Banca de QUALIFICAÇÃO: ANNA PAULETTI CRUZ ROGÉRIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANNA PAULETTI CRUZ ROGÉRIO
DATA : 09/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 1 - PPGG
TÍTULO:

Mapeamento de inundação em Áreas Estuarinas Frente a Cenários de Mudanças Climáticas: Aplicação à Zona Urbana de Areia Branca/RN


PALAVRAS-CHAVES:

Modelagem da Inundação, maré astronômica, gerenciamento costeiro integrado


PÁGINAS: 20
RESUMO:

As áreas marginais estuarinas são, geralmente, densamente povoadas e onde se instalam importantes concentrações de infraestruturas de atividades econômicas, que aumentam a sua vulnerabilidade e risco à inundação. De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) do ano de 2014, o Nível Médio do Mar (NMM) subirá entorno de 0,98 cm até 2100, no cenário mais pessimista. Além disso, espera-se também uma elevação na frequência da ocorrência de eventos extremos marinhos e meteorológicos, os quais teriam efeito direto nas zonas costeiras e estuarinas. Os processos de inundação nestas áreas devem-se, em geral à combinação de inúmeros fatores, tais como cheias fluviais, marés astronômicas, marés meteorológicas e, em alguns casos, a eventos extremos de condições meteoceanográficas. A área de estudo compreende a zona urbana da cidade de Areia Branca, situada no semiárido potiguar, às margens do Estuário Apodi-Mossoró. Essa região vem sofrendo com constantes inundações e nos últimas décadas os eventos se intensificaram, ocasionando transtornos à população local. Em virtude disto, o objetivo foi avaliar o risco à inundação na zona urbana em diferentes cenários de extrema elevação do NMM. Estes cenários do IPCC foram estabelecidos para o ano de 2100 conforme os Representative Concentration Pathway (RCP) do mais otimista com 0,4 m, do intermediário de 0,53 m e o mais pessimista com 0,74 m. Também se considerou o cenário local do IBGE com 0,20 m. A metodologia se deu em quatro etapas: (i) Análise estatística da Maré Astronômica (para a série histórica de 47 anos de dados), identificando seus extremos e sua frequência; (ii) Vinculação da Maré Astronômica à Rede Geodésica Brasileira (RGB); (iii) Calibração do Modelo Digital de Terreno (MDT) à RGB; e, (iv) Modelagem dos dados, espacializando os cenários em estudo. Os resultados determinaram a extensão das áreas potencialmente inundadas e o risco a ela associados à medida que a maré alcança seus extremos. A relevância dos resultados poderá nortear futuras políticas públicas e auxiliar na gestão municipal no tocante ao planejamento espacial urbano para os próximos 100 anos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1222082 - ADA CRISTINA SCUDELARI
Externo à Instituição - MARIA DE FATIMA ALVES DE MATOS - UFRN
Presidente - 350698 - VENERANDO EUSTAQUIO AMARO
Notícia cadastrada em: 30/01/2018 17:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa14-producao.info.ufrn.br.sigaa14-producao