Banca de DEFESA: KEYLA THAYRINNE OLIVEIRA COIMBRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KEYLA THAYRINNE OLIVEIRA COIMBRA
DATA: 25/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo/LGGP-UFRN.
TÍTULO:

PETROLOGIA DO PLUTÃO BOM JARDIM DE GOIÁS (PBJG): IMPLICAÇÃO NA EVOLUÇÃO NEOPROTEROZOICA DA PROVÍNCIA TOCANTINS


PALAVRAS-CHAVES:

Província Tocantins; Ediacarano; Geologia; Química Mineral; Litogeoquímica; Geocronologia.


PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

O plutão Bom Jardim de Goiás (PBJG) é um corpo de geometria semi-circular, situado na porção central da Província Tocantins, intrusivo em ortognaisses e metassupracrustais do Arco Magmático Arenópolis. Estas metasupracrustais apresentam um bandamento / xistosidade de ângulo baixo a moderado, definido por micas, andalusita, silimanita e cordierita, caracterizando um metamorfismo na fácies anfibolito. Tal estrutura é truncada pela colocação das rochas do PBJG. O caráter abrupto dos contatos e a ausência de estruturas dúcteis demonstram que a intrusão se deu em crosta relativamente fria. Em termos petrográficos, o plutão compõe-se de monzodioritos, tonalitos e granodioritos, seguindo a trajetória evolutiva cálcio-alcalina de potássio baixo a intermediário. As rochas do PBJG possuem hornblenda e biotita como fases máficas principais, além da ocorrência subordinada de clinopiroxênio, titanita, epídoto e opacos. Diques tardios de leucogranito contêm apenas biotita como mineral acessório relevante. Uma datação U-Pb em zircão do monzodiorito forneceu uma idade de 550±12 Ma (MSWD = 1,06). Dados litogeoquímicos e de química mineral sugerem que as rochas em foco são cálcio-alcalinas, tendo evoluído por cristalização fracionada de minerais cálcicos e ferro-magnesianos, sob condições de alta fugacidade de oxigênio. Utilizando o geotermômetro do par anfibólio-plagioclásio e o geobarômetro de Al em anfibólio, foram determinadas temperaturas e pressões em torno de 692-791 °C e 2,4 e 5,0 kbar para a intrusão do PBJG, o que é corroborado por associações metamórficas pré-existentes nas encaixantes. As características geológicas, geoquímicas e a geocronologia do PBJG demonstram sua natureza pós-tectônica ou pós-colisional, com colocação em crosta já soerguida e relativamente fria, ao final da orogênese brasiliana nesta porção da Província Tocantins.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2042352 - FREDERICO CASTRO JOBIM VILALVA
Externo à Instituição - HERBET CONCEIÇÃO - UFS
Presidente - 350630 - ZORANO SERGIO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 17/08/2015 10:09
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao