PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst
Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • WESLLEY BARBOSA SALES
  • EXPLORANDO AS RELAÇÕES ENTRE ÁGUA, METABOLISMO E FORÇA EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: RESULTADOS DO ESTUDO PRO-EVA

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • Data: 23/02/2024

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  • INTRODUÇÃO: o processo de envelhecimento promove inúmeras modificações anatômicas e fisiológicas no ser humano. No sistema musculoesquelético ocorre a diminuição da massa muscular e da quantidade total de água, o que pode estar relacionado ao declínio funcional dessa população. OBJETIVO: explorar as relações entre água, metabolismo e força (massa muscular esquelética, circunferência de panturrilha e força de preensão) em idosos comunitários. MÉTODO: estudo observacional transversal e analítico, em que foram avaliados 709 idosos com idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos e residentes no município de Parnamirim/RN, Brasil. Foram coletados dados por meio de um protocolo padronizado contendo questões sobre variáveis sociodemográficas e hábitos de vida (presentes na caderneta de saúde da pessoa idosa – CSPI). Aquelas relacionadas à água corporal total, taxa metabólica basal e a quantidade de água intra e extracelular foram mensuradas por meio da bioimpedância elétrica. As variáveis relacionadas à força muscular, como a massa muscular esquelética, circunferência da panturrilha e força de preensão, foram mensuradas respectivamente por meio da bioimpedância elétrica, de uma fita métrica e de um dinamômetro hidráulico Saehan. A associação entre as variáveis de água corporal total e metabolismo com as de força muscular foi executava/realizada pelo teste de correlação de Spearman, e considerada significante com um p< 0,05, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: a maioria dos indivíduos avaliados foram mulheres (60,7%) com média de idade de 70,1 ±7,1 anos.  Houve correlação positiva moderada entre TMB e força de preensão (r= 0,6 p <0,01) e água corporal total e força de preensão (r = 0,7 p <0,01). A quantidade de água intracelular mostrou correlação positiva forte com a força de preensão (r = 0,7 p <0,01). Enquanto a circunferência de panturrilha teve uma correlação positiva e fraca com os componentes de água e metabolismo. No que concerne à massa muscular esquelética, a análise mostrou correlação positiva forte com a água corporal total (r = 0,8 p = <0,01) e com taxa metabólica basal (r = 0,9 p = <0,01). CONCLUSÃO: Baseado nos resultados preliminares, observa-se que a relação entre os componentes da água corporal e metabolismo com a força muscular pode auxiliar nas investigações sobre as condições de saúde de idosos comunitários, auxiliando na identificação precoce de idosos com redução de força e massa muscular e minimizando os agravantes à saúde dessa população. Além disso, a avaliação da composição corporal por bioimpedância emerge como uma ferramenta de mais baixo custo e promissora no screening de idosos em risco de sarcopenia.


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  • INTRODUCTION: the aging process promotes numerous anatomical and physiological changes in human beings. In the musculoskeletal system, there is a decrease in muscle mass and the total amount of water, which may be related to the functional decline of this population. OBJECTIVE: to explore the relationships between water, metabolism and strength (skeletal muscle mass, calf circumference and grip strength) in community-dwelling elderly. METHOD: cross-sectional observational and analytical study, in which 709 elderly aged ≥ 60 years, of both sexes and residents of the city of Parnamirim/RN, Brazil, were evaluated. Data were collected through a standardized protocol containing questions about sociodemographic variables and lifestyle habits (present in the elderly person's health booklet - CSPI). Those related to total body water, basal metabolic rate and the amount of intra and extracellular water were measured using bioelectrical impedance. Variables related to muscle strength, such as skeletal muscle mass, calf circumference and grip strength, were measured respectively using electrical bioimpedance, a measuring tape and a Saehan hydraulic dynamometer. The association between the variables of total body water and metabolism with those of muscle strength was performed/performed using the Spearman correlation test, and was considered significant at p< 0.05, with a 95% confidence interval. RESULTS: most of the evaluated individuals were women (60.7%) with a mean age of 70.1 ± 7.1 years. There was a moderate positive correlation between BMR and grip strength (r= 0.6 p < 0.01) and total body water and grip strength (r = 0.7 p < 0.01). The amount of intracellular water showed a strong positive correlation with grip strength (r = 0.7 p < 0.01). While calf circumference had a positive and weak correlation with water and metabolism components. With regard to skeletal muscle mass, the analysis showed a strong positive correlation with total body water (r = 0.8 p = <0.01) and with basal metabolic rate (r = 0.9 p = <0.01). CONCLUSION: based on the preliminary results, it is observed that the relationship between the components of body water and metabolism with muscle strength can help in investigations into the health conditions of community-dwelling elderly, helping in the early identification of elderly people with reduced strength and muscle mass and minimizing the aggravating factors to the health of this population. In addition, the assessment of body composition by bioimpedance emerges as a lower-cost and promising tool in the screening of elderly people at risk of sarcopenia.

2
  • BRUNA RIBEIRO CARNEIRO DE SOUSA
  • EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA DE ALTA DEFINIÇÃO (HD-TDCS) NA ATIVIDADE MUSCULAR DE MEMBROS SUPERIORES DE PESSOAS COM ELA:PROTOCOLO DE ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO PARALELO DUPLO CEGO E SÉRIE DE CASOS. 

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • Data: 29/02/2024

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  • INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença do sistema nervoso, adquirida, neurodegenerativa e incapacitante, ocasionando sintomas motores e extra motores. É caracterizada por um declínio funcional nas pessoas acometidas. Na ELA, estudos relacionados à ETCC apresentam resultados consolidados sobre a hipótese de hiperexcitabilidade no sistema corticomotor neural, possuindo em seus mecanismos de ação, alguns aspectos interessantes que poderiam minimizar essa hiperexcitabilidade. De acordo com a montagem em áreas alvo, a ETCC tem como ação principal agir no potencial de membrana de repouso e produzir uma supressão prolongada da excitabilidade neuronal. Este efeito é determinado pela modulação da plasticidade sináptica dependente, o qual induz um retorno da célula às suas condições fisiológicas. O objetivo principal deste estudo é avaliar os efeitos de um protocolo de Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua de Alta Definição (HD-tDCS) na performance motora de membros superiores de pessoas com ELA. METODOLOGIA: Trata-se de um protocolo de ensaio clínico randomizado controlado, paralelo, duplo-cego com 2 braços, alocação 1:1, seguindo as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT), realizado a partir deste um protocolo de ensaio clínico, baseado no Standard Protocol Items Recommendations for Interventional Trials (SPIRIT). Serão incluidos sujeitos com diagnostico de ELA de acordo com os criterios revisados de El Escorial, idade entre 18 e 80 anos, bom nivel cognitivo na escala ALS Cognitive Behavioral Screen (≥17 pontos), capazes de entender e executar ações motoras simples a partir de comandos verbais. Os participantes serão recrutados no Ambulatorio de Doencas Neuromusculares do Hospital Universitario Onofre Lopes (HUOL) e avaliados antes da intervenção (PRE), uma semana após a intervenção (POS1) e 2 semanas após a intervenção (POS2). O grupo experimental realizará uma avaliação inicial, e caso atenda aos critérios de inclusão, será submetido a cinco sessões de HD-TDCS em dias  consecutivos (uma sessão em cada dia), as quais terão duração de 20 minutos e intensidade de 3mA. O grupo Sham receberá simulações da aplicação do ETCC de alta definição, sendo fornecido pelo dispositivo um período de aceleração de 30 s até os 3 mA completos, seguido imediatamente por uma redução de 30 s. Além da descrição do protocolo, esse estudo descreve um relato de caso de um participante com diagnostico de ELA desde setembro de 2022 submetido ao protocolo de intervenção com HD-tDCS descrito. Resultados: Verificou-se que em um protocolo de atividades funcionais a maior parte das características dos sinais analisados das ativações musculares se demonstraram maiores no POS1 e POS2, em comparação com o PRE. Discussão: Dessa forma, foram encontradas alterações nos sinais eletromiográficos após a aplicação da intervenção, o que indica que o protocolo é viável, no entanto é necessária a realização do ensaio clínico descrito para validar a eficácia e segurança do protocolo.


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  • INTRODUCTION: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is an acquired, neurodegenerative and disabling disease of the nervous system, causing motor and extra-motor symptoms. It is described by a functional decline in affected people. In ALS, studies related to tDCS present consolidated results on the hypotheses of hyperexcitability in the corticomotor neural system, with some interesting aspects in its mechanisms of action that could minimize this hyperexcitability. According to the assembly in target areas, tDCS' main action is to act on the resting membrane potential and produce a prolonged suppression of neuronal excitability. This effect is determined by the modulation of dependent synaptic plasticity, which induces a return of the cell to its physiological conditions. The main objective of this study is to evaluate the effects of a HighDefinition Transcranial Direct Current Stimulation (HD-tDCS) protocol on the motor performance of the upper limbs of people with ALS.METHODOLOGY: This is a randomized controlled, parallel, double-blind clinical trial protocol with 2 arms, 1:1 allocation, following the recommendations of the Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT), based on the Standard Protocol Items Recommendations for Interventional Trials (SPIRIT). Subjects will be included if they have been diagnosed with ALS according to the revised El Escorial criteria, are aged between 18 and 80, have a good cognitive level on the ALS Cgntv Bhvrl Srn sl (≥17 pnts), nd r able to understand and perform simple motor actions based on verbal commands. Participants will be recruited from the Neuromuscular Diseases Outpatient Clinic at the Onofre Lopes University Hospital (HUOL) and assessed before the intervention (PRE), one week after the intervention (POS1) and 2 weeks after the intervention (POS2). The experimental group will undergo an initial assessment, and if they meet the inclusion criteria, they will undergo five sessions of HD-TDCS on consecutive days (one session each day), which will last 20 minutes and have an intensity of 3mA. The Sham group will receive simulations of the application of high-definition tDCS, with the device providing an acceleration period of 30 s up to the full 3 mA, followed immediately by a 30 s reduction. In addition to describing the protocol, this study describes a case report of a participant diagnosed with ALS since September 2022 who underwent the HD-tDCS intervention protocol described. Results: It was found that in a functional activity protocol, most of the characteristics of the analyzed muscle activation signals were higher in POS1 and POS2 compared to PRE. Discussion: Changes were found in the electromyographic signals after the intervention was applied, which indicates that the protocol is viable; however, the clinical trial described above is necessary to validate the protocol's efficacy and safety.

3
  • VITORIA JESSICA TEIXEIRA DANTAS BRITO
  •  VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ADHERE - BARREIRAS E FACILITADORES PARA ADESÃO ÀS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS INFECTOCONTAGIOSAS.

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • GIANE AMORIM RIBEIRO SAMORA
  • THAYLA AMORIM SANTINO
  • Data: 01/03/2024

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  • Introdução: As doenças respiratórias infectocontagiosas causam elevado custo em saúde e altas taxas de morbidade e mortalidade, sendo necessário compreender os aspectos que influenciam no comportamento de adesão da população ao enfretamento dessas doenças. Objetivo: Avaliar as evidências de validade e confiabilidade do questionário ADHERE e validar o questionário para identificar barreiras e facilitadores da adesão às medidas de prevenção e controle de doenças respiratórias infectocontagiosas na população brasileira, ademais, investigar os preditores de adesão às medidas nesta população. Métodos: Estudo psicométrico realizado de acordo com as recomendações do COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN). Foram avaliadas a validade de construto (estrutural e convergente) e confiabilidade (consistência interna e teste-reteste). A validade estrutural foi testada através da análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), já a validade convergente foi verificada através da correlação de Spearman entre o escore total do ADHERE e o quantitativo de doses da vacina para COVID-19 recebidas pelo participante. A consistência interna foi analisada por meio do ômega de McDonalds (ω) e o teste-reteste mediante o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Para a análise dos preditores de adesão às medidas, foi utilizada análise bisserial das variáveis. Resultados: Participaram do estudo de validação 654 respondentes, residentes nas cinco regiões brasileiras, variando a idade entre 18 e 94 anos, sendo a maioria do gênero feminino (73,2%), escolaridade com ensino superior (52,3%) e residentes em zona urbana (93,4%). Ambas as análises fatoriais apresentaram adequação da amostra, possibilitando a fatoração dos dados (KMO>0,70; esfericidade de Bartlett com p<0,01). A AFE reduziu o número de itens do questionário de 34 para 12 distribuídos em três dimensões (1ª: atitudes e comportamentos do indivíduo, 2ª: políticas de saúde e 3ª: conhecimento sobre vacinas). A AFC resultou na exclusão da terceira dimensão, confirmando o modelo final em duas dimensões e um total de 10 itens. A validade convergente apresentou significância estatística, em uma correlação positiva e fraca entre o escore do ADHERE e o quantitativo de doses recebidas para COVID-19 (r=0,22; p<0,001). A consistência interna para cada dimensão foi de 0,78 e a estabilidade temporal refletida pelo CCI foi de 0,93 (IC95%: 0,88 - 0,96). Na análise de preditores participaram 1759 brasileiros, e identificou-se que o aumento da idade, ser do gênero feminino, apresentar comorbidades, possuir o ensino superior completo e renda familiar entre 2 a 10 salários-mínimos contribuíram significativamente para o aumento da adesão. Conclusões: O questionário ADHERE apresentou validade e confiabilidade adequadas para avaliar barreiras e facilitadores da adesão às medidas de prevenção e controle de doenças respiratórias infectocontagiosas, na população brasileira. E a partir da versão final do questionário ADHERE identificou-se os preditores de adesão às medidas nesta população. 


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Infectious respiratory diseases cause high health costs and high rates of morbidity and mortality, making it necessary to understand the aspects that influence the population's adherence to these diseases. Objective: To evaluate the evidence of validity and reliability of the ADHERE questionnaire and validate the questionnaire to identify barriers and facilitators of adherence to measures to prevent and control infectious respiratory diseases in the Brazilian population, in addition, to investigate the predictors of adherence to measures in this population. Methods: Psychometric study carried out in accordance with the recommendations of the COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN). Construct validity (structural and convergent) and reliability (internal consistency and test-retest) were assessed. Structural validity was tested through exploratory (AFE) and confirmatory factor analysis (AFC), while convergent validity was verified through Spearman's correlation between the total ADHERE score and the number of doses of the COVID-19 vaccine received by the participant. Internal consistency was analyzed using McDonalds omega (ω) and test-retest using the intraclass correlation coefficient (ICC). To analyze the predictors of adherence to the measures, biserial analysis of the variables was used. Results: 654 respondents participated in the validation study, residents of the five Brazilian regions, ranging in age from 18 to 94 years old, the majority being female (73.2%), educated with higher education (52.3%) and residents in urban areas (93.4%). Both factor analyzes showed sample adequacy, enabling data factorization (KMO>0.70; Bartlett sphericity with p<0.01). AFE reduced the number of items in the questionnaire from 34 to 12 distributed across three dimensions (1st: individual attitudes and behaviors, 2nd: health policies and 3rd: knowledge about vaccines).The CFA resulted in the exclusion of the third dimension, confirming the final model in two dimensions and a total of 10 items. Convergent validity showed statistical significance, in a positive and weak correlation between the ADHERE score and the number of doses received for COVID-19 (r=0.22; p<0.001). The internal consistency for each dimension was 0.78 and the temporal stability reflected by the ICC was 0.93 (95%CI: 0.88 - 0.96). In the analysis of predictors, 1759 Brazilians participated, and it was identified that increasing age, being female, having comorbidities, having completed higher education and family income between 2 and 10 minimum wages contributed significantly to the increase in adherence. Conclusions: The ADHERE questionnaire presented adequate validity and reliability to assess barriers and facilitators of adherence to measures to prevent and control infectious respiratory diseases in the Brazilian population. And from the final version of the ADHERE questionnaire, predictors of adherence to measures in this population were identified.

4
  • EDNA KARLA FERREIRA LAURENTINO
  • EFEITOS AGUDOS DA AÇÃO DO ÓLEO DE CANNABIS EM EXTRAÇÃO FULL SPECTRUM E THC ISOLADO NA MECÂNICA RESPIRATÓRIA, ATIVIDADE ELÉTRICA MUSCULAR E HEMODINÂMICA CARDIOVASCULAR PERIFÉRICA EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS 

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • GIANE AMORIM RIBEIRO SAMORA
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • Data: 04/03/2024

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  • Resumo: Os efeitos do CBD e do THC no corpo humano se deve ao sistema endocanabinóide, que inclui os receptores canabinoides tipo 1 (CB1) e tipo 2 (CB2), presentes em diversos tipos de células em todo o corpo, inclusive no sistema cardiovascular, pulmões e vasos pulmonares em animais e humanos, entretanto, pouco se sabe sobre a ação na mecânica respiratória. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é analisar a ação do óleo de cannabis em extração full spectrum e do THC na mecânica respiratória, na atividade elétrica muscular e hemodinâmica cardiovascular. Trata-se de um ensaio clínico aleatório controlado, do tipo crossover, duplo-cego. Portanto, os indivíduos foram alocados em um único grupo que participou de três fases com intervenções distintas: Intervenção-Full Spectrum (I-fs), Intervenção-THC (I-THC) e Intervenção Placebo (IP). O tamanho da amostra e dosagem utilizada foram definidas baseadas em informações farmacológicas disponíveis na literatura e confirmada finalmente em um estudo piloto com 10 sujeitos. Foram incluídos no estudo homens e mulheres jovens entre 18 e 50 anos, que se autodeclararam saudáveis, com Índice de massa corporal (IMC) dentro da normalidade, que não apresentavam alterações na função respiratória (confirmado em espirometria prévia), não apresentavam transtornos psicológicos ou psiquiátricos não controlado/tratado, não fazem uso de medicamentos regulares nem tenham tido exposição à cannabis nos últimos 6 meses que antecedem o primeiro dia de avaliação. A coleta é realizada em três dias de avaliação, e a equipe composta de um pesquisador responsável pela randomização, e outros três responsáveis pela avaliação de linha de base com testes de força e função pulmonar (espirometria), administração do fármaco e avaliação da intervenção, que ocorre em três etapas: 1-Pré Intervenção (Pré-IN); 2-Intervenção (IN) e 3-Pós-Intervenção (Pós-IN). Todos os sujeitos participam das três etapas de avaliação composta de: Avaliação da mecânica respiratória através de um Pneumotacógrafo, Eletromiografia dos músculos Esternocleidomastoideo (ECOM), Escalenos (ESC), Paraesternal (PARA) e Reto Abdominal (RA), e Avaliação da hemodinâmica cardiovascular (PhysioFlow) onde serão registrados 8 minutos, sendo 2 minutos em Quiet breathing, 2 minutos em respiração com resistência inspiratória de 30% da sua PImáx e expiratória de 10% da sua PEmáx, e mais 4 minutos de recuperação em cada etapa para análise posterior, além da presença e gravidade de sintomas de ansiedade no participante através da Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A). Os resultados dessa pesquisa, realizada com 09 sujeitos, sendo 04 mulheres e 05 homens, com idade de 24 ± 3,29 anos, IMC 23,12 ± 2,11 kg/m2, demonstrou um aumento esperado da atividade elétrica muscular de ECOM, ESC, PARA e RA no momento da carga limiar de pressão de 30% da PImáx e 10% da PEmáx dos participantes em comparação com o momento em Quiet breathing, com diferença entre esse aumento em relação às substâncias utilizadas, observando-se ΔQB/válvula de ECOM de Δ=22,22 (placebo), Δ=17,94 (full-spectrum) e Δ=23,04 (thc), ESC de Δ=11,33 (placebo), Δ=10,56 (full-spectrum) e Δ=16,25 (thc), PARA de Δ=15,29 (placebo), Δ=10,67 (full-spectrum) e Δ=17,05 (thc), e RA de Δ=1,34 (placebo), Δ=0,15 (full-spectrum) e Δ=0,95 (thc). Apesar do uso amplamente difundido do óleo de cannabis full spectrum, são escassos os estudos de segurança no âmbito de sua administração, sendo um estudo de fase 1 buscando estabelecer os efeitos da substância no sistema respiratório e cardiovascular como primeira análise para segurança do seu uso e potencializando técnicas de reabilitação em fisioterapia respiratória e cardiovascular.


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  • Abstract: The effects of CBD and THC on the human body are due to the endocannabinoid system, which includes cannabinoid receptors type 1 (CB1) and type 2 (CB2), present in several types of cells throughout the body, including in the cardiovascular system, lungs and pulmonary vessels in animals and humans, however, little is known about the action on respiratory mechanics. Given the above, the objective of this study is to analyze the action of cannabis oil in removing full spectrum and THC on respiratory mechanics, muscular electrical activity and cardiovascular hemodynamics. This is a randomized, controlled, crossover, double-blind clinical trial. Therefore, individuals were allocated to a single group that participated in three phases with distinct interventions: Intervention-Full Spectrum (I-fs), Intervention-THC (I-THC) and Placebo Intervention (IP). The sample size and dosage used were defined based on pharmacological information available in the literature and finally confirmed in a pilot study with 10 subjects. The study included young men and women between 18 and 50 years old, who declared themselves healthy, with a body mass index (BMI) within the normal range, who did not present changes in respiratory function (confirmed in previous spirometry), did not present psychological or uncontrolled/treated psychiatric patients, do not use regular medications or have been exposed to cannabis in the last 6 months prior to the first day of assessment. The collection is carried out over three assessment days, and the team consists of a researcher responsible for randomization, and three others responsible for the baseline assessment with strength and lung function tests (spirometry), drug administration and evaluation of the intervention, which occurs in three stages: 1-Pre Intervention (Pre-IN); 2-Intervention (IN) and 3-Post-Intervention (Post-IN). All participants in the three assessment stages consist of: Assessment of respiratory mechanics using a Pneumotachograph, Electromyography of the Sternocleidomastoid, Scalenes, Parasternal and Rectus Abdominis muscles, and Assessment of cardiovascular hemodynamics (PhysioFlow) where 8 minutes will be recorded, with 2 minutes in Quiet breathing, 2 minutes of breathing with an inspiratory resistance of 30% of your MIP and an expiratory resistance of 10% of your MEP, and another 4 minutes of recovery in each stage for later analysis, in addition to the presence and severity of anxiety symptoms in the participant through Hamilton Anxiety Scale (HAM-A). The results of this research, carried out with 09 subjects, 04 women and 05 men, aged 24 ± 3.29 years, BMI 23.12 ± 2.11 kg/m2, declared an expected increase in ECOM muscular electrical activity, ESC, PARA and RA at the time of load pressure limits of 30% of the MIP and 10% of the MEP of the participants compared to the moment in Quiet breathing, with a difference between this increase in relation to the substances used, observing ΔQB/valve of ECOM of Δ=22.22 (placebo), Δ=17.94 (full spectrum) and Δ=23.04 (thc), ESC of Δ=11.33 (placebo), Δ=10.56 (full - spectrum) and Δ=16.25 (thc), TO of Δ=15.29 (placebo), Δ=10.67 (full spectrum) and Δ=17.05 (thc), and RA of Δ=1.34 (placebo), Δ=0.15 (full spectrum) and Δ=0.95 (thc). Despite the widespread use of full spectrum cannabis oil, safety studies regarding its administration are scarce, with a phase 1 study seeking to establish the effects of the substance on the respiratory and cardiovascular system as the first analysis for the safety of its use and enhancing rehabilitation techniques in respiratory and cardiovascular physiotherapy.

Teses
1
  • CAROLINE FERREIRA SCHON
  • Efeitos e segurança da reabilitação cardíaca precoce sobre a função cardíaca e capacidade funcional após infartoagudo do miocárdio.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • AMANDA SOARES FELISMINO SILVEIRA
  • RENATA CARLOS FELIPE
  • RENATA CRISTINA CORTE
  • Data: 28/02/2024

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  • Introdução: A reabilitação cardíaca baseada em exercícios (RC-ex) é um procedimento não medicamentoso já incorporado clinicamente com recomendação grau AI para pacientes pós infarto agudo do miocárdio (IAM) na fase ambulatorial. Apesar do crescimento científico da RC-ex na fase hospitalar e precoce após o evento, sua eficácia e segurança carecem de esclarecimentos com desenhos metodológicos mais robustos. Objetivo: Analisar a eficácia de um protocolo de RC-ex sobre a aptidão física e função cardíaca, além da segurança cardiohemodinâmica após IAM recente. Materiais e métodos: Pacientes internos com IAM e sucesso na intervenção coronariana percutânea (ICP) foram incluídos no ensaio clínico e randomizados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). Ambos os grupos receberam a fase inicial da RC-ex intra-hospitalar, tratamento medicamentoso otimizado e orientações para deambulação auto-gerida, entretanto, o GI continuou a RC-ex com progressão na fase intra-hospitalar e a fase domiciliar semisupervisionada. Os participantes foram submetidos as mesmas avaliações clínicas e funcionais, com testes de esforço físico máximo e submáximo (Teste ergométrico e teste de sentar-levantar de 30s) e a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Resultados: O Capítulo 1 apresenta a publicação do protocolo deste ensaio clínico na revista Plos One. O Capítulo 2 contém a validação do conteúdo teórico do protocolo de RC-ex. No Capítulo 3, a análise longitudinal realizada durante o estudo piloto verificou baixas taxas de eventos adversos em 129 sessões de RC-ex, mesmo com incrementos significativos da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e o duplo produto, imediatamente após as sessões. O Capítulo 4 descreve o ensaio clínico que apontou incremento significativo nos índices da VFC (SDNN, RMSSD, SD1 e HF) no GI em comparação com o GC na reavaliação. A aptidão física avaliada pelo TE apresentou um incremento de 2,07 MET’s no GI comparado ao GC, entretanto, sem diferença estatística significante. O Teste de Sentar e Levantar de 30s (TSL 30s) apresentou incremento similar entre os grupos sem diferença estatística. Conclusão: A RC-ex com dose final estimada de 845 MET-min pós IAM foi eficaz na melhora do equilíbrio autonômico cardíaco. Este estudo fornece direcionamentos importantes sobre a janela terapêutica segura e eficaz para a RC-ex precoce em pacientes com IAM.


  • Mostrar Abstract
  • Inglês Introduction: Exercise-based cardiac rehabilitation (CR-ex) is a non-drug procedure already clinically incorporated with a grade AI recommendation for post-acute myocardial infarction (AMI) patients in the outpatient phase. Despite the scientific UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br growth of RC-ex in the hospital phase and early after the event, its efficacy and safety require clarification with more robust methodological designs. Objective: To analyze the effectiveness of a CR-ex protocol on physical demand and cardiac function, in addition to cardiohemodynamic safety after recent AMI. Materials and methods: Inpatients with AMI and successful percutaneous coronary intervention (PCI) were included in the clinical trial and planned in two groups: Intervention Group (IG) and Control Group (CG). Both groups received the initial phase of in-hospital RC-ex, optimized drug treatment and guidance for self-managed ambulation, however, the GI continued RC-ex with progression in the in-hospital phase and the semi-supervised home phase. Participants underwent the same clinical and functional assessments, with maximal and submaximal physical effort tests (ergometer test and 30s sit-tostand test) and heart rate variability (HRV) analysis. Results: Chapter 1 presents the publication of the protocol of this clinical trial in the journal Plos One. Chapter 2 contains the validation of the theoretical content of the RC-ex protocol. In Chapter 3, a longitudinal analysis carried out during the pilot study obtained low rates of adverse events in 129 RC-ex sessions, even with significant increases in heart rate, systolic blood pressure and the double product, immediately after the sessions. Chapter 4 describes the clinical trial that showed a significant increase in HRV indices (SDNN, RMSSD, SD1 and HF) in the IG compared to the CG in the reevaluation. The physical collection evaluated by ET showed an increase of 2.07 MET's in the IG compared to the CG, however, without a statistically significant difference. The 30s Sit and Stand Test (TSL 30s) showed a similar increase between the groups with no statistical difference. Conclusion: RC-ex with an estimated final dose of 845 METmin after AMI was effective in improving cardiac autonomic balance. This study provides important guidance on a safe and effective therapeutic window for early CRex in patients with AMI

2
  • INGRID MARTINS DE FRANÇA
  • Efeitos da Isquemia pré-condicionante na percepção subjetiva de esforço e desempenho físico de indivíduos saudáveis e/ou atletas

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRUNO MANFREDINI BARONI
  • GLAUKO ANDRE DE FIGUEIREDO DANTAS
  • RODRIGO RAMALHO ANICETO
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 19/04/2024

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  • Introdução: A isquemia pré-condicionante (IPC) é um método que tem sido amplamente utilizado para melhorar desempenho físico de forma aguda e para prevenir a fadiga muscular em diferentes modalidades de exercício. Contudo, as evidências sobre os efeitos da IPC são conflitantes. Alguns estudos sugerem que a IPC melhora a função neuromuscular e poderia alterar a respostas perceptuais enquanto outros sugerem que o IPC não é superior ao sham. Objetivos: Essa tese teve o propósito de investigar os efeitos da IPC na percepção subjetiva de esforço e no desempenho físico (funcional e neuromuscular) de indivíduos saudáveis (atletas e não-atletas). Métodos: Foram consideradas para esta tese a aplicação da IPC de forma local e em indivíduos saudáveis (atletas e não-atletas). A tese foi dividida em três partes: introdução, capítulos (1 e 2) e considerações finais. Cada capítulo é composto por um artigo e seu respectivo protocolo, sendo o capítulo 1, composto por um ensaio clínico investigando os efeitos da IPC no desempenho físico (funcional e neuromuscular) e respostas perceptuais (percepção subjetiva de esforço e respostas afetivas) em jogadores de futebol amador. Já o capítulo 2, envolve uma revisão sistemática com metanálise com seu respectivo protocolo que investigou os efeitos da IPC na percepção subjetiva de esforço em diferentes testes físicos e modalidades esportivas (subdivididos em exercícios aeróbios e anaeróbios). Resultados: O artigo 1 evidenciou que não houve diferença significativa entre os grupos IPC e sham para nenhuma das variáveis (p>0,05). O artigo 2 apontou que não houve diferença na PSE entre o grupo IPC e a comparação. Conclusões: De forma geral, a utilização da IPC não foi superior ao controle (sham ou nenhuma intervenção) para melhorar o desempenho físico (funcional ou neuromuscular) de jogadores de futebol amador ou para atenuar a percepção subjetiva de esforço em atletas e indivíduos saudáveis em diferentes modalidades de exercício.


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  • Introduction: ischemic Preconditioning (IPC) is a method that has been widely used to improve physical performance acutely and to prevent muscle fatigue in different exercise modalities. However, evidence on the IPC effects is conflicting. Some studies suggest that IPC improves neuromuscular function and could alter perceptual responses while others suggest that IPC is not superior to sham. Objectives: This thesis aimed to investigate the effects of IPC on the subjective perception of effort and physical performance (functional and neuromuscular) of healthy individuals (athletes and non-athletes). Methods: For this thesis, the application of IPC locally and in healthy individuals (athletes and non-athletes) was considered. The thesis was divided into three parts: introduction, chapters (1 and 2) and final considerations. Each chapter consists of an article and its respective protocol, with chapter 1 comprising a clinical trial investigating the effects of IPC on physical performance (functional and neuromuscular) and perceptual responses (subjective perception of effort and affective responses) in football players. amateur football. Chapter 2 involves a systematic review with meta-analysis with its respective protocol that investigated the effects of IPC on the subjective perception of effort in different physical tests and sports modalities (subdivided into aerobic and anaerobic exercises). Results: Article 1 showed that there was no significant difference between the IPC and sham groups for any of the variables (p>0.05). Article 2 pointed out that there was no difference in RPE between the IPC group and the comparison. Conclusions: In general, the use of IPC was not superior to control (sham or no intervention) to improve the physical performance (functional or neuromuscular) of amateur football players or to attenuate the subjective perception of exertion in athletes and healthy individuals in different types of exercise.

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  • LIDIANE CRISTINA CORREIA BULHOES
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS BASEADO NO MÉTODO PILATES SOBRE A DOR LOMBAR DE PILOTOS DE HELICÓPTERO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • CLECIO GABRIEL DE SOUZA
  • EDGAR RAMOS VIEIRA
  • FRANCISCO LOCKS NETO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • Data: 30/04/2024

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  • introdução: Os pilotos de helicóptero tendem a apresentar dor lombar crônica e alterações no desempenho muscular devido a exposição à vibração produzida pela aeronave, bem como pela postura assimétrica adotada durante o voo. O exercício fisioterapêutico supervisionado é considerado uma das opções de tratamento mais eficaz na melhora da incapacidade associada à dor lombar crônica inespecífica. Contudo, poucos estudos utilizaram o Método Pilates como programa de treinamento nesta população.

    Objetivos: Estudo I= Analisar os efeitos de um programa de exercícios baseado no Método Pilates na dor lombar de instrutores de helicóptero da Força Aérea Brasileira, na Base Aérea de Natal.

    Estudo II= Observar o comportamento eletromiográfico relacionados à fadiga, entre instrutores pilotos de helicóptero treinados e não-treinados, antes e após o voo.

    Métodos: Estudo I= Ensaio controlado, randomizado, cego. Quinze pilotos de helicóptero da Força Aérea Brasileira foram avaliados quanto à intensidade da dor (Escala Numérica da Dor - END), incapacidade associada à dor lombar e resistência muscular da coluna em três posições: extensão do tronco (teste de Ito) e ponte lateral direita e esquerda. Os indivíduos foram distribuídos aleatoriamente para o grupo de exercícios regulares (GER, n = 7), orientado a manter sua rotina normal de exercícios, ou para o grupo de Pilates (GP, n = 8), que seguiu um programa de exercícios baseado no método Pilates, duas vezes por semana, durante 12 semanas. Reavaliações ocorreram após 6 e 12 semanas. As avaliações e reavaliações foram conduzidas por um pesquisador cego. A análise de dados foi realizada usando o software SPSS 20.0, com um nível de significância de 5%.

    Estudo II = Trata-se de um estudo observacional analítico transversal, realizado com 14 pilotos, instrutores de helicóptero da FAB. Foi observada a resistência à fadiga dos músculos multífidos, bilateralmente, de pilotos treinados e não treinados. A avaliação foi realizada antes e imediatamente após o vôo, por meio da frequência mediana registrada durante o Ito teste.

    Resultados: Estudo I = O GP mostrou uma redução significativa na dor lombar após 12 semanas de treinamento (diferença média de 3,5 pontos na END, p = 0,015), em comparação com o GER (p < 0,0001). Também observamos um aumento na resistência dos extensores do tronco (p = 0,002) e nos músculos laterais direita (p = 0,001) e esquerda (p = 0,001) no GP em comparação com o GER. No entanto, os índices de incapacidade não mudaram entre os grupos.

    Estudo II = Foram observadas diferenças significativas para a variável frequência mediana (Fmed)   entre os grupos treinados e não treinados, antes do voo. Após o voo, essa condição variou entre os grupos. Na análise do percentual de queda da frequência mediana durante a indução da fadiga, não foi observada diferença significativa entre os grupos, em nenhum dos tempos avaliados.

    Conclusões: Estudo I = A intensidade da dor foi significativamente reduzida, enquanto a resistência muscular da coluna aumentou no GP em comparação com o GER após a intervenção. Assim, os exercícios baseados no Método Pilates devem ser incluídos em programas de condicionamento físico para pilotos de helicóptero.

    Estudo II = Os indivíduos treinados apresentaram uma maior frequência mediana nos músculos multífidos que os não treinados, revelada pela eletromiografia, na condição pré voo e menor variação desta variável após o voo. Entretanto, não foi observada diferença no percentual de queda desta variável durante a indução de fadiga, quando os grupos foram comparados.


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  • Introduction: Helicopter pilots often experience chronic low back pain and muscle performance alterations due to exposure to the vibration produced by the aircraft, as well as the asymmetric posture adopted during flight. Supervised physiotherapeutic exercise is considered one of the most effective treatment options for improving disability associated with nonspecific chronic low back pain. However, few studies have used the Pilates Method as a training program in this population. Objectives: Study I = To analyze the effects of a Pilates-based exercise program on low back pain among helicopter instructors of the Brazilian Air Force at Natal Air Base.

    Study II: To observe electromyographic behavior related to fatigue among trained and untrained helicopter pilot instructors before and after flight. Methods: Study I: This is a single-blinded randomized controlled trial. Fifteen helicopter pilots of the Brazilian Air Force were assessed for pain intensity (Numerical Pain Rating Scale - NPRS), disability associated with low back pain, and spinal muscle endurance in three positions: trunk extension (Ito test) and right and left side bridge. Individuals were randomly allocated to the regular exercise group (REG, n = 7), instructed to maintain their normal exercise routine, or to the Pilates group (PG, n = 8), which followed a Pilates-based exercise program twice a week for 12 weeks. Reassessments occurred after 6 and 12 weeks. Assessments and reassessments were conducted by a blinded researcher. Data analysis was performed using SPSS 20.0 software, with a significance level of 5%.

    Study II: This is a cross-sectional analytical observational study conducted with 14 Brazilian Air Force helicopter pilot instructors. The fatigue resistance of the multifidus muscles was observed bilaterally in trained and untrained pilots. Evaluation was performed before and immediately after the flight, using the median frequency recorded during the Ito test. Results: Study I: The PG showed a significant reduction in low back pain after 12 weeks of training (mean difference of 3.5 points on the NPRS, p = 0.015), compared to the REG (p < 0.0001). We also observed an increase in trunk extensor endurance (p = 0.002) and right (p = 0.001) and left (p = 0.001) lateral muscle endurance in the PG compared to the REG. However, disability scores did not change between the groups.

    Study II: Significant differences were observed for the variable median frequency (Fmed) between trained and untrained groups before the flight. After the flight, this condition varied between the groups. In the analysis of the percentage drop in median frequency during fatigue induction, no significant difference was observed between the groups at any of the evaluated times. Conclusions: Study I: Pain intensity was significantly reduced, while spinal muscle endurance increased in the PG compared to the REG after the intervention. Thus, Pilates-based exercises should be included in physical conditioning programs for helicopter pilots.

    Study II = Trained individuals exhibited a higher median frequency in the multifidus muscles than untrained individuals, as revealed by electromyography, in the pre-flight condition and showed less variation in this variable after the flight. However, no difference was observed in the percentage drop of this variable during fatigue induction when the groups were compared.

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  • MARCELA MONTEIRO PIMENTEL
  • MONITORAMENTO DA SARCOPENIA POR MEIO DE DISPOSITIVO VESTÍVEL EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: RESULTADOS DO ESTUDO PRO-EVA.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • EDUARDO CALDAS COSTA
  • KATIA ELIZABETE GALDINO
  • ANA TEREZA DO NASCIMENTO SALES FIGUEIREDO FERNANDES
  • Data: 02/05/2024

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  • Introdução: Dispositivos vestíveis (DV) vêm ganhando destaque pela mensuração de indicadores de saúde e componentes de atividade física (AF), que se relacionam com condições crônicas de saúde. Contudo, a sua aplicabilidade no monitoramento da sarcopenia ainda é uma lacuna na literatura.

    Objetivo: Investigar como dispositivos vestíveis podem auxiliar na avaliação e  monitoramento da sarcopenia em idosos comunitários.

    Métodos: Essa tese é composta por três estudos: Artigo 1 – Trata-se de um protocolo de Revisão Sistemática (RS). Artigo 2 – Estudo de RS. Artigo 3 – Estudo observacional e metodológico desenvolvido com idosos comunitários, que foram avaliados quanto a presença de provável sarcopenia e quanto ao nível de Atividade Física (AF) a partir da utilização de um dispositivo vestível do tipo smartwatch, com o objetivo de estabelecer pontos de corte para discriminar provável sarcopenia, por meio da Curva ROC (Receiver Operating Characteristic).

    Resultados: Artigo 1 – O protocolo de RS delimitou-se na busca de estudos observacionais e/ou dados iniciais de estudos prospectivos, que utilizassem dispositivos vestíveis no monitoramento da sarcopenia. Considerou-se apenas os consensos EWGSOP, EWGSOP2 e IWGS como critério diagnóstico. Esse protocolo foi submetido no International Prospective Registry of Systematic Reviews (PROSPERO).

    Artigo 2: O estudo de RS incluiu 6 estudos, cuja sumarização dos resultados sugerem que a intensidade de AF, medida a partir de acelerômetros triaxiais, é o parâmetro mais comumente utilizado, demonstrando associação entre nível de AF e sarcopenia. Os segmentos corporais para posicionar os sensores com maiores potencialidades a serem explorados são quadril e pulso.

    Artigo 3: Foram avaliados 168 idosos, dentre os quais, 69 apresentaram provável sarcopenia, com média de 75.8 ±56.2 minutos ativos envolvidos em AF leve por semana e média de 80.8 ±56.9 minutos envolvidos em AF moderada por semana. Os pontos de corte de melhor acurácia foram 109 minutos (AUC: 61%) para AF leve; 56 minutos (AUC: 65%) para AF moderada; 8.417 (AUC: 67%) para número de passos por dia; 2.707 (AUC: 65%) para calorias; e 5.439 metros para distância percorrida por dia.

    Conclusões: Os achados, particularmente, a partir dos artigos 1 e 2, sugerem que a medição do nível de AF e mobilidade através de acelerômetros triaxiais se mostra promissora no monitoramento do desempenho físico de indivíduos com provável sarcopenia. Além disso, contribui na compreensão de como medidas de AF e mobilidade podem ser exploradas no contexto do monitoramento e apresentar recomendações para novas pesquisas na área. Ademais, os resultados do artigo 3 demonstram que o constructo de AF, avaliado por dispositivo vestível, é um bom classificador para discriminar provável sarcopenia. Dessa forma, a tecnologia pode ser vista como uma ferramenta viável que pode contribuir para o monitoramento da sarcopenia, permitindo identificação e planejamento de intervenções precoces.


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  • Introduction: Wearable devices have gained prominence for measuring health indicators and physical activity (PA) components, which are related to chronic health conditions. However, its applicability in monitoring sarcopenia is still a gap in the literature.

    Objective: To investigate how wearable devices can help in the assessment and monitoring of sarcopenia in community-dwelling elderly people.

    Methods: This thesis is composed of three studies: Article 1 – This is a Systematic Review (RS) protocol. Article 2 – RS Study. Article 3 – Observational and methodological study developed with community-dwelling elderly people, who were assessed for the presence of probable sarcopenia and the level of Physical Activity (PA) using a smartwatch-type wearable device, with the aim of establishing cutoff points to discriminate probable sarcopenia, using the ROC (Receiver Operating Characteristics) Curve.

    Results: Article 1 – The RS protocol was limited to the search for observational studies and/or initial data from prospective studies, which used wearable devices to monitor sarcopenia. Only the EWGSOP, EWGSOP2 and IWGS consensuses were considered as diagnostic criteria. This protocol was submitted to the International Prospective Registry of Systematic Reviews (PROSPERO).

    Article 2: The RS study included 6 studies, which summary results suggests that PA intensity, measured using triaxial accelerometers, is the most commonly used parameter, demonstrating an association between PA level and sarcopenia. The body segments to position the sensors with the greatest potential to be explored are the hip and wrist.

    Article 3: 168 elderly people were evaluated, of which 69 had probable sarcopenia, with an average of 75.8 ± 56.2 active minutes involved in light PA per week and an average of 80.8 ±56.9 minutes involved in moderate PA per week. The best accuracy cutoff points were 109 minutes (AUC: 61%) for mild AF; 56 minutes (AUC: 65%) for moderate PA; 8,417 (AUC: 67%) for number of steps per day; 2,707 (AUC: 65%) for calories per day; and 5,439 meters for distance traveled per day.

    Conclusions: The findings, particularly from articles 1 and 2, suggest that measuring the level of PA and mobility using triaxial accelerometers shows promise in monitoring the physical performance of individuals with probable sarcopenia. Furthermore, it contributes to the understanding of how PA and mobility measures can be explored in the context of monitoring and presents recommendations for new research in the area. Additionally, the results of article 3 demonstrate that the PA construct, assessed by a wearable device, is a good classifier for discriminating probable sarcopenia. Therefore, technology can be seen as a viable tool that can contribute to the monitoring of sarcopenia, allowing identification and planning of early interventions.

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  • STEPHANO TOMAZ DA SILVA
  • Projeto revELA: CUIDADOS MOTORES PARA INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • LORENNA RAQUEL DANTAS DE MACEDO BORGES
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 03/05/2024

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  • Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) provoca um comprometimento significativo das habilidades motoras. Dentre os profissionais que atuam no tratamento da condição, o fisioterapeuta tem destaque por traçar planos de intervenção com vistas a otimizar a funcionalidade. No entanto, fisioterapeutas frequentemente enfrentam desafios na criação de planos de tratamento personalizados e adequados para indivíduos com ELA. Objetivo: Analisar aspectos relacionados com os sintomas motores de indivíduos com ELA, em termos de evolução motora e as melhores evidências de cuidado motor para essa população. Metodologia: Esta tese compreende três desenhos metodológicos, a saber, uma revisão sistemática, uma diretriz de prática clínica e um estudo longitudinal. Resultados: Ao todo, cinco artigos totalizam os resultados desta tese: 1) Um protocolo de revisão sistemática; 2) Uma revisão sistemática com metanálise; 3) Uma diretriz de prática clínica; 4) Um estudo transversal; e 5) um estudo de métodos mistos. Conclusão: A análise das evidências aponta que práticas de fisioterapia podem melhorar a funcionalidade de indivíduos com ELA; no entanto, os benefícios para outros sintomas permanecem incertos. Verificamos também que a fadiga está relacionada com os sintomas de funcionalidade, cognição e dor em uma amostra de indivíduos brasileiros com ELA.


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  • Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) causes significant impairment of motor abilities. Among the professionals involved in treating the condition, physical therapists stand out for designing intervention plans aimed at optimizing functionality. However, physical therapists often face challenges in creating personalized and appropriate treatment plans for individuals with ALS. Objective: To analyze aspects related to motor symptoms of individuals with ALS, in terms of motor evolution and the best evidence for motor care for this population. Methodology: This thesis comprises three methodological designs, namely a systematic review, a clinical practice guideline, and a longitudinal study. Results: In total, five articles compose this thesis: 1) A systematic review protocol; 2) A systematic review with meta-analysis; 3) A clinical practice guideline; 4) A cross-sectional study; and 5) a mixed-methods study. Conclusion: Evidence analysis indicates that physical therapy practices can improve the functionality of individuals with ALS; however, benefits for other symptoms remain uncertain. We also found that fatigue is related to functionality, cognition, and pain symptoms in a sample of Brazilian individuals with ALS.

2023
Dissertações
1
  • ANA CLARA TEIXEIRA FERNANDES
  • Avaliação Posturográfica do Equilíbrio Postural de Indivíduos Sem e Com Disfunção Vestibular 
  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA CAMPOS SILVA
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • LIDIANE MARIA DE BRITO MACEDO FERREIRA
  • Data: 28/02/2023

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  • Objetivo: Comparar os parâmetros do equilíbrio postural em diferentes condições sensoriais de indivíduos sem e com disfunção vestibular submetidos à avaliação posturográfica. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico. Foram incluídos indivíduos de 40 a 79 anos, distribuídos no Grupo 1 (G1) - com queixa de tontura e/ou desequilíbrio postural e diagnosticados com disfunção vestibular, e o Grupo 2 (G2) sem as queixas supramencionadas e diagnóstico vestibular. Foram avaliados: dados sociodemográficos, clínico-funcionais (Questionário Internacional de Atividade Física; Vestibular Disorders Activities of Daily Living Scale), e os parâmetros razão da Elipse de Confiança/Limite de Estabilidade (EC/LE), Velocidade Média Anteroposterior (VM AP) e Médio-lateral (VM M/L) através do exame posturográfico composto por sete provas: C1 e C2 (olhos abertos e fechados em superfície firme); C3 e C4 (olhos abertos e fechados); C5, C6 e C7 (estímulo visual optocinético para direita e esquerda, e túnel), estes em superfície instável. Para análise de dados os testes utilizados foram t de Student ou Mann-Whitney. Resultados: a amostra foi composta por 100 indivíduos, sendo 62 do G1 e 38 do G2. A razão EC/LE e VM M/L foram maiores nas sete condições sensoriais no G1. A VM AP do G1 foi maior na progressão das condições 1 a 3. Conclusão: Indivíduos com disfunção vestibular apresentaram maiores oscilações posturais M/L quando reduzidas aferências sensoriais. As oscilações AP dos grupos foram similares em condições que proporcionaram redução somatossensorial, privação e supressão de estímulos visuais dinâmicos.


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  • Purpose: To compare the parameters of postural balance in different sensory conditions of individuals without and with vestibular dysfunction submitted to posturographic evaluation. Method: This is a cross-sectional and analytical study. Individuals aged 40 to 79 years, distributed in Group 1 (G1) - complaining of dizziness and/or postural imbalance and diagnosed with vestibular dysfunction, and Group 2 (G2) without the above-mentioned complaints and vestibular diagnosis were included. Sociodemographic, clinical-functional data (International Physical Activity Questionnaire; Vestibular Disorders Activities of Daily Living Scale), and the parameters ratio of The Confidence/Stability Limit Elipse (CE/SL), Anteroposterior Speed (APS) and Mid-lateral Speed (MLS) through the posturographic examination composed of seven tests: C1 and C2 (eyes open and closed on firm surface); C3 and C4 (eyes open and closed); C5, C6 and C7 (optokinetic visual stimulus for right and left, and tunnel), these on unstable surface. For data analysis, the tests used were Student's t or Mann-Whitney. Results: the sample consisted of 100 individuals, 62 from G1 and 38 from G2. The CE/SL ratio and MLS were higher in the seven sensory conditions in G1. The APS of G1 was higher in the progression of conditions 1 to 3. Conclusion: Individuals with vestibular dysfunction presented higher MLS postural oscillations when reduced sensory aferences. The APS oscillations of the groups were similar in conditions that provided somatosensory reduction, deprivation and suppression of dynamic visual stimuli.

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  • RICARDO VINICIUS SILVA DE SOUZA
  • Estimulação transcraniana por corrente contínua na dor, incapacidade e qualidade de vida em indivíduos com dor lombar crônica não específica: um ensaio clínico randomizado.

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLECIO GABRIEL DE SOUZA
  • GLAUKO ANDRE DE FIGUEIREDO DANTAS
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 28/02/2023

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  • A dor lombar é a desordem musculoesquelética responsável pela maior taxa de anos vividos com incapacidade em todo o mundo e é a forma mais comum de dor crônica. O manejo da dor lombar compreende diferentes estratégias de intervenção, entre elas a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) que pode produzir efeitos benéficos em pacientes com dores musculoesqueléticas, como por exemplo, melhora de desfechos clínicos. Esse estudo teve como objetivo verificar os efeitos da ETCC sobre a dor, incapacidade e qualidade de vida de indivíduos com dor lombar crônica não específica (DLCNE). Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado e duplo cego. A amostra foi composta por 37 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos com DLCNE. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1 que recebeu a ETCC simulada; Grupo 2 que recebeu a ETCC ativa. A intervenção foi realizada duas vezes por semana durante 5 semanas, totalizando 10 sessões utilizando o protocolo (20 minutos, 2mA, no córtex pré-frontal dorsolateral (DLPFC). Foram realizadas avaliações da Dor (EVA e algometria), incapacidade (Questionário de Incapacidade Roland-Morris Disability e o Índice de Incapacidade Oswestry) e qualidade de vida (SF-36). O desfecho primário (dor) foi medido 1 semana antes do início do estudo, após cada sessão e 1 semana após conclusão da intervenção de 5 semanas. Já os desfechos secundários (incapacidade e qualidade de vida) foram medidos 1 semana antes do início do estudo e 1 semana após conclusão da intervenção de 5 semanas. Ao final do estudo espera-se que a ETCC se mostre capaz de reduzir a dor, a incapacidade e melhore a qualidade de vida de indivíduos com dor lombar crônica não específica.


  • Mostrar Abstract
  • Low back pain is the musculoskeletal disorder responsible for the highest rate of years lived with disability worldwide and is the most common form of chronic pain. Low back pain management comprises different intervention strategies, including transcranial direct current stimulation (tDCS), which can produce beneficial effects in patients with musculoskeletal pain, such as, for example, improvement in clinical outcomes. This study aimed to verify the effects of tDCS on pain, disability and quality of life of individuals with chronic non-specific low back pain (NCLP). This is a randomized, double-blind, controlled clinical trial. The sample consisted of 37 individuals of both sexes, aged between 18 and 60 years old with NELD. Participants were randomly allocated into two groups: Group 1 who received sham tDCS; Group 2 that received active tDCS. The intervention was performed twice a week for 5 weeks, totaling 10 sessions using the protocol (20 minutes, 2mA, in the dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC). Pain assessments were performed (VAS and algometry), disability (Disability Questionnaire). Roland-Morris Disability and Oswestry Disability Index) and quality of life (SF-36). The primary outcome (pain) was measured 1 week before baseline, after each session, and 1 week after completion of the 5-week intervention Secondary outcomes (disability and quality of life) were measured 1 week before the start of the study and 1 week after completion of the 5-week intervention. At the end of the study, it is expected that tDCS will be able to reduce pain, disability and improve the quality of life of individuals with chronic non-specific low back pain.

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  • RAYANE GRAYCE DA SILVA VIEIRA
  • EFEITOS AGUDOS DA TÉCNICA DE INSUFLAÇÃO-EXSUFLAÇÃO MECÂNICA SOBRE O PICO DE FLUXO DE TOSSE E VOLUMES DA PAREDE TORÁCICA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • ANA ALINE MARCELINO DA SILVA
  • Data: 01/03/2023

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  • Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa multissistêmica com heterogeneidade clínica, genética e neuropatológica, sendo o comprometimento respiratório, caracterizado por volumes pulmonares reduzidos e tosse ineficaz, sua principal causa de morbi-mortalidade. A insuflação-exsuflação mecânica (I-EM), consiste em aumentar o fluxo de ar expiratório e, assim, promover o aumento do pico de fluxo da tosse (PFT) e a remoção de secreções. Objetivo: Analisar e descrever os efeitos agudos da aplicação da técnica de I-EM sobre PFT e volumes operacionais da parede torácica (PT) em indivíduos com ELA versus saudáveis pareados. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal analítico, onde sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saudáveis pareados quanto a idade, gênero e índice de massa corporal foram alocados no grupo controle (GC). Após a coleta de dados sociodemográficos e clínicos, os sujeitos foram avaliados quanto a função pulmonar (espirometria) e força muscular respiratória (pressões respiratórias máximas). Em seguida, foram avaliados os volumes da PT e PFT antes (Pré I-EM) durante (I-EM) e após a aplicação da técnica de I-EM (Pós I-EM), através da Pletismografia Optoeletrônica (POE).
    Resultados: Foram avaliados 9 indivíduos com ELA, dos quais 6 possuíam ELA de início espinhal. Observou-se um aumento de 0,73±1,4 L/s no PFT de sujeitos com ELA de início Espinhal, enquanto que sujeitos com ELA de início bulbar apresentaram uma redução de 0,82±1,2 L/s imediatamente após a aplicação da técnica de I-EM. Quanto aos parâmetros de análise do padrão respiratório, o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) no momento Pré I-EM era de 71,46 (38,53-122,40) e passou a 55,41 (29,42-159,43) no momento Pós I-EM.
    Conclusão: Os resultados demonstram que a técnica de I-EM levou a um aumento agudo no valor de PFT na ELA de início espinhal, bem como melhorou o padrão respiratório da população estudada, através da redução do IRRS.


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  • Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a multisystemic neurodegenerative disease with clinical, genetic and neuropathological heterogeneity, with cerebral impairment, characterized by reduced lung volumes and ineffective cough, its main cause of morbidity and mortality. Mechanical insufflation-exsufflation (I-EM) consists of increasing the expiratory air flow and, thus, promoting an increase in the peak cough flow (PCF) and the removal of secretions. Objective: To analyze and describe the acute effects of applying the I-EM technique on PCF and operating volumes of the chest wall (CW) in individuals with ALS versus healthy peers. Methodology: This is an analytical cross-sectional study, where subjects with ALS were allocated to the experimental group (EG) and healthy subjects matched for age, gender and body mass index were allocated to the control group (CG). After collecting sociodemographic and clinical data, the subjects were assessed for lung function (spirometry) and respiratory muscle strength (maximum respiratory pressures). Then, the PT and PCF volumes were evaluated before (Pre I-EM) during (I-EM) and after the application of the I-EM technique (Post I-EM), through Optoelectronic Plethysmography (OEP). Results: Nine individuals with ALS were evaluated, of which 6 had spinal onset ALS. An increase of 0.73±1.4 L/s was observed in the PCF of holders with Spinal-onset ALS, while holders with bulbar-onset ALS showed a reduction of 0.82±1.2 L/s immediately after the application of the I-EM technique. As for the analysis parameters of the controlled pattern, the rapid and shallow breathing index (RSBI) at the Pre I-EM moment was 71.46 (38.53-122.40) and changed to 55.41 (29.42- 159.43) at the time Post I-EM. Conclusion: The results demonstrated that the I-EM technique led to an acute increase in the PCF value in spinal-onset ALS, as well as improved the pattern followed by the population followed, by reducing the RSBI.

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  • JOUBERT VITOR DE SOUTO BARBOSA
  • ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA DO CONTROLE CLÍNICO QUE COMPÕEM O SISTEMA ELETRÔNICO PARA A AVALIAÇÃO, SUPORTE E MONITORAMENTO DA ASMA PARA ADULTOS (e-ASMA)

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • RAQUEL EMANUELE DE FRANCA MENDES ALVES
  • Data: 01/03/2023

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  • Introdução: A avaliação do controle da asma, no Brasil, tem sido realizada a partir de instrumentos de medida originalmente desenvolvidos em inglês, traduzidos e validados para o português. Esses instrumentos são importantes para a detecção precoce do nível de controle da asma, retardando os sintomas e auxiliando no manejo da doença. Objetivo: Adaptar e testar a validade de conteúdo, para a população adulta, dos instrumentos de medida de avaliação do controle da asma denominados de Questionário de Avaliação Suporte e Monitoramento da asma (qASMA) e Diário de Avaliação, Suporte e Monitoramento da asma (dASMA), que compõem o sistema eletrônico para Avaliação Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, de avaliação de propriedades de medida, com adultos a partir de 18 anos, que apresentem diagnóstico de asma em qualquer nível de controle, de acordo com a Global Initiative for Asthma (GINA). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN (CAAE: 35771920.2.0000.5537 e PARECER: 4.895.038) e está vinculado ao projeto “Desenvolvimento e validação de um sistema eletrônico para Avaliação, Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA)” aprovado na Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL visando apoiar o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação do país. Este seguiu as recomendações internacionais do Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN) e compreendeu 2 fases: (1) adaptação inicial do qASMA e dASMA para a população adulta e obtenção de versões preliminares dos instrumentos; (2) avaliação da adaptação conceitual e semântica e validação de conteúdo do qASMA e dASMA. Os instrumentos qASMA e dASMA desenvolvidos e validados para adolescentes brasileiros originaram as suas respectivas versões para adultos. A adaptação das versões para adultos do qASMA e dASMA e suas respectivas validações de conteúdo foram obtidas a partir da adaptação inicial dos itens através de consenso dos pesquisadores, seguida do julgamento destes por um comitê de juízes e um pré-teste realizado a partir de entrevistas em profundidade com adultos com asma. Resultados: Os itens que compõem o qASMA e dASMA foram inicialmente adaptados por três pesquisadores do estudo. Após a adaptação inicial, os instrumentos foram julgados por um comitê com 10 juízes, que seguiram os critérios do COSMIN para a avaliação da relevância e da abrangência dos itens. Inicialmente, cinco itens do qASMA e um item do dASMA apresentaram valores de kappa de fleiss inferiores ao adequado (0,70). Estes itens foram adaptados e novamente enviados e aprovados pelo comitê de juízes. Posteriormente, foram realizadas as entrevistas em profundidade com 15 representantes do público-alvo. Após a análise de discurso dos participantes, foram elencadas cinco categorias temáticas demonstrando a abrangência dos instrumentos. Todos os participantes consideraram os itens dos instrumentos relevantes e compreensíveis bem como indicaram que as instruções para preenchimento, o período de tempo a ser levado em consideração e as opções de resposta estavam adequados. Alguns participantes sugeriram pequenas modificações na redação de alguns itens. Essas sugestões foram acolhidas pelos pesquisadores com o objetivo de facilitar a compreensão dos itens para a versão final dos instrumentos. Conclusão: As etapas de adaptação dos instrumentos suportaram sua validação de conteúdo e sugerem que os itens do qASMA e dASMA são relevantes, compreensíveis e abrangentes para a população alvo. As versões do qASMA e dASMA apresentam validade de conteúdo adequada para o rastreio de informações acerca do controle da asma em adultos brasileiros. Por fim, os resultados deste estudo de adaptação e validação de conteúdo suportarão as demais validações psicométricas dos instrumentos qASMA e dASMA para adultos brasileiros.

     


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  • The assessment of asthma control in Brazil has been carried out using measurement instruments originally studied in English, translated and validated into Portuguese. These are important tools for early detection of the level of asthma control, delaying symptoms and helping to manage the disease. Objective: To adapt and test the content validity, for the adult population, of the instruments for assessing asthma control called the Asthma Support and Monitoring Assessment Questionnaire (qASMA) and the Asthma Assessment, Support and Monitoring Diary (dASMA), which make up the electronic system for Asthma Support Assessment and Monitoring (e-ASMA). Methods: This is an exploratory methodological study, evaluating measurement properties, with adults from 18 years of age, who present a diagnosis of asthma at any level of control, according to the Global Initiative for Asthma (GINA). The present study was approved by the UFRN Ethics and Research Committee (CAAE: 35771920.2.0000.5537 and OPINION: 4.895.038) and is linked to the project “Development and validation of an electronic system for Asthma Assessment, Support and Monitoring (e- ASMA)” approved in Call CNPq/MCTI/FNDCT No. 18/2021 – UNIVERSAL in order to support scientific and technological development and innovation in the country. This followed the international recommendations of the Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN) and comprised 2 phases: (1) initial adaptation of the qASMA and dASMA for the adult population and obtaining preliminary versions of the instruments; (2) evaluation of conceptual and semantic adaptation and content validation of qASMA and dASMA. The qASMA and dASMA instruments developed and validated for Brazilian adolescents originated their respective versions for adults. The adaptation of the qASMA and dASMA versions for adults and their respective content validations were obtained from the initial adaptation of the items through the consensus of the researchers, followed by their judgment by a committee of judges and a pre-test carried out from interviews in depth with adults with asthma. Results: The items that make up the qASMA and dASMA were initially adapted by three study researchers. After the initial adaptation, the instruments were judged by a committee of 10 judges, who followed the COSMIN criteria for assessing the relevance and scope of the items. Initially, five qASMA items and one dASMA item had fleiss kappa values lower than adequate (0.70). These items were adapted and again sent and approved by the committee of judges. Subsequently, in-depth interviews were conducted with 15 representatives of the target audience. After analyzing the participants' discourse, five thematic categories were listed, demonstrating the scope of the instruments. All participants considered the items of the instruments relevant and understandable, as well as indicating that the instructions for completing them, the period of time to be taken into account and the response options were adequate. Some participants suggested minor changes in the wording of some items. These suggestions were accepted by the researchers in order to facilitate the understanding of the items for the final version of the instruments. Conclusion: The adaptation steps of the instruments supported their content validation and suggest that the qASMA and dASMA items are relevant, understandable and comprehensive for the target population. The qASMA and dASMA versions have adequate content validity for tracking information about asthma control in Brazilian adults. Finally, the results of this content adaptation and validation study will support the other psychometric validations of the qASMA and dASMA instruments for Brazilian adults.

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  • WHITNEY HOUSTON BARBOSA DOS SANTOS
  • Tradução, adaptação transcultural e análise psicométrica do rapid assessment of physical activity para idosos

  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  • Data: 07/03/2023

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  • Introdução: O envelhecimento populacional, no Brasil, vem crescendo de forma muito rápida, A prática de atividade física proporciona múltiplos benefícios à saúde, incluindo uma melhor cognição, regulação da aptidão cardiorrespiratória e vascular além de redução das doenças crônicas. Entretanto, existe escassez de questionário validados na língua portuguesa para avaliação do nível de atividade física em idosos. Dessa forma o estudo atual objetivou traduzir para o português brasileiro, adaptar transculturalmente e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA) para o uso na população idosa brasileira. Materiais e métodos: Estudo metodológico exploratório e psicométrico, que envolve o processo de tradução e adaptação transcultural, por meio da tradução, tradução reversa, revisão por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Foi avaliado a validade concorrente entre o Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a monitorização objetiva da atividade física por meio de uma pulseira. Confiabilidade e teste reteste foi avaliado por meio de duas visitas com um intervalo de uma semana. Resultados: O RAPA foi traduzido e adaptado transcuturalmente para idosos brasileiros. Houve correlação moderada entre o RAPA e o IPAQ para os participantes com alta escolaridade através do coeficiente de correlação de Spearman (r=0,60, p<0,003) e (r=0,51, p<0,0001) respectivamente. A confiabilidade teste reteste avaliada através do teste de Kappa mostrou forte confiabilidade intra (k=0,89, p<0,0001, concordância 80%) e inter-examinadores (k=0,71, p<0,0001, concordância 84%). A sensibilidade e especificidade atingiram valores mínimos sem significância estatística, compadado a medidas objetivas da atividade física em idosos. Conclusão: Os dados do presente estudo demonstraram que a versão traduzida para o português brasileiro do RAPA é uma medida válida e confiável para medição da atividade física em idosos com alta escolaridade no Brasil, podendo ser utilizado na prática clínica devido seu custo benefício e pouco tempo de aplicação. O estudo atual também mostrou evidências consideráveis sobre o teste reteste e confiabilidade. Levando em consideração a sensibilidade e especificidade, medidas objetivas da atividade física possuem melhor capacidade para mensurar a quantidade de minutos ativos em idosos brasileiros.


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  • Introduction: Population aging in Brazil has been growing very quickly. The practice of physical activity provides multiple health benefits, including better cognition, regulation of cardiorespiratory and vascular fitness, in addition to the reduction of chronic diseases. However, there is a shortage of validated questionnaires in Portuguese to assess the level of physical activity in the elderly. Thus, the current study aimed to translate into Brazilian Portuguese, cross-culturally adapt and evaluate the psychometric properties of the Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA) instrument for use in the Brazilian elderly population. Materials and methods: Exploratory and psychometric methodological study, which involves the process of translation and cross-cultural adaptation, through translation, reverse translation, review by a multidisciplinary committee of experts and pre-test. The concurrent validity of the Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and objective monitoring of physical activity using a bracelet was evaluated. Reliability and test-retest was assessed using two visits one week apart. Results: The RAPA was translated and transculturally adapted for Brazilian elderly. There was a moderate correlation between RAPA and IPAQ for participants with high education through Spearman's correlation coefficient (r=0.60, p<0.003) and (r=0.51, p<0.0001) respectively. The test-retest reliability assessed using the Kappa test showed strong intra-rater (k=0.89, p<0.0001, 80% agreement) and inter-examiner (k=0.71, p<0.0001, 84-agreement) reliability. %). Sensitivity and specificity reached minimum values without statistical significance, compared to objective measures of physical activity in the elderly. Conclusion: The data from the present study demonstrated that the translated version of the RAPA into Brazilian Portuguese is a valid and reliable measure for measuring physical activity in elderly people with a high level of education in Brazil, and can be used in clinical practice due to its cost-effectiveness and short time. of application. The current study also showed considerable evidence about test-retest and reliability. Taking into account sensitivity and specificity, objective measures of physical activity are better able to measure the number of active minutes in elderly Brazilians.

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  • JAIANA XAVIER SANTOS
  • USABILIDADE DA VERSÃO DOMICILIAR DO JOGO SÉRIO VIRTUALTER E MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA DE IDOSOS SAUDÁVEIS

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • THAIANA BARBOSA FERREIRA PACHECO
  • LARISSA BASTOS TAVARES
  • Data: 03/04/2023

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  • Introdução: Os jogos de realidade virtual são instrumentos promissores na reabilitação da marcha e do equilíbrio em idosos. Estes jogos usam do desafio, da narrativa e da interatividade para gerar motivação intrínseca no paciente. Estratégias que aumentam a motivação intrínseca podem ser mais eficazes no que diz respeito à transferência de aprendizagem e mudanças de comportamento. Neste contexto, o potencial do jogo se dá principalmente pelo fator motivacional que estes despertam em seus usuários. Contudo, há um aspecto importante que deve ser considerado quando se pensa na prática clínica: a usabilidade do jogo. Nesse sentido, observa-se a importante de investigar a usabilidade domiciliar e a motivação intrínseca de idosos saudáveis após a utilização de um jogo sério para reabilitação do equilíbrio em casa. Objetivo: Analisar a usabilidade da versão domiciliar do jogo sério VirtualTer e a motivação intrínseca de idosos saudáveis após o uso do sistema. Método: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com uma amostra de 25 idosos saudáveis recrutados de forma não probabilística e por conveniência. Foi utilizada a versão domiciliar do jogo sério VirtualTer, desenvolvido para a reabilitação do equilíbrio postural de idosos. O jogo contou com as etapas de desafios do VirtualTer (floresta, montanha e deserto), que estimulam o alcance lateral de tronco. A execução do jogo foi feita por meio de um notebook e da interface de captura dos movimentos PoseNet, um software de reconhecimento de pose via webcam. O jogo foi aplicado no ambiente domiciliar, e cada idoso executou três repetições. Foi realizada uma avaliação dos dados sociodemográficos, além da aplicação do Short Physical Performance Battery (SPPB); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); e da Escala de Avaliação de Incapacidade WHODAS 2.0. Após a aplicação do jogo, os idosos responderam ao Inventário de Motivação Intrínseca (IMI) e a System Usability Scale (SUS). Resultados: Participaram do estudo 25 idosos, com moderado desempenho físico, alto grau de inatividade física e comportamento sedentário, sendo 68% do sexo feminino. A mediana da idade foi de 69 (IQ 61 – 76,5) anos. A análise do WHODAS 2.0 apresentou uma pontuação mediana de 55 (IQ 42,5 – 69) pontos, indicando uma população com deficiência moderada. O escore total da escala SUS obteve uma mediana de 72,50 (IQ 95 – 28); o que classifica uma boa usabilidade da versão domiciliar do VirtualTer. As variáveis gênero (p=0,04), estado civil (p=0,03) e escolaridade (p=0,01) indicaram significância estatística com a escala de usabilidade. A motivação intrínseca mensurada pelo IMI resultou em uma mediana de 87 (IQ 96 – 56) pontos, o que indica maior motivação dos jogadores. Conclusão: A versão domiciliar do VirtualTer é um jogo sério com boa usabilidade e boa motivação intrínseca, sob o ponto de vista do paciente, o que indica a efetividade do sistema como ferramenta de reabilitação para o equilíbrio postural em idosos.


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  • Introduction: Virtual reality games are promising tools for gait and balance rehabilitation in the elderly. These games use challenge, narrative and interactivity to generate intrinsic motivation in the patient. Strategies that increase intrinsic motivation may be more effective with regard to learning transfer and behavior changes. In this context, the potential of the game is mainly due to the motivational factor that they awaken in their users. However, there is an important aspect that must be considered when thinking about clinical practice: the usability of the game. In this sense, it is important to investigate the home usability and the intrinsic motivation of healthy elderly people after using a serious game for balance rehabilitation at home.Objective: To analyze the usability of the home version of the VirtualTer serious game and the intrinsic motivation of healthy elderly people after using the system. Method: This is a descriptive and cross-sectional study, with a sample of 25 healthy elderly recruited in a non-probabilistic way and for convenience. The home version of the VirtualTer serious game, developed for the rehabilitation of postural balance in the elderly, was used. The game had VirtualTer challenge stages (forest, mountain and desert), which stimulate the lateral reach of the trunk. The game was run using a notebook and the PoseNet motion capture interface, a pose recognition software via webcam. The game was applied in the home environment, and each elderly person performed three repetitions. An evaluation of sociodemographic data was carried out, in addition to the application of the Short Physical Performance Battery (SPPB); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); and the WHODAS 2.0 Disability Rating Scale. After applying the game, the elderly answered the Intrinsic Motivation Inventory (IMI) and the System Usability Scale (SUS). Results: The study included 25 elderly people, with moderate physical performance, a high degree of physical inactivity and sedentary behavior, 68% of whom were female. The median age was 69 (IQ 61 – 76.5) years. The WHODAS 2.0 analysis showed a median score of 55 (IQ 42.5 – 69) points, indicating a population with moderate disability. The total score of the SUS scale obtained a median of 72.50 (IQ 95 – 28); which classifies a good usability of the home version of VirtualTer. The variables gender (p=0.04), marital status (p=0.03) and education (p=0.01) indicated statistical significance with the usability scale. The intrinsic motivation measured by the IMI resulted in a median of 87 (IQ 96 – 56) points, which indicates greater motivation of the players. Conclusion: The home version of VirtualTer is a serious game with good usability and good intrinsic motivation, from the patient's point of view, which indicates the effectiveness of the system as a rehabilitation tool for postural balance in the elderly.

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  • JESIMIEL MISSIAS DE SOUZA
  • EVENTOS ADVERSOS REPORTADOS NO TREINO DE MARCHA EM ESTEIRA EM INDIVIDUOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • MIKHAIL SANTOS CERQUEIRA
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 14/04/2023

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  • Introdução: O treino de marcha em esteira tem sido recomendado na reabilitação de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Como todo tratamento na área da saúde, o treino em esteira é fonte potencial de eventos adversos, sendo importante que a avaliação, o relato e a qualidade das informações desses eventos sejam claras, fidedignas e confiáveis. Objetivo: Analisar o reporte dos eventos adversos em ensaios clínicos envolvendo treino de marcha em esteira para indivíduos com AVC. Métodos: O artigo constitui revisão sistemática de estudos de intervenção, nos quais foram considerados ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados e do tipo crossover; e estudos do tipo antes-depois. Os estudos primários deveriam incluir treinamento de marcha em esteira em indivíduos com AVC em pelo menos um dos grupos do estudo. Foram considerados estudos com texto completo, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola e sem restrição de data. As buscas foram realizadas no período de outubro e novembro de 2019 e atualizadas em maio e junho de 2021, assim como em novembro e dezembro de 2022 nas bases de dados PsyINFO, MEDLINE, CENTRAL, CINAHL, SportDISCUS, LILACS e PEDro. Dentre os estudos que se encaixavam nos critérios, foram incluídos os estudos que fizessem menção a algum tipo de evento adverso observado ou avaliado/monitorado no estudo. No artigo, os desfechos relacionados aos eventos adversos foram analisados quanto à ocorrência e tipos de eventos avaliados e observados, sendo os dados analisados por estatística descritiva. Os dados relativos ao tipo e gravidade do evento foram analisados em relação a uma árvore de eventos adversos. Resultados: No Artigo foram incluídos 51 estudos, dos quais 36 eram ensaios clínicos randomizados. Os eventos adversos mais avaliados nos estudos foram dor e descompensações na frequência e pressão cardíaca, enquanto os eventos mais observados foram novo AVC, complicações médicas, e dor. Embora menos graves quando comparados as intervenções cirúrgicas e farmacológicas, os eventos adversos associados ao exercício físico precisam de atenção quanto a severidade, tipo e frequência em que ocorrem. Os eventos adversos dos participantes dos grupos que receberam treino em esteira foram relatados em um maior número de estudos, em comparação com participantes que não fizeram treino em esteira. Poucos estudos usaram uma estratégia de avaliação dos eventos, deixando de informar detalhes do evento, como foram avaliados e o momento da avaliação. Conclusão: A partir desta revisão, concluímos que o relato dos eventos adversos em estudos que fizeram treino em esteira em indivíduos com AVC é inconstante e não sistemático. Ainda que seja considerado seguro, nossos resultados apontam que o treino em esteira em indivíduos com AVC parece estar relacionado à ocorrência de eventos adversos.


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  • Introduction: Treadmill gait training has been recommended in the rehabilitation of people with stroke. As with any treatment in the health area, treadmill training is a potential source of adverse events, and it is important that the evaluation, reporting and quality of information on these events are clear, reliable and expected. Objective: To analyze the report of adverse events in clinical trials involving treadmill gait training for individuals with stroke. Methods: The article constitutes a systematic review of intervention studies, in which randomized or quasi-randomized crossover clinical trials were considered; and before-after studies. Primary studies should include treadmill gait training in subjects with stroke in at least one of the study groups. Studies with full text, in English, Portuguese and Spanish and without data restrictions were considered. The searches were carried out in the period of October and November 2019 and updated in May and June 2021, as well as in November and December 2022 in the PsyINFO, MEDLINE, CENTRAL, CINAHL, SportDISCUS, LILACS and PEDro databases. Among the studies that met the criteria, studies that mentioned some type of adverse event observed or evaluated/monitored in the study were included. In the article, the results related to adverse events were analyzed regarding the occurrence and types of events evaluated and observed, and the data were analyzed using descriptive statistics. Data regarding the type and severity of the event were analyzed in relation to an adverse event tree. Results: The Article included 51 studies, of which 36 were randomized clinical trials. The most frequently evaluated adverse events in the studies were pain and imbalances in heart rate and pressure, while the most observed events were new strokes, medical complications and pain. Although less serious when compared to physiological and pharmacological reactions, adverse events associated with physical exercise need attention regarding the severity, type and frequency in which they occur. Adverse events for participants in groups who received treadmill training were reported in a greater number of studies compared to participants who did not train on a treadmill. Few studies used an event assessment strategy, failing to inform event details, how they were assessed and the time of assessment. Conclusion: From this review, we concluded that the reporting of adverse events in studies that built treadmill training in individuals with stroke is inconsistent and not systematic. Even though it is considered safe, our results indicate that treadmill training in individuals with stroke seems to be related to the occurrence of adverse events.

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  • MAITHÊ AVELINO SALUSTIANO
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE A IDADE DA MENOPAUSA E A FUNCIONALIDADE DE MULHERES IDOSAS: UMA ANÁLISE DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE

  • Orientador : SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MARIA DO CARMO PINTO LIMA
  • Data: 19/04/2023

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  • Introdução: A menopausa marca o fim do período reprodutivo da mulher
    e ocorre em média entre os 48 e 52 anos. Ela pode ser classificada
    como precoce antes dos 45 anos e tardia após os 55 anos. Estudos
    anteriores têm sugerido que a menopausa precoce está associada a
    piores resultados de funcionalidade em mulheres pós-menopausadas,
    porém resultados divergentes têm sido relatados. Objetivo: Este estudo
    objetiva investigar a associação da idade de menopausa e a
    funcionalidade de mulheres idosas a partir de dados da Pesquisa
    Nacional em Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com
    uma amostra de 5.148 mulheres com 60 anos ou mais. As participantes
    foram classificadas de acordo com a idade da menopausa (menos de 45
    anos, 45 e 49 anos, 50 e 54 anos e 55 anos ou mais) e quanto à presença
    de dificuldade em realizar as Atividades de Vida Diária (AVD) (tomar
    banho, deitar-levantar, sentar-levantar, andar e sair sozinho).Asparticipantes também foram avaliadas quando aos dadossocioeconômicos, hábitos de vida e presença de doenças crônicas. Aassociação entre idade da menopausa e a dificuldade nas AVD foiavaliada por meio de regressão logística binária com o ajuste pelascovariáveis (idade, escolaridade, renda, raça/cor, tabagismo, consumoalcoólico, prática de exercícios físicos, diagnóstico de doença crônica eterapia de reposição hormonal). Foi realizada uma análise desensibilidade dividindo as participantes de acordo com a idade nomomento da avaliação (60-74 anos e 75 anos ou mais). Os dados foramanalisados ajustando os pesos amostrais decorrentes de amostrascompletas sendo considerado p<0,05. Resultados: Não houveassociação entre a idade da menopausa e a dificuldade nas AVDconsiderando a amostra completa ou a amostra apenas das idosas maisjovens. Considerando a amostra acima dos 74 anos, aquelas commenopausa antes dos 45 anos e entre 45 e 49 anos apresentaram maiorchance de dificuldade nas AVD comparadas ao grupo de referência(menopausa entre 50 e 54 anos) (OR=1,85; IC95%= 1,10;3,10 e OR=1,54;IC95%= 1,12;2,13, respectivamente). Conclusão: O presente estudondica necessidade de maior atenção à saúde funcional de mulheresque param de menstruar mais jovens, bem como o incentivo a hábitossaudáveis que possam contribuir para a manutenção da independênciapor mais tempo.


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  • Introduction: Menopause marks the end of a woman's reproductive
    period and occurs on average between 48 and 52 years old. It can be
    classified as early before age 45 and late after age 55. Previous studies
    have suggested that early menopause is associated with worse
    functional outcomes in postmenopausal women, but conflicting results
    have been reported. Objective: This study aims to investigate the
    association between age at menopause and functionality of elderly
    women based on data from the National Health Survey. Methods: This is
    a cross-sectional study with a sample of 5,148 women aged 60 years or
    older. Participants were classified according to age at menopause
    (younger than 45 years old, between 45 and 49 years, 50 and 54 years
    and 55 years or older) and the presence of difficulty in performing
    Activities of Daily Living (ADL) (bathing, lie down-stand up, sit-stand up,
    walking and going out alone). The participants were also evaluated regarding socioeconomic data, lifestyle habits and the presence of chronic diseases. The association between age at menopause and ADL difficulties was assessed using binary logistic regression with adjustment for covariables (age, education, income, race/color,smoking, alcohol consumption, practice of physical exercises, diagnosis of chronic diseases and hormone replacement therapy). A sensitivity analysis was performed dividing participants according to age at the time of assessment (60-74 years old and 75 years old or older). Data were analyzed by adjusting the sample weights resulting from complete samples, considering p<0.05. Results: There was no association between age at menopause and difficulty in ADL considering the complete sample or the sample of younger elderly women only. Considering the sample over 74 years old, those with menopause before 45 years old and between 45 and 49 years old had a greater chance of difficulty in ADL compared to the reference group (menopause between 50 and 54 years old) (OR=1.85; CI95% = 1.10;3.10 and OR=1.54; CI95%= 1.12;2.13, respectively). Conclusion: The present study indicates the need for greater attention to the functional health of women who stop menstruating younger, as well as encouraging healthy habits that may contribute to maintaining independence for a longer period

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  • ANITA ALMEIDA GONZAGA
  • FATORES ASSOCIADOS A SINTOMAS CRANIOCERVICAIS E OTOLÓGICOS EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE ATUARAM NA PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA ARAÚJO DE OLIVEIRA
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • LIDIANE MARIA DE BRITO MACEDO FERREIRA
  • Data: 25/04/2023

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  • Durante a pandemia por COVID-19 ocorreu um aumento do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), acréscimo de jornadas de trabalho e altas taxas de transtornos psicológicos nos profissionais de saúde, aos quais em conjunto, podem acarretar problemas agudos e crônicos de saúde psíquica e física, como as queixas craniocervicais, cefaleia, dor orofacial, cervicalgia e sintomas otológicos, as quais, também podem ser influenciadas devido às interligações anatômicas e comunicação nervosa das estruturas craniocervicais. Objetivo: identificar os fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais de saúde que atuaram na pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, que atuaram na prestação de assistência a pacientes infectados ou suspeitos de COVID-19, sem restrição de atuação em departamento ou nível de atenção. Foram coletados dados acerca das características sociodemográficas, presença de sintomas craniocervicais (cefaleia, dor orofacial e cervicalgia) e otológicos (zumbido, plenitude auricular, hipoacusia, tontura e vertigem), padrão de uso de EPI antes e durante a pandemia. Além do histórico médico, condições de trabalho, hábitos de vida, qualidade do sono e sintomatologia depressiva, por meio de um questionário autoadministrado online. Resultados: 147 sujeitos responderam ao questionário, com 79,6% de mulheres, idade média de 35 ± 9,7 anos. A presença dos sintomas craniocervicais antes à pandemia foi de 32% para cefaleia, 15,6% para a dor orofacial, 21,1% cervicalgia e 11,6% para os sintomas otológicos. Em relação ao agravamento dos sintomas pré-existentes durante a pandemia, foram identificados 22% cefaleia, 8,8% da dor orofacial, 9,4 % cervicalgia e 6,8% sintomas otológicos. Já para o surgimento de novos sintomas craniocervicais durante a pandemia, a cefaleia esteve presente em 50,8%, dor orofacial ocorreu em 39,7%, cervicalgia 43,8% e sintomas otológicos 54,4%. A cefaleia foi o sintoma mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas pré-existentes; já os sintomas otológicos para o surgimento de novos sintomas. Os fatores associados ao agravamento dos sintomas pré-existentes da cefaleia foram: ser do sexo feminino (OR = 5,09), não praticar atividade física durante a pandemia (OR = 4,48) e usar a máscara PFF2 durante a pandemia (OR = 4,07). Já para a dor orofacial foi apenas trabalhar em enfermaria (OR = 4,74). Em relação aos fatores associados ao surgimento dos sintomas craniocervicais, no que diz respeito à cefaleia,encontramos a sintomatologia depressiva presente (OR = 3,15) e para o surgimento da dor orofacial foram presença da cervicalgia durante a pandemia (OR = 2,42) e possuir sintomas otológicos durante a pandemia (OR = 3,14). Com relação à cervicalgia, possuir sintomas associados durante a pandemia (OR = 3,99) e apresentar dor orofacial durante a pandemia (OR = 2,45). No que se refere aos fatores associados ao surgimento dos sintomas otológicos foi encontrados, o uso de máscara cirúrgica antes à pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 3,06), uso de face shield durante a pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 2,98, IC 95% 1,07 – 8,24, p = 0,035) e presença de dor orofacial durante a pandemia (OR = 3,89). Conclusão: foi evidenciado o aumento na frequência dos sintomas craniocervicais e otológicos nos profissionais da saúde durante a pandemia, sendo a cefaleia mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas pré-existentes. Sugere-se a realização estudos epidemiológicos, longitudinais, com o maior tamanho amostral, para aprimorar o conhecimento e repercussões quanto às queixas craniocervicais e otológicas, formas de preveni-las e tratá-las.


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  • During the COVID-19 pandemic, there was an increase in the use of Personal Protective Equipment (PPE), increased working hours and high rates of psychological disorders in health professionals, which together can lead to acute and chronic health problems. psychic and physical, such as craniocervical complaints, headache, orofacial pain, neck pain and otological symptoms, which can also be influenced due to the anatomical interconnections and nervous communication of the craniocervical structures. Objective: to identify factors associated with craniocervical and otological symptoms in health professionals who worked in the COVID-19 pandemic. Methods:cross-sectional study carried out with health professionals of both sexes, aged 18 years or older, who worked in providing assistance to patients infected or suspected of having COVID-19, without restrictions on their work in department or level of care. Data were collected on sociodemographic characteristics, presence of craniocervical symptoms (headache, orofacial pain and neck pain) and otological symptoms (tinnitus, ear fullness, hypoacusis, dizziness and vertigo), pattern of PPE use before and during the pandemic. In addition to medical history, working conditions, life habits, sleep quality and depressive symptoms, through a self-administered online questionnaire. Results: 147 subjects answered the questionnaire, with 79.6% women, mean age 35 ± 9.7 years. The presence of craniocervical symptoms before the pandemic was 32% for headache, 15.6% for orofacial pain, 21.1% for neck pain and 11.6% for otological symptoms. Regarding the worsening of pre-existing symptoms during the pandemic, headaches were identified in 22%, orofacial pain in 8.8%, neck pain in 9.4% and otological symptoms in 6.8%. As for the emergence of new craniocervical symptoms during the pandemic, headache was present in 50.8%, orofacial pain occurred in 39.7%, neck pain in 43.8% and otological symptoms in 54.4%. Headache was the most prevalent symptom before the pandemic and in the worsening of pre-existing symptoms; already the otological symptoms for the emergence of new symptoms. Factors associated with the worsening of pre-existing headache symptoms were: being female (OR = 5.09), not practicing physical activity during the pandemic (OR = 4.48), and using the PFF2 mask during the pandemic (OR = 4.07). As for orofacial pain, it was just working in a ward (OR = 4.74). Regarding the factors associated with the onset of craniocervical symptoms, with regard to headache, we found depressive symptoms present (OR = 3.15) and for the onset of orofacial pain, the presence of neck pain during the pandemic (OR = 2.42 ) and having otological symptoms during the pandemic (OR = 3.14). Regarding neck pain, having associated symptoms during the pandemic (OR = 3.99) and presenting orofacial pain during the pandemic (OR = 2.45). With regard to the factors associated with the onset of otological symptoms, the use of a surgical mask before the pandemic for more than 4 hours a day (OR = 3.06), use of a face shield during the pandemic for more than 4 hours a day (OR = 2.98, 95% CI 1.07 – 8.24, p = 0.035) and presence of orofacial pain during the pandemic (OR = 3.89). Conclusion: an increase in the frequency of craniocervical and otological symptoms in health professionals during the pandemic was evidenced, with headache being the most prevalent before the pandemic and in the worsening of pre-existing symptoms. It is suggested to carry out epidemiological, longitudinal studies, with the largest sample size, to improve knowledge and repercussions regarding craniocervical and otological complaints, ways to prevent and treat them.

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  • IGOR RAFAEL DAMASCENO DE OLIVEIRA
  •  OSTEOSARCOPENIA E DESEMPENHO FÍSICO EM UMA AMOSTRA DE IDOSAS COMUNITÁRIAS EM UM CENTRO URBANO DO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO.

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • SABRINA GABRIELLE GOMES FERNANDES MACEDO
  • Data: 25/05/2023

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  • Osteosarcopenia é uma síndrome geriátrica única, que pode ser compreendida como a presença concomitante de redução de massa óssea e redução da massa muscular, amplificando as possíveis repercussões clínicas e os principais fatores de risco de duas das principais desordens musculoesqueléticas que acometem a população idosa. Osteopenia/osteoporose e sarcopenia apresentam fatores de risco em comum, envolvendo fatores modificáveis, como hábitos de vida, e não modificáveis, como sexo e fatores genéticos. Objetivo: Identificar a associação entre Osteosarcopenia e Medidas de Desempenho físico em uma amostra de idosas comunitárias osteosarcopênicas e não-osteosarcopênicas residentes de um centro urbano do Nordeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal, que avaliou 32 mulheres idosas com osteosarcopenia e 32 sem osteosarcopenia. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, preocupação com as quedas, nível de atividade física, sintomatologia depressiva e avaliação funcional de saúde. A composição corporal foi acessada por Absorciometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA) e a sarcopenia definida com base nos critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2). O Desempenho físico foi obtido pela Short Physical Performance Battery (SPPB) e pela análise da Força de Preensão Palmar (FPP). Teste de Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para identificar associações nas distribuições da amostra. Regressões Logísticas Binárias ajustadas por idade, Índice de Massa Corporal, Velocidade de Caminhada, Velocidade para sentar/levantar de uma cadeira e FPP foram desenvolvidas para estimar a predição sobre a osteosarcopenia. Resultados: FPP (OR = 0,70, IC 0,58 a 0,86, p-valor <0,001) associou-se significativamente com a presença de osteosarcopenia. Não existiram associações significativas para os domínios da SPPB.


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  • Abstract: Introduction: Osteosarcopenia is a unique geriatric syndrome that can be understood as the concomitant presence of reduced bone mass and reduced muscle mass, amplifying the possible clinical repercussions and the main risk factors of two of the main musculoskeletal disorders that affect the older population. Osteopenia/osteoporosis and sarcopenia have common risk factors, involving modifiable factors, such as lifestyle habits, and non-modifiable factors, such as gender and genetic factors. Objective: To identify the association between osteosarcopenia and physical performance measures in a sample of osteosarcopenic and non-osteosarcopenic community-dwelling older women from an urban center in the Northeast of Brazil. Methods: This is a cross-sectional analytical observational study that evaluated 32 community-dwelling older women with osteosarcopenia and 32 with no osteosarcopenia. Sociodemographic, anthropometric, concern about falls, level of physical activity, depressive symptomatology and functional health assessment data were collected. Body composition was accessed by Dual Energy X-ray Absorptiometry (DXA) and sarcopenia defined based on the European Working Group on Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2) criteria. Physical performance was obtained by Short Physical Performance Battery (SPPB) and Grip Strength (GS). Pearson's Chi-square was used to identify associations in the sample distributions. Binary Logistic Regression adjusted for age, Body Mass Index, SPPB, and GS was developed to estimate the prediction on osteosarcopenia. Results: GS (OR = 0.7, CI 0.58 to 0.86, p-value < 0.001) was significantly associated with presence of osteosarcopenia. There were no significant associations on the SPPB domains.

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  • TAINÁ DE CASTRO OLIVEIRA
  • PREVALÊNCIA DA SARCOPENIA BASEADA EM DIFERENTES MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE: RESULTADOS DO ESTUDO PRO-EVA.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • Data: 15/06/2023

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  • Introdução: À medida que a população mundial envelhece, um dos desafios importantes para a área da saúde é intervir no declínio do sistema musculoesquelético. Esse declínio consiste, principalmente, na redução da massa muscular e função, que é chamada de sarcopenia e está associada a resultados adversos à saúde. Embora tenha aumentado o número de estudos sobre sarcopenia, a prevalência relatada varia muito, uma vez que, depende das características da população estudada e os pontos de corte adotados. Os diferentes valores de referência têm um impacto crítico na epidemiologia da sarcopenia, pois os pontos de corte não são consistentes. Nesse sentido, entender como a prevalência varia de acordo com os diferentes pontos de corte ou formas de classificação como forma de identificar o que mais se adeque à população em estudo, torna-se necessário. Objetivo: Verificar a prevalência da sarcopenia utilizando diferentes formas de avaliação propostas pelo EWGSOP2. Métodos: Foram avaliados 778 idosos da comunidade que vivem em Parnamirim/RN. Os pontos de corte foram definidos para as variáveis usadas para rastrear a sarcopenia (força de preensão manual, teste de sentar-levantar, massa muscular esquelética, velocidade da marcha e SPPB) e a prevalência dos componentes da sarcopenia foi encontrada de acordo com a categorização da faixa etária dividida em dois grupos (60 a 75 anos e Acima de 75 anos). Resultados: Em ambos os grupos de idade, o percentual de mulheres foi maior (61,5% e 58,8%), a maioria era casada (56,5% e 49,7%) e frequentou a escola em um período menor que 8 anos (77,2% e 89,5%). Na comparação das proporções entre as formas de avaliação, observou-se maior proporção de sarcopenia nos métodos que utilizaram a MME sem ajuste pela altura tanto para preensão palmar (B) quanto pro teste de sentar e levantar (D), essa proporção aumentou no grupo de idade acima de 75 anos.  Conclusão: As análises do estudo confirmaram que as prevalências de sarcopenia variam de acordo com os métodos utilizados, onde é possível fazer o rastreio através da força de preensão como também do teste de levantar e sentar e ambos são mais sensíveis quando associado com a massa muscular sem ajustes pela altura. Fica evidente também o aumento da prevalência da sarcopenia à medida que se eleva a idade. 


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  • Introduction: As the world population ages, one of the important challenges for the health area is to intervene in the decline of the musculoskeletal system. This decline mainly consists of a reduction in muscle mass and function, which is called sarcopenia and is associated with adverse health outcomes. Although the number of studies on sarcopenia has increased, the reported prevalence varies greatly, since it depends on the characteristics of the population studied and the cutoff points adopted in the consensus. The different reference values have a critical impact on the epidemiology of sarcopenia as the cutoffs are not consistent. In this sense, defining the best cut-off point and the best way to measure the muscle mass and strength of individuals, considering not only ethnic heterogeneities, but also the practicality and cost of instruments aimed at this type of measurement, makes it if necessary. Objective: To verify the prevalence of sarcopenia using different forms of assessment proposed by the EWGSOP2. Methods: 778 community-dwelling elderly people living in a city in Rio Grande do Norte, Brazil were evaluated. Cut-off points were defined for the variables used to screen for sarcopenia (grip strength, sit-stand test, skeletal muscle mass, gait speed, and SPPB) and the prevalence of sarcopenia components was found according to categorization by age group. Results: In both groups, the percentage of women is higher (61.5% and 58.8%), most were married (56.5% and 49.7%) and attended school for less than 8 years (77.2% and 89.5%). Comparing the proportions between the forms of assessment, a greater proportion of sarcopenia was observed in the methods that used the MME without height adjustment for both the handgrip (B) and the sit-to-stand test (D), this proportion increased in the group aged over 75 years. Conclusion: The analysis of the study confirmed that the prevalence of sarcopenia varies according to the methods used, where it is possible to do the screening through the grip strength as well as the sit-up test and both are more sensitive when associated with muscle mass without height adjustments. The increase in the prevalence of sarcopenia is also evident as age increases.

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  • PALOMA DAIANE BEATRIS ALMEIDA DE SENA
  • COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR E ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA ENTRE SUJEITOS COM E SEM SÍNDROME DA DOR SUBACROMIAL.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GERMANNA DE MEDEIROS BARBOSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
  • Data: 21/07/2023

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  • Contextualização: alterações na ativação muscular e produção de força na articulação escápulo-umeral estão freqüentemente associadas à Síndrome da Dor Subacromial (SDSA). No entanto, estudos que avaliem variáveis relacionadas ao início do tempo de disparo dos músculos estabilizadores da escápula nesses sujeitos, comparando-os a um grupo controle assintomático, ainda são escassos. Assim, comparar força muscular e atividade muscular estática e dinâmica entre indivíduos com SDSA e indivíduos assintomáticos pode fornecer informações sobre os aspectos musculares normais e alterados nessa população de pacientes, o que deve ser considerado na abordagem de planejamento de exercícios para a reabilitação desses indivíduos. Objetivo: comparar a força muscular e a atividade eletromiográfica dos músculos do ombro, entre indivíduos assintomáticos e com SDSA. Metodologia: Estudo transversal. Indivíduos de ambos os sexos com idade entre 35 e 60 anos diagnosticados com SDSA foram recrutados e comparados com indivíduos assintomáticos, pareados por idade, peso, altura, sexo, dominância do membro e nível de atividade física. A força muscular foi medida com um dinamômetro digital manual Lafayette Instrument® e a amplitude eletromiográfica foi verificada por meio de um módulo condicionador de sinais modelo TeleMyo (Noraxon®, EUA), utilizando elétrodos de superfície auto-adesivos passivos. Resultados: Foi encontrada redução da força de rotação interna, externa e flexão no ombro do grupo SDSA, comparado aos sujeitos assintomáticos (p< 0,05).  O músculo serrátil anterior no grupo SDSA mostrou atividade diminuída em todos os ângulos de elevação do úmero avaliados e um atraso no início do tempo de disparo durante a elevação completa do ombro, quando comparado ao grupo controle. Conclusão: A força dos flexores, rotadores laterais e mediais do ombro e a função do músculo serrátil anterior são importantes a serem consideradas na reabilitação de pacientes com sintomas da sídrome da dor subacromial.


  • Mostrar Abstract
  • Background: Alterations in muscle activation and force production in the scapulohumeral joint are frequently associated with Subacromial Pain Syndrome (SPS). However, studies that evaluate variables related to the onset of the firing time of the scapular stabilizing muscles in these subjects, comparing them to an asymptomatic control group, are still scarce. Thus, comparing muscle strength and static and dynamic muscle activity between individuals with SPS and asymptomatic individuals may provide information on normal and altered muscle aspects in this patient population, which should be considered in the exercise planning approach for the rehabilitation of these individuals. Objective: To compare muscle strength and electromyographic activity of the shoulder muscles between asymptomatic individuals and individuals with SPS. Methodology: Cross-sectional study. Individuals of both sexes aged between 35 and 60 years diagnosed with SPS were recruited and compared to asymptomatic individuals, matched for age, weight, height, sex, limb dominance and level of physical activity. Muscle strength was measured with a Lafayette Instrument® hand-held digital dynamometer and electromyographic amplitude was checked with a TeleMyo signal conditioning module (Noraxon®, USA) using passive self-adhesive surface electrodes. Results: Reduction of internal and external rotation strength and flexion was found in the shoulder of the SPS group, compared to the asymptomatic subjects (p< 0.05).  The serratus anterior muscle in the SPS group showed decreased activity at all evaluated humeral elevation angles and a delayed onset of firing time during full shoulder elevation when compared to the control group. Conclusion: The strength of the flexors, lateral and medial rotators of the shoulder and the function of the serratus anterior muscle are important to consider in the rehabilitation of patients with symptoms of subacromial pain syndrome.

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  • ÍKARO FELIPE DA SILVA PATRÍCIO
  • QUEIXA DE DOR NOS MEMBROS INFERIORES EM PESSOAS IDOSAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: RELAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS, CLÍNICO-FUNCIONAIS E PSICO-COGNITIVAS

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MARCELO CARDOSO DE SOUZA
  • NAIRA DE FÁTIMA DUTRA LEMOS
  • Data: 26/08/2023

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  • Introdução: A dor em Membros Inferiores (MMII) é uma das principais queixas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), sendo um dos marcadores do declínio funcional e perda da autonomia da pessoa idosa, através de estímulos dolorosos que são mais comuns em forma de alfinetada, formigamento e dormência. Objetivo: verificar a relação entre a queixa de dor em MMII com os dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos em idosos com DM2. Método: Trata-se de estudo do tipo transversal, descritivo de caráter analítico realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal/RN. Participaram idosos com idade igual ou maior a 60 anos diagnosticados com DM2. Os idosos foram avaliados a partir de um inquérito multidimensional, contendo dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos, além disso, utilizou-se os instrumentos: Mini-Mental State Exam (MMSE), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS), Timed Up and Go Test (TUGT), WHODAS 2.0 e do MiniBestest (MiniBEST), para rastreio do déficit cognitivo, dos sintomas depressivos, da mobilidade funcional, da capacidade funcional e do equilíbrio postural, respectivamente. Foram realizadas: análise descritiva, testes de Mann-Whitney e de Qui-quadrado, seguido da análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 150 idosos, com média etária de 69,4 (±6,95) anos, sendo a maioria do sexo feminino (65,0%) e com queixa de dor em MMII (53%) O modelo final da regressão mostrou que a queixa de dor se relacionou significativamente com a saúde geral (p<0,001; [2,09-13,06]), GDS (p=0,024; [1,03-1,51]) e TUGT motora (p=0,002; [1,09-1,52]) e esse modelo apresentou 81,8% de acurácia. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o sintoma da dor pode levar o idoso a ter uma pior percepção da saúde geral e que fatores como a presença de sintomas depressivos e prejuízo na mobilidade funcional também estão relacionados à queixa de dor em idosos com DM2. O sintoma da dor leva o idoso a ter uma pior percepção da saúde geral, logo o conhecimento dos fatores associados à essa queixa nas pessoas idosas com DM2.


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  • Introduction: The Lower Limbs pain (LLP) is one of the main complaints in elderly individuals with Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM), working as a marker for functional decline and loss of autonomy in the elderly, through painful stimuli that are more commonly experienced as pinpricks, tingling, and numbness. Objective: To investigate the relationship between lower limb pain complaints and sociodemographic, clinical-functional, and psychocognitive data in elderly individuals with T2DM. Method: This is a cross-sectional, descriptive, analytical study conducted at Onofre Lopes University Hospital in Natal, Brazil. Elderly individuals aged 60 years or older diagnosed with T2DM participated in the study. The elderly participants were evaluated through a multidimensional survey, including sociodemographic, clinical-functional, and psychocognitive data. Additionally, the following instruments were used: Mini-Mental State Exam (MMSE), Abbreviated Geriatric Depression Scale (GDS), Timed Up and Go Test (TUGT), WHODAS 2.0, and Mini-BESTest (MiniBEST) for cognitive deficit screening, depressive symptoms, functional mobility, functional capacity, and postural balance, respectively. Descriptive analysis, Mann-Whitney and Chi-square tests were performed, followed by multivariate logistic regression analysis (p<0.05 and 95% CI). Results: The sample consisted of 150 elderly individuals with a mean age of 69.4 (±6.95) years, with the majority being female (65.0%) and reporting lower limb pain complaints (53%). The final regression model showed that the pain complaint was significantly associated with overall health (p<0.001; [2.09-13.06]), GDS (p=0.024; [1.03-1.51]), and motor TUGT (p=0.002; [1.09-1.52]), and this model had an accuracy of 81.8%. Conclusion: This study suggests that the symptom of pain can lead the elderly to have a worse perception of overall health, and factors such as the presence of depressive symptoms and impairment in functional mobility are also related to pain complaints in elderly individuals with T2DM.

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  • DEAN FELIPE MACIEL MAIA
  • Desenvolvimento de um toolkit online para capacitação de
    fisioterapeutas em diagnosticar, avaliar e tratar pacientes com
    tendinopatia patelar

  • Orientador : RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL FERREIRA MOREIRA LOBATO
  • MARCELO CARDOSO DE SOUZA
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • Data: 29/08/2023

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  • RESUMO
    Introdução: A tendinopatia patelar é uma causa comum de dor no joelho
    que acomete principalmente indivíduos jovens e fisicamente ativos,
    além de atletas. A tendinopatia patelar pode resultar em interrupção de
    prática de atividades físicas e em aposentadoria precoce de atletas.
    Apesar da facilidade e amplas opções de buscas de informações, os
    fisioterapeutas apresentam dificuldades no gerenciamento adequado
    desta condição. A sobrecarga de informações, falta de tempo, idioma de
    publicação dos estudos e dificuldades na avaliação crítica de
    evidências científicas são algumas barreiras enfrentadas por
    fisioterapeutas para uma conduta baseada em evidências científicas.
    Objetivo: Desenvolver um toolkit online baseado nas melhores
    evidências científicas para capacitar fisioterapeutas a aprimorarem suas
    habilidades em diagnosticar, avaliar e tratar pacientes com tendinopatia
    patelar.
    Metodologia: O desenvolvimento do toolkit ocorreu em 3 fases: (I)
    Definição do conteúdo do toolkit por meio de revisão da literatura sobre
    tendinopatia patelar; (II) desenvolvimento do protótipo do toolkit; (III)
    Avaliação do toolkit por fisioterapeutas por meio de focus groups.
    Resultados: Na fase 1, o conteúdo do toolkit foi definido e apresentado
    no formato de texto, infográficos, vídeos e teste de conhecimento (quiz),
    além de ser dividido em três módulos principais com seus respectivos
    submódulos. O desenvolvimento do protótipo do toolkit foi realizado na
    fase 2. Na fase 3, ocorreu o focus group (n = 6 fisioterapeutas),
    permitindo o aperfeiçoamento do conteúdo e fornecendo melhorias para
    a usabilidade do toolkit. O toolkit está disponível em
    https://tendinopatiapatelar.trekeducation.org/.
    Conclusão: O toolkit demonstra potencial para ser uma boa opção de
    fonte de informações de qualidade fornecida a fisioterapeutas
    envolvidos nos cuidados da tendinopatia patelar. O toolkit de
    tendinopatia patelar possui seu conteúdo baseado nas melhores
    evidências científicas disponíveis, além de ferramentas agradáveis ao
    usuário. Estudos futuros devem investigar o real impacto do toolkit nos
    desfechos clínicos de pacientes com tendinopatia patelar.


  • Mostrar Abstract
  • ABSTRACT
    Introduction: Patellar tendinopathy is a common cause of knee pain that
    affects young and physically active individuals in addition to athletes.
    Patellar tendinopathy can lead to interruption of physical activity and
    early retirement of athletes. Despite the ease and abundance of
    information available, physical therapists struggle to properly manage
    this condition. Information overload, lack of time, language, and
    difficulties in critically appraising scientific evidence are some of the
    barriers physiotherapists face in adopting evidence-based practice.
    Objective: To develop an online toolkit based on the best scientific evidence to enable physiotherapists to improve their skills in diagnosing, assessing and treating patients with patellar tendinopathy.

    Methodology: The development of the toolkit occurred in 3 phases: (I)
    definition of the toolkit content through a literature review on patellar
    tendinopathy; (II) development of the toolkit prototype; (III) evaluation of
    the toolkit by physiotherapists through focus groups.
    Results: In Phase 1, the content of the toolkit was defined and presented
    in the form of text, infographics, videos and quizzes, and was divided
    into three main modules with their respective sub-modules. The
    prototype of the toolkit was developed in phase 2. In phase 3 the focus
    group (n = 6 physiotherapists) took place, which allowed the
    improvement of the content and provided improvements for the usability
    of the toolkit. The toolkit is available at
    https://tendinopatiapatelar.trekeducation.org/.
    Conclusions: The toolkit shows potential to be a good option for a
    source of quality information for physiotherapists involved in the care of
    patellar tendinopathy. The Patellar Tendinopathy Toolkit has content
    based on the best available scientific evidence and user-friendly tools.
    Future studies should investigate the actual impact of the toolkit on
    clinical outcomes of patients with patellar tendinopathy.

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  • WILDNA SHARON MARTINS DA COSTA
  • VALIDADE DISCRIMINATIVA DE ITENS DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O ZUMBIDO
    SOMATOSSENSORIAL EM PACIENTES COM ZUMBIDO.
     
  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • CARINA ANDREA COSTA BEZERRA ROCHA
  • THAIS CRISTINA CHAVES
  • Data: 16/11/2023

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  • Introdução: o zumbido é definido como a percepção sonora de um som gerado nas vias auditivas ou para-auditivas. Quando o zumbido recebe influência da coluna cervical e/ou região temporomandibular tem-se o zumbido somatossensorial (ZSS). O diagnóstico do ZSS é feito com critérios padronizados e estabelecidos em um consenso internacional de especialistas, no entanto, a padronização do exame físico e as propriedades de medidas desses critérios ainda não foram avaliadas. Objetivo: propor um checklist do exame físico de itens adaptado do Diagnostic Criteria for Somatosensory Tinnitus para diagnóstico do ZSS e determinar a validade discriminativa de itens do critério diagnóstico entre pacientes com e sem ZSS. Métodos: estudo metodológico do tipo validade de grupos conhecidos, em que foram incluídos indivíduos na faixa etária de 18 anos ou mais, de ambos os sexos e queixa de zumbido, na qual foram recrutados a partir de um ambulatório de Otorrinolaringologia especializado, totalizando 100 pacientes divididos entre o Grupo com ZSS (n=46) e Grupo sem ZSS (n=54). Os pacientes foram avaliados por uma equipe multiprofissional para triagem da etiologia do zumbido, e nesse contexto, submetidos uma avaliação fisioterapêutica por meio de um exame físico estruturado, adaptado dos critérios diagnósticos do zumbido somatossensorial, para detectar a influência do sistema somatossensorial na causa do zumbido. Os itens verificados no exame físico foram: a modulação do zumbido às manobras somáticas (MS), à palpação da articulação temporomandibular (ATM), dos músculos mastigatórios e cervicais; a presença de dor e de pontos gatilho miofasciais (PGs). Os pacientes também foram questionados sobre a intensidade do incômodo provocado pelo zumbido por meio da Escala Numérica (EN) e o impacto do sintoma na qualidade de vida por meio do Tinnitus Handicap Inventory (THI). A validade de grupos conhecidos do checklist de exame físico dos critérios diagnósticos para o Zumbido Somatossensorial (CD/ZSS) foi avaliada pelo teste qui-quadrado, teste exato de Fisher e coeficiente Fi. Os escores do THI foram comparados entre os grupos utilizando o teste t de Student com tamanho de efeito mensurado pelo d de Cohen. Resultados: o Grupo com ZSS apresentou maior incômodo do zumbido (p<0,01); o estresse e prejuízo no sono foram autorrelatados como fatores de piora do zumbido que prejudicam a qualidade de vida em 82,6%  e 63%, respectivamente, nesses pacientes (p<0,01 e p=0,04) com associação variando de forte a muito forte (0,20-0,28). E ainda, os pacientes desse grupo tiveram um maior impacto na qualidade de vida em relação ao domínio funcional e pontuação total do THI (p=0,03 e p=0,05, respectivamente) quando comparado ao Grupo sem ZSS. Com relação aos itens do exame físico para o diagnóstico do ZSS, foram encontradas associações para modulação às MS em todos os movimentos da coluna cervical e da região mandibular (p<0,05) e no gaze-evoked (p<0,01), todos com um tamanho de efeito muito forte (Fi 0,32-0,54) para o Grupo com ZSS. Para o item dos critérios relacionados à palpação da ATM, o Grupo com ZSS apresentou maior frequência de modulação à palpação na ATM à esquerda (p=0,05) e presença de dor autorrelatada na ATM à direita (p<0,01), com associações de forte a muito forte (Fi 0,19 e 0,29, respectivamente). Já a presença de presença de crepitação na ATM não apresentou diferença estatisticamente significativa. Também houve associação para modulação à palpação em todos os músculos cervicais e mastigatórios avaliados (p<0,01) com um tamanho do efeito muito forte (Fi 0,27-0,47). No que diz respeito à presença de dor aos movimentos ativos cervicais e mandibulares houve significância estatística para os movimentos de flexão (p=0,05 e Fi=0,19), protrusão (p=0,01 e Fi=0,24) e retração (p=0,02 e Fi=0,22) da coluna cervical e da ATM nos movimentos de lateralização à direita (p=0,01 e Fi=0,24) e apertar dentes (p<0,01 e Fi=0,29). A presença de dor à palpação muscular foi estatisticamente significativa para a maioria dos músculos (p=0,01 a 0,04), variando a associação forte a muito forte (Fi 0,19-0,31). Quanto à presença de PGs houve maior diferença para o Grupo com ZSS nos músculos suboccipitais (p=0,01), ECOM à direita (p=0,04), trapézio superior direito (p<0,01) e esquerdo (p=0,05) e romboide bilateralmente (p=0,04) com a associação muito forte (Fi 0,18-0,27). Conclusão: o checklist de itens adaptados dos critérios diagnósticos para ZSS foi capaz de discriminar diferenças entre os grupos com e sem ZSS apresentando associações de forte a muito forte para os pacientes com ZSS. Espera-se, que o checklist possa auxiliar na identificação padronizada de pacientes com provável zumbido somatossensorial, tanto na prática clínica dos profissionais que atuam na assistência aos pacientes com zumbido e em pesquisas cientificas na temática.


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  • Introduction: Tinnitus is defined as the auditory perception of a sound generated in the auditory or para-auditory pathways. When tinnitus is influenced by the cervical spine and/or temporomandibular region, it is referred to as somatosensory tinnitus (SST). The diagnosis of SST is based on standardized criteria established in an international consensus of experts; however, the standardization of the physical examination and the measurement properties of these criteria have not yet been evaluated.

    Objective: To propose a physical examination checklist of adapted items from the Diagnostic Criteria for Somatosensory Tinnitus for the diagnosis of SST and determine the discriminative validity of diagnostic criteria items between patients with and without SST.

    Methods: A methodological study of known-groups validity was conducted, including individuals aged 18 years or older, of both sexes, with a complaint of tinnitus, recruited from a specialized Otorhinolaryngology outpatient clinic, totaling 100 patients divided into the SST Group (n=46) and the Non-SST Group (n=54). Patients were assessed by a multidisciplinary team to screen for the etiology of tinnitus, and in this context, underwent a physiotherapeutic assessment through a structured physical examination adapted from somatosensory tinnitus diagnostic criteria to detect the influence of the somatosensory system on the cause of tinnitus. The physical examination items assessed were tinnitus modulation by somatic maneuvers (SM), palpation of the temporomandibular joint (TMJ), the jaw and neck muscles; the presence of pain and myofascial trigger points (MTrPs). Patients were also asked about the intensity of tinnitus-related distress using the Numerical Rating Scale (NRS) and the impact of the symptom on their quality of life using the Tinnitus Handicap Inventory (THI). The known-groups validity of the physical examination checklist for the Diagnostic Criteria for Somatosensory Tinnitus (DC/SST) was evaluated using the chi-square test, Fisher's exact test, and the Fi coefficient. THI scores were compared between groups using Student's t-test with effect size measured by Cohen's d.

    Results: The SST Group reported greater tinnitus distress (p<0.01); stress and sleep impairment were self-reported as worsening factors of tinnitus that affect the quality of life in 82.6% and 63% of these patients, respectively (p<0.01 and p=0.04) with associations ranging from strong to very strong (0.20-0.28), and patients in this group had a greater impact on the quality of life in the functional domain and total THI score 

    (p=0.03 and p=0.05, respectively) when compared to the Non-SST Group. As for the physical examination items for the diagnosis of SST, associations were found for modulation by SM in all cervical and mandibular movements (p<0.05) and gaze-evoked (p<0.01), all with a very strong effect size (Fi 0.32-0.54) for the SST Group. Regarding the criteria related to TMJ palpation, the SST Group showed a higher frequency of palpation modulation in the left TMJ (p=0.05) and self-reported pain in the right TMJ (p<0.01), with strong to very strong associations (Fi 0.19 and 0.29, respectively). The presence of crepitation in the TMJ did not show a statistically significant difference. There was also an association for modulation upon palpation in all cervical and masticatory muscles assessed (p<0.01) with a very strong effect size (Fi 0.27-0.47). Regarding the presence of pain during active cervical and mandibular movements, there was statistical significance for flexion (p=0.05 and Fi=0.19), protrusion (p=0.01 and Fi=0.24), and retraction (p=0.02 and Fi=0.22) of the cervical spine and the right lateralization (p=0.01 and Fi=0.24) and clenching (p<0.01 and Fi=0.29) movements of the TMJ. The presence of pain upon muscle palpation showed significance for most muscles (p=0.01 to 0.04), with a strong to very strong association (Fi 0.19-0.31). Regarding the presence of MTrPs, there was a greater difference for the SST Group in the suboccipital muscles (p=0.01), right sternocleidomastoid muscle (p=0.04), right and left upper trapezius (p<0.01 and p=0.05, respectively), and bilateral rhomboid muscles (p=0.04) with a very strong association (Fi 0.18-0.27).

    Conclusion: The checklist of items adapted from the diagnostic criteria for SST was able to discriminate differences between the groups with and without SST, showing strong to very strong associations for patients with SST. It is expected that the checklist may aiding in the standardized identification of patients with probable somatosensory tinnitus be easily implemented both in the clinical practice of professionals assisting patients with tinnitus and in scientific research field.

     

Teses
1
  • SABRINA GABRIELLE GOMES FERNANDES MACEDO
  • EXPLORAÇÃO E COMPARAÇÃO DE PONTOS DE CORTE PARA O RASTREIO DA SARCOPENIA EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: RESULTADO DO ESTUDO PRO-EVA.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • Data: 18/01/2023

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  • INTRODUÇÃO: O tecido muscular esquelético é um componente importante para o estudo da condição de saúde e do estado nutricional dos idosos, e junto com a força muscular, tem uma grande importância para atividades como deambulação, mobilidade e independência funcional e sua redução é um componente essencial para o estabelecimento do diagnóstico da sarcopenia, portanto, a sua medição necessita der viável para a pesquisa e a prática clínica. Tendo em vista isso, faz-se necessário compreender o que existe na literatura a respeito dos valores de pontos de corte disponíveis e quais outras estratégias de avaliação podem ser utilizadas, levando em consideração as diferenças de composição corporal e de contexto em que a população idosa está inserida.

    OBJETIVO: Explorar e comparar os pontos de corte existentes na literatura para o rastreio da sarcopenia em idosos comunitários.

    MÉTODOS: Essa tese compreende três artigos, sendo uma revisão sistemática (RS) da literatura, um estudo transversal (N=1290 idosos) e um metodológico (N=682) composto por idosos comunitários residentes do município de Parnamirim/Rio Grande do Norte, com idade igual ou superior a 60 anos. Quanto a coleta de dados, para a RS foram considerados estudos observacionais publicados nos últimos 10 anos que utilizaram a dinamometria como forma de rastreio da baixa força muscular no diagnóstico da sarcopenia. Para os outros estudos coletados dados sociodemográficos, antropométricos, composição corporal e desempenho físico. No que diz respeito a avaliação da sarcopenia, os idosos foram avaliados por meio da dinamometria e da MME, por meio das Equações de Predição.

    RESULTADOS: Para o Artigo 01 (RS) foram identificados inicialmente 19.730 referências, das quais 62 foram incluídas ao final. Todos os estudos analisados usaram algoritmos ou definições de sarcopenia já estabelecidos na literatura, dentre esses, 16 desenvolveram valores específicos de pontos de corte levando em consideração a população estudada. No Artigo 02, os idosos apresentavam uma média de idade de 69,5 anos e 62,5% eram mulheres. Quanto aos valores de pontos de corte desenvolvidos, utilizando o percentil 20 e considerando a população local, observou-se os seguintes valores: Força de Preensão=25,3 kg para homens e 16 kg para mulheres; MME= 7,88 kg/m² e 5,52 kg/m², para homens e mulheres, respectivamente. Para a velocidade da marcha, encontrou-se o valor de 0,71 m/s para homens e 0,63 m/s para mulheres. No Artigo 03, a amostra foi composta por idosos com média de idade de 70,06 (±7,06) anos e em sua maioria por mulheres (60,7%).  Ao comparar as médias da medida critério (6,7±1,1) e as equações antropométricas, foi visto que a Equação de Baumgartner apresentou uma maior média (12,7± 1,4) e uma maior diferença em relação a medida critério (-6,06kg). Quanto a análise da validade cruzada, apenas a Equação de Visvanhatan 02 atendeu aos critérios de validade propostos por Lohman (p-valor > 0,05, erro padrão estimado = 0,602 e R²= 0,74), além de apresentar um menor viés (0,04) e um menor intervalo entre os limites de concordância, quando comparado a bioimpedância (BIA). CONCLUSÃO: Conclui-se que: #1. Há uma diversidade de valores de pontos de corte disponíveis na literatura para definir a baixa força muscular, e essa heterogeneidade pode variar de acordo com o sexo e o local onde a população foi avaliada; #2. Os pontos de corte específicos para a população do nordeste brasileiros foram diferentes daqueles já estabelecidos na literatura, podendo influenciar assim na prevalência da sarcopenia, superestimando ou subestimando esse valor; #3. Apenas uma equação, que utiliza variáveis mais simples (sexo, peso e altura) mostrou uma boa validade quando comparado a medida-critério (BIA).


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  • INTRODUCTION: Aging is a natural process that implies gradual and inevitable changes related to health. Studies indicate that one of the most important challenges arising from the aging process is managing to control the progressive decline of the musculoskeletal system, called sarcopenia. First described in 1989 by Rosenberg, the concept of sarcopenia is not established in the literature, therefore, in order to determine operational criteria, different study’s groups around the world came together to facilitate its identification and measurement, presenting methods and assessment tools that are valid for screening for sarcopenia. However, taking into account the difficulties encountered in Primary Health Care (PHC), the use of easier, simpler and cheaper alternatives is indicated, and an example of this is the use of prediction equations based on anthropometric measurements.  Despite being a method that has been gaining ground in epidemiological research, there are still few studies that aim to validate and/or develop these equations in the Brazilian population, so it is evident the need to carry out a cross-validation of the prediction equations in community-dwelling older people living in Brazilian northeast. OBJECTIVE: To verify the cross-validity of SMM prediction equations in an Community-dwelling older people, using bioelectrical impedance (BIA) as a comparative method. METHODS: A methodological study, comprising 682 older people aged ≥ 60 years, of both gender, living in the city of Parnamirim. Data were collected through a standardized protocol containing questions about sociodemographic variables and lifestyle habits (present in the Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa - CSPI). For the variables used in the 5 anthropometric equations analyzed, weight, height, calf circumference and hand grip strength were evaluated, and for the evaluation of the SMM, the BIA was used, which was considered in this study as a comparator criterion. As for the data analysis, the paired t-student test and Pearson's correlation were performed to compare the means and the relationship between the variables and verify the cross-validity between the measures. In order to verify the validity of the prediction equations, a linear regression was performed, and the assumptions of Lohman (1992) were followed to confirm this validity. Finally, the Bland & Altman method was used to verify the agreement between the assessment methods. RESULTS: The sample consisted of older people with a mean age of 70.06 (±7,06) years and mostly women (60.7%). When comparing the criterion measure and the anthropometric equations, it was seen that the Baumgartner Equation presented a greater mean and a greater difference (-6.06kg). As for the cross-validity analysis, only the Visvanhatan Equation 02 met the validity criteria proposed by Lohman (p-value > 0.05, estimated standard error = 0.602 and R²= 0.74), in addition to presenting a lower bias (0.04) and a smaller interval between the limits of agreement when compared to BIA. EXPECTED RESULTS: Based on the preliminary results, it was observed that the use of simpler equations is valid for use in community-dwelling older people, proving to be reliable for use within the daily assessment of the elderly person, thus helping to identify them early. of such a significant decline, minimizing the adverse effects in later years of the life of this population group.

2
  • LEDYCNARF JANUÁRIO DE HOLANDA
  • Aprendizagem de Máquina Aplicada a Análise do Movimento de Membro Superior de Pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica.

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • DENIS DELISLE RODRÍGUEZ
  • EMERSON FACHIN MARTINS
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • Data: 14/02/2023

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  •  

    Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) desencadeia limitações motoras progressivas, que se apresentam de forma distinta em cada paciente, tais como comprometimentos relacionados ao membro superior (MS). Estas impactam no desempenho das atividades de vida diária e independência funcional. Com a evolução tecnológica, a eletromiografia de superfície (EMGs) e acelerômetro (ACC) estão sendo implementadas como ferramentas adicionais para análise da função motora, desse modo aprimorando as ferramentas de avaliação existentes. Estas ainda podem ser aperfeiçoadas com associação de algoritmos de Aprendizagem de Máquina (AM) que podem contribuir para o desenvolvimento de ferramentas mais acuradas e precisas para a reabilitação.

    Objetivo: Implementar modelo de AM sobre dados de EMGs e ACC para avaliação da função motora de MS de pessoas com ELA.

    Metodologia: Trata-se de um estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética do Campus Central da UFRN (CAAE: 25687819.3.0000.5537). 10 pessoas saudáveis e 7 com ELA foram avaliadas, a partir de uma ficha de avaliação padronizada, instrumentos de avaliação validados para analisar a condição de saúde da pessoa com ELA e/ou com outras desordens neurológicas e/ou musculoesqueléticas, e análise do movimento de MS, a partir do EMGs e ACC. O processamento dos dados foi realizado no software Matlab R2022b e análise estatística no software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0.

    Resultados:

    Artigo 1 - Elaborar uma revisão de escopo a fim de descrever as características de órteses de MS controladas por algoritmos de AM, a partir de informações extraídas de artigos e patentes publicadas.

    Artigo 2 - Analisar e comparar o grau de estacionaridade e linearidade de dados de ACC adquiridos durante o movimento de MS de pessoas com ELA e saudáveis.

    Artigo 3 - Analisar e comparar o grau de estacionaridade e linearidade de dados de EMGs adquiridos durante o movimento de MS de pessoas com ELA e saudáveis.

    Artigo 4 - Analisar e comparar níveis de fadiga e força muscular de pessoas saudáveis e com ELA, a partir de sinais de EMGs e ACC.

    - Comparar o nível de ativação muscular e nível de variação de movimento de pessoas saudáveis e com ELA, a partir de sinais de EMGs e ACC, respectivamente.

    - Classificar dados de EMGs e ACC de pessoas saudáveis e com ELA, a partir de algoritmos de AM.

    Conclusão: Órteses de MS controladas por algoritmos de AM podem oferecer benefícios adicionais para reabilitação motora de pessoas, que possuem alterações do movimento causada por alguma doença, como a ELA. Estes pacientes possuem alterações clínicas que o diferem de uma pessoa saudável. Em nosso estudo, isso foi evidenciado na diferença de propriedades estatísticas do sinal de EMGs e ACC, nível de fadiga, força muscular, ativação muscular e variação do movimento.

     


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  • Abstract

    Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) leads to progressive motor limitations, which appear differently in each patient, such as impairments related to the upper limb (UL). These impact the performance of activities of daily living and functional independence. Surface electromyography (sEMG) and accelerometer (ACC) are being integrated as additional tools for motor function analysis with technological evolution, thereby enhancing existing assessment tools. These can still be improved with the association of Machine Learning (ML) algorithms that can contribute to the development of more accurate and precise tools for rehabilitation.

    Objective: To implement an ML model on sEMG and ACC data to assess the SM motor function of people with ALS.

    Methods: This is a cross-sectional study approved by the Ethics Committee of the UFRN Central Campus (CAAE: 25687819.3.0000.5537). 10 healthy people and 7 with ALS were evaluated, using a standardized evaluation form, validated assessment instruments to analyze the health condition of the person with ALS and/or other neurological and/or musculoskeletal disorders, and analysis of the UL movement, from sEMG and ACC. Data processing was performed using Matlab R2022b software and statistical analysis using the Statistical Package for Social Science (SPSS) version 20.0 software.

    Results:

    Article 1 - Elaborate a scope review in order to describe the characteristics of UL orthoses controlled by ML algorithms, based on information extracted from published articles and patents.

    Article 2 - Analyze and compare the degree of stationarity and linearity of ACC data acquired during the UL movement of people with ALS and healthy people.

    Article 3 - Analyze and compare the degree of stationarity and linearity of sEMG data acquired during the UL movement of people with ALS and healthy people.

    Article 4 - Analyze and compare levels of fatigue and muscle strength in healthy people and people with ALS, based on sEMG and ACC signals.

    - To compare the level of muscle activation and the level of movement variation in healthy people and people with ALS, based on EMGs and ACC signals, respectively.

    - Classify data from sEMG and ACC of healthy people and those with ALS, based on AM algorithms.

    Conclusion: UL orthoses controlled by ML algorithms can offer additional benefits for the motor rehabilitation of people who have movement disorders caused by a disease, such as ALS. These patients depend on illnesses that differ from a healthy person. Our findings showed the difference in statistical properties of the sEMG and ACC signal, level of fatigue, muscle strength, muscle activation, and movement displacement.

3
  • PATRÍCIA MAYARA MOURA DA SILVA
  • Aprendizagem de máquina aplicada à execução da marcha em pacientes
    com diabetes tipo 2.

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ABNER CARDOSO RODRIGUES NETO
  • EDGAR RAMOS VIEIRA
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • RUMMENIGGE RUDSON DANTAS
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 10/03/2023

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  • Introdução: A diabetes caracteriza-se por um conjunto de doenças
    metabólicas que podem causar diversas alterações. Uma delas ocorre na
    função sensório-motora que gera alterações na execução da marcha, como:
    fase de apoio mais longa, passos mais curtos e inadequada distribuição da
    pressão plantar. Métodos quantitativos de avaliação das alterações do
    padrão de marcha podem ser decisivos para traçar estratégias de tratamento.
    Além disso, podem ajudar na prevenção de complicações causadas pela
    diabetes. Com os avanços das técnicas de aprendizagem de máquina (AM) o
    reconhecimento automatizado de padrões diante da enorme quantidade de
    dados vem se tornando uma ferramenta essencial na área médica de- vido à
    capacidade de prever complicações clínicas antes que a doença se agrave.
    Objetivos: aplicar modelos de AM sobre dados de avaliação da marcha de
    pacientes diabéticos, tipo 2, a fim de identificar os padrões de execução de
    marcha que possam prever complicações clínicas da diabetes. Métodos: O
    estudo envolveu dois tipos de modalidades metodológicas: 1) Elaboração de
    protocolo e Revisão Sistemática; 2) Desenvolvimento e aprimoramento de
    modelos preditivos de AM não supervisionada e supervisionada para análise
    exploratória de dados, detecção da diabetes e detecção de complicações
    clínicas na diabetes baseadas nos níveis de hemoglobina glicada. Os dados
    para execução do estudo foram fornecidos mediante parceria com a
    Universidade Internacional da Flórida (FIU) durante doutorado sanduíche
    (Edital No. 02/2020 – CAPES/PRINT) entre setembro de 2021 e junho de
    2022. Os dados foram pré-processados e implementados em diferentes
    modelos de AM. Os modelos de AM utilizados foram avaliados quanto a sua
    eficiência baseando-se na análise de silhouette para AM não supervisionada,
    métricas de AM supervisionada baseadas na matriz de confusão e estatística
    convencional adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: 1)
    Resultou em dois artigos: Artigo 1 - O protocolo definiu a metodologia a ser
    seguida na revisão; Artigo 2 - Quatro estudos (208 participantes) foram
    incluídos na revisão. Dois usaram AM como método preditivo, um utilizou
    estatística convencional baseada em regressão múltipla stepwise e um o 

    classificador Fuzzy que é um método de incerteza. Os estudos atingiram pelo
    menos 75% em reportar adequadamente 19 itens do TRIPOD. Três dos
    estudos incluídos foram classificados como alto risco de viés. 2) Resultou em
    três artigos: Artigo 3 – K-Médias separou o conjunto de dados em dois
    grupos (silhouette = 0,47). Os padrões de velocidade, comprimento do passo
    e distribuição de pressão plantar da marcha foram estatisticamente diferentes
    (p < 0,05) entre diabéticos e não diabéticos. Além disso, entre os
    pacientes diabéticos, observou-se uma diferença de estatística significativa (p
    < 0,05) nos padrões de distribuição de pressão plantar. Artigo 4 – Algoritmos
    de AM supervisionada usando dados de marcha mostraram alta sensibilidade
    na distribuição da pressão plantar da região do calcanhar para classificar
    diabéticos de não diabéticos. Artigo 5 – O classificador XGB apresentou
    melhores resultados alcançando AUC de 0,99, precisão de 0,91, recall de
    0,90 e f1-score de 0,89. As três características da marcha mais relevantes na
    classificação das complicações do diabetes encontradas foram base de apoio
    esquerda, pressão esquerda média ao longo do tempo na região dos
    metatarsos (I-III) e média da área do sensor ativo na região dos III-IV
    falanges. Conclusão: O uso da AM vem crescendo cada vez mais se
    fazendo necessário haver estudos metodológicos mais rigorosos de forma a
    melhorar as evidências quanto ao desenvolvimento e aplicação de
    ferramentas preditivas, principalmente em relação a dados de execução da
    marcha de pacientes diabéticos. A AM em aplicações médicas vem
    auxiliando no desenvolvimento de novas habilidades e abordagens no modo
    de tratar. Em relação aos pacientes diabéticos, o uso de AM na detecção
    precoce de certas alterações na execução da marcha, poderão ser
    fundamentais na prática clínica para o direcionamento de tratamentos, os
    quais poderão ser fundamentais na prevenção do aparecimento dos
    distúrbios neurológicos.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Diabetes is characterized by a metabolic disease group that
    can cause several changes. One of them occurs in the sensorimotor function,
    which generates alterations in gait execution, such as longer stance phase,
    shorter steps and inadequate plantar pressure distribution. Quantitative
    methods for assessing changes in gait patterns can be decisive in designing
    treatment strategies. In addition, they can help prevent diabetes
    complications. With advances in machine learning (ML) techniques,
    automated pattern recognition in the face of large amounts of data has
    become an essential tool in the medical field due to the ability to predict
    clinical complications before the disease gets worse. Objectives: to apply ML
    models on gait evaluation data of type 2 diabetic patients to identify patterns
    of gait performance that may predict diabetes clinical complications.
    Methods: The study involved two methodological modalities: 1) Protocol
    elaboration and Systematic Review; 2) Development and improvement of
    predictive models of unsupervised and supervised BF for exploratory data
    analysis, diabetes detection and detection of clinical complications in diabetes
    based on glycated hemoglobin levels. The data for the execution of the study
    was provided through a partnership with the International University of Florida
    (FIU) during a sandwich doctorate (Edital No. 02/2020 – CAPES/PRINT)
    between September 2021 and June 2022. The data were pre-processed and
    implemented in different ML models. The ML models used efficiency were
    evaluated based on the silhouette analysis for unsupervised ML, the
    confusion matrix for supervised ML metrics, and conventional statistics,
    adopting a significance level of 5%. Results: 1) Resulted in two articles:
    Article 1 - The protocol defined the systematic review methodology; Article 2 -
    The review included four studies (208 participants). Two used ML as a
    predictive method, one used conventional statistics based on multiple
    stepwise regression, and the last used the uncertainty method Fuzzy
    classifier. Studies achieved at least 75% in adequately reporting 19 TRIPOD 

    items. Three of the included studies were classified as high risk of bias. 2)
    Resulted in three articles: Article 3 – K-Means separated the dataset into two
    groups (silhouette = 0.47). Gait speed, step length and plantar pressure
    distribution patterns were statistically different (p < 0.05) between diabetics
    and non-diabetics. Furthermore, among diabetic patients, a statistically
    significant difference (p < 0.05) was observed in plantar pressure distribution
    patterns. Article 4 – Supervised ML algorithms using gait data showed high
    sensitivity in the distribution of plantar pressure in the heel region to classify
    diabetes from non-diabetics. Article 5 – The XGB classifier presented better
    results, reaching an AUC of 0.99, a precision of 0.91, a recall of 0.90 and an
    f1-score of 0.89. The three most relevant gait characteristics in the
    classification of diabetes complications found were left support base, mean
    left pressure over time in the metatarsal region (I-III) and mean active sensor
    area in the III-IV phalanges region. Conclusion: The use of ML has been
    growing more and more, making it necessary to have more rigorous
    methodological studies to improve the evidence regarding the development
    and application of predictive tools, mainly concerning the gait performance
    data of diabetic patients. ML in medical applications has been helping to
    develop new skills and approaches in the way of treating. Regarding diabetic
    patients, the use of ML in the early detection of alterations in gait performance
    may be fundamental in clinical practice for directing treatments, which may be
    crucial in preventing the appearance of neurological disorders.

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  • EMILIA MARCIA GOMES DE SOUZA E SILVA
  • Avaliação dos efeitos da telereabilitação em cuidadores de pacientes com doenças neurológicas.

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINE CUNHA DO ESPIRITO SANTO
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • LORENNA MARQUES DE MELO SANTIAGO
  • LORENNA RAQUEL DANTAS DE MACEDO BORGES
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 24/03/2023

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  • Introdução: O cuidador é peça fundamental no suporte à pessoa com doença crônica durante suas atividades rotineiras e programação médica. Cuidadores informais de pessoas com com doenças neurológicas, principalmente as neurodegenerativas, como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) sofrem com intensas ondas de estresse, sobrecarga, diminuição do auto-cuidado, e consequente piora na qualidade de vida. A prática de atividade física tem efeitos benéficos para os cuidadores, no entanto, eles parecem não priorizar a própria saúde, e sim, o cuidado. Devido a pandemia de COVID-19, e o distanciamento social, o teleatendimento vem se fortalecendo como opção para manutenção dos tratamentos e auxílio do cuidado. Atualmente, não há consenso sobre a melhor intervenção para os cuidadores, seja ela telereabilitação ou presencial, síncrona ou assíncrona. Objetivos: Objetivo 1: Analisar e comparar os resultados da aplicação de um programa educacional de autocuidado via teleatendimento, síncrono e assíncrono, na saúde física e mental de cuidadores de pessoas com ELA. Com a elaboração de uma cartilha “Programa de auto-cuidado direcionado para cuidadores de pessoas com ELA” que será a base teórica da intervenção. Objetivo 2: Avaliar o impacto da telereabilitação sobre a sobrecarga, estresse, dor e qualidade de vida de cuidadores de pacientes com desordens neurológicas. Metodologia: Metodologia 1: Este estudo consiste em um ensaio clínico controlado randomizado e cego. Foram recrutados 17 participantes, randomizados para o grupo experimental (GE=9) e grupo controle (GC=8). O GE recebeu cartilha informativa e participou de um programa de telereabilitação durante 6 semanas, onde foram discutidos temas relacionados ao bem-estar físico e mental. Os encontros aconteceram via plataforma online de áudio e vídeo e contaram com neuropsicólogo, nutricionista e fisioterapeuta, de forma síncrona. O GC recebeu cartilha informativa e orientações sobre a importância da prática do autocuidado e de atividades físicas. Durante as seis semanas, o GC teve 2 momentos de acompanhamento, via contato telefônico, para sanar dúvidas sobre as informações contidas na cartilha. As medidas de desfecho: sobrecarga do cuidador (Escala de Zarit), qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life-100), dor (Escala de dor de McGill), estresse (Escala de Estresse percebido), e depressão (Inventário de Depressão de Beck) foram avaliadas antes, após as intervenções e no follow-up de 30 dias. Metodologia 2: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE Ovid, Embase; Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL); PEDro; e PsycINFO Ovid. Foram incluídos ensaios clínicos que realizaram telerreabilitação, avaliando sobrecarga, estresse, dor e/ou qualidade de vida dos cuidadores de pessoas com doenças neurológicas, sem restrição de idioma ou ano de publicação. Quatro revisores independentes selecionaram os estudos elegíveis. A qualidade da evidência e o risco de viés foram avaliados de acordo com as ferramentas recomendadas pela colaboração Cochrane. Resultados: Resultado 1: Foram observadas diferenças significativas no domínio físico da qualidade de vida no grupo experimental e no meio ambiente no grupo controle, além de encontrar melhora no número de descritores de dor do grupo experimental, e no índice de dor de ambos os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa intergrupos. Resultado 2: Foram encontrados 80.043 artigos através da chave de pesquisa, 75.111 foram selecionados para leitura de título e resumo, destes foram excluídos 75.108 artigos, assim, apenas 07 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e, por fim, incluídos 02 estudos nesta revisão sistemática. Um deles tratava de cuidadores de pacientes com AVC e o outro de cuidadoras (esposas) de pacientes com Alzheimer. Conclusão: Percebe-se discretas alterações na qualidade de vida dos cuidadores, após aplicação de um programa de autocuidado através de telereabilitação, demonstrando também que parece não haver diferença no modo síncrono para o assíncrono. Há evidente carência e escassez de pesquisas acerca de telereabilitação em cuidadores de pessoas com doenças neurológicas, o que agrava ainda mais quando a doença é rara, mostrando a invisibilidade dessa população.


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  • Introduction: The caregiver is a key player in supporting people with chronic illnesses during
    their routine and planned medical activities. Informal care for people with neurological
    diseases, notably neurodegenerative ones, such as Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) goes
    through intense stress, overload, reduced self-care, and consequently worsening quality of
    life. Physical activity provides additional effects on caregivers, however, they do not seem
    to prioritize their own health, but the person cared for. After the COVID-19 pandemic and
    the necessary social distance, telerehabilitation became stronger as an option for maintaining
    treatments and helping with care. Currently, telerehabilitation is a great alternative for people
    with difficulties in time management, and in face-to-face meetings. Although, there is no
    consensus on the best intervention for caregivers, whether synchronous or asynchronous. Objectives:
    Objective of study 1: To assess the impact of telerehabilitation on the burden,
    stress, pain, and quality of life of caregivers of people with neurological disorders. Objective
    of study 2: To analyze and compare the results of applying for an educational self-care program
    via telerehabilitation, synchronous and asynchronous, on the physical and mental health
    of caregivers of people with ALS. Methods: Methods of study 1: This is a systematic
    review, carried out in the following databases: MEDLINE Ovid, Embase; Cochrane Central
    Register of Controlled Trials (CENTRAL); Pedro; and PsycINFO Ovid. Clinical trials that
    performed telerehabilitation included, assessing the burden, stress, pain, and/or quality of life
    of caregivers of people with neurological diseases, without the restriction of language or year.
    Four independent reviewers selected eligible studies. The quality of evidence and the risk of
    bias were assessed according to the tools recommended by the Cochrane team. Methods
    of study 2: Study 2 consists of a blinded, randomized, controlled clinical trial. 17 participants
    were recruited, and randomized to the experimental group (EG=9) and control group
    (CG=8). The EG received an informative booklet and participated in a telerehabilitation program
    for 6 weeks, where topics related to physical and mental well-being were discussed. The
    meetings took place via the online audio and video platform and had a neuropsychologist,
    nutritionist, and physiotherapist, synchronously. The CG received an informative booklet
    and guidance on the importance of self-care and physical activity. During the six weeks, the
    CG had 2 follow-up moments, via telephone contact, to resolve doubts about the information
    contained in the booklet. As care measures: stress burden (Zarit Scale), quality of life (World
    Health Organization Quality of Life-100), pain (McGill Pain Scale), stress (Perceived Stress
    Scale), and depression (Beck Depression Inventory) were assessed before, after the interventions,
    and at the 30-day follow-up. Results: Result of study 1: 80,043 articles were found
    through the search strategy, 75,111 were selected for reading the title and abstract, of these
    75,108 articles were excluded, thus, only 07 articles were selected for reading in full and,
    finally, it included 02 studies in this systematic review. One of them dealt with caregivers
    of people with stroke and the other with caregivers (wives) of individuals with Alzheimer’s.
    Result of study 2: Differences were observed in the physical domain of quality of life in the
    experimental group and in the environment in the control group. Improvements in the number
    of pain descriptors in the experimental group and in the pain index in both groups were
    found. There was no statistically significant difference between the groups. Conclusion:
    There is an advancement in the quality of life of caregivers after applying for a self-care
    program through telerehabilitation, demonstrating that both synchronous and asynchronous
    forms can be used. There is an evident lack and scarcity of research on telerehabilitation in
    caregivers of people with neurological diseases, which is even worse when the disease is rare,
    showing the invisibility of this population.
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  • KAREN DE MEDEIROS PONDOFE
  • Avanços da Fisioterapia Respiratória na ELA: técnicas e assistência

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • Vinicius Zacarias Maldaner da Silva
  • LUCIANA DE ANDRADE MENDES
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • MATIAS OTTO-YANES
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 28/04/2023

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  • A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é caracterizada por sinais e sintomas de degeneração dos neurônios motores superiores e inferiores. Isso leva à fraqueza progressiva dos músculos bulbares, dos membros, torácicos e abdominais, causando perda de deambulação e funcionalidade, dificuldades na deglutição, disfunção dos músculos respiratórios e morte devido à insuficiência ventilatória. É uma das doenças neuromusculares mais incapacitantes, com progressão consideravelmente rápida e fatal. A sobrevida média desde o início dos sintomas é de aproximadamente 3 a 5 anos, mas alguns pacientes sobrevivem por mais tempo, com uma progressão lenta da doença. Uma vez que não há tratamento médico que reverta ou altere significativamente a progressão da doença, o tratamento da ELA permanece sintomático, realizado por equipe multidisciplinar, chegando a necessitar de auxílio de ventilação mecânica quando a insuficiência respiratória se instala. Outros aspectos importantes da optimização do cuidado respiratório devem ser considerados, como a prevenção e o tratamento de infecções respiratórias que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, muitos Estados brasileiros não oferecem, juntamente com a VNI, um programa de optimização dos cuidados com os pacientes em seu aspecto geral. Por tanto, os cuidados com os pacientes com ELA envolvem um modelo assistencial, bem como com a educação em saúde a seus familiares. Do ponto de vista clínico e no âmbito dos cuidados respiratórios, propomos a implementação de um programa de cuidados respiratórios com assistência integral a pacientes com ELA, estendendo ao domicílio, buscando aumentar a sobrevida destes. Esta tese é parte integrante do projeto RevELA, de iniciativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), financiada pelo Ministério da Saúde e com parceria com o Pneumocardiovascular LAB. Com o intuito de atender as necessidades dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) de forma multidisciplinar e tecnológica. Relacionado à fisioterapia respiratória, as metas traçadas incluem um ensaio clínico para implantação de programa de assistência domiciliar na ELA, uma revisão sistemática sobre os efeitos da fisioterapia respiratória na ELA, com publicação de artigos, Diretrizes para recomendações do manejo respiratório nesses pacientes e a educação em saúde através de treinamentos e orientações à cuidadores e fisioterapeutas com a elaboração de cartilhas e de cursos presencial e por plataforma virtual, que fazem parte dos cuidados nas intervenções.


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  • Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is characterized by signs and symptoms of upper and lower motor neuron degeneration. This leads to progressive weakness of the bulbar, limb, thoracic, and abdominal muscles, causing loss of ambulation and functionality, swallowing difficulties, respiratory muscle dysfunction, and death due to ventilatory failure. It is one of the most disabling neuromuscular diseases, with a considerably rapid and fatal progression. Median survival from the onset of symptoms is approximately 3 to 5 years, but some patients survive longer, with slow disease progression. Since there is no medical treatment that reverses or significantly alters the progression of the disease, the treatment of ALS remains symptomatic, performed by a multidisciplinary team, even requiring the aid of mechanical ventilation when respiratory failure sets in. Other important aspects of optimizing respiratory care must be considered, such as the prevention and treatment of respiratory infections that contribute to improving the quality of life of patients. Currently, many Brazilian states do not offer, along with NIV, a program to optimize patient care in general. Therefore, care for patients with ALS involves a care model, as well as health education for their families. From a clinical point of view and in the scope of respiratory care, we propose the implementation of a respiratory care program with comprehensive care for patients with ALS, extending to their homes, seeking to increase their survival. This thesis is an integral part of the RevELA project, an initiative of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), through the Laboratory of Technological Innovation in Health (LAIS), financed by the Ministry of Health and in partnership with the Pneumocardiovascular LAB. In order to meet the needs of patients with Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) in a multidisciplinary and technological way. Related to respiratory physiotherapy, the goals set include a clinical trial for the implementation of a home care program in ALS, a systematic review on the effects of respiratory physiotherapy in ALS, with the publication of articles, Guidelines for recommendations for respiratory management in these patients and education in health through training and guidance for caregivers and physiotherapists with the development of booklets and courses in person and via virtual platform, which are part of the care in interventions.

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  • TACITO ZAILDO DE MORAIS SANTOS
  • CONTEXTUALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, OPERACIONALIZAÇÃO E VALIDAÇÕES PRELIMINARES DO QUESTIONÁRIO ADHERE: ADESÃO A MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS INFECCIOSAS NO BRASIL.

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • LILIAN LIRA LISBOA
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • ISABEL CRISTINA VASCONCELOS DE OLIVEIRA
  • Data: 28/06/2023

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  • Introdução: A pandemia de COVID-19 evidenciou o tema da adesão individual e populacional às medidas recomendadas internacionalmente para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Contudo, a baixa conformidade com comportamentos preventivos recomendados e a escassez de ferramentas que avaliem esse construto numa mesma população tem desafiado gestores e pesquisadores. Diante de todas as possíveis implicações clínicas, econômicas e psicossociais, as medidas de prevenção a nível populacional, integradas a políticas públicas de saúde, podem significar esforços efetivos e tomadas de decisão assertivas. Objetivos: Desenvolver e testar as validades preliminares de um instrumento para a população brasileira, capaz de mensurar barreiras e facilitadores de adesão às medidas recomendadas para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Métodos: Para contemplar os objetivos supracitados, dois estudos foram realizados. O estudo 1 incluiu uma revisão sistemática (RS) que seguiu as recomendações Cochrane para síntese qualitativa global de temas e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Os temas emergentes na RS elicitaram o conteúdo para a geração inicial dos itens do instrumento. Estes itens foram classificados em dois frameworks: o Modelo de Crenças em Saúde (HBM) e o Modelo de Capacidade, Oportunidade e Motivação (COM-B). O estudo 2 compreendeu o desenvolvimento do questionário e validações preliminares do ADHERE. Para a construção inicial dos itens, em adição aos resultados da RS, foram realizadas entrevistas em profundidade com representantes da população-alvo, seguindo as recomendações do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 1). Em seguida, a validade de conteúdo foi avaliada por painel de juízes e o questionário foi submetido a um pré-teste quantitativo com a população-alvo no formato Survey, seguindo o Método e-Delphi modificado, bem como às recomendações do COSMIN methodology for content validity e do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 2). A estrutura fatorial do questionário ADHERE foi investigada através de Análise Fatorial Exploratória (AFE) considerando o modelo de rotação varimax e um coeficiente de 0.45. A consistência interna dos dados foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach. Por fim, os itens retidos na análise fatorial foram submetidos a um pré-teste qualitativo com novos representantes da população-alvo no formato de entrevistas cognitivas (Debriefing). O planejamento e execução da etapa seguiu as recomendações descritas no PRO Good Research Practices Task Force Report: Part 2 - Assessing Respondent Understanding (ISPOR 2). Resultados: A revisão sistemática incluiu 71 estudos e a síntese qualitativa destes identificou 37 achados de barreiras e 23 de facilitadores, classificados em 10 temas codificados e 10 dimensões dos frameworks utilizados (COM-B e HBM). A revisão sistemática e as entrevistas em profundidade resultaram num banco de itens preliminar. Na validação de construto teórico (conteúdo e face), 68 itens preliminares do ADHERE foram julgados por um painel de juízes, seguindo o método e-Delphi modificado, de forma anônima e em três rodadas. Os itens foram julgados quanto à clareza, objetividade, relevância, viabilidade e abrangência utilizando a plataforma online Jotform®. Após o painel de juízes, os 61 itens remanescentes foram pré-testados em 138 representantes do público-alvo, no formato Survey via Jotform®. Os respondentes avaliaram a clareza, relevância e abrangência de forma dicotômica e anônima. Com um limiar de corte de relevância estabelecido como ≥ 70% das avaliações, 8 itens foram eliminados por relevância direta ou indireta e 4 itens foram eliminados por redundância, totalizando 49 itens após a etapa de validação de conteúdo. O coeficiente alfa de Cronbach indicou elevada consistência interna para a escala com 34 itens (α=0,94). Posteriormente, os resultados do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO=0,80) e do teste de esfericidade de Barlett (χ²= 3488,09; p<0,001) indicaram um ajuste adequado dos dados, possibilitando a AFE. Após esta análise, a versão I do questionário ADHERE apresentou 34 itens agrupados em 4 fatores, considerando um coeficiente de 0,45, os quais explicaram 42% da variância total. Os quatro fatores (Fator 1, 2, 3 e 4) reuniram 10, 10, 9 e 5 itens, respectivamente. As dimensões identificadas foram:  autopercepção de barreiras pessoais e ambientais (α=0,89); autoeficácia (α=0,87); políticas de saúde (α=0,86) e interações pessoais (α=0,80). No pré-teste qualitativo foram incluídos 16 participantes, onde obteve-se uma maior proporção de pessoas com nível básico de educação. Ao final desta análise, os 34 itens foram mantidos mediante ajustes e mudanças de operacionalização de escalas. O processo de avaliação de itens nesta etapa possibilitou ajustes na redação de 18 itens e modificações na operacionalização da escala de 5 itens. Diante disso, o questionário passou a incorporar três contextos para Escala de Likert: práticas, atitudes e conhecimento; medidos respectivamente por marcadores de frequência, concordância e conhecimento. Conclusões: A partir da validação completa do questionário ADHERE seu uso pode gerar relatórios confiáveis e ajudar formuladores de políticas a planejar, monitorar, revisar, modificar e implementar intervenções de educação em saúde centrada no indivíduo e na comunidade. Diante disso, torna-se essencial desenvolver novas abordagens do instrumento ADHERE considerando que uma parcela importante da nossa população não é alfabetizada, mora em regiões longínquas, não possui acesso ou tem limitada compreensão sobre o uso de recursos eletrônicos. Dito isto, a validação contínua e a atualização do questionário também são importantes para garantir sua relevância ao longo do tempo.

     


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  • ABSTRACT

     

    Background: The COVID-19 pandemic highlighted the issue of individual and population adherence to internationally recommended measures for the prevention and control of infectious respiratory diseases. However, low compliance with recommended preventive behaviors and the scarcity of tools to assess this construct in the same population has challenged managers and researchers. Given all the possible clinical, economic, and psychosocial implications, preventive measures at the population level, integrated into public health policies, can mean effective efforts and assertive decision-making. Objectives: To develop and test the preliminary validity of an instrument for the Brazilian population, capable of measuring, through barriers and facilitators, the level of adherence to recommended measures for the prevention and control of infectious respiratory diseases. Methods:  To contemplate our objectives, we carried out two studies. Study 1 included a systematic review (SR) that followed the Cochrane recommendations for the global qualitative synthesis of themes and the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). The themes emerging in the SR elicited the content for the initial generation of instrument items. In turn, the Health Beliefs Model (HBM) and the Capacity, Opportunity, and Motivation Model (COM-B) frameworks contributed to classifying the items in preliminary dimensions. Study 2 comprised the development of the questionnaire and initial validations of ADHERE. For the initial construction of the items, in addition to the SR results, in-depth interviews were conducted with representatives of the target population, following the recommendations of the PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 1). Next, a panel of experts tested the face and content validity of the questionnaire before conducting a quantitative pre-test with the target population in the Survey format. The quantitative pre-test followed the modified e-Delphi Method, as well as the recommendations of the COSMIN methodology for content validity and the PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 2). An Exploratory Factor Analysis (EFA) considering the varimax rotation model investigated the factor structure of the ADHERE questionnaire considering a coefficient of 0.45. In turn, we used Cronbach's Alpha Coefficient to assess the internal consistency of the data. Finally, the items retained in the factorial analysis were submitted to a qualitative pre-test with new representatives of the target population in the format of cognitive interviews (Debriefing). The planning and execution of the step followed the recommendations described in the PRO Good Research Practices Task Force Report: Part 2 - Assessing Respondent Understanding (ISPOR 2) Results: The systematic review included 71 studies and identified 37 findings of barriers and 23 of facilitators, classified into ten themes and dimensions of the frameworks used (COM-B and HBM). The results of the systematic review and in-depth interviews allowed us to build our initial item bank. In the theoretical construct validation (content and face), a panel of experts evaluated 68 preliminary items, following the modified e-Delphi method, during three rounds and anonymously. The judgment of the items used the Jotform® platform and considered clarity, objectivity, relevance, feasibility, and scope as criteria. After the panel of experts, 138 representatives of the target population evaluated the remaining 61 items via Jotform® in the survey format. Respondents rated clarity, relevance, and comprehensiveness dichotomously and anonymously. With a cut-off of relevance established as ≥ 70% of the evaluations, we eliminated eight items due to lack of direct or indirect relevance and four due to redundancy, totaling 49 items after the content validation step. Cronbach's alpha coefficient indicated high internal consistency for the scale with 34 items (α=0.94). Subsequently, the results of the Kaiser-Meyer-Olkin test (KMO=0.80) and Barlett's test of sphericity (χ²= 3488.09; p<0.001) indicated an adequate adjustment of the data, enabling the EFA. After this analysis, the version I of the ADHERE questionnaire had 34 items grouped into four factors, considering a coefficient of 0.45, which explained 42% of the total variance. The four factors (Factor one, two, three, and four) gathered ten, ten, nine, and five items, respectively. The identified factors were: self-perception of personal and environmental barriers (α=0.89), self-efficacy (α=0.87), health policies (α=0.86) and personal interactions (α=0.80). After this step, we included 16 participants in the qualitative pre-test, obtaining a higher proportion of people with a basic level of education. At the end of this analysis, the 34 items remained after adjustments and changes in the operationalization of scales. The item evaluation process at this stage allowed adjustments to the wording of 18 items and modifications to the 5-item scale format. Therefore, the questionnaire incorporated three contexts for the Likert Scale: practices, attitudes, and knowledge, and markers of frequency, agreement, and knowledge, respectively. Conclusions: From the complete validation of the ADHERE questionnaire, its use can generate reliable reports and help policymakers to plan, monitor, review, modify, and implement health education interventions centered on the individual and community. Given this, it is essential to develop new approaches to the ADHERE instrument, considering that a significant portion of our population is not literate, lives in remote regions, and does not have access to or has a limited understanding of the use of electronic resources. That said, continuous validation and updating of the questionnaire is also necessary to ensure its relevance over time.

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  • EUJESSIKA KATIELLY RODRIGUES SILVA
  • Desenvolvimento, Validação e Aplicabilidade Clínica de uma Plataforma de Monitoramento Remoto para Análise da Variabilidade de Frequência Cardíaca

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • KEZIA DE VASCONCELOS OLIVEIRA DANTAS
  • SABRINA DE FIGUEIREDO SOUTO
  • Data: 30/06/2023

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  • INTRODUÇÃO: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) tem sido objeto de estudo dentro do campo da gerontologia nos últimos anos, tendo em vista que, diversas pesquisas sugerem a relação íntima entre alterações de VFC, idade e risco cardiovascular. Estudos apontam a necessidade do acompanhamento dos indivíduos por períodos prolongados, destacando que a identificação de risco cardiovascular é dependente do tempo de mensuração. Entretanto, diversos estudos utilizam apenas registros e mensurações de curto prazo para análise da VFC devido as dificuldades encontradas em submeter o indivíduo ao uso de aparelhos por 24 horas, tais como eletrocardiograma e o Holter. Por outro lado, esses curtos registros, muitas vezes, são incapazes de identificar riscos e desfechos adversos à saúde. Nesse contexto, dispositivos vestíveis, no formato de relógios inteligentes (smartwatch), têm sido incorporados como uma ferramenta dentro da perspectiva do monitoramento remoto, contínuo e longitudinal, podendo ser empregados como uma nova forma de aquisição de dados para análise da VCF. Porém, por utilizarem sensores de fotopletismografia para obtenção do dado de frequência cardíaca (FC), a série temporal obtida pelo sensor pode apresentar falhas e dados faltantes são frequentemente observados, sendo necessário o desenvolvimento de modelos inteligentes para criação dos índices de VFC.

    OBJETIVOS: #Artigo 01: Apresentar as estratégias adotadas para o desenvolvimento de uma solução de software, intitulada Sênior Saúde Móvel (SSM), para análise da VFC, com base em um sensor de fotopletismografia embarcado em um smartwatch comercial. #Artigo 02: Validar o software Sênior Saúde Móvel para análise da VFC através de um estudo realizado com 231 participantes. Além disso, o artigo tem como objetivo apresentar a arquitetura e principais funcionalidades da Sênior Saúde Móvel. #Artigo 03: Estabelecer os valores de referência de VFC em idosos brasileiros comunitários por meio da solução desenvolvida através de um smartwatch.

    MÉTODOS: #Artigo 01: Buscando desenvolver uma solução de software para análise da VFC para smartwatch, foram empregados, principalmente, as seguintes técnicas: (1) interpolação para o preenchimento do dado faltante na série temporal; (2) modelagem do algoritmo de VFC, para gerar a aproximação do dado obtido pelos relógios inteligentes com o dado obtido pelo padrão ouro (Polar H10) por meio de diversos modelos inteligentes; (3) métodos para remoção de artefatos e inconsistências da série; (4) testes estatísticos para análise da diferença entre os valores de VFC obtidos pela solução criada na presente pesquisa e os valores obtidos pelo padrão ouro. #Artigo 02: O segundo artigo apresenta o processo de validação da solução de software desenvolvida no artigo 1. Para isso, foram recrutados 231 indivíduos acima de 60 anos e solicitado que fizessem o uso de um smartwatch no braço não dominante durante 24h. A série temporal extraída do smartwatch foi analisada por meio da solução de software (SSM) desenvolvida e apresentada no artigo 01 e, também, pelo software Kubios®. Foram comparados os valores obtidos por meio das duas ferramentas e através do teste Wilcoxon observou-se a existência ou não de diferenças estatisticamente significativas, entre os SSM e Kubios, para cada um dos índices de VFC, estabelecendo o nível de significância de α 0,05. Em seguida, foram construídos gráficos de Bland-Altman para cálculo dos limites de concordância entre os dois métodos (SSM e o Kubios®). Por fim, para avaliar as métricas de VFC resultantes da SSM e medir o quão longe os valores previstos estavam do valor de referência, ou seja, aqueles gerados pelo Kubios, calculamos o MSE, definido como a média do quadrado da diferença entre valores reais e estimados. #Artigo 03: Estudo com 220 idosos comunitários que utilizaram um smartwatch durante 24h. A série temporal foi extraída e aplicado o algoritmo de VFC desenvolvido na presente tese para proposição de valores de referência de VFC em indivíduos acima de 60 anos, divididos em faixas etárias, por meio de um smartwatch.

    RESULTADOS: #Artigo 01: Para o preenchimento dos dados faltantes da série temporal foram aplicadas diversas técnicas e foi possível observar que Piecewise Cubic Hermite Interpolating Polynomial (PCHIP) apresentou menor erro mensurado pelo Root Mean Square Error (RMSE) quando comparado as outras diversas técnicas empregadas. Para o processo de modelagem do algoritmo de VFC com o objetivo de gerar a aproximação dos dados obtidos pela Fitbit com o dado do padrão ouro (Polar H10) foram aplicados diversos modelos inteligentes. O modelo inteligente que apresentou o menor RMSE foi a rede neural do tipo Long Short-Term Memory (LSTM), mostrando uma boa capacidade de aprendizagem em longo prazo. Para a remoção dos artefatos e inconsistências da série temporal criada foi aplicado o método Kamath, uma vez que este método forneceu os resultados mais semelhantes aos do Kubios®. Cada etapa do fluxo de trabalho foi validade de forma individual. E, por fim, a avaliação do processo como todo foi realizada através do teste t de Student pareado para determinar se as observações pareadas (software desenvolvido e dado obtido pelo software Kubios®) são significativamente diferentes entre si. Como resultado, foi possível observar que não existe diferença estatisticamente significativa entre os índices de VFC gerados pela solução desenvolvida na pesquisa e pelos índices gerados pelo Kubios®. #Artigo 02: Os resultados do teste de Wilcoxon mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados obtidos pelo software SSM desenvolvido nessa pesquisa e pelo dado gerado pelo software Kubios® para todos os índices de VFC (SDNN: p = 0.08; RMSSD: p = 0.59; pNN50: p = 0.53). Os resultados gráficos do teste de Bland Altman, para os três índices de VFC, mostraram as médias das diferenças próximas de zero e os limites estreitos, resultando assim, que os dados avaliados pelos dois métodos são essencialmente equivalentes. Finalizando o processo de validação, aplicamos o MSE para avaliarmos as diferenças entre os valores previstos pelo algoritmo e os valores reais gerados pelo Kubios®. O MSE obtido foi de 0,256 para SDNN, 0,211 para RMSSD e 0,191 para pNN50. Um pequeno valor de MSE indica que nosso modelo se ajustou adequadamente aos dados do padrão ouro. Em suma, os resultados encontrados sugerem que não há diferença significativa entre a plataforma SSM em comparação com o Kubios®.

    #Artigo 3: Os valores de referência de média e desvio padrão observados para os homens foram: SDNN 127(15), RMSSD 24(7.7) e pNN50 4.1(3.5), enquanto que as mulheres foram observados os seguintes valores: SDNN 111(36.6), RMSSD 19(6.8) e pNN50 .4(2.9). Nesse artigo foram observadas diferenças estatisticamente significativas nos índices de VFC entre homens e mulheres, tendo os homens apresentado maiores índices de VFC quando comparados as mulheres. Com relação a alteração da VFC ao longo da idade, as mulheres apresentaram um aumento significativo dos índices parassimpáticos na faixa etária de 70 a 79 anos. Por meio das análises de correlação, foi possível observar uma forte correlação entre frequência cardíaca de repouso e todos os índices de VFC nos homens e nas mulheres. Quando observada a correlação entre frequência cardíaca média e os índices de VFC, somente as mulheres mantem correlações fortes. Com relação as variáveis de atividade física, uma correlação forte e positiva foi encontrada entre números de passos e o SDNN entre os homens e uma correlação moderada e positiva para as mulheres.

    CONCLUSÕES: Conclui-se que: #Artigo1: A solução de software desenvolvida para VFC, através das técnicas e métodos adotados, não apresentou diferenças estatisticamente significativas com o Polar H10, aqui adotado como padrão ouro e valor real a ser alcançado. Assim, os valores previstos pela nossa solução apresentaram um bom ajuste com os valores alvos. #Artigo 2: A plataforma SSM pode fornecer resultados confiáveis associados às métricas de VFC e, portanto, os profissionais de saúde podem incorporar esta plataforma durante o processo de monitoramento remoto de seus pacientes para o acompanhamento da VFC. #Artigo 3: Foi observado o aumento dos valores de VFC nos índices parassimpáticos principalmente entre as mulheres na faixa etária de 70 a 79 anos, indicando que, nesse período, entre o gênero feminino, existe um aumento da atividade vagal, mecanismo cardioprotetor contra desfechos cardiovasculares. Destacamos também a forte correlação encontrada entre FCR e VFC tanto nos homens como nas mulheres, porém, ao observar correlação entre FC média e VFC, a correlação torna-se fraca no grupo dos homens, entretanto, permanece forte no grupo das mulheres.


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  • INTRODUCTION: Heart Rate Variability (HRV) has been the subject of study within the field of gerontology in recent years, considering that several studies suggest an intimate relationship between changes in HRV, age, and cardiovascular risk. Studies indicate the need to monitor individuals for prolonged periods, highlighting that the identification of cardiovascular risk is dependent on the measurement time. However, several studies use only short-term records and measurements for HRV analysis due to the difficulties encountered in submitting the individual to the use of devices for 24 hours, such as electrocardiogram and Holter. On the other hand, these short records are often unable to identify risks and adverse health outcomes. In this context, wearable devices, such as smartwatches, have been incorporated as a tool within the perspective of remote, continuous, and longitudinal monitoring, and can be used as a new form of data acquisition for HRV analysis. However, as they use photoplethysmography sensors to obtain heart rate (HR) data, the time series obtained by the sensor may present failures, and missing data are often observed, requiring the development of intelligent models to create HRV indices.

    OBJECTIVES: #Paper 01: To present the strategies adopted for the development of a software solution, entitled Senior Mobile Health (SMH), for HRV analysis, based on a photoplethysmography sensor embedded in a commercial smartwatch. #Paper 02: To validate the Senior Mobile Health software for HRV analysis through a study with 231 participants. In addition, the paper aims to present the architecture and main functionalities of the Senior Mobile Health platform. #Paper 03: To establish HRV reference values in community-dwelling Brazilian elderly through a solution developed using a smartwatch.

    METHODS: #Paper 01: Seeking to develop a software solution for HRV analysis for a smartwatch, the following techniques were mainly used: (1) interpolation to fill in the missing data in the time series; (2) modeling of the HRV algorithm, to approximate the data obtained by smartwatches with the data obtained by the gold standard (Polar H10) through several smart models; (3) methods for removing artifacts and inconsistencies from the series; (4) statistical tests to analyze the difference between the HRV values obtained by the solution created in this research and the values obtained by the gold standard. #Paper 02: The second paper presents the validation process of the software solution developed in paper 01. For this, 231 individuals over 60 years of age were recruited and asked to use a smartwatch on their non-dominant arm for 24 hours. The time series extracted from the smartwatch was analyzed using the software solution (SMH0 developed and presented in paper 01 and using the Kubios® software. The values obtained through the two tools were compared and through the Wilcoxon test, it was observed the existence or not of statistically significant differences, between the SSM and Kubios, for each of the HRV indices, establishing the significance level of α 0,05. Then, Bland-Altman graphs were constructed to calculate the limits of agreement between the two methods (SSM and Kubios®). Finally, to evaluate the HRV metrics resulting from the SSM and measure how far the predicted values were from the reference value, that is, those generated by Kubios, we calculated the MSE, defined as the mean squared difference between actual values and the estimated values. #Paper 03: It has a study with 220 community-dwelling seniors who used a smartwatch for 24 hours. The time series was extracted and the HRV algorithm developed in this thesis was applied to propose HRV reference values in individuals over 60 years old, divided into age groups, using a smartwatch.

    RESULTS: #Paper 01: To fill in the missing data of the time series, several techniques were applied, and it was possible to observe that Piecewise Cubic Hermite Interpolating Polynomial (PCHIP) presented a lower error measured by the Root Mean Square Error (RMSE) when compared to the other selected techniques. For the process of modeling the HRV algorithm with the objective of generating the approximation of the data obtained by Fitbit with the data of the gold standard (Polar H10), several intelligent models were applied. The intelligent model that presented the lowest RMSE was the Long Short-Term Memory (LSTM) neural network, showing good long-term learning ability. To remove artifacts and inconsistencies from the created time series, the Kamath method was applied, since this method provided the results most similar to those of Kubios®. Each step of the workflow was validated individually. And, finally, the evaluation of the process was carried out using the paired Student's t-test to determine whether the paired observations (software developed and data obtained by the Kubios® software) are significantly different from each other. As a result, it was possible to observe that there is no statistically significant difference between the HRV indices generated by the solution developed in the research and the indices generated by Kubios®. #Paper 02: The results of the Wilcoxon test showed that there was no statistically significant difference between the data obtained by the SSM software developed in this research and the data generated by the Kubios® software for all HRV indices (SDNN: p = 0.08; RMSSD: p = 0.59; pNN50: p = 0.53). The graphic results of the Bland Altman test, for the three HRV indices, showed the means of the differences close to zero and the narrow limits, thus resulting that the data evaluated by the two methods are essentially equivalent. Finalizing the validation process, we applied the MSE to evaluate the differences between the values predicted by the algorithm and the real values generated by Kubios®. The obtained MSE was 0.256 for SDNN, 0.211 for RMSSD, and 0.191 for pNN50. A small MSE value indicates that our model adequately fits the gold standard data. In short, the results found suggest that there is no significant difference between the SMH platform compared to Kubios®.

    #Paper 03: The reference values of mean and standard deviation observed for men were: SDNN 127(15), RMSSD 24(7.7), and pNN50 4.1(3.5), while the following values were observed for women: SDNN 111(36.6), RMSSD 19(6.8) and pNN50.4(2.9). In this paper, statistically significant differences were observed in the HRV indices between men and women, with men presenting higher HRV indices when compared to women. Regarding the change in HRV over age, women showed a significant increase in parasympathetic indices in the age group of 70 to 79 years. Through correlation analyses, it was possible to observe a strong correlation between heart rate at rest and all HRV indices in men and women. When observing the correlation between mean heart rate and HRV indices, only women maintain strong correlations. Regarding the physical activity variables, a strong and positive correlation was found between the number of steps and the SDNN among men and a moderate and positive correlation for women.

    CONCLUSIONS: We conclude that: #Paper 01: The software solution developed for HRV, through the techniques and methods adopted, did not present statistically significant differences with the Polar H10, adopted here as the gold standard and real value to be achieved. Thus, the values predicted by our solution showed a good fit with the target values. #Paper 02: The SSM platform can provide reliable results associated with HRV metrics and therefore healthcare professionals can incorporate this platform during the remote monitoring process of their patients for HRV follow-up. #Paper 03: An increase in HRV values in parasympathetic indices was observed mainly among women aged 70 to 79 years, indicating that, in this period, among females, there is an increase in vagal activity, a cardioprotective mechanism against cardiovascular problems. We also highlight the strong correlation found between HRV and HRV in both men and women, however, when observing the correlation between average HR and HRV, the correlation becomes weak in the men's group, however, it remains strong in the women's group.

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  • CANDICE SIMOES PIMENTA DE MEDEIROS
  • Análise de viabilidade do uso domiciliar do exergame VirtualTer para reabilitação do equilíbrio postural de idosos

     

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BARTOLOMEU FAGUNDES DE LIMA FILHO
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • RUMMENIGGE RUDSON DANTAS
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • THAIANA BARBOSA FERREIRA PACHECO
  • Data: 25/08/2023

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  • Introdução: A utilização de exergames vem ganhando destaque na reabilitação por aumentar o nível de atividade física, impulsionando a saúde, a função física em idosos e como ferramenta de treino no ambiente domiciliar. O VirtualTer é um exergame de baixo custo, validado e testado no ambiente laboratorial e adaptado para o contexto domiciliar de idosos visando ampliar os níveis de atividade física e reduzir o risco de quedas nessa população. Nesse sentido, ressalta-se a importância de investigar a viabilidade e os efeitos do uso domiciliar do exergame VirtualTer em idosos. Objetivo: Essa tese tem como objetivo principal analisar a viabilidade do uso domiciliar do exergame VirtualTer para reabilitação do equilíbrio postural de idosos. Métodos: O estudo envolveu três modalidades integradas: 1) Elaboração de protocolo e revisão sistemática; 2) Estudo piloto com a aplicação do protótipo da versão domiciliar do VirtualTer em sessão única durante 15 minutos; 3) Análise de viabilidade dos efeitos do uso domiciliar do VirtualTer e avaliação qualitativa das barreiras e facilitadores durante a aplicação do jogo. O VirtualTer foi executado três vezes na semana durante duas semanas por 25 minutos. Os efeitos do jogo foram analisados com a avaliação sociodemográfica e os testes Short Physical Performance Battery (SPPB), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Escala de Avaliação de Incapacidade WHODAS 2.0, Teste de Alcance Funcional (TAF), System Usability Scale (SUS) e Inventário de Motivação Intrínseca (IMI). Durante a intervenção, foi realizada uma análise observacional das barreiras e facilitadores por meio de um formulário diário, estruturado mediante os domínios da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Resultados: A modalidade 1 resultou em dois artigos: Artigo 1 – O protocolo da revisão sistemática definiu a metodologia a ser implementada na execução da revisão. Artigo 2 – Na revisão sistemática, após a triagem de 1107 registros, 4 estudos foram elegíveis. A usabilidade dos exergames foi classificada como aceitável e boa. O efeito combinado indicou melhorias no equilíbrio funcional no teste TUG (MD = -5,90; IC 95% = -10,29 a -1,51) e teste de Tinetti (MD = 4,80; IC 95% = 3,36 a 6,24), em favor do grupo exergames. Observou-se uma diferença significativa no grupo experimental para as modalidades imersivas (MD = -9,14; IC 95% = -15,51 a -2,77). A certeza da evidência foi classificada como baixa e muito baixa. A modalidade 2 resultou em um artigo: Artigo 3 – Cerca de 25 idosos com baixo desempenho físico, alto nível de inatividade física e funcionalidade prejudicada participaram do estudo piloto. Houve uma relação significativa entre a escala SUS e o gênero (P=0,04), estado civil (P=0,03) e escolaridade (P=0,01). Observou-se uma motivação de 87 pontos na IMI, uma usabilidade de 72,50 pontos na escala SUS com nível de satisfação de 80%. Foram identificados elementos técnicos passíveis de adaptação sendo incorporadas soluções funcionais para a marcha estacionária e ultrapassagem de obstáculos para consolidação final da versão domiciliar. A modalidade 3 resultou em dois artigos: Artigo 4 – A amostra foi composta por 15 idosos. Observou-se melhores pontuações nos testes após a intervenção. Foi encontrada uma correlação significativa entre os valores do pré e pós intervenção do TAF (p = 0,001), na velocidade no teste de caminhada do SPPB (p = 0,023) e na classificação do IPAQ (p = 0,020). Os idosos tiveram alta motivação intrínseca (92 pontos no IMI) após o treino, classificaram a usabilidade do jogo como excelente (score de 85 no SUS) e observou-se um nível de satisfação de 86,7%. Houve uma diferença significativa (p = 0,001) nas pontuações do jogo ao longo da intervenção. Artigo 5 – Observou-se incapacidade funcional leve no WHODAS sem diferenças significativas entre o pré e pós intervenção. Os elementos facilitadores foram a inovação, diversão, usabilidade, motivação e competitividade do jogo; os benefícios da atividade física, a estrutura e o aconchego do domicílio, as adaptações e o incentivo e suporte da família. As barreiras foram relacionadas com elementos tecnológicos do jogo (travamentos, inconsistências na captura do movimento e contagem desproporcional das energias nocivas do jogo), medo e insegurança de subir e descer do step, limitação da mobilidade, ruídos externos, atitudes de membros da casa, animais domésticos, telefonemas e visitas inesperadas. Conclusão: Os exergames aplicados em casa mostraram boa usabilidade e tiveram efeitos significativos no equilíbrio postural, principalmente as modalidades imersivas. O protótipo da versão domiciliar do VirtualTer obteve boa usabilidade e demarcou a necessidade de ajustes nos elementos técnicos para fomentaram uma maior especificidade e robustez na versão final do jogo. O exergame VirtualTer foi considerado como uma ferramenta viável, segura, apresentando excelente usabilidade e aceitação no ambiente domiciliar, gerou alta motivação nos idosos e melhores pontuações nos testes clínicos pós intervenção. As barreiras e facilitadores observadas durante a execução do jogo influenciaram a sua aplicação, reforçando a necessidade do VirtualTer domiciliar ser executado com supervisão e contribuem para o aperfeiçoamento dessa ferramenta tecnológica.


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  • Introduction: The use of exergames has been gaining prominence in rehabilitation to increase levels of physical activity, promoting health, improving physical function in older adults, and as a training tool in the home environment. VirtualTer is a low-cost exergame, validated and tested in a laboratory setting, and adapted for the home context of older adults, with the aim of enhancing levels of physical activity and reducing the risk of falls in this population. In this regard, it is important to investigate the feasibility and effects of using the VirtualTer exergame at home for older adults. Objectives: The main objective of this thesis is to analyze the feasibility of using the VirtualTer exergame at home for postural balance rehabilitation in older adults. Methods: The study involved three integrated modalities: 1) Elaboration of a protocol and systematic review; 2) Pilot study with the application of the prototype of VirtualTer home version in a single 15-minutes session; 3) Feasibility analysis of the effects of using VirtualTer at home and qualitative assessment of barriers and facilitators during the application of the game. VirtualTer was executed three times a week for two weeks, with each session lasting 25 minutes. The game effects were analyzed using sociodemographic assessment, Short Physical Performance Battery (SPPB), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS), Functional Reach Test (FRT), System Usability Scale (SUS) and Intrinsic Motivation Inventory (IMI). During the intervention, an observational analysis of barriers and facilitators was carried out using a daily form, structured according to the domains of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Results: Modality 1 resulted in two articles: Article 1 – The systematic review protocol defined the methodology that guided the execution of the review. Article 2 – In the systematic review, after screening 1107 records, 4 trials were eligible. The usability of exergames was classified as acceptable and good. The pooled effect indicated improvements in functional balance in the TUG test (MD = -5.90; 95%CI = -10.29 to -1.51)  and Tinetti test (MD = 4.80; 95%CI = 3.36 to 6.24), in favor of the exergame group. A significant difference was observed in the experimental group for the immersive modalities (MD = -9.14; 95%CI = -15.51 to -2.77). The certainty of evidence was classified as low and very low. Modality 2 resulted in one article: Article 3 – Approximately 25 older adults with low physical performance, high level of physical inactivity, and impaired functionality participated in the pilot study. There was a significant relationship between the SUS scale and gender (P=0.04), marital status (P=0.03), and education level (P=0.01). A motivation score of 87 points was observed in the IMI, with a usability score of 72.50 points on the SUS scale and a satisfaction level of 80%. Technical elements subject to adaptation were identified, and functional solutions were incorporated for stationary gait and overtaking obstacles for the final consolidation of the home version. Modality 3 resulted in two articles: Article 4 – The sample consisted of 15 older adults. Better test scores were observed after the intervention. A significant correlation was found between pre- and post-intervention for FRT values (P = 0.001), walking speed on the SPPB (P = 0.023) and IPAQ score (P = 0.020). The older adults exhibited high intrinsic motivation (92 points on the IMI) after training, classified the usability of the game as excellent (score of 85 on the SUS), and a satisfaction level of 86.7% was observed. There was a significant difference (P = 0.001) in game scores across the intervention. Article 5 – Mild functional disability was observed in the WHODAS without significant differences between pre and post intervention. The facilitators elements were the innovation, fun, usability, motivation and competitiveness of the game; the benefits of physical activity, the structure and comfort of the home environment, adaptations, and the encouragement and support of family members. The barriers were related to technological elements of the game (locking, inconsistencies in motion capture, and disproportionate counting of harmful energies in the game), fear and insecurity of climbing up and down the step, limited mobility, external noise, attitudes of household members, domestic animals, unexpected phone calls and visits. Conclusion: Exergames applied at home showed good usability and had significant effects on postural balance, especially the immersive modalities. The prototype of the home version of VirtualTer achieved good usability and highlighted the need for adjustments in the technical elements to promote greater specificity and robustness in the final version of the game. The VirtualTer exergame was considered a feasible and safe tool, presenting excellent usability and acceptance in the home environment, generated high motivation in the older adults and improved better scores in post-intervention clinical tests. The barriers and facilitators observed during the game execution influenced its application, emphasizing the need for supervised use of home-based VirtualTer and contributing to the improvement of this technological tool.

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  • JACKSON CLAUDIO COSTA DE LIMA
  • CONFIABILIDADE DOS TESTES DE PRESSÃO RESPIRATÓRIA NASAL EM ADULTOS JOVENS SAUDÁVEIS

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA ALINE MARCELINO DA SILVA
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • MATIAS OTTO-YANES
  • PALOMMA RUSSELLY SALDANHA DE ARAÚJO OLIVEIRA
  • Data: 31/08/2023

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  • Introdução: os testes de pressão inspiratória nasal (SNIP) e pressão expiratória nasal (SNEP) são métodos importantes usados para avaliar a força de músculos inspiratórios e expiratórios em diferentes populações. A reabilitação de precisão exige que os testes utilizados nas avaliações das pressões respiratórias sejam confiáveis e reprodutíveis. Métodos de baixa confiabilidade e reprodutibilidade não podem ser apresentados como alternativa de avaliação. A confiabilidade e reprodutibilidade do SNIP e SNEP em adultos ainda são desconhecidas. Objetivo: estabelecer a confiabilidade dos testes SNIP e SNEP em adultos jovens saudáveis e discorrer sobre a quantidade necessária de manobras de cada teste para obter dados reprodutíveis. Métodos: foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal com indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, entre 18 e 29 anos de idade. O protocolo utilizado consistiu de duas sequências de avaliações, conforme randomização simples dos testes. Sequência 1 - (PImax + SNIP 1-20 ) e (PEmax + SNEP 1-20 ). Sequência 2 - (PEmax + SNEP 1-20 ) e (PImax + SNIP 1-20 ). Cada voluntário realizou 20 testes SNIP e SNEP com intervalo de 30 segundos entre as manobras. A confiabilidade foi medida através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM) e a mínima mudança detectável (MMD) entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível. Resultados: foram recrutados 49 participantes, dos quais 17 foram excluídos. A amostra deste estudo foi composta por 32 sujeitos, idade mediana de 23 anos, com distribuição paritária de homens e mulheres. O CCI SNIP em ambos os sexos foi 0,992. Os homens apresentaram EPM 2,074 e MMD 5,747. As mulheres apresentaram EPM 1,152 e MMD 3,193. Considerando a amostra total, o CCI foi 0,994 com EPM 1,820 e MMD 5,043. O CCI SNEP foi 0,877 em homens (EPM 7,660 e MMD 21,231) e 0,957 nas mulheres (EPM 6,115 e MMD 16, 950). Considerando a amostra, o CCI foi 0,950 com EPM 6,031 e MMD 16,716. Além disso, 60% dos SNIP mais altos ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras em homens e mulheres. Nos homens, 55% dos maiores SNEP ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras; esse valor foi de 50% nas mulheres. Conclusão: SNIP apresentou confiabilidade excelente em ambos os sexos. SNEP apresentou confiabilidade boa nos homens e excelente nas mulheres. Os resultados mostram que SNIP e SNEP são confiáveis e reprodutíveis e podem ser aplicados em diferentes populações.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: nasal inspiratory pressure (SNIP) and nasal expiratory pressure (SNEP) tests are important methods used to assess inspiratory and expiratory muscle strength in different populations. Precision rehabilitation requires that the tests used to assess respiratory pressures are reliable and reproducible. Low reliability and reproducibility methods cannot be presented as an evaluation alternative. The reliability and reproducibility of SNIP and SNEP in adults are still unknown. Objective: to establish the reliability of the SNIP and SNEP tests in healthy young adults and discuss the necessary number of maneuvers for each test to obtain reproducible data. Methods: an observational analytical cross-sectional study was carried out with healthy individuals, of both sexes, between 18 and 29 years of age. The protocol used consisted of two evaluation sequences, according to the simple randomization of the tests. Sequence 1 - (PImax + SNIP 1-20 ) and (MEP + SNEP 1-20 ). Sequence 2 - (PEmax + SNEP 1-20 ) and (PImax + SNIP 1-20 ). Each volunteer performed 20 SNIP and SNEP tests with a 30-second interval between maneuvers. Reliability was measured using the intraclass correlation coefficient (ICC), standard error of measurement (SEM) and the minimum detectable change (MDC) between the highest measurement and the first reproducible maneuver. Results: 49 participants were recruited, of which 17 were excluded. The sample of this study consisted of 32 subjects, median age of 23 years, with equal distribution of men and women. The ICC SNIP in both sexes was 0.992. Men had SEM 2.074 and MDC 5.747. Women had SEM 1.152 and MDC 3.193. Considering the total sample, the ICC was 0.994 with SEM 1.820 and MDC 5.043. The ICC SNEP was 0.877 in men (SEM 7.660 and MDC 21.231) and 0.957 in women (SEM 6.115 and MDC 16.950). Considering the sample, the CCI was 0.950 with SEM 6.031 and MDC 16.716. Also, 60% of the highest SNIPs occurred among the 11th and 20th maneuvers in men and women. In men, 55% of the highest SNEPs occurred among the 11th and 20th maneuvers; this value was 50% in women. Conclusion: SNIP showed excellent reliability in both sexes. SNEP presented good reliability in men and excellent in women. The results show that SNIP and SNEP are reliable and reproducible and can be applied in different populations.

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  • SABRINNE SUELEN SANTOS SAMPAIO
  • Intervenção “tummy time” no desenvolvimento motor e cognitivo de recém - nascidos prematuros – ensaio clínico randomizado.

     

  • Orientador : SILVANA ALVES PEREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINA DANIEL DE LIMA ALVAREZ
  • CIBELLE KAYENNE MARTINS ROBERTO FORMIGA
  • Daniele de Almeida Soares- Marangoni
  • GENTIL GOMES DA FONSECA FILHO
  • SILVANA ALVES PEREIRA
  • Data: 30/11/2023

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  • Diferentes intervenções têm sido desenvolvidas na esperança de organizar os desfechos neurológicos de recém-nascido prematuro (RNPT), entretanto, oferecer um cuidado organizado precoce e considerar a participação dos pais parece uma importante alternativa neste processo. Pensando nisso, o Tummy Time (TT) pode oferecer os estímulos necessários para minimizar as sequelas do desenvolvimento motor e cognitivo, além disso, favorece que os bebês residentes em países em desenvolvimento tenham a oportunidade de estímulos mesmo diante das dificuldades de acesso aos centros de reabilitação. O objetivo deste estudo foi avaliar se a experiência diária do TT, adicionada aos cuidados habituais, melhoraria o desenvolvimento motor e cognitivo em prematuros de países em desenvolvimento. Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego, constituído por 31 RNPT com idade gestacional média ao nascimento 33,3+/-1,6 semanas, com peso inferior a 2500g, os quais foram acompanhados após a alta hospitalar até os 4 meses de idade corrigida no ambulatório de Follow up. Foram incluídos 16 bebês no grupo TT, onde os pais foram convidados e orientados, através de uma cartilha ilustrativa, a praticar o TT durante pelo menos 30 minutos, durante as suas atividades de rotina e brincadeiras, e 15 bebês no grupo cuidados habituais (CH) o qual envolveu as mães como principais fornecedores das necessidades biológicas dos seus recém-nascidos e que seguiam os cuidados rotineiramente orientados nas consultas ambulatoriais. Os resultados motores e cognitivos foram avaliados utilizando as escalas motora e cognitiva da Bayley-III, aos 2 e 4 meses de idade corrigida. A elevação da cabeça foi medida utilizando o ângulo entre o trago da orelha e a superfície de apoio do bebê na baseline, 2, 3 e 4 meses de idade corrigida, utilizando o software Kinovea®. As análises dos resultados foram realizadas por um examinador cego a alocação dos grupos. O escore motor composto da Bayley foi mais elevado no grupo TT do que no grupo CH aos 2 meses (TT 117,85+/-9,67, CH 85,91+/-13,81, p=<0,001) e 4 meses (TT 126,62+/-16,15, CH 87,80+/-18,54, p=0.003) de idade corrigida. A escala composta cognitiva também foi mais elevada no grupo TT que no grupo CH apenas aos 2 (TT 98,57 +/-7,44, UC 83,33+/-13,37, p=<0,001) e 4 (TT 105,00+/-14,88, UC 81,00+/-24,24, p=<0,001) meses de idade corrigida. Houve um aumento do ângulo de elevação da cabeça com o tempo, mas não diferiu as médias entre os grupos (p=0,66). Embora a elevação da cabeça tenha sido semelhante em ambos os grupos, a prática do TT expandiu a perspectiva dos bebês para explorar o seu próprio corpo e ambiente, favorecendo os estímulos para padrões motores e cognitivos adequados para a idade. Uma das limitações do estudo foi o fato de que 31% dos participantes perderam o seguimento na segunda avaliação. Isto demonstra o desafio de fornecer e continuar programas de intervenção precoce para RNPT em contextos de baixos rendimentos. Assim, a prática TT em bebês prematuros pode melhorar as funções motoras e cognitivas, como uma abordagem doméstica imediatamente após a alta.


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  • Different interventions have been developed in the hope of organizing the neurological outcomes of premature newborns (RNPT). However, offering early organized care and considering parental involvement seems to be an important alternative in this process. With this in mind, Tummy Time (TT) can provide the necessary stimuli to minimize the sequelae of motor and cognitive development. Additionally, it allows babies in developing countries the opportunity for stimuli even in the face of difficulties accessing rehabilitation centers. The objective of this study was to assess whether daily TT experience, added to routine care, would improve motor and cognitive development in premature infants from developing countries. This was a randomized, controlled, double-blind clinical trial involving 31 RNPT with an average gestational age at birth of 33.3+/-1.6 weeks and a weight of less than 2500g. They were followed after hospital discharge until 4 months of corrected age in the Follow-up outpatient clinic. Sixteen babies were included in the TT group, where parents were invited and guided, through an illustrative booklet, to practice TT for at least 30 minutes during their routine activities and playtime. Fifteen babies were in the usual care (UC) group, in which mothers were the main providers of their newborns' biological needs and followed routine care as instructed in outpatient consultations. Motor and cognitive results were evaluated using the Bayley-III motor and cognitive scales at 2 and 4 months of corrected age. Head elevation was measured using the angle between the ear tragus and the baby's support surface at baseline, 2, 3, and 4 months of corrected age, using the Kinovea® software. Result analyses were performed by an examiner blinded to group allocation. The composite motor score of the Bayley was higher in the TT group than in the UC group at 2 months (TT 117.85+/-9.67, UC 85.91+/-13.81, p=<0.001) and 4 months (TT 126.62+/-16.15, UC 87.80+/-18.54, p=0.003) of corrected age. The composite cognitive scale was also higher in the TT group than in the UC group only at 2 (TT 98.57+/-7.44, UC 83.33+/-13.37, p=<0.001) and 4 (TT 105.00+/-14.88, UC 81.00+/-24.24, p=<0.001) months of corrected age. There was an increase in the head elevation angle over time, but the means did not differ between groups (p=0.66). Although head elevation was similar in both groups, TT practice expanded babies' perspective to explore their own body and environment, favoring stimuli for motor and cognitive patterns appropriate for their age. One limitation of the study was that 31% of participants were lost to follow-up in the second assessment. This demonstrates the challenge of providing and sustaining early intervention programs for RNPT in low-income contexts. Thus, TT practice in premature babies can improve motor and cognitive functions as a home-based approach immediately after discharge. 

11
  • DENISE DAL AVA AUGUSTO
  • Exercícios terapêuticos na tendinopatia do manguito rotador: prática clínica de
    fisioterapeutas brasileiros e efeitos do exercício isométrico em indivíduos afetados.

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
  • MARCELO CARDOSO DE SOUZA
  • MICHELE FORGIARINI SACCOL
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • Data: 21/12/2023

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  • Introdução: O exercício terapêutico tem sido a intervenção primária no manejo das
    repercussões clínicas e funcionais no tratamento de indivíduos com tendinopatia do
    manguito rotador (MR). Os exercícios resistidos, excêntricos e concêntricos, têm se
    mostrado eficazes para a melhora da função geral do ombro, e poucos estudos têm
    sido desenvolvidos avaliando os efeitos do exercício isométrico na dor, função e
    controle neuromuscular em indivíduos com tendinopatia do MR. Além disso, ainda
    não se sabe se e como os fisioterapeutas brasileiros estão utilizando exercícios
    resistidos para a reabilitação de pacientes com tendinopatia do MR. Assim, essa
    Tese de Doutorado foi composta por dois estudos. Objetivos: Estudo I= Investigar
    os efeitos de um protocolo de exercícios isométricos para os músculos do MR
    associado a exercícios de alongamento e fortalecimento de músculos escapulares
    sobre a dor e função do ombro, força e atividade eletromiográfica (EMG) dos
    músculos do MR e ombro em indivíduos com tendinopatia de MR. Estudo II=
    Investigar o uso dos exercícios terapêuticos por fisioterapeutas brasileiros no
    manejo da tendinopatia de MR.
    Métodos: Estudo I= Caracterizou-se por uma série de casos de onze indivíduos (8
    mulheres e 3 homens, 37,9±5,6 anos) com tendinopatia do MR, que realizaram
    exercícios isométricos do MR em combinação com alongamento e fortalecimento
    da musculatura escapular durante 6 semanas. Os efeitos do tratamento foram
    avaliados com base na dor e função do ombro autorrelatados pelo paciente, força
    muscular isométrica, atividade eletromiográfica (EMG) durante a elevação do braço
    e rotação interna e externa do ombro e dor durante a elevação do braço antes e no
    final da primeira sessão e após 6 semanas de intervenção. Estudo II= Foi realizada
    uma pesquisa online com fisioterapeutas brasileiros. A pesquisa incluiu uma
    combinação de 62 perguntas abertas e fechadas, divididas em três seções: dados
    demográficos dos participantes, experiência profissional e prática clínica na
    reabilitação de pacientes com tendinopatia MR.
    Resultados: Estudo I = Após seis semanas de intervenção, houve redução da dor
    em repouso de 1,72 pontos (IC=-2.99 -0.44, d=1.20), durante atividades normais
    de 3,80 pontos (IC=-5.72 -1.88, d=1.76) e durante atividades estenuantes de 3,10
    pontos (IC=-5.02 -1.18, d=1.44), avaliadas pelo Penn Shoulder Score. Houve
    melhora da função do ombro medida pelo Penn Shoulder Score (MD=15.7,IC=-27.3 -4.1, d=1.29) e pelo Western Ontario Rotator Cuff (MD=410.9, IC=-76.0 - 58.8, d=0.46), após 6 semanas de intervenção. Houve aumento da força muscularisométrica para elevação do braço (MD=3.24BW%, IC=0.17 6.31, d=0.45) erotação interna (MD=3.98BW%, IC=0.31 7.65, d=0.49), aumento da atividade muscular do infraespinhal (MD=8.6%, IC=1.30 15.90, d=0.51) e serrátil anterior (MD=12.1%, IC=4.34 17.86, d=0.60) e ainda redução da dor durante a elevação do braço (MD=1.99, IC=-3.64 -0.33, d=0.33). Não houve nenhuma alteração após aprimeira sessão de intervenção. Estudo II = Participaram da pesquisa 159 fisioterapeutas, onde 76% relataram ter especial interesse na reabilitação do ombro. A maioria dos fisioterapeutas recomendou exercícios isométricos (69,9%) na fase inicial da reabilitação e exercícios excêntricos (47,4%) na fase avançada. Porém, houve grande variabilidade na determinação do volume dos exercícios, principalmente nos exercícios isométricos. Na determinação e progressão da carga de exercício, a maioria dos fisioterapeutas considerou a dor e o conforto dopaciente, independentemente do tipo de exercício, e relatou que não interromperia os exercícios em caso de dor durante as fases inicial e tardia da reabilitação, apesar da dor ser considerada o principal efeito adverso do exercício e um critério para alta. A maioria (48,4%) recomendou reavaliar e modificar os exercícios semanalmente. Além dos exercícios resistidos, os fisioterapeutas também recomendaram outros exercícios e técnicas tanto na fase inicial quanto na fase avançada da reabilitação.

    Conclusões: A série casos mostrou que um protocolo de exercícios isométricos de
    MR em combinação com alongamento e fortalecimento da musculatura escapular
    pode melhorar a dor e a força isométrica do ombro, bem como a função e a
    atividade elétrica dos músculos infraespinhal e serrátil anterior após um período de
    6 semanas de intervenção. Nossa pesquisa online mostrou que a maioria dos
    fisioterapeutas brasileiros incorpora exercícios de fortalecimento de MR em seus
    programas de reabilitação, e apesar da falta de consenso sobre alguns aspectos,
    nossos achados indicam que a prática clínica dos fisioterapeutas brasileiros está
    em consonância com a literatura e a prática atuais em outros países.


  • Mostrar Abstract
  • Background: Therapeutic exercise has been the primary intervention in managing
    clinical and functional repercussions for individuals with rotator cuff tendinopathy
    (RCT). Resisted exercises, both eccentric and concentric, have proven effective in
    improving overall shoulder function. However, few studies have been conducted to
    evaluate the effects of isometric exercise on pain, function, and neuromuscular
    control in individuals with RCT. Additionally, there remains uncertainty about the
    extent to which Brazilian physiotherapists are employing resisted exercises in
    rehabilitating patients with RCT. Consequently, this doctoral thesis consists of two
    studies. Objectives: Study I - To investigate the effects of an isometric exercise
    protocol for the muscles of the rotator cuff, combined with stretching and
    strengthening exercises for scapular muscles, on shoulder pain and function,
    muscle strength, and electromyographic (EMG) activity of the rotator cuff and
    shoulder muscles in individuals with RCT. Study II - To investigate the utilization of
    therapeutic exercises by Brazilian physiotherapists in managing RCT. Methods:
    Study I: Characterized by a case series of eleven individuals (8 women and 3 men,
    aged 37.9 ± 5.6 years) diagnosed with RCT, who underwent isometric MR
    exercises combined with stretching and strengthening of the scapular muscles over
    a period of 6 weeks. Treatment effects were assessed based on patient-reported
    shoulder pain and function, isometric muscle strength, EMG activity during arm
    elevation and shoulder internal and external rotation, as well as pain during arm
    elevation before and at the end of the first session and after 6 weeks of intervention.
    Study II: An online survey with Brazilian physiotherapists. The survey comprised a
    combination of 62 open and closed-ended questions, divided into three sections:
    participants' demographic data, professional experience, and clinical practice in the
    rehabilitation of patients with RCT. Results: Study I: Following six weeks of
    intervention, there was a reduction in resting pain by 1.72 points (CI = -2.99 -0.44,
    d = 1.20), during normal activities by 3.80 points (CI = -5.72 -1.88, d = 1.76), and
    during strenuous activities by 3.10 points (CI = -5.02 -1.18, d = 1.44), assessed by

    the Penn Shoulder Score. Improvement in shoulder function was observed as
    measured by the Penn Shoulder Score (MD = 15.7, CI = -27.3 -4.1, d = 1.29) and
    the Western Ontario Rotator Cuff Index (MD = 410.9, CI = -76.0 -58.8, d = 0.46)
    after 6 weeks of intervention. There was an increase in isometric muscle strength
    for arm elevation (MD = 3.24BW%, CI = 0.17 6.31, d = 0.45) and internal rotation
    (MD = 3.98BW%, CI = 0.31 7.65, d = 0.49), increased muscle activity of the
    infraspinatus (MD = 8.6%, CI = 1.30 15.90, d = 0.51) and serratus anterior (MD =
    12.1%, CI = 4.34 17.86, d = 0.60), along with a reduction in pain during arm
    elevation (MD = 1.99, CI = -3.64 -0.33, d = 0.33). No changes were noted after the
    first intervention session. Study II: A total of 159 physiotherapists participated in the
    survey, with 76% reporting a specific interest in shoulder rehabilitation. The majority
    of physiotherapists advocated for isometric exercises (69.9%) in the initial
    rehabilitation phase and eccentric exercises (47.4%) in the advanced phase.
    However, substantial variability was observed in determining exercise volume,
    particularly concerning isometric exercises. In establishing and progressing
    exercise loads, most physiotherapists took into account patient pain and comfort,
    irrespective of exercise type, and reported that they would not cease exercises in
    case of pain during the early and late rehabilitation phases, despite pain being
    considered the primary adverse effect of exercise and a discharge criterion. A
    majority (48.4%) recommended weekly reassessment and modification of
    exercises. In addition to resistance exercises, physiotherapists also advocated for
    various other exercises and techniques in both the initial and advanced stages of
    rehabilitation. Conclusions: The case series demonstrated that a protocol involving
    isometric MR exercises combined with stretching and strengthening of the scapular
    musculature may improve shoulder pain, isometric strength, as well as function and
    electromyographic activity of the infraspinatus and serratus anterior muscles after a
    6-week intervention period. Our online survey revealed that the majority of Brazilian
    physiotherapists incorporate MR strengthening exercises into their rehabilitation
    programs. Despite some consensus gaps, our findings suggest that the clinical
    practice of Brazilian physiotherapists is in line with current literature and practices
    observed in other countries.

2022
Dissertações
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  • MARIA DAS GRAÇAS DE ARAÚJO LIRA
  • VERSÃO BRASILEIRA DA VESTIBULAR ACTIVITIES AND PARTICIPATION MEASURE: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL, VALIDADE, CONSISTÊNCIA INTERNA, CONFIABILIDADE E MEDIDA DE ERRO

     


  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • THAIS CRISTINA CHAVES
  • Data: 24/02/2022

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: a Vestibular Activities and Participation measure (VAP) é um instrumento que mensura o efeito das desordens vestibulares sobre a atividade e participação dos indivíduos baseado da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Dos 34 itens da versão original, duas subescalas independentes foram desenvolvidas. Objetivo: realizar a adaptação transcultural das subescalas VAP e avaliar suas propriedades de medida (validade, consistência interna, confiabilidade e medida de erro). Métodos: trata-se de um estudo metodológico, em que a adaptação transcultural seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, revisão por uma comissão de especialistas e pré-teste. A validade estrutural foi avaliada utilizando análises fatoriais exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), enquanto o teste de hipóteses foi analisado correlacionando as subescalas VAP com o Dizziness Handicap Inventory (DHI). O alfa de Cronbach foi utilizado para mensurar a consistência interna. Para análise das confiabilidades intra- e interavaliador foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e a medida de erro foi avaliada pelos Erro Padrão de Medida (EPM) e Mínima Mudança Detectável (MMD). Resultados: as subescalas VAP-BR receberam algumas informações adicionais, a fim de melhorar a compreensão dos voluntários no pré-teste. Um fator foi encontrado para cada subescala com 50% de variância explicada. Na AFC, as subescalas 1 e 2 apresentaram, respectivamente, índices de ajuste do modelo adequados (X2/df:1,08 e 1; CFI: 0,99 para ambas; GFI: 0,97 e 0,98; RMESA: 0,03 e 0,08; SRMR: 0,04 e 0,01). Os valores alfa de Chronbach encontrados foram 0,80 para a subescala 1 e 0,82 para a subescala 2. As subescalas 1 e 2 apresentaram os respectivos valores de CCI = 0,87 e 0,90; EPM = 1,01 e 1,16; MMD = 2,79 e 3,22 na avaliação intra-avaliador. Já entre avaliadores diferentes, ambas as subescalas apresentaram CCI igual a 0,92; e para as subescalas 1e 2, respectivamente, foram encontrados valores EPM = 1,03 e 1,53; MMD = 2,85 e 4,23. As correlações entre o DHI e as subescalas VAP revelaram coeficientes acima de 0,57. Conclusão: a versão brasileira das subescalas Vestibular Activities and Participation measure apresenta propriedades de medida adequadas. Dessa forma, as subescalas VAP-BR tornam-se relevantes para a população brasileira com desordens vestibulares a fim de identificar suas limitações de atividade e restrição de participação.

     


  • Mostrar Abstract
  • Background: Vestibular Activities and Participation measure (VAP) is an instrument that measures the effect of vestibular disorders on activity and participation using items from the International Classification of Functioning, Disability and Health. Two independent subscales were developed from 34-item original version. Objective: to perform cross-cultural adaptation of the VAP subscales and to evaluate their measurement properties (validity, internal consistency, reliability and measurement error). Methods: this is a methodological study, in which the cross-cultural adaptation followed the steps of translation, synthesis, back-translation, review by a committee of experts and pre-test. Structural validity was assessed using exploratory (EFA) and confirmatory (CFA) factor analysis, while hypothesis testing was analyzed by correlating the VAP subscales with Dizziness Handicap Inventory (DHI). Cronbach's alpha was used to measure internal consistency. Intraclass Correlation Coefficient (ICC) was used for assessing intra- and interrater reliability and measurement error was calculated by Standard Error of Measurement (SEM) and Smallest Detectable Change (SDC). Results: VAP-BR subscales received some additional information in order to improve the understanding of the volunteers in pre-test. One factor was found in EFA for each subscale with 50% explained variance. In CFA, subscales 1 and 2 presented, respectively, adequate model fit indices (X2/df: 1.08 and 1; CFI: 0.99 for both; GFI: 0.97 and 0.98; RMESA: 0.03 and 0.08; SRMR: 0.04 and 0.01). Chronbach's alpha values found were 0.80 for subscale 1 and 0.82 for subscale 2. Subscales 1 and 2 presented respective ICC = 0.87 and 0.90; SEM = 1.01 and 1.16; and SDC = 2.79 and 3.22 for intra-rater assessment. When assessed by two different raters, both subscales showed ICC = 0.92, while values to SEM = 1.03 and 1.53; and SDC = 2.85 and 4.23 were found in subscales 1 and 2, respectively. Correlations between DHI and VAP subscales revealed coefficients above 0.57. Conclusion: Brazilian version of Vestibular Activities and Participation subscales have adequate measurement properties. Thus, VAP-BR subscales become relevant for Brazilian population with vestibular disorders in order to identify their activity limitations and participation restrictions.

2
  • JÉSSICA JEANNY DE OLIVEIRA CAVALCANTE
  • CUIDANDO DO PACIENTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER:

    O IMPACTO SUBJETIVO DA DOENÇA NO CUIDADOR PRIMÁRIO NO CONTEXTO DA PANDEMIA PELO COVID-19

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • NAIRA DE FÁTIMA DUTRA LEMOS
  • Data: 24/02/2022

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: Com o envelhecimento populacional, aumenta-se a prevalência de doenças que levam ao prejuízo funcional do idoso gerando a necessidade de um cuidador, papel exercido normalmente por um familiar, ou seja, informal. Dentre as doenças que podem levar, inclusive, à incapacidade funcional temos as demências, sendo a mais comum a provável Doença de Alzheimer (DA). O HCoV é responsável por causar a doença COVID-19, sendo caracterizada pela OMS, em março de 2020, como uma pandemia. Assim, medidas de isolamento social foram tomadas, dificultando ainda mais esses cuidados com o idoso com DA. Objetivo: Verificar relação entre o escore total da Caregiver Burden Scale (CBS) e cada uma das suas dimensões e as 1) características dos cuidadores, 2) dos cuidados prestados e 3) das características do idoso com DA no contexto da pandemia pelo COVID-19. Método: Foi realizado um estudo analítico de corte transversal com 40 cuidadores primários de idosos com provável DA atendidos no Centro Especializado de Atenção à Saúde do Idoso (CEASI), na cidade do Natal/RN, Brasil, no período de março de 2020 a março de 2021. Para medir o impacto subjetivo da doença no cuidador primário foi aplicada a CAREGIVER BURDEN SCALE (CBS), instrumento composto por 22 questões, agrupadas em cinco dimensões (Tensão Geral, Isolamento, Decepção, Envolvimento Emocional e Ambiente), sendo maior o impacto subjetivo quanto maior os escores. Foram realizadas análises descritivas simples e inferencionais, por meio dos testes T de Student e ANOVA, seguido do teste de Tukey e o Coeficiente de Correlação de Pearson (r), α=0,05. Resultados: A maioria dos cuidadores foi o sexo feminino (95,0%), com média etária de 52,85 anos e desvio-padrão (DP) de 11,23. A amostra dos pacientes apresentou uma maioria feminina (85,0%), com média etária de 83,60 anos e DP de 7,63. Em relação às características do cuidador, houve correlação negativa significante apenas entre a dimensão Ambiente e a idade (p=0,010; -ρ = 0,405). Houve relações significantes entre a dimensão Envolvimento Emocional e as variáveis relacionadas ao cuidador: estado civil (p=0,008), trabalha ou estuda fora (p=0,042), realiza as tarefas como o auxílio na higiene (p=0,044) e no vestuário (p=0,036); e entre a dimensão Ambiente e o tempo de dedicação ao idoso (p=0,009). Em relação às características do paciente, houve correlação negativa significante entre a dimensão Envolvimento Emocional e a idade (p=0,018; ρ= -0,372) e o número de atividades comprometidas (p=0,023; ρ= -0,0360). Houve relação significante entre a dimensão Isolamento e o estado civil do paciente (p=0,006). Conclusões: No contexto da Pandemia por COVID-19, o impacto subjetivo no cuidador de idosos com provável DA foi considerado relevante. A dimensão mais afetada da CBS foi o Envolvimento Emocional. Os cuidadores mais jovens, que não auxiliam na higiene e no vestuário, com menor tempo de dedicação, que trabalha ou estuda fora e solteiro/divorciado apresentaram maiores escores nas dimensões da CBS. Estes também são maiores quando os pacientes são casados/união estável, e quanto mais jovem o paciente e quanto menor o número de atividades comprometidas do mesmo. Tal conhecimento permite direcionar as orientações interdisciplinares e estratégias no cuidado e terapêuticas, afim de minimizar as dificuldades e a qualidade de vida de todos os envolvidos.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: With the population aging, the prevalence of diseases that lead to functional impairment of the elderly increases, generating the need for a caregiver, a role normally performed by a family member, that is, informal. Among the diseases that can even lead to functional disability, we have dementias, the most common being Alzheimer's Disease (AD). The HCoV is responsible for causing the disease COVID-19, being characterized by the WHO, in March 2020, as a pandemic. Thus, social isolation measures were taken, making this care for the elderly with AD even more difficult. Objective: To verify the relationship between the total score of the Caregiver Burden Scale (CBS) and each of its dimensions and the 1) characteristics of caregivers, 2) of the care provided and 3) of the characteristics of the elderly with AD in the context of the COVID-19 pandemic. Method: An analytical cross-sectional study was carried out with 40 primary caregivers of elderly people with probable AD treated at the Centro Especializado de Atenção à Saúde do Idoso (CEASI), in the city of Natal/RN, Brazil, from March 2020 to March 2021. To measure the subjective impact of the disease on the primary caregiver, the CAREGIVER BURDEN SCALE (CBS) was applied, an instrument composed of 22 questions, grouped into five dimensions (General Tension, Isolation, Disappointment, Emotional Involvement, and Environment), with the highest subjective impact the higher the scores. Simple descriptive and inferential analyzes were performed using Student's T-tests and ANOVA, followed by Tukey's test and Pearson's Correlation Coefficient (r), α=0.05. Results: Most caregivers were female (95.0%), with a mean age of 52.85 years and a standard deviation (SD) of 11.23. The sample of patients had a female majority (85.0%), with a mean age of 83.60 years and SD of 7.63. Regarding caregiver characteristics, there was a significant negative correlation only between the Environment dimension and age (p=0.010; -ρ = 0.405). There were significant relationships between the Emotional Involvement dimension and the variables related to the caregiver: marital status (p=0.008), work or study abroad (p=0.042), perform tasks such as helping with hygiene (p=0.044), and dressing (p=0.044). p=0.036); and between the Environment dimension and the time dedicated to the elderly (p=0.009). Regarding patient characteristics, there was a significant negative correlation between the Emotional Involvement dimension and age (p=0.018; ρ= -0.372) and the number of activities involved (p=0.023; ρ= -0.0360). There was a significant relationship between the Isolation dimension and the patient's marital status (p=0.006). Conclusions: In the context of the COVID-19 Pandemic, the subjective impact on the caregiver of elderly people with probable AD was considered relevant. The most affected dimension of CBS was Emotional Engagement younger caregivers, who do not help with hygiene and dressing, with less time of dedication, who work or study abroad, and single/divorced had higher scores in the CBS dimensions. These are also higher when patients are married/stable union, and the younger the patient the lower the number of compromised activities of the same. Such knowledge allows directing interdisciplinary guidelines and strategies in care and therapies, to minimize the difficulties and quality of life of all those involved.

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  • DAYENNE JENEFFER SOUZA DA SILVA
  • DETERMINANTES DOS VALORES INADEQUADOS DA HEMOGLOBINA A GLICADA NA SAÚDE DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2


  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • FLÁVIA DONÁ SIMONE
  • Data: 25/02/2022

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  • O Diabetes Mellitus (DM) é considerado uma doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, que a longo prazo pode levar a sérios danos aos órgãos e sistemas. OBJETIVO: Identificar os determinantes dos valores inadequados da hemoglobina A glicada (HG) em pessoas idosas com DM tipo 2. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, cuja amostra (n=107) foi selecionada por conveniência e constituída por idosos com 60 anos ou mais, com diagnóstico de DM tipo 2, segundo os critérios da American Diabetes Association (ADA), realizado entre o período de agosto de 2017 a dezembro de 2018, por meio de entrevista estruturada e aplicação de testes e escalas multidimensionais de rastreio para investigação dos preditores da HG. Foram aplicados os testes de Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn e o Coeficiente de Correlação de Spearman (ρ), p<0,05. A seguir, foi realizada análise de regressão stepwise. RESULTADOS: A amostra apresentou a maioria feminina (67,3%), com média etária de 67,3 ±4,9 anos. Metade (49,5%) apresentaram nível alterado da HG (8,1% ou mais). Para o estudo multivariado dos preditores da HG, foram selecionadas as variáveis com valor de p<0,10: sexo, número de medicações, escala visual analógica (EVA) de dor em membros inferiores (MMII), Geriatric Depression Scale-15, Timed Up and Go Test (TUGT) motora, TUGT dupla tarefa, MiniBesTest, WHODAS, tempo de diagnóstico, glicemia de jejum, percepção subjetiva da visão, força de prensão palmar, uso de insulina, dor em membros inferiores, hipotensão ortostática e ocorrência de quedas. Maiores valores da EVA de dor em MMII (β=0,123; IC 95% 0,011; 0,021; p=0,031), presença de hipotensão ortostática (β= 1,061; IC 95% 0,092; 2,030; p=0,032) e em uso de insulina (β= 0,959; IC 95% 0,088; 1,830; p=0,031) aumentam os valores da HG. CONCLUSÃO: Em conclusão, ressalta-se a importância de identificar os determinantes que elevam os níveis de HG considerando a influência dos determinantes na saúde que podem ser modificáveis ao longo do curso da vida, a fim de incentivar a adesão ao autocuidado e evitar severidade dos danos à saúde que podem afetar consideravelmente a qualidade de vida do idoso com DM2.


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  • Diabetes Mellitus is considered a chronic metabolic disease characterized by high blood glucose levels, which in the long term can lead to serious damage to the heart, blood vessels, eyes, kidneys, and nerves. OBJECTIVE: To identify the determinants of inadequate glycated hemoglobin A (HG) values in elderly people with type 2 DM. METHOD: This is an analytical observational cross-sectional study, whose sample (n=107) was selected for convenience and consisted of by elderly people aged 60 years or older, diagnosed with type 2 DM, according to the criteria of the American Diabetes Association (ADA), carried out between August 2017 and December 2018, through a structured interview and application of tests and scales multidimensional screening tools to investigate predictors of GH. The Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests were applied, followed by Dunn's test and the Spearman Correlation Coefficient (ρ), p<0.05. Then, stepwise regression analysis was performed. RESULTS: The sample was mostly female (67.3%), with a mean age of 67.3 ± 4.9 years. Half (49.5%) had an altered level of GH (8.1% or more). For the multivariate study of GH predictors, variables with p<0.10 were selected: gender, number of medications, visual analogue scale (VAS) for lower limb pain (LL), Geriatric Depression Scale-15, Timed Motor Up and Go Test (TUGT), dual-task TUGT, MiniBesTest, WHODAS, time to diagnosis, fasting glucose, subjective perception of vision, handgrip strength, insulin use, lower limb pain, orthostatic hypotension and occurrence of falls . Higher VAS values of pain in lower limbs (β=0.123; 95% CI 0.011; 0.021; p=0.031), presence of orthostatic hypotension (β= 1.061; 95% CI 0.092; 2.030; p=0.032) and using insulin (β= 0.959; 95% CI 0.088; 1.830; p=0.031) increase HG values. CONCLUSION:  In conclusion, we emphasize the importance of identifying the determinants that increase the levels of GH, considering the influence of the determinants on health that can be modifiable throughout the course of life, in order to encourage adherence to self-care and avoid severity of symptoms. damage to health that can considerably affect the quality of life of the elderly with DM2.

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  • CHARLE VICTOR MARTINS TERTULIANO
  • RELAÇÃO ENTRE DÉFICIT COGNITIVO E DESEMPENHO FÍSICO EM IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL 


  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • Data: 10/03/2022

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  • Introdução: A cognição é uma função corporal que diminui com o envelhecimento e suas alterações são caracterizadas pelo comprometimento da memória, julgamento, linguagem e atenção. Pode ocorrer devido a problemas neurodegenerativos complexos que podem afetar as habilidades cognitivas, o desempenho físico, a funcionalidade e pode ser um marcador de demência, sendo uma condição clínica crítica para os idosos comunitários em vulnerabilidade social e um desafio à saúde global. Objetivo: Avaliar a relação entre déficit cognitivo e desempenho físico em idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico e de caráter transversal, composto por idosos comunitários, residentes no município de Parnamirim (Rio Grande do Norte), com idade ≥ 60 anos. Foram coletados dados sociodemográficos e clínico-funcionais, além de dados sobre comorbidades, déficit cognitivo e desempenho físico, através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, da Prova Cognitiva de Leganés (PCL) e do Short Physical Performance Battery (SPPB). A análise estatística foi realizada por meio dos testes t de Student, qui-quadrado e Regressão de Poisson. Resultados: Foram avaliados 760 idosos, com média de 70,18 (±7,11) anos de idade. Houve associação estatisticamente significativa entre déficit cognitivo e desempenho físico (p<0,001). Assim como para as variáveis: idade (p = <0,001), sexo (p = <0,001), psicotrópicos (p = 0,001), diabetes mellitus (p = 0,040) e acidente vascular cerebral (p = 0,036). Os fatores associados ao baixo desempenho físico foram: idade (p = <0,001), sexo feminino (p = <0,001), uso de psicotrópicos (p = 0,025), diagnóstico de diabetes mellitus (p = 0,028) e a presença de déficit cognitivo (p = 0,001). Conclusão: Encontramos uma relação transversal entre o declínio cognitivo associado ao desempenho físico em uma amostra de idosos comunitários. Pior desempenho físico foi associado a maior idade, ser mulher, maior morbidade (diabetes), maior uso de drogas (psicotrópicos) e alteração na função cognitiva. Os profissionais de saúde devem estar atentos aos fatores potencialmente modificáveis e desenvolver medidas de cuidados preventivos e não farmacológicos eficazes para melhorar os resultados de saúde em idosos, melhorando assim a qualidade de vida, promovendo independência e redução das incapacidades cognitivo-funcionais.


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  • Introduction: Cognition is a bodily function that decreases with aging and its alterations are characterized by impairment of memory, judgment, language and attention. It can occur due to neurodegenerative, vascular and dysthymia/dysphoria problems. Reduced cognitive abilities can affect physical performance, functionality and social and occupational activities, and can be a marker of dementia, being a critical clinical condition for the elderly and a growing challenge to global health. Objective: To assess the relationship between cognitive impairment and physical performance in community-dwelling elderly. Methods: This is an observational, analytical and cross-sectional study, composed of community elderly, residents in the municipality of Parnamirim (Rio Grande do Norte), aged ≥ 60 years. Sociodemographic and anthropometric data were collected, as well as data on comorbidities, cognitive deficit and physical performance, through the Elderly Health Handbook, the Leganés Cognitive Test (PCL) and the Short Physical Performance Battery (SPPB). In the statistical analysis, the normality of the variables was assessed using the Kolmogorov-Smirnov test. Student's t-test and chi-square test were performed to compare elderly people with low and good physical performance in relation to the mean of PCL and covariates. A logistic regression analysis was performed to identify all factors associated with poor physical performance. Results: 760 elderly people were evaluated, with a mean age of 70.18 (±7.11) years old. The cognitive function obtained a mean score of 25.35 (±4.30). As for physical performance, an average of 9.74 (±2.26), of which 85%, was classified as good performance. There was a statistically significant association between cognitive impairment and physical performance (p<0.001). The covariates that were related to physical performance were PCL score (p = <0.001), cognitive function (p = <0.001), age (p = <0.001), sex (p = <0.001), psychotropic drugs (p = 0.001 ), diabetes mellitus (p = 0.040) and stroke (p = 0.036). Predictive factors for decline in physical performance were age (p = <0.001), female gender (p = <0.001), use of psychotropic drugs (p = 0.025), diagnosis of diabetes mellitus (p = 0.028) and the presence of cognitive deficit (p = 0.001).

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  • NATÁLIA LOPES CARDOSO
  • Propriedades psicométricas do sit-to-stand test para pacientes com Hipertensão Pulmonar: uma revisão sistemática

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • Data: 24/03/2022

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  • A Hipertensão pulmonar (HP) é considerada uma síndrome clínica complexa, caracterizada pelo aumento da pressão arterial pulmonar. Os pacientes cursam com limitação das atividades cotidianas com aumento da dispneia relacionada aos esforços, disfunção muscular sistêmica e declínio funcional. Atualmente, ferramentas de avaliação indireta da tolerância ao exercício são realizadas pelos testes de campo e entre eles o sit-to-stand test (STS). Diferentes protocolos do STS foram utilizados nessa população, dessa forma estabelecer as propriedades de medidas na HP torna-se fundamental para a seleção e prescrição do teste com medidas válidas e confiáveis. Objetivo: Determinar as propriedades psicométricas (validade, confiabilidade [consistência interna e erro de medida], teste de hipóteses para validade de construto e responsividade) e repetições alcançadas dos diferentes protocolos do STS em indivíduos com HP. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática que incluiu estudos com pacientes com HP que foram avaliados pelo STS test (1 minuto (1-STS), 30 segundos (30-STS) ou de 5 repetições (5rep-STS)). As buscas foram realizadas nas plataformas PubMed/MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, e Web of Science seguindo a estratégia PICOT (População: adultos com HP; Intervenção: avaliação da capacidade de exercício com o STS; Comparador: grupo controle ou valores de referência; Outcomes: propriedades psicométricas; Tipo de estudos: ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados e estudos observacionais) e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocols (PRISMA-P). Utilizamos o software Rayyan para exportação, análise dos dados e seleção dos estudos. O risco de viés foi conduzido pelo manual Consensus‐Based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) e a análise da qualidade da evidência pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) modificado. O protocolo foi submetido na plataforma PROSPERO (CRD42021244271). Todas as etapas de avaliação foram conduzidas por dois pesquisadores independentes, em caso de discordância, um terceiro avaliador foi consultado. Resultados: Foram identificados 6.357 artigos, destes 1.310 artigos foram excluídos por duplicação. Dos 5.047 artigos restantes que seguiram para a análise de títulos e resumos, apenas 7 seguiram para análise de texto completo e desses apenas 3 (González-Saiz et al., 2017, Kahraman et al., 2020 e Nakazato et al., 2021) artigos foram incluídos para análise, avaliação de risco de viés e qualidade da evidência. Quatro propriedades psicométricas foram avaliadas: 2 estudos avaliaram a validade convergente, um estudo avaliou validade entre grupos, um avaliou a responsividade e um avaliou a confiabilidade. Destes, 3 propriedades psicométricas obtiverem qualidade da evidência moderada, a responsividade do 5- STS (7,5 ± 1,4 to 6,0 ± 1,1 (p<0,001)), a validade convergente do 30- STS (30-STS vs 6MWD r= 0,660 p <0.001) e do 1-STST (1-STST vs Acelerômetro r= 0,593 p= 0,006). Um estudo apresentou baixa qualidade da evidência na validade entre grupos do 30-STS (30-STS e NYHA Class II 13,68 (3,34) vs 30-STS and NYHA Class III 10,25 (3,49); p=0,004) e outro muito baixa na confiabilidade do 30-STS (ICC 0,95 (0,90–0,97). Conclusão: Concluímos que há uma escassez de estudos sobre os protocolos do STS na HP e diante dos achados podemos inferir que o 30-STS foi considerado responsivo, e que os protocolos do 30-STS e o 1-STS apresentaram validade convergente válidos na HP. A validade entre grupos e a confiabilidade apresentaram déficit metodológicos que impossibilitaram serem considerados confiáveis. Dessa forma, sugerimos que mais estudos com maior tamanho amostral e com rigor metodológico são necessários para a indicação e interpretação do uso do STS na população com HP.


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  • Pulmonary hypertension (PH) is considered a complex clinical syndrome due to increased pulmonary arterial pressure. Patients present with limitations of daily activities, dyspnea related to exercise, muscle dysfunction and functional decline. Currently, the tools for indirect assessment of exercise tolerance are performed by field tests and among them the sit-to-stand test (STS). The STS protocol was used in this population, so different tests with valid and effective measures were established as properties of measurements in the selection of PH. Objective: To determine properties such as properties (validity, reliability, internal reliability and measurement error), hypothesis testing for construct validity and responsiveness) and durability of the different STS protocols in measurements with HP. Methods: This is a systematic review that included studies with patients with PH who were evaluated by the STS test (1 minute (1-STS), 30 seconds (30-STS) or 5 repetitions (5rep-STS)). Searches were performed on PubMed/MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, and Web of Science platforms following the PICOT strategy (Population: adults with PH; Intervention: assessment of exercise capacity with the STS; Comparator: control group or values of reference; Outcomes: psychometric properties; Type of studies: randomized or quasirandomized clinical trials and observational studies) and the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocols (PRISMA-P). We used Rayyan software for export, data analysis and study selection. The risk of bias was conducted by the ConsensusBased Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) manual and the evidence quality analysis by the modified Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). The protocol was submitted on the PROSPERO platform (CRD42021244271). All evaluation steps were conducted by two independent researchers, in case of disagreement, a third evaluator was consulted. Results: 6,357 articles were identified, of which 1,310 articles were excluded due to duplication. Of the 5,047 remaining articles that went on to analyze titles and abstracts, only 7 went on to full-text analysis and of these only 3 (González-Saiz et al., 2017, Kahraman et al., 2020 and Nakazato et al., 2021) articles were included for analysis, assessment of risk of bias and quality of evidence. Four psychometric properties were evaluated: 2 studies assessed convergent validity, one study assessed cross-group validity, one assessed responsiveness, and one assessed reliability. Of these, 3 psychometric properties obtained moderate quality of evidence, the responsiveness of the 5-STS (7.5 ± 1.4 to 6.0 ± 1.1 (p<0.001)), the convergent validity of the 30-STS (30- STS vs 6MWD r= 0.660 p<0.001) and 1-STST (1- STST vs Accelerometer r= 0.593 p= 0.006). One study showed a low quality of evidence on the validity between groups of 30-STS (30-STS and NYHA Class II 13.68 (3.34) vs 30-STS and NYHA Class III 10.25 (3.49); p= 0.004) and another very low on the reliability of the 30-STS (ICC 0.95 (0.90–0.97). Conclusion: We conclude that there is a scarcity of studies on STS protocols in HP and, given the findings, we can infer that the 30-STS was considered responsive, and that the 30-STS and 1- STS protocols showed valid convergent validity in HP. The validity between groups and reliability showed methodological deficits that made it impossible to be considered reliable. Thus, we suggest that more studies with a larger sample size and with methodological rigor are necessary for the indication and interpretation of the use of STS in the population with PH

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  • THAIS ALMEIDA SILVEIRA MENDES
  • REPERCUSSÕES CARDIOVASCULARES E FUNCIONAIS DE PROTOCOLOS DE TREINO EM ESTEIRA COM DIFERENTES INCLINAÇÕES EM INDIVÍDUOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 29/03/2022

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  • Introdução: O treino em esteira tem sido bastante utilizado para reabilitação da marcha de indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC). Entretanto, ainda há escassez de protocolos de treino aeróbico em esteira inclinada, que analisem a segurança relacionada ao impacto cardiovascular e funcional desse treinamento nessa população. Objetivo: Avaliar as repercussões cardiovasculares e funcionais de um protocolo de treinamento em esteira em diferentes inclinações em indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, no qual 26 indivíduos com AVC crônico foram aleatorizados em Grupo Controle (GC) – que realizou treino de marcha em esteira sem inclinação, Grupo Experimental 1 (GE1) - que realizou treino em esteira com 5% de inclinação anterior e Grupo Experimental 2 (GE2) - que realizou treino em esteira com 10% de inclinação anterior. Em todos os grupos, as sessões de treinamento tiveram 30 minutos de duração, com frequência de 3 vezes por semana durante 6 semanas, totalizando 18 sessões. Os participantes foram avaliados imediatamente antes, durante e após cada sessão de treinamento quanto aos parâmetros cardiovasculares, obtendo-se os seguintes desfechos: frequência cardíaca [FC], pressão arterial [PA], equivalentes metabólicos [METs], duplo produto [DP]; além de medidas de carga interna: esforço percebido [EP] e fadiga muscular [FM]. Em cada sessão, foram avaliados quanto às variáveis funcionais: velocidade da marcha e distância percorrida na esteira. No artigo 1, os dados funcionais e cardiovasculares da 1ª, 9ª e 18ª sessões foram comparados entre os grupos utilizando Análise de Variância Mista com medidas repetidas (α=5%). No artigo 2, estatística descritiva foi usada para verificar o comportamento dos parâmetros cardiovasculares em cada sessão, e Análises de Variância mista com medidas repetidas foram aplicadas para comparar os grupos em cada sessão quanto a esses parâmetros (α=5%). Resultados: No artigo 1, não foi observada interação tempo*grupo em nenhum dos desfechos cardiovasculares (FC e PA), bem como para os desfechos funcionais. Em relação a variável PA parece ter havido um efeito do tempo ao longo das sessões de treinamento (F=3,482; P=0,040). Similar efeito do tempo pôde ser observado em relação aos desfechos velocidade da marcha e distância percorrida (F=21,618; P<0,001; F=22,402; P<0,001). Esforço percebido e fadiga muscular não se mostraram diferentes entre os grupos. No artigo 2, não foi observada interação tempo*grupo nas variáveis PAS, PAD e FC, não havendo diferença entre os grupos em cada sessão de treinamento. Em relação às variáveis PAS e PAD parece ter havido um efeito ao longo do tempo em algumas sessões de treinamento; da PAS nas sessões 9 (P=0,027); 15 (P=0,027) e 18 (P=0,027) e da PAD nas sessões 4 (P=0,026); 5 (P=0,014); 9 (P=0,005); 12 (P=0,022); 14 (P=0,008) e 17 (P=0,038). Conclusão: O treino feito com incremento da intensidade a partir da inclinação anterior da esteira não se mostrou diferente do treino sem inclinação, em relação aos parâmetros cardiovasculares e funcionais vistos durante o treinamento. O grupo controle realizou o treino em esteira com intensidade leve (62% da FCmáx) e os grupos experimentais realizaram o treino em esteira com intensidade moderada (ambos com 69% da FCmáx), sendo as inclinações de 5% e 10% seguras e replicáveis para a reabilitação de indivíduos com AVC crônico


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  • Background: Treadmill training has been widely used for gait rehabilitation in individuals after stroke. However, there’s still a shortage of aerobic training protocols on an inclined treadmill, which analyze the safety related to the cardiovascular and functional impact of this training in this population. Objective: To evaluate the cardiovascular and functional repercussions of a treadmill training protocol at different inclines in individuals with chronic stroke. Methodology: Randomized clinical trial, in which 26 individuals with chronic stroke were randomized into a Control Group (CG) - which performed gait training on a treadmill without incline, Experimental Group 1 (EG1) - which performed training on a treadmill with 5% anterior incline and Experimental Group 2 (EG2) - which performed training on a treadmill with 10% of anterior incline. In all groups, training sessions lasted 30 minutes, with a frequency of 3 times a week for 6 weeks, totaling 18 sessions. Participants were evaluated immediately before, during and after each training session regarding cardiovascular parameters, obtaining the following outcomes: heart rate [HR], blood pressure [BP], metabolic equivalents [METs], double product [SD]; in addition to measures of internal load: perceived exertion [PE] and muscle fatigue [FM]. In each session, functional variables were evaluated: gait speed and distance covered on the treadmill. In article 1, functional and cardiovascular data from the 1st, 9th and 18th sessions were compared between groups using Mixed Analysis of Variance with repeated measures (α=5%). In article 2, descriptive statistics were used to verify the behavior of cardiovascular parameters in each session, and mixed analysis of variance with repeated measures were applied to compare the groups in each session regarding these parameters (α=5%). Results: In article 1, no time*group interaction was observed in any of the cardiovascular outcomes (HR and BP), as well as for the functional outcomes. Regarding the BP variable, there seems to have been an effect of time over the training sessions (F=3.482; P=0.040). A similar effect of time could be observed in relation to the outcomes of gait speed and distance covered (F=21.618; P<0.001; F=22.402; P<0.001). Perceived exertion and muscle fatigue were not different between groups. In article 2, no time*group interaction was observed in the SBP, DBP and HR variables, with no difference between the groups in each training session. Regarding the SBP and DBP variables, there seems to have been an effect over time in some training sessions; of SBP in sessions 9 (P=0.027); 15 (P=0.027) and 18 (P=0.027) and DBP in sessions 4 (P=0.026); 5 (P=0.014); 9 (P=0.005); 12 (P=0.022); 14 (P=0.008) and 17 (P=0.038). Conclusion: Training performed with increased intensity from the anterior incline of the treadmill was not different from training without incline, in relation to cardiovascular and functional parameters seen during training. The control group performed training on a treadmill with light intensity (62% of HRmax) and the experimental groups performed training on a treadmill with moderate intensity (both with 69% of HRmax), with inclines of 5% and 10% being safe and replicable for the rehabilitation of individuals with chronic stroke.

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  • ALINE ALVES DE SOUZA
  • Efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento remoto e presencial de indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica: ensaio clínico randomizado

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • THAIANA BARBOSA FERREIRA PACHECO
  • Data: 31/03/2022

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  • Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva com manifestações clínicas variáveis e complexas e que requer uma abordagem multidisciplinar. No entanto, o tratamento presencial nessa população pode encontrar algumas barreiras, como a dificuldade de deslocamento até os centros de tratamento e de acesso a fisioterapeutas ou outros profissionais. Como forma de transpor essas barreiras, foram implementadas novas estratégias nos sistemas de saúde, dentre elas a telerreabilitação, para facilitar o tratamento e o acompanhamento fisioterapêutico desses indivíduos. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento presencial e remoto sobre desfechos clínicos e adesão ao tratamento em pacientes com ELA. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, onde foram incluídos indivíduos adultos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 80 anos, com diagnóstico clínico definido, provável ou possível de ELA. Após avaliação inicial presencial, os participantes foram randomizados em dois grupos, que realizaram um protocolo de exercícios domiciliares (de acordo com a fase da doença), três vezes por semana durante seis meses. A execução do protocolo de exercícios foi acompanhada semanalmente (1x/semana), de forma remota (via telefonemas) para o grupo experimental (GE) e de forma presencial (com visitas da equipe) para o grupo controle (GC). As medidas de desfecho avaliadas foram: capacidade física funcional (Amyotrophic lateral sclerosis Functional Rating Scale – Revised – ALSFRSr), gravidade da doença (Escala de gravidade na Esclerose lateral amiotrófica - Egela), fadiga (Escala de severidade da Fadiga – ESF) e dor (Escala Visual Analógica e Diagrama corporal). As reavaliações dos desfechos ocorrerão de maneira remota a cada dois meses, durante o período de intervenção, e um mês após o término das intervenções. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação dos dados preliminares e será utilizado o modelo linear misto para comparar as medidas de desfecho entre os grupos e entre os momentos de avaliação ao final da intervenção, com α=5%. Resultados: Foram avaliados seis participantes, de ambos os sexos, com idade média de 57,8 (± 9,1) anos, com predominância de apresentação da doença em sua forma espinhal (66,6%) e tempo médio de início dos sintomas entre 1 e 2 anos. Os dados referentes às medidas de desfecho parecem demonstrar diminuição das pontuações da escala de capacidade funcional e dor, um aumento dos escores da escala de fadiga e manutenção das pontuações da escala de gravidade da doença, quando comparados os momentos de avaliação inicial e reavaliação após dois meses. Quanto à intervenção, os participantes apresentaram uma boa adesão ao tratamento domiciliar, realizando o protocolo de exercício, de 2 a 3 vezes na semana, seguindo o que foi proposto. Apenas 5 participantes relataram fadiga durante ou após a intervenção e não houve relato de dor. Conclusão: De acordo com os resultados preliminares, pode-se concluir que os achados do estudo estão semelhantes ao que se encontra na literatura, no que diz respeito às características clínicas e sociodemográficas, bem como o comportamento da doença e suas repercussões. Até o momento, o tempo de intervenção ao qual os participantes foram submetidos não foi suficiente para detectar alterações estatísticas nas medidas de desfecho analisadas. Contudo, a aderência dos participantes ao protocolo de exercícios domiciliares tem sido alta, e os exercícios têm sido bem tolerados.


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  • Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease with variable and complex clinical manifestations, requiring a multidisciplinary approach. However, face-to-face treatment in this population may encounter some barriers, such as the difficulty of traveling to treatment centers and access to physical therapists or other professionals. As a way of overcoming these barriers, new strategies were implemented in the health systems, among them telerehabilitation, to facilitate the treatment and physical therapy follow-up of these individuals. Objective: To evaluate the effects of a home exercise protocol with face-toface and remote monitoring on clinical outcomes and treatment adherence in patients with ALS Methods: This is a randomized, blinded clinical trial, which included adult individuals of both sexes, aged between 18 and 80 years, with a definite, probable or possible clinical diagnosis of ALS. After the initial face-to-face assessment, the participants were randomized into two groups, which performed a protocol of home exercises (according to the stage of the disease), three times a week for six months. The execution of the exercise protocol was monitored weekly (1x/week), remotely (via phone calls) for the experimental group (EG) and in person (with visits from the team) for the control group (CG). The outcome measures assessed were: functional physical capacity (Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale – Revised – ALSFRS-r), disease severity (Amyotrophic Lateral Sclerosis Severity Scale – Egela), fatigue (Fatigue Severity Scale – FSS) and pain (Visual Analog Scale and Body Diagram). Outcome reassessments will take place remotely every two months, during the intervention period, and one month after the intervention ends. Descriptive statistics were used to present the preliminary data and the mixed linear model will be used to compare the outcome measures between the groups and between the evaluation moments at the end of the intervention, with α=5% Results: Six participants were included, of both sexes, with a mean age of 57.8 (± 9.1) years, who had a predominance of the disease in its spinal form (66.6%), with a mean time of onset of symptoms between 1 and 2 years. Data related to outcome measures seem to demonstrate a decrease in the scores on the functional capacity and pain scale, an increase in the scores on the fatigue scale, and maintenance of the scores on the disease severity scale, when comparing the moments of initial assessment and reassessment after two months. As for the intervention, the participants showed good adherence to home treatment, performing the exercise protocol 2 to 3 times a week, following what was proposed. Only 5 participants reported fatigue during or after the intervention and there was no report of pain. Conclusion: According to the preliminary results, it can be concluded that the findings of the study are similar to what is found in the literature, regarding clinical and sociodemographic characteristics, as well as the behavior of the disease and its repercussions. So far, the intervention time to which the participants were submitted was not sufficient to detect statistical changes in the analyzed outcome measures. However, participants' adherence to the home exercise protocol has been high, and the exercises have been well tolerated

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  • ELIZANE POQUIVIQUI DO NASCIMENTO
  • CAPACIDADE FÍSICA E OXIGENAÇÃO TECIDUAL EM PACIENTES PÓS
    COVID-19

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LAYANA MARQUES DE OLIVEIRA
  • SAINT CLAIR GOMES BERNARDES NETO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 27/05/2022

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  • Evidências científicas e clínicas apontam um comprometimento persistente da capacidade funcional em indivíduos pós COVID-19, entretanto a causa da limitação funcional e da sintomatologia ainda precisam ser elucidadas. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar e comparar a capacidade funcional em pacientes pós Covid-19 versus grupo controle, além de analisar a hemodinâmica cardíaca e a resposta da oxigenação muscular tecidual durante os protocolos de avaliação em ambos os grupos. Trata-se de um estudo transversal em pacientes diagnosticados com COVID-19 que passaram ou não por internação hospitalar, maiores de 18 anos de ambos os sexos comparados a um grupo controle. Utilizamos dois testes funcionais para análise e comparação do desempenho: o teste da caminhada dos 6-minutos (TC6M) e o teste senta e levanta de 1 min (1-STS). Além das variáveis de desempenho, frequência cardíaca, saturação periférica de O2 e sintomatologia (dispneia e fadiga), avaliamos a resposta de hemodinâmica cardíaca por impedância (volume sistólico, índice de volume sistólico (VSi), débito cardíaco, índice cardíaco (IC), Resistência Vascular Sistêmica (RVS), Índice de resistência vascular sistêmica, Fração de Ejeção (FE), Volume Diastólico Final, Tempo de enchimento ventricular e Índice de contratilidade (ICT)) durante o protocolo 1-STS. As respostas da perfusão tecidual na oxigenação do músculo vasto-lateral (oxiemoglobina (O2Hb), desoxiemoglobina (HHb), hemoglobina total (tHb) e índice de saturação tecidual (TSI)) foram registrados antes, durante e após dois minutos (recuperação) em ambos os testes. Para análise de dados utilizamos o programa estatístico GraphPad Prism 8.0 com níveis de significância p<0,05 e Intervalo de Confiança de 95% e para as comparações intragrupo das variáveis realizamos teste de Friedman enquanto nas comparações intergrupos Mann-Whitney. Foram incluídos no estudo 36 pacientes, 13 (36,11%) mulheres e 23 (63,88%) homens, com idade mediana de 36,00 (29,00-51,00) anos de idade e com IMC de 26,51(24,06-30,32) no grupo pós COVID-19 e 11 indivíduos no grupo controle, 8 (72,72%) mulheres e 3 (27,27%) homens, com idade mediana de 25,00(23,00-39,00) anos e com IMC de 23,71(22,54-28,28). Quando comparados os grupos, o grupo pós COVID-19 apresentou redução de 20% no desempenho versus controle na distância percorrida no TC6M (p=0,0001) e de 28% no número de repetições do 1-STS (p=0,01). Ainda, houve diferenças intergrupos nas variáveis de hemodinâmica cardíaca durante o protocolo de 1-STS onde o grupo pós COVID-19 apresentou redução de 18% no VSi (p=0,004), de 21% no IC (p=0,0009), de 78% no ICT (p=0,0001) e de 29% no FE (p=0,0003) e um aumento da RVS em 25% (p=0,03) e 27% no RVSi (p=0,0007). Apesar do menor desempenho funcional, as variáveis oxigenação tecidual durante os testes TC6M e 1-STS e na fase de recuperação apresentaram respostas de magnitude semelhante entre pessoas com COVID-19 e controles saudáveis, não havendo diferença estatisticamente significativa intergrupo nas variáveis estudadas. Assim, nossos resultados sugerem que o grupo pós COVID-19 quando comparado a sujeitos não infectados apresentam (I) redução na capacidade funcional identificado por ambos os testes, em 28% no 1-STS e 20% no TC6M, (II) alterações nas respostas hemodinâmicas cardíacas e de resistência vascular sistêmica (III) padrão semelhante da oferta e consumo de oxigenação muscular em ambos os testes semelhantes em ambos os grupos.Sugerimos que um estudo com maior número amostral e com estratificação de grupos pós COVID-19 para complementar esses achados.


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  • Scientific and clinical evidence points to a persistent impairment of functional capacity in post-COVID-19 individuals, however the cause of functional limitation and symptomatology still need to be elucidated. Thus, the objective of this study was to evaluate and compare functional capacity in post-Covid-19 patients versus a control group, in addition to analyzing cardiac hemodynamics and tissue muscle oxygenation response during the assessment protocols in both groups. This is a cross-sectional study in patients diagnosed with COVID-19 who were hospitalized or not, older than 18 years of both sexes compared to a control group. We used two functional tests for performance analysis and comparison: the 6-minute walk test (6MWT) and the 1-min sit-and-stand test (1-STS). In addition to the performance variables, heart rate, peripheral O2 saturation and symptoms (dyspnea and fatigue), we evaluated the cardiac hemodynamic response by impedance (systolic volume, stroke volume index (SVi), cardiac output, cardiac index (CI), Systemic Vascular Resistance (SVR), Systemic Vascular Resistance Index, Ejection Fraction (EF), End Diastolic Volume, Ventricular Filling Time and Contractility Index (TCI)) during the 1-STS protocol. Tissue perfusion responses to vastus lateralis muscle oxygenation (oxyhemoglobin (O2Hb), deoxyhemoglobin (HHb), total hemoglobin (tHb) and tissue saturation index (TSI)) were recorded before, during and after two minutes (recovery) in both tests. For data analysis, we used the statistical program GraphPad Prism 8.0 with significance levels p<0.05 and a confidence interval of 95% and for the intragroup comparisons of the variables, we performed the Friedman test while in the Mann-Whitney intergroup comparisons. Thirty-six patients were included in the study, 13 (36.11%) women and 23 (63.88%) men, with a median age of 36.00 (29.00-51.00) years old and with a BMI of 26. 51(24.06-30.32) in the post-COVID-19 group and 11 individuals in the control group, 8 (72.72%) women and 3 (27.27%) men, with a median age of 25.00(23) .00-39.00) years and with a BMI of 23.71(22.54-28.28). When comparing the groups, the post-COVID-19 group showed a 20% reduction in performance versus control in the distance covered in the 6MWT (p=0.0001) and of 28% in the number of repetitions of the 1-STS (p=0.01 ). Furthermore, there were intergroup differences in cardiac hemodynamics variables during the 1-STS protocol, where the post-COVID-19 group showed a reduction of 18% in VSi (p=0.004), of 21% in CI (p=0.0009), of 78% in ICT (p=0.0001) and 29% in EF (p=0.0003) and an increase in SVR by 25% (p=0.03) and 27% in RVSi (p=0, 0007). Despite the lower functional performance, the tissue oxygenation variables during the 6MWT and 1-STS tests and in the recovery phase showed responses of similar magnitude between people with COVID-19 and healthy controls, with no statistically significant intergroup difference in the variables studied. Thus, our results suggest that the post-COVID-19 group, when compared to uninfected subjects, present (I) a reduction in functional capacity identified by both tests, by 28% in the 1-STS and 20% in the 6MWT, (II) changes in the Cardiac hemodynamic responses and systemic vascular resistance (III) similar pattern of muscle oxygen supply and consumption in both tests similar in both groups. We suggest that a study with a larger sample size and stratification of groups post COVID-19 to complement these findings.

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  • AMANDA DE MELO CÂNDIDO
  • Reabilitação motora para crianças e jovens com distrofia muscular: Revisão de escopo

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CAMILA ROCHA SIMÃO
  • ISABELLY CRISTINA RODRIGUES REGALADO MOURA
  • Data: 17/06/2022

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  • Introdução: O tratamento das doenças neuromusculares mudou nos últimos anos, do manejo paliativo dos sintomas aos métodos preventivos de capacitação com foco na funcionalidade, participação e atividade. A importância da realização de exercícios físicos na qualidade de vida de crianças e jovens com distrofias musculares é bem conhecida, porém ainda há lacunas sobre os tipos de exercícios, intensidade, frequência, duração e efeitos que possam nortear as intervenções. Apesar das evoluções terapêuticas na área da reabilitação, verifica-se uma escassez de ensaios clínicos e ausência de revisões sistemáticas com foco nas intervenções motoras na população com distrofia muscular dificultando a elaboração de evidências de pesquisa e diretrizes que possam auxiliar na tomada de decisão e aplicação na prática clínica. Objetivo: Identificar os estudos em intervenção motora e caracterizar as abordagens realizadas nas distrofias musculares em crianças e jovens. Metodologia: A elaboração da revisão de escopo seguiu as orientações do The Joanna Briggs Institute, de acordo com a seguinte estrutura: (1) identificação da questão de pesquisa, (2) critérios de inclusão, (3) identificação de estudos relevantes, (4) seleção de estudos, (5) mapeamento dos dados e (6) comparação, resumo e relato dos resultados. Para garantir a confiabilidade entre avaliadores, 20% da amostra foi revisada de forma independente e comparada pelos dois membros da equipe. Resultados: foram encontrados 11.009 resumos nas bases de dados, 416 eram duplicados e 22 elegíveis para revisão do texto completo. Doze estudos foram incluídos na revisão. Ao total, 308 crianças e jovens participaram de todos os estudos incluídos, a idade dos participantes variou entre 4 e 14 anos. Foram encontrados diferentes protocolos com focos de intervenção distintos, entre as modalidades. Os desfechos mais abordados foram força muscular, função muscular, resistência, marcha e habilidades funcionais. 40,37% dos instrumentos utilizados focaram em testes funcionais. Conclusão: Foi observado uma variabilidade considerável nos desfechos analisados e intervenções motoras aplicadas às crianças e adolescentes com DM. As evidências clínicas sobre os tipos de exercícios nas distrofias musculares ainda são limitadas e heterogêneas e não permitem um consenso sobre os efeitos do exercício físico nesta condição clínica. No entanto, há escassez de estudos que foquem na qualidade de vida, participação e independência desta população.



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  • Introduction: The treatment of neuromuscular diseases has changed in recent years, from palliative management of symptoms to preventive methods of training focusing on functionality, participation, and activity. The importance of physical exercise in the quality of life of children and young people with muscular dystrophy (MD) is well known, but there are still gaps in knowledge about the types of exercise, intensity, frequency, duration, and effects that can guide interventions. Despite the therapeutic developments in rehabilitation, there is a lack of clinical trials and systematic reviews focusing on motor interventions in the population with muscular dystrophy, hindering the development of research and guidelines that can assist in decision-making and clinical practice. Objective: To identify studies on motor intervention and to characterize the approaches carried out in children and young people with muscular dystrophies. Methodology: The elaboration of the scoping review followed the guidelines of The Joanna Briggs Institute according to the following structure: (1) identification of the research question; (2) inclusion criteria; (3) identification of relevant studies; (4) study selection; (5) data mapping; and (6) comparison, summary, and reporting of results. To ensure inter-rater reliability, 20% of the sample was independently reviewed and compared by the two researchers. Results: 11,009 abstracts were found in the databases; 416 were duplicates; and 22 were eligible for full-text review. Twelve studies were included in the review. In total, 308 children and young people participated in all the included studies. The age of the participants ranged between 4 and 14 years. Different protocols with different intervention focuses were found among the modalities. The most discussed outcomes were muscle strength, muscle function, endurance, gait, and functional skills. 40.37% of the instruments used focused on functional tests. Conclusion: Considerable variability was observed in the analyzed outcomes and motor interventions applied to children and adolescents with MD. Clinical evidence on the types of exercise in muscular dystrophies is still limited and heterogeneous and does not allow a consensus on the effects of physical exercise in this clinical condition. However, there is a lack of studies that focus on the quality of life, participation, and independence of this population.

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  • PEDRO YKARO FIALHO SILVA
  • Risco de atraso no desenvolvimento motor e socioemocional de bebês nascidos durante a pandemia de COVID-19: um estudo transversal


  • Orientador : SILVANA ALVES PEREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SILVANA ALVES PEREIRA
  • CAROLINA DANIEL DE LIMA ALVAREZ
  • INGRID FONSECA DAMASCENO BEZERRA
  • Data: 27/07/2022

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  • Objetivo: Investigar o risco de atraso no desenvolvimento em bebês nascidos durante a pandemia de COVID-19. Método: Estudo transversal realizado com 54 lactentes com idade entre 1 e 12 meses. Vinte e sete bebês nascidos de mães diagnosticadas com COVID-19 durante a gravidez entre março e novembro de 2021 compuseram o grupo COVID-19. O grupo controle incluiu bebês avaliados antes da pandemia, e os dados foram pareados em relação à idade gestacional e sexo. Os dados neonatais e pré-natais foram extraídos de prontuários e cadernetas de saúde da criança. A triagem para risco de atraso no desenvolvimento foi realizada usando o Survey of Wellbeing of Young Children (SWYC) durante uma entrevista por telefone ou visita domiciliar. Para a análise dos dados, foram realizados teste qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e regressão logística binária. Resultados: O risco de atraso no desenvolvimento motor foi identificado em 15 bebês (12 no grupo COVID) e 36 estavam em risco de alteração comportamental (22 no grupo COVID). Em relação às famílias de bebês do grupo COVID, 63% das mães estavam em risco de depressão, 51,9% estavam em risco de abuso de substâncias, 40,7% em risco de insegurança alimentar e 7,4% em risco de violência doméstica. Bebês de mães expostas à pandemia da COVID-19 durante a gravidez aumentaram em até 6,3 vezes o risco de atraso no desenvolvimento motor. O atraso no desenvolvimento motor foi significativamente associado às alterações socioemocionais (odds ratio = 6,4, p = 0,01). A inflexibilidade foi uma variável estatisticamente relevante para os comprometimentos socioemocionais. Conclusão: O contexto ambiental vivido pela mãe, como o isolamento social prolongado e vulnerabilidade psicossocial, além dos aspectos biológicos associados ao adoecimento materno, pode impactar negativamente no desenvolvimento motor e socioemocional dos bebês nascidos durante a pandemia.


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  • Objective: To investigate the risk of developmental delay in infants born to mothers exposed to the COVID-19 pandemic. Method: This cross-sectional study was conducted with 54 infants of both sexes aged between 1 and 12 months. Twenty-seven infants born to mothers diagnosed with COVID-19 during pregnancy between March and November 2021 composed the COVID pandemic group. Control group included infants evaluated before pandemic. Neonatal and prenatal data were extracted from medical records and child health booklets. Screening for risk of developmental delay was performed using the Survey of Wellbeing of Young Children during a phone interview or home visit. Chi-squared, Mann-Whitney test, and binary logistic regression were applied. Results: The risk of motor developmental delay was identified in 15 infants (12 in the COVID pandemic group), and 36 were at risk of behavioral alteration (22 in the COVID pandemic group). Regarding families of infants of the COVID pandemic group, 63% of mothers were at risk of depression, 51.9% were at risk of substance abuse, 40.7% of food insecurity, and 7.4% of domestic violence. Infants from mothers exposed to the COVID-19 pandemic during pregnancy increased up to 6.3-fold the risk of motor developmental delay. Motor developmental delay was significantly associated with socioemotional alterations (odds ratio = 6.4, p = 0.01). Inflexibility was a statistically relevant variable for socioemotional impairments. Conclusion: The environmental context lived by the mother, such as prolonged social isolation and psychosocial vulnerability, may negatively impact motor and socioemotional development of infants.

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  • FRANCISCO TIAGO OLIVEIRA IBIAPINA
  • RELAÇÃO ENTRE APOIO SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA EM GESTANTES DE RISCO HABITUAL

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LAIANE SANTOS EUFRASIO
  • DIONIS DE CASTRO DUTRA MACHADO
  • Data: 10/08/2022

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  • Introdução:   Qualidade de vida (QV) em gestantes tem sido investigada ao longo dos anos. O apoio familiar, financeiro, atividades recreativas, acompanhamento psicológico, acompanhamento do pré-natal são questões relevantes para que a gestante possa sentir-se acolhida e inserida no âmbito biopsicossocial, minimizando complicações durante a gestação, o parto e pós-parto. Objetivo: Verificar a relação entre qualidade de vida e o apoio social em gestantes de risco habitual. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal observacional. A amostra inicial constou de 201 gestantes, que estavam entre o primeiro e terceiro trimestre gestacional. Após observação dos critérios de exclusão, restaram 102 gestantes que compuseram a amostra final. Foram utilizados uma ficha de avaliação inicial, o Questionário de apoio social The Medical Outcomes Study for Social Support Survey, e Questionário de qualidade de vida de Ferrans e Powers. Para análise estatística, os testes de Kolmogorov-Smirnov foram utilizados para realizar a distribuição das variáveis quantitativas. A correlação entre apoio social e qualidade de vida foi feita pelo teste de Spearman, apresentando p valor menor que 0,05. Resultados: A amostra apresentou média de idade cronológica e gestacional de 31.06 (±3.65) anos e 23,84 (±5.62) semanas, respectivamente. Os dados obtidos demonstraram uma percepção de QV relativamente alta, com um escore total de 22.64 (±3.23).  Os domínios com maiores valores foram: família e psicológico/espiritual, com pontuação total de 25.42± 3,47 e 23,76 ± 3,83 respectivamente. A pontuação obtida para apoio social apresentou um média do escore total de 77,62, sugerindo uma boa percepção de apoio social por parte das participantes. A correlação entre apoio social e qualidade de vida apresentou valor de 0,318, com p valor menor que 0,001. Conclusão: Os dados observados sugerem que há relação entre apoio social e qualidade de vida no grupo de gestantes, porém mais estudos necessitam ser realizados para confirmarem ou refutarem os resultados deste estudo.


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  • Introduction: Quality of life (QoL) in pregnant women has been investigated over the years. Family and financial support, recreational activities, psychological support, prenatal care are relevant issues so that the pregnant women may feel welcomed and inserted in the biopsychosocial scope, minimizing complications during pregnancy, childbirth and postpartum. Aims: To verify the relationship between quality of life and social support in pregnant women at usual risk. Methodology: This is an observational cross-sectional study. The initial sample consisted of 201 pregnant women, who were between the first and third trimester of pregnancy. After observing the exclusion criteria, there were 102 pregnant women who made up the final sample. An initial assessment form, The Medical Outcomes Study for Social Support Survey, and the Ferrans and Powers Quality of Life Questionnaire were used. For statistical analysis, the Kolmogorov-Smirnov tests were used to perform the distribution of quantitative variables. The correlation between social support and quality of life was performed using the Spearman test, with p value lower than 0.05. Results: The sample had chronological and gestational age mean of 31.06 (±3.65) years and 23.84 (±5.62) weeks, respectively. The data obtained demonstrated a relatively high perception of QOL, with a total score of 22.64 (±3.23). The domains with the highest values were family and psychological/spiritual, with a total score of 25.42± 3.47 and 23.76 ± 3.83 respectively. The score obtained for social support had an mean over the total score of 77.62, suggesting a good perception of social support by the participants. The correlation between social support and quality of life presented a value of 0.318, with p value less than 0.001. Conclusion: The observed data suggest that there is a relationship between social support and quality of life in the group of pregnant women, but more studies need to be carried out to confirm or refute the results of this study.

     

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  • SWELTTON RODRIGUES RAMOS DA SILVA
  • Utilização de protocolo de avaliação do nível de deterioração precoce (NEWS) em pacientes com covid-19 na intervenção da equipe fisioterapêutica em um hospital campanha da Paraíba.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • GERSON FONSECA DE SOUZA
  • RENATA RAMOS TOMAZ BARBOSA
  • Data: 19/08/2022

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  • A covid-19 é uma doença ocasionada pelo coronavírus, uma patologia multisistêmica, inflamatória  que acomete principalmente o sistema respiratório, cardíaco, podendo  desencadear síndrome do desconforto respiratório, alterando múltiplos e de diversas formas os sinais fisiológicos, geralmente identificados de forma tardia, aumentando os riscos de paradas cardiorrespiratórias e até o óbito. Dessa forma, existem instrumentos que conseguem avaliar os sinais vitais diante do risco iminente. O NEWS foi desenvolvido como ferramenta de fácil aplicabilidade e com o objetivo de uniformizar e padronizar a avaliação e a resposta aos pacientes em deterioração diante os sinais fisiológicos apresentados durante a avaliação e podendo antecipar em termos de diagnóstico de deterioração precoce e terapêutica. Objetivos: o objetivo primário é avaliar a capacidade de predição da National Early Warning Score (NEWS) para estratificação de risco de gravidade em admissão de pacientes com diagnóstico de covid-19, além de analisar a tomada de decisão clínica fisioterapêutica a partir desse score. Método: uma corte transversal, retrospectivo e de caráter analítico, exploratório em amostra de 195 pacientes internos em hospital de campanha ao enfrentamento da covid-19 entre jun0 de outubro de 2021. Elegíveis pacientes acima de 18anos,de ambos os gêneros, com sinais, sintomas e diagnostico clinico e testagem rápida positiva para covid-19, encaminhados e admitidos no hospital de campanha, que realizaram intervenções fisioterapêuticas. Foram excluidos pacientes em cuidados paliativos ou casos cirúrgicos, AVE agudo, DPOC e asma exacerbado. A coleta foi feita nos prontuários físicos e eletrônicos, (TiMed) e um formulário de coleta de dados composto por blocos com as variáveis de interesse: dados demográficos e de admissão e permanência hospitalar, epidemiológicos, variáveis e parâmetros fisiológicos aferidos no escore NEWS e a tomada de decisão fisioterapêutica apontada. As variáveis desfecho serão tomadas quanto a capacidade de escore de risco de gravidade do NEWS e a relação desses com a tomada de decisão clínica fisioterapêutica. Foram identificados 195 prontuários de admissões com avaliação do NEWS escore, entretanto 21 pacientes foram excluídos dos resultados por apresentarem em seu diagnóstico clínico DPOC, idade 61anos (61,37±19,9), 59,9% homens, HAS (39%) e doenças cardiovasculares (8,9%) os antecedentes mais comuns, pelo NEWS, 30,5 e 26,4% dos pacientes apresentaram risco médio e alto sendo a frequência respiratória e saturação periférica de oxigênio os sinais mais afetados. O NEWS foi associado positivamente a introdução de oxigenioterapia (p=0,005) e ventilação não invasiva (p=0,035) pela equipe de fisioterapia em pacientes com baixo risco.


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  • Covid-19 is a disease a multisystemic, inflamatory caused by the coronavirus, what affects mainly the respiratory and cardiac systems, causing respiratory distress syndrome, which consequently alters the physiological signs, usually identified late, increasing the risk of cardiorespiratory arrest and even death. Thus, there are instruments that can assess vital signs in the face of imminent risk. NEWS was developed as an easy-to-apply tool with the objective of standardizing and standardizing the assessment and response to deteriorating patients in view of the physiological signs presented during the assessment. Objective: the primary objective is to evaluate the predictive capacity of the National Early Warning Score (NEWS) for stratification of severity risk at admission of patients diagnosed with covid-19, in addition to analyzing physical therapy clinical decision-making based on this score. Method: the present study is cross-sectional, retrospective and analytical, exploratory of medical records of inpatients in a field hospital facing Covid-19. The sample will consist of physical/electronic medical records of patients who were regulated and admitted to Hospital Solidário, with a minimum age of 18 years, of both genders, with signs, symptoms and clinically diagnosed and with positive rapid testing for covid-19, referred and admitted to the field hospital, who underwent physiotherapeutic interventions, from June to October 2020. The exclusion criteria will be: patients in palliative care or surgical cases, acute stroke, COPD and exacerbated asthma. To the collection, data will be accessed from the electronic medical record system (TiMed) and a data collection form composed of blocks with the variables of interest: demographic data, admission and hospital stay, epidemiological data, variables and physiological parameters measured in the NEWS score and the indicated physiotherapeutic decision making. The main outcome variables will be analyzed and will be taken in terms of the NEWS severity risk score and their relationship with the physiotherapeutic clinical decision making. 195 medical recorders were indentifided with NEWS assesssment in the patients, however 21 were excluded by COPD acute, ageded 61yr (61,37±19,9), 59,9% men, sistolic hypertention (39%) and cardiovascular disease were (8,9%) the most commun, by the NEWS score, 30,5 and 26,4% of patients presented mediun and high risk respectively of having acute deterioration, beeing the respiratory rate and oxigen peripheral saturation the signs more affected. The NEWS was positively associated with oxigen supplemantation (p=0,005) and no invasive ventilation (p=0,035) by the physioterapist team in patients with low risk. 

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  • ANDERSON SANTANA DE MORAIS
  • Oscilação ventilatória avaliada através do teste de esforço cardiopulmonar na insuficiência cardíaca.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • Data: 29/08/2022

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  • INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clinica complexa definida pela incapacidade do coração em gerar débito cardíaco. Além das alterações cardíacas, pacientes com IC apresentam alterações no controle ventilatório, como hiperventilação no repouso, durante o exercício ou durante o sono. A oscilação ventilatória (OV) é descrita como uma respiração periódica durante o exercício caracterizada com períodos de hipopneia e hiperpneia, sem interposição de apneia. É uma variável que pode ser encontrada durante o teste de esforço cardiopulmonar (TECP), onde pode aparecer como uma oscilação clínica do volume minuto (VE), com duração e amplitudes típicas, podendo ter diversas formas de apresentação, como a análise visual subjetiva através da avaliação de dois ou mais examinadores.  Recentemente foi criada uma medida objetiva e quantificável da OV, o índice de dispersão ventilatória (IDV), baseado num cálculo matemático levando em consideração a dispersão da ventilação ao longo do tempo do teste. OBJETIVO: Avaliar a oscilação ventilatória através do índice de dispersão ventilatória na insuficiência cardíaca durante o TECP. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo onde foram analisados os prontuários de pacientes com IC encaminhados para o serviço de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes (CORE/HUOL/UFRN) submetidos ao TECP, no período de outubro de 2014 a junho de 2019. Foram incluídos os prontuários para análise os pacientes com IC diagnosticados pelo cardiologista, com classe funcional I, II e III segundo a New York Heart Association (NYHA) e com fração de ejeção reduzida e preservada. Os dados extraídos dos prontuários foram planilhados em tabela do Excel, com informações quanto: antropometria, carga da doença, carga medicamentosa, carga funcional, espirometria, ecocardiograma e dados do TECP. A identificação da OV foi feita por dois pesquisadores independentes e havendo concordância entre os mesmos, através de análise gráfica da VExTempo com filtro de 30 segundos, sendo positiva quando a amplitude da VE no exercício for maior que 15% da amplitude da VE no repouso e apresentar pelo menos 60% do tempo total de teste. Já o cálculo do IDV foi feito através de um cálculo matemático proposto anteriormente. A análise estatística foi feita Software Statistical Package for Social Science (SPSS – versão 20.0), inicialmente testada a normalidade dos dados (Kolmogorov-Smirnov (K-S) ou Shapiro-Wilk (S-W) testes); a estatística descritiva de variáveis paramétricas e não, apresentadas em média, desvio padrão, frequência, e quartis. Foi utilizada a curva ROC para analisar a capacidade do IDV para predizer a OV, por meio da área sob a curva (AUC). O teste de correlação de Pearson foi utilizado para analisar a relação entre o IDV e as variáveis da função pulmonar/TECP/estratificação de risco As hipóteses foram testadas com significância de 5%. RESULTADOS: Foram analisados dados  de 93 pacientes com IC, elegíveis ao estudo. A maioria da amostra foi masculina, não houve diferença significativa entre homens (n=65) e mulheres (n=28) para as variáveis de função ventilatória, FEVE e dispersão ventilatória. A média da idade no grupo foi de 50,8±14,2 anos, normopeso (média de IMC de 26,1±4,6), todos com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica com fração ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE)  de 42,4±0,16%). I e II da NYHA foram as classes funcionais mais prevalentes. Na carga de doença, a HAS dominou em 66,3% seguida de diabetes (32,5%) e 12 pacientes apresentaram IAM prévio. Como carga medicamentosa, os pacientes faziam uso, principalmente, de anti-hipertensivos (85,7%) e betabloqueadores (80,5%). Quanto a carga funcional, a maioria dos pacientes eram sedentários (54,1%), e se enquadram com risco moderado (88,5%) após estratificação. A média da percepção de fadiga e dispneia relatada ao final do teste foi 14,2±3,4 e 14,8±3,3. A média do IDV analisada foi de 0,551±0,306. O IDV se associou moderada e positivamente (p<0,001) com volumes e capacidades medidos na espirometria. Observou-se ainda que o IDV associou-se positiva e moderadamente com as variáveis do TECP no repouso e pico de exercício, mostrando que quanto maior esses valores, maior o IDV. A associação da OV medida visualmente com o IDV apontou um cut-off point de 0,601 pelo índice de Younden no VDI, mostrando ter um bom poder discriminatório (p<0,001) para definir a dispersão ventilatória, com AUC de 0,84 (IC 0,75-0,93), especificidade de 63% e uma sensibilidade de 81%. CONCLUSÃO: O IDV é um método quantificável que mostra forte validade preditiva com a OV.


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  • BACKGROUND: Heart failure (HF) is a complex clinical syndrome defined by the inability of the heart to generate cardiac output. In addition to cardiac alterations, patients with HF have alterations in ventilatory control, such as hyperventilation at rest, during exercise, or during sleep. Ventilatory oscillation (VO) is described as periodic breathing during exercise characterized by periods of hypopnea and hyperpnea, with no intervening apnea. It is a variable that can be found during cardiopulmonary exercise test (CPET), where it can appear as a clinical oscillation of the minute volume (VE), with typical duration and amplitudes, and may have different forms of presentation, such as subjective visual analysis through the evaluation of two or more examiners. Recently, an objective and quantifiable measure of OV was created, the “ventilatory dispersion index” (VDI), based on a mathematical calculation taking into account the dispersion of ventilation over the test time. OBJECTIVE: To evaluate ventilatory oscillation through the ventilatory dispersion index in heart failure during CPET. MATERIAL AND METHOD: This is a retrospective study that analyzed the medical records of patients with HF referred to the Cardiac Rehabilitation Service of the Hospital Universitário Onofre Lopes (CORE/HUOL/UFRN) submitted to CPET, from October 2014 to June 2019. The medical records were included for analysis of patients with HF diagnosed by the cardiologist, with functional class I, II and III according to the New York Heart Association (NYHA) and with reduced and preserved ejection fraction. The data extracted from the medical records were spreadsheetd in an Excel table, with information regarding: anthropometry, disease burden, drug load, functional load, spirometry, echocardiogram and CPET data. The identification of VO was carried out by two independent researchers and there was agreement between them, through graphic analysis of the VExTime with a 30-second filter, being positive when the LV amplitude during exercise is greater than 15% of the LV amplitude at rest and present at least 60% of the total test time. The IDV calculation was done through a mathematical calculation proposed by latelly. Statistical Package for Social Science Software (SPSS – version 20.0) was used statistical analysis, data normality (used Kolmogorov-Smirnov (K-S) or Shapiro-Wilk (S-W) tests; descriptive to parametric and non with mean and standard deviation and frequency and quartis.  significance level of 5%. The ROC curve was used to analyze the ability of the VDI to predict OV, through the area under the curve (AUC). Pearson's correlation test was used to analyze the relationship between VDI and lung function/CPET/risk stratification variables. Significance level of 5% was proposed to all hypotesis. RESULTS: Were anaysed data of 93 patients with HF eligible to study. The majority patients was male, without significant difference between men (n=65) and women (n=28) for the variables of ventilatory function, EFLV and ventilatory dispersion. Mean age in the group was 50.8±14.2 years, normoweight (mean BMI 26.1±4.6), all with heart failure and systolic dysfunction with EFLV of 42.4±0.16%). I and II were the most prevalent NYHA functional classes. In the burden of disease, SAH dominated in 66.3%, followed by diabetes (32.5%) and 12 patients had previous acute MI. As a drug load, patients used mainly antihypertensive drugs (85.7%) and beta-blockers (80.5%). As for the functional load, most patients were sedentary (54.1%), and were classified as having moderate risk (88.5%) after stratification. The mean perception of fatigue and dyspnea reported at the end of the test was 14.2±3.4 and 14.8±3.3. The analyzed VDI mean was 0.551±0.306. The VDI was moderately and positively associated with volumes and capacities measured in spirometry positively and moderately associated with the CPET variables (rest and peak of exercise) showing that the higher these values, the higher the VDI. The association of visually measured OV with the VDI showed a cut-off point of 0.601 by the Younden index in the VDI, showing good discriminatory power (p<0.001) to define the ventilatory dispersion, with an AUC of 0.84 (IC 0 .75-0.93), a specificity of 63% and a sensitivity of 81%. CONCLUSION: The IDV is a quantifiable method that shows strong predictive validity with the OV.

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  • HESLI DE SOUSA HOLANDA
  • VALIDAÇÃO DA VERSÃO ELETRÔNICA DO PEDIATRIC ASTHMA CONTROL AND COMMUNICATION INSTRUMENT - PACCI

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • RENATA RAMOS TOMAZ BARBOSA
  • Data: 31/08/2022

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  • Introdução: Estão disponíveis diversos instrumentos validados para avaliar o controle da asma, todos em formato tradicional, com o propósito de auxiliar no cuidado e manejo da doença. Entretanto, instrumentos de medida em formato online e outros disponíveis também para dispositivos móveis estão cada vez mais usuais na prática clínica. Para a população brasileira, ainda não existem disponíveis questionários, em formato eletrônico, para avaliar o controle da asma em crianças e adolescentes. O formato eletrônico permite que de maneira remota e simples seja garantido o cuidado com a doença. Objetivo: Analisar as propriedades psicométricas para validação em formato eletrônico do Pediatric Asthma Control and Communication Instrumente-PACCI. Métodos: Este estudo seguiu as recomendações do Consensus Based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). Foram analizadas medidas de confiabilidade (consistência interna e teste-reteste), testes de correlação para validade de critério (PACCI x e-PACCI) e validade de construto (e-PACCI x Pediatric Quality of Life InventoryTM Asthma Module – PedsQLTM Asthma Module). Foi utilizado o software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 22.0 para análise dos dados. Resultados: A amostra foi composta de 62 participantes, pais de crianças e adolescentes com asma. Estes responderam os questionários no formato entrevista e eletrônico, cuja sequência foi randomizada, respeitando um intervalo de 14 dias entre as avaliações. As medidas de confiabilidade apontam adequada consistência interna, (α de Cronbach = 0,84) e boa concordância no teste-reteste ICC: 0,87 (0,81-0,91) (p= 0,00). O teste de correlação de Spearman indica correlação moderada para o domínio controle da asma ao correlacionar a versão tradicional com a eletrônica  r= 0,52 (p = 0,00), para a versão eletrônica e o domínio preocupação do PedsQLTM Asthma Module também foi encontrado correlação moderada r= 0,63 (p = 0,00) e fraca correlação com o domínio problemas de tratamento r= 0,28 (p = 0,02). Conclusão: O formato eletrônico do questionário PACCI apresenta propriedades psicométricas confiáveis e válidas para ser aplicado na população de interesse.


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  • Introduction: Several validated instruments are available to assess asthma control, all in a traditional format, with the purpose of assisting in the care and management of the disease. However, measuring instruments in online format and others also available for mobile devices are becoming more in clinical practice. For the Brazilian population, electronic questionnaires are not yet available to assess asthma control in children and adolescents. The electronic format allows remote and simple care for the disease to be guaranteed. Objective: To analyze the psychometric properties for validation in electronic format of the Pediatric Asthma Control and Communication Instrument – e-PACCI. Methods: This study followed the recommendations of the Consensus Based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). Reliability measures (internal consistency and test-retest), correlation tests for criterion validity (PACCI x e-PACCI) and construct validity (e-PACCI x Pediatric Quality of Life InventoryTM Asthma Module – PedsQLTM Asthma Module) were analyzed. The Statistical Package for the Social Science (SPSS) software, version 22.0 was used for data analysis. Results: The sample consisted of 62 participants, parents of children and adolescents with asthma. They answered the questionnaires in the interview and electronic format, whose sequence was randomized, respecting an interval of 14 days between assessments. Reliability measures indicate adequate internal consistency (Cronbach's α = 0.84) and good agreement in the ICC test-retest: 0.87 (0.81-0.91) (p= 0.00). The Spearman correlation test indicates a moderate correlation for the asthma control domain when correlating the traditional version with the electronic version r= 0.52 (p = 0.00), for the electronic version and the concern domain of the PedsQLTM Asthma Module was also found moderate correlation r= 0.63 (p = 0.00) and weak correlation with the domain treatment problems r= 0.28 (p = 0.02). Conclusion: The electronic format of the PACCI questionnaire has reliable and valid psychometric properties to be applied to the population of interest.

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  • ESMÍVANY LHARA DE FREITAS CASTRO
  • Avaliação não invasiva dos músculos respiratórios em sujeitos pós COVID-19

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MATIAS OTTO-YANES
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SAINT CLAIR GOMES BERNARDES NETO
  • Data: 15/09/2022

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  • Resumo: Danos pulmonares e nas vias aéreas podem ser causados pela COVID-19, com isso, torna-se importate avaliar a musculatura respiratória dos sujeitos infectados pelo vírus. A pesquisa tem como objetivo avaliar de forma não invasiva as propriedades de contração e relaxamento dos músculos inspiratórios, assim como a atividade elétrica deles. Neste estudo transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/EBSERH), a avaliação dos músculos respiratórios, quanto às propriedades de contração (TC e MRPD) e relaxamento (MRR, ½ RT e tau), e atividade elétrica pela eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos esternocleidomastoideo (ECOM), escaleno, paraesternal e reto abdominal, foi realizada de forma não invasiva através do teste SNIP, em 39 indivíduos pós COVID-19, (18 mulheres e 21 homens) comparados a 39 saudáveis (18 mulheres e 21 homens). A análise estatística foi realizada no programa GraphPad Prism 8 software, onde é considerado um alfa (a) de 5% como significância estatística e um poder do teste (power) de 80%. Das propriedades de relaxamento obtidas da curva do sniff, ½ RT obteve diminuição significativa no grupo COVID-19 (p<0,05) quando comparado a saudáveis. Em relação as propriedades de contração não houve diferenças significativas, porém foi observado maior valor no TC  nos sujeitos pós COVID-19. Além disso, não houve diferença significativa entre as variáveis eletromiográficas, contudo, percebeu-se auemento da atividade elétrica nos músculos ECOM (139,8 (110 – 167,8 vs 119 (79,2 – 193,6)), escaleno (212,2 (127,8 – 275) vs 135,9 (117,8 – 209)) e paraesternal (40 (32,7 – 54,6) vs 29,9 (11,7 – 63)). Dessa forma, concluímos que as propriedades de contração e relaxamento dos músculos inspiratórios, assim como a atividade elétrica desses músculos, não foram alteradas após a COVID-19. Contudo, mais estudos precisam ser realizados.



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  • Abstract: Lung and airway damage can be caused by COVID-19, therefore, it is important to evaluate the respiratory muscles of subjects infected by the virus. The research aims to non-invasively assess the contraction and relaxation properties of inspiratory muscles, as well as their electrical activity. In this cross-sectional study, carried out at the Onofre Lopes University Hospital (HUOL/EBSERH), the assessment of respiratory muscles regarding their contraction (TC and MRPD) and relaxation (MRR, ½ RT and tau) properties, and electrical activity by surface electromyography (EMGs) of the sternocleidomastoid (SCOM), scalene, parasternal and rectus abdominis muscles was performed non-invasively using the SNIP test in 39 post-COVID-19 subjects (18 women and 21 men) compared to 39 healthy subjects (18 women). and 21 men). Statistical analysis was performed using the GraphPad Prism 8 software, where an alpha (a) of 5% is considered as statistical significance and a power of the test (power) of 80%. Of the relaxation properties obtained from the sniff curve, ½ RT obtained a significant decrease in the COVID-19 group (p<0.05) when compared to healthy individuals. Regarding the contraction properties, there were no significant differences, but a higher value was observed in the CT in the post-COVID-19 subjects. In addition, there was no significant difference between the electromyographic variables, however, there was an increase in electrical activity in the ECOM muscles (139.8 (110 - 167.8 vs 119 (79.2 - 193.6)), scalene (212 .2 (127.8 – 275) vs 135.9 (117.8 – 209)) and parasternal (40 (32.7 – 54.6) vs 29.9 (11.7 – 63)). we concluded that the contraction and relaxation properties of the inspiratory muscles, as well as the electrical activity of these muscles, were not altered after COVID-19. However, further studies need to be carried out.

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  • JÉSSICA FERNANDES DE MEDEIROS
  • Impacto do abuso financeiro na mobilidade do idoso

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • DIMITRI TAURINO GUEDES
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Data: 21/10/2022

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  •  

    Introdução: Uma das consequências do envelhecimento é o abuso de idosos. Os tipos de abuso incluem o financeiro, psicológico ou emocional, bem como físico, isto traz graves consequências para os sistemas de saúde pública e um alto risco de mortalidade para a pessoa idosa. Objetivo: Descrever a prevalência do abuso financeiro em pessoas idosas e seu impacto na mobilidade. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo longitudinal multicêntrico de natureza epidemiológica. A amostra será composta por indivíduos de ambos os sexos com idade entre 65 e 74 anos, residentes das cidades pesquisadas. Em Tirana, Manizales e Natal será utilizada uma amostra aleatória de idosos cadastrados nas unidades de atenção primária à saúde; em Kingston e Saint-Hyacinthe serão utilizados dados dos participantes que receberam uma carta de seus médicos de família, convidando-os a entrar em contato com o coordenador de campo da pesquisa. Durante a coleta, os indivíduos são submetidos a avaliação com instrumentos de medidas de violência, situação socioeconômica, condições de saúde e limitações de mobilidade. Os dados serão analisados utilizando a ferramenta Statistical Package for the Social Sciences Software – SPSS versão 20.0 e para todas as análises, será considerado um p≤0,05. Resultados: A prevalência do abuso financeiro varia entre as cidades, sendo mais baixa em Saint-Hyacinthe e Kingston e mais alta nas mulheres em Natal e Tirana. Ajustando para idade, sexo, nível de educação e cidade de pesquisa, aqueles que relataram abuso financeiro apresentaram maior comprometimento da mobilidade (β= 0,08; IC 95%: 0,31; 0,88). Os que residem em Kingston apresentaram melhores scores de mobilidade (β= 0,12; IC 95%: 0,10; 0,28). O efeito do abuso financeiro na mobilidade foi mediado por condições crônicas e sintomas de depressão. Conclusão: O abuso financeiro junto a fatores adversos contribui para desfechos negativos na mobilidade do idoso.


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  • Introduction: One of the consequences of aging is elder abuse. The types of abuse include financial, psychological or emotional, as well as physical, this has serious consequences for public health systems and a high risk of mortality for the elderly. Objective: To describe the prevalence of financial abuse in the elderly and its impact on mobility. Materials and methods: This is an epidemiological multicenter longitudinal study. The sample will be composed of individuals of both sexes aged between 65 and 74 years, residents of the cities surveyed. In Tirana, Manizales and Natal, a random sample of elderly people registered in primary health care units will be used; in Kingston and Saint-Hyacinthe, data from participants who received a letter from their family physicians, inviting them to contact the research field coordinator will be used. During data collection, individuals are evaluated using instruments to measure violence, socioeconomic status, health conditions and mobility limitations. Data will be analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences Software - SPSS version 20.0 tool and for all analyses, a p≤0.05 will be considered. Results: The prevalence of financial abuse varies between cities, being lowest in Saint-Hyacinthe and Kingston and highest among women in Natal and Tirana. Adjusting for age, sex, education level, and research city, those who reported financial abuse had greater mobility impairment (β= 0.08; 95% CI: 0.31; 0.88). Those residing in Kingston had better mobility scores (β= 0.12; 95% CI: 0.10; 0.28). The effect of financial abuse on mobility was mediated by chronic conditions and symptoms of depression. Conclusion: Financial abuse and adverse factors contributes to negative outcomes in the mobility of the elderly.

Teses
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  • BARTOLOMEU FAGUNDES DE LIMA FILHO
  • EFEITOS DOS EXERGAMES NO EQUILÍBRIO CORPORAL DE IDOSOS DIABÉTICOS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • HELOISA MARIA JACOME DE SOUSA BRITTO
  • SILVANA LOANA DE OLIVEIRA SOUZA
  • THAIZA TEIXEIRA XAVIER NOBRE
  • Data: 21/02/2022

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  • Introdução: A presença de Diabetes Mellitus tipo 2 se relaciona diretamente com déficit funcional, baixo desempenho físico e até risco de quedas em idosos. Uma das complicações mais importantes para esse público é o desequilíbrio corporal. O exercício físico é um dos tratamentos mais indicados. Dentre as técnicas mais utilizadas, o treinamento baseado no fortalecimento, alongamento, flexibilidade e relaxamento induz melhora no equilíbrio postural do idoso diabético. Outra estratégia é a utilização de exergames, utilizados para recuperação funcional do equilíbrio postural. Objetivo: investigar a influência de um protocolo de exergames no equilíbrio corporal de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com registro RBR-67y6cz no REBEC. Foram incluídos indivíduos com idade entre 65 e 79 anos, diabéticos, com queixa de desequilíbrio, risco de queda, sem déficit cognitivo e com neuropatia periférica leve ou moderada. As sessões tiveram duração de 40 minutos, 2 vezes por semana, durante 12 semanas. Para ambos os grupos, em todas as seções, foi realizado inicialmente um protocolo de fortalecimento de membros inferiores (10 min). Os indivíduos do grupo controle (GC) realizaram um protocolo de cinesioterapia (40min) com foco no equilíbrio; os do grupo experimental (GE) utilizaram jogos (40min) que simulam o protocolo do GC (free run, soccer heading, pinguim slide, island cycling, tilt table, free steps e balance bubble). Eles foram avaliados antes e após o tratamento e no período de seguimento de 3 meses. Foram avaliados dados funcionais de equilíbrio (MiniBesTest), desempenho funcional (Short Physical Performance Battery), capacidade funcional (Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionaire), força de preensão palmar por dinamômetro manual e confiança no equilíbrio (ABC scale). Foi utilizada uma ANOVA mista 2x3 para comparar os desfechos entre os dois grupos e nos três momentos de avaliação. Resultados: ao total, 34 indivíduos compuseram o estudo, randomizados em 17 no GC e 17 no GE. Para o grupo controle, houve diferença estatística entre T1 e T2 para o SPPB (p=0,001), FPP (p=0,003) e BOMFAQ (p=0,035); entre T1 e T3 apenas para o SPPB (p=0,02) e FPP (p=0,01). Já para o grupo experimental, houve diferença estatística nos 3 tempos para o MBT (p<0,001; p=0,04; p=0,05), entre T1 e T2 para o SPPB (p<0,001) e ABC scale (p=0,04); e entre T2 e T3 para o SPPB (p=0,02). Conclusão: o protocolo de exergames foi eficaz para promover melhora no equilíbrio corporal de idosos diabéticos, porém, o protocolo em questão não foi eficaz para promover melhoria de força de preensão palmar e independência para atividades de vida diária nesse público.


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  • Introduction: The presence of type 2 Diabetes Mellitus is directly related to functional deficit, low physical performance and even risk of falls in the elderly. One of the most important complications for this audience is body imbalance. Physical exercise is one of the most indicated treatments. Among the most used techniques, training based on strengthening, stretching, flexibility and relaxation induces an improvement in the postural balance of the diabetic elderly. Another strategy is the use of exergames, used for functional recovery of postural balance. Objective: to investigate the influence of an exergames protocol on the body balance of elderly people with type 2 Diabetes Mellitus. Methodology: This is a randomized clinical trial with RBR-67y6cz registration at REBEC. Individuals aged between 65 and 79 years, diabetics, with complaints of imbalance, risk of falling, without cognitive deficit and with mild or moderate peripheral neuropathy were included. The sessions lasted 40 minutes, twice a week, for 12 weeks. For both groups, in all sections, a protocol for strengthening the lower limbs was initially performed (10 min). Individuals in the control group (CG) performed a kinesiotherapy protocol (40min) focused on balance; those in the experimental group (EG) used games (40min) that simulate the GC protocol (free run, soccer heading, penguin slide, island cycling, tilt table, free steps and balance bubble). They were evaluated before and after treatment and at the 3-month follow-up period. Functional balance data (MiniBesTest), functional performance (Short Physical Performance Battery), functional capacity (Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionnaire), hand grip strength by hand dynamometer and balance confidence (ABC scale) were evaluated. A 2x3 mixed ANOVA was used to compare the outcomes between the two groups and in the three evaluation moments. Results: in total, 34 individuals composed the study, randomized into 17 in the CG and 17 in the EG. For the control group, there was a statistical difference between T1 and T2 for SPPB (p=0,001), FPP (p=0,003) and BOMFAQ (p=0,035); between T1 and T3 only for SPPB (p=0,02) and FPP (p=0,01). For the experimental group, there was a statistical difference in the 3 times for the MBT (p<0,001; p=0,04; p=0,05), between T1 and T2 for the SPPB (p<0,001) and ABC scale (p=0,04); and between T2 and T3 for SPPB (p=0,02). Conclusion: the exergames protocol was effective to promote improvement in the body balance of elderly diabetics, however, the protocol in question was not effective to promote improvement in hand grip strength and independence for activities of daily living in this population.

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  • NICIA FARIAS BRAGA MACIEL
  • Aspectos biomecânicos integrados de ombro, coluna vertebral e quadril em indivíduos com e sem dor no ombro

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • GERMANNA DE MEDEIROS BARBOSA
  • LIDIANE LIMA FLORENCIO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • MICHELE FORGIARINI SACCOL
  • Data: 02/05/2022

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  • A dor no ombro é um sintoma de origem multifatorial que pode estar relacionado a estruturas que compõe a cadeia cinética. O objetivo geral dessa tese é analisar as relações entre o ombro e a cadeia cinética referentes à mobilidade articular, resistência muscular e controle neuromuscular de indivíduos com e sem dor no ombro. Participaram do estudo 102 indivíduos (51 com e 51 sem dor no ombro) sedentários ou irregularmente ativos. Foram avaliados a amplitude de movimento (ADM) e o tempo de resistência muscular da coluna cervical, toracolombar e quadril, e o controle neuromuscular dos membros inferiores por meio do teste Star Excursion Balance Test - SEBT. Os resultados desta tese são apresentados em três estudos: 1 - Alterações motoras na cadeia cinética em indivíduos com dor crônica no ombro; 2 - Avaliação da mobilidade articular e da resistência muscular da coluna cervical e sua capacidade discriminativa para dor no ombro; e 3 - Fatores relacionados à resistência dos músculos periescapulares na dor no ombro. O estudo 1 verificou que, de modo geral, os indivíduos com dor no ombro apresentaram uma menor ADM em todos os movimentos avaliados, reduzido tempo de resistência dos músculos da coluna toracolombar e quadril; e menor controle neuromuscular dos membros inferiores nos lados ipsilateral e contralateral à dor. Uma maior percepção dolorosa foi verificada nos indivíduos com dor durante todas as avaliações de ADM e resistência muscular. Além disso, o controle neuromuscular no alcance anterior do membro contralateral ao ombro doloroso apresentou capacidade excelente de discriminar indivíduos com dor no ombro. No estudo 2 foram observadas uma redução da ADM e do tempo de resistência dos músculos da coluna cervical, com aumento da percepção dolorosa das regiões avaliadas. A mobilidade em flexão e rotação cervical contralateral e a resistência dos flexores laterais ipsilaterais demonstram habilidade aceitável para discriminar indivíduos com dor no ombro. No estudo 3, observou-se uma correlação positiva entre a resistência dos músculos periescapulares e os da cadeia cinética (coluna e quadril). A resistência dos extensores cervicais, extensores toracolombares, abdutores do quadril bilaterais e extensores do quadril contralaterais à dor do ombro explicaram a variação da resistência dos músculos periescapulares. A idade, tempo e intensidade da dor, função do ombro e as resistências dos flexores e flexores laterais toracolombares não apresentaram correlações significativas com a resistência dos músculos periescapulares. Nossos resultados mostram a importância de analisar os elementos da cadeia cinética na abordagem fisioterapêutica de indivíduos com dor crônica no ombro, sinalizando que fatores como hipersensibilização central e interdependência regional podem interferir nessas interrelações biomecânicas.


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  • Shoulder pain is a multifactorial origin symptom that may be related to structures that are part of the kinetic chain. The general objective of this thesis is to analyze the relationships between the shoulder and the kinetic chain referring to joint mobility, muscular endurance and neuromuscular control of individuals with and without shoulder pain. The study included 102 sedentary or irregularly active individuals (51 with and 51 without shoulder pain). The range of motion (ROM) and the time of muscular resistance of the cervical, thoracolumbar and hip spine, and the neuromuscular control of the lower limbs were evaluated using the Star Excursion Balance Test - SEBT. The results are presented in three studies: 1 - Motor alterations in the kinetic chain in individuals with chronic shoulder pain; 2 - Evaluation of joint mobility and muscle resistance of the cervical spine and its discriminative capacity for shoulder pain; and 3 - Factors related to resistance of periscapular muscles in shoulder pain. Study 1 found that, in general, individuals with shoulder pain presented a lower ROM in all movements evaluated, reduced resistance time of the thoracolumbar and hip spine muscles; and lower neuromuscular control of the lower limbs on the ipsilateral and contralateral sides to pain. A greater pain perception was observed in individuals with pain during all evaluations of ROM and muscle endurance. In addition, neuromuscular control in the anterior range of the limb contralateral to the painful shoulder presented excellent ability to discriminate individuals with shoulder pain. In study 2, a reduction in ROM and resistance time of cervical spine muscles was observed, with increased pain perception of the evaluated regions. Mobility in contralateral cervical flexion and rotation and resistance of ipsilateral lateral flexors demonstrate acceptable ability to discriminate individuals with shoulder pain. In study 3, a positive correlation was observed between the resistance of the periscapular muscles and kinetic chain muscles (spine and hip). The resistance of cervical extensors, thoracolumbar extensors, bilateral hip abductors, and contralateral hip extensors to shoulder pain explained the variation in resistance of the periscapular muscles. Age, time and intensity of pain, shoulder function and resistance of thoracolumbar lateral flexors and flexors did not present significant correlation with resistance of periscapular muscles. Our results show the importance of analyze the elements of the kinetic chain in the physical therapy approach of individuals with chronic shoulder pain, determining that factors such as central sensitization and regional interdependence may interfere in these biomechanical interrelationships.

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  • RAFAELLA SILVA DOS SANTOS AGUIAR GONÇALVES
  • Aspectos psicométricos e biológicos da fragilidade e massa muscular em idosos comunitários: Resultados do estudo PRO-EVA

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • Philipe de Souto Barreto
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • Data: 28/06/2022

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  • Resumo

    Introdução: Fragilidade é uma síndrome biológica caracterizada pelo aumento da vulnerabilidade física e psicológica e redução da resistência a estressores, reservas fisiológicas e da capacidade intrínseca de um indivíduo. O desenvolvimento dessa condição parece estar, em partes, associado aos mecanismos biológicos envolvidos no processo de envelhecimento, tornando essencial compreender melhor tais mecanismos. A fragilidade é amplamente relacionada à diminuição da massa muscular corporal, que reflete em consequências físicas e sociais para os idosos. O uso de instrumentos e modelos de baixo custo e fácil aplicabilidade para o rastreio da fragilidade e da baixa massa muscular em idosos é factível na atenção primária em saúde, uma vez que os seus diagnósticos são complexos e requerem uso de tecnologias de alto custo. Objetivo: Compreender os aspectos biológicos da fragilidade e da baixa massa muscular, além de possibilitar o rastreio de ambas as condições por meio de medidas psicométricas. Métodos: Essa tese retrata uma revisão narrativa e dois estudos transversais compostos por 786 idosos comunitários residentes em Parnamirim (Rio Grande do Norte), com idade igual ou superior a 60 anos. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, de composição corporal e de desempenho físico. Foi avaliada a acurácia diagnóstica do Short Physical Performance Battery (SPPB), um instrumento simples e de baixo custo, para rastrear fragilidade e pré-fragilidade. Para o rastreio da baixa massa muscular, foram realizadas análises com árvore de regressão para identificação de um modelo. Para a revisão narrativa, foram reunidas informações acerca da associação entre biomarcadores do fenótipo de envelhecimento proposto por López-Otín et al. (2013) e fragilidade. Resultados: O SPPB apresentou uma boa acurácia diagnóstica para discriminar idosos não-frágeis de frágeis usando um ponto de corte de 9 pontos no escore total. Para a identificação da pré-fragilidade, o SPPB apresentou medidas de acurácia diagnóstica de baixas a moderadas, porém, foi verificado que esse instrumento pode ajudar no rastreio de idosos pré-frágeis a partir do ponto de corte de 

    ≤11 pontos. Para o rastreio da baixa massa muscular, foi desenvolvido um algoritmo com alta acurácia, baseado nos fatores de Índice de Massa Corporal (IMC) (valores ≤ 22,7 kg/m² para homens e ≤ 24,9 kg/m² para mulheres), sexo (feminino), perímetro de panturrilha (valores ≤ 31,7 cm para mulheres com IMC ≤ 24,9 kg/m²) e uso de psicotrópicos em indivíduos com IMC > 29,4 kg/m². Em relação à revisão narrativa, foram identificados os principais biomarcadores do envelhecimento associados à fragilidade: número de cópias do DNA mitocondrial, tamanho dos telômeros, metilação global do DNA, Hsp70, Hsp72, IGF-1, SIRT1, GDF-15, porcentagem das células CD4+ e CD8+, células progenitoras osteogênicas circulantes, IL-6, CRP e TNF-alfa. Conclusões: A identificação de fragilidade é possível por meio do SPPB, uma vez que este apresenta boa acurácia diagnóstica para discriminar idosos não-frágeis de frágeis usando um ponto de corte de 9 pontos no escore total, sendo melhor para identificar aqueles indivíduos não-frágeis. Apesar da acurácia diagnóstica do SPPB em detectar pré-fragilidade ter sido de moderada à baixa, esse instrumento pode ajudar no rastreio desses idosos, permitindo a implementação de intervenções precoces. O rastreio da baixa massa muscular pode ser realizado por meio do algoritmo desenvolvido neste estudo, o qual apresentou alta acurácia, com base nos fatores de IMC, sexo, perímetro de panturrilha e uso de psicotrópicos. Por fim, dentre os principais biomarcadores do envelhecimento associados à fragilidade, o IGF-1, SIRT1, GDF-15, IL-6, CRP e TNF-alfa apresentaram evidências mais robustas, destacando a importância da inflamação e detecção de nutrientes em fragilidade.


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  • Introduction: Frailty is a biological syndrome characterized by an increase in physical and psychological vulnerability and reduced resistance to stressors, physiological reserves and intrinsic capacity of an individual. The development of this condition seems to be, in parts, associated with the biological mechanisms involved in the aging process, making it essential to better understand these mechanisms. Frailty is widely associated with decreased body muscle mass, which has physical and social consequences for the older adults. The use of low-cost and easily applicable instruments and models for screening for frailty and low muscle mass in the older adults is feasible in primary health care, since their diagnoses are complex and require the use of high-cost technologies. Aim: To understand the biological aspects of frailty and low muscle mass, in addition to enabling the screening of both conditions through psychometric measures. Methods: This thesis presents a narrative review and two cross-sectional studies composed of 786 community-dwelling older adults residents in Parnamirim (Rio Grande do Norte), aged 60 or over. Sociodemographic, anthropometric, body composition and physical performance data were assessed. Short Physical Performance Battery (SPPB) diagnostic accuracy was evaluated for frailty and pre-frailty screening. For the screening of low muscle mass, analyzes were performed with a regression tree to identify a model. For the narrative review, information was gathered about the association between biomarkers of the aging phenotype proposed by López-Otín et al. (2013) and frailty. Results: SPPB has good diagnostic accuracy to discriminate between non-frail and frail older adults using a cut-off point of ≤9 points. For the identification of pre-frailty, SPPB presented measures of diagnostic accuracy from low to moderate, however, it was verified that this instrument can help in screening pre-frail older adults from the cut-off point of ≤11 points in total SPPB score. For the screening of low muscle mass, an algorithm with high accuracy was developed based on the factors of Body Mass Index (BMI) (values ≤ 22.7 kg/m² for men and ≤ 24.9 kg/m² for women), sex (female), calf circumference (values ≤ 31.7 cm for women with a BMI ≤ 24.9 kg/m²) and use of psychotropic drugs in individuals with a BMI > 29.4 kg/m². Regarding the narrative review, the main biomarkers of aging associated with frailty were identified: mitochondrial DNA (mtDNA) copy number, telomere length, global DNA methylation, Hsp70, Hsp72, IGF-1, SIRT1, GDF-15, CD4+ and CD8+ cell percentages, circulating osteogenic progenitor cells, IL-6, CRP and TNF-alpha. Conclusions: The identification of frailty is possible through the SPPB, since it has good diagnostic accuracy to discriminate between non-frail and frail older people using a cut-off point of 9 points in the total score, being better to identify those non-frail individuals. Although the SPPB's diagnostic accuracy in detecting pre-frailty was moderate to low, this instrument can help in the screening of these older adults, allowing the implementation of early interventions. The screening of low muscle mass can be possible using the developed algorithm in this study, which showed high accuracy, based on the factors of BMI, sex, calf circumference and use of psychotropic drugs. Finally, among the main biomarkers of aging associated with frailty, IGF-1, SIRT1, GDF-15, IL-6, CRP and TNF-alpha presented more robust evidence, highlighting the importance of inflammation and nutrient sensing on frailty.

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  • DANIEL GERMANO MACIEL
  • Percepção subjetiva de esforço no controle de carga de exercícios resistidos durante a reabilitação de disfunções do joelho

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • ARNALDO LUIS MORTATTI
  • FABIO VIADANNA SERRÃO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 29/07/2022

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  • A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e a osteoartrite do joelho (OAJ) são as desordens musculoesqueléticas mais prevalentes do joelho. A reabilitação com treinamento de resistência progressivo é recomendada para ambos os distúrbios. A avaliação do esforço percebido (RPE) é amplamente utilizada para prescrever, monitorar e controlar a carga de exercício. No entanto, a falta de descrição metodológica detalhada e a variabilidade no uso do PSE podem dificultar sua validade. Esta revisão de escopo resume os aspectos metodológicos do uso do EPR em exercícios resistidos durante a reconstrução do LCA e reabilitação do KOA. Esta revisão de escopo foi desenvolvida seguindo o Joanna Briggs Institute e a extensão Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Análises Statement para Scoping Reviews. A busca foi realizada nas bases de dados Medline/PubMed, Embase, CINAHL, PEDro, Central e SPORTDiscus. Os termos “reabilitação do ligamento cruzado anterior”, “osteoartrite do joelho” e “exercício resistido” e seus sinônimos serão utilizados isoladamente e combinados (operadores booleanos AND/OR/NOT). Dois revisores conduziram de forma independente a triagem de títulos e resumos e avaliaram textos completos de artigos potencialmente elegíveis. Os dados relacionados ao desenho do estudo, amostra, características da intervenção e resultados do RPE foram extraídos, resumidos e analisados qualitativamente. Os aspectos metodológicos como “tipo de escala”, “termos” e a “intensidade do exercício” são frequentemente reportados (75%-87% dos estudos). Entretanto, “familiarização”, “ancoragem”, “instruções”, “paradigma estimativa x produção”, “PSE local x global” e o “momento de registro” são pouco descritos (máximo de 22% dos estudos). A descrição do uso da PSE nos estudos de reabilitação de LCA-R e OAJ é pobre. Os aspectos metodológicos deveriam ser melhor reportados para garantir uma padronização, melhorar a validade da escala e permitir a reprodução do estudo.


     


  • Mostrar Abstract
  • Anterior cruciate ligament (ACL) rupture and knee osteoarthritis (KOA) are the most prevalent musculoskeletal disorders of the knee. Rehabilitation with progressive training is recommended for both disorders. Rating of perceived effort (RPE) is used to prescribe, assess, and control exercise load. However, the lack of detailed methodological description and the variability in the use of the PSE may hamper its validity. This review summarizes the methodological aspects of using RPE in resistance exercise during ACL maintenance and KOA rehabilitation. This scoping review was developed following the Joanna Briggs Institute and the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis Statement for Scoping Reviews extension. The search was performed in Medline/PubMed, Embase, CINAHL, PEDro, Central and SPORTDiscus databases. The terms “rehabilitation of the anterior cruciate ligament of the knee”, “osteoation of the cruciate ligament arthrosis- Two review reviewers are independent in the selection of titles and evaluation titles and evaluation of independent full-text manuscripts. Data related to study design, sample, intervention characteristics and RPE results were extracted, summarized and qualitatively. Methodological aspects such as “scale type”, “terms” and “exercise intensity” are frequently reported (75%-87% of studies). However, “familiarization”, “anchoring”, “instructions”, “estimate x production paradigm”, “local x global PSE” and the “registration moment” are poorly known (maximum of 22% of the studies). The description of the use of RPE in ACL-R and KOA rehabilitation studies is poor. Methodological aspects should be better reported to ensure standardization, improve the validity of the scale and allow for the reproduction of the study.

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  • ANDERSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
  • Avaliação dos parâmetros eletromiográficos, morfológicos e funcionais da regeneração do nervo isquiático de animais diabéticos submetidos ao tratamento de oxigenoterapia hiperbárica

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIO LIMA BRASIL
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • FLAVIO SANTOS DA SILVA
  • NAISANDRA BEZERRA DA SILVA FARIAS
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 30/07/2022

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  • Diabetes Mellitus (DM) é uma doença complexa que exige uma assistência médica contínua para a redução dos fatores de risco, além do controle glicêmico. Entre as principais complicações da DM, destacam-se as desordens micro e macrovasculares relacionadas aos sistemas renal, cardiovascular e nervoso. A oxigenoterapia hiperbárica (OTH) envolve uma administração intermitente de 100% de O2 sob alta pressão, a qual poderia diminuir os danos oriundos de hipoxemia e hipóxia tecidual em lesões nervosas. Objetivo: Analisar os efeitos da OTH na regeneração do nervo isquiático em ratos diabéticos. Métodos: foram utilizados 49 ratos machos da linhagem Wistar, com 60 dias de idade, pesando cerca de 220-300g, divididos em quatro grupos: C (animais normoglicêmicos), C+L (animais normoglicêmicos submetidos a lesão neural compressiva), DM+L (animais diabéticos submetidos lesão neural compressiva), DM+L+OTH (animais diabéticos submetidos lesão neural compressiva e OTH). Inicialmente os animais dos grupos diabéticos foram submetidos a indução da DM por Streptoozotocina (STZ) e os animais dos grupos com lesão, foramo submetidos a indução de lesão no nervo ciático. Para o protocolo de tratamento, os animais foram submetidos à OTH com pressão no interior da câmara de 3 atmosferas absolutas (ATA) num índice de 2 ATA/min e serão mantidos nessa pressão por 60 min. A câmara foi ventilada com 100% de O2 a um fluxo de 20 L/min a fim de minimizar acúmulo de CO2. Foram avaliadas as variáveis morfológicas por meio de técnicas de histologia, eletromiográficas (Amplitude de pico, duração do pulso e a velocidade de condução) e funcionais por meio do sciatic function index (SFI). A análise estatística foi realizada por meiode uma análise de variância (ANOVA), teste de Tukey, Kruskal Wallis e o post hoc de Dunn’s. Resultados: os animais dos grupos DM+L e DM+L+OTH apresentaram aumento significativos nos níveis de glicose em comparação com os grupos controle (p<0,001) e ao final do experimento foi observado redução significativa no peso corporal dos grupos diabéticos em relação ao grupo controle (p<0,001). Houve aumento significativo no numero de axônios no grupo GD+L em comparação aos grupos GC(p<0,05) e GC+L (p<0,05). Com relação as variáveis eletrofisiológicas o grupo GDL+L+OTH apresentou melhora significativa quando comparado aos grupos GC (p<0,01) e GD+L (p<0,01). Na avaliação da funcionalidade por meio do SFI o grupo GD+L+OTH apresentou melhora significativa quando comparado ao grupo GD+L (p<0,001). Conclusão: A OTH promoveu melhora no desempenho funcional e na amplitude do sinal eletrofisiológico de ratos diabéticos submetidos a lesão do nervo ciático. 


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  • Diabetes Mellitus (DM) is a complex disease that requires continuous medical care to reduce risk factors, in addition to glycemic control. Among the main complications of DM, micro and macrovascular disorders related to the renal, cardiovascular and nervous systems stand out. Hyperbaric oxygen therapy (THO) involves intermittent administration of 100% O2 under high pressure, which could reduce damage from hypoxemia and tissue hypoxia in nerve injuries. Objective: To analyze the effects of OTH on sciatic nerve regeneration in diabetic rats. Methods: 49 male Wistar rats, 60 days old, weighing about 220-300g, were divided into four groups: C (normoglycemic animals), C+L (normoglycemic animals submitted to compressive neural injury), DM+ L (diabetic animals submitted to compressive neural injury), DM+L+OTH (diabetic animals submitted to compressive neural injury and OTH). Initially, the animals of the diabetic groups were submitted to DM induction by Streptoozotocin (STZ) and the animals of the groups with lesion were submitted to the induction of sciatic nerve lesion. For the treatment protocol, the animals were submitted to OTH with pressure inside the chamber of 3 absolute atmospheres (ATA) at a rate of 2 ATA/min and will be maintained at this pressure for 60 min. The chamber was ventilated with 100% O2 at a flow of 20 L/min to minimize CO2 buildup. Morphological variables were evaluated using histology, electromyographic (peak amplitude, pulse duration and conduction velocity) and functional variables using the sciatic function index (SFI). Statistical analysis was performed using an analysis of variance (ANOVA), Tukey's test, Kruskal Wallis and Dunn's post hoc test. Results: the animals in the DM+L and DM+L+OTH groups showed a significant increase in glucose levels compared to the control groups (p<0.001) and at the end of the experiment a significant reduction in body weight was observed in the diabetic groups in relation to the control group (p<0.001). There was a significant increase in the number of axons in the GD+L group compared to the GC (p<0.05) and GC+L (p<0.05) groups. Regarding the electrophysiological variables, the GDL+L+OTH group showed significant improvement when compared to the GC (p<0.01) and GD+L (p<0.01) groups. In the assessment of functionality through the SFI, the GD+L+OTH group showed a significant improvement when compared to the GD+L group (p<0.001). Conclusion: OTH promoted an improvement in functional performance and in the amplitude of the electrophysiological signal in diabetic rats submitted to sciatic nerve injury. 

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  • THAYLA AMORIM SANTINO
  • NOVAS FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO CONTROLE DA ASMA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES BRASILEIROS


  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CARLA CARVALHO COELHO
  • CELSO RICARDO FERNANDES DE CARVALHO
  • JOAO CARLOS ALCHIERI
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 31/08/2022

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  • Introdução: A avaliação e o monitoramento rotineiro do controle da asma são aspectos essenciais para um adequado manejo e tratamento da doença, principalmente na infância e adolescência. Apesar da existência de questionários adaptados para avaliar o controle da asma na população brasileira pediátrica, estes apresentam limitações principalmente relacionadas à falta de adequação estrutural para sua aplicabilidade em faixas etárias distintas da infância à adolescência. Objetivo: Disponibilizar novos instrumentos de avaliação, suporte e monitoramento do controle da asma pediátrica para a população brasileira. Métodos e resultados: Foram realizados três estudos, resultando em 5 artigos (1 publicado, 3 para submissão imediata após a implementação das considerações da banca e 1 manuscrito para posterior finalização). O estudo 1 compreende uma revisão sistemática das propriedades de medida dos instrumentos existentes para avaliação do controle da asma. Os métodos do referido estudo seguiram as recomendações do Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN). Esta sumariza 79 estudos, contemplando 39 instrumentos. O estudo 2 compreende o processo de tradução, adaptação transcultural e avaliação das propriedades de medida do instrumento pediátrico Asthma Therapy Assessment Questionnaire (ATAQ) para a população brasileira. Este estudo foi conduzido de acordo com recomendações internacionais propostas. O questionário traduzido, considerando suas instruções, itens e opções de resposta, foi considerado adequado pelo comitê multidisciplinar de especialistas (Kappa de fleiss > 0,70) e pela população-alvo (30 pais/responsáveis por crianças ou adolescentes com asma entre 5 e 17 anos). A versão brasileira do ATAQ apresentou evidências de validade e confiabilidade investigadas a partir de uma amostra de 118 participantes. O estudo 3 compreende o desenvolvimento e validação de conteúdo de um sistema eletrônico de Avaliação, Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA), que contempla instrumentos de medida em saúde (questionário e diário) em três versões destinadas a crianças, adolescentes e pais/cuidadores e o protótipo de um aplicativo para dispositivos móveis. O desenvolvimento e análise da validade de conteúdo dos instrumentos foram realizados de acordo com o COSMIN. Foram realizados grupos focais com representantes do público-alvo (5 crianças, 5 adolescentes e seus pais/responsáveis) para construção do modelo conceitual teórico e subsidiar a geração dos itens. A revisão sistemática realizada no estudo 1 permitiu a identificação de 229 itens e destes, 36 itens foram inicialmente elencados como relevantes para o questionário e 14 itens para o diário. Etapas seguintes de refinamento, resultaram na geração de 32 itens para o questionário e 5 itens para o diário que posteriormente foram analisados, modificados e aprovados por um painel de especialistas (n=6), resultando na exclusão de 12 itens. Em sequência, estes itens foram administrados por meio de entrevistas em profundidade em uma amostra de 10 crianças (7-11 anos) e 6 adolescentes (12 a 18 anos) e 21 pais/responsáveis, sendo destes 6 pais/responsáveis por crianças de 4-6 anos. Conclusões: A revisão sistemática identificou que diversos instrumentos de medida foram desenvolvidos para avaliar o controle da asma em faixas etárias limitadas. Estes instrumentos utilizam diferentes escalas de resposta que em sua maioria foram desenvolvidos em inglês. A versão brasileira do instrumento pediátrico ATAQ encontra-se culturalmente adaptada e apresenta evidências de validade e confiabilidade para o português do Brasil. As versões do questionário e diário que compõem o sistema e-ASMA demonstraram evidências de validade de conteúdo. Os estudos que compõem esta tese podem nortear pesquisas futuras de relacionadas ao controle da asma pediátrica além de alicerçar a investigação das demais propriedades de medida dos instrumentos propostos para o e-ASMA e o seu protótipo.


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  • Background: The assessment and routine monitoring of asthma control are essential aspects for an adequate management and treatment of the disease, especially in childhood and adolescence. Despite the existence of adapted questionnaires to assess asthma control in the Brazilian pediatric population, these have limitations mainly related to the lack of structural adequacy for its applicability in different age groups from childhood to adolescence. Objectives: To provide novel instruments for assessing, supporting, and monitoring pediatric asthma control for Brazilian population. Methods and results: Three studies were carried out, resulting in 5 papers (1 published, 3 for immediate submission after implementing the suggestions provided the committee and 1 manuscript for further finalization). Study 1 comprises a systematic review of measurement properties of existing measures for asthma control assessment. The methods of this study followed the Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN). This review summarizes 79 studies, covering 39 instruments. Study 2 comprises the process of translation, cross-cultural adaptation, and evaluation of the measurement properties of the Pediatric Asthma Therapy Assessment Questionnaire (ATAQ) for the Brazilian population. This study was conducted according to international recommendations. The translated questionnaire, considering its instructions, items and response options, was considered adequate by the multidisciplinary committee of experts (Fleiss’ kappa > 0.70) and by the target population (30 parents/caregivers of children or adolescents with asthma between 5 and 17 years). The Brazilian version of the ATAQ presented evidence of validity and reliability investigated in a sample of 118 participants. Study 3 comprises the development and content validation of an electronic system for the Assessment, Support and Monitoring of Asthma (e-ASMA), which includes measurement instruments in health (questionnaire and diary) in three versions to children, adolescents and parents/caregivers and the prototype of a mobile app. The development and analysis of the content validity of these instruments were performed according to COSMIN. Focus groups were held with representatives of the target population (5 children, 5 adolescents and their parents/guardians) to build the theoretical conceptual model and support the generation of items. The systematic review carried out in study 1 allowed the identification of 229 items and of these, 36 items were initially listed as relevant to the questionnaire and 14 items to the diary. Subsequent refinement steps resulted in the generation of 32 items for the questionnaire and 5 items for the diary that were later analyzed, modified, and approved by a panel of experts (n=6), resulting in the exclusion of 12 items. In sequence, these items were administered through in-depth interviews with a sample of 10 children (7-11 years) and 6 adolescents (12-18 years) and 21 parents/guardians, of which 6 parents/guardians for children aged 4-6 years. Conclusions: The systematic review identified that several measurement instruments were developed to assess asthma control in limited age ranges. These instruments use different response scales, and most were mostly developed in English. The Brazilian version of the ATAQ is cross-culturally adapted and presents evidence of validity and reliability for Brazilian Portuguese. The versions of the questionnaire and diary that comprises the e-ASMA system showed evidence of content validity. The studies that comprise this thesis can guide future research related to the control of pediatric asthma, and additionally, support the investigation of others measurement properties of the proposed instruments for the e-ASMA and its prototype.

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  • PRISCILLA RIQUE FURTADO
  • DOR LOMBAR EM PILOTOS DE CAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA: FATORES ASSOCIADOS E EFEITOS DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DINO LINCOLN FIGUEIROA SANTOS
  • EDGAR RAMOS VIEIRA
  • FRANCISCO LOCKS NETO
  • Data: 09/09/2022

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  • introdução: A literatura internacional apresenta dados sobre a incidência ou fatores de risco associados à lombalgia em pilotos de caça, porém, no Brasil essa população ainda precisa ser estudada. Quanto ao tratamento, existem evidências que o treino de estabilização, força e resistência do core contribuem para diminuir a dor lombar na população geral. Contudo, não é do nosso conhecimento qual o efeito desses exercícios em pilotos da aviação de caça.

    Objetivos:

    Estudo I= Investigar os efeitos de um protocolo de exercícios sobre a dor lombar em pilotos de caça da Força Aérea Brasileira.

    Estudo II= Analisar a prevalência das alterações da coluna por meio da Ressonância Magnética (RM) e observar se a Área de Secção Transversa (AST) dos multífidos, a força e a resistência dos músculos de tronco, são fatores preditivos para a dor lombar.

    Materiais e métodos:

    Estudo I= Quatorze pilotos com lombalgia crônica foram randomizados em dois grupos: Grupo exercício de estabilização (GEE - n=7, exercícios duas vezes por semana, durante 12 semanas) e o Grupo exercícios de rotina (GER – n=7). As avaliações foram realizadas antes e após o período de treinamento. O desfecho primário foi a intensidade da dor lombar e os secundários foram dor cervical, incapacidade funcional, amplitude de movimento, força isométrica máxima e resistência dos músculos do tronco. 

    Estudo II= Doze aspirantes da aviação de caça realizaram avaliações clínicas e de RM, no início e no fim do primeiro ano de treinamento. A RM foi utilizada para avaliar alterações musculoesqueléticas da coluna lombar e a AST dos músculos Multífidos esquerdo. Também foram coletados dados antropométricos, sobre o trabalho, rotina de exercício físico, a intensidade da dor lombar crônica e incapacidade.

    Resultados:

    Estudo I = O GEE teve significativa redução na dor lombar em comparação ao GER (diferença de 2.28 pontos, p=0.04) e menor índice de dor cervical (diferença de 2.5 pontos, p=0.01) ao final do protocolo. Também se observou nesse grupo a manutenção da força dos músculos do tronco ao longo do período, enquanto que o grupo controle obteve diminuição da força de flexão à direita (diferença: -3.71%, p=0.04). Não foram observadas diferenças nos índices de incapacidade, amplitude de movimento ou resistência à fadiga entre os grupos.

    Estudo II = Os pilotos com maior AST dos músculos multífidos obtiveram menor dor ao fim do ano de treinamento (r=-0.64, p=0.02). Houve alta prevalência de alterações na coluna pela RM no início do ano, especialmente, edema ligamentar por sobrecarga (83%). Houve queda na força e resistência de tronco para extensão ao final do treinamento, porém, a performance não foi um fator preditivo para lombalgia.

    Conclusão: Estudo I = O protocolo de exercícios específico para estabilização do core mostrou-se efetivo na redução da dor lombar em pilotos da aviação de caça.

    Estudo II = Os resultados sugerem que a AST dos músculos multífidos, é um fator preditivo para dor lombar no primeiro ano de voo de caça e pode ser um importante parâmetro para acompanhamento de saúde dos pilotos.



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  • Introduction: International studies present data on the incidence or risk factors for low back pain in fighter pilots, however, in Brazil, this population still needs to be studied. With respect treatment, there is evidence that core stabilization, strength, and endurance training contributes to lowering lower back pain in general population. However, we are not aware of the effect of these exercises on fighter pilots with pain.

    Objectives: Study I= To investigate the effects of an exercise protocol on low back pain in Brazilian Air Force fighter pilots. Study II= To analyze the prevalence of spinal alterations by means of Magnetic Ressonance Imaging (MRI) and to observe if the Cross-Sectional Area (AST) of the multifidus, the strength and resistance of the trunk muscles, are predictive factors for low back pain.

    Materials and methods: Study I=Fourteen pilots with chronic low back pain were randomized into two groups: Stabilization exercise group (GEE-n=7, exercises twice a week for 12 weeks) and the Regular exercise group (GER – n=7). Assessments were performed before and after the training period. The primary outcome was low back pain intensity and the secondary outcomes were neck pain, functional disability, range of motion, maximal isometric strength and trunk muscle endurance. Study II= Twelve fighter aspirants performed clinical and MRI assessments at the beginning and end of the first year of fighter training. MRI was used to assess musculoskeletal changes of the lumbar spine and AST of the left multifidus muscles. Anthropometric data, work hours, physical exercise routine, intensity of chronic low back pain and disability were also collected.

    Results: Study I= GEE had a significant reduction in low back pain compared to GER (2.28 point difference, p=0.01) at the end of the protocol. It was also observed that the strength of the trunk muscles was maintained throughout the period in this group, while the control group had a decrease in flexion strength to the right (difference: -3.71%, p=0.04). No differences were observed in disability level, range of motion or resistance to fatigue between the groups. Study II = Pilots with higher AST of the multifidus muscles at the beginning, had less pain at the end of the training year (r=-0.64, p=0.02). There was a high prevalence of changes in the spine by MRI at the beginning of the year, especially ligament swelling due to overload (83%). There was a decrease in trunk strength and resistance for extension at the end of training, however, performance was not a predictive factor for low back pain.

    Conclusion: Study I= The specific exercise protocol for core stabilization proved to be effective in reducing low back pain in fighter pilots. Study II= Results suggested that multifidus AST is a predictive factor for low back pain in the first year of fighter flight and may be an important parameter for pilots ‘health monitoring.

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  • CRISTINA MARQUES DE ALMEIDA HOLANDA DINIZ
  • FRAGILIDADE E DESEMPENHO FISICO DE IDOSOS DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA: UMA ANÁLISE DE SOBREVIDA EM CINCO ANOS

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DIMITRI TAURINO GUEDES
  • JOHNNATAS MIKAEL LOPES
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • ZENEWTON ANDRÉ DA SILVA GAMA
  • Data: 29/09/2022

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  • Introdução: O crescimento e envelhecimento populacional é um fenômeno global que atinge todos os países do mundo e traz repercussões na assistência e proteção social, além da organização dos sistemas de saúde. O envelhecimento populacional, a transição epidemiológica, a redução nas taxas de mortalidade, principalmente dos idosos acima de 80 anos, as mudanças nas estruturas da família e o aumento de idosos dependentes funcionalmente exigem a necessidade de estabelecimento dos cuidados de longa duração para as pessoas idosas. Neste cenário, observa-se um aumento crescente da demanda por Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI, as quais apresentam alta prevalência para a fragilidade física e mortalidade. Objetivos: verificar se fragilidade física e desempenho físico são preditores de mortalidade em idosos de ILPI por meio de uma análise de sobrevida em cinco anos. Métodos: trata-se de um estudo longitudinal de cinco anos com a coleta inicial na linha de base de 133 idosos residentes de ILPI no Estado da Paraíba – Brasil. O estudo iniciou em 2014 e a coleta de dados finalizou em 2019. Além dos dados sobre fragilidade física (Síndrome da Fragilidade de Fried) e desempenho físico (Short Physical Performance Battery), foram coletadas informações sociodemográficas e condições de saúde. A relação entre fragilidade física e desempenho físico com mortalidade foram avaliadas por meio das Curvas de Sobrevida de Kaplan Meier e modelos de Regressão de Risco Proporcional de Cox. Foi considerado um intervalo de confiança (IC) de 95% e p < 0,05. Resultados: dos 133 participantes na linha de base, 114 foram avaliados durante o seguimento do estudo. Destes, 41,22% vieram à óbito até o final da coorte. Os principais resultados do Artigo 1, intitulado de “Como o fenótipo de fragilidade física prediz a mortalidade em idosos residentes de instituições de longa permanência? Um estudo de sobrevida de 5 anos” mostrou que a expectativa de vida entre os idosos não frágeis foi significativamente maior, com sobrevida média de 7,5 meses a mais em relação aos idosos frágeis (49,1%) (p = 0,01). Houve um aumento de 36% no risco de morrer (HR ajustado 1.36; 95% IC 1.02 - 1.68; p=0.03) para cada ponto adicional na contagem de fragilidade de Fried, e indivíduos frágeis tiveram um risco 2,1 vezes maior de morrer em comparação com indivíduos não frágeis (HR ajustado 2.01; 95% IC 1.11 - 3.62; p=0.02). Os principais resultados do Artigo 2, intitulado de “Desempenho físico como preditor de mortalidade em residentes de instituições de longa permanência: Uma análise de sobrevida em cinco anos”, encontraram que 61,40% dos participantes apresentaram baixo desempenho físico. Baixo desempenho físico aumentou a chance de morrer em 2,77 vezes (HR ajustado 2,77; 95% IC 1,38 – 4,83; p < 0,001). O baixo desempenho no teste de velocidade da marcha também representou um risco 2,58 vezes maior de morrer (HR ajustado 2,58; IC 95% 1,38 - 4,83; p < 0,01). O tempo de sobrevida dos idosos com baixo desempenho físico foi significativamente menor, com sobrevida média inferior a 12 meses em relação ao tempo médio de sobrevida dos idosos com melhor desempenho físico (p < 0,01).  Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram que tanto a fragilidade física quanto o baixo desempenho físico podem predizer a mortalidade de idosos residentes em ILPI ao longo de cinco anos.



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  • Introduction: Population growth and aging is a global phenomenon that affects all countries in the world and has repercussions on social assistance and protection, in addition to the organization of health systems. Population aging, the epidemiological transition, the reduction in mortality rates, especially among the older adults over 80 years of age, changes in family structures and the increase in functionally dependent older adults demand the need to establish long-term care for the elderly. In this scenario, there is a growing demand for Nursing Homes - NHs, which have a high prevalence of physical frailty and mortality. Objectives: to verify whether physical frailty and physical performance are predictors of mortality in the older adults in NHs through a five-year survival analysis. Methods: this is a five-year longitudinal study with the initial baseline collection of 133 elderly residents of ILPI in the State of Paraíba - Brazil. The study started in 2014 and data collection ended in 2019. In addition to data on physical frailty (Fried Frailty Syndrome) and physical performance (Short Physical Performance Battery), sociodemographic information and health conditions were collected. The relationship between physical frailty and physical performance with mortality was evaluated using Kaplan Meier Survival Curves and Cox Proportional Risk Regression models. A confidence interval (CI) of 95% and p < 0.05 was considered. Results: Of the 133 participants at baseline, 114 were evaluated during the follow-up of the study. Of these, 41.22% died by the end of the cohort. The main results of Article 1, entitled “How does the physical frailty phenotype predict mortality in older adults in nursing homes? A 5-year survival study” showed that life expectancy among the non-frail older adults was significantly higher, with a mean survival of 7.5 months longer compared to the frail older adults (49.1%) (p = 0.01). There was a 36% increase in the risk of dying (adjusted HR 1.36; 95% CI 1.02 - 1.68; p=0.03) for each additional point on the Fried frailty count, and frail subjects had a 2.1-fold increased risk of dying. compared with non-frail subjects (adjusted HR 2.01; 95% CI 1.11 - 3.62; p=0.02). The main results of Article 2, entitled “Physical performance as a predictor of mortality in nursing home residents: A five-year survival analysis”, found that 61.40% of the participants had low physical performance. Low physical performance increased the chance of dying by 2.77 times (adjusted HR 2.77; 95% CI 1.38 – 4.83; p < 0.001). Low performance on the gait speed test also represented a 2.58-fold increased risk of dying (adjusted HR 2.58; 95% CI 1.38 - 4.83; p < 0.01). The survival time of the older adults with low physical performance was significantly shorter, with a mean survival of less than 12 months in relation to the mean survival time of the older adults with better physical performance (p < 0.01). Conclusion: The results of this study showed that both physical frailty and low physical performance can predict the mortality of older adults in nursing home residents over five years.

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  • SILVIA OLIVEIRA RIBEIRO LIRA
  • ANÁLISE DA DOR LOMBOPÉLVICA E NÍVEL DE FUNCIONALIDADE E DEFICIÊNCIA EM MULHERES GRÁVIDAS

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • INGRID FONSECA DAMASCENO BEZERRA
  • PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
  • Data: 30/09/2022

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  • Introdução: No período gestacional, a mulher passa por uma série de adaptações com o objetivo de criar um ambiente propício para o desenvolvimento do feto. Estas podem resultar no desenvolvimento de sintomatologia dolorosa, como a dor lombopélvica, impactando na funcionalidade dessa população.

    Objetivo: Analisar a dor lombopélvica, e seu impacto na funcionalidade de mulheres grávidas.

    Metodologia: Trata-se de um estudo transversal que seguiu as recomendações do Stregthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) e cuja unidade de análise foi a mulher grávida. Adotaram-se como critérios de inclusão, gestantes de risco habitual, entre 18 e 40 anos de idade, com acesso à internet e em qualquer idade gestacional. As voluntárias foram avaliadas pelos instrumentos: Ficha de Avaliação Individual, Oswestry Disability Índex e World Health Organizaton Disability Assessment Schedule 2.0) - WHODAS 2.0. A análise estatística dos dados foi realizada através do Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0. As variáveis selecionadas para este estudo foram: sociodemográficas, obstétricas e hábitos de vida, dor (Intensidade dolorosa e nível de incapacidade gerado pela dor lombopélvica - em %) e funcionalidade e deficiência (escore do questionário específico).

    Resultados:142 mulheres grávidas fizeram parte desse estudo. Os resultados foram apresentados por meio de 04 artigos científicos elaborados a partir do embasamento teórico e dados coletados nesta pesquisa.

    Artigo 1 – protocolo de revisão sistemática cujo objetivo é analisar a evidência do exercício terapêutico versus outras modalidades para prevenir e tratar lombalgia, dor lombopélvica e dor pélvica na gestação.

     

    Artigo 2 - 142 mulheres grávidas foram analisadas. A média da idade cronológica, peso e altura foram, respectivamente, 31,37 ± 4,93 anos de idade,72,08 ±13,22 kg e 1,62 ±5,91 metros. Não apresentar deficiência de acordo com WHODAS 2.0 diminui em 81,7% a chance de ter dor lombopélvica na gestação em comparação com apresentar deficiência de leve a grave. Ao passo que possuir uma renda de 1 a 4 salários-mínimos aumenta em 3,06 vezes a chance de ter dor lombopélvica na gestação em comparação com possuir renda com 5 salários mínimos ou mais.

     

    Artigo 3 - 132 mulheres participaram desse estudo. A mediana da idade cronológica das mulheres do grupo com dor lombopélvica foi de 31,00 (19,00-39,00) e do grupo sem dor, 32,00 (20,00-38,00). Ao comparar as mulheres com e sem dor, observou-se diferença estatisticamente significativa para os domínios cognição (p=0,035) e participação (p=0,012).

    Artigo 4 - Foram incluídas nesse estudo 99 mulheres grávidas com média da idade cronológica de 30,94 (±4,74), das quais 6,1% (n=1) estava no primeiro trimestre gestacional, 54,5% (n=54) no segundo trimestre gestacional e 38,4% (n=38), no terceiro trimestre gestacional. A média do escore do IIO foi de 12,34 (±10,39) e do WHODAS, 102, 62 (±75,85). Observou-se que 63,6% (n=63) das mulheres apresentaram incapacidade mínima pelo IIO e ao ser analisado o WHODAS 2.0, 63,6% (n=63) relataram deficiência leve. Ao analisar a relação entre IIO e WHODAS 2.0, observou-se significância estatística (p =0,002). A maior contribuinte para a associação entre as variáveis foi entre as categorias “deficiência moderada” e “incapacidade moderada”.

    Considerações: A funcionalidade é um conceito multidimensional e, por isso, influenciável por diversos fatores. A identificação de fatores que possam estar relacionados a dor lombopelvica, bem como a compreensão do estado funcional da gestante, pode auxiliar aos profissionais de saúde no gerenciamento adequado das queixas presentes ao longo do ciclo gravídico-puerperal e a elaboração ou adequação de intervenções específicas e adaptadas as necessidades dessa população.


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  • Background: In the gestacional period, the woman goes throug a series of changes in order to reate na environment conducive to the development of the fetus. These can result in the devolpment of painful symptoms, such as lumpopelvic pain, impacting the functionality of this population.

     

    Aims: To Analyse lumpopelvic pain and it’s impact on the functionality of pregnant woman.

     

    Methodology: Cross-sectional study whose unit of analysis was the pregnant woman. Adopt as inclusion criteria, pregnant women between 18 and 40 years of age, with internet acess at any gestacional age. As contracted, the following intruments were provided: Individual Assessment Form, Oswestry Disability Index and World Health Organization Disability Assessment Shedule 2.0. Statistical data analysis was performed using the Statistical Package for the Social Science – SPSS  version 20.0. The variables selected for this study were: sociodemographic, obstetric, life habtis, pain (intensity and level of capacity generated by lumbopelvic pain - %) and funcionality and disabilities (specific core score).

     

    Results: 142 pregnant Woman took part in this study. The results were elaborated from 4 articles.

    Article 1 – Protol of sistemactic review of therapeutic exercise versus other modalities to prevent and treat low back pain and pelvic pain during pregnancy

     

    Article 2 – 142 pregnanct women. The chronological mean, weight and height were, respectively, 31.37 ±4.93 years og age, 72.08 ±13.22 kg and 1.62± 5.91 meters. Not having a disability according to WHODAS 2.0 decreases the chance of having lumbopelvic pain in pregnancy by 81.7% compared to having severe disability. Whereas from 1 to 4 minimal income increases the the chance of having a loin pregnancy by 3.06 times having a single income with 5 property or higher income.

     

    Article 3 – 132 women participated in this study. The median chronological age of women in the lumbopelvic group was 31.00 (19.00-39.00) and in the pain without  pain, 32.00 (20.00-38.00). When comparing women with and without pain, a statistically significant difference was observed for the cognition (p=0.0035) and participation (p=0.012) domains.

     

    Article 4 – 99 pregnant women iwth  a mean chronological age of 30.94 ±4.74 were included in this study, of which 6.1% (n=1) were in the firts gestacional trimester, 54.5% (n=54) in the second gestacional trimester and 38.4% (n=38) in the third gestacional trimester. The meand score for the IIO was 12.34 (10.39) and for the WHODAS, 102.62 (75.85). It was observed that 63.6% (n=63) of the women had minimal disability according of the IIo and When analysing the WHODAS 2.0, 63.6% (n=63) reported mild disability. When analysing the relationship between IIO and WHODAS 2.0, statistical significance was observed (p=0.002).

     

    Considerations: Functionality ia a multidimensional concept and, therefore, influenced by several factors. The identification of factors thay may be related to lumbopelvic pain, as well as the understanding of the funcional status of the pregnant women, can help health professionals in the adequate management of the complaints presente throughout the pregnancy-puerperal cycle and the elaboration or adequacy of specif interventions and adapted to the needs of this population.

     

2021
Dissertações
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  • BEATRIZ SOUZA DE ALBUQUERQUE CACIQUE NEW YORK
  • RELAÇÃO ENTRE HISTÓRICO UROGINECOLÓGICO E OBSTÉTRICO E DESEMPENHO FÍSICO DE MEMBROS INFERIORES EM MULHERES DE MEIA IDADE E IDOSAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • Data: 11/02/2021

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  • Introdução: O declínio do desempenho físico de membros inferiores é um dos principais fatores responsáveis pelo aumento de quedas e incapacidades na população idosa. A literatura aponta que existem vários fatores associados ao declínio do desempenho físico, tais como sedentarismo, obesidade e a idade avançada. No entanto, ainda há lacunas acerca das relações entre o histórico uroginecológico e obstétrico das mulheres e sua relação com o desempenho físico de membros inferiores. Objetivo: Analisar a relação entre variáveis de histórico uroginecológico e obstétrico e o desempenho físico de membros inferiores em mulheres de meia idade e idosas. Métodos: Estudo observacional analítico, transversal, realizado no município de Santa Cruz e Parnamirim-RN. A amostra foi composta por mulheres da comunidade, entre 40 a 80 anos de idade. As participantes foram avaliadas quanto aos aspectos socioeconômicos e demográficos, avaliação clínica (IMC e comorbidades), histórico uroginecológico e obstétrico e desempenho físico de membros inferiores (Short Physical Performance Battery (SPPB), força de flexão e extensão de joelho). Na análise estatística, a normalidade dos dados foi verificada utilizando o teste Kolmogorov-Smirnov. Para avaliar a relação entre as variáveis independentes e as variáveis de desempenho físico foram utilizados os testes T de student e Análise de variância, além da correlação de Pearson. As análises de regressão linear foram realizadas para observar a relação entre o histórico uroginecológico e obstétrico e o desempenho físico de membros inferiores, ajustadas pelas covariáveis. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 22.0. Resultados: 581 mulheres participaram do estudo, com média etária de 54,8 ± 9,4 anos. A única variável de histórico uroginecológico e obstétrico que foi associada ao desempenho físico de membros inferiores foi o número de partos para as variáveis extensão de joelho (β= -0,41; p= 0,009) e SPPB (β= -0,08; p= 0,002). Conclusão: Os fatores associados ao pior desempenho físico de membros inferiores foram a idade, renda familiar, união estável, atividade física e número de partos, sendo a última, a única variável de saúde pélvica que se associou ao pior desempenho de membros inferiores.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: The decline in physical performance of lower limbs is one of the main factors responsible for the increase in falls and disabilities in the elderly population. The literature points out that there are several factors associated with the decline in physical performance, such as physical inactivity, obesity, and advanced age. However, there are still gaps regarding the relationship between women's urogynecological and obstetric history and their relationship with the physical performance of lower limbs. Objective: To analyze the relationship between variables of urogynecological and obstetric history and the physical performance of lower limbs in middle-aged and elderly women. Methods: Analytical, observational, cross-sectional study conducted in the municipality of Santa Cruz and Parnamirim-RN. The sample consisted of women from the community, between 40 and 80 years old. Participants were assessed for socioeconomic and demographic aspects, clinical evaluation (BMI and comorbidities), urogynecological and obstetric history, and physical performance of the lower limbs (Short Physical Performance Battery (SPPB), flexion strength, and knee extension). In the statistical analysis, the normality of the data was verified using the Kolmogorov-Smirnov test. To assess the relationship between the independent variables and the physical performance variables, Student's T-tests and Analysis of variance were used, in addition to Pearson's correlation. Linear regression analyzes were performed to observe the relationship between urogynecological and obstetric history and physical performance of lower limbs, adjusted for covariates. The data were analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software, version 22.0. Results: 581 women participated in the study, with a mean age of 54.8 ± 9.4 years. The only variable with a urogynecological and obstetric history that was associated with physical performance of the lower limbs was the number of deliveries for the variables knee extension (β= -0.41; p= 0.009) and SPPB (β= -0.08; p= 0.002). Conclusion: The factors associated with the worse physical performance of lower limbs were age, family income, stable union, physical activity, and a number of deliveries, the latter being the only pelvic health variable that was associated with the worst performance of lower limbs.

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  • SARAH JOYSI ALMEIDA LEITE
  • Tradução, adaptação transcultural e avaliação psicométrica do Adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • JOAO CARLOS ALCHIERI
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • Data: 05/03/2021

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  • Introdução: A autoeficácia é considerada uma importante preditora da adesão terapêutica e promoção da saúde no alcance do controle de doenças crônicas, sendo sua avaliação essencial para o manejo da asma. Até o momento, no Brasil não existem instrumentos específicos para avaliar a autoeficácia de adolescentes com asma. Objetivo: Realizar a tradução, adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas do Adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório e psicométrico, que envolve a tradução, adaptação transcultural e avaliação psicométrica do AASEQ. O estudo seguiu recomendações internacionais, incluindo o COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), e envolveu etapas de tradução, síntese das traduções, tradução reversa, síntese das traduções reversas, revisão por pesquisador externo, avaliação e aprovação do autor da versão original, análise por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Semelhantemente ao estudo original, foram testadas a consistência interna; a validade de conteúdo; validade convergente; validade discriminante, e a validade de construto, verificada pela Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Resultados: O instrumento adaptado para a língua portuguesa falada no Brasil demonstrou ter um conteúdo equivalente ao original, no qual foram obtidos índices de compreensibilidade adequados para a população brasileira. Foram considerados elegíveis para participar do estudo148 adolescentes com asma, na faixa etária de 12 a 18 anos. O AASEQ apresentou valor adequado de consistência interna (α de Cronbach=0,91). A validade de construto mostrou um ajuste regular aos dados (x2=786,625, df=308, χ2/df=3,92, GFI=0,735, CFI=0,830 e RMSEA=0,104). As validades convergente e discriminante foram confirmadas por meio de correlações com General Self-Efficacy Scale (GSES), Escala de Conhecimento Asma e com o número de internações por asma no último ano. Conclusão: O AASEQ demonstrou ser um questionário apropriado para avaliar a autoeficácia relacionada à asma em adolescentes brasileiros.


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  • Introduction: Self-efficacy is considered an important predictor of therapeutic adherence and health promotion in achieving the control of chronic diseases, and its evaluation is essential for the management of asthma. So far, in Brazil, there are no specific instruments to assess the self-efficacy of adolescents with asthma. Objective: To provide the translation, cross-cultural adaptation, and evaluation of the psychometric properties of the Adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) for the Brazilian population. Methods: This is an exploratory and psychometric methodological study, which involves the translation, cross-cultural adaptation, and psychometric assessment of the AASEQ. The study followed international recommendations, including the COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), and involved translation steps, synthesis of translations, reverse translation, synthesis of reverse translations, review by an external researcher, evaluation and approval of the author of the original version, analysis by a multidisciplinary committee of experts and pretest. Similar to the original study, internal consistency was tested; contentvalidity; convergent validity; discriminant validity, and construct validity, verified by the Confirmatory Factor Analysis (AFC). Results: The instrument adapted for the Portuguese spoken in Brazil proved to have a content equivalent to the original, in which adequate comprehensibility indexes were obtained for the Brazilian population. They were considered eligible to participate in the study 148 adolescents with asthma, aged 12 to 18 years. The AASEQ showed an adequate value for internal consistency (Cronbach's α = 0.91). The construct validity showed a regular adjustment to the data (x2 = 786.625, df = 308, χ2 / df = 3.92, GFI = 0.735, CFI = 0.830 and RMSEA = 0.104). The convergent and discriminant validities were confirmed through correlations with the General Self-Efficacy Scale (GSES), Asthma Knowledge Scale, and the number of hospitalizations for asthma in the last year. Conclusion: The AASEQ proved to be an appropriate questionnaire to assess asthma self-efficacy in Brazilian adolescents.

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  • INGRID MARTINS DE FRANÇA
  • Efeitos da restrição de fluxo sanguíneo passiva realizada antes ou após o exercício na atenuação do dano muscular: uma revisão sistemática

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GABRIEL RODRIGUES NETO
  • RAFAEL PEREIRA DE PAULA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 12/03/2021

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  • : O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) ocorre quando o indivíduo realiza atividades físicas não habituais ou muito intensas, sendo caracterizado por perda de força e amplitude de movimento, dor muscular tardia, edema e aumento nas concentrações de creatina quinase, podendo gerar redução de desempenho. Dentre as técnicas utilizadas para reduzir os efeitos do dano muscular, a restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido utilizada tanto antes do DMIE, como isquemia pré-condicionante (IPC), como após. Entretanto, os efeitos da RFS na atenuação do dano muscular ainda são controversos na literatura, tendo estudos que apontam melhoras na atenuação do dano e no processo de recovery, enquanto que outros demonstram que não há diferença se comparado ao controle ou ao grupo sham. Objetivo: O objetivo desta revisão foi analisar sistematicamente as evidências sobre os efeitos da restrição de fluxo sanguíneo passiva realizada antes ou após o exercício na atenuação do dano muscular. Métodos: Esta revisão sistemática foi conduzida de acordo com as recomendações PRISMA. Dois pesquisadores realizaram de forma independente e cega buscas nas bases de dados eletrônicas: National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, SPORTdicus, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL, Pedro e Clinicaltrias.gov Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados em língua inglesa até janeiro de 2021, com amostras compostas por seres humanos e que avaliaram os efeitos da restrição de fluxo sanguíneo passiva realizada antes ou após o exercício em medidas de DMIE. A avaliação do risco de viés foi realizada através da ferramenta RoB2. Resultados: Após leitura de títulos, resumos e textos completos, um total de 12 artigos (4 artigos com utilização da RFS antes do DMIE e 8 com utilização após) publicados entre 2012 a 2021 foram elegíveis para essa revisão, englobando 221 indivíduos (213 homens e 8 mulheres). A dor muscular tardia, a percepção de esforço e percepção de recovery e níveis séricos de creatina quinase foram as variáveis mais utilizadas para medir o DMIE. Os protocolos de dano eram bastante variados, como também as variáveis utilizadas para verificar os efeitos da RFS sobre o DMIE e os protocolos utilizados na RFS e sham. Além disso, a maioria dos estudos apresentava qualidade metodológica com algumas preocupações, indicando que os estudos apresentavam vieses metodológicos consideráveis. Conclusão: Os estudos apresentam muitas diferenças metodológicas, especialmente do tipo de exercício utilizado no dano, marcadores do DMIE e protocolos utilizados para aplicação da RFS, alguns apresentando que a RFS pode ser uma técnica eficaz para amenizar o DMIE, enquanto que outros não mostram diferença da RFS comparada ao controle ou sham. É sugerido que se façam novos artigos sobre a temática utilizando melhores qualidades metodológicas e protocolos para gerar DMIE com maiores magnitudes de dano


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  • Exercise-induced muscle damage (DMIE) occurs when the individual performs unusual or very intense physical activities, being characterized by loss of strength and range of motion, delayed muscle soreness, swelling and increased creatine kinase concentrations, which can generate performance reduction. Among the techniques used to reduce the effects of muscle damage, blood flow restriction (BFR) has been used both before DMIE, as ischemic preconditioning (IPC), and after. However, the effects of BFR in the attenuation of muscle damage are still controversial in the literature, with studies showing improvements in the attenuation of the damage and in the recovery process, while others demonstrate that there is no difference compared to the control or the sham group. Objective: The objective of this review was to systematically analyze the evidence on the effects of passive blood flow restriction performed before or after exercise in the attenuation of muscle damage. Methods: This systematic review was conducted in accordance with the PRISMA recommendations. Two researchers independently and blindly searched the electronic databases: National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, SPORTdicus, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL, Pedro and Clinicaltrias.gov. Randomized clinical trials, published in English until January 2021, with samples composed by humans and that evaluated the effects of passive blood flow restriction performed before or after exercise on DMIE measurements. The risk of bias assessment was performed using the RoB2 tool. Results: After reading titles, abstracts and full texts, a total of 12 papers (4 papers using the RFS before DMIE and 8 with use after) published between 2012 to 2021 were eligible for this review, comprising 221 individuals (213 men and 8 women). Delayed muscle soreness, perceived exertion and perceived recovery and serum creatine kinase levels were the most used variables to measure DMIE. The damage protocols were quite varied, as were the variables used to verify the effects of the RFS on the DMIE and the protocols used in the RFS and sham. In addition, most studies had methodological quality with some concerns, indicating that the studies had considerable methodological bias. Conclusion: The studies present many methodological differences, especially the type of exercise used in the damage, DMIE markers and protocols used to apply the RFS, some showing that the RFS can be an effective technique to mitigate the DMIE, while others show no difference of RFS compared to control or sham. It is suggested that new articles be made on the subject using better methodological qualities and protocols to generate DMIE with greater damage magnitudes.

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  • ALEF CAVALCANTI MATIAS DE BARROS
  • “Efeitos da Crioimersão em diferentes volumes de exercício na recuperação de marcadores indiretos do dano muscular em praticantes de Crossfit®: estudo piloto”

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • RAFAEL PEREIRA DE PAULA
  • Data: 12/03/2021

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  • Introdução: O Crossfit® é uma modalidade esportiva que vem ganhando espaço no cenário mundial. Ele exige alta demanda física, expondo indivíduo à maiores danos musculares. O controle dos marcadores de dano muscular pode melhorar o desempenho dos atletas. A Crioimersão (CI) é bastante utilizada na recuperação esportiva, porém, seus efeitos ainda são controversos e podem depender da magnitude do dano muscular. Objetivo: Analisar os efeitos da CI na recuperação de marcadores clínicos, bioquímicos, funcionais e neuromusculares do dano muscular induzido por exercício em praticantes de Crossfit®. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado e cego, no qual 16 praticantes de Crossfit® foram aleatoriamente divididos, após protocolo de dano induzido, em 4 grupos: grupo controle baixo volume (gCBV), grupo controle alto volume (gCAV), grupo crioimersão baixo volume (gCIBV) e grupo crioimersão alto volume (gCIAV). Foram avaliados: percepção subjetiva da dor (EVA), Escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR), marcadores bioquímicos e desempenho muscular nos momentos: pré, pós-exercício e após intervenção (imediatamente após, 24h e 48h). Utilizando o SPSS foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, ANOVA mista two-way considerando significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: houve diferença entre grupos apenas para a TQR, onde os grupos CI apresentaram melhores médias imediatamente após intervenção (p<0,05). Conclusão: crioimersão parece interferir apenas na percepção de recuperação dos atletas


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  • Introduction: Crossfit® is a sport that is gaining space on the world stage. It requires high physical demand, exposing the individual to greater muscle damage. Controlling muscle damage markers can improve athletes' performance. Cryo-immersion (CI) is widely used in sports recovery, however, its effects are still controversial and may depend on the magnitude of muscle damage. Objective: To analyze the effects of IC on the recovery of clinical, biochemical, functional and neuromuscular markers of exercise-induced muscle damage in Crossfit® practitioners. Methods: This is a controlled, randomized, blinded clinical trial, in which 16 Crossfit® practitioners were randomly divided, after an induced damage protocol, into 4 groups: low volume control group (gCBV), high volume control group (gCAV ), low volume cryimersion group (gCIBV) and high volume cryimersion group (gCIAV). Were evaluated: subjective perception of pain (VAS), Total Quality Recovery Scale (TQR), biochemical markers and muscle performance in the moments: pre, post-exercise and after intervention (immediately after, 24h and 48h). Using the SPSS, the Shapiro-Wilk test, mixed two-way ANOVA was performed considering a significance level of 5% and a confidence interval of 95%. Results: there was a difference between groups only for the TQR, where the CI groups presented better averages immediately after the intervention (p <0.05). Conclusion: Cryo-immersion seems to interfere only in the athletes' perception of recovery.

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  • MARIANNE TRAJANO DA SILVA
  • FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES ASSOCIADAS AO ZUMBIDO: 
    UM PROTOCOLO DE REVISÃO SISTEMÁTICA
  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • CARINA ANDREA COSTA BEZERRA ROCHA
  • Data: 25/03/2021

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  • A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo amplo que envolve diferentes condições 
    clínicas as quais afetam a articulação temporomandibular (ATM), musculatura mastigatória e estruturas a
    djacentes. O principal sintoma desta disfunção é a dor orofacial localizada ou difusa, entretanto sintomas 
    otológicos também podem estar presentes. Dentre os sintomas otológicos, o mais comumente associado à 
    DTM é o zumbido. Objetivo: avaliar a efetividade das modalidades fisioterapêuticas em indivíduos com 
    diagnóstico de DTM associada ao zumbido, comparada com outras intervenções, nenhum tratamento ou 
    placebo, na intensidade e impacto do zumbido; na intensidade da dor dos músculos mastigatórios e 
    cervicais; na incapacidade e na qualidade de vida. Métodos: esse estudo seguirá as recomendações do 
    Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols (PRISMA-p). Serão incluídos 
    ensaios clínicos controlados e randomizados que realizaram alguma intervenção fisioterapêutica com indivíduos 
    acima de 18 anos que apresentem DTM associada ao zumbido. A busca eletrônica sistemática será realizada
     nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, WEB OF SCIENCE, SCOPUS, PEDro e CENTRAL. Não 
    haverá restrições de idiomas ou data de publicação. Como desfecho primário serão avaliados a intensidade e
     impacto do zumbido. As etapas de seleção dos estudos, extração dos dados e avaliação do risco de viés serão
     realizadas por pares. A avaliação do risco de viés seguirá a ferramenta Cochrane Risk of Bias Tool e o nível de
     evidência será determinado utilizando o Grading of Recommendations, Assessment, Development and 
    Evaluations (GRADE). Resultados esperados: pretende-se por meio desta revisão sistemática, identificar, 
    avaliar e sumarizar as evidências atuais sobre a efetividade das modalidades fisioterapêuticas em indivíduos
     com diagnóstico de DTM associada ao zumbido. Favorecendo assim, o entendimento e a aplicabilidade 
    dessas intervenções aos clínicos, além de embasar pesquisas futuras sobre o assunto.

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  • Temporomandibular disorder (TMD) is a broad term that involves different clinical conditions that affect the 
    temporomandibular joint (TMJ), masticatory muscles and adjacent structures. The main symptom of this 
    dysfunction is local or diffuse orofacial pain, however, otological symptoms may also be present. Among 
    otological symptoms, the most commonly associated with TMD is tinnitus. Objective: to evaluate the 
    effectiveness of physical therapy modalities in individuals diagnosed with TMD associated with tinnitus, 
    compared to other interventions, no treatment or placebo, in the intensity and impact of tinnitus; the 
    intensity of pain in the masticatory and cervical muscles; disability and quality of life. Methods: this study 
    will follow the recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis 
    Protocols (PRISMA-p). Controlled and randomized clinical trials that performed some physical therapy 
    intervention with individuals over 18 years of age who have TMD associated with tinnitus will be included. 
    The systematic electronic search will be carried out in the following electronic databases: MEDLINE, EMBASE, 
    WEB OF SCIENCE, SCOPUS, PEDro and CENTRAL. There will be no restriction of language restrictions or 
    publication date. As a primary outcome, the intensity and impact of tinnitus will be assessed. The stages 
    of study selection, data extraction and risk of bias assessment will be carried out in pairs. The risk of bias
     assessment will follow the Cochrane Risk of Bias Tool and the level of evidence will be determined using 
    the Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE). Expected results: 
    this systematic review is intended to identify, evaluate and summarize the current evidence on the
     effectiveness of physical therapy modalities in individuals with TMD associated with tinnitus. 
    Thus, favoring the understanding and applicability of these interventions to clinicians, in addition to 
    support future research on this matter.
     
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  • EDMILSON GOMES DA SILVA JUNIOR
  • DOR E DESEMPENHO FÍSICO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS – RESULTADOS DO INTERNATIONAL MOBILITY IN AGING STUDY (IMIAS).

     

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Data: 13/08/2021

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: o processo de envelhecimento populacional repercute no aumento
    da prevalência de condições incapacitantes para indivíduos idosos. A dor crônica em idosos é considerado um problema de saúde pública, acarretando alta demanda de serviços de saúde, e estar associada à incapacidade física e funcional. A prevalência da sintomatologia dolorosa e déficits na mobilidade variam nas populações idosas de contextos sociais diferentes. Existem, no entanto, lacunas do conhecimento sobre os fatores intervenientes da associação da dor com a funcionalidade em idosos. Objetivos: estimar a prevalência da sintomatologia dolorosa em uma amostra populacional de países de diferentes perfis de envelhecimento; e identificar os fatores associados à dor em relação ao desempenho físico considerando os potenciais fatores de confusão. Metodologia: estudo observacional analítico de caráter transversal derivado do estudo multicêntrico The International Mobility in Aging Study (IMIAS), realizado nas cidades de Saint-Hyacinthe (Quebec, Canadá), Kingston (Ontário Canadá), Manizales (Colombia), Tirana (Albânia) e em Natal (Brasil). Foram analisados 2000 idosos de 65 a 74 anos de ambos sexos, com dados socioeconômicos, saúde e medidas antropométricas. O desempenho físico foi avaliado por meio da Short Physical Performance Battery (SPPB), e sintomatologia dolorosa, pelo auto relato da presença de dor nas costas e em membros inferiores. Resultados: os homens apresentaram menor prevalência de dor quando comparado às mulheres, sendo mais acometida a região dos membros inferiores (p<0.001). Na avaliação do desempenho físico, os homens obtiveram melhor média do escore total do SPPB em relação às mulheres (p<0.001). O relato de dor e a sintomatologia dolorosa estão associados do baixo desempenho físico nos idosos em ambos os sexos (p<0.001). A presença de sintomatologia depressiva, índice de massa corporal e dor estiveram associados ao baixo desempenho físico nas mulheres (p<0.001), o mesmo observado em relação às condições socioeconômicas (p<0.001). Conclusão: A dor se mostrou ser um fator limitante para o desempenho físico da população de idosos estudada, mesmo quando ajustado por condições de saúde e socioeconômicas. Os resultados sinalizam a importância de priorizar a avaliação de sintomatologia dolorosa em pessoas idosas, no sentido de criar estratégias de prevenção e cuidados, que possam minimizar o impacto da dor na funcionalidade e qualidade de vida desta população.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Populational aging process affects the increase of disabling conditions prevalence for elderly. Chronic pain in elderly is considered a public health issue, causing a high demand for health services, and is associated with physical and functional disability. The prevalence of painful symptoms and mobility deficits varies in elderly populations from different social contexts. However, there are knowledge gaps about the factors involved in the association of pain with functionality in older adults. Objectives: to estimate the prevalence of painful symptoms in a population sample from countries with different aging profiles; and to identify factors associated with pain in relation to physical performance considering potential confounders. Methods: This is an analytical cross-sectional study derived from the multicenter study The International Mobility in Aging Study (IMIAS), carried out in the cities of Saint-Hyacinthe (Quebec, Canada), Kingston (Ontario Canada), Manizales (Colombia), Tirana (Albania) and in Natal (Brazil). 2000 subjects aged 65 to 74 years of both sexes were analyzed, with socioeconomic, health and anthropometric measures. Physical performance was assessed using the Short Physical Performance Battery (SPPB), and painful symptoms, by self-report of the presence of back or lower limbs pain. Results: men had a lower prevalence of pain when compared to women, with the lower limbs being more affected (p<0.001). In the assessment of physical performance, men had a better total SPPB score mean compared to women (p<0.001). Reports of pain and painful symptoms are associated with poor physical performance in the elderly of both sexes (p<0.001). The presence of depressive symptoms, body mass index, pain and worse socioeconomic conditions were associated with poor physical performance in women (p<0.001). Conclusion: Pain is a limiting factor for physical performance of the elderly population studied, even when adjusted by health and socioeconomic conditions. The results indicate the importance of prioritizing the evaluation of painful symptoms in elderly population, in order to create prevention and care strategies that can minimize the impact of pain on the functionality and quality of life of this population.

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  • OZANA DE FATIMA COSTA BRITO
  • Progressão clínica e funcional de indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica durante a pandemia de Covid-19: série de casos

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RENCIO BENTO FLORENCIO
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 27/08/2021

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  • Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neuromuscular marcada pelas perdas motoras progressivas e consequente declínio funcional. Além da debilidade funcional, esses pacientes apresentam uma maior suscetibilidade a infecções respiratórias devido ao comprometimento dos músculos respiratórios. Por estes fatores, esses pacientes necessitam de avaliações e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de maneira regular. Com a pandemia de Covid-19 no Brasil, essa rotina de cuidados foi certamente interrompida levando a possíveis perdas clínicas e funcionais nestes pacientes. Objetivos: Observar a funcionalidade, a taxa de progressão da doença, o estadiamento da doença além da evolução respiratória em pacientes com ELA por telemedicina durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, comparando-a aos momentos prévios. Métodos: Este é um estudo longitudinal do tipo série de casos que acompanhou 11 pacientes com diagnóstico de ELA de Janeiro de 2019 a Junho de 2021. Neste período foram realizadas 5 avaliações: A1, A2, A3, A4 e A5, sendo A1 e A2 de Janeiro de 2019 a Março de 2020 de forma presencial pré pandemia e A3, A4 e A5 de Abril de 2020 a Junho de 2021 por telemedicina. As avaliações A1 e A2 contaram com a prova de função pulmonar, força dos músculos respiratórios, funcionalidade pela escala ALS Functional Rating Scale-Revised (ALSFRS-R/BR) e estadiamento da doença de acordo com os estágios do sistema King’s College, onde o estágio 1 reflete envolvimento de uma área do Sistema Nervoso Central (SNC), o estágio 2 o envolvimento de 2 áreas do SNC, estágio 3 o envolvimento de 3 áreas do SNC, o estágio 4 é quando o paciente está com suporte ventilatório e/ou gastrostomia e o estágio 5 corresponde a morte do paciente. As avaliações A3, A4 e A5 foram realizadas de forma remota com avaliação clínica, questionário sobre uso da Ventilação Não Invasiva (VNI), além da escala ALSFRS-R e o estadiamento da doença (King´s College). Utilizamos a taxa de progressão da doença para quantificar a diferença entre o score total da ALSFRS-R entre as avaliações dividido pelo tempo (em meses) entre as avaliações e consideramos 0,77 como ponto de corte para caracterizar a velocidade da progressão, onde valores acima deste ponto refletem uma velocidade de progressão rápida. Resultados: Os onze pacientes acompanhados eram 8 homens (72,7%), com mediana de idade de 51 (43-55) anos, Capacidade Vital Forçada (CVF%predito) de 69,6 (56,5-96,7) e Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1%predito) de 74 (55,8- 89,2) Observou-se na funcionalidade uma redução significativa na pontuação total da escala ALSFRS-R [X2 (4)= 22,01; p≤ 0,001], onde as avaliações A4 e A5 se diferem das avaliações pré pandemia (A1 e A2). Um comportamento semelhante também foi observado no domínio motor da escala [X2 (4)= 21,68; p≤ 0,001], sem modificação no domínio respiratório. Além disso, a taxa de progressão evidenciou um declínio lento em 90,9% dos pacientes, menor que 0,77, e ao final dos 14 meses, 81,8% dos pacientes apresentavam essa característica. Quanto a evolução respiratória, 54,4% dos pacientes apresentavam suporte ventilatório em A1 (estágio 4 de King’s College) e na avaliação final (A5) 72,7% dos pacientes estavam em suporte ventilatório (estágio 4 de King’s College). Dos pacientes que não tinham prescrição de VNI no início do estudo, 40% deles iniciaram o suporte ventilatório por decisão clínica após a avaliação A4. Além disso, ao final do estudo foram realizados o ajuste de 7 equipamentos de VNI de forma remota. Conclusão: A telemedicina se mostrou uma ferramenta auxiliar, capaz de acompanhar de forma remota a evolução funcional, a taxa de progressão e ajustes no suporte ventilatório em pacientes com ELA. Além disso, possibilitou um controle adequado em momento de limitação com o isolamento social devido a pandemia de COVID-19. Sugerimos que esse modelo pode ser adotado sempre e quando não prejudicar as avaliações presenciais dos pacientes.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a neuromuscular disease marked by progressive motor losses and consequent functional decline. In addition to functional weakness, these patients have a greater susceptibility to respiratory infections due to the UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br impairment of respiratory muscles. Because of these factors, these patients require evaluation and follow-up by a multidisciplinary team on a regular basis. With the Covid-19 pandemic in Brazil, this care routine was certainly interrupted leading to possible clinical and functional losses in these patients. Objectives: To observe functionality, disease progression rate, disease staging in addition to respiratory evolution in ALS patients by telemedicine during the Covid-19 pandemic in Brazil, comparing it to previous times. Methods: This is a case series type longitudinal study that followed 11 patients diagnosed with ALS from January 2019 to June 2021. During this period, 5 evaluations were performed: A1, A2, A3, A4 and A5, being A1 and A2 from January 2019 to March 2020 in a face-to-face manner pre-pandemic and A3, A4 and A5 from April 2020 to June 2021 by telemedicine. The A1 and A2 assessments relied on pulmonary function testing, respiratory muscle strength, functionality by ALS Functional Rating Scale-Revised (ALSFRS-R/BR) and disease staging according to the stages of the King's College system, where stage 1 reflects involvement of one area of the Central Nervous System (CNS), stage 2 the involvement of 2 CNS areas, stage 3 the involvement of 3 CNS areas, stage 4 is when the patient is on ventilatory support and/or gastrostomy and stage 5 corresponds to the patient's death. Assessments A3, A4 and A5 were performed remotely with clinical evaluation, questionnaire on the use of non-invasive ventilation (NIV), in addition to the ALSFRS-R scale and disease staging (King's College). We used the rate of disease progression to quantify the difference between the total ALSFRS-R score between assessments divided by the time (in months) between assessments and considered 0.77 as the cut-off point to characterize the speed of progression, where values above this point reflect a rapid speed of progression. Results: The eleven followed patients were 8 men (72.7%), with a median age of 51 (43-55) years, Forced Vital Capacity (FVC%predicted) of 69.6 (56.5-96.7) and Forced expiratory volume in the first second (FEV1%predicted) of 74 (55.8-89.2) A significant reduction in the total score of the ALSFRS-R scale was observed in functionality [X2 (4)= 22.01; p≤ 0.001], where assessments A4 and A5 differed from the pre-pandemic assessments (A1 and A2). A similar behavior was also observed in the motor domain of the scale [X2 (4)= 21.68; p≤ 0.001], with no modification in the respiratory domain. Moreover, the rate of progression showed a slow decline in 90.9% of patients, less than 0.77, and at the end of 14 months, 81.8% of patients presented this characteristic. As for respiratory evolution, 54.4% of the patients presented ventilatory support in A1 (King's College stage 4) and in the final evaluation (A5) 72.7% of the patients were on ventilatory support (King's College stage 4). Of the patients who did not have a prescription for NIV at the beginning of the study, 40% of them started ventilatory support by clinical decision after the A4 assessment. In addition, at the end of the study, 7 NIV devices were adjusted remotely. Conclusion: Telemedicine proved to be an auxiliary tool, able to remotely follow the functional evolution, the progression rate and adjustments in ventilatory support in patients with ALS. Moreover, it enabled an adequate control in a moment of limitation with social isolation due to the COVID-19 pandemic. We suggest that this model can be adopted whenever it does not impair the on-site evaluation of patients.

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  • JORGE LUIZ DANTAS DE MEDEIROS
  • Aumento da resposta cardiovascular ao teste de caminhada de 6 minutos e sua associação com o índice tornozelo-braço na lipodistrofia generalizada congênita

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • JULLIANE TAMARA ARAUJO DE MELO CAMPOS
  • Data: 30/08/2021

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: A Lipodistrofia Congênita Generalizada (LGC) é uma doença rara caracterizada por desfechos metabólicos como hipertrigliceridemia, hiperinsulinemia, hipoleptinemia, hipoadiponectinemia e diabetes mellitus. Distúrbios cardiovasculares e respiratórios foram observados anteriormente. Por outro lado, não existem estudos sobre a ocorrência de doença arterial periférica (DAP) e a resposta cardiovascular ao exercício funcional submáximo. Este estudo avaliou a ocorrência de Doença Arterial Periférica e a resposta cardiovascular ao exercício submáximo em indivíduos com LGC. Metodologia: Foram incluídos 12 indivíduos com LGC e 12 indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo. A DAP e a capacidade de exercício foram mensuradas por meio do índice tornozelo-braço (ITB) e do teste de caminhada de seis minutos (TC6), respectivamente. Foram obtidos os diagnósticos genéticos, dados sociodemográficos e antropométricos. Correlações entre parâmetros metabólicos, ITB e TC6 também foram realizadas. Resultados: Verificamos que a maioria dos indivíduos com LGC apresentou valor de ITB normal (1,0 ≤ ITB ≤ 1,4). Apenas 25% (n = 3) apresentaram ITB 0,9. No início do estudo, os indivíduos com LGC apresentaram redução da distância percorrida prevista (DTC6) (p = 0,009) e aumento da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após o TC6 em comparação com indivíduos saudáveis (p <0,05). Os indivíduos com LGC não apresentaram alterações no ITB e na pressão arterial 12 meses após a reposição da metreleptina (MLP), mas caminharam uma DTC6 maior em comparação com o valor basal (p = 0,04). Além disso, as medidas de DTC6 e ITB direito foram positivamente correlacionadas em indivíduos com LGC (p = 0,03). O ITB direito se correlacionou negativamente com glicose, triglicerídeos e VLDL-c (p <0,05). Conclusão: Nossos dados sugerem que indivíduos com LGC tinham menor capacidade funcional e precisavam de maior esforço cardíaco para desempenho semelhante no TC6. Também houve associação entre ITB e DTC6 em indivíduos com LGC


  • Mostrar Abstract
  • Background: Congenital Generalized Lipodystrophy (LGC) is a rare disease characterized by metabolic outcomes such as hypertriglyceridemia, hyperinsulinemia, hypoleptinemia, hypoadiponectinemia, and diabetes mellitus. Cardiovascular and respiratory disturbances have been previously observed. Conversely, there are no studies regarding the peripheral arterial disease (PAD) occurrence and the cardiovascular (CV) response to submaximal functional exercise. This study assessed the PAD occurrence and the CV response to submaximal exercise in LGC subjects. Methods: Twelve LGC individuals and 12 healthy subjects matched for age and gender were included. The PAD and the exercise capacity were measured using the ankle-brachial index (ABI) and the sixminute walk test (6MWT), respectively. The genetic diagnosis sociodemographic, and anthropometric data were obtained. Correlations among metabolic parameters, ABI, and 6MWT were also performed. Results: We found that most LGC subjects presented normal ABI value (1.0 ≤ ABI ≤ 1.4). Only 25% (n=3) had ABI≤0.9. At baseline, LGC subjects showed reduced predicted walked distance (6MWD) (p=0.009), and increased heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressures after the 6MWT compared to healthy subjects (p<0.05). LGC subjects did not present changes in ABI and blood pressure 12 months after metreleptin (MLP) replacement, but they walked a greater 6MWD in comparison to baseline (p=0.04). Further, the measurements of 6MWD and right ABI were positively correlated in LGC subjects (p=0.03). Right ABI negatively correlated with glucose, triglycerides, and VLDL-c (p<0.05). Conclusions: Our data suggest that LGC subjects had lower functional capacity and needed higher cardiac effort for similar performance of the 6MWT. There was also an association between ABI and 6MWD

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  • PAULA TAYSA DA ROCHA BEZERRA
  • Treino com Imagética Motora Modifica Parâmetros de Equilíbrio e Congelamento da Marcha em Indivíduos com Doença de Parkinson? Ensaio Clínico Controlado Randomizado

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • LORENNA MARQUES DE MELO SANTIAGO
  • Data: 27/10/2021

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  • Introdução: O uso combinado da Observação da Ação (OA) e da Imagética Motora (IM) parece ser capaz de gerar um maior engajamento de áreas cerebrais comumente envolvidas na doença de Parkinson (DP) e, consequentemente, efeitos comportamentais e neurofisiológicos mais intensos do que se utilizadas de forma isolada. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de OA, IM e prática física da marcha sobre o equilíbrio e congelamento da marcha de indivíduos com DP. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado com 39 pacientes com DP, que foram divididos em grupo experimental (GE=21) e controle (GC=18). O GE realizou 12 sessões de OA, IM e prática física da marcha, enquanto o GC assistiu a vídeos educativos relacionados à DP e realizou 12 sessões de prática física da marcha. Os sujeitos foram reavaliados 1 dia após o término das intervenções quanto ao equilíbrio (através do MiniBESTest) e ao congelamento da marcha (através do Freezing of Gait Questionnaire). Resultados: Não foi observada diferença significativa intra e intergrupos em relação aos sintomas de congelamento da marcha. Na análise por domínio do MiniBESTest, observou-se diferença significativa intragrupo experimental nos domínios Orientação Sensorial (F=4,5; P=0,04) e Marcha Dinâmica (F=3,6; P=0,03) refletidos também em diferença no escore total do instrumento para este grupo (F=5,2; P=0,02). Não houve diferença intergrupos para nenhum domínio do MiniBESTest. Conclusão: Os resultados deste estudo revelaram que a intervenção baseada na combinação de OA, IM e prática física não foi mais efetiva do que somente a prática física nos sintomas de congelamento da marcha e equilíbrio em indivíduos com DP.


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  • Background: Combining action observation (AO) and motor imagery (MI) training may induce greater brain activity in areas usually involved in Parkinson’s disease (PD) and lead to greater behavioral and neurophysiological effects than when used separately. Aim: To determine the effects of combining AO, MI, and gait training on balance and freezing of gait in individuals with PD. Methods: This randomized controlled clinical trial was conducted with 39 individuals with PD, divided into experimental (EG = 21) and control groups (CG = 18). EG performed 12 sessions of AO, MI, and gait training, whereas CG watched PD-related educational videos and performed 12 sessions of gait training. Balance (measured using the Mini Balance Evaluation Systems Test [MiniBESTest]) and freezing of gait (measured using the Freezing of Gait Questionnaire) were reassessed one day after the end of the intervention. Results: We did not observe significant intra- and intergroup differences in freezing of gait. For the EG, we observed a significant intragroup difference in the total score of MiniBESTest (F = 5.2; p = 0.02), and sensory orientation (F = 4.5; p = 0.04) and dynamic gait (F = 3.6; p = 0.03) domains. MiniBESTest domains were not different between groups. Conclusion: Combining AO, MI, and gait training was not more effective than isolated gait training for balance and freezing of gait in individuals with PD.

     

Teses
1
  • JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
  • Aspectos Clínicos e Funcionais da Síndrome Dolorosa Miofascial em Indivíduos com
    Dor no Ombro

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • MELINA NEVOEIRO HAIK GUILHERME
  • RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • Data: 22/02/2021

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  • O objetivo geral desta Tese de Doutorado foi avaliar as relações entre Pontos-gatilhos
    Miofasciais (PGMs) e característica físicas, psicológicas e clínicas de dor, mobilidade
    e força em indivíduos com sintomatologia de Síndrome do Impacto Subacromial (SIS)
    unilateral. Foram realizados dois estudos: 1) Efeitos imediatos da terapia de
    compressão isquêmica nos pontos-gatilho miofasciais do ombro; e 2) Relação entre
    pontos-gatilho miofasciais e características físicas, clínicas e psicológicas em
    indivíduos com dor no ombro. O estudo 1 trata-se de um estudo clínico de braço
    único, que avaliou 15 indivíduos (9 homens e 6 mulheres, idade entre de 34,4±10,4 e
    IMC de 24,20±2,18 kg/m²). Todos os indivíduos foram avaliados quanto à quantidade
    de PGMs nos músculos trapézio superior, trapézio inferior, supraespinhal,
    infraespinal, peitoral menor e deltóide médio; limiar de dor à pressão (LDP) nos
    músculos trapézio superior, trapézio inferior, infraespinhal e deltóide médio; amplitude
    de movimento (ADM) do ombro; e força isométrica dos músculos do ombro. Foi usado
    o teste de Wilcoxon para comparação de números de PGMs entre a linha de base, pré
    tratamento, como também pré e pós tratamento. Houve redução da quantidade total
    de PMGs (p<0,01) e aumento do LDP no músculo deltóide médio (p 0,03) nas
    comparações entre pré e pós-tratamento, enquanto não houve diferença nas ADMs
    (p>0,05) e medidas de força (p>0,24); entretanto, a dor foi menor durante a ADM de
    elevação sagital (p<0,01) e rotação interna (p=0,04), e durante a realização de força
    em elevação do braço e rotação externa (p=0,01). Em geral, não houve diferença nas
    variáveis avaliadas entre a linha de base e o pré-tratamento (p>0,06). A TCI reduziu
    imediatamente a quantidade de PGMs e a dor durante a mobilidade e força, mas não
    alterou as variáveis LDP, ADM ou força. A avaliação da mobilidade e força não
    interferiu negativamente nas variáveis avaliadas. O estudo 2 trata-se de uma pesquisa
    observacional, do tipo transversal, que avaliou 58 indivíduos (36 homens e 22
    mulheres, idade entre de 31±10,91 e IMC de 71±12,55 kg/m²). Todos os indivíduos
    foram avaliados bilateralmente para presença de PGMs (trapézio superior e inferior,
    infraespinal e supraespinal), ADM (flexão no plano sagital e escapular, rotação interna
    e externa), força isométrica (flexão escapular, rotação interna e externa) e dor durante
    a ADM e a força. O teste de correlação de Spearman (rs) foi usado para a avaliação
    das relações entre a quantidade de PGM com ADM, dor durante a ADM, força e dor
    durante a força, adotando um valor de significância de p<0,05. Houve correlação entre
    PGMs do trapézio inferior, infraespinal e supraespinal com o domínio da função do
    PSS (rs=-0,29, p=<0,01). Quanto a dor durante a ADM, houve correção entre PGMs
    do trapézio superior com ADM de rotação interna e rotação externa, PGMs do
    trapézio inferior com a ADM de flexão sagital e rotação interna (r¬s-=0,30 0.40;
    p<0,05). As correlações com a ADM foram observadas entre PGMs no supraespinal e
    ADM de flexão sagital, flexão escapular e rotação externa (rs= -0,30 -0,42; p<0,01),
    PMGs trapézio inferior e ADM de rotação externa (rs= -0,29; p<0,05). PGMs do
    trapézio inferior apresentaram correlação com a dor durante a força de rotação interna
    e rotação externa (rs=0,29 0,38; p<0,05), assim como a força de flexão e de rotação
    externa (rs= 0,29 0,34; p<0,05). Assim, há correlação entre quantidade PGMs ativos
    e dor durante ADM e força do ombro, realização da ADM e força, como também com
    o autorrelato de função. A TCI é efetiva para a reduzir imediatamente a quantidade de
    PGMs e a dor durante a mobilidade e força, entretanto, não teve efeito sobre LDP,
    ADM ou força.


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  • The general objective of the PhD Dissertation was to evaluate the relationship of
    Myofascial Trigger Points (MTrPs) with physical, psychological and clinical
    characteristics of pain, mobility and strength of individuals with symptomatology of
    unilateral subacromial impingement syndrome. Two studies were carried out: 1)
    Immediate effects of ischemic compression therapy on myofascial trigger points in the
    shoulder; and 2) Relationship between myofascial trigger points and physical, clinical
    and psychological characteristics in individuals with shoulder pain. Study 1 is a singlearm
    clinical study, which evaluated 15 individuals (9 men and 6 women, age between
    34.4 ± 10.4 and BMI of 24.20 ± 2.18 kg / m²). The individuals were evaluated for the
    amount of MTrPs in the upper trapezius, lower trapezius, supraspinatus, infraspinatus,
    pectoralis minor and medium deltoid muscles; pressure pain threshold (PPT) in the
    upper trapezius, lower trapezius, infraspinatus and middle deltoid muscles; range of
    motion (ROM) of the shoulder; and isometric strength of the shoulder muscles. The
    Wilcoxon test was used to compare the numbers of MTrPs between the baseline, pretreatment,
    as well as pre- and post-treatment. There was a reduction in the total
    amount of MTrPs (p <0.01) and an increase in LDP in the middle deltoid muscle (p
    0.03) in the comparisons between pre and post-treatment, while there was no
    difference in ADMs (p> 0.05) and strength measurements (p> 0.24). However, the pain
    was less during the sagittal elevation ROM (p <0.01) and internal rotation (p = 0.04), 

    and during the performance of arm elevation and external rotation strength (p =
    0.01).In general, there was no difference in the variables assessed between the
    baseline and pre-treatment (p> 0.06). The ICT immediately reduced the amount of
    MTPs and pain during mobility and strength, but did not change the PPT, ROM or
    strength variables. The evaluation of mobility and strength did not have a negative
    effect on the evaluated variables. Study 2 is an observational, cross-sectional study
    that evaluated 58 individuals (36 men and 22 women, age between 31 ± 10.91 and
    BMI of 71 ± 12.55 kg / m²). The individuals were assessed bilaterally for the presence
    of TrPs (upper and lower trapezius, infraspinatus and supraspinatus), ROM (sagittal
    and scapular flexion, internal and external rotation), isometric strength (scapular
    flexion, internal and external rotation) and pain during ADM and strength. The
    Spearman correlation test (rs) was used to assess the relationships between the
    amount of MTrPs with ROM, pain during ROM, strength and pain during strength,
    adopting a significance value of p <0.05. There was a correlation (rs = -0.29, p =
    <0.01) between MTrPs of the lower, trapezoid and supraspinatus with the domain of
    PSS function, as well as MTrPs of the upper trapezius with pain during ROM of
    internal rotation and rotation external. The number of MTrPs of the lower trapezius
    correlated with pain during ROM of sagittal flexion and internal rotation (rs= 0.30 -
    0.40; p <0.05). There was a correlation between the number of MTrPs of the upper
    trapezius and pain during the internal rotation force, MTrPs in the supraspinatus and
    sagittal flexion ROM (rs = -0.36; p <0.01), scapular flexion (rs = -0 , 42; p <0.01) and
    external rotation (rs = -0.30; p <0.01). Lower trapezius PGMs correlated with pain
    during internal rotation and external rotation strength (rs = 0.29 - 0.38; p <0.05), as
    well as external rotation ROM (rs = -0.29 ; p <0.05), the flexion and external rotation
    force (rs = 0.29 - 0.34; p <0.05 was found between the number of PGMs in the lower
    trapezius. Therefore, there is a correlation between quantity of active PGMs and pain
    during ROM and shoulder strength, performance of ROM and strength, as well as with
    the self-report of function. The ICT was effective to immediately reduce the amount of
    MTPs and pain during mobility and strength, however, it did not have any effect on
    PPT, ROM or strength.

2
  • LEONILDO SANTOS DO NASCIMENTO JUNIOR
  • Lesões musculoesqueléticas em trabalhadores da indústria: análise dos fatores relacionados à concessão de auxílio-doença e efetividade de intervenções ergonômicas para controle da dor

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULA MACHADO DE SOUSA CARNEIRO
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • DIMITRI TAURINO GUEDES
  • FRANCISCO LOCKS NETO
  • ROBSON DA FONSECA NEVES
  • Data: 11/03/2021

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  • Os trabalhadores da indústria são afetados, com elevada frequência, por doenças musculoesqueléticas que podem estar relacionadas ao trabalho e que tem a dor como principal sintoma. Essas doenças podem conduzir a incapacidade laboral e ao afastamento do trabalho que, em combinação com a concessão de benefícios sociais, levam a um aumento das despesas públicas com seguridade social e saúde. Frente ao exposto, intervenções ergonômicas tem sido desenvolvidas no ambiente de trabalho com o intuito de controlar os sinais e sintomas das lesões que englobam os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Para esta tese de Doutorado foram realizados dois estudos, cujos objetivos foram: 1) Analisar os fatores que se relacionam à concessão de diferentes tipos de benefícios a trabalhadores afastados por DORT; 2) Investigar os efeitos de intervenções ergonômicas no ambiente de trabalho com o objetivo de reduzir os efeitos da dor sobre os trabalhadores da indústria. O estudo 1 trata-se de um estudo retrospectivo transversal com abordagem quantitativa. Foram usados os dados das fichas de avaliação dos trabalhadores da indústria admitidos em um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador afastados por terem o diagnóstico de DORT. Foi conduzida análise estatística descritiva e a regressão logística foi utilizada para estimar os fatores que se relacionam ao tipo de auxilio concedido ao trabalhador. Foram avaliados 108 prontuários de trabalhadores da indústria, onde 56,5% receberam o auxílio doença acidentário (B-91). A maioria na amostra são mulheres (72,2%) oriundas da indústria com demanda leve de trabalho (95,4%) e o ombro foi o segmento acometido com maior frequência (85,2%). Os fatores relacionados à concessão de auxílio-doença previdenciário foram a realização de exame demissional (OR = 0.22) e trabalho anterior com exposição a risco químico (OR = 0.21) e para a concessão de auxílio-doença acidentário foram o tempo na ocupação atual (OR=1.01), o trabalho com flexão da coluna cervical (OR = 4.68), a participação no programa de reabilitação do Instituto Nacional de Seguridade Social (OR = 31.27) e encaminhamento para interconsulta com especialistas (OR = 3.10). O estudo 2 trata-se de uma revisão sistemática de estudos controlados e randomizados com metanálise. Foram incluídos 15 estudos envolvendo 4.286 trabalhadores da indústria. Evidenciou-se uma maior prevalência da inclusão de exercícios físicos no ambiente laboral que permitiram moderada evidência para controle da dor na cervical (-0.66; -1.12 a -0.20; p=0,005) e forte evidência para controle da dor no ombro (-0.84; -1.26 a -0.41; p=0,0001) em trabalhadores da indústria com demanda leve de trabalho submetidos a esta intervenção. Foi verificada muito baixa evidência para o controle da dor na cervical, lombar e nos ombros para a inclusão de exercícios físicos na indústria pesada. Não foram verificados resultados positivos nos estudos que utilizaram treinamentos ou capacitações em ergonomia, no entanto houve resultados positivos em estudos que modificaram a estrutura física do posto de trabalho. A inserção de exercícios físicos no ambiente de trabalho industrial pode reduzir a dor no ombro e na cervical em trabalhadores da indústria leve. Há a necessidade da criação de programas institucionais na indústria e a implementação de políticas públicas de saúde e de previdência social como medidas de controle dos fatores relacionados ao adoecimento e à concessão dos benefícios.


  • Mostrar Abstract
  • Industry workers are affected, with high frequency, by musculoskeletal diseases that can be related to work and that have pain as the main symptom. These diseases can lead to incapacity for work and absenteeism, which, in combination with the granting of social benefits, lead to an increase in public expenditure on social security and health. In this context, ergonomic interventions have been developed in the work environment in order to control the signs and symptoms of injuries that include Work-related Musculoskeletal Disorders (WMSD). For this Doctoral Thesis, two studies were carried out, whose objectives were: 1) To analyze the factors related to the granting of different types of benefits to workers impeded from working due to WMSD; 2) Investigate the effects of ergonomic interventions in the workplace to reduce the effects of pain on workers in the industry. Study 1 is a cross-sectional retrospective study with a quantitative approach. The data from the evaluation forms of the workers of the industry admitted to a Reference Center in Occupational Health because they were diagnosed with WMSD. Descriptive statistical analysis was conducted and logistic regression was used to estimate the factors related to the type of assistance granted to the worker. Were evaluated 108 medical records of industrial workers, where 56.5% received the aid for accidental illness (B-91). The majority in the sample are women (72.2%) from the industry with a light demand for work (95.4%) and the shoulder was the segment most frequently affected (85.2%). The factors related to the granting of social security sickness benefits: have undergone a dismissal exam (OR = 0.22) and previous work with exposure to chemical risk (OR = 0.21). For the granting of accidental sickness benefits: the time in the current occupation (OR = 1.01), work with flexion of the cervical spine (OR = 4.68), participation in the rehabilitation program of the National Institute of Social Security (OR = 31.27) and referral for consultation with specialists (OR = 3.10). Study 2 is a systematic review of controlled and randomized studies with meta-analysis. 15 studies involving 4,286 industry workers were included. There was a greater prevalence of the inclusion of physical exercises in the work environment that allowed moderate evidence for cervical pain control (-0.66; -1.12 to -0.20; p = 0.005) and strong evidence for control of shoulder pain (-0.84; -1.26 to -0.41; p = 0.0001) in industry workers with a light demand for work after this intervention. There was very poor evidence for cervical, lumbar and shoulder pain control for the inclusion of physical exercises in heavy industry. No positive results were finding in studies with ergonomic training, however, there were positive results in studies that modified the physical structure of the workplace. The insertion of physical exercises in the industrial work environment can reduce shoulder and neck pain in light industry workers. Is necessary to create institutional programs at industry and to implement public health and social security politics as strategy to control factors related to illness and the granting of benefits.

3
  • ISABELLY CRISTINA RODRIGUES REGALADO MOURA
  •  

    IMPLEMENTAÇÃO DO DOMÍNIO PARTICIPAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE NA PRÁTICA CLÍNICA DE FISIOTERAPEUTAS ESPECIALIZADOS EM SAÚDE DA CRIANÇA: uma abordagem baseada na Tradução do Conhecimento


  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HÉRCULES RIBEIRO LEITE
  • ANA CAROLINA DE CAMPOS
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • DENISE KEIKO SHIKAKO THOMAS
  • EGMAR LONGO HULL
  • Data: 07/05/2021

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  •  

    Introdução: O domínio Participação da CIF é definido como o envolvimento em situações de vida e é considerada um direito humano. Envolve elementos relacionados a frequência ou diversidade de participação, envolvimento, e preferências das crianças. Esses elementos funcionam como indicadores críticos de qualidade de vida para crianças com deficiência mas são pouco utilizados na prática clínica de profissionais da reabilitação. Pensando em ampliar o olhar para os aspectos relacionados a participação surge a necessidade de identificar as barreiras e facilitadores para a implementação, em seguida desenvolver uma estratégia de intervenção através de Knowledge Translation (KT) para capacitar profissionais da reabilitação. Justificativa: A implementação do domínio Participação da CIF fornecerá a identificação de barreiras e facilitadores para a implementação e do nível de propensão a mudança dos profissionais da reabilitação, estimulando a modificação na dinâmica terapêuticas dos profissionais e melhor atendimento as famílias e crianças com deficiência motora. Metodologia: Durante este estudo com abordagem mixed methods, 27 fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais participaram de seis sessões de aprendizagem facilitadas por um corretor de conhecimento. Antes da intervenção os profissionais foram entrevistados através de grupos focais e pela ferramenta Organizational Funcioning and Readness for Change (ORC) para análise do nível de propensão para a mudança. Após a intervenção, os profissionais foram entrevistados novamente através de grupos focais, para avaliar a possível mudança na prática. Dois pesquisadores realizaram independentemente a análise temática dos dados. O design do estudo combina elementos de um ensaio pragmático e modelo mixed-methods. Resultados: Através dos grupos focais e análise quantitativa da ferramenta ORC foi possível identificar as barreiras e facilitadores individuais e organizacionais para a implementação e o nível de propensão a mudança após a capacitação com estratégias de KT. Antes da capacitação os profissionais demonstraram ter bom conhecimento da CIF mas apresentaram baixos índices de utilização da classificação na prática clínica. Entre as barreiras individuais e organizacionais que poderiam dificultar a implementação do domínio participação foram identificadas as crenças negativas da família e contexto, dificuldade de ampliar o olhar, e barreiras do serviço. Como facilitadores para a implementação foram citados a padronização das ações, trabalho em equipe e estímulo do uso da CIF por outras categorias. Após a capacitação os profissionais demonstraram um aumento nos níveis de propensão a mudança, e satisfação com o treinamento, inserindo na prática clínica o domínio participação da CIF. Durante a implementação os profissionais enfrentaram barreiras de tempo, rotina e sobrecarga de trabalho; e facilitadores relacionados ao bom treinamento da equipe e valorização pessoal. Conclusão: Esta estratégia foi eficaz em redirecionar o olhar de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para a noção de participação em atividades de lazer de crianças com deficiência e estabelecer prontidão para a mudança. Essa mudança pode potencialmente facilitar novas implementações baseadas na participação.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: The ICF Participation domain is defined as involvement in life situations and is considered a human right. It involves elements related to the frequency or diversity of children's participation, involvement, and preferences. These elements work as critical quality of life indicators for children with disabilities but are little used in the clinical practice of rehabilitation professionals. Thinking about expanding the look at aspects related to participation, there is a need to identify barriers and facilitators for implementation, then develop an intervention strategy through Knowledge Translation (KT) to train rehabilitation professionals. Justification: The implementation of the ICF Participation domain will provide the identification of barriers and facilitators for the implementation and the level of propensity to change rehabilitation professionals, stimulating changes in the therapeutic dynamics of professionals and better care for families and children with motor disabilities. Methodology: During this study with a mixed methods approach, 27 physical therapists and occupational therapists participated in six learning sessions facilitated by a knowledge broker. Before the intervention, the professionals were interviewed through focus groups and by the Organizational Functioning and Readness for Change (ORC) tool to analyze the level of propensity for change. After the intervention, the professionals were interviewed again through focus groups, to assess the possible change in practice. Two researchers independently carried out thematic analysis of the data. The study design combines elements of a pragmatic essay and mixed-methods model. Results: Through the focus groups and quantitative analysis of the ORC tool, it was possible to identify the barriers and individual and organizational facilitators for the implementation and the level of propensity to change after training with KT strategies. Before the training, the professionals demonstrated to have a good knowledge of the ICF but had low rates of use of the classification in clinical practice. Among the individual and organizational barriers that could hinder the implementation of the participation domain, the negative beliefs of the family and context, difficulty in expanding the view, and service barriers were identified. As facilitators for the implementation, the standardization of actions, teamwork and encouragement of the use of the ICF by other categories were mentioned. After the training, the professionals showed an increase in the levels of propensity to change, and satisfaction with the training, inserting the ICF participation domain in clinical practice. During the implementation, professionals faced barriers of time, routine and work overload; and facilitators related to good team training and personal enhancement. Conclusion: This strategy was effective in redirecting the gaze of physical therapists and occupational therapists to the notion of participation in leisure activities for children with disabilities and to establish readiness for change. This change can potentially facilitate new participation-based implementations.

4
  • RENATA JANAÍNA PEREIRA DE SOUZA
  • REPERCUSSÕES DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA ASSOCIADA AO TREINO CARDIORRESPIRATÓRIO EM INDIVÍDUOS PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO


  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 27/05/2021

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: Indivíduos pós Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentam alterações em vários sistemas fisiológicos como o sistema musculoesquelético e cardiopulmonar. Essas alterações sistêmicas trazem repercussões importantes como redução significativa da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos, função respiratória e na distribuição de volumes pulmonares. Esses pacientes apresentam ainda redução no seu nível de atividade física que por sua vez leva a um impacto negativo na mobilidade, incapacidade na realização das atividades de vida diária e qualidade de vida. O Treino Cardiorrespiratório (TCR) é apontado como um dos meios de melhorar a capacidade cardiorrespiratória nesta população, contudo por ser uma população que apresenta alterações importantes na mecânica respiratória, a utilização isolada do TCR pode ser insuficiente. Assim, a adição da técnica da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), que enfatiza um alongamento nos vários diâmetros do tronco  implicaria na maior conscientização e  harmonia das funções executadas pelo tronco, com foco para a musculatura respiratória desse indivíduo, promovendo assim uma melhora na função respiratória global destes pacientes e auxiliando no aumento da capacidade cardiorrespiratória destes indivíduos.

    Objetivos:

    a) Elaborar  um protocolo de ensaio clínico randomizado destinado a verificar os efeitos da adição da FNP a um TCR na função respiratória de indivíduos pós AVE;

    b) Investigar se as alterações de volume da caixa torácica (repouso e durante manobra inspiratória) em pacientes pós AVE estão relacionadas as mudanças funcionais na distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos, força muscular respiratória e função pulmonar. 

    c) Avaliar os efeitos dos padrões respiratórios e de tronco da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva associado ao treinamento cardiorrespiratório na qualidade de vida, marcha, distância percorrida, pico de consumo de oxigênio, força muscular respiratória, volumes da caixa torácica, de indivíduos com pós Acidente Vascular Encefálico.

    Materiais e métodos: Primeiramente foi desenvolvido um protocolo para o ensaio clínico, com as avaliações e intervenções a serem realizadas pelo voluntários. Nele também foram estabelecidos os critérios de elegibilidade para os estudos subsequentes. Indivíduos com diagnóstico de AVE, primário, há mais de 6 meses e com hemiparesia, de ambos os sexos e com idade entre 21-65 anos foram avaliados acerca de medidas de desfecho medidas por: Escala Específica de Qualidade de Vida – Acidente Vascular Encefálico (EEQV-AVE); Volume máximo de Oxigênio; Teste de caminhada de 6 minutos(TC6M); Escala de Equilíbrio de Berg(EEB); espirometria e manovacuometria; volumes compartimentais da caixa torácica com pletismografia opto eletrônica. A partir das avaliações iniciais foi realizado o estudo observacional transversal e um ensaio clínico, randomizado, cego e com sigilo de alocação, todos desenvolvidos no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No ensaio clinico, indivíduos pós-AVE foram randomizados em quatro grupos: Experimental MMII (submetido ao TCR de Membros inferiores associado à FNP); Grupo Controle MMII (submetido TCR de MMII associado à respiração). Experimental MMSS (submetido ao TCR de Membros superiores associado à FNP) e Grupo Controle MMSS (submetido TCR de MMSS associado à respiração). Os indivíduos foram avaliados antes e imediatamente após 20 sessões do programa de tratamento e um mês após do fim do tratamento. Para os quatro grupos, o programa de tratamento era composto de realização dos padrões respiratórios de FNP ou respiração, seguido de 30 minutos de tratamento aeróbico e repetição da parte respiratória, sendo realizadas em 20 sessões, três vezes por semana. A determinação de encaminhamento para as técnicas foi feita por meio de sorteio, sendo mantida até o final do período de intervenção. Para a terapia com o TCR utilizado o cicloergômetro para membros inferiores ou superiores, baseado nos critérios da American College of Sports Medicine e monitorização constante de pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência cardíaca  e percepção de esforço. Os padrões de FNP foram realizados em posições sentado, decúbito dorsal, ventral e lateral. Os exercícios de respiração foram realizados pelo mesmo tempo e nas mesmas posições da FNP.

    Resultados:

    Protocolo de ensaio clínico: Addition of proprioceptive neuromuscular facilitation to cardiorespiratory training in patients poststroke: study protocol for a randomized controlled trial(https://doi.org/10.1186/s13063-019-3923-1)[R1] 

    No estudo transversal foram avaliados 17 voluntários, com 55(7,5)anos, 22(17) meses pós AVE, 207(119) metros percorridos no TC6M, e volumes correntes em respiração tranquila e capacidade inspiratória de 460(160) e 1.790(460)ml respectivamente. Não foi encontrada correlação entre a distância no TC6M e a distribuição de volume da caixa torácica em repouso. Durante a manobra de capacidade inspiratória, um volume abdominal aumentado esteve relacionado a uma menor distância percorrida.

    Dezesseis indivíduos realizaram o treinamento no piloto do ensaio clínico. As análises foram realizadas utilizando ANOVA de medidas repetidas, com comparações que se deram entre MMSS com e sem FNP e MMII com e sem FNP. Não houve diferença significativa entre os grupos de diferentes intervenções, exceto para volumes compartimentais de caixa torácica abdominal e abdômen nos grupos de MMII, no grupo controle. os valores de Volume Expiratório Forçado no 1º segundo(VEF1) e VEF1/Capacidade Vital Forçada nos grupos de MMSS foram significativamente maiores no grupo controle.

    Conclusão – Os indivíduos pós AVE apresentam redução na distância percorrida no TC6M quando há aumento do volume do compartimento abdominal.

    Os grupos FNP e controle apresentaram comportamentos similares em relação a variáveis funcionais, respiratórias, e de qualidade de vida dos indivíduos da amostra.


     [R1]aguardo


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  • Background:

    Individuals after a stroke present alterations in several physiological systems such as the musculoskeletal and cardiopulmonary systems. These systemic changes have important repercussions such as a significant reduction in the distance covered in the 6-minute walk test, respiratory function and in the distribution of lung volumes. These patients also show a reduction in their level of physical activity, which in turn leads to a negative impact on mobility, inability to perform activities of daily living and quality of life.

    Cardiorespiratory training (CRT) is considered one of the means of improving cardiorespiratory capacity in this population, however, as it is a population that presents important changes in respiratory mechanics, the isolated use of CRT may be insufficient. Thus, the addition of the Proprioceptive Neuromuscular Facilitation (PNF) technique, which emphasizes stretching in the various diameters of the trunk would imply greater awareness and harmony of the functions performed by the trunk, focusing on the respiratory muscles of that individual, thus promoting an improvement in function respiratory capacity of these patients and helping to increase the cardiorespiratory capacity of these individuals.

    Objectives:

    a) Develop a randomized clinical trial protocol designed to verify the effects of adding PNF to a TCR on the respiratory function of post-stroke individuals;

    b) To investigate whether changes in the volume of the rib cage (at rest and during inspiratory maneuver) in post-stroke patients are related to functional changes in the distance covered in the 6-minute walk test, respiratory muscle strength and lung function.

    c) Evaluate the effects of the breathing and trunk patterns of Proprioceptive Neuromuscular Facilitation associated with cardiorespiratory training on quality of life, gait, distance covered, peak oxygen consumption, respiratory muscle strength, chest volumes, of individuals with post-stroke.

    Materials and methods: Firstly, a protocol for the clinical trial was developed, with the evaluations and interventions to be carried out by the volunteers. It also established the eligibility criteria for subsequent studies. Individuals diagnosed with primary stroke for more than 6 months and with hemiparesis, of both sexes and aged between 21-65 years were evaluated regarding outcome measures measured by: Specific Quality of Life Scale - Stroke ( SSQoL); Maximum volume of Oxygen; 6-minute walk test (6MWT); Berg's Balance Scale (BBS); spirometry and manovacuometry; compartmental volumes of the rib cage with optoelectronic plethysmography. From the initial evaluations, a cross-sectional observational study and a clinical trial, randomized, blinded and with allocation confidentiality, were carried out, all developed at the Laboratory of Cardiopulmonary Physiotherapy Department of Physiotherapy at the Federal University of Pernambuco (UFPE). In the clinical trial, post-stroke individuals were randomized into four groups: Experimental LLLL (subjected to lower limb CRT associated with PNF); LLLL Control Group (submitted to LL CRT associated with breathing). Experimental UULL (submitted to upper limb CRT associated with PNF) and UULL Control Group (submitted to UULL CRT associated with breathing). The subjects were evaluated before and immediately after 20 sessions of the treatment program and one month after the end of treatment. For the four groups, the treatment program consisted of performing PNF breathing patterns or breathing, followed by 30 minutes of aerobic treatment and repetition of the respiratory part, being performed in 20 sessions, three times a week. The determination of the referral for the techniques was made by means random form, being maintained until the end of the intervention period. For therapy with the CRT, a cycle ergometer for lower or upper limbs was used, based on the criteria of the American College of Sports Medicine and constant monitoring of blood pressure, oxygen saturation, heart rate and perceived exertion. PNF patterns were performed in the sitting, supine, ventral and lateral positions. Breathing exercises were performed for the same time and in the same positions as the PNF.

    Results:

    Clinical trial protocol: Addition of proprioceptive neuromuscular facilitation to cardiorespiratory training in patients poststroke: study protocol for a randomized controlled trial (https://doi.org/10.1186/s13063-019-3923-1)

    In the cross-sectional study, 17 volunteers were evaluated, aged 55 (7.5) years, 22 (17) months after stroke, 207 (119) meters covered in the 6MWT, and tidal volumes in quiet breathing and inspiratory capacity of 460 (160) and 1,790 (460) ml respectively. No correlation was found between the distance in the 6MWT and the volume distribution of chest wall at rest. During the inspiratory capacity maneuver, an increased abdominal volume was related to a shorter distance covered.

    Sixteen individuals underwent training in the pilot of the clinical trial. The analyzes were performed using ANOVA of repeated measure LLLL with and without PNF. There was no significant difference between the groups of different interventions, except for compartmental volumes of abdominal and abdominal ribs in the lower limbs groups, in the control group. The values of Forced Expiratory Volume in the 1st second (FEV1) and FEV1 / Forced Vital Capacity in the upper limbs groups were significantly higher in the control group.

    Conclusion - Individuals after stroke show a reduction in the distance covered on the 6MWT when there is an increase in the volume of the abdominal compartment.

    The FNP and control groups showed similar behaviors in relation to functional, respiratory, and quality of life variables of the individuals in the sample.

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  • VANESSA DA NÓBREGA DIAS
  • EQUILÍBRIO CORPORAL E FUNCIONALIDADE EM IDOSOS DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • FLÁVIA DONÁ SIMONE
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 17/06/2021

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  • OBJETIVO: Comparar os idosos com e sem DM tipo 2 quanto aos fatores sociodemográficos, clínicos, funcionais e psico-cognitivos, relacionados ao equilíbrio postural e a funcionalidade. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, cuja amostra foi selecionada por conveniência e constituída por idosos com 60 anos ou mais, com e sem diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2, segundo os critérios da American Diabetes Association (ADA), de ambos os sexos, dividida em dois grupos: grupo 1 (G1) – idosos com diagnóstico de DM tipo 2 e grupo 2 (G2) - idosos sem DM tipo 2. A variável “diagnóstico de DM 2” foi analisado em relação às demais variáveis do estudo, por meio da aplicação dos testes estatísticos:  Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, com o pos hoc de Dunn. As correlações foram feitas por meio da Correlação de Spearman (r) e modelos de regressão linear múltipla foram construídos para avaliar os preditores de WHODAS e TUG.Também foram feitas análises de regressão tipo stepwise e anáilise de Curva Roc. Para todas as análises estatísticas foi adotado um nível de significância de 5% (p<0,05).  RESULTADOS: Foi observada significância nas variáveis: IMC (p=0,048), número de doenças (p<0,001), número de medicamentos (p= 0,001), escala depressão geriátrica (p=0,011), alterações nos pés (p<0,001), alteração sensitiva (p<0,001), medo de quedas (p=0,012). As variáveis que entraram no modelo após uma bateria de correlações foram: Mini BESTest total, tempo de diagnóstico, número de medicamentos, escala de depressão geriátrica, MiniMental, diminuição da velocidade da marcha e tontura. CONCLUSÃO: Os idosos com DM2 apresentam fatores de risco para déficit no equilíbrio postural e funcionalidade, como diminuição da força de preensão palmar, da mobilidade funcional, presença de sintomas depressivos, maior número doenças diagnosticadas e de medicamentos em uso, medo de cair.


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  • Background: The DM can make the elderly bearers more susceptible to imbalance and falls because it affects the sensory systems that influence non-postural balance, associated with the process of senescence that decreases the functional reserve of the elderly and a presence of other diseases that affect these individuals. Objective: To evaluate the effectiveness of a Therapeutic Physical Exercise Program in improving body balance and the functionality of the elderly with type 2 diabetes mellitus. Methods: A blind, parallel, randomized, controlled feasibility trial will be conducted with a sample of elderly diagnosed Diabetes Mellitus type 2, attended at the Geriatrics and Endocrinology outpatient clinics of the University Hospital Onofre Lopes (HUOL) of the Federal University of Rio Grande do Norte. The Elderly Both Groups will undergo a Previously Scheduled Assessment, performed by trained evaluators, conducted at the Advanced Nucleus of Research and Technological Innovation in Health (NAPS), Laboratory of Technological Innovations (LAIS) to do HUOL. This recording in three moments: previous parties of randomization (T1), post-therapy after randomization - T2 and follow (three months after term term for operation - T3). The data are analyzed using statistical software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), version 23.0. Expected Results: Hope, specific exercise program for the elderly with associated DM 2 as guidelines, is effective in improving the body balance and in the functionality of these individuals.

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  • MIKHAIL SANTOS CERQUEIRA
  •  

    APLICAÇÕES DAS MODALIDADES DE RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM DIFERENTES DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS: ASPECTOS FISIOLÓGICOS, METODOLÓGICOS E CLÍNICOS


  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLEITON AUGUSTO LIBARDI
  • GABRIEL PEIXOTO LEÃO ALMEIDA
  • HAMILTON AUGUSTO ROSCHEL DA SILVA
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/06/2021

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  • CONTEXTUALIZAÇÃO: Desordens musculoesqueléticas são comuns e podem comprometer o desempenho físico, a função física e a qualidade de vida. Dentre as intervenções que podem ser utilizadas no manejo das desordens musculoesqueléticas, as modalidades de restrição de fluxo sanguíneo (RFS) vêm ganhando espaço na literatura científica. OBJETIVOS: O objetivo geral desta tese de doutorado foi investigar os aspectos fisiológicos, os métodos de prescrição e as aplicações clínicas de diferentes modalidades de RFS. MÉTODOS E RESULTADOS: As modalidades de RFS consideradas foram a RFS sem exercício concomitante (RFS passiva), a RFS pré-exercício (pré-condicionamento isquêmico - PCI) e a RFS combinada com exercício. Como desordens musculoesqueléticas foram consideradas condições que causassem algum tipo prejuízo funcional, tais como perda de força e massa muscular, dano muscular induzido por exercício, fadiga muscular e dores crônicas no joelho. A presente tese de doutorado é composta por cinco capítulos. Os capítulos 1 e 5 são, respectivamente a contextualização  e  as  considerações  finais  da  tese. Os capítulos 2, 3 e 4 são compostos de nove artigos científicos envolvendo quatro tipos de estudo: revisões sistemáticas (com e sem meta-análise), cartas ao editor, revisão narrativa e ensaios clínicos aleatorizados. O capítulo 2 é uma revisão sistemática (artigo 1) sobre os efeitos da RFS passiva para minimizar perdas de força e de massa muscular (hipotrofia por desuso) em indivíduos submetidos a restrições na descarga de peso em membros inferiores. No capítulo 2 observamos que embora potencialmente útil, o alto risco de viés apresentado nos estudos originais limita a indicação de RFS passiva como uma modalidade eficaz contra a redução da força e atrofia induzida por imobilização. O capítulo 3 é um ensaio clínico controlado e aleatorizado (artigo 2) que investigou os efeitos do PCI na proteção contra o dano muscular induzido por exercício em pessoas saudáveis. O artigo 2 apontou que o PCI não foi superior ao sham para proteger contra o dano muscular induzido por exercício. O capítulo 4 aborda aspectos fisiológicos, metodológicos e clínicos da RFS combinada ao exercício físico. O primeiro manuscrito do capítulo 4 (artigo 3) é uma revisão sistemática com meta-análise que analisou a excitação muscular (por eletromiografia de superfície) durante exercício resistido com RFS levado ou não até a falha muscular. O artigo 3 indicou que a excitação muscular durante o exercício de baixa carga com RFS foi maior que o exercício de carga pareada sem RFS somente quando a falha muscular não é alcançada. Adicionalmente, exercício de baixa carga com RFS apresentou menor excitação muscular que exercício de alta carga, independentemente de alcançar ou não a falha voluntária. O segundo manuscrito do capítulo 4 (artigo 4) é uma revisão sistemática com meta-análise que investigou se o nível da pressão de RFS influencia no tempo para alcançar a falha muscular voluntária durante uma tarefa fatigante. Neste artigo, nós mostramos que a falha muscular é antecipada durante exercícios de baixa carga com altas pressões de RFS, mas não baixas pressões. O terceiro manuscrito do capítulo 4 (artigo 5) é uma revisão narrativa que discute a possível necessidade de ajustar a pressão de RFS ao longo das semanas de treinamento. No artigo 5 observamos que a literatura é contraditória e dificulta recomendar se tais ajustes na pressão de RFS são necessários. Os quatro últimos artigos do capítulo 4 versam sobre o treinamento combinado á RFS no tratamento das dores crônicas de joelho. Os artigos 6 e 7 são cartas ao editor sobre recentes revisões sistemáticas com meta-análise e apontam a necessidade de maior rigor metodológico nas revisões sistemáticas sobre RFS para tratar dores crônicas de joelho. O artigo 8 é um protocolo de ensaio clínico aleatorizado proposto para investigar os efeitos do exercício de baixa carga e volume total reduzido com RFS versus treinamento de alta carga sem RFS no tratamento da osteoartrite de joelho. O artigo 9 é o ensaio clínico aleatorizado que apresenta os resultados do artigo 8 e mostra que o treinamento de baixa carga com volume total reduzido e com RFS teve efeito similar ao treinamento de alta carga sem RFS na dor no joelho, desempenho muscular, função física e qualidade de vida de pacientes com osteoartrite de joelho, embora a magnitude dos ganhos de força tenha sido maior após treino de alta carga. CONCLUSÕES: De forma geral, com exceção do PCI para proteger contra o dano muscular induzido por exercício, as modalidades de restrição de fluxo sanguíneo são potencialmente úteis no manejo da disfunções musculoesqueléticas aqui estudadas. Adicionalmente, concluímos que é necessário avançar no entendimento dos mecanismos fisiológicos e no estudo dos métodos de prescrição das diferentes modalidades de restrição de fluxo sanguíneo.


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  • BACKGROUND: Musculoskeletal disorders are common and can impair physical performance, physical function and quality of life. Among interventions that can be used in the management of musculoskeletal disorders, blood flow restriction (BFR) modalities have been gaining space in the scientific literature. AIMS: In general, the objective of this doctoral thesis is to investigate physiological aspects, prescription methods and clinical applications of different BFR modalities. METHODS AND RESULTS: BFR modalities considered were the BFR without concomitant exercise (passive BFR), pre-exercise BFR (ischemic preconditioning - IPC) and BFR combined with exercise. As musculoskeletal disorders, conditions that caused some type of functional impairment were considered. The present doctoral thesis consists of five chapters. Chapters 1 and 5 are, respectively, the background and final considerations of the thesis. Chapters 2, 3 and 4 consist of nine scientific articles involving four study models: systematic reviews (with and without meta-analysis), letters to the editor, narrative review and randomized clinical trials. Chapter 2 is a systematic review (article 1) on the effects of passive BFR to minimize losses of strength and muscle mass (disuse atrophy) in individuals subjected to unloading in the lower limbs. In chapter 2 we observed that although potentially useful, the high risk of bias presented in the original studies limits the indication of passive BFR as an effective modality against the atrophy following immobilization. Chapter 3 is a randomized and controlled clinical trial (article 2) that investigated the effects of IPC on protection against exercise-induced muscle damage in healthy people. Article 2 pointed out that PCI was not superior to sham to protect against exercise-induced muscle damage. Chapter 4 deals with physiological, methodological and clinical aspects of BFR combined with physical exercise. The first manuscript of chapter 4 (article 3) is a systematic review with meta-analysis that analyzed muscle excitation (by surface electromyography) during resistance exercise with BFR taken until. Article 3 indicated that muscle excitation during low load exercise with BFR was greater than low-load exercise without BFR only when muscle failure is not achieved. Additionally, low-load exercise with BFR showed less muscle excitation than high-load exercise, regardless of whether muscle failure was achieved or not. The second manuscript of chapter 4 (article 4) is a systematic review with meta-analysis that investigated whether the BFR pressure level influences the time to achieve voluntary muscle failure during a fatiguing task. In article 4 we showed that muscle failure is anticipated during low-load exercises with high-, but not low-BFR pressures. The third manuscript of chapter 4 (article 5) is a narrative review that discusses the possible need to adjust the BFR pressure over weeks of training. In article 5 we observed that the literature is contradictory and makes it difficult to recommend whether such adjustments in the BFR pressure are necessary. The last four articles of chapter 4 deal with resistance training combined with BFR in the chronic knee pain treatment. Articles 6 and 7 are letters to the editor about recent systematic reviews with meta-analysis and point out the need for greater methodological rigor in systematic reviews on BFR to treat chronic knee pain. Article 8 is a protocol for a randomized clinical trial proposed to investigate the effects of low-load and reduced total volume exercise with BFR versus high-load training without BFR in the treatment of knee osteoarthritis. Article 9 is the randomized clinical trial that presents the results of article 8 and shows that low-load training with reduced total volume and with BFR had an effect similar to high-load training without BFR on knee pain, muscle performance, physical function and quality of life of patients with knee osteoarthritis, although the magnitude of strength gains was greater after high-load training. CONCLUSIONS: Overall, with the exception of IPC to protect against muscle damage induced by exercise, blood flow restriction modalities are potentially useful in the management of musculoskeletal disorders studied herein. Additionally, we conclude that it is necessary to advance in the understanding of the physiological mechanisms and in the study of the prescription methods of the different modalities of blood flow restriction.

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  • SAMARA ALENCAR MELO
  • Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular na dor femoropatelar: ensaio controlado randomizado

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • NAYRA DAYSE DOS ANJOS RABELO
  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • FABIO VIADANNA SERRÃO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 13/08/2021

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  • Introdução: A Dor Femoropatelar (DFP) é uma disfunção musculoesquelética debilitante e bastante frequente, que afeta a funcionalidade e pode comprometer a realização das atividades de vida diária. Essa condição acomete sobretudo, a população feminina e o tratamento apresenta-se controverso. Objetivo: comparar os efeitos da adição da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) a um programa de exercícios terapêuticos com ênfase nos grupos extensores do joelho e abdutores do quadril, em mulheres com DFP. Métodos: Trata-se de um ensaio controlado randomizado, no qual 34 mulheres com DFP, com média de idade 23,8 (DP 4,1), foram distribuídas aleatoriamente em 2 grupos: exercícios associados a EENM (GEE) e exercícios (GEx). O GEx realizou um protocolo de exercícios voltados para o treinamento dos extensores do joelho e abdutores de quadril, enquanto o GEE realizou os mesmos exercícios, porém associados à EENM. As intervenções foram realizadas em ambos os grupos, duas vezes por semana, durante oito semanas, totalizando 16 sessões de tratamento. A medida de desfecho primário foi a intensidade da dor. As medidas de desfecho secundário incluem limitações funcionais, atividade eletromiográfica do vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral (VL), glúteo médio (GM) e desempenho muscular isocinético dos extensores do joelho e abdutores do quadril. Esses parâmetros foram mensurados 72h antes do início da intervenção (linha de base), após 4 semanas (avaliação 4 semanas), após 8 (avaliação 8 semanas) e após 16 (avaliação 16 semanas- follow-up). Resultados: Não observamos diferença significativa entre os grupos avaliados com relação as variáveis de intensidade da dor, limitações funcionais, atividade eletromiográfica, desempenho isocinético dos extensores do joelho e desempenho isocinético dos abdutores do quadril (p>0,05). Evidenciamos diferença significativa na comparação intragrupo para a intensidade da dor (p<0,01; F=42,9; ηp2=0,57) e limitações funcionais (p<0,01; F=43,0; ηp2=0,57), em ambos os grupos. Conclusão: A EENM não demonstrou efeitos adicionais significativos que justifiquem a sua associação a exercícios no tratamento da DFP. Contudo, os exercícios terapêuticos propostos foram eficazes na redução da dor e melhora das limitações funcionais, com efeito residual que se manteve após oito semanas do término do tratamento.


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  • Introduction: Patellofemoral Pain (PFP) is a very frequent and debilitating musculoskeletal disorder that affects functionality and can compromise the performance of activities of daily living. This condition mainly affects the female population and the treatment is controversial. Objective: To compare the effects of additional neuromuscular electrical stimulation (NMES) to a therapeutic exercise program with emphasis on the knee extensor and hip abductor groups in women with PFP. Methods: This is a randomized controlled trial, in which 34 women with PFP, mean age 23.8 (SD 4.1), were randomly distributed into 2 groups: exercises associated with NMES (ESG) and exercises (ExG). The ExG performed an exercise protocol aimed at training the knee extensors and hip abductors, while the ESG performed the same exercises, but associated with the NMES. Interventions were carried out in both groups, twice a week, for eight weeks, totaling 16 treatment sessions. The primary outcome measure was pain intensity. Secondary outcome measures include functional limitations, vastus medialis oblique (VMO), vastus lateralis (VL), gluteus medius (GM) electromyographic activity, and isokinetic muscle performance of the knee extensors and hip abductors. These parameters were measured 72h before the beggining of the intervention (baseline), after 4 weeks (4 weeks evaluation), after 8 weeks (8 weeks evaluation) and after 16 weeks (16 weeks follow-up evaluation). Results: We did not observe any significant difference between the evaluated groups regarding pain intensity variables, functional limitations, electromyographic activity, isokinetic performance of the knee extensors and isokinetic performance of the hip abductors (p>0.05). We evidenced a significant difference in the intragroup comparison for pain intensity (p<0.01; F=42.9; ηp2=0.57) and functional limitations (p<0.01; F=43.0; ηp2=0, 57), in both groups. Conclusion: NMES did not demonstrate significant additional effects that justify its association with exercise in the treatment of PFP. However, the proposed therapeutic exercises were effective in reducing pain and improving functional limitations, with a residual effect that remained eight weeks after the end of treatment.

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  • ADA CRISTINA JÁCOME SARMENTO SILVA
  • Postura e Biomecânica da coluna vertebral de crianças com asma


     

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • DIANA AMÉLIA DE FREITAS
  • RAQUEL EMANUELE DE FRANCA MENDES ALVES
  • Data: 31/08/2021

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  • Introdução: Doenças que cursam com obstrução de vias aéreas, como a asma, podem acarretar uma sobrecarga da musculatura respiratória com o uso excessivo de músculos acessórios, resultando em mudanças no comprimento muscular e consequentes alterações funcionais. Objetivo: Avaliar a postura e biomecânica (amplitude de movimento e força muscular) da coluna vertebral de crianças com asma. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório comparativo, que avaliou crianças de 7 a 12 anos com diagnóstico clínico de asma e crianças saudáveis, pareadas por idade, sexo, altura. Foram realizadas avaliações antropométricas, da postura, da amplitude de movimento, da força muscular da coluna cervical e toracolombar, espirometria, avaliação do controle clínico e severidade da asma. Resultados: O estudo foi composto por 41 crianças com asma e  21 escolares saudáveis. Não foi observada diferença (p>0,05) na postura (ângulo sagital da cabeça, ângulo cervical, ângulo do ombro e cifose torácica) entre os grupos. As variáveis, amplitude de movimento de extensão da coluna cervical e amplitude de movimento de extensão da coluna toracolombar foram estatisticamente significativas (p <0,05). Conclusões: As variáveis de postura da coluna cervical e toracolombar não se diferem entre crianças com asma e escolares saudáveis. Crianças com asma controlada/parcialmente controlada e não controlada apresentam menor amplitude de movimento de extensão da coluna cervical quando comparadas com os saudáveis e crianças com asma não controlada apresentam menor amplitude de movimento da coluna toracolombar comparada com crianças com asma controlada/parcialmente controlada e escolares saudáveis.


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  • Introduction: Obstructive conditions, such as asthma, can cause respiratory muscle overload due to excessive use of accessory muscles, resulting in functional impact and muscle length changes. Objective: Assess posture and biomechanics (range of motion and muscle strength) of the spine of children with asthma. Methods: This is an exploratory comparative study that evaluated children aged 7 to 12 years with a clinical diagnosis of asthma and healthy children, matched for age, sex, and height. Anthropometric, posture, range of motion, cervical and thoracolumbar muscle strength, spirometry, assessment of clinical control and asthma severity were performed. Results: The study consisted of 41 children with asthma and 21 healthy schoolchildren. There was no difference (p>0.05) in posture (sagittal head angle, cervical angle, shoulder angle and thoracic kyphosis) between groups. Variables, cervical spine extension range of motion and thoracolumbar spine extension range of motion were statistically significant (p < 0.05). Conclusions: The variables of posture of the cervical and thoracolumbar spine did not differ between children with asthma and healthy schoolchildren. Children with controlled/partially controlled and uncontrolled asthma have a lower range of motion of cervical spine extension when compared to healthy children and children with uncontrolled asthma have a lower range of motion of the thoracolumbar spine compared to children with controlled/partially controlled asthma and schoolchildren healthy.

     

     

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  • GENTIL GOMES DA FONSECA FILHO
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    AMAR  - Aplicativo de Monitoramento, Acompanhamento e Rastreio do desenvolvimento infantil - Um estudo de desenvolvimento e validade do conteúdo.


  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ABNER CARDOSO RODRIGUES NETO
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • ANNA GISELLE CAMARA DANTAS RIBEIRO RODRIGUES
  • CAMILA ROCHA SIMÃO
  • CLAUDIA RODRIGUES SOUZA MAIA
  • RICARDO ALEXSANDRO DE MEDEIROS VALENTIM
  • Data: 24/09/2021

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  • Introdução: No Brasil o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é uma das estratégias preconizadas, pelo Ministério da Saúde,  para garantir o desenvolvimento infantil de forma adequada para todas as crianças brasileiras, no entanto, muitas vezes este processo não é realizado de maneira eficaz.Em alguns países, estratégias de inovações tecnológicas estão sendo uma alternativa para favorecer o cuidado destas crianças de forma colaborativa entre a família e os profissionais de saúde. Objetivo: Desenvolver um sofware versão web e mobile e testar a sua validade conteúdo para acompanhar o crescimento e desenvolvimento infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, utilizando métodos mistos com abordagem quantitativa e qualitativa de desenvolvimento de software baseando-se no processo metodológico chamado design de interação participativo composto por 4 etapas.  Identificação das necessidades do usuário; projeto de design da solução; Construção de um protótipo funcional e a avaliação. Para avaliação foi realizado o teste de validade de conteúdo por profissionais da saúde que realizam o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e por familiares.Através do preenchimento de um formulário com perguntas quantitativas e qualitativas após analisarem as telas do software na versão mobile e na versão web. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont sob CAAE 48108021000000129, conforme a resolução 466/12.Resultados: Na 1° etapa foram identificadas as necessidades apontadas na literatura e discutidas em equipe composta por design, desenvolvedores de sistemas e fisioterapeutas. Em seguida, o AMAR- Aplicativo de monitoramento, avaliação e rastreio para o desenvolvimento passou a ser desenvolvido através de reuniões para refinamento do sistema, até chegar ao modelo para avaliação dos usuários. O sistema foi desenvolvido através de um front end com um design responsivo e o back end escrito em JavaScript sendo o responsável pela comunicação das duas aplicações: Mobile e Web. Para o armazenamento e gerenciamento dos dados foi utilizado o PostgreSQL na versão 12.5. Também foi criada uma Application Programming Interface (API) utilizando o Django Rest Framework versão 3.12.4 para permitir a comunicação entre todas as partes do sistema. Ao ser avaliado por 10 profissionais de saúde e por 10 famílias, a validade de conteúdo obteve um Ìndice de Validade de Contéudo maior do que 80% em todas as questões. Conclusão: O AMAR se mostrou com boa confiabilidade para o seu objetivo que é favorecer o acompanhamento entre famílias e profissionais de saúde no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. O próximo passo é implementá-lo para que possamos compreender se esta prática colaborativa irá favorecer o rastreio de alterações no desenvolvimento.


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  • Introduction: In Brazil, monitoring growth and development is one of the strategies recommended by the Ministry of Health to ensure child development in an appropriate way for all Brazilian children, however, often this process is not carried out effectively. In some countries, strategies of technological innovations are being an alternative to favor the care of these children collaboratively between the family and health professionals. Objective: Develop a sofware web and mobile version and test its content validity to track growth and child development. Methodology: This is an exploratory study, using mixed methods with quantitative and qualitative approach to software development based on the methodological process called participatory interaction design composed of 4 stages. Identification of the user's needs; solution design design; Construction of a functional prototype and evaluation. For evaluation, the content validity test was performed by health professionals who monitor child growth and development and family members. By completing a form with quantitative and qualitative questions after analyzing the screens of the software in the mobile version and in the web version. The project was submitted and approved by the Ethics and Research Committee of the Alberto Santos Dumont Institute of Teaching and Research under CAAE 48108021000000129, according to resolution 466/12.Results: In the 1st stage, the needs identified in the literature were identified and discussed in a team composed of design, system developers and physiotherapists. Then, amar- application monitoring, evaluation and screening for development began to be developed through meetings to refine the system, until reaching the model for evaluation of users. The system was developed through a front end with a responsive design and the back end written in JavaScript being responsible for the communication of the two applications: Mobile and Web. For data storage and management, PostgreSQL was used in version 12.5. An Application Programming Interface (API) was also created using the Django Rest Framework version 3.12.4 to enable communication between all parts of the system. When evaluated by 10 health professionals and 10 families, the content validity obtained a Content Validity Index greater than 80% in all questions. Conclusion: AMAR proved to be well-reliability for its objective, which is to favor follow-up among families and health professionals in the monitoring of child growth and development. The next step is to implement it so that we can understand whether this collaborative practice will favor tracking development changes.

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  • MARIA CLARA EUGENIA DE OLIVEIRA
  • Avaliação da satisfação do treinamento da musculatura do assoalho pélvico isolado e associado à estimulação do nervo tibial em mulheres com incontinência urinária mista.

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • GABRIELA MARINI PRATA
  • PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
  • Data: 11/11/2021

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  • Objetivos: Comparar a eficácia e o grau de satisfação após o treinamento muscular do assoalho pélvico isolado e associado à estimulação transcutânea do nervo tibial (ETNTP) em mulheres com incontinência urinária mista (IUM). Desenho do estudo: Um ensaio clínico randomizado simples-cego foi conduzido. 24 mulheres com diagnóstico de IUM foram igualmente divididas em dois grupos: treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) isolado e associado a ETNTP. O estudo ocorreu em quatro etapas: 1) avaliação: informações gerais, manometria do assoalho pélvico, aplicação do International Consultation on Incontinence Questionnaire – Urinary Incontinence - Short Form (ICIQ-UI-SF) e International Consultation on Incontinence Questionnaire – Overactive Bladder (OAB) ; 2) intervenção: realizada ao longo de 2 meses, duas vezes por semana; 3) avaliação pós-intervenção: manometria vaginal, reaplicação dos questionários e aplicação do Paciente Global Impression (PGI) ao final da intervenção de 2 meses; e, 4) acompanhamento: avaliação após 1 mês do término da intervenção. O desfecho primário foi o ICIQ-UI-SF e os desfechos secundários foram ICIQ-OAB, manometria vaginal e IGP. A ANOVA de medidas repetidas foi usada para avaliar a interação do tempo no grupo, atribuindo um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve interação entre tempo e grupo para ICIQ-UI-SF (p = 0,17) e manometria (p = 0,56). Houve interação para ICIQ-OAB (p <0,01). PGI foi relatado como "muito melhor" com 41,67% no grupo TMAP + ETNTP e 16,67% no grupo TMAP após a intervenção (p = 0,04). Conclusões: Os resultados mostraram evidências fracas de que ETNTP, em combinação com TMAP, pode ser uma intervenção que pode ser usada para tratar IUM. O grau de satisfação foi melhor com intervenção associada.


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  • Objectives: To compare the efficacy and degree of satisfaction after isolated pelvic floor muscle training and associated transcutaneous tibial nerve stimulation (TTNS) in women with mixed urinary incontinence (MUI). Study Design: A randomized, single-blinded clinical trial was conducted. 24 women diagnosed with MUI were equally divided into two groups: pelvic floor muscle training isolated and associated to TTNS. The study occurred in four stages: 1) evaluation: general information, pelvic floor manometry, the International Consultation on Incontinence Questionnaire – Urinary Incontinence - Short Form (ICIQ-UI-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire – Overactive Bladder (OAB) application; 2) intervention: carried out over 2 months twice a week; 3) post-intervention evaluation: vaginal manometry, reapplication of the questionnaires and the Patient Global Impression (PGI) application at the end of the 2-month intervention; and, 4) follow-up: evaluation after 1 month of the end of the intervention. The primary outcome was the ICIQ-UI-SF and the secondary outcomes were ICIQ-OAB, vaginal manometry, and PGI. The repeated measures ANOVA was used to assess the time-to-group interaction by assigning a significance level of 5%. Results: There was no interaction between time and group for ICIQ-UI-SF (p = 0.17) and manometry (p = 0.56). There was interaction for ICIQ-OAB (p < 0.01). PGI was reported as ‘‘much better” with 41.67% in the PFMTG + TTNS and 16.67% in the PFMTG after the intervention (p = 0.04). Conclusions: The results showed weak evidence that TTNS, in combination with PFMT, may be an intervention that can be used to treat MUI. The satisfaction degree was better with associated intervention.

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  • LAYANA MARQUES DE OLIVEIRA
  • Alterações nos Músculos respiratórios na Distrofia Muscular de Duchenne: suas consequências na apresentação clínica da doença

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 19/11/2021

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  • Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) resulta em fraqueza progressiva e perda de todos os músculos estriados, incluindo os músculos respiratórios, com consequências na deambulação, além de dificuldades respiratórias, como principal causa de morte. Nas últimas décadas, a sobrevida dos pacientes com DMD tem aumentado graças a uma abordagem terapêutica mais abrangente, principalmente com medidas de avaliação e manejo precoce das complicações pulmonares. Entretanto, ainda existem lacunas na compreensão de como as alterações nos músculos respiratórios e as posturas corporais podem influenciar o movimento toracoabdominal e as pressões respiratórias máximas nasais nessa população e como a introdução de novas medidas clinicas não invasivas podem auxiliar no manejo desses pacientes. Objetivos: Essa tese tem como objetivo principal compreender melhor as alterações dos músculos respiratórios na Distrofia Muscular de Duchenne e suas consequências na evolução clínica da doença. Para isso, três objetivos foram traçados: 1) Avaliar como o posicionamento corporal influencia na assincronia toracoabdominal e o movimento inspiratório paradoxal durante a respiração tranquila e a tosse na DMD; 2) Avaliar como a mudança de posicionamento corporal durante a avaliação das pressões máximas nasais podem afetar os valores pressóricos, as taxas de relaxamento, as propriedades contráteis musculares, como também, modificar a ativação muscular eletromiográfica na DMD; 3) Acompanhar a evolução clínica da função respiratória e motora, além das taxas de relaxamento e propriedades contráteis dos músculos inspiratórios na DMD em um seguimento de 6 meses. Métodos: Para o estudo 1, avaliamos 14 indivíduos com DMD e 12 saudáveis usando pletismografia optoeletrônica (POE) durante a respiração basal e tosse espontânea em 3 posições: supino, supino com apoio de cabeça elevado a 45° (45°) e sentado com apoio para as costas a 80° (80°). A assincronia toracoabdominal foi avaliado através do ângulo de fase (PhAng) entre a caixa torácica pulmonar (CTp) e a caixa torácica abdominal (CTa) e abdômen (AB), bem como a porcentagem do tempo inspiratório paradoxal da CTp (IPCTp), CTa (IPCTa) e AB (IPAB). No estudo 2, as taxas de relaxamento e propriedades de contração dos músculos inspiratórios e expiratórios foram extraídas das curvas da pressão inspiratória nasal (SNIP) e pressão expiratória nasal (SNEP), realizadas de forma não invasiva em 9 pacientes com DMD em diferentes posições, associado a avaliação da ativação dos músculos respiratórios através da eletromiografia de superfície. O estudo 3, trata-se de um estudo longitudinal pareado de 6 meses onde as taxas de relaxamento e propriedades de contração dos músculos inspiratórios extraídos da curva do SNIP foram avaliadas em 22 indivíduos com DMD versus grupo saudável pareado. Resultados: Como resultado do estudo 1, durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e CTa (p<0,05), PhAng da CTp e AB (p<0,05) na posição supina e em 45°, e maior PhAng da CTp e CTa (p=0,006) apenas na posição supina em comparação com os saudáveis. Em relação à análise intragrupo, durante a tosse, o grupo DMD apresentou maior PhAng da CTp e AB (p=0,02) e PhAng da CTa e AB (p=0,002) em supino e maior PhAng da CTa e AB (p=0,002) em 45° quando comparado a 80°. A análise da curva ROC foi capaz de discriminar entre os indivíduos saudáveis e o grupo com DMD na posição supina no PhAng da CTa e AB [AUC: 0,81, sensibilidade: 78,6% e especificidade: 91,7%, p=0,001]. No estudo 2, durante as medidas de SNIP e SNEP, não foi observado diferenças nos valores de pressão, taxa de relaxamento e propriedades de contração dos músculos inspiratório e expiratório nas posições avaliadas. No entanto, os indivíduos com DMD exibiram maior ativação no intercostal externo apenas durante o SNIP. No estudo 3, quando comparados a indivíduos saudáveis, os pacientes com DMD apresentam uma menor taxa de relaxamento máxima (MRR) (p <0,005) e um maior tau (τ) e tempo da metade da curva de relaxamento (½ TR) na avaliação inicial e após 6 meses. Os resultados da curva ROC mostraram que os parâmetros MRR, τ, ½ TR e SNIP (% pred) foram e capazes de discriminar entre indivíduos saudáveis e com DMD na avaliação inicial e após 6 meses. Conclusões: Durante a tosse, indivíduos com DMD possuem assincronia toracoabdominal com esvaziamento insuficiente e distorção dos compartimentos da parede torácica, através da avaliação não invasiva da POE. Além disso, foi observado que a posição não afeta as pressões respiratórias máximas nasais e as taxas de relaxamento e propriedades de contração das curvas de pressões em diferentes posições. Ainda, é possível discriminar parâmetros alterados das taxas de relaxamento e do SNIP após 6 meses nos indivíduos com DMD em relação a sujeitos saudáveis. Essas novas técnicas de mensuração não invasiva, como a avaliação da assincronia toracoabdominal, e da fraqueza dos músculos inspiratórios e expiratórios apresentadas nesse estudo poderão nos auxiliar no manejo clinico precoce dessa população.


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  • Abstract Introduction: Duchenne muscular dystrophy (DMD) results in progressive weakness and loss of all striated muscles, including the respiratory muscles, with consequences for walking, in addition to breathing difficulties, as the main cause of death. In the last decades, the survival of patients with DMD has increased thanks to a more comprehensive therapeutic approach, mainly with measures for the assessment and early management of pulmonary complications. However, there are still gaps in the understanding of how changes in respiratory muscles and body postures can influence thoracoabdominal synchrony and maximum nasal respiratory pressures in this population and how the introduction of new non-invasive clinical measures can assist in the management of these patients. Objective: The main objective of this thesis is to better understand the changes in respiratory muscle strength in Duchenne Muscular Dystrophy and its consequences on the clinical course of the disease. For this, three objectives were set: 1) Assess how body position influences thoracoabdominal asynchrony and paradoxical inspiratory movement during quiet breathing and cough in DMD; 2) Assess how the change in body positioning during the assessment of maximum nasal pressures can affect blood pressure values, relaxation rates, muscle contractile properties, as well as modify electromyographic muscle activation in DMD; 3) Monitor the clinical evolution of respiratory and motor function, in addition to the relaxation rates and contractile properties of inspiratory muscles in DMD over a 6-month follow-up. Methods: For study 1, assessed 14 DMD subjects and 12 controls using Optoelectronic Plethysmography (OEP) during quite breathing (QB) and spontaneous cough in 3 positions: supine, supine with headrest raised at 45° (45°), and sitting with back support at 80° (80°). The TAA was assessed using phase angle (θ) between upper (RCp) and lower rib cage (RCa) and abdomen (AB), as well as the percentage of inspiratory time the RCp (IPRCp), RCa (IPRCa) and AB (IPAB) moved in opposite directions. In study 2, the relaxation rates and contraction properties of the inspiratory and expiratory muscles were extracted from the sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) and reverse sniff nasal expiratory pressure (RSNEP) curves, performed non-invasively in 9 patients with DMD in different positions. Study 3 is a 6-month study of relaxation rates and contraction properties of the inspiratory muscles were extracted from SNIP in 22 DMD subjects. Results: 1) During cough, DMD group showed higher RCp and RCa θ (p<.05), RCp and AB θ (p<.05) in supine and 45° positions, and higher RCp and Rca θ (p=.006) only in supine position compared with controls. Regarding the intragroup analysis, during cough, DMD group presented higher RCp and AB θ (p=.02) and RCa and AB θ (p=.002) in supine and higher RCa and AB θ (p=.002) in 45° position when compared to 80°. ROC curve analyzes were able to discriminate TAA between controls and DMD in RCa and AB θ in supine position [AUC: 0.81, sensibility: 78.6% and specificity: 91.7%, p=0.001]. 2) During SNIP and RSNEP, there is no difference in pressure, relaxation rates, and contraction properties in different positions. However, subjects with DMD exhibited higher activation in EI just during the SNIP test. 3) When compared to healthy subjects, patients with DMD present a lower (p<.005) maximum relaxation rate (MRR) and a greater tau (τ) and half‐relaxation time (½ RT) in baseline and after 6 months. The results of the ROC curves showed that MRR, τ, ½ RT and SNIP (%pred) parameters were significantly able to discriminate between DMD and controls in baseline and after 6 months. Conclusions: During cough, subjects with DMD yields TAA with insufficient deflation of chest wall compartments and rib cage distortion, by non-invasive assessment. In addition, the position no affects the SNIP, RSNEP, and either relaxation rates and contraction properties of SNIP and RSNEP curve in different positions. Still, it is possible to discriminate altered parameters of relaxation rates and SNIP after 6 months in individuals with DMD concerning healthy subjects. These new non-invasive measurement techniques, such as the assessment of thoracoabdominal asynchrony, and the weakness of inspiratory and expiratory muscles presented in this study may help us in the early clinical management of this population. Key words: Duchenne muscular dystrophy, thoracoabdominal asynchrony, respiratory muscles.

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  • ZÊNIA TRINDADE DE SOUTO ARAÚJO
  • Reabilitação pulmonar na DPOC: Overview das revisões Cochrane e validação de um instrumento de avaliação do nível de atividade física.


     

  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 30/11/2021

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  • A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um grande problema de saúde pública que é causada por exposição a gases nocivos, alterações genéticas ou no desenvolvimento pulmonar, além do processo de envelhecimento acelerado. Desta forma, pode estar associada a doenças crônicas aumentando a morbidade e contribuindo para a incapacidade e mortalidade destes indivíduos. Para esta tese de Doutorado foram realizados dois estudos, cujos objetivos foram: 1) Avaliar sistematicamente as evidências das revisões de ensaios clínicos da Cochrane para resumir as evidências sobre a eficácia e segurança das intervenções de reabilitação para pessoas com DPOC e destacar as lacunas atuais no conhecimento; 2) Traduzir, fazer a adaptação transcultural e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA). O estudo 1 trata-se de uma Overview das revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados publicadas no banco de dados Cochrane de Revisões Sistemáticas. Pesquisamos o referido banco de dados até agosto de 2020 para identificar as revisões que avaliaram a eficácia das intervenções de reabilitação pulmonar (RP) na DPOC. O risco de viés foi avaliado utilizando a ferramenta de risco de viés nas revisões sistemáticas (ROBIS). A qualidade metodológica foi analisada por meio da Avaliação de Múltiplas Revisões Sistemáticas Revisada (R-AMSTAR), e a qualidade das evidências incluídas nas revisões foi avaliada através da estrutura GRADE. No geral, incluímos 13 revisões publicadas na Biblioteca Cochrane, compreendendo 245 ensaios clínicos randomizados, com um total de 19.148 participantes. As revisões incluídas avaliaram uma ampla gama de intervenções de RP sozinha ou associada a outra intervenção na doença estável e na agudização, incluindo: RP/treinamento físico; aconselhamento de atividade física; auto manejo; tratamento farmacológico; suplementação nutricional; oxigenioterapia; ventilação não invasiva; treinamento muscular inspiratório; telerreabilitação; terapias ativas de movimento mente-corpo (AMBMT); estimulação elétrica neuromuscular (NMES) e Tai Chi. Avaliamos todas as revisões como de alta a moderada qualidade metodológica, com base nos critérios R-AMSTAR. Evidências de alta qualidade sugeriram que RP após exacerbação melhoraram qualidade de vida e capacidade funcional. Evidências de moderada a alta qualidade sugeriram que intervenções de gerenciamento integrado da doença (IDM), exercício aquático comparado a nenhum exercício melhoraram respectivamente, a qualidade de vida e capacidade funcional. Evidências de qualidade moderada sugeriram que após o treinamento de exercício intervalado de alta intensidade, IDM melhoraram capacidade funcional. Evidências de baixa qualidade sugeriram que há pouca ou nenhuma diferença com a telerreabilitação, nenhuma diferença na comparação entre treinamento físico aquático e terrestre, na suplementação de oxigênio durante o exercício, comparação entre treinamento contínuo e intervalado para o desfecho de qualidade de vida. As evidências não mostram diferença de risco para a mortalidade com as intervenções: NMES, IDM, RP após uma exacerbação da DPOC. Pequena melhora nas dispnéia foi relatada no grupo treinamento MMSS quando comparado a nenhum treinamento ou treinamento simulado. Nenhuma revisão reportou custo-efetividade como desfecho. Nenhum evento adverso foi observado nas seguintes intervenções: telerreabilitação, NMES, IDM, VNI durante o exercício, Tai Chi e exercício. Sumarizamos uma ampla gama de intervenções de RP, principalmente em estudos individuais. Estudos futuros devem concentrar-se em determinar quais componentes da reabilitação pulmonar são ideais, o tipo e a intensidade das intervenções associadas e a relação custo-efetividade são necessários para preencher as lacunas atuais do conhecimento. O estudo 2 envolve o processo de tradução e adaptação transcultural, por meio da tradução, tradução reversa, revisão por um comitê multiprofissional de 5 especialistas e 2 membros da população alvo. A análise das propriedades psicométricas de validade e confiabilidade estão sendo desenvolvidas por nosso grupo de pesquisa e será apresentada como dissertação de mestrado.



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  • Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a major public health problem that is caused by exposure to harmful gases, genetic changes or changes in lung development, in addition to the accelerated aging process. Thus, it may be associated with chronic diseases, increasing morbidity and contributing to the incapacity and mortality of these associates. For this Doctoral thesis two studies were carried out, objectives were: 1) Systematically assess as evidence from the Cochrane trial reviews to summarize the evidence on the effectiveness and safety of rehabilitation capacities for people with COPD and highlight current gaps in knowledge; 2) Translate, cross-culturally adapt and assess the psychometric properties of the Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA) instrument. Study 1 is an overview of systematic reviews of randomized clinical trials published in the Cochrane Database of Systematic Reviews. We searched that database until August 2020 to identify how reviews assess the effectiveness of pulmonary rehabilitation (PR) actions in COPD. The risk of bias was assessed using the risk of bias tool in systematic reviews (ROBIS). Methodological quality was analyzed using the Multiple Systematic Review Assessment (R-AMSTAR), and a quality of evidence included in the analyzes was assessed using the GRADE framework. Overall, we included 13 publications published in the Cochrane Library, comprising 245 randomized controlled trials, with a total of 19,148 participants. Included reviews evaluated a wide range of RP interventions alone or associated with another intervention in stable disease and acuteness, including: RP / exercise training; physical activity counseling; self-management; pharmacological treatment; nutritional supplementation; oxygen therapy; Non-invasive conditions; inspiratory muscle training; telerehabilitation; active mind-body movement therapies (AMBMT); neuromuscular electrical stimulation (NMES) and Tai Chi. We assessed all reviews as being of high to moderate methodological quality, based on the R-AMSTAR criteria. High-quality evidence suggested that PR after exacerbation improved quality of life and functional capacity. Moderate to high quality evidence suggested that integrated disease management (IDM) functions, aquatic exercise compared to no exercise improved quality of life and functional capacity, respectively. Moderate-quality evidence suggested that after high-intensity interval exercise training, IDM improved functional capacity. Poor quality evidence suggested that there is little or no difference with telerehabilitation, no difference when comparing aquatic and terrestrial physical training, oxygen supplementation during exercise, comparing continuous and interval training for the quality of life outcome. Evidence does not show the difference in risk for mortality with the techniques: NMES, IDM, RP after a COPD exacerbation. A small improvement in dyspnea was reported in the MMSS training group when compared to no training or sham training. No review reported cost-effectiveness as an outcome. No adverse events were observed in the following procedures: telerehabilitation, NMES, IDM, NIV during exercise, Tai Chi and exercise. We have summarized a wide range of PR interventions, mostly in individual studies. Future studies should focus on determining which components of lung recovery are optimal, the type and intensity of associated actions, and cost-effectiveness are needed to fill current knowledge gaps. Study 2 involves the process of cross-cultural adaptation and adaptation, through translation, reverse translation, review by a multidisciplinary committee of 5 experts and 2 members of the target population. The analysis of the psychometric properties of validity and reliability is being developed by our research group and will be exhibited as a master's dissertation.

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  • JÉSSICA COSTA LEITE
  • Eficácia do treinamento muscular inspiratório associado a um programa de reabilitação cardíaca na atividade simpática e na capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • APARECIDA MARIA CATAI
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 01/12/2021

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  • Introdução: A Insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma síndrome clínica marcada por sinais e sintomas típicos como, dispneia, baixa tolerância ao exercício, fadiga e disautonomia. Ocorre por alterações cardíacas estruturais e/ou funcionais que, geralmente, resultam em diminuição do débito cardíaco e/ou elevação das pressões intracardíacas, tendo como resultado a disfunção sistólica e/ou diastólica. Diferentes abordagens de tratamento são investigadas de modo a melhorar o manejo terapêutico desses pacientes. Dentre as modalidades de tratamento, a inclusão do TMI dentro dos programas de Reabilitação cardíaca vem sendo cada vez mais difundida como uma boa estratégia para melhora dos achados clínico-funcionais em pacientes com IC. Objetivos - Estudo 1: Avaliar a eficácia do Treinamento Muscular Inspiratório associado a um programa de reabilitação cardíaca na capacidade funcional, tolerância ao esforço, espessura e mobilidade do músculo diafragma, força muscular respiratória, qualidade de vida e satisfação de pacientes com Insuficiência cardíaca. Estudo 2: Avaliar a eficácia do Treinamento Muscular Inspiratório associado a um programa de reabilitação cardíaca na modulação da atividade simpática do miocárdio de pacientes com Insuficiência cardíaca. Estudo 3: Determinar o ponto de corte do Glittre ADL-Test que prediz uma melhor capacidade funcional de indivíduos com IC e fração de ejeção (FE) reduzida, comparado ao teste padrão ouro, o Teste cardiopulmonar de exercício (TCPE). Além disso, determinar sua concordância e confiabilidade, e por fim estimar a mudança mínima detectável. Métodos – Estudo 1: Ensaio clínico, controlado, randomizado e triplo cego, com 19 indivíduos adultos sedentários na faixa etária de 21 - 60 anos, de ambos os sexos, diagnosticados como IC sistólica, com fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor que 45% e fraqueza da musculatura inspiratória. Antes e após o programa de reabilitação os indivíduos eram submetidos a avaliação com teste cardiopulmonar de exercício, teste AVD Glittre, manovacuometria, teste de função pulmonar, ultrassonografia diafragmática, questionários de qualidade de vida e capacidade funcional e de satisfação. O programa consistia em 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br sessões, divididas em 12 semanas, com três sessões semanais de exercício aeróbico, aptidão muscular periférica e treinamento muscular inspiratório (TMI). O TMI era realizado sete dias por semana, no domicílio do paciente, utilizando o dispositivo POWERBreathe®, que no grupo experimental era calibrado em 30% da pressão inspiratória máxima e no grupo controle em 10 cmH2O. Estudo 2: Série de casos com 11 pacientes divididos em dois grupos: 06 pacientes - experimental e 05 pacientes - controle (o mesmo protocolo do estudo 1). Avaliou-se a atividade simpática cardíaca pela cintilografia com metaiodobenzilguanidina ligada ao Iodo-123 (123I-mIBG) através da relação de captação do 123I-mIBG entre coração e mediastino (RC/M) precoce e tardia e da taxa de clareamento. RC/M 19% caracterizam hiperatividade simpática cardíaca e pior prognóstico cardiovascular. Estudo 3: Estudo transversal realizado com 77 adultos de 21 - 65 anos, com Insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida, NYHA II-III. Foi realizada análise do Glittre ADL-Test em comparação com o TCPE. Para comparação entre os dois testes, foi utilizado o Tempo Total do Glittre ADL-Test e o VO2pico do TCPE, o ponto de corte utilizado para o VO2 foi de 16 ml/Kg/min-1, segundo a classificação de Weber, a baixo desse valor era considerado baixa capacidade funcional e pior prognóstico. Através de uma curva ROC foi determinado o ponto de corte com melhor sensibilidade e especificidade, também foi definido a confiabilidade teste-reteste, a confiabilidade absoluta e a mudança mínima detectável. Resultados - Estudo 1: Em ambos os grupos foi observado aumento da capacidade funcional, tolerância ao exercício, força da musculatura respiratória, mecânica diafragmática e qualidade de vida, tendo o grupo experimental apresentado um desempenho discretamente maior, porém sem significância estatística. Estudo 2: Após a intervenção, a média da RC/M precoce foi 2,47 (1,94-2,72) versus 2,02 (1,60-2,36) e a RC/M tardia foi 2,02 (1,86-2,32) versus 1,64 (1,52-2,33), experimental e controle, respectivamente. A média da taxa de clareamento foi 27,82% (22,10-30,65) no grupo experimental e 34,49% (26,89-38,10) no grupo controle. Embora sem significância estatística, após intervenção, percebe-se um melhor controle da atividade simpática cardíaca, com maiores RC/M e menor taxa de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br clareamento cardíaco de 123I-mIBG no grupo experimental. Estudo 3: O ponto de corte definido foi de 255 segundos com sensibilidade de 75,76% (IC 95%, 57,7-88,9) e especificidade de 72,09% (IC 95%, 56,3- 84,7), com área sob a curva de 0,773 (IC 95% 0,663-0,861 e p< 0.001) e Confiabilidade absoluta (variabilidade intra-sujeito) de 3,17%, a mudança mínima detectável (MDC95), é de 23.07 segundos ou 8,78%. Conclusão: De forma geral, os resultados encontrados apontam que cargas muito baixas de TMI já tem potencial de conceder benefícios adicionais a reabilitação de pacientes com IC, FEVE reduzida e fraqueza da musculatura inspiratória. Além disso, o Glittre ADL-Test mostrou-se como um teste de tolerância ao esforço submáximo capaz de predizer o prognóstico de pacientes com IC, além de ser reprodutível e com boa estabilidade em testes repetidos. O ponto de corte determinado pode ser utilizado na prática clínica para identificar pacientes mais graves quando houver dificuldade em realizar o TCPE. Devido ao efeito aprendizado, dois testes são recomendados na prática clínica.


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  • Introduction: Heart failure (HF) is considered a clinical syndrome with typical signs and symptoms such as dyspnea, low exercise tolerance, fatigue and dysautonomia. It occurs due to structural and functional cardiac changes that generally cause decreased cardiac output and/or increased intracardiac pressures, resulting in systolic and/or diastolic dysfunction. Different treatment approaches are investigated in order to improve the therapeutic management of these patients. Among the treatment modalities, the inclusion of IMT in cardiac Rehabilitation programs has been largely considered a good strategy for clinical improvement of additional findings in patients with (HF). Objectives - Study 1: Evaluate the effectiveness of Inspiratory Muscle Training associated with a cardiac rehabilitation program in functional capacity, exercise tolerance, thickness and mobility of the diaphragm muscle, respiratory muscle strength, quality of life and satisfaction of patients with Heart Failure. Study 2: Evaluate the effectiveness of Inspiratory Muscle Training associated with a cardiac rehabilitation program in the UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br modulation of myocardial sympathetic activity in patients with Heart failure. Study 3: To determine the cutoff point of Glittre ADL-Test that indicates a better functional capacity of individuals with CI and reduced ejection fraction (EF), compared to the cardiopulmonary exercise test (CPX), considered the gold standard test. Also, determine their agreement and reliability, and finally estimate the minimum detectable change. Methods - Study 1: Controlled, randomized, triple blind clinical trial, with 19 sedentary adult individuals aged from 21 to 60 years old, of both genders, diagnosed with systolic CI, with left ventricular ejection fraction less than 45% and inspiratory muscles weakness. Before and after the rehabilitation program, individuals were submitted to evaluation with cardiopulmonary exercise test, ADL-Glittre test, manovacuometry, pulmonary function test, diaphragmatic ultrasound, quality of life and functional capacity and satisfaction questionnaires. The program consisted of 36 sessions, divided into 12 weeks, with three weekly sessions of aerobic exercise, peripheral muscle fitness and inspiratory muscle training (IMT). The IMT was performed seven days a week, at the patient's home, using the POWERBreathe® device, which in the experimental group was calibrated at 30% of the maximum inspiratory pressure and in the control group at 10 cmH2O. Study 2: Series of cases with 11 patients divided into two groups: 06 patients – experimental group and 05 patients – control group (the same protocol as in study 1). Cardiac sympathetic activity was evaluated by scintigraphy with metaiodobenzylguanidine bound to 123 Iodine (123I-mIBG) through the ratio of 123I-mIBG uptake of heart and mediastinum (H/M) early and late and the washout rate. H/M <1.9 and cardiac washout rate of 123I- mIBG >19% characterize cardiac sympathetic hyperactivity and worse cardiovascular prognosis. Study 3: Cross-sectional study conducted with 77 adults aged from 21 to 65 years old, with heart failure and reduced ejection fraction, NYHA II-III. An analysis of Glittre ADL-Test was made and compared to CPX was performed. For comparison between the two tests, Total Time of Glittre ADL-Test and VO2peak of the CPX were used, and cutoff point used for VO2 was 16 ml/Kg/min-1, and according to the Weber classification, results below this value mean low functional capacity and worse prognosis. Through a ROC curve, it was possible to UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br determine the cutoff point with the best sensitivity and specificity, a test-retest reliability, an absolute reliability and a minimum detectable change. Results - Study 1: In both groups, it was possible to verify an increase in functional capacity, exercise tolerance, respiratory muscle strength, diaphragmatic mechanics and quality of life, with the experimental group showing a slightly higher performance, but without statistical significance. Study 2: After the intervention, the average of early H/M was 2.47 (1.94-2.72) versus 2.02 (1.60-2.36) and the late H/M was 2.02 (1.86-2.32) versus 1.64 (1.52-2.33), experimental and control, respectively. The average of washout rate was 27.82% (22.10- 30.65) in the experimental group and 34.49% (26.89-38.10) in the control group. Despite being not statistically significant, results after intervention show better control of cardiac sympathetic activity, with higher H/M and lower washout rate of 123I-mIBG in the experimental group. Study 3: The defined cutoff point was 255 seconds with a sensitivity of 75.76% (95% CI, 57.7-88.9) and specificity of 72.09% (95% CI, 56.3-84, 7), with an area under the curve of 0.773 (95% CI 0.663-0.861 and p<0.0001). The correlation between the tests was 0.83 with an effect size (R2) of 0.69 and p<0.001. The intraclass correlation coefficient between the two tests was 0.841 (95%CI: 0.454 – 0.936, p < 0.001) and Absolute Reliability (intra-subject variability) of 3.17%, the minimum detectable change (MDC95), is 23.07 seconds or 8.78%. Conclusion: Overall, the results found indicate that very low amount of IMT already have the potential to provide additional benefits to the rehabilitation of patients with CI, reduced LVEF and inspiratory muscle weakness. Furthermore, Glittre ADL-Test used as a test of tolerance to submaximal exertion proved to be capable of predicting the prognosis of patients with CI, besides the fact it is easily reproducible and with good stability in repeated tests. The determined cutoff point can be used in clinical practice to identify more severe patients when there is difficulty in performing CPX. Due to the learning effect, two tests are recommended in clinical practice.

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  • ANA ALINE MARCELINO DA SILVA
  • FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA, VALORES DE REFERÊNCIA, CARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS E APLICABILIDADE CLÍNICA EM CRIANÇAS SAUDÁVEIS

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • CATHARINNE ANGELICA CARVALHO DE FARIAS
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • LUCIANA MARIA MALOSA SAMPAIO JORGE
  • Data: 03/12/2021

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  • Introdução: Os músculos respiratórios desempenham como principal função a ventilação pulmonar, dividindo-se funcionalmente em três grupos: o diafragma, os músculos da caixa torácica e os músculos abdominais. Na prática clínica, essa força da musculatura é medida pelas pressões geradas principalmente nas manobras voluntárias e não invasivas, como por meio das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) e da pressão inspiratória nasal sniff (SNIP). Objetivos: 1) Analisar a confiabilidade da manobra SNIP em uma única avaliação e determinar o número de manobras necessárias para atingir o pico máximo de SNIP em crianças saudáveis de 6-11 anos de idade; 2) Determine os valores de referência para as pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis da mesma faixa etária anterior e 3) Comparar os valores de referência das pressões respiratórias máximas entre dois estudos brasileiros nessa população. Materiais e Métodos: 1) Estudo transversal que incluiu 121 crianças saudáveis com função pulmonar normal, que realizaram de 12 a 20 manobras SNIP, com 30 segundos de descanso entre cada. A confiabilidade foi testada usando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM), mínima diferença detectável (MDD) e análise de Bland-Altman para concordância. 2) Foram realizadas no mínimo 3 testes de cada pressão respiratória máxima, PImáx e PEmáx, em 121 crianças saudáveis, com um tempo mínimo de duração da manobra de 1,5 segundos com platô de 1 segundo e descanso de 1 minuto entre os testes. Foi aplicada uma análise de regressão linear múltipla stepwise para PImáx e PEmáx levando em consideração as correlações observadas com as variáveis independentes: idade, peso e sexo. 3) A comparação de dois valores de referencia, sendo a metodologia de Marcelino et al. a do estudo 2, versus Lanza et al. com equações de referência de um estudo multicêntrico, em 318 crianças de 6 a 11 anos de idade. Para comparação de ambos estudos, utilizamos as diferenças médias das pressões e observamos as diferenças entre sexos e grupos de idade atarvés do p valor e tamanho de efeito. Resultados: 1) O CCI e o intervalo de confiança (IC) correspondente entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível foram 0,752 (0,656 – 0,824), EPM = 10,37 cmH2O e MDD = 28,74 cmH2O. Para crianças de 6 a 7 anos, o CCI foi de 0,669 (0,427 – 0,822), EPM = 10,76 cmH2O e MDD = 29,82 cmH2O; para crianças de 8 a 11 anos, o CCI foi de 0,774 (0,662 – 0,852), EPM = 9,74 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O. Para as meninas, o CCI foi de 0,817 (0,706 – 0,889), EPM = 9,40 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O; para meninos, o CCI foi de 0,671 (0,487 – 0,798), EPM = 11,51 cmH2O e MDD = 31,90 cmH2O. Aproximadamente 80% do total da amostra atingiu o SNIP mais alto antes da 10ª manobra. 2) Meninos alcançaram valores superiores de pressões respiratórias máximas em relação as meninas e nas comparações das pressões entre as idades evidenciou-se um aumento das pressões de acordo com as faixas etárias estudadas (6-7, 8-9 e 19-11 anos) com tamanho de efeito moderado para ambas. A equação gerada foi: PImáx = 24,630 + 7,044 * idade (anos) + 13,161 * sexo (0 para meninas e 1 para meninos) e  PEmáx com equação nas meninas = 55,623 + 4,698 * idade (anos) e meninos = 82,617 + 0,612 * peso (kg)]. 3) Foram encontradas diferenças médias  próximas entre dados absolutos de cada estudo e os valores encontrados pelas equações desenvolvidas. Além disso, nas comparações entre sexos e faixas etárias nos estudos, foram identificados tamanhos de efeito de médio a largo. Lanza et al.  apresentou menores intervalos de confiança 95% em ambos os sexos. Conclusões: 1) A SNIP demonstrou confiabilidade moderada entre as manobras em crianças de 6 a 11 anos; crianças mais velhas e meninas alcançaram o pico da SNIP mais rápido e nossos resultados indicaram que 12 manobras foram suficientes para crianças saudáveis atingirem o pico máximo da SNIP.  2) Novas equações de referência para pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis de 6-11 anos foram determinadas, incluindo variáveis como idade, sexo e peso, utilizando a metodologia específica recomendada pela ATS/ERS e SBPT. 3) Os estudos analisados apresentaram valores de referência semelhantes em crianças saudáveis brasileiras, apesar das diferentes metodologias adotadas. Assim, podemos concluir que essa tese apresenta estudos com importante significância clínica em crianças saudáveis para que possamos realizar a avaliação da força muscular respiratória nesta população de maneira confiável utilizando metodologias confiáveis.


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  • Introduction: Respiratory muscles play as the main function pulmonary ventilation, functionally dividing into three groups: the diaphragm, the rib cage muscles, and the abdominal muscles. In clinical practice, this musculature strength is measured by the pressures generated mainly in voluntary and non-invasive maneuvers, such as through the maximum inspiratory and expiratory pressures (PImax and PEmax, respectively) and sniff nasal inspiratory pressure (SNIP). Aims: 1) To analyze the reliability of the SNIP maneuver in a single evaluation and determine the number of maneuvers necessary to reach the maximum SNIP peak in healthy children 6-11 years old; 2) Determine reference values for maximum respiratory pressures in healthy children of the same previous age group; and 3) To compare the reference values of maximal respiratory pressures between two Brazilian studies in this population. Materials and Methods: 1) This cross-sectional study included 121 healthy children with normal lung function who performed 12 to 20 SNIP maneuvers, with 30 seconds of rest between them. Reliability was tested using the intraclass correlation coefficient (ICC), standard error of measurement (SEM), minimum detectable change (MDC) and Bland-Altman analysis for concordance. 2) At least three tests of each maximum respiratory pressure, PImax and PEmax, were performed on 121 healthy children, with a minimum duration of 1.5 seconds, plateau of one second and one minute rest between tests. Was applied a stepwise multiple linear regression analysis for PImax and PEmax taking into account the correlations observed with the independent variables: age, weight and sex. 3) The methodology used by Marcelino et al. is the same methodology as in study 2. While Lanza et al. developed the reference equations through a multicenter study, with a sample of 318 children aged 6 to 11 years. Maximum respiratory pressures were measured with an aneroid manometer. To compare both methodologies, the mean differences in pressures between the studies were compared and differences between genders and age groups were observed through p value and effect size. Results: 1) ICC and the corresponding confidence interval (CI) between the highest measure and the first reproducible maneuver were 0.752 (0.656 - 0.824), SEM = 10.37 cmH2O and MDC = 28.74 cmH2O. For children aged 6-7 years, the ICC was 0.699 (0.427 - 0.822), SEM = 10.76 cmH2O and MDC = 29.82 cmH2O; for children aged 8-11 years, the ICC was 0.774 (0.662 - 0.852), SEM = 9.74 cmH2O and MDC = 26.05 cmH2O.  For girls, the ICC was 0.817 (0.706 - 0.889), SEM = 9.40 cmH2O and MDC = 26.05 cmH2O; for boys, the ICC was 0.671 (0.477 - 0.798), SEM = 11.51 cmH2O and MDC = 31.90 cmH2O. Approximately 80% of the total sample reached the highest SNIP before the 10th maneuver. 2) Boys achieved higher values of maximum respiratory pressures about girls. Associations of pressures between ages showed an increase according to the age groups studied (6-7, 8-9 and 19-11 years) with a moderate effect size for both. Independent variables height, weight, age and sex were positively correlated with PImax, but age and sex persisted in the equation (PImax = 24.630 + 7.044 * age (years) + 13.161 * sex (0 for girls and 1 for boys)). PEmax was positively correlated with height, weight and age, making the equation the variables age in girls and weight in boys [PEmax (girls) = 55.623 + 4.698 * age (years) and PEmax (boys) = 82.617 + 0.612 * weight (kg)]. 3) Close mean differences were found between absolute data from each study and the values found by the developed equations. Furthermore, in the comparisons between sexes and age groups in the studies, medium to wide effect sizes were identified. Lanza et al. had lower 95% confidence intervals for both sexes. Conclusions: 1) SNIP demonstrated moderate reliability between the maneuvers in children aged 6-11 years; older children and girls reached SNIP peak faster. Therefore, the results indicated that 12 maneuvers were sufficient for healthy children to reach the maximum SNIP peak. 2) This study determined new reference equations for maximum respiratory pressures in healthy children aged 6-11 years, including variables such as age, sex and weight, using the specific methodology recommended by ATS/ERS and BSPT. 3) Studies analyzed presented similar reference values in healthy Brazilian children, despite the different methodologies adopted. Thus, we can conclude that this thesis presents studies with important clinical significance in healthy children so that we can reliably assess respiratory muscle strength in this population using reliable methodologies.

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  • JESSICA DINIZ CAVALCANTI
  • Atividade elétrica e fadiga de músculos respiratórios e locomotor em doenças respiratórias obstrutivas durante teste de campo de caminhada.

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 06/12/2021

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  • Introdução: Nos sujeitos com doenças respiratórias obstrutivas vários fatores mecânicos ventilatórios provoca um desequilíbrio entre a carga e a capacidade do sistema respiratório, na qual piora com o aumento da demanda ventilatória no exercício. Como resultando, o aumento do trabalho respiratório pode disparar um maior recrutamento e fadiga de músculos respiratórios. Associado a essas alterações, as disfunções musculares de membros inferiores nesses indivíduos e a competição pelo fluxo sanguíneo entre músculos respiratórios e locomotores, contribui ainda mais para a sintomatologia relatada e intolerância ao exercício. A eletromiografia de superfície (EMGs), mede as manifestações elétricas das fibras musculares e pode determinar o status funcional de um músculo. A EMGs permite o monitoramento contínuo e não-invasivo dos níveis de ativações e fadiga muscular em tempo real, por meio de diferentes métodos de processamento de sinal. Objetivo: Avaliar os níveis de ativação e fadiga muscular de dois músculos respiratórios e um músculo locomotor, durante Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) em sujeitos com doenças respiratórias obstrutivas, e compará-los aos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo caso-controle. Participaram indivíduos asmáticos (grupo-Asma) e com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (grupo-DPOC), e foram pareados com sujeitos saudáveis de acordo com a idade, sexo e índice de massa corporal (grupo-controle Asma e grupo-controle DPOC). Foi realizado a avaliação do sinais elétricos dos músculos esternocleidomatoide (SCM), escaleno (ESC) e reto femoral (RF) pela EMGs durante o ISWT. Os sinais elétricos foram analisados nos domínios de tempo e frequência, para extrair, respectivamente, os dados de amplitude do sinal, no basal e em três momentos do teste (33%, 66% e 100% do tempo total do ISWT), e a densidade de espectro de potência (incluindo frequencia mediana (FM), conteúdos high-frequency (H) e low-frequency  (L), e razão H/L do sinal elétrico) ao longo do ISWT. Resultados: Foram incluídos 17 indivíduos com Asma, (idade: 34.76 ± 11.18 anos; CVF: 3.37 ± 0.72 L; VEF1: 77.20 ± 17.23%) e 15 indivíduos com DPOC (idade: 65.6 ± 7.84 anos; CVF: 1.88 ± 0.44 L; VEF1: 48.72 ± 15.81%). O grupo-Asma apresentou menor distância percorrida comparado grupo controle (445.1± 126 m vs 607.8±127 m (p = 0.0007), sem diferenças entre o grupo-DPOC e controle. Em relação a amplitude do sinal na EMGs, houve um aumento da ativação dos músculos avaliados, nos momentos iniciais do ISWT no grupo-Asma (SCM [33%: p= 0.0005 e 66%: p= 0.004], ESC [33%: p= 0.001 e 66%: p= 0.033], e RF [33%: p= 0.02 e 66%: p= 0.004]) comparado ao controle. No grupo-DPOC  a ativação dos músculos respiratórios foi consideravelmente maior, e mantendo-se até final do teste (SCM [33%: p=0.009, 66%: p=0.023 e 100%: p=0.023] e ESC [33%: p= 0.006, 66%: p= 0.008 e 100%: p= 0.016]), comparado ao controle. O músculo RF teve uma maior ativação no momentos iniciais do ISWT ([33%: p= 0.032 e 66%: p= 0.039) no grupo-DPOC versus controle. Houve uma queda da FM no músculo ESC e RF no grupo-Asma (p = 0.016 e p < 0.0001, respectivamente), comparado ao grupo controle. No grupo-DPOC a FM diminuiu, para ECOM e RF, com valores significativos para ECOM (p < 0.0001), comparado ao grupo-controle. A razão H/L do músculo RF diminuiu (p = 0.002) no grupo-DPOC, comparado controle. Conclusão: O baixo desempenho no ISWT é acompanhado pelo aumento da atividade eletromiográfica do SCM e ESC, e ativação do RF em indivíduos com doenças respiratórias obstrutivas. A partir da análise do espectro de potência, nossos dados sugerem que pacientes asmáticos e com DPOC exibem um desenvolvimento inicial de fadiga muscular respiratória e periférica comparada ao saudáveis durante o exercício.   


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  • Introduction: In subjects with obstructive respiratory diseases, several mechanical ventilatory factors cause an imbalance between the load and capacity of the respiratory system, which worsens with the increase in ventilatory demand during exercise. As increased work of breathing can trigger greater recruitment and fatigue of respiratory muscles. Associated with these changes, lower limb muscle dysfunctions in these individuals, and competition for blood flow between respiratory and locomotor muscles, further contribute to the reported symptomatology and exercise intolerance. Surface electromyography (EMGs) measures the electrical manifestations of muscle fibers and can determine the functional state of a muscle. EMGs allow continuous and non-invasive monitoring of activation levels and muscle fatigue in real-time, through different signal processing methods. Aim: To assess muscle activity and fatigue of two respiratory and one locomotor muscle during Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) in individuals with obstructive respiratory diseases and compare with healthy individuals. Methods: This is a case-control study. Subjects with asthma (group-Asthma) and with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) (group-COPD) participated and were matched with subjects according to age, sex, and body mass index (Asthma control group and COPD control group). The electrical signals of the sternocleidomastoid (SCM), scalene (ESC), and rectus femoris (RF) muscles were evaluated by EMGs during the ISWT. The electrical signals were analyzed in the time and frequency domains, to extract, respectively, the signal amplitude data, at baseline and at three test times (33%, 66%, and 100% of the total time of the ISWT), and the power spectrum density (including median frequency (FM), high frequency (H) and low frequency (L) content, and H/L ratio of an electrical signal) over the ISWT. Results: Results: 17 subjects with asthma were included, (age: 34.76 ± 11.18 years; FVC: 3.37 ± 0.72 L; FEV1: 77.20 ± 17.23%) and 15  with COPD (age : 65.6 ± 7.84 years; FVC: 1.88 ± 0.44 L; FEV1: 48.72 ± 15.81%). The asthma group had a shorter distance walked compared to the control group (445.1 ± 126 m vs 607.8 ± 127 m (p = 0.0007), with no differences between the COPD and control group. Regarding the EMGs signal amplitude, there was an increase in the activation of the muscles evaluated, in the initial moments of the ISWT in the asthma group (SCM [33%: p = 0.0005 and 66%: p = 0.004], ESC [33%: p = 0.001 and 66%: p = 0.033], and RF [33%: p = 0.02 and 66%: p = 0.004]) compared to the control. In the COPD group there was an increase of respiratory muscles and remained until the end of the test (SCM [33%: p = 0.009, 66%: p = 0.023 and 100%: p = 0.023] and ESC [33%: p = 0.006, 66%: p = 0.008 and 100%: p = 0.016]) compared to the control. The RF muscle had a greater activation at the start of the ISWT ([33%: p = 0.032 and 66%: p = 0.039) in the COPD versus the control group. There was a decrease in FM in the ESC and RF muscle in the Asthma group (p = 0.016 and p < 0.0001, respectively), compared to the control group. In the COPD group, FM decreased, for ECOM and RF, with significant values for ECOM (p<0.0001), compared to the control. The H/L ratio of the RF muscle decreased (p = 0.002) in the COPD group compared to control. Conclusion: The reduced performance in the ISWT is accompanied by increased electromyographic activity of SCM and ESC and activation of RF in individuals with obstructive respiratory diseases during ISWT.

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  • LUIZ EDUARDO LIMA DE ANDRADE
  • Mapeamento e comparação de instrumentos para rastreio e estratificação do idoso comunitário frágil


     

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • DIMITRI TAURINO GUEDES
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • Data: 17/12/2021

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  • Introdução: A fragilidade em idosos representa um estado de vulnerabilidade fisiológica relacionada à idade, produzida pela diminuição da reserva homeostática e da capacidade do organismo de enfrentar um número variado de desfechos negativos de saúde. Reconhecer precocemente essa síndrome é importante, uma vez que identifica idosos com maior risco de desfechos desfavoráveis. Objetivo: Mapear na literatura instrumentos válidos para rastreio e estratificação do idoso comunitário frágil, além de compará-los para saber qual a melhor opção Metodos: Artigo 1 - Trata-se de uma revisão de escopo realizado por meio da busca de instrumentos disponíveis na literatura para avaliação e estratificação da fragilidade em idosos comunitários. As pesquisas foram realizadas em 5 bases de dados Medline, LILACS, Scopus, Web of Science e CINAHL, com a seguinte estratégia de busca: frail OR frailty AND “independent living” OR “community dwelling” AND aging OR elderly AND “Observational Study”. Também foi realizada uma busca na literatura cinzenta a fim de identificar estudos adicionais relevantes. Os dados foram apresentados e analisados de forma descritiva. Artigo 2 – Trata-se de um estudo metodológico para avaliar a validade discriminativa dos instrumentos Vulnerable Elderly Survey-13 (VES-13) e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 (IVCF-20) comparado ao Fenótipo de Fragilidade. Foi realizado com idosos comunitários com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, residentes em Parnamirim, na região nordeste do Brasil. A comparação dos grupos frágil e não-frágil, identificados por meio do Fenótipo de Fragilidade, foi analisada pelo teste t de Student e tamanho do efeito para cada escore dos instrumentos. Para averiguar a correlação entre os três instrumentos foi realizada a correlação de Pearson. A validade discriminativa foi testada por meio da análise da curva ROC, além do cálculo da acurácia dos instrumentos. Resultados: Artigo 1 - 55 estudos foram selecionados para análise final desta pesquisa. Foram analisados 17 instrumentos, sendo os critérios de fragilidade de Fried o método mais utilizado, estando presente em 25 estudos (45,5%). Em relação aos domínios de avaliação, 6 instrumentos avaliam apenas questões físicas, quatro avaliam questões físicas, psicológicas e sociais, e os demais instrumentos possuem mais de três domínios de avaliação da fragilidade. Artigo 2 - Foram avaliados 732 idosos, dentre os quais 17,1% apresentavam-se como frágeis segundo o Fenótipo de Fragilidade. A correlação de Pearson encontrada entre o Fenótipo de Fragilidade e o IVCF-20 foi 0,53 (p<0,001), já para o VES-13, esse valor foi de 0,42 (p-valor<0,001). A diferença das médias dos grupos frágil e não-frágil nos escores do VES-13 e IVCF-20 com o Fenótipo foram significativas (p<0,001), com tamanho do efeito de 0,95 e 1,26 respectivamente. Os instrumentos se mostraram válidos para discriminar idosos frágeis de não-frágeis (p<0.001), o IVFC-20 apresentou uma AUC de 0,81 e o VES-13 de 0,75. Conclusões: A avaliação da fragilidade em idosos comunitários pode ser realizada por diversos instrumentos. A revisão de escopo serve como guia norteador para os profissionais da área de geriatria, demonstrando 17 instrumentos aplicáveis ao contexto dos idosos comunitários, apontando vantagens e desvantagens na decisão sobre o instrumento a ser utilizado. Os instrumentos VES-13 e IVCF-20 apresentam boa validade discriminativa para avaliação da fragilidade em idosos comunitários, sendo melhores para identificar idosos frágeis do que não frágeis. Na comparação destas ferramentas, o IVCF-20 demonstrou ser melhor que o VES-13.



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  • Introdution: Frailty in the older people represents a state of physiological vulnerability related to age, produced by the reduction of homeostatic reserve and the body's ability to face a varied number of negative health outcomes. Early recognition of this syndrome is important, as it identifies older people at higher risk of unfavorable outcomes. Objective: Map valid instruments in the literature for screening and stratification of frailty in community-dwelling older people, in addition to comparing them to find the best option. Methods: Article 1 - This is a scoping review carried out through the search for instruments available in the literature for assessment and frailty stratification in community-dwelling older people. The searches were carried out in 5 Medline, LILACS, Scopus, Web of Science and CINAHL databases, with the following search strategy: frail OR frailty AND “independent living” OR “community dwelling” AND aging OR elderly AND “Observational Study”. A search of the gray literature was also performed in order to identify additional relevant studies. Data were presented and analyzed descriptively. Article 2 – This is a methodological study to assess the discriminative validity of the Vulnerable Elderly Survey-13 (VES-13) and Clinical Functional Vulnerability Index-20 (CFVI-20) instruments compared to the Frailty Phenotype. It was carried out with community elderly aged 60 years and over, of both genders, residing in Parnamirim, in the northeast region of Brazil. The comparison of frail and non-frail groups, identified through the Frailty Phenotype, was analyzed using Student's t test and effect size for each instrument score. To investigate the correlation between the three instruments, Pearson's correlation was performed. Discriminative validity was tested by analyzing the ROC curve, in addition to calculating the accuracy of the instruments. Results: Article 1 - 55 studies were selected for the final analysis of this research. Seventeen instruments were analyzed, with Fried's frailty criteria being the most used method, being present in 25 studies (45.5%). Regarding the assessment domains, 6 instruments assess only physical issues, four assess physical, psychological and social issues, and the other instruments have more than three domains for assessing frailty. Article 2 - A total of 732 elderly people were evaluated, among which 17.1% presented themselves as frail according to the Frailty Phenotype. The Pearson correlation found between Frailty Phenotype and CFVI-20 was 0.53 (p<0.001), whereas for VES-13 this value was 0.42 (p-value<0.001). The difference between the means of the frail and non-frail groups in the VES-13 and CFVI-20 scores with the Phenotype were significant (p<0.001), with an effect size of 0.95 and 1.26, respectively. The instruments proved to be valid to discriminate frail from non-frail elderly (p<0.001), the FCVI-20 had an AUC of 0.81 and the VES-13 of 0.75. Conclusions: The assessment of frailty in community-dwelling older people can be performed using several instruments. The scope review serves as a guiding guide for professionals in the field of geriatrics, demonstrating 17 instruments applicable to the context of community-dwelling older people, pointing out advantages and disadvantages in deciding on the instrument to be used. The instruments VES-13 and CFVI-20 have good discriminative validity for assessing frailty in community-dwelling older people, being better for identifying frail than non-frail elderly. When comparing these tools, the CFVI-20 proved to be better than the VES-13.


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  • NATHALIA PRISCILLA OLIVEIRA SILVA BESSA
  • ESTUDO COMPARATIVO ENTRE UM PROTOCOLO COM REALIDADE VIRTUAL NÃO IMERSIVA E A CINESIOTERAPIA NO EQUILÍBRIO POSTURAL  EM INDIVÍDUOS COM AVC

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • HELOISA MARIA JACOME DE SOUSA BRITTO
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • SILVANA LOANA DE OLIVEIRA SOUZA
  • Data: 20/12/2021

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  • Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidades em adultos, levando a alterações funcionais, como déficit de equilíbrio e dificuldade para realizar as atividades de vida diária. As sequelas apresentadas são resultantes das mudanças plásticas no tecido neural destes indivíduos, como resultado da excitabilidade diminuída e do não uso dos membros afetados após a injúria, culminando na redução da representação cortical destas áreas. No campo da reabilitação, a Realidade Virtual (RV) tem se mostrado um grande aliado na recuperação destes pacientes. Objetivo: Comparar os efeitos de um protocolo com realidade virtual não imersiva com um protocolo de cinesioterapia no equilíbrio postural de indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Trata-se de um estudo comparativo com 7 indivíduos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de AVC, lesão cerebral unilateral, no mínimo 6 meses de lesão, idade entre 20-75 anos. Os indivíduos foram avaliados inicialmente por uma ficha para caracterização sociodemográfica e em seguida foi realizada a avaliação clínica: cognição (Mini-Exame do Estado Mental - MEEM), espasticidade (Escala Modificada de Ashworth), habilidade de deambular (Categoria de Deambulação Funcional), comprometimento neurológico (National Institute Health Stroke Scale – NIHSS), qualidade de vida (Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE - EQVE-AVE), funcionalidade (Medida De Independência Funcional- MIF), equilíbrio e marcha: Escala de Equilíbrio de BERG (EEB); Teste de Alcance Funcional (TAF); Timed Up and Go Test (TUG); Teste de Caminhada de 6m (TC6m), e variáveis do Centro de pressão pela Plataforma de Força (PF). Esses indivíduos foram divididos em dois grupos de acordo com o protocolo de intervenção proposto. O grupo da Cinesioterapia (GC) (n=4) realizou fortalecimento de membros inferiores (10 minutos) e cinesioterapia com foco no equilíbrio com demanda sensório-motora similar aos exercícios de realidade virtual (30 minutos) e o Grupo da Realidade Virtual (GRV) (n=3) realizou o mesmo fortalecimento citado (10 minutos) além de um protocolo de realidade virtual baseado no equilíbrio corporal (30 minutos). Foram realizadas 2 sessões por semana, durante 8 semanas, totalizando 16 sessões. Após o término de toda terapia, os pacientes foram reavaliados nos mesmos padrões da avaliação inicial. Para os desfechos estudados foi realizado teste t pareado para análise intragrupos e test t para comparação intergrupos das diferenças entre os valores pré e pós intervenção (delta) observadas em cada grupo. Resultados: Ambos os grupos obtiveram melhora em todos os desfechos analisado. No entanto, na análise intragrupo, apenas EEB (p = 0,006), deslocamento total do centro de pressão no teste de apoio unipodal olhos abertos sobre membro parético (UOAP_D) (p = 0,017), velocidade média no teste de apoio unipodal olhos abertos sobre membro parético (UOAP_VM) (p = 0,007) e unipodal olhos fechados sobre o membro saudável (UOFS_VM) (p = 0,047) foram significativos no grupo controle. No experimental EEB (p = 0,026) e deslocamento total do centro de pressão no teste de apoio unipodal olhos abertos sobre membro saudável (UOAS_D) (p = 0,035) foram significativos. Na análise inergrupos, verificou-se uma diferença estatística significativa para EEB (p = 0,033), e TC6m (p = 0,021) e o apoio unipodal olhos abertos sobre membro parético (UOAP_VM) (p = 0,044).  Conclusão: Ao comparar os efeitos de um protocolo com realidade virtual não imersiva com um protocolo de cinesioterapia no equilíbrio postural de indivíduos com AVC crônico, observou-se que ambos foram benéficos e provocaram melhorias nos desfechos analisados, com significância no equilíbrio avaliado pela escala de equilíbrio de Berg. No entanto, devidos as limitações quanto ao tamanho amostral e número de sessões sugere-se que sejam realizados estudos com população mais robusta e maior tempo total de terapia.


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  • Introduction: Stroke is the leading cause of disability in adults, resulting in functional changes such as deficit of balance and difficulty in performing activities of daily living. The sequelae result from the plastic changes in the neural tissue of these individuals, as a result of decreased excitability and non-use of the affected limbs after the injury, culminating in the reduction of the cortical representation of these areas. In the field of rehabilitation, Virtual Reality (VR) has been a great ally in the recovery of these patients. Objective: To compare the effects of a non-immersive virtual reality protocol with a kinesiotherapy protocol on the postural balance of patientes with chronic stroke. Methodology: It is a comparative study with 7 individuals, of both sexes, with a clinical diagnosis of stroke, unilateral brain injury, at least 6 months of injury, aged between 20-75 years. The individuals were initially assessed using a sociodemographic characterization form and then clinical assessment was performed: cognition (Mini Mental State Examination - MMSE), spasticity (Modified Ashworth Scale), ability to walk (Functional Walking Category), neurological impairment (National Institute Health Stroke Scale – NIHSS), quality of life (AVE Specific Quality of Life Scale), functionality (Functional Independence Measure - FIM), motivation (Intrinsic Motivation Inventory), balance and gait: BERG Balance Scale (BBS); Functional Range Test (FRT); Timed Up and Go Test (TUG); 6m Walk Test (6mWT), and Center of pressure variables by Force Platform (FP). These patientes were divided into two groups according to the proposed intervention protocol. The Kinesiotherapy group (KG) (n=4) performed lower limb strengthening (10 minutes) and kinesiotherapy focusing on balance with sensorimotor demand similar to virtual reality exercises (30 minutes) and the Virtual Reality Group (VRG) (n=3) performed the same strengthening mentioned (10 minutes) in addition to a virtual reality protocol based on body balance (30 minutes). There were 2 sessions per week, for 8 weeks, totaling 16 sessions. After completion of all therapy, patients were reassessed to the same standards as in the initial assessment. For the studied outcomes, a paired t-test was performed for intragroup analysis and t-test for intergroup comparison of the differences between pre- and post-intervention (delta) values observed in each group. Results: Both groups improved in all analyzed outcomes. However, in the intragroup analysis, only BBS (p = 0.006), total displacement of the center of pressure in the one-legged stance test with eyes open on paretic limb (p = 0.017), mean velocity in the one-legged stance test with eyes open on paretic limb (p = 0.007) and unipedal eyes closed on the healthy limb (p = 0.047) were significant in the control group. In the experimental BBS (p = 0.026) and total displacement of the center of pressure in the one-legged support test with eyes open on healthy limb (p = 0.035) were significant. In the intergroup analysis, there was a statistically significant difference for BBS (p = 0.033), and 6MWT (p = 0.021) and unipodal support with eyes open on paretic limb (p = 0.044). Conclusion: When comparing the effects of a non-immersive virtual reality protocol with a kinesiotherapy protocol on the postural balance of individuals with chronic stroke, it was observed that both were beneficial and caused improvements in the analyzed outcomes, with significance in the balance assessed by the scale of Berg balance. However, due to limitations in terms of sample size and number of sessions, it is suggested that studies be carried out with a more robust population and a longer total duration of therapy.

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  • ARAKEN KLEBER AZEVEDO DE OLIVEIRA
  • COMPARANDO EXERCÍCIOS COM E SEM BIOFEEDBACK POR ELETROMIOGRAFIA NA SÍNDROME DA DOR SUBACROMIAL: ESTUDO RANDOMIZADO E CEGO.


  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • FRANCISCO LOCKS NETO
  • GERMANNA DE MEDEIROS BARBOSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
  • Data: 21/12/2021

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  • Introdução: mudanças no movimento e na ativação muscular da articulação escapulo-umeral podem estar relacionadas à Síndrome da Dor Subacromial. O biofeedback eletromiográfico durante o exercício pode aumentar essa ativação e coordenação muscular e, consequentemente, melhorar a dor e a função do ombro.

    Métodos: este estudo comparou os efeitos de um protocolo de exercícios com e sem o uso de biofeedback eletromiográfico sobre as variáveis dor, função e movimento do complexo do ombro, em indivíduos com Síndrome da Dor Subacromial. Um total de 24 voluntários de ambos os sexos foram randomizados nos grupos Exercícios Terapêuticos e Biofeedback (os mesmos exercícios terapêuticos utilizando biofeedback eletromiográfico nos músculos trapézio e serrátil). Dor e função do ombro foram avaliadas como desfechos primários e amplitude de movimento, força muscular, atividade eletromiográfica e cinemática escapuloumeral como desfechos secundários. Os indivíduos foram submetidos a oito semanas de intervenção e as comparações foram realizadas entre os grupos no início do estudo, após quatro e oito semanas de tratamento, e quatro semanas após finalizada a intervenção.

    Achados: Não houve diferenças entre os grupos para a dor, função do ombro, força muscular, amplitude de movimento ou para as variáveis de atividade eletromiográfica. A rotação externa escapular foi maior em 90 ° de elevação do braço (P = 0,007, diferença entre os grupos = 5,9 °) após quatro semanas no Grupo Exercício. Já a rotação superior da escapula foi maior em 60 ° de elevação do braço (P = 0,001, diferença entre os grupos = 13,9 °) quatro semanas após a intervenção no Grupo Biofeedback.

    Interpretação: Os exercícios terapêuticos mostraram-se efetivos na redução da dor e melhora da função em pacientes com SPS. A adição do EMG-biofeedback aos protocolos de exercícios não influenciou nas variáveis analisadas.


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  • Background: Changes in movement and muscle activation of scapulohumeral joint are related to Subacromial Pain Syndrome.  Electromyography biofeedback during exercise may enhance muscle activation and coordination, and consequently improve pain and shoulder function.

    Methods: This study compared the effects of an exercise protocol with and without using electromyographic biofeedback on pain, function and movement of the shoulder complex in subjects with Subacromial Pain Syndrome. A total of 24 volunteers of both genders were randomized into the therapeutic exercises and Biofeedback groups in the trapezius and serratus muscles. Pain and shoulder function were evaluated as the primary outcome and range of motion, muscle strength, electromyographic activity and scapulohumeral kinematics as secondary outcomes. The subjects underwent eight weeks of intervention and comparisons were made between groups in baseline, at 4 weeks, 8 weeks, and at 4 weeks post intervention.

    Findings: There were no differences between groups for pain (p= 0.11; CI: -1.57 to 0.41) and shoulder function (p = 0.33; CI: - 6.89 to 11.33), muscle strength, range of motion, and electromyographic variables. Significant differences were observed in upward scapular rotation at 60° of arm elevation (P = 0.006; CI: 0.9 to 9.3) in the Biofeedback group. There was no difference for the other variables of scapular kinematics.

    Interpretation: Therapeutic exercises have been shown to be effective in reducing pain and improving function in patients with SPS. The addition of EMG-biofeedback to exercise protocols did not influence the analyzed variables.

2020
Dissertações
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  • GLEIDSON FRANCIEL RIBEIRO DE MEDEIROS
  • ESTIMULAÇÃO CEREBRAL VIBROACÚSTICA BINAURAL NA REABILITAÇÃO DA MARCHA DE PACIENTES COM PARKINSON

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • Data: 07/02/2020

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  • RESUMO

    A Doença de Parkinson é uma patologia do sistema nervoso central crônica, degenerativa, progressiva que acomete os gânglios da base, destruindo os neurônios da substância negra e reduzindo a dopamina no cérebro, suscitando um quadro de bradicinesia, tremor ao repouso, rigidez, alterações posturais, do equilíbrio e da marcha. Dentre os principais protocolos de reabilitação motora para a marcha do Parkinson destaca-se o treino na esteira. Além deste, destaca-se atualmente a modulação cerebral com corrente contínua. A estimulação cerebral vibro-acústica binaural (ECVAB) é um tipo de modulação cerebral, de menor custo, com poucos estudos na área da reabilitação motora, motivos pelos quais se justifica este trabalho. O objetivo desse estudo, foi investigar os efeitos da ECVAB na  marcha de idosos com Parkinson. Participaram deste estudo 18 pessoas com Parkinson graus 2 a 4, na escala de Hoehn Yahr com idades entre 55 e 75 anos. Foram alocados em Grupo experimental (GE), tratados com ECVAB e Treino de Marcha na Esteira (TM); e Grupo Controle (GC), tratados com Estimulação Cerebral Placebo (ECP) e TM. Inicialmente, os sujeitos foram avaliados pelo protocolo de estadiamento Hoehn e Yahr; pelo Functional Gait Assessment e pelo Freezing Of Gait Questionnaire; em seguida, aleatorizados nos grupos correspondentes para a intervenção, sendo o GE, tratado com 20 minutos de ECVAB seguido de 30 minutos de TM, e o GC com 20 minutos de ECP, seguido de 30 minutos de TM. Foram realizadas 16 sessões, durante 8 semanas. Após 48hs da última sessão, os pacientes foram reavaliados. A análise estatística foi feita atribuindo-se o nível de significância de 5%. Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis com Post Hok para comparação dos valores do grupo controle e experimental antes e após a intervenção.

    Como resultado, no grupo controle foi observada melhoria na FGA apenas no critério de marcha com olhos fechados (X2: 4,07; P:0,043). Não foram observados resultados significativos quanto aos critérios da FOG-Q.

    Já para o grupo experimental, observou-se melhoria tanto para a FGA:  velocidade da marcha (X2: 3,92; P: 0,048) e capacidade de transpor obstáculos (X2: 4,13; P: 0,042), quanto para a FOG-Q: congelamento durante a marcha (X2: 3,92; P:0,048), congelamento e as AVD’s (X2: 6,97; P:0,008), pés colados (X2: 4,98; P:0,026), e tempo de permanência do congelamento (X2: 6,12; P:0,013). Diante do exposto, pode-se sugerir que o protocolo de intervenção com ECVAB associada a esteira (grupo experimental) foi melhor para o tratamento da fluência da marcha quando comparado ao protocolo de esteira isolado (grupo controle).

     


  • Mostrar Abstract
  • Parkinson's disease is a chronic, degenerative, progressive pathology of the central nervous system that affects the basal ganglia, destroying the neurons of the substantia nigra and reducing dopamine in the brain, causing bradykinesia, tremor at rest, stiffness, postural changes , balance and gait. Among the main motor rehabilitation protocols for Parkinson's gait, treadmill training stands out. In addition to this, there is currently cerebral modulation with direct current. Binaural vibro-acoustic brain stimulation (ECVAB) is a less expensive type of brain modulation, with few studies in the area of motor rehabilitation, reasons for which this work is justified. The aim of this study was to investigate the effects of ECVAB on the gait of elderly people with Parkinson's. Eighteen people with Parkinson's grades 2 to 4, on the Hoehn Yahr scale aged between 55 and 75 years, participated in this study. They were allocated to an Experimental Group (GE), treated with ECVAB and Walking Training on the Track (TM); and Control Group (CG), treated with Placebo Cerebral Stimulation (ECP) and TM. Initially, the subjects were evaluated using the Hoehn and Yahr staging protocol; the Functional Gait Assessment and the Freezing Of Gait Questionnaire; then, they were randomized in the corresponding groups for the intervention, with the EG being treated with 20 minutes of ECVAB followed by 30 minutes of TM, and the CG with 20 minutes of ECP, followed by 30 minutes of TM. 16 sessions were carried out, during 8 weeks. 48 hours after the last session, the patients were reassessed. Statistical analysis was performed by assigning a significance level of 5%. The Kruskal-Wallis test with Post Hok was used to compare the values of the control and experimental groups before and after the intervention. As a result, in the control group, an improvement in FGA was observed only in the gait criterion with eyes closed (X2: 4.07; P: 0.043). There were no significant results regarding the FOG-Q criteria. As for the experimental group, there was an improvement for both the FGA: gait speed (X2: 3.92; P: 0.048) and the ability to overcome obstacles (X2: 4.13; P: 0.042), and for the FOG -Q: freezing during gait (X2: 3.92; P: 0.048), freezing and the ADLs (X2: 6.97; P: 0.008), glued feet (X2: 4.98; P: 0.026), and freezing time (X2: 6.12; P: 0.013). Given the above, it can be suggested that the intervention protocol with ECVAB associated with the treadmill (experimental group) was better for the treatment of gait fluency when compared to the isolated treadmill protocol (control group).

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  • LUIZ FELIPE TAVARES
  • DOR, CONTROLE NEUROMOTOR E POSTURA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DISFUNÇÃO TÊMPOROMANDIBULAR COM E SEM QUEIXAS OTOLÓGICAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

     

  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CARINA ANDREA COSTA BEZERRA ROCHA
  • ERIKA OLIVEIRA DE ALMEIDA FREITAS
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • Data: 14/02/2020

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  • Introdução: as disfunções temporomandibulares (DTM) são alterações nas estruturas articulares e/ou musculares do sistema mastigatório que comumente apresentam dor nos músculos da mastigação e regiões adjacentes, sons articulares, dores de cabeça, otalgia e desvios da mandíbula. Estudos sugerem associações diretas entre DTM e alterações na coluna cervical, sendo a dor cervical um dos principais sintomas detectados em tais disfunções, que relaciona-se principalmente à diminuição da força e resistência dos músculos cervicais. Além disso, dor no ouvido, zumbido e vertigem são apontados como queixas de origem otológica comumente presentes em indivíduos com DTM. Objetivo: avaliar a dor, controle neuromotor e a postura da cabeça e pescoço em indivíduos portadores de DTM com sem queixas otológicas. Métodos: trata-se de um estudo transversal no qual indivíduos com DTM de ambos os sexos, na faixa etária dos 18 a 59 anos foram avaliados. Os indivíduos com DTM foram divididos em dois grupos: um grupo com queixas otológicas (GCQ) e um grupo sem queixas otológicas (GSQ). Como queixas otológicas foram consideradas a tontura, vertigem, zumbido, otalgia, sensação de pressão, plenitude auricular e hipoacusia. Os indivíduos foram submetidos à avaliação do autorrelato da dor pela escala visual analógica, limiar de dor à pressão dos músculos cervicais e mastigatórios pelo algômetro digital, postura da cabeça e pescoço pelo ângulo crâniovertebral, incapacidade cervical pelo questionário índice de incapacidade cervical e controle neuromotor dos músculos flexores profundos pelo biofeedback de pressão (ativação e endurance). Foram realizadas análises descritivas e inferenciais pelo programa estatístico SPSS 23.0 e adotado um intervalo de confiança de 95% e um p < 0,05 como diferença significativa. Resultados: o grupo de DTM com queixas otológicas apresentou menor ativação muscular (GCQ 24 mmHg [24 – 26]; GSQ 26 mmHg [24 – 28]), endurance (GCQ 44 [28 – 78] pontos; GSQ 105 [46 – 140] pontos) e maior incapacidade cervical (GCQ 13,32 ± 6,36 pontos; GSQ 8,15 ± 5,89 pontos) (p<0,05) quando comparados com o grupo de DTM sem queixas otológicas. Não houve diferenças estatisticamente significativas com relação aos limiares de pressão à dor, autorrelato de dor e postura da cabeça e pescoço entre os grupos. Conclusão: indivíduos com DTM com queixas otógicas apresentam menor controle neuromotor dos músculos flexores profundos cervicais, maior incapacidade cervical e mesmo níveis de dor e postura da cabeça e pescoço comparados a indivíduos com DTM sem queixas otológicas


  • Mostrar Abstract
  • Background: Temporomandibular disorders (TMD) are conditions that affect the temporomandibular joint (TMJ), the masticatory muscles and associated structures. Common signs and symptoms include TMJ and muscle pain, limited mouth opening, joint noises, headaches, earache, and altered jaw movement. In addition, studies suggest direct associations between TMD and alterations of the cervical spine. The coexistence of neck pain and TMD is common and it can be associated with weakness and lack of endurance of the neck muscles. Earache, tinnitus and vertigo are also reported as commom complaints of otological origin in patients with TMD. Objective: The aim of this study was to evaluate pain, neuromotor control and head and neck posture in individuals with TMD with and without otological complaints. Methods: In this cross-sectional study, individuals with TMD between 18 and 59 years of age and both genders were evaluated. Subjects with TMD were divided into two groups: a group with otological complaints (GCQ) and a group without otological complaints (GSQ). Otological complaints considered symptoms of dizziness, vertigo, tinnitus, earache or hearing loss. Self reported pain, masticatory and neck muscles pain threshold, head and neck posture, neck disability and neuromotor control and muscular endurance of deep neck flexors (DNF) were evaluated in both groups. All descriptive and inferential analyzes were performed using the statistical software SPSS 22.0 for Windows. A 95% confidence interval and significant level of p<0.05 was adopted. Results: The TMD group with otological complaints presented less muscle activation scores (GCQ 24 mmHg [24 - 26]; GSQ 26 mmHg [24 - 28]), endurance (GCQ 44 [28 - 78]; GSQ 105 [46 - 140]) and greater neck disability (GCQ 13.32 ± 6.36 points; GSQ 8.15 ± 5.89 points) (p<0.05) when compared to the group of TMD without otological complaints. There were no significant differences in pressure pain thresholds, self-reported pain and head posture between groups. Conclusion: Individuals with TMD with otologic complaints present diminished neuromotor control of the deep neck flexors, greater neck disability and same pain levels and head and neck posture compared to individuals with TMD without otological complaints.

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  • BIANCA RODRIGUES DA SILVA BARROS
  • Análise dos aspectos funcionais do complexo do ombro, core e quadril em atletas de arremesso com e sem dor no ombro


  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MICHELE FORGIARINI SACCOL
  • RODRIGO SCATTONE DA SILVA
  • Data: 19/02/2020

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  • Introdução: Os esportes de arremesso impõem grande sobrecarga ao complexo do ombro principalmente pela repetição desse movimento a uma alta velocidade, o podem gerar adaptações no ombro do atleta e aumentar o risco para o desenvolvimento de dor no ombro. Além disso, tem-se considerado atualmente a influência das alterações da cadeia cinética como fator de risco para lesão no complexo do ombro. Objetivo: Comparar os aspectos osteomioarticulares e funcionais do complexo do ombro, core e quadril em atletas de arremesso com e sem dor no ombro. Métodos: Trata-se de um estudo observacional no qual 41atletas de handebol e voleibol foram avaliados. Os atletas foram alocados em dois grupos de acordo com a sintomatologia dolorosa: grupo sem dor (GSD) (n: 20, idade: 21,2 e IMC: 23,3) e grupo com dor (GCD) (n: 21; idade: 23,6 e IMC: 25,02), baseado no autorrelato da dor e função através dos questionários Penn Shoulder Score (PSS) e Disabilities of the arm, shoulder,and hand (DASH). Os indivíduos foram submetidos à avaliação de amplitude de movimento (ADM) do ombro (rotações, adução horizontal, low flexion e retroversão umeral), quadril (rotações) e do tronco (flexão, extensão e flexão lateral), força de musculatura glenoumeral (rotadores), periescapular (trapézio inferior e serrátil anterior), de quadril (abdutores e extensores) e tronco (rotadores, extensores e flexores laterais), bem como resistência da musculatura de tronco (flexores, extensores e flexores laterais), e desempenho funcional de membros inferiores (MMII) e membros superiores (MMSS), por meio do teste de equilíbrio Y. Os dados foram analisados de maneira descritiva e inferencial através do SPSS 20.0, sendo adotado um intervalo de confiança de 95% e um p<0,05 para caracterizar uma diferença estatística. Resultados: Os atletas do GCD apresentaram menor ADM de rotação lateral (RL) (p<0,01) e total (p<0,01) no ombro dominante, menor adução horizontal (p<0,01) no ombro não dominante, menor rotação medial (RM) de quadril dominante e não dominante (p<0,01) e menor flexão de tronco (p=0,05). O GCD ainda apresentou menor força de extensores de tronco (p=0,01), menor resistência de extensores (p=0,02) e flexores (p<0,01) de tronco, além de menor desempenho funcional no alcance na direção anterior em ambos MMII (p<0,05), menor alcance na direção póstero-medial (p=0,04) no membro inferior não dominante e menor valor composto em ambos MMII (p<0,05). Além disso, na comparação entre membros, o membro dominante do GCD apresentou menores ADMs de RM (p<0,01) e total (p<0,01) de ombro, de adução horizontal (p=0,04) e Low Flexion (p=0,01), além de menor alcance súpero-lateral (p=0,04) no teste Y de MMSS. Já no GSD, o membro dominante apresentou maior valor de ADM de RL (p=0,03) de ombro e menores ADMs de RM (p=0,02) de ombro, adução horizontal (p=0,01) e Low Flexion(p<0,01). Conclusão: Atletas de arremesso com dor no ombro apresentam alterações de ADM ao longo da cadeia cinética, além de menor resistência de core e diminuição no desempenho funcional em MMII.


     


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Overhead sports overload the shoulder complex mainly due to the repetition of throwing movements at high speeds, which may cause some adaptations in the athlete’s shoulder, and might increase the risk of developing shoulder pain. Moreover, it has been considered nowadays the influence of alterations throughout the kinetic chain as risk factor to injuries in the shoulder complex. Objective: to compare alterations in osseous, muscular and joint system and the function of shoulder complex, core and hip in overhead athletes with and without shoulder pain. Methods: This is an observational study, in which 41 handball and volleyball athletes were assessed. The athletes were assigned to two groups according to their shoulder pain: no pain group (NPG) (n: 20, age: 21,2 e BMI: 23,3) and pain group (PG) (n: 21; age: 23,6 e BMI: 25,02), based on pain and function self-reported through the Penn Shoulder Score (PSS) and Disabilities of the arm, shoulder, and hand (DASH) questionnaires. The individuals underwent an assessment of range of motion (ROM) of shoulder (rotation, horizontal adduction, low flexion, and humeral retroversion), hip (rotation) and trunk (flexion, extension, and lateral flexion), strength of glenohumeral (rotators), scapular (lower trapezius and serratus anterior), hip (abductors and extensors) and trunk (rotators, extensors and lateral flexors) muscles, besides endurance of the trunk (flexors, extensors and lateral flexors) and functional performance of lower and upper limbs through the Y balance test. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner through SPSS 20.0, with a 95% confidence interval and a p<0,05 was considered statistically different. Results: Athletes from the pain group showed smaller external rotation (ER) (p<0,01) and total rotation (p<0,01) ROM in the dominant shoulder, smaller horizontal adduction (p<0,01) in non dominant shoulder, smaller hip internal rotation (IR) in dominant and non dominant hips (p<0,01), and less trunk flexion ROM (p<0,01). PG also showed less strength of trunk extension (p=0,01), short endurance time for trunk extensors (p=0,02) and flexors (p<0,01), decreased reach distance for both lower limbs in the anterior direction (p<0,05), decreased reach distance in the posteromedial direction(p=0,04) for the dominant lower limb, as well as smaller composite score for both limbs (p<0,05).Moreover, for limbs comparison, the dominant limb of the PG showed smaller ROMs of shoulder IR(p<0,01) and total ROM (p<0,01), of horizontal adduction (p=0,04) andlow flexion(p=0,01), besides decreased reach distance in the superolateral direction in the upper quarter Y balance test. As for the NPG the dominant limb showed higher shoulder ER ROM (p=0,03), and smaller values for shoulder IR ROM (p=0,02), horizontal adduction (p=0,01) and low flexion (p<0,01). Conclusion: Overhead athletes with shoulder pain show changes in ROM throughout the kinetic chain, besides lower core endurance, and decreased functional performance in the lower limbs.

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  • THIAGO BEZERRA WANDERLEY E LIMA
  • COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS DURANTE DIFERENTES TESTES DE ENDURANCE RESPIRATÓRIA EM SUJEITOS SAUDÁVEIS

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • BRUNO LOBAO SOARES
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • Data: 21/02/2020

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  • INTRODUÇÃO:A fadiga, de uma forma geral, se caracteriza quando o músculo apresenta uma diminuição na sua capacidade de gerar força e/ ou velocidade, sendo esse fenômeno decorrente de uma atividade muscular sob carga e que é reversível pelo repouso. A fadiga muscular inspiratória (FMI) tem sido classificada como fadiga central, quando é induzida por alterações no drive neural, ou fadiga periférica que é caracterizada por mudanças das propriedades contráteis da musculatura inspiratória oriundas da imposição de altas cargas.OBJETIVO: Avaliar e comparar as propriedades de contração e relaxamento dos músculos inspiratórios em sujeitos saudáveis após a indução de fadiga respiratória através de dois testes: hiperpneia normocápnica (HN) e carga de limiar de pressão inspiratória (CLPI). METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de um estudo do tipo crossover com abordagem quantitativa, em que foram estudados indivíduos saudáveis de ambos os gêneros.Os sujeitos foram submetidos inicalmente a prova de função pulmonar e avaliação da força dos músculos respiratórios. Em seguida foram realizados dois testes de endurance respiratória. O protocolo consistia na realização de 10 manobras de sniff pré, realização do teste de endurance e realização de 10 manobras sniff pós. O teste foi realizado com a válvula Powerbreathe a 80% da Pressão inspiratória máxima e com o Spirotiger a 70% do teste de ventilação voluntária máxima, respeitando um tempo de 7 dias entre a realização de cada teste. Durante o protocolo o sujeito era monitorado pela pletismografia optoeletronica, eletromiografia de superficie e pelo NIRS para aval iação da oxigenação tecidual do músculo esternocleidomastoideo. RESULTADOS: Participaram do estudo um total de 18 sujeitos, sendo 9 homens e 9 mulheres, com uma média de idade 23.94±1,70 anos, IMC 22,63±1,95 kg/m². Para o teste CLPI, a carga utilizada foi em torno de 85,64±15,78 CmH2O e obteve-se uma média de tempo de duração do teste de 157s, enquanto que para o teste de HN os sujeitos apresentaram volume minuto de 105,1± 19,91 L/s e um tempo de 197s. Na comparação intragrupo, quanto a escala de esforço BORG, observou-se um aumento do valor pós em relação ao pré para ambos os grupos (p<0,0001), enquanto na comparação intergrupo não houve diferença (p>0,05). Em relação as variáveis de relaxamento obtidas a partir da curva de sniff , na comparação intragrupo em relação aos valores pré, houve um aumento estatisticamente significativo apenas na constate de tempo (τ) na primeira e terceira manobra pós teste com HN, (p=0,0067 e p=0,0049), respectivamente. Ja no teste com CLPI, houve um aumento também na constante de tempo (τ) nas quatro primeiras manobras pós teste (p<0,005). Em relação as demais variáveis de relaxamento (MRR e 1/2RT) não houve diferença estatisticamente signicativa na comparação intragrupo em ambas as modalidades de teste. As variáveis de contração, também obtidas a partir do sniff teste, não apresentaram diferença estatistica na comparação intragrupo das manobras pós em relação a pré (P>0,05). Em relação as comparações intergrupo, nenhuma variável apresentou diferença. Durante o teste com CLPI houve uma queda da frequência mediana, obtida a partir da eletromiografia de superfície dos músculos inspiratórios, com um slope de -0,013 e r2 =0,055. Já no teste com HN houve tambem uma queda dessa variável com slope de -0,035 e r2=0,025. CONCLUSÃO: A partir dos resultado encontrados, pode-se afirmar que os músculo inspiratórios se comportam de maneira semelhante em relação a essas diferentes modalidades de teste de endurance. Adicionalmente, a fadiga de músculo inspiratórios causa alterações nas variáveis de relaxamento, principalmente na constante de tempo, e não nas variáveis de contração. Av.

     


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  • INTRODUCTION: Fatigue is generally characterized when the muscle has a decrease in its ability to generate force and / or speed, this phenomenon is due to a muscle activity under load and is reversible upon rest. Inspiratory muscle fatigue (IMF) has been classified as central fatigue when it is induced by changes in neural drive, or peripheral fatigue that is characterized by changes in inspiratory muscle contractile properties from the imposition of high loads. OBJECTIVE: To evaluate and compare the physiological behavior of respiratory muscles during two respiratory endurance tests, normocapnic hyperpnea and inspiratory pressure threshold load in healthy subjects. METHODOLOGY: The research is a crossover study with a quantitative approach, in which healthy individuals of both genders were studied. The subjects were initially submitted to pulmonary function test and respiratory muscle strength evaluation. Then two respiratory endurance tests were performed. The protocol consisted of 10 pre sniff maneuvers, endurance test and 10 post sniff maneuvers. The test was performed with the Powerbreathe valve at 80% of maximal inspiratory pressure and Spirotiger at 70% of the maximum voluntary ventilation test, respecting a time period of 7 days between each test. During the protocol the subject was monitored by optoelectronic plethysmography, surface electromyography and NIRS for evaluation of tissue oxygenation of the sternocleidomastoid muscle. RESULTS: A total of 18 subjects participated in the study, 9 men and 9 women, with a mean age 23.94 ± 1.70 years, BMI 22.63 ± 1.95 kg / m². For the CLPI test, the load used was around 85.64 ± 15.78 CmH2O and a mean duration of the test was 157s, while for the HN test the subjects had a minute volume of 105, 1 ± 19.91 L / s and a time of 197s. In the intragroup comparison, regarding the BORG effort scale, there was an increase in the post value compared to the pre for both groups (p <0.0001), while in the intergroup comparison there was no difference (p> 0.05). Regarding the relaxation variables obtained from the sniff curve, in the intragroup comparison in relation to the pre values, there was a statistically significant increase only in the time finding (τ) in the first and third maneuver post test with NH, (p = 0 , 0067 and p = 0.0049), respectively. In the CLPI test, there was also an increase in the time constant (τ) in the first four post-test maneuvers (p <0.005). Regarding the other relaxation variables (MRR and 1 / 2RT) there was no statistically significant difference in the intragroup comparison in both test modalities. The contraction variables, also obtained from the sniff test, showed no statistical difference in the intragroup comparison of post-pre (P> 0.05) maneuvers. Regarding intergroup comparisons, no variable showed any difference. During the CLPI test there was a decrease in the median frequency, obtained from the surface electromyography of the inspiratory muscles, with a slope of -0.013 and r2 = 0.055. In the HN test there was also a fall of this variable with slope of -0.035 and r2 = 0.025. CONCLUSION: From the results found, it can be stated that inspiratory muscles behave similarly in relation to these different endurance test modalities. Additionally, inspiratory muscle fatigue causes changes in the relaxation variables, especially in the time constant rather than in the contraction variables.

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  • SABRINNE SUELEN SANTOS SAMPAIO
  • Avaliação do neurodesenvolvimento em prematuros submetidos ao método canguru - um estudo de coorte

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA NEVES DOS SANTOS
  • MARTINA ESTEVAM BROM VIEIRA
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • Data: 27/02/2020

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  • Introdução: O nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil e configura-se um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Estudos abordam que, mesmo diante de todas as complicações causadas pela prematuridade, as intervenções precoces e os estímulos fornecidos pelas famílias provêm um efeito positivo no desenvolvimento motor e cognitivo. E uma estratégia positiva de engajamento entre família, ambiente e recém-nascido é o Método Canguru (MC). Objetivo: Avaliar o desenvolvimento motor do recém-nascido prematuro submetidos ao MC, desde a internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) até ambulatório de seguimento e identificar os fatores relacionados ao desenvolvimento típico e atípico. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte realizado na Maternidade Escola Januário Cicco. Participaram do acompanhamento recém-nascidos pré-termo (RNPT), com idade gestacional menor de 37 semanas, peso abaixo de 2500g.. Foram coletadas informações clínicas sobre o RNPT e a gestação da mãe e durante a internação; o tempo de posição canguru, durante a segunda etapa do MC. Os movimentos generalizados (MG) dos bebês foram avaliados nas três etapas do MC e o desenvolvimento dos RNPT foram avaliados na segunda e terceira etapas do MG. As avaliações com o instrumento test of infant motor performance (TIMP) foram realizadas na segunda etapa do método e no ambulatório de seguimento aos 3 – 4 meses de idade gestacional corrigida (IGC). Para análise estatística, atribuiu-se o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as análises. A análise descritiva foi apresentada em média e desvio padrão (DP). A normalidade das variáveis do estudo foi verificada através do teste Shapiro Wilk. Para comparar as médias entre os grupos foi usado o Mann-Whitney e para as variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados: A amostra foi composta por 22 bebês. As análises do MG mostraram uma melhora gradual do repertório motor. Já para avaliação com o TIMP 63,3% apresentaram desenvolvimento atípico, ao analisar os fatores clínicos associados observou-se que apenas o número de consultas pré-natais, sexo, o apgar 1º minuto, dias de O2, os dias de fototerapia e a IG e peso de admissão na enfermaria apresentaram diferenças significativamente estatísticas. Já na segunda avaliação no ambulatório os instrumentos apresentaram nível de concordância (kappa) de 1,000 aos 3 – 4 meses e apenas 13,6% da amostra permaneceu com o desenvolvimento motor atípico ao avaliar. Ao comparar as médias entre os grupos dos bebês com o repertório motor típico e atípico não houve diferença significativa entre as amostras ao tempo de posição canguru. Conclusão: Ressalta-se a importância da investigação precoce do neurodesenvolvimento ainda em ambiente hospitalar e isso pode ser associado ao método canguru o qual se torna elemento chave no empoderamento e engajamento familiar, tornando o ambiente domiciliar enriquecido e com potencial para promover e mudar o padrão do desenvolvimento motor.



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  • Introduction: Premature birth is one of the main causes of infant mortality in Brazil and is one of the main public health problems in the world. Studies address that, despite all the complications caused by prematurity, early interventions and stimuli provided by families provide a positive effect on motor and cognitive development. And a positive engagement strategy between family, environment and newborn is the Kangaroo Method (KM). Objective: To assess the motor development of the premature newborn (PTNB) undergoing KM, from admission to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) to the follow-up clinic and to identify factors related to typical and atypical development. Methodology: This is a cohort study conducted at the Maternidade Escola Januário Cicco. Pre-term newborns (PTNB), with gestational age less than 37 weeks, weight below 2500g, participated in the follow-up. Clinical information about PTNB and the mother's pregnancy and during hospitalization was collected; the time of kangaroo position, during the second stage of the KM. The generalized movements (GM) of babies were evaluated in the three stages of KM and the development of PTNBs were evaluated in the second and third stages of GM. The evaluations with the test of infant motor performance (TIMP) instrument were performed in the second stage of the method and in the follow-up clinic at 3 - 4 months of corrected gestational age. For statistical analysis, a significance level of 5% and a 95% confidence interval were assigned to all analyzes. Descriptive analysis was presented as mean and standard deviation (SD). The normality of the study variables was verified using the Shapiro Wilk test. To compare means between groups, Mann-Whitney was used and for categorical variables, Fisher's exact test was used. Results: The sample consisted of 22 babies. GM analyzes showed a gradual improvement in the motor repertoire. As for the evaluation with TIMP, 63.3% showed atypical development, when analyzing the associated clinical factors, it was observed that only the number of prenatal consultations, sex, first minute apgar, O2 days, phototherapy days and IG and weight of admission to the ward showed statistically significant differences. In the second evaluation at the outpatient clinic, the instruments showed an agreement level (kappa) of 1,000 at 3 - 4 months and only 13.6% of the sample remained with the atypical motor development when evaluating. When comparing the means between the groups of babies with the typical and atypical motor repertoire, there was no significant difference between the samples at the time of the kangaroo position. Conclusion: The importance of early investigation of neurodevelopment in a hospital environment is emphasized and this can be associated with the kangaroo method which becomes a key element in family empowerment and engagement, making the home environment enriched and with the potential to promote and change the pattern motor development.

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  • CAROLINE FERREIRA SCHON
  • MAGNITUDE DAS MUDANÇAS NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM LONGO PRAZO APÓS REABILITAÇÃO CARDÍACA E SEUS FATORES CORRELACIONADOS

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • Data: 27/02/2020

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  • A reabilitação cardíaca (RC) promove em curto prazo incremento substancial na aptidão cardiorrespiratória (ACR) associada à redução nas taxas de morbi-mortalidade. Porém avaliação da ACR através do MET em seguimento de longo prazo da RC é escassa na literatura. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a magnitude da aptidão cardiorrespiratória por meio de medida do taxa metabólica da tarefa (MET) em longo prazo de pacientes que realizaram a reabilitação cardíaca (RC) e analisar os fatores correlacionados a tais mudanças.  Materiais e métodos: Trata-se de um estudo longitudinal do tipo coorte retrospectiva e transversal realizado entre os anos de 2015 a 2019 no setor de reabilitação cardíaca (CORE-HUOL). A avaliação da aptidão cardiorrespiratória foi coletada por revisão de prontuário com dados de pré e pós reabilitação cardíaca e  mensurada em um follow-up de 12 a 24  meses após RC através do teste ergométrico (TE)  para avaliar o equivalente metabólico da tarefa (MET) de pico, além disso, através do questionário DASI foi estimado o MET de pico com base nas atividades de vida diárias. Estes dados foram correlacionados com covariáveis da ficha clínica. Resultados: A magnitude de modificação da ACR em METs após RC foi de 3,43, enquanto que o acompanhamento de follow-up após a RC mostrou redução de 1,87 no MET de pico porém sem significância estatística. O MET estimado pela escala DASI apresentou correlação moderada e positiva (r=0,63, p=0,003) com o MET verificado no TE. As variáveis que apresentaram correlação moderada e positiva ao MET do teste de follow-up foram o MET pré-RC (r=0,67, p=0,004) e a dose de treino aeróbico semanal final (r= 0,66, p=0,009). O modelo de regressão realizado foi válido apenas para dose de treino aeróbico com r quadrado ajustado de 0,43 (p=0,006). Conclusão: Neste estudo a verificou-se um incremento acima do habitual na ACR através do MET de pico e uma redução não significante porém clinicamente relevante do MET follow-up de longo prazo pós reabilitação cardíaca, levantando a importância do acompanhamento da ACR que pode ser realizada mesmo com simples ferramentas de predição como a escala DASI e a para a necessidade de estratégias para sua manutenção da ACR após RC.


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  • Introduction: Cardiac rehabilitation (CR) promotes a substantial increase in cardiorespiratory fitness (RCA) in the short term associated with a reduction in morbidity and mortality rates. However, evaluation of ACR through MET in long-term follow-up of CR is scarce in the literature. Objective: The objective of this study was to verify the magnitude of cardiorespiratory fitness by measuring the long-term metabolic rate of the task (MET) of patients who underwent cardiac rehabilitation (CR) and to analyze the factors correlated to such changes. Materials and methods: This is a longitudinal retrospective and cross-sectional cohort study carried out between 2015 and 2019 in the cardiac rehabilitation sector (CORE-HUOL). The assessment of cardiorespiratory fitness was collected by reviewing medical records with data from pre and post cardiac rehabilitation and measured in a follow-up of 12 to 24 months after CR through the exercise test (ET) to assess the metabolic equivalent of the task (MET) peak, in addition, through the DASI questionnaire, the peak MET was estimated based on daily life activities. These data were correlated with covariables in the clinical record. Results: The magnitude of ACR modification in METs after CR was 3.43, while the follow-up follow-up after CR showed a reduction of 1.87 in the peak MET, but without statistical significance. The MET estimated by the DASI scale showed a moderate and positive correlation (r = 0.63, p = 0.003) with the MET verified in the ET. The variables that showed a moderate and positive correlation to the MET of the follow-up test were the pre-RC MET (r = 0.67, p = 0.004) and the final weekly aerobic training dose (r = 0.66, p = 0.009). The regression model performed was valid only for dose of aerobic training with adjusted r square of 0.43 (p = 0.006). Conclusion: In this study, there was a higher than usual increase in ACR through peak MET and a non-significant but clinically relevant reduction in long-term follow-up MET after cardiac rehabilitation, raising the importance of monitoring ACR that can be performed even with simple prediction tools such as the DASI scale and the need for strategies for maintaining the ACR after CR.

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  • RAIFF SIMPLICIO DA SILVA
  • Efeitos do treino em esteira inclinada sobre os parâmetros funcionais e cardiovasculares de indivíduos com Acidente Vascular Cerebral: ensaio clínico randomizado

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • Data: 28/02/2020

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  • Contextualização:Diante das repercussões ocasionadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), tem sido posta a importância do treino aeróbico, em especial o treino em esteira, na melhora das variáveis funcionais e cardiovasculares e da qualidade de vida dos indivíduos acometidos pela doença. Contudo, poucos estudos têm comparado os efeitos de diferentes protocolos de inclinação da esteira na melhora dessas variáveis.Objetivos:Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento de marcha em esteira em diferentes inclinações sobre variáveis funcionais, cardiovasculares e qualidade de vida de indivíduos com AVC crônico.Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, do qual participaram 26 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 20 e 70 anos e sequela de AVC há mais de 6 meses. Estes foram randomizados em 3 grupos: grupo controle (GC, n=8), que realizaram treinamento em esteira sem inclinação; grupo experimental 1 (GE1, n=8), que realizaram treinamento com esteira inclinada à 5%; e grupo experimental 2 (GE2, n=10), que realizaram treinamento em esteira inclinada à 10%. A intervenção constou de 3 sessões semanais durante umperíodo de 6 semanas. Os indivíduos foram avaliados em 3 momentos (pré-treino, pós-treino e seguimento) quanto as medidas de desfecho (velocidade da marcha, capacidade funcional [distância percorrida], torque neuromuscular, parâmetros cardiovasculares [pressão arterial sistêmica PA e frequência cardíaca-FC] e qualidade de vida). Na análise estatística utilizou-se o teste de Shapiro-wilk, para verificação da normalidade dos dados; além disso, utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA)two-way de medidas repetidas para verificação do efeito das intervenções considerando as medidas temporais (pré-treino, pós-treino e seguimento) e a variável “grupo” como fator entre os sujeitos.Resultados:A Análise de Variância não demonstrou haver interação tempo*grupo em nenhum dos desfechos de FC e PA, bem como para as variáveis funcionais e qualidade de vida. Contudo, alguns valores de PA média e os valores da velocidade da marcha foram diferentes ao longo do tempo (PA média: F=3,604; P=0,036; Velocidade da marcha: F=4,963; P=0,014), indicando melhora dessas variáveis ao longo das avaliações realizadas. Em relação à capacidade funcional, o GE2 apresentou no pós-treinamento, emcomparação com o GC e com o GE1, um tamanho de efeito de 20,6 e 28,2 metros, respectivamente.Conclusão:De maneira geral, o treinamento em esteira inclinada não se mostrou mais efetivo que o treino sem inclinação na melhora dos parâmetros do estudo. Contudo, é possível que um maior tempo de treinamento seja necessário para expressão de melhoras relativas ao treino aeróbico. Além disso, os resultados da velocidade de marcha e capacidade funcional sugerem que, com o alcance do tamanho da amostra pretendido, melhoras sejam observáveis, em especial no GE2 para distância percorrida, que apresentou diferenças clinicamente relevantes quando comparado aos demais.


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  • Contextualization:In view of the repercussions caused by a stroke, has been placed the importance of aerobic training, especiallythetreadmill training, in improving functional and cardiovascular variables and the quality of life of individuals affected by the disease. However, few studies have compared the effects of different inclination protocols on the improvement of these variables.Objectives: To evaluate the effects of a treadmill training protocol withdifferent inclinations on functional, cardiovascular variables and quality of life of individuals with chronic stroke.Methods:This is a randomized, blinded clinical trial, in which participated 26 individuals of both genders, aged between 20 and 70 years old, and time post-strokefor more than 6 months. Participantswere randomized into 3 groups: control group (CG, n = 8), who performed treadmill training without inclination; experimental group 1 (EG1, n = 8), who performed training with a 5% inclined treadmill; and experimental group 2 (EG2, n = 10), who performed training on a 10% inclined treadmill. Interventionsconsisted of 3 weekly sessions over a period of 6 weeks. Participantswere evaluated in 3 moments (pre-training, post-training and follow-up) regardingoutcome measures (gait speed, functional capacity [distance covered], neuromuscular torque, cardiovascular parameters [systemic blood pressure -BP and heart rate-FC] and quality of life). In the statistical analysis, the Shapiro-Wilk test was used to verify the normality of the data; in addition, the two-way Analysis of Variance (ANOVA)withrepeated measures was used to verify the effect of the interventions considering the temporal measures (pre-training, post-training and follow-up) and the “group” variable as a factor betweensubjects.Results:The ANOVAdid not demonstrate any time * group interaction in any of the HR and BP outcomes, as well as for the functional variables and quality of life. However, some mean BP values and gait speed values were different over time (mean BP: F = 3.604; P= 0.036; Gait speed: F = 4.963; P= 0.014), indicating improvement of these variables over time. Regarding functionalcapacity, the EG2 presented in the post-training, in comparison with theCG and with the EG1, an effect size of 20.6 and 28.2 meters, respectively.Conclusion: In general, training on aninclined treadmill was not more effective than training without inclination in improving the study parameters. However, it is possible that a longer training time is necessary to express improvements related to aerobic training. In addition, the results of walking speed and functional capacity suggest that, with the reach of the estimatedsample size, improvements will befound, especially in theexperimental group 2 for distance covered, which showed clinically relevant differences when compared toothergroups.

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  • LILIANE SANTOS DE VASCONCELLOS
  • Efeitos de um programa de exercícios domiciliares sobre sintomas motores e não-motores de indivíduos com doença de Parkinson: ensaio clínico randomizado

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • Data: 28/02/2020

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  • Introdução: As alterações presentes na região do tronco parecem relacionar-se com sintomas de natureza motora e não motora, tais como, equilíbrio postural, marcha e constipação intestinal (CI) em indivíduos com doença de Parkinson (DP); entretanto, poucos estudos têm utilizado exercícios físicos direcionados a essa região. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercícios domiciliares sobre sintomas motores e não-motores de indivíduos com DP. Metodologia: Ensaio clínico controlado e randomizado, com amostra de 28 indivíduos com DP que apresentaram sintomas de CI, déficits de equilíbrio postural e marcha. A amostra foi distribuída aleatoriamente em Grupo Experimental (GE, n= 14) e Grupo Controle (GC, n= 14) Os participantes foram avaliados quanto às medidas de desfecho: função intestinal - The Bowel Function in the Community e Escala de Bristol; variáveis da marcha - Qualisys Motion Capture System®; variáveis do equilíbrio postural, através da plataforma de força, e qualidade de vida - Parkinson Disease Questionnaire-39 - PDQ-39. O protocolo foi efetuado por três semanas consecutivas, diariamente. O GC realizou atividades simples: respiração diafragmática; alongamentos dos principais grupos musculares de membros superiores e inferiores; exercícios miolinfocinéticos nos pés; e exercícios ativos livres de membros superiores. O GE realizou o protocolo de exercícios focados na região do tronco: fortalecimento abdominal; fortalecimento dos músculos eretores da coluna; exercícios de inclinação pélvica; e contração dos músculos do assoalho pélvico. A análise dos dados foi realizada utilizando Análise de variância (ANOVA) mista com medidas repetidas para comparar as medidas de desfecho entre os grupos e entre a avaliação inicial, a reavaliação e o follow-up. Testes de correlação foram aplicados entre a variável não motora “CI” e motoras “equilíbrio postural” e “marcha”. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Artigo 1 – Os dados do questionário The Bowel Function in the Community não demonstraram interação significativa tempo*grupo (F= 0,235; P= 0,746), havendo diferença no desfecho ao longo do tempo (F= 6,576; P= 0,005), com redução dos escores em ambos os grupos, indicando melhora no desfecho CI. Para o Hábito Intestinal Geral, não houve interação tempo*grupo (F= 0,396; P= 0,668), e os dados mostraram-se sem alterações do desfecho ao longo do tempo (F= 0,526; P= 0,588). Na Escala de Bristol, não houve interação tempo*grupo (F= 0,611; P= 0,538), sem alterações no desfecho ao longo do tempo (F= 0,440; P= 0,635), demonstrando a manutenção da consistência das fezes. No PDQ-39, não houve interação tempo*grupo para este desfecho (F= 0,452; P= 0,621), e não houve alteração na qualidade de vida ao longo do tempo (F= 0,376; P= 0,669). Houve uma correlação moderada entre o questionário The Bowel Function in the Community e Mobilidade autorreferida (P= 0,032, r= 0,407). Artigo 2 - Para velocidade da marcha, os dados demonstraram que não houve interação significativa entre tempo e grupo (F= 1,820; P= 0,179), sem alterações do desfecho ao longo do tempo (F= 0,207; P= 0,778). O mesmo ocorreu para os desfechos: comprimento da passada (tempo*grupo: F= 0,179; P= 0,799; tempo: F= 0,694; P= 0,482); tempo de duplo apoio (tempo*grupo: F= 2,483; P= 0,120; tempo: F= 0,612; P= 0,468); extensão do quadril (tempo*grupo: F= 0,207; P= 0,800; tempo: F= 0,527; P= 0,583); amplitude do movimento do joelho(tempo*grupo: F= 1,810; P= 0,183; tempo: F= 2,243; P= 0,130); amplitude do movimento do tornozelo (tempo*grupo: F= 4,153; P= 0,045; tempo: F= 0,037 P= 0,880). Os dados de equilíbrio não puderam ser finalizados até o presente momento, e por isso, não serão apresentados. Conclusão: Pode-se inferir que o protocolo de exercícios composto por alongamentos, exercícios miolinfocinéticos, e exercícios ativos livres (grupo controle) apresenta influência similar ao protocolo de exercícios de fortalecimento do tronco e assoalho pélvico (grupo experimental) sobre o desfecho de CI. E, apesar de as variáveis cinemáticas de marcha não terem demonstrado diferenças significativas, a correlação encontrada entre a variável de CI e a mobilidade autorreferida dos pacientes demonstra a interação existente entre os sintomas motores e não-motores desses indivíduos.


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  • Introduction: Alterations present in trunk region seem to be related to symptoms of motor and non-motor nature, such as postural balance, gait and intestinal constipation (IC) in individuals with Parkinson's disease (PD); however, few studies have used physical exercises directed at this region. Objective: To evaluate the effects of a home-based exercise program on motor and non-motor symptoms of individuals with PD. Methodology: randomized controlled clinical trial, with a sample of 28 individuals with PD who presented symptoms of IC, deficits in postural balance and gait. Sample was randomly distributed into Experimental Group (EG, n = 14) and Control Group (CG, n = 14). Participants were assessed for outcome measures: bowel function - The Bowel Function in the Community and Bristol Scale; gait variables - Qualisys Motion Capture System®; variables of postural balance, through a force platform, and quality of life - Parkinson Disease Questionnaire-39 - PDQ-39. The protocol was carried out daily for three consecutive weeks. Control group performed simple activities: diaphragmatic breathing; stretching of the main muscle groups of the upper and lower limbs; myolymphokinetic exercises on the feet; and active exercises free of upper limbs. The EG performed the exercise protocol focused on the trunk region: abdominal strengthening; strengthening of the erector muscles of the spine; pelvic tilt exercises; and contraction of the pelvic floor muscles. Data analysis was performed using Analysis of Variance (ANOVA) mixed with repeated measures to compare outcome measures between groups and between initial assessment, reassessment and follow-up. Correlation tests were applied between the non-motor variable “IC” and motor variables “postural balance” and “gait”. The level of significance adopted was 5%. Results: Article 1 - Data from the The Bowel Function in the Community questionnaire did not show significant interaction time * group (F = 0.235; P = 0.746), with a difference in the outcome over time (F = 6.576; P = 0.005), with reduced scores in both groups, indicating improvement in the IC outcome. For the General Intestinal Habit, there was no time * group interaction (F = 0.396; P = 0.688), and the data showed no change in the outcome over time (F = 0.526; P = 0.588). In the Bristol Scale, there was no time * group interaction (F = 0.611; P = 0.538), with no change in the outcome over time (F = 0.440; P = 0.635), demonstrating the maintenance of the feces consistency. In PDQ-39, there was no time * group interaction for this outcome (F = 0.452; P = 0.621), and there was no change in quality of life over time (F = 0.376; P = 0.699). There was a moderate correlation between the questionnaire The Bowel Function in the Community and self-reported mobility (P = 0.032, r = 0.407). Article 2 - For gait speed, data showed that there was no significant interaction between time and group (F = 1.820; P = 0.179), with no change in the outcome over time (F = 0.207; P = 0.778). The same occurred for the outcomes: stride length (time * group: F = 0.179; P = 0.799; time: F = 0.694; P = 0.482); double support time (time * group: F = 2.483; P = 0.120; time: F = 0.612; P = 0.468); hip extension (time * group: F = 0.207; P = 0.800; time: F = 0.527; P = 0.583); knee range of motion (time * group: F = 1.810; P = 0.183; time: F = 2.243; P = 0.130); ankle range of motion (time * group: F = 4.153; P = 0.045; time: F =0.037; P = 0.880). Balance data could not be finalized, and therefore will not be presented. Conclusion: It can be inferred that the exercise protocol composed of stretches, myolymphokinetic exercises, and free active exercises (control group) has a similar influence to the protocol of exercises to strengthen the trunk and pelvic floor (experimental group) on the outcome of IC. And, although the kinematic gait variables did not show significant differences, the correlation found between the IC and the patients' self-reported mobility demonstrates the existing interaction between the motor and non-motor symptoms of these individuals.

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  • MONAYANE GRAZIELLY LEITE MATIAS
  • Efeito de um programa de exercício funcional em grupo associado a ETCC na dor, desempenho funcional e qualidade de vida de pacientes com Fibromialgia: Estudo clínico randomizado, placebo-controlado e duplo-cego

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • ALEXANDRE HIDEKI OKANO
  • Data: 02/03/2020

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  • A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática caracterizada por dor corporal difusa e crônica, de aspecto multifatorial, associada a fadiga muscular, distúrbios de sono, alterações depressivas e de ansiedade. A FM exige um tratamento multidisciplinar, e devido a isso há estudos associando intervenções na tentativa de ter os efeitos potencializados. Recentemente foi investigado o efeito da associação de exercício aeróbio com a eletroestimulação trancraniana por corrente continua (ETCC) com efeitos positivos dessa associação. Entretanto, não tem sido investigada a associação da ETCC com o exercício funcional, o qual tem proporcionado redução de dor e melhora na funcionalidade nesses pacientes. Objetivo: Verificar o efeito do exercício funcional associado a ETCC na dor, desempenho funcional e qualidade de vida de pacientes com FM. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, placebo-controlado e duplo-cego composto por mulheres com diagnóstico clínico de FM divididas em dois grupos de forma aleatória em blocos: Grupo exercício com estimulação ativo (GEA) será submetido a exercício funcional e ETCC ativa e grupo exercício com estimulação placebo (GEP) que realizará exercício funcional e ETCC placebo. O programa de exercícios será realizado três vezes por semana durante oito semanas. A ETCC será realizada somente na primeira semana de exercício por 5 dias consecutivos (2mA, 20min, rampa On/0ff 30s, com anôdo na área M1 e cátodo na DLPFC). Serão realizadas avaliações pré (T1), durante a primeira semana (T2), imediatamente após a primeira semana (T3),  e após programa de exercício (T4) para: dor (Escala Visual Analógica-EVA e algometria), desempenho funcional (TC6M, teste sentar e levantar e avaliação isocinética) e qualidade de vida (FIQ, escala de depressão e de ansiedade) além da percepção global do efeito (GPE) e sensação prazer/desprazer. A análise estatística será realizada no programa SPPS 20.0. Será considerado um alfa (a) de 5% como significância estatística e um poder do teste (power) de 80%. Resultados e impactos esperados: Espera-se que a associação do exercício funcional com a ETCC ativa proporcione maior remissão da dor e consequentemente melhores índices de desempenho funcional e qualidade de vida quando comparado ao exercício e ETCC placebo. É possível ainda que a ETCC ativa possa potencializar os efeitos do exercício nos índices de depressão e ansiedade. Isso por sua vez, contribuiria positivamente no tratamento da FM no que se refere a aplicação de novas estratégias no controle dos sintomas.


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  • Fibromyalgia (FM) is a rheumatic syndrome characterized by diffuse and chronic body pain, with a multifactorial aspect, associated with muscular fatigue, sleep disorders, depressive and anxiety disorders. FM requires multidisciplinary treatment, and because of this there are studies associating interventions in the attempt to have the effects potentiated. Recently, the effect of the association of aerobic exercise with direct current transcranial electrostimulation (tDCS) with positive effects of this association was investigated.  However, the association of tDCS with functional exercise has not been investigated, which has provided reduction of pain and improvement in the functionality in these patients. Objective: To verify the effect of functional exercise associated with CTEF on pain, functional performance and quality of life of patients with FM. Methods: This is a randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial of women with clinical diagnosis of FM divided into two groups in randomized blocks: Exercise group with active stimulation (GEA)  will undergo functional exercise and active tDCS and exercise group with placebo stimulation (GEP) who will perform functional exercise and placebo tDCS. The exercise program will be held three times a week for eight weeks. The tDCS will be performed only in the first week of exercise for 5 consecutive days (2mA, 20min, ramp On / 0ff 30s, with anode in the M1 area and cathode in the DLPFC). Evaluations will be pre-assessment (T1) will be performed during the first week (T2), immediately after the first week (T3), and after exercise program (T4) of: pain (EVA and algometry), functional performance (6MWT, sit and stand test and isokinetic evaluation) and quality of life (FIQ, depression and anxiety scale) as well as the overall perception of effect (GPE) and pleasure sensation / displeasure. Statistical analysis will be performed in the SPPS 20.0 program. It will be considered an alpha (a) of 5% as statistical significance and a power of the test (power) of 80%. Expected Results and Impacts: The association of functional exercise with active tDCS is expected to provide greater remission of pain and consequently better indices of functional performance and quality of life when compared to exercise and placebo tDCS. It is also possible that the active tDCS may potentiate the effects of exercise on the rates of depression and anxiety. This, in turn, would contribute positively to the treatment of FM in the application of new strategies in the control of symptoms.

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  • SÂMARA RAQUEL ALVES GOMES
  • FATORES ASSOCIADOS À DOR LOMBAR EM PILOTOS DE AVIÕES DE CAÇA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIEL TEZONI BORGES
  • EDGAR RAMOS VIEIRA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • Data: 05/03/2020

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  • Introdução: a dor lombar apresenta-se globalmente como uma sintomatologia de alta prevalência, incidência e recorrência, sendo considerado um problema de saúde pública. Em aviadores militares é uma condição comum e relaciona-se primariamente à atuação das altas forças de aceleração sobre a coluna e posicionamento inadequado na cabine de pilotagem. Como consequência, são frequentes as ausências no trabalho, diminuição da concentração e do desempenho durante o voo, mudanças na função no trabalho e receio nos aviadores quanto ao surgimento de patologias futuras. Objetivo: analisar os fatores associados à lombalgia em aviadores militares de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Métodos: trata-se de um estudo analítico observacional transversal composto por 30 pilotos de caça da FAB que serão submetidos à avalição composta pelos testes de força e resistência, mobilidade do tronco, avaliação postural, exame de ressonância magnética da coluna lombar e aplicação de questionários para a identificação de fatores clínicos associados. Os dados serão analisados no software SPSS 20.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. A normalidade e homogeneidade das variâncias serão verificadas por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene, respectivamente e em seguida serão aplicados os testes estatísticos correspondentes para analisar a correlação e comparação dos dados.

     


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: low back pain is globally presented as a symptomatology of high prevalence, incidence and recurrence and is considered a public health problem. In military aviators, this is common condition and relates primarily to the high acceleration forces on the spinal  column and inadequate positioning in the cockpit. As a consequence, there are frequent absences at work, decreased concentration and performance during flight, changes in work function, and fear of aviators in the emergence of future pathologies. Objective: to analyze the risk factors associated with low back pain in fighter pilots of Air Brazilian Force (FAB). Methods: This is an observational, cross-sectional study of 30 FAB fighter pilots, who will be submitted to an evaluation consisting of strength and resistance tests and trunk mobility, postural evaluation, lumbar spine magnetic resonance imaging and questionnaires for the identification of clinical risk factors. The data will be analyzed in the software SPSS 20.0, with a level of significance of 5%. The normality and homogeneity of the variances will be verified by the Kolmogorov-Smirnov and Levene tests, respectively, and then the corresponding statistical tests will be applied to analyze the correlation and comparison of the data.

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  • GIULIANA DE SOUZA SENA
  • Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para a reabilitação cardíaca.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 05/11/2020

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  • As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os cardiopatas podem apresentar eventos adversos associados ao exercício. Diante disso, é indispensável realizar a estratificação de risco desses pacientes antes de iniciar o programa de RC. O objetivo do nosso estudo foi analisar o risco prognóstico e de eventos adversos de pacientes que foram tratados em programa de RC na Unidade de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE/HUOL. Trata-se de um estudo retrospectivo com relação a estratificação de risco de pacientes encaminhados para RC no Setor de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE HUOL. O risco cardiovascular foi analisado de acordo com a recomendação para TECP publicada pela AHA (2012), que estratifica as variáveis do TECP através de cores: verde (melhor prognóstico), amarelo, laranja e vermelho (pior prognóstico). Para essa classificação, utilizamos as variáveis dos testes de esforço pré e pós RC dos nossos pacientes. A análise estatística foi realizada através do software (IBM SPSS versão 22.0). A maioria da amostra foi classificada de forma didática como moderado risco pré-RC (78,6%) e pós-RC (64,3%), pois apresentaram uma maior quantidade de variáveis dos testes nas cores amarelo, laranja e vermelho. A média do VE/VCO2 slope foi 35,2±9,4, sendo estratificada na cor laranja. E esse valor reduziu significativamente para 33,6±6,8 após o período de RC (p<0,05), o que alterou a classificação para amarelo. O VO2 pico teve média maior que 20.0ml.kg-1.min-1, sendo classificado na cor verde. E apresentou correlação moderada e positiva com o tempo de teste tanto pré-RC (0,53/p=0,00) quanto pós-RC (0,60/p=0,01). Identificamos uma associação entre a estratificação da recuperação da FC e a presença de diabetes mellitus (p<0,05). Portanto, observamos que a maioria das variáveis classificadas nas cores amarelo, laranja e vermelho indica que nossos pacientes apresentam um risco progressivamente maior nos próximos anos. Além disso, a melhora na estratificação das variáveis após o período de RC indica a importância do nosso programa de exercício. E ao observarmos variáveis relacionadas com as métricas da estratificação utilizada, mostramos que outras variáveis devem ser consideradas durante a avaliação do risco do paciente cardiopata.


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  • Cardiovascular diseases (CVD) alter the physical capacity of patients, besides contributing to increased health expenses. Cardiac rehabilitation (CR) is recognized as an important instrument of this process. However, during this practice, cardiac patients may present adverse events associated with exercise. Therefore, it is essential to perform the risk stratification of these patients before starting the CR program. The aim of our study was to analyze the prognostic risk and adverse events of patients who were treated in a CR program at the Cardiac Rehabilitation Unit of the Onofre Lopes University Hospital - CORE/HUOL. This is a retrospective study regarding risk stratification of patients referred for CR in the Cardiac Rehabilitation Unit of the Onofre Lopes University Hospital - CORE HUOL. Cardiovascular risk was analyzed according to the recommendation for CPET published by the AHA (2012), which stratified the variables of  CPET through colors: green (better prognosis), yellow, orange and red (worst prognosis). For this classification, we used the variables of the pre and post CR stress tests of our patients. Statistical analysis was performed using the software (IBM SPSS version 22.0). Most of the sample was didactically classified as moderate pre CR risk (78.6%) and post CR 

    (64.3%), because they presented a higher number of test variables in yellow, orange and red. The mean VE/VCO2 slope was 35.2±9.4, being stratified in orange. And this value significantly reduced to 33.6±6.8 after the CR period (p<0.05), which changed the classification to yellow. Peak VO2 had a mean higher than 20.0ml.kg-1.min-1, being classified as green. And it showed a moderate and positive correlation with the test time pre CR (0.53/p=0.00) and post CR (0.60/p=0.01). We identified an association between heart rate recovery stratification and the presence of diabetes mellitus (p<0.05). Therefore, we observed that most variables classified in yellow, orange and red indicate that our patients present a progressively higher risk in the coming years. In addition, the improvement in the stratification of variables after the CR period indicates the importance of our exercise program. And when we observed variables related to the stratification metrics used, we show that other variables should be considered during the risk assessment of the cardiopathic patient.

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  • MARINA LYRA LIMA CABRAL FAGUNDES
  • Avaliação dos efeitos de dispositivos de reexpansão pulmonar em sujeitos com sequelas de AVC

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GERSON FONSECA DE SOUZA
  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 18/11/2020

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  • Introdução: A espirometria de incentivo a volume (EIv) e a pressão expiratória positiva (PEP) são dois recursos fisioterapêuticos de baixo custo, fácil transporte e utilização e que promovem a expansão pulmonar nos sujeitos com sequela de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ambos são utilizados para promover a reexpansão pulmonar, entretanto, ainda não foram estabelecidos os efeitos de um em relação ao outro e a utilização de ambos combinados nesse publico. Objetivo: Avaliar os efeitos de 3 protocolos de reexpansão pulmonar em pacintes com AVC submetidos a três protocolos de expansão pulmonar: a) Espirometria de Incentivo a Volume (EIv), b) Pressão Expiratória Positiva (PEP) e c) ambos dispositivos (PEP+EIv). Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico onde foram incluídos indivíduos acometidos por episódio de Acidente Vascular Cerebral (AVC), há pelo menos três meses, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos. As avaliações ocorreram em dois dias, com um intervalo mínimo de uma semana. No primeiro dia, os participantes foram avaliados quanto à força da musculatura respiratória (PImáx e PEmáx) e função pulmonar (espirometria) bem como responderam o Mini Exame de Estado Mental (MEEM) e  a  National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). A avaliação da variação dos volumes da parede torácica e seus compartimentos (caixa torácica pulmonar (CTp); caixa torácica abdominal (CTa) e abdome (AB)) foi realizada pela pletismografia optoeletrônica (POE) no segundo dia. A avaliação ocorreu em 3 etapas consecutivas: 2 minutos de repouso (respiração espontânea - QB), 2 minutos da técnica de intervenção randomizada (protocolo) e 2 minutos de recuperação. O tempo de descanso entre os dispositivos foi definido através da estabilização dos sinais vitais. O cálculo amostral foi realizado em um estudo piloto de 5 indivíduos, pelo volume corrente na parede torácica, com tamanho do efeito 1.09 e power de 0,90, totalizando 15 sujeitos para o estudo. Resultados: Foram analisados 18 indivíduos (12H), idade 56,11±12,28 anos. Apesar da variação de volume na parede torácica ter sido maior durante a utilização de PEP+EIv em comparação com os dispositivos isolados, não houve diferença significativa entre as válvulas para essas variáveis. Quando dividimos a caixa torácica em lados hemiparético e normoparético, existiu uma diferença significativa (p<0,05) analisando os lados hemipatáticos no compartimento caixa torácica pulmonar (CTp) entre PEP 0,24 [0,15-0,32] e EIv 0,37 [0,25-0,43]. A porcentagem de contribuição foi maior, comparando os hemitórax, no lado normoparético sendo estatisticamente significativo em PEP (19%) quando comparado ao lado hemiparético (14%). Além disso, na comparação apenas entre os lados acometidos, houve uma diferença estatística em CTp maior em EIv (22%) quando comparado aos outros dois dispositivos (PEP – 19%) e PEP+EIv – 20%) e em abdómen (AB), sendo maior na PEP (26%) quando comparado ao EIv (20%) e na PEP+EIv (24%) quando comparado ao EIv (20%). Na análise de assincronia, o estudo mostrou que existe um aumento no ângulo de fase <0.05 com a utilização dos protocolos PEP e PEP+EIv entre os momentos QB, válvula e válvula, recuperação, sem alteração no uso do EIv isolado. Além disso, foi obtido valores significativamento maiores em PEP+EIv comparados ao EIv na caixa torácica abdominal versus abdómen (θCTAxAB) e em PEP quando comparado a EIv em caixa torácica pulmonar versus abdómen (θCTPxAB). Conclusão: O uso da espirometria de incentivo a volume isolada apresentou efeitos superiores na reexpansão pulmonar e menor assincronia quando comparada ao uso associado com pressão expiratória positiva e uso da PEP isolada em pacientes Pós-AVC.



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  • Introduction: Volume incentive spirometry (VIs) and positive expiratory pressure (PEP) are two low-cost physiotherapeutic resources that are easy to transport and use and that promote pulmonary expansion in subjects after a stroke. Objective: To evaluate the effects of 3 pulmonary reexpansion protocols in stroke patients submitted to three pulmonary expansion protocols: a) Volume Incentive Spirometry (VIs), b) Positive Expiratory Pressure (PEP) and c) both devices (PEP + VIs ). Methodology: This is an observational analytical study that included individuals affected by an episode of stroke, for at least three months, of both sexes, aged over 18 years. The evaluations took place over two days, with a minimum interval of one week. On the first day, participants were assessed for respiratory muscle strength (MIP and MEP) and lung function (spirometry) as well as completing the Mini Mental State Examination (MMSE) and the National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). The evaluation of the variation in the volumes of the chest wall and its compartments (ribcage pulmonary (RCp); ribcage abdominal (RCa) and abdomen (AB)) was performed by optoelectronic plethysmography (OEP) on the second day. The evaluation took place in 3 consecutive steps: 2 minutes of rest (spontaneous breathing - QB), 2 minutes of the randomized intervention technique (protocol) and 2 minutes of recovery. The rest time between the devices was defined by stabilizing vital signs. The sample calculation was performed in a pilot study of 5 individuals, by the tidal volume in the chest wall, with effect size 1.09 and power of 0.90, totaling 15 subjects for the study. Results: 18 individuals (12M), age 56.11 ± 12.28 years, were analyzed. Although the volume variation in the chest wall was greater when using PEP + VIs compared to isolated devices, there was no significant difference between the valves for these variables. When we divided the rib cage into hemiparetic and normoparetic sides, there was a significant difference (p <0.05) when analyzing the hemipathic sides in the ribcage pulmonary compartment (RCp) between PEP 0.24 [0.15-0.32] and VIs 0.37 [0.25-0.43]. The percentage of contribution was higher, comparing the hemithorax, on the normoparetic side, being statistically significant in PEP (19%) when compared to the hemiparetic side (14%). In addition, when comparing only the affected sides, there was a statistical difference in RCp greater in VIs (22%) when compared to the other two devices (PEP - 19%) and PEP + VIs - 20%) and in the abdomen (AB) , being higher in PEP (26%) when compared to VIs (20%) and in PEP + VIs (24%) when compared to VIs (20%). In the analysis of asynchrony, the study showed that there is an increase in the phase angle <0.05 with the use of the PEP and PEP + VIs protocols between the QB-valve and valve-recovery, with no change in the use of the isolated VIs. In addition, significantly higher values were obtained in PEP + VIs compared to VIs in the abdominal ribcage versus abdomen (θCTAxAB) and in PEP when compared to VIs in the pulmonary ribcage versus abdomen (θCTPxAB). Conclusion: The use of isolated volume incentive spirometry had superior effects on pulmonary reexpansion and less asynchrony when compared to the use associated with positive expiratory pressure and the use of isolated PEP in post-stroke patients.

Teses
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  • LORENNA RAQUEL DANTAS DE MACEDO BORGES
  • ATIVIDADE CORTICAL E DESEMPENHO MOTOR DURANTE A APRENDIZAGEM DE UM JOGO VIRTUAL EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • SILVANA ALVES PEREIRA
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • PEDRO JOSE MADALENO PASSOS
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • Data: 19/02/2020

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  • As sequelas decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC) indicam a necessidade de intervenções que favoreçam a recuperação funcional desses pacientes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade cortical e o desempenho motor durante a aprendizagem de um jogo de realidade virtual em pacientes com AVC. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE) e o direito (SD). Os participantes foram submetidos a uma avaliação eletroencefalográfica ao realizar um treino com 3 blocos de 5 tentativas do jogo de dardos virtual (XBOX Kinect). O desempenho no jogo foi registrado através das medidas de erro absoluto (EA), constante (EC) e variável (EV). Os dados foram analisados através da ANOVA com teste post hoc de Tukey. Resultados: O grupo PE teve menor potência de alfa em AF3 (córtex pré-frontal esquerdo) (p=0,031) e o grupo PD em T8 (córtex temporal direito) (p=0,038). Quanto à onda beta, evidenciou-se menor potência em FC5 (córtex pré-frontal esquerdo) (p=0,001), e maior potência em P7 (área sensorial esquerda) (p=0,010) para o grupo PE. Os pacientes mostraram maiores valores de EA e EC do que os saudáveis (p=0,015). Conclusão: O comportamento da ativação cortical e do desempenho motor sugerem benefícios do jogo com realidade virtual ao estimular a aprendizagem motora, principalmente nos pacientes com lesão cerebral direita.  É possível que os pacientes com lesão cerebral esquerda  precisem de mais tempo de terapia de exposição à realidade virtual para intensificar a plasticidade cerebral e a aprendizagem motora.


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  • Post-stroke sequelae indicate the need for interventions that favor the functional recovery of these patients. Objective: This study aimed to assess cortical activity and motor performance during the learning of a virtual reality game in stroke patients. Method: 12 patients participated in the study, 6 with left brain injury (LP), mean age 54.1 years (± 9.4) and 6 with right injury (RD), mean age ± 50.6 years (± 5.8) and 12 healthy individuals who activated the left (LH) and right (RH) hemispheres. Participants underwent an electroencephalographic evaluation when performing training with 3 blocks of 5 attempts of the virtual darts game (XBOX Kinect). Game performance was recorded using absolute (AE), constant (CE) and variable (VE) error measures. Data were analyzed using ANOVA with Tukey's post hoc test. Results: LP group had lower alpha potency in AF3 (left prefrontal cortex) (p = 0.031) and RP group in T8 (right temporal cortex) (p = 0.038). As for beta wave, there was less power in FC5 (left prefrontal cortex) (p = 0.001), and more power in P7 (left sensory area) (p = 0.010) for LP group. Patients showed higher AE and CE values than healthy ones (p = 0.015). Conclusion: The behavior of cortical activation and motor performance suggest the benefits of playing with virtual reality in stimulating motor learning, especially in patients with right brain injury. Perhaps patients with left brain injury need more time of exposure to virtual reality therapy to intensify brain plasticity and motor learning.


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  • JACILDA OLIVEIRA DOS PASSOS
  • ANÁLISE DA COERÊNCIA DE ATIVAÇÃO CORTICAL DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL SUBMETIDOS A UM JOGO DE REALIDADE VIRTUAL


  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • JULIO CESAR PAULINO DE MELO
  • ANA AMÁLIA TORRES SOUZA GANDOUR DANTAS
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • Data: 19/02/2020

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  • As disfunções motoras decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC), sobretudo as que envolvem o membro superior (MS), comprometem a independência dos pacientes. Em virtude disso, o uso da Realidade Virtual (RV) pode ser uma intervenção importante para a recuperação desses indivíduos. Objetivo: Analisar a coerência da ativação cortical de pacientes com AVC submetidos à um jogo de realidade virtual. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE)  e o direito (SD). Todos os participantes realizaram 15 tentativas do jogo de dardos do Kinect Sports no Xbox 360º Kinect. Foram registrados sinais de EEG pelo Emotiv EPOC e o desempenho motor pela pontuação do jogo. O sinal bruto do EEG foi processado no Matlab, através da análise de coerência dos canais frontais (FC5, FC6) e parietais (P7, P8), nos ritmos alfa e beta e foi calculado o erro absoluto para o desempenho motor. A análise estatística foi realizada através da ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Resultados: Analisando o ritmo alfa, não houve diferença significativa entre pacientes e saudáveis na coerência das áreas motoras primárias (FC5-FC6), motora primária e parietal esquerda (FC5-P7) e motora primária esquerda e parietal direita (FC5-P8). Quanto à coerência na área motora primária direita e parietal esquerda (FC6-P7) o grupo PD apresentou valores menores do que o grupo SD (p=0,002). Em FC6-P8, o grupo PE teve maior coerência do que o grupo SE (p=0,035) e em P7-P8 os valores de coerência do grupo PE foram maiores do que SE (p=0,0001) e do grupo PD menores que SD (p=0,0001). No ritmo beta, os canais FC5-FC6, FC5-P7, FC5-P8, FC6-P7 e FC6-P8 não apresentaram diferença significativa na coerência de ativação cortical entre pacientes e saudáveis. Por outro lado, o canal P7-P8 demonstrou diferença entre os grupos, em que PD apresenta menor coerência que o SD (p=0,0001). Quanto ao desempenho motor, os pacientes não diferiram entre si, nem dos saudáveis do grupo SE. Conclusão: De acordo com os resultados, a lateralidade do hemisfério cerebral ativado interferiu no padrão de acoplamento neural dos pacientes. O aumento da coerência entre as áreas parietais foi um padrão de comportamento promovido pela realidade virtual, em todos os indivíduos submetidos ao jogo, porém o padrão de acoplamento neural distinto de cada grupo refletiu o potencial de reorganização das áreas corticais durante a exposição à jogos de realidade virtual.


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    RESUMO

    As disfunções motoras decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC), sobretudo as que envolvem o membro superior (MS), comprometem a independência dos pacientes. Em virtude disso, o uso da Realidade Virtual (RV) pode ser uma intervenção importante para a recuperação desses indivíduos. Objetivo: Analisar a coerência da ativação cortical de pacientes com AVC submetidos à um jogo de realidade virtual. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE)  e o direito (SD). Todos os participantes realizaram 15 tentativas do jogo de dardos do Kinect Sports no Xbox 360º Kinect. Foram registrados sinais de EEG pelo Emotiv EPOC e o desempenho motor pela pontuação do jogo. O sinal bruto do EEG foi processado no Matlab, através da análise de coerência dos canais frontais (FC5, FC6) e parietais (P7, P8), nos ritmos alfa e beta e foi calculado o erro absoluto para o desempenho motor. A análise estatística foi realizada através da ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Resultados: Analisando o ritmo alfa, não houve diferença significativa entre pacientes e saudáveis na coerência das áreas motoras primárias (FC5-FC6), motora primária e parietal esquerda (FC5-P7) e motora primária esquerda e parietal direita (FC5-P8). Quanto à coerência na área motora primária direita e parietal esquerda (FC6-P7) o grupo PD apresentou valores menores do que o grupo SD (p=0,002). Em FC6-P8, o grupo PE teve maior coerência do que o grupo SE (p=0,035) e em P7-P8 os valores de coerência do grupo PE foram maiores do que SE (p=0,0001) e do grupo PD menores que SD (p=0,0001). No ritmo beta, os canais FC5-FC6, FC5-P7, FC5-P8, FC6-P7 e FC6-P8 não apresentaram diferença significativa na coerência de ativação cortical entre pacientes e saudáveis. Por outro lado, o canal P7-P8 demonstrou diferença entre os grupos, em que PD apresenta menor coerência que o SD (p=0,0001). Quanto ao desempenho motor, os pacientes não diferiram entre si, nem dos saudáveis do grupo SE. Conclusão: De acordo com os resultados, a lateralidade do hemisfério cerebral ativado interferiu no padrão de acoplamento neural dos pacientes. O aumento da coerência entre as áreas parietais foi um padrão de comportamento promovido pela realidade virtual, em todos os indivíduos submetidos ao jogo, porém o padrão de acoplamento neural distinto de cada grupo refletiu o potencial de reorganização das áreas corticais durante a exposição à jogos de realidade virtual.

     

    Background: Motor dysfunctions resulting from stroke, especially those involving the upper limb (MS), compromise patients' independence. Because of that, the use of Virtual Reality (VR) can be an important intervention for the recovery of these individuals. We analyzed the coherence of the cortical activation of stroke patients submitted to a virtual reality game. Methods: Twelve patients participated in the study, 6 with left brain injury (PE), with an average age of 54.1 years (± 9.4) and 6 with right injury (PD), with an average age of ± 50.6 years (± 5.8) and 12 healthy individuals who activated the left brain hemisphere (SE) and the right (SD). All participants made 15 attempts at the Kinect Sports darts game on the Xbox 360 Kinect. EEG signals were recorded by Emotiv EPOC and motor performance by the game score. The raw EEG signal was processed in Matlab, through the coherence analysis of the frontal (FC5, FC6) and parietal (P7, P8) channels, in alpha and beta rhythms and the absolute error for motor performance was calculated. Statistical analysis was performed using ANOVA, with Tukey's post hoc test. Results: Analyzing the alpha rhythm, there was no significant difference between patients and healthy individuals in the coherence of the primary motor areas (FC5-FC6), left primary motor and parietal (FC5-P7) and left primary motor and right parietal motor (FC5-P8). As for consistency in the right primary motor area and left parietal area (FC6-P7), the PD group showed lower values than the SD group (p = 0.002). In FC6-P8, the PE group had greater coherence than the SE group (p = 0.035) and in P7-P8 the coherence values of the PE group were higher than SE (p = 0.0001) and the PD group were lower than SD (p = 0.0001). In the beta rhythm, the channels FC5-FC6, FC5-P7, FC5-P8, FC6-P7 and FC6-P8 did not present a significant difference in the cortical activation coherence between patients and healthy individuals. On the other hand, the P7-P8 channel showed a difference between the groups, in which PD presents less coherence than SD (p = 0.0001). As for motor performance, the patients did not differ from each other, nor from the healthy ones in the SE group. Conclusion: According to the results, the laterality of the activated cerebral hemisphere interfered in the patients' neural coupling pattern. The increase in coherence between the parietal areas was a pattern of behavior promoted by virtual reality, in all individuals submitted to the game, however the distinctive neural coupling pattern of each group reflected the potential for reorganization of the cortical areas during exposure to games virtual reality.

     

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  • MARIANA CARMEM APOLINÁRIO VIEIRA
  • RELAÇÃO ENTRE HISTÓRIA REPRODUTIVA, DESEMPENHO FÍSICO E RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES DE MEIA-IDADE E IDOSAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

     

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SILVIA LANZIOTTI AZEVEDO DA SILVA
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • Data: 27/02/2020

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  • Introdução:  Durante o envelhecimento populacional tem-se o aumento do número de problemas de saúde associados a este evento, os quais podem estar relacionados com eventos do curso da vida, como a história reprodutiva.  Dentre eles, destaca-se o aumento da prevalência das doenças cardiovasculares e a diminuição do desempenho físico, as quais podem ser responsáveis pela redução da qualidade de vida e pelo aumento dos gastos com saúde. Objetivos: Analisar a relação entre história reprodutiva, risco cardiovascular e desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal e natureza epidemiológica. A população foi constituída por mulheres com idade entre 40 e 80 anos, residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, Rio Grande do Norte. As variáveis de história reprodutiva (idade da menarca, idade materna no primeiro filho, paridade e situação menopausal) foram coletadas por meio do autorrelato. O desempenho físico foi mensurado pela Short Physical Performance Battery, teste de sentar e levantar e teste de equilíbrio unipodal de olhos abertos. O risco cardiovascular foi analisado por meio do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. Além disso, foram coletados dados sociodemográficos, socioeconômicos, índice de massa corporal, parâmetros bioquímicos e informações sobre a prática de atividade física das participantes. Em relação as análises estatísticas, no primeiro artigo foi realizada análise de regressão linear múltipla entre as variáveis que apresentaram p < 0,20 na análise bivariada e o Escore de Risco Cardiovascular Framingham. Para o segundo artigo foi realizada a análise de Regressão Linear Múltipla pra estimar a relação das variáveis do desempenho físico com o Escore de Risco Cardiovascular de Framingham, ajustada pelas covariáveis idade, anos de estudo e atividade física. Resultados: Quanto aos resultados do primeiro artigo, a cada acréscimo no número de filhos as mulheres aumentaram o Escore de Risco Cardiovascular de Framingham em 0,19 pontos (β = 0,199, p = 0,01). Além disso, aquelas que estavam na pós-menopausa apresentaram um aumento de 1,6 (β = -1,601, p = 0,002) no Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. No segundo artigo, o risco cardiovascular permaneceu significativo para todas as variáveis de desempenho, nos quais as mulheres classificadas em alto risco cardiovascular apresentaram piores escores na SPPB (β = -0,325, IC 95% -0,643 : - 0,007), no teste de sentar e levantar (β= 0,697, IC 95% 0,030 : 1,364) e no equilíbrio de olhos abertos (β= -2,986, IC 95% -5,525 : -0,446), em relação aquelas classificadas em baixo risco cardiovascular. Conclusão: O presente estudo observou que as mulheres com maior paridade e que estavam na pós-menopausa apresentaram escores mais altos de risco cardiovascular. E aquelas com alto risco cardiovascular apresentaram pior função física. Dessa forma, a investigação destes fatores poderá servir para a implementação de novas estratégias para prevenção e reversão dos mesmos e, com isso, poderá reduzir o comprometimento físico e incapacidade em mulheres de meia-idade e idosas.


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    Introduction: During population aging, there is an increase in the number of health problems associated with this event, which may be related to life-course events, such as reproductive history. Among them, there is an increase in the prevalence of cardiovascular diseases and a decrease in physical performance, which may be responsible for reducing the quality of life and increasing health costs. Objectives: To analyze the relationship between reproductive history, cardiovascular risk and physical performance in middle-aged and elderly women. Materials and Methods: This is an observational, analytical, cross-sectional study with an epidemiological nature. The population consisted of women aged between 40 and 80 years, living in the municipalities of Parnamirim and Santa Cruz, Rio Grande do Norte. The variables of reproductive history (age at menarche, age at first birth, parity and menopausal status) were collected through self-report.

    Physical performance was measured by the Short Physical Performance Battery, chair stand test and unipodal balance test with eyes open. Cardiovascular risk was analyzed using the Framingham Cardiovascular Risk Score. In addition, sociodemographic, socioeconomic data, body mass index, biochemical parameters and information on the participants' physical activity were collected. Regarding the statistical analyzes, in the first article, multiple linear regression analysis was performed between the variables that presented p <0.20 in the bivariate analysis and the Framingham Cardiovascular Risk Score. For the second article, the Multiple Linear Regression analysis was performed to estimate the relationship between the physical performance variables and the Framingham Cardiovascular Risk Score, adjusted by the covariables age, years of study and physical activity. Results: Regarding the results of the first article, with each increase in the number of children, women increased the Framingham Cardiovascular Risk Score by 0.19 points (β = 0.199, p = 0.01). In addition, those who were postmenopausal had an increase of 1.6 (β = -1.601, p = 0.002) in the Framingham Cardiovascular Risk Score. In the second article, cardiovascular risk remained significant for all performance variables, in which women classified as high cardiovascular risk had worse SPPB scores (β = -0.325, 95% CI -0.643: - 0.007), in the sit test and getting up (β = 0.697, 95% CI 0.030: 1.364) and in open eyes balance (β = -2.986, 95% CI -5.525: -0.446), in relation to those classified as low cardiovascular risk. Conclusion: The present study observed that women with high parity and who were in the post-menopause had higher scores for cardiovascular risk. And those with high cardiovascular risk had worse physical function. Thus, the investigation of these factors may serve to implement new strategies for their prevention and reversion and, with that, it may reduce physical impairment and disability in middle-aged and elderly women.

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  • AMANDA SOARES FELISMINO SILVEIRA
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES DO ESFORÇO MÁXIMO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 02/03/2020

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  • Os efeitos da Reabilitação Cardíaca (RC) em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica são avaliados por mudanças na captação de oxigênio no pico do esforço (VO2pico). No entanto, apresenta limitações, como a necessidade de exercício máximo, o que não é possível em pacientes severamente limitados. Dessa forma, outras variáveis por serem empregadas independentes do esforço máximo tem sido estudadas como o Liminar Anaeróbico - LA, relação entre o ventilação minuto e a produção de dióxido de carbono -VE/VCO2Slope, eficácia de consumo de oxigênio – OUES e Oscilação ventilatória – OV e para avaliar os efeitos do exercício físico, além do emprego dessas variáveis somadas a outras variáveis do TECP que possam ser usadas em conjunto e fornecer dados clínicos importantes sobre o paciente como a estratificação de risco. Objetivo: Avaliar os efeitos da RC nas variáveis independentes do esforço máximo (LA, VE/VCO2slope, OUES e a OV), estratificação de risco e do equivalente metabólico da tarefa em pacientes com IC crônica. . Materiais e métodos: Trata-se de uma análise retrospectiva composto por pacientes com IC crônica. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação clínica, espirométrica de cardiopulmonar. Em seguida foram submetidos a um protocolo de exercícios (aeróbicos e resistidos), 3 vezes/semana, por 12 semanas, sendo reavaliados ao final do período de RC. Resultados: Foram avaliados 45 pacientes com IC crônica com média de idade de 49,8±12,97 anos e Fração de Ejeção de 39,0±15,8%. Foi identificado um aumento de 2 min e 4 segundo (p<0,001) na sua média e 24,1% no MET. Quanto a análise metabólica tivemos crescimento de 18,3% no VO2pico após a RC, bem como aumento de 12,9 % VO2 no momento do LA e de 20,14% no OUES75%, além da redução da média do VE/VCO2slope e da presença de OV, o que gerou melhoria de estratificação de risco de 4 pacientes. Além disso, os resultados das curvas ROC mostraram que o OUES é capaz de identificar pacientes com IC crônica grave com diferentes capacidades aeróbicas (<ou>70% VO2predito) como o LA (ASC=0,865,p=<0.0001;ASC= 0,800, p= 0.002 respectivamente), além de não haver diferença significativa na comparação entre as curvas  de característica de operação do receptor (ROC). A análise da regressão identificou fatores cardiovasculares e pulmonares relacionados a ambas variáveis. Conclusão: Conclui-se que a RC com uma dose de exercício individualizada e reajustada sempre que necessário foi eficiente em melhorar a capacidade aeróbica e estratificação de risco do paciente com IC crônica e que as variáveis independentes do esforço máximo foram eficazes em identificar esses resultados. Logo, são uma alternativa para aqueles em que a avaliação do VO2pico pode estar prejudicada pela sua condição clínica. Dentre as variáveis independentes do esforço o OUES foi tão eficaz quanto o VO2LA para identificar pacientes com capacidades aeróbicas distintas.  Logo, as variáveis independentes do esforço são uma alternativa para aqueles em que a avaliação do VO2pico pode estar prejudicada pela sua condição clínica.

     


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  • The effects of Cardiac Rehabilitation (CR) in patients with chronic heart failure (HF) are assessed by changes in oxygen uptake at peak effort (VO2peak). However, it has limitations, such as the need for maximum exercise, which is not possible in severely limited patients. In this way, other variables, since they are employed independent of the maximum effort, have been studied, such as the Anaerobic Limit - LA, relationship between minute ventilation and carbon dioxide production -VE / VCO2Slope, oxygen consumption efficiency - OUES and ventilatory oscillation - OV and to assess the effects of physical exercise, in addition to the use of these variables in addition to other TECP variables that can be used together and provide important clinical data about the patient such as risk stratification. Objective: To evaluate the effects of CR in the independent variables of maximum effort (LA, VE / VCO2slope, OUES and OV), risk stratification and the metabolic equivalent of the task in patients with chronic HF. . Materials and methods: This is a retrospective analysis composed of patients with chronic HF. The individuals underwent a clinical, spirometric cardiopulmonary evaluation. Then they were submitted to an exercise protocol (aerobic and resistance), 3 times / week, for 12 weeks, being reassessed at the end of the CR period. Results: 45 patients with chronic HF with a mean age of 49.8 ± 12.97 years and an Ejection Fraction of 39.0 ± 15.8% were evaluated. An increase of 2 min and 4 seconds (p <0.001) in its mean and 24.1% in MET was identified. Regarding the metabolic analysis, we had an increase of 18.3% in VO2peak after CR, as well as an increase of 12.9% VO2 at the time of LA and 20.14% in OUES75%, in addition to the reduction in the mean VE / VCO2slope and the presence of OV, which led to an improvement in the risk stratification of 4 patients. In addition, the results of the ROC curves showed that OUES is able to identify patients with severe chronic HF with different aerobic capacities (<or> 70% predicted VO2) such as LA (ASC = 0.865, p = <0.0001; ASC = 0.800, p = 0.002 respectively), and there is no significant difference in the comparison between the receiver operating characteristic (ROC) curves. The regression analysis identified cardiovascular and pulmonary factors related to both variables. Conclusion: It is concluded that the CR with an individualized dose of exercise and readjusted whenever necessary was efficient in improving the aerobic capacity and risk stratification of the patient with chronic HF and that the independent variables of the maximum effort were effective in identifying these results. Therefore, they are an alternative for those in whom the VO2peak assessment may be impaired by their clinical condition. Among the independent variables of effort, OUES was as effective as VO2LA to identify patients with different aerobic capacities. Therefore, effort-independent variables are an alternative for those in which VO2peak assessment may be impaired by their clinical condition.
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  • THAIANA BARBOSA FERREIRA PACHECO
  • DESENVOLVIMENTO E USABILIDADE DE UM JOGO DIGITAL PARA REABILITAÇÃO DO EQUILÍBRIO POSTURAL DE IDOSOS

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • HELOISA MARIA JACOME DE SOUSA BRITTO
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • RUMMENIGGE RUDSON DANTAS
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 20/04/2020

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  • Introdução: O processo de envelhecimento causa alterações fisiológicas que podem culminar em restrições na independência funcional devido, dentre outros fatores, a dificuldade em manter o equilíbrio postural e adaptar-se às demandas que lhes são impostas. Inúmeras abordagens terapêuticas têm priorizado a restauração ou manutenção do equilíbrio, destacando-se a terapia baseada na Realidade Virtual (RV). Nesse sentido, jogos sérios digitais vêm sendo desenvolvidos com o intuito de adequar o ambiente virtual às demandas terapêuticas e necessidades do paciente, refletindo positivamente na efetividade e usabilidade deste tipo de recurso. Objetivo: 1) Desenvolver uma revisão sistemática a fim de sumarizar as evidências do uso de jogos virtuais sérios e comerciais no treinamento de equilíbrio de idosos. 2) Desenvolver um jogo sério para treinamento de equilíbrio de idosos utilizando um sistema de captura de movimento de baixo custo. 3) Validar o conteúdo do jogo. 4) Testar, a partir de um estudo piloto, a aplicabilidade e o efeito do jogo sobre o equilíbrio e desempenho físico de idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo que envolveu três tipos de modalidades metodológicas: 1) Revisão Sistemática; 2) Criação e validação de um modelo de utilidade (jogo digital) voltado para reabilitação do equilíbrio e 3) Estudo piloto do tipo experimental que envolveu 50 idosos. Os participantes do estudo piloto foram submetidos a avaliação do equilíbrio pela Escala de Equilíbrio de Berg (BBS) e do desempenho físico pela Short Physical Performance Battery (SPPB). A alocação dos participantes ocorreu de forma randomizada em grupo experimental ou grupo controle. O grupo experimental realizou um protocolo de intervenção utilizando o jogo digital desenvolvido pelos pesquisadores deste estudo, denominado VirtualTer (Virtual Therapy), 3 vezes por semana por duas semanas e duração de 20 minutos cada sessão.  O grupo controle recebeu uma cartilha com 5 exercícios baseados no protocolo Otago para serem realizados em casa com mesma duração e frequência que o grupo experimental. Ao final do período de intervenção, os participantes foram reavaliados, utilizando os mesmos procedimentos da avaliação inicial. Resultados: 1) Revisão Sistemática: 12 estudos comparando exergames com nenhuma intervenção foram incluídos. Um total de 1520 idosos participaram dos estudos, com média de idade de 76±6 nos grupos experimentais e 76±5 nos grupos controles. 03 estudos encontraram melhoras significativas no equilíbrio dos participantes considerando a BBS e oscilação do centro de pressão. 03 estudos encontraram melhoras na mobilidade, considerando o teste Timed up and Go, 30-second chair stand e o alternate step test. 2) Desenvolvimento do jogo: VirtualTer foi desenvolvido por uma equipe de fisioterapeutas e cientistas da computação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O objetivo principal deste jogo sério foi promover treinamento do equilíbrio de idosos em um ambiente motivador e representativo. O VirtualTer utiliza o Kinect para captura de movimento em tarefas de marcha estacionária, alcance lateral e subida/descida de degrau, distribuídas em 03 fases com níveis de dificuldade distintos. 3) Validação: O conteúdo do jogo foi validado por onze especialistas (45,5% fisioterapeutas e 54,5% profissionais da área de ciência e tecnologia). O IVC total do jogo foi de 0,8 e o coeficiente de alpha de Cronbach foi de 0,92. 4) Estudo Piloto: Participaram do estudo piloto 50 idosos acima de 60 anos. O grupo que executou o VirtualTer apresentou diferenças significativas na análise intra-grupo para velocidade (p = 0,04) e trajetória total (p = 0,03) do CoP com olhos fechados. E ambos os grupos apresentaram melhora na pontuação da EEB e SPPB. Não houve diferenças significativas na comparação entre-grupos. Virtualter apresentou índice de satisfação de 71%, de acordo com a System Usability Scale. Conclusion: Embora melhorias significativas tenham sido observadas no grupo VirtualTer em análises intra-grupo, em duas semanas de intervenção, o VirtualTer não provocou mudanças significativas nos parâmetros relacionados ao equilíbrio postural e ao SPPB em comparação ao controle. Estudos futuros devem investigar se um período mais longo de intervenção pode ser eficaz.


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  • Introduction: Aging causes physiological changes that may compromise the adaptation to daily living demands, leading to restrictions on postural balance and their functional independence. A variety of therapeutic approaches have prioritized postural balance restoration or maintenance, highlighting the Virtual Reality-based therapies (VR). In this sense, serious games have been developed in order to adapt the virtual environment to the patient's therapeutic demands and needs, reflecting positively on the effectiveness and usability of this type of tool. Objectives: 1) To develop a systematic review aiming to summarize the evidence of the use of serious and commercial digital games on postural balance of the older adults; 2) Develop a serious game for balance training of older adults using a low cost motion capture system. 3) To perform a content validity of the game. 4) To test, in a pilot study, the applicability and the effect of the game on the balance and physical performance of older adults.  Methodology: This study involved three types of methodological modalities: 1) Systematic Review; 2) Development and validation of a utility model (digital game) for postural balance rehabilitation and 3) Pilot study with an experimental design with 50 older adults. The participants of the pilot study were subjected to a balance assessment by using a Force Plate and the Berg Balance Scale (BBS) and a physical performance assessment with the Short Physical Performance Battery (SPPB). Participants’ were ramdomly allocated in experimental or control group. The experimental group performed an intervention protocol using the digital game developed by the researchers of this study - called VirtualTer (Virtual Therapy), 3 times a week for two weeks and duration of 20 minutes each session. The control group received a booklet with 5 exercises based on the Otago protocol to be performed at home with the same duration and frequency as the experimental group. At the end of the intervention period, participants were reevaluated, using the same procedures as the initial assessment. Results: 1) Systematic Review - 12 studies comparing exergames with no intervention were included. A total of 1520 older adults were included in the studies, with a mean age of 76±6 in the experimental groups and 76±5 in control groups. 03 studies found significant improvements in balance considering the BBS and center of pressure oscillation. 03 studies found improvements in mobility, considering the Timed up and Go test, 30-second sit-to-stand test and the alternate step test. 2) Game development: VirtualTer was developed by a team of physiotherapists and computer scientists from Federal University of Rio Grande do Norte. The main objective of this serious game was to promote balance training for older adults in a motivating and representative environment. VirtualTer uses Kinect for motion capture in tasks involving stationary walk, lateral reaching, and go up and down steps, divided in 03 phases with different levels of difficulty. 3) Content Validity: The content of the game was validated by 11 specialists (45.5% physiotherapists and 54.5% science and technology professionals). The total CVI of the game was 0.8 and Cronbach's alpha coefficient was 0.924. 4) Pilot Study: Fifty older adults participated in the pilot study.  VirtualTer group showed statistically significant within-group differences for eyes close test on CoP velocity (p = 0,04) and CoP total trajectory (p = 0,03) and both groups showed significant increase in BBS and SPPB. No between-group difference was observed. Virtualter had 77.1% of satisfaction according to SUS. Conclusion: Although signifant improvments were observed in VirtualTer group in within-group analyses, in a 2-week intervention protocol VirtualTer does not significantly improve parameters related to postural balance and SPPB in comparison to control. Future studies should investigate whether longer period of intervention can be effective.

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  • VICTOR HUGO BRITO DE OLIVEIRA
  • Fibrose cística: uma análise realizada sob diferentes aspectos

  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • IVAN DANIEL BEZERRA NOGUEIRA
  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  • JOAO CARLOS ALCHIERI
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 31/07/2020

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  • Estudo 1: Efetividade e segurança do treinamento muscular inspiratório domiciliar em indivíduos com fibrose cística. Introdução: A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos (G40% e G20%). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERBREATHE© e o grupo G40% treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o G20% com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8 cm do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) e ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e VEF1 para o grupo G20%, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: O protocolo proposto por esse estudo não foi suficiente para gerar efeitos positivos em todas as variáveis, porém em razão da ausência dos efeitos adversos ele pode ser considerado seguro para ser executado a nível domiciliar.

     

    Estudo 2: Tradução, adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas do CF Stigma Scale Introdução: A experiência do estigma está presente em todas as fases da vida do indivíduo com fibrose cística, sendo necessário a disponibilidade de instrumentos que avaliem esse aspecto psicossocial. Entretanto, existem poucos desses instrumentos validados e adaptados para a língua portuguesa. Objetivo: Traduzir, fazer a adaptação transcultural e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Cystic Fibrosis (CF) stigma scale. Materiais e métodos: Estudo metodológico exploratório que envolveu o processo de tradução e adaptação transcultural por meio da da tradução, retrotradução, revisão por um comitê multiprofissional composto por 10 especialistas e 30 indivíduos com fibrose cística na fase pré-teste. Posteriormente, foram analisadas as propriedades psicométricas por meio da aplicação do instrumento adaptado em uma amostra de 52 indivíduos brasileiros acima de 18 anos e com fibrose cística. Foi feita uma avaliação do estigma por meio do CF stigma scale adaptado ao português, qualidade de vida genérico pelo The Short Form 12v2, ansiedade pelo The Generalized Anxiety Disorder Questionnaire e qualidade de vida específico para a fibrose cística pelo questionário de qualidade de de vida em fibrose cística e uma reavaliação 3 semanas depois. Os dados foram analisados por meio do software SPSS26.0, com nível de significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-smirnov. Dois tipos de confiabilidade foram contemplados no escore total e nas sub-escalas: a consistência interna utilizando o alpha de Cronbach e a confiabilidade testereteste utilizando teste t pareado e correlação de Pearson. Resultados: O processo de tradução e adaptação transcultural obteve índices kappa superiores à 0,61 na fase do comitê multiprofissional e variou entre 0,48 e 0,72 no pré-teste. A versão brasileira do CF Stigma Scale apresentou ótimas propriedades psicométricas: 1) Consistência interna: α=0.836 2) Testereteste: r=0.886, p<0.0001 3) Validade convergente de p=0.3. O escore do CF Stigma Scale correlacionou positivamente com a escala de ansiedade (r=0.384, p=0.005) e negativamente com os escores de qualidade de vida geral (r=-0.430, p=0.001) e específico para a fibrose cística (r=-0.484, p<0.001). Conclusão: O questionário CF Stigma Scale foi devidamente traduzido e adaptado para a realidade brasileira, que apresenta boas propriedades psicométricas, podendo ser utilizada no território brasileiro para futuros estudos envolvendo a experiência do estigma em pacientes com fibrose cística.


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  • Abstract Estudo 1 Introduction: Cystic fibrosis is a multisystem disease, but with pulmonary
    involvement as the main cause of death. Objective: To investigate the repercussions of home
    inspiratory muscle training on posture, quality of life and the possible adverse effects reported by
    individuals with cystic fibrosis. Materials and methods: In a double-blind randomized controlled clinical
    trial (NCT03737630), patients of both sexes with a diagnosis of cystic fibrosis confirmed by the
    sweat test underwent pulmonary function test, respiratory muscle strength, postural assessment,
    quality of life and 3-minute step test. After that, they were divided into two groups (G40% and G20%).
    For the training protocol, everyone received a POWERBREATHE © and the G40% group trained with 40%
    of the MIP load, with load progression every week and the G20% with 20% of the MIP load without load
    progression for 4 weeks, 2x a day, 30 breaths. After four weeks, the individuals were reevaluated.
    The data were analyzed using SPSS 20.0, with a 5% significance level. The Shapiro-Wilk test was used
    and, according to the data distribution, the unpaired t ’test was used to compare the means between
    the groups. Results: Ten patients (6 men and 4 women) with a mean age of 19 ± 3.2 years were
    evaluated. There was a significant reduction of 6.8 cm in the T1 / T2 angle of postural assessment with
    a 95% confidence interval: 8.2 (0.01 - 16.3) and clinical FVC gains for both groups and FEV1 for the
    group G20%, considering the respective minimally important clinical differences (MCID). No major
    adverse effects have been reported. The other variables did not present clinical and / or significant
    changes. Conclusion: The protocol proposed by this study was not sufficient to generate positive
    effects on all variables, however due to the absence of adverse effects, it can be considered safe to
    be performed at home.


    Abstract estudo 2 Introduction: The experience of stigma is present in all stages of an individual's
    life with cystic fibrosis, requiring the availability of instruments to assess this psychosocial aspect.
    However, there are few of these instruments validated and adapted to the Portuguese language.
    Objective: Translate, make the cross-cultural adaptation and evaluate the psychometric properties
    of the Cystic Fibrosis (CF) stigma scale. Materials and methods: Exploratory methodological study
    that involved the process of translation and crosscultural adaptation through translation,
    back-translation, revision by a multiprofessional committee composed of 10 specialists and 30
    individuals with cystic fibrosis in the pre-test phase. Subsequently, the psychometric properties
    were analyzed through the application of the adapted instrument in a sample of 52 Brazilian
    individuals over 18 years old and with cystic fibrosis. A stigma assessment was carried out using
    the CF stigma scale adapted to Portuguese, generic quality of life by The Short Form 12v2, anxiety
    by The Generalized Anxiety Disorder Questionnaire and specific quality of life for cystic fibrosis by
    the quality of life questionnaire in cystic fibrosis and a reevaluation 3 weeks later. The data were
    analyzed using the SPSS26.0 software, with a significance level of 5%. The normality of the data
     was verified by the Kolmogorov-smirnov test. Two types of reliability were considered in the total
     score and in the subscales: internal consistency using Cronbach's alpha and test-retest reliability
     using paired t-test and Pearson's correlation. Results: The process of translation and cross-cultural
     adaptation obtained kappa indexes higher than 0.61 in the multiprofessional committee phase and
     varied between 0.48 and 0.72 in the pre-test. The Brazilian version of the CF Stigma Scale showed
     excellent psychometric properties: 1) Internal consistency: α = 0.836 2) Test-retest: r = 0.886,
    p <0.0001 3) Convergent validity of p = 0.3. The CF Stigma Scale score correlated positively with
     the anxiety scale (r = 0.384, p = 0.005) and negatively with the scores for general quality of life
     (r = -0.430, p = 0.001) and specific for cystic fibrosis (r = -0.484, p <0.001). Conclusion: The CF
     Stigma Scale questionnaire was properly translated and adapted to the Brazilian reality, which has
     good psychometric properties and can be used in the Brazilian territory for future studies involving
     the experience of stigma in patients with cystic fibrosis.






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  • LARISSA RAMALHO DANTAS VARELLA
  • EFEITOS DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA SOBRE A DOR, CAPACIDADE FUNCIONAL SUBMÁXIMA E ESTADO DE HUMOR EM MULHERES COM DISMENORREIA PRIMÁRIA

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LICIA PAZZOTO CACCIARI
  • CLECIO GABRIEL DE SOUZA
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KÁTIA KARINA DO MONTE SILVA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 10/08/2020

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  • Introdução: A dismenorreia primária é uma condição crônica que afeta negativamente a vida da mulher em muitos aspectos sociais, emocionais e físicos. Até o momento a terapia medicamentosa e a termoterapia têm sido os meios mais eficazes para tratamento da dismenorreia, porém estes apresentam reações adversas indesejadas ou efeito local de pequena duração. A eletroestimulação transcraniana por corrente contínua é uma técnica de estimulação cortical não invasiva que promove  mudanças no funcionamento cerebral, e, parece ter bons efeitos sobre a dor e funcionalidade. Até o momento não há estudos dessa terapia em região de córtex pré frontal dorsolateral em pacientes com dismenorreia primária. Objetivos: Investigar o efeito da eletroestimulação por corrente contínua em região de córtex pré frontal dorsolateral (ETCCCPDL) sobre a dor, funcionalidade, humor e ansiedade em pacientes com dismenorreia primária. Como objetivos específicos destacam-se identificar, através de uma revisão sistemática, os recursos não farmacológicos utilizados para o tratamento da dismenorreia primaria e estabelecer protocolo de aplicação da ETCC para tratamento da dismenorreia primária. Métodos: Foram desenvolvidos dois estudos com métodos distintos, uma revisão sistemática e um ensaio clínico controlado, randomizado e cego. Para revisão sistemática foram realizadas buscas nas bases de dados, PubMed, LILACS, Ovid EMBASE, Scielo, CAPES,  IBECS, SCOPUS, SCIENCE DIRECT, entre os períodos de março a outubro de 2018 e foram considerados os estudos publicados nos últimos 10 anos. Utilizando as seguintes as combinações: “primary dysmenorrhea AND treatment” e “dysmenorrhea AND treatment”. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos, apresentar no título e resumo abordagem de intervenção terapêutica conservadora não farmacológica para dismenorreia primária, ter dor como desfecho primário, limitar ou evitar o uso do fármaco durante a intervenção, amostras em humanos, apresentar análise quantitativa da dor. Foram excluídos estudos que: o texto não fosse escrito em língua inglesa, espanhola ou portuguesa, estivessem em duplicidade nas bases de dados e que abordassem a dismenorreia secundária. As buscas foram realizadas por dois pesquisadores independentes e os artigos foram avaliados e identificados inicialmente pelo título e posteriormente pelo resumo. Os estudos selecionados passaram por uma análise metodológica através da escala PEDro, realizada pelos dois autores, individualmente. Para o ensaio clínico, 26 voluntárias com dismenorreia primária foram randomizadas em dois grupos. O grupo ETCCCPDL recebeu a terapia por 5 dias consecutivos, enquanto o grupo Sham realizou o mesmo protocolo, porém a corrente foi ligada por um período de 30 segundos e em seguida desligada. A ETCC foi realizada em região de córtex pré-frontal dorsolateral, com intensidade de 2mA. As participantes dos dois grupos foram avaliadas em dois momentos: nas primeiras 24 horas do ciclo menstrual inicial (AV1), nas primeiras 24 horas do ciclo menstrual seguinte e após intervenção (AV2). Para avaliação dos desfechos primários dor e funcionalidade foram utilizados, respectivamente a escala numérica da dor e para funcionalidade foi usado o teste de caminhada de 6 minutos. Para os desfechos secundários afetividade e ansiedade foram usados, respectivamente, a escala de afeto positivo e negativo, a escala de avaliação de ansiedade de Hamilton. Resultados: Na revisão sistemática, foram identificados 14 artigos elegíveis, os quais abordavam técnicas de eletroacupuntura, acupuntura, acupressão, auriculoterapia, estimulação elétrica nervosa transcutânea, Yoga, exercícios isométricos, alongamentos, relaxamentos com respiração diafragmática, exercícios de assoalho pélvico e massagem tissular para o alívio da dor. No ensaio clínico não foi encontrada interação significativa entre intervenção e tempo no NRS [F(2,44) = 1,358, p = 0,26] e foi percebido um efeito significativo do tempo [F (2,44) = 4,446, p = 0,01] foi encontrado. O grupo ativo apresentou redução significativa da ansiedade (p = 0,03) com diferença média de 5,12 (IC95% 0,79 a 11,05). Não houve diferenças significativas entre afeto positivo e negativo (p = 0,95 ep = 0,15, respectivamente). Desempenho aeróbico submáximo foi significativamente maior no grupo ativo [F (2,21) = 5,591, p = 0,02], com média diferença de 70,87 (IC95% 8,53 a 133,21). Conclusão: Até o momento as técnicas utilizadas para tratamento da dismenorreia primária apresentam efeitos positivos na analgesia, sem aparente diferença entre elas. Elas parecem ser complementares entre si, no tratamento da dismenorreia primária e apresentam efeitos de pouca durabilidade. A ETCC em região de córtex pré-frontal dorsolateral aparece neste estudo como um recurso de efeito satisfatório sore a funcionalidade. Esta é eficaz na redução da ansiedade, melhora de humor e funcionalidade. Contudo, não apresenta efeito direto significativo sobre a dor. A aplicação de 2mA de corrente contínua, por 20 minutos durante 5 sessões consecutivas apresenta bom resultado. Porém, sugere-se analisar a possibilidade de alternância das sessões para melhorar a viabilidade clínica da terapia.


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  • Introduction: Primary dysmenorrhea is a chronic condition that negatively affects women's lives in many social, emotional and physical aspects. So far, drug therapy and thermotherapy have been the most effective means of treating dysmenorrhea, but these have undesirable adverse reactions or short-term local effects. Transcranial direct current electrical stimulation (tDCS) is a non-invasive cortical stimulation technique that promotes changes in brain functioning, and seems to have good effects on pain and functionality. To date, there are no studies of this therapy on the dorsolateral prefrontal cortex in patients with primary dysmenorrhea. Objectives: The main objective is to investigate the effect of tDCS on the dorsolateral prefrontal cortex on pain, functionality, mood and anxiety in patients with primary dysmenorrhea. Secondary objectives include identifying, through a systematic review, the non-pharmacological resources used for the treatment of primary dysmenorrhea and establishing a protocol for the application of tDCS for the treatment of primary dysmenorrhea. Methods: Two studies were developed with different methods, a systematic review and a controlled, randomized, blinded clinical trial. For systematic review, searches were carried out in the databases, PubMed, LILACS, Ovid EMBASE, Scielo, CAPES, IBECS, SCOPUS, SCIENCE DIRECT, from March to October 2018. The studies published in the last 10 years were considered. Using the following combinations: “primary dysmenorrhea AND treatment” and “dysmenorrhea AND treatment”. Inclusion criteria were: clinical trials, presenting in the title and summary a non-pharmacological conservative therapeutic intervention approach for primary dysmenorrhea, having pain as the primary outcome, limiting or avoiding the use of the drug during the intervention, samples in humans, presenting quantitative analysis of ache. Studies were excluded if: the text was not written in English, Spanish or Portuguese, were duplicated in the databases and addressed secondary dysmenorrhea. The searches were carried out by two independent researchers and the articles were evaluated and identified initially by the title and later by the abstract. The selected studies underwent a methodological analysis using the PEDro scale, carried out by the two authors, individually. For the clinical trial, 26 volunteers with primary dysmenorrhea were randomized into two groups. The tDCS group received therapy for 5 consecutive days, while the Sham group performed the same protocol, but the current was turned on for a period of 30 seconds and then turned off. tDCS was performed in the dorsolateral prefrontal cortex, with an intensity of 2mA. Participants in both groups were assessed at two times: in the first 24 hours of the initial menstrual cycle (AV1), in the first 24 hours of the next menstrual cycle and after intervention (AV2). To evaluate the primary outcomes of pain and functionality, the numerical pain scale was used, respectively, and the 6-minute walk test was used for functionality. For the secondary outcomes, affectivity and anxiety, the positive and negative affect scale, the Hamilton anxiety rating scale, respectively. Results: In the systematic review, 14 eligible articles were identified, which addressed techniques of electroacupuncture, acupuncture, acupressure, auriculotherapy, transcutaneous electrical nerve stimulation, Yoga, isometric exercises, stretching, relaxation with diaphragmatic breathing, pelvic floor exercises and tissue massage for pain relief. In the clinical trial, no significant interaction between intervention and time was found in the NRS [F (2.44) = 1.358, p = 0.26] and a significant effect of time was noted [F (2.44) = 4.446, p = 0.01] was found. The active group showed a significant reduction in anxiety (p = 0.03) with a mean difference of 5.12 (95% CI 0.79 to 11.05). There were no significant differences between positive and negative affect (p = 0.95 and p = 0.15, respectively). Submaximal aerobic performance was significantly higher in the active group [F (2.21) = 5.591, p = 0.02], with a mean difference of 70.87 (95% CI 8.53 to 133.21). Conclusion: Until now, the techniques used to treat primary dysmenorrhea have positive effects on analgesia, with no apparent difference between them. They seem to be complementary to each other in the treatment of primary dysmenorrhea and have effects of little durability. tDCS in the dorsolateral prefrontal cortex region appears in this study as a resource with satisfactory effect on functionality. This is effective in reducing anxiety, improving mood and functionality. However, it has no significant direct effect on pain. The application of 2mA of direct current, for 20 minutes for 5 consecutive day sessions, presents a good result. However, it is suggested to analyze the possibility of alternating sessions to improve the clinical viability of the therapy.

     

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  • KARINNA SONÁLYA AIRES DA COSTA OLIVEIRA
  • COMPARAÇÃO ENTRE TREINAMENTO SENSÓRIO MOTOR E DE FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DA DOR SUBACROMIAL: ESTUDO RANDOMIZADO E CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANAMARIA SIRIANI DE OLIVEIRA
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • MARCELO CARDOSO DE SOUZA
  • Data: 15/09/2020

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  • Introdução: a síndrome da dor subacromial é conhecida como uma compressão dos tecidos subacromiais, ocorrida sobretudo, pelo estreitamento deste espaço. Sua etiologia é ampla, entretanto, os desequilíbrios nas relações musculares e no tempo de ativação desses músculos podem influenciar no prognóstico funcional desses pacientes. Objetivo: comparar um protocolo de treinamento sensório motor com um de fortalecimento muscular em pacientes com síndrome da dor subacromial. Métodos: trata-se de um ensaio randomizado e cego, composto por 22 voluntários de ambos os gêneros, com idade média 48,9 ± 7,9 anos. Todos os voluntários foram submetidos a uma avaliação prévia (Av1) onde foram mensurados: dor, função (SPADI), amplitude de movimento, força muscular, relações das atividades eletromiográficas e cinemática do complexo do ombro. Após a avaliação inicial, os voluntários foram aleatoriamente divididos em dois grupos para a realização das intervenções: grupo fortalecimento muscular (GFM – exercícios de fortalecimento muscular, n=11) e grupo sensório motor (GSM – treino de controle motor, n=11). Os protocolos de intervenção foram realizados durante 8 semanas. Após quatro semanas de intervenção, foi realizado a segunda avaliação (AV2), idêntica a AV1, acrescentando-se, porém, o questionário de percepção de mudança global nesta e nas avaliações seguintes. Ao final dos protocolos de intervenção foi realizado a terceira avaliação (AV3) e por fim, um follow-up foi realizado após 4 semanas do final dos protocolos de intervenção. Análise Estatística: foi realizada por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 para Windows, seguindo os princípios da análise por intenção por tratar. Na análise descritiva utilizamos a média como medida de tendência central e o desvio padrão como medida de dispersão. Uma ANOVA de modelo misto foi realizada para as comparações intra e intergrupos. Resultados: ambos os grupos tiveram redução na sensação dolorosa. Ainda em relação a dor, no follow up, há diferença intergrupo para o grupo sensório motor, quando comparado ao grupo fortalecimento muscular. Para as variáveis SAPDI, amplitude de movimento articular, força muscular a relação da atividade eletromiográfica entre os músculos avaliados, não houve diferença entre os grupos. Na avaliação cinemática da rotação superior da escapula, os resultados mostraram diferenças intergrupo em 30 e 60 graus, com aumento dos escores para o grupo sensório motor. Conclusão: ambos os protocolos de intervenção produziram respostas clinicamente importantes para os pacientes com SIS, contudo, observou-se que no GSM os ganhos perduram por um maior tempo, quando comparado ao GE.



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  • Introduction: the subacromial pain syndrome is known as a compression of the subacromial tissues, mainly due to the narrowing of this space. Its etiology is wide, however, imbalances in muscle relationships and in the time of activation of these muscles can influence the functional prognosis of these patients. Objective: The aim of this study was to compare a sensory motor training protocol with a muscle strengthening protocol in patients with subacromial pain syndrome. Methods: this is a randomized, blinded trial, composed of 22 volunteers of both genders, with a mean age of 48.9 ± 7.9 years. All volunteers are submitted to a previous evaluation (Av1) where they were measured: pain, function (SPADI), range of motion, muscle strength, relationship between electromyographic activities and kinematics of the shoulder complex. After the initial evaluation, the volunteers were randomly divided into two groups to perform the interventions: exercise group (GE - muscle strengthening exercises, n = 11) and motor sensory group (GSM - motor control training, n = 11). The intervention protocols were perfomed for 8 weeks. After four weeks of intervention, the second evaluation (AV2) was perfomed, identical to AV1, adding, however, the global change perception questionnaire in this and in the following evaluations. At the end of the intervention protocols, the third evaluations (AV3) was performed and, finally, a follow-up was performed 4 weeks after the end of the intervention protocols. Statistical Analysis: was performed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 20.0 for Windows, following the principles of analysis by intention to treat. In the descriptive analysis we used the mean as a measure of central tendency and the standard deviation as a measure of dispersion. A mixed model ANOVA was performed for intra and intergroup comparisons. Results: both groups had a reduction in painful sensation. Still in relation to pain, at follow-up, there is an intergroup difference for the sensory motor group, when compared to the muscle strengthening group. For the SAPDI variables, range of motion, joint strength, muscle strength and the relationship between electromyographic activity between the evalueted muscles, there was no difference between the groups. In the kinematic evaluation of the upper scapular rotation, the results showed intergroup differences in 30 and 60 degrees, with increased scores for the sensory motor group. Conclusion: both intervention protocols produced clinically important responses for patients with SIS, however, it was observed that gains in GSM last for a longer time, when compared to GE.

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  • RAFAEL LIMEIRA CAVALCANTI
  • EFEITOS DA TENS ASSOCIADA À CRIOTERAPIA NA DOR LOMBAR CRÔNICA NÃO ESPECÍFICA: ENSAIO CLÍNICO, RANDOMIZADO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • LIANE DE BRITO MACEDO
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • CIRO FRANCO DE MEDEIROS NETO
  • MARIANA ARIAS AVILA VERA
  • Data: 27/10/2020

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  • Introdução: a Dor Lombar Crônica (DLC) não específica é um problema recorrente na população mundial. A associação entre a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) e a Crioterapia surge como uma opção no tratamento da sintomatologia dolorosa decorrente dessa disfunção. Objetivo: avaliar os efeitos da TENS Convencional e Burst, associadas ou não à crioterapia, na DLC não específica. Metodologia: ensaio clínico randomizado, realizado com 120 voluntários portadores de DLC não específica. Os sujeitos foram submetidos às avaliações da intensidade da dor e do limiar de dor à pressão na região lombar, na área paravertebral, ao nível das vértebras L3 e L5. Depois, foram aleatoriamente alocados em seis grupos (n=20 cada), com aplicação dos recursos durante 25 minutos: TENS placebo (PCB); TENS Burst (TB); TENS Convencional (TC); Crioterapia (CRIO); Crioterapia + TENS Convencional (CRIOTC); e 

    Crioterapia + TENS Burst (CRIOTB). As avaliações foram repetidas imediatamente e 25 minutos após as intervenções. Resultados: os grupos CRIOTC e CRIOTB apresentaram uma maior redução imediata na intensidade da dor lombar, em comparação aos demais grupos, sendo esse efeito mantido somente no grupo CRIOTB, após 25 minutos (p<0,05). Também verificou-se um aumento imediato no limiar de dor à pressão (L3 e L5) nos grupos TB, CRIOTC e CRIOTB, nas comparações intergrupos (p<0,05). Após 25 minutos, resultados semelhantes foram observados nos grupos TB e CRIOTB, em relação aos outros grupos (p<0,05). Conclusão: a associação da TENS Burst com a crioterapia mostrou-se mais efetiva e duradoura na redução da intensidade da dor e no aumento do limiar de dor à pressão na região lombar afetada, em indivíduos com DLC não específica.

     

     


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  • Introduction: Chronic Low Back Pain (CLBP) is a recurrent problem in the world population. The association between Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) and Cryotherapy appears as an option in the treatment of painful symptoms caused by this dysfunction. Purpose: to evaluate the effects of Conventional and Burst TENS, associated or not with cryotherapy, on non-specific CLBP. Methods: this is a randomized clinical trial, where 120 volunteers with nonspecific CLBP were recruited. The subjects were submitted to pain intensity and pressure pain threshold evaluations on the lumbar region, in the paravertebral area, at L3 and L5 vertebrae levels. Then, they were randomly allocated to six groups (n = 20 each), with application of resources for 25 minutes: placebo TENS (PCB); Burst TENS (BT); Conventional TENS (CT); Cryotherapy (CRYO); Cryotherapy + Conventional TENS (CRYOCT); and Cryotherapy + TENS Burst (CRYOBT). The evaluations were repeated immediately and 25 minutes after the interventions. Results: the CRIOCT and CRIOBT groups showed a greater immediate reduction in the intensity of low back pain, compared to the other groups, and this effect was maintained only in the CRIOBT group, after 25 minutes (p <0.05). There was also an immediate increase in the pressure pain threshold (L3 and L5) in the BT, CRIOCT and CRIOBT groups, considering intergroup comparisons (p<0.05). After 25 minutes, similar results were found in the BT and CRIOBT groups, compared to the other groups (p<0.05). Conclusion: the association of Burst TENS with cryotherapy seemed to be more effective and lasting in reducing pain intensity and increasing the pain pressure threshold, in individuals with non-specific CLBP.

2019
Dissertações
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  • SUSANN KELLY DAMIÃO DO REGO E SILVA ANDRADE
  •  Capacidade funcional de idosos com DOENÇA de Alzheimer

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • FÁBIO HENRIQUE DE GOBBI PORTO
  • Data: 15/02/2019

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  • Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais comum entre os idosos e representa 60% das demências diagnosticadas. Muitas investigações foram conduzidas sobre as sequelas cognitivas da DA, mas poucas se concentraram na extensão em que as deficiências nas habilidades cognitivas se traduzem em dificuldades na realização de atividades diárias. Objetivo: Verificar os fatores relacionados ao prejuízo da capacidade funcional e suas influências em relação aos dados sócio demográficos, clínicos, de estadiamento, mobilidade, equilíbrio postural e cognitivos de idosos com Doença de Alzheimer (DA). Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal realizado em Natal-/RN. Participaram 40 idosos com idade igual ou superior a 60 anos com Doença de Alzheimer na fase Leve (CDR1) ou moderada (CDR2), com deambulação independente. Foram utlizados os instrumentos: questionário para avaliação de dados sociodemográficos e antropométricos; Mini-Exame de Estado de Saúde Mental (MEEM); Teste do desenho do Relógio (TDR);  Teste de Fluência Verbal (TFV) Timed Up and Go Test (TUG) e Clinical Test of Sensory Organization and Balance (CTSIB). Foram realizadas análises descritivas simples, teste de Man Witney, teste de Correlação de Spearman, modelo de regressão linear e equação de predição (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A mediana etária da amostra caracterizou-se por 80 anos; destacou-se a maioria feminina (77,5%), A capacidade funcional apresentou mediana de 22,5 e a maioria apresentou desequilíbrio postural (62,5%), segundo o CTSIBForam gerados oito modelos de regressão linear e foi escolhido o último para a análise, pelo método “retroceder” e elaborada a equação de predição e possíveis interpretações. As variáveis assumidas nesse modelo citado foram: CDR, Fluência verbal e CTSIB. Estas variáveis explicam 60,1% do desfecho. Conclusão: O prejuízo da capacidade funcional de idosos com DA é fortemente influenciado pelo avançar da doença, pelas alterações de linguagem e funções executivas e o déficit do equilíbrio postural.


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  •  

    Introduction: Alzheimer's disease (DA) is the most common among the elderly and represents 60% of the dementias diagnosed. Many investigations were conducted on the cognitive sequelae of DA, but few concentrated on the extent to which deficiencies in cognitive abilities are reflected in difficulties in performing daily activities. Objective: To verify the factors related to impairment of functional capacity and its influences in relation to socio-demographic, clinical, staging, mobility, postural and cognitive balance of elderly with Alzheimer's disease (DA). Methods: This is an observational, analytical, cross-sectional study conducted in Natal-/rn. Participants were 40 elderly individuals aged 60 years or older with Alzheimer's disease in the mild (CDR1) or moderate (CDR2) phase, with independent ambulation. The instruments were utilized: questionnaire for the evaluation of sociodemographic and anthropometric data; Mini Mental Health Examination; Clock drawing test (TDR);  Verbal fluency Test (TFV) Timed Up and Go test (TUG) and Clinical test of Sensory Organization and Balance (CTSIB). Simple descriptive analyses, Man Witney test, Spearman correlation test, linear regression model and prediction equation (p < 0.05 and CI of 95%) were performed. Results: The median age of the sample was 80 years; The majority of women (77.5%), the functional capacity had a median of 22.5 and the majority presented postural imbalance (62.5%), according to the ctsib, eight linear regression models were generated and the latter was chosen for the analysis, by the method " and elaborate the prediction equation and possible interpretations. The variables assumed in this model were: CDR, verbal fluency and ctsib.

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  • TIAGO SILVA OPORTO
  • AUTORRELATO DE SAÚDE E DESEMPENHO FUNCIONAL: UMA RELAÇÃO MEDIADA PELA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES OSTEOPORÓTICAS

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • Data: 27/02/2019

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  • Envelhecer é um processo biológico natural marcado por alterações fisiológicas que podem trazer consequências físicas ao indivíduo, como a osteoporose, doença metabólica que modifica a fisiologia óssea, podendo comprometer o desempenho físico. A saúde autorrelatada (SAR) é uma ferramenta útil para avaliação da população idosa, já que fornece uma percepção subjetiva da saúde do indivíduo, sendo uma forte ferramenta para triagem de risco de comorbidades, juntamente com as ferramentas de desempenho físico como o Short Physical Performance Battery (SPPB), e as avaliações de qualidade de vida como o Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ). Entretanto pouco se sabe sobre a interação entre as medidas de desempenho físico com a saúde autorrelatada e como essa relação se estabelece em idosas com osteoporose quando mediada pela qualidade de Vida. Objetivo: analisar a relação entre autorrelato de saúde e desempenho funcional, quando mediada pela percepção da qualidade de vida em mulheres osteoporóticas. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo descritivo analítico transversal. A amostra foi constituída pelas idosas que atenderam aos critérios de inclusão desse estudo. As idosas foram submetidas, primeiramente, aos questionários sobre saúde autorrelatada, qualidade de vida relacionada à osteoporose e avaliação cognitiva com o teste de Leganés. Em seguida foram feitas as avaliações físicas com o uso do SPPB, dados antropométricos e clínicos, confirmação ou não da presença de osteoporose indicada por exame de densidade óssea com valor de T-score ≤ -2,5 DP. As idosas foram entrevistadas e avaliadas no Hospital Onofre Lopes (HUOL-UFRN) e no departamento de fisioterapia da UFRN. Além disso, foram dadas orientações explicando sobre o desempenho nos testes e uma cartilha autoexplicativa contendo informações sobre formas de prevenção às quedas foi entregue às participantes da pesquisa. Resultados: A amostra foi composta por 83 mulheres, com média de idade 66,98 (7,09) anos. No tocante sobre a saúde autorrelatada (SAR), observou-se que 30,1% da amostra considerava a avaliação como satisfatória. Como resultado total do OPAQ obteve-se a média de 247,27(28,05), enquanto que para o SPPB total o valor obtido foi de 6,40(1,87). Mulheres com percepção satisfatória sobre o auto relato em saúde apresentaram uma pontuação média maior no SPPB comparado as mulheres que manifestaram uma percepção insatisfatória sobre a SAR. Houve uma correlação negativa com significância estatística (r= -0,33; p < 0,05) entre o SPPB e o OPAQ. As mulheres que possuem uma percepção satisfatória sobre o auto relato em saúde apresentaram uma pontuação média maior no SPPB comparado as mulheres que manifestaram uma percepção insatisfatória sobre a SAR. as mulheres que apresentaram uma percepção insatisfatória de sua saúde tem uma pontuação maior no OPAQ comparado as mulheres que manifestaram uma percepção mais satisfatória sobre a avaliação.


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  • Aging is a natural biological process marked by physiological changes that can bring about physical consequences to the individual, such as osteoporosis, a metabolic disease that modifies bone physiology and can compromise physical performance. Self-reported health (SRH) is a useful tool for the evaluation of the elderly population, since it provides a subjective perception of the individual's health, being a strong tool for risk assessment of comorbidities, together with physical performance tools such as Short Physical Performance Battery (SPPB), and quality of life assessments such as the Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ). However, little is known about the interaction between physical performance measures with self-reported health and how this relationship is established in elderly women with osteoporosis when mediated by quality of life.

    Objective: to analyze the relationship between health self-report and functional performance when mediated by the perception of quality of life in osteoporotic women. Methodology: This is a descriptive cross-sectional study. The sample consisted of the elderly women who met the inclusion criteria of this study. The elderly was submitted to questionnaires on self-reported health, quality of life related to osteoporosis and cognitive evaluation with the Leganes test. Physical evaluations were then performed using SPPB, anthropometric and clinical data, confirmation of the presence of osteoporosis indicated by a bone density test with T-score ≤ -2.5 SD. The elderly was interviewed and evaluated at the Hospital Onofre Lopes (HUOL-UFRN) and at the physiotherapy department of UFRN. In addition, guidelines were given explaining test performance and a self-explanatory primer containing information on fall prevention forms was given to the study participants.

    Results: The sample consisted of 83 women, mean age 66.98 (7.09) years. Concerning self-reported health (SAR), it was observed that 30.1% of the sample considered the evaluation to be satisfactory. As a total result of the OPAQ, the mean value was 247.27 (28.05), while for the total SPPB the value obtained was 6.40 (1.87). Women with a satisfactory perception of self-reported health showed a higher mean SPPB score compared to women who had an unsatisfactory perception of SAR. There was a negative correlation with statistical significance (r = -0.33, p <0.05) between the SPPB and the OPAQ. Women who have a satisfactory perception about self-reported health showed a higher mean SPPB score compared to women who expressed an unsatisfactory perception about SAR. women who presented an unsatisfactory perception of their health score higher in the OPAQ compared to women who expressed a more satisfactory perception about the assessment.

     

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  • ALANE MACATRÃO PIRES DE HOLANDA ARAÚJO SENA
  • AVALIAR O EFEITO DA TERAPIA LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO ALÍVIO DE DOR DA INCISÃO CESARIANA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO E DUPLO CEGO

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
  • CRISTINE HOMSI FERREIRA
  • Data: 28/02/2019

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  • Introdução e Objetivo: A dor na região da incisão cesariana é a principal queixa das puérperas no pós parto imediato e considerada como morbidade pós materna de difícil recuperação. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da Terapia Laser de Baixa Intensidade (LBI) para alívio da dor na região da incisão cirúrgica das mulheres submetidas à cesárea. Desenho/Materiais e Métodos: Ensaio clínico randomizado-controlado, duplo cego, composto por 88 mulheres no puerpério imediato randomizadas em quatro grupos: grupo controle (sem aplicação de LBI, n=20), grupo placebo (aplicação de LBI sem emissão de radiação, n=20), grupo experimental I (aplicação LBI com dosagem de 4J/cm2, n=17) e grupo experimental II (aplicação LBI com dosagem de 2J/cm2, n=17). Houveram 14 perdas devido as seguintes causas: não aceitar realizar a avaliação clínica da dor, puérpera com dificuldade de comunicação e expressão, alta hospitalar antes de finalizar as coletas, ausência de quadro álgico na avaliação inicial e presença de hemorragia como intercorrência clínica. A terapia com LBI utilizou um comprimento de onda de 660nm, modo contínuo, e potência de 30mW. Todas as voluntárias foram entrevistadas com um questionário geral sobre as informações sociodemográficas e obstétricas na primeira avaliação. A avaliação clínica foi realizada em três momentos distintos: primeira entre 8 e 12 horas, segunda entre 20 e 24 horas e terceira entre 44 e 48 horas pós o parto. Para avaliação da dor foram utilizados a Escala PGIC e a algometria. Os grupos intervenção realizaram duas sessões sendo a primeira com 8-12 horas pós o parto e a segunda com 20-24 horas pós o parto. Na segunda e terceira avaliação também foi aplicada a Escala de Percepção Global de Mudança (PGIC) ocorreu no segundo e terceiro momento da avaliação do desfecho dor. Na análise estatística, os dados foram analisados utilizando o software SPSS 20.0 para Windows 23.0, atribuindo um nível de significância < 5%. A normalidade dos dados de cada grupo foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. A estatística descritiva foi apresentada por meio de medidas de tendência central. A ANOVA one-way e ANOVA de medidas repetidas. O tamanho do efeito foi demostrado pelo Cohen´s d. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na terceira avaliação númerica da dor (p=0,03) e na algometria (p=0,04). Também houve diferença significativa entre os grupos na primeira avaliação do PGIC (p=0,04) e na segunda avaliação (p=0,04). Considerando a escala númerica da dor, o tamanho do efeito nos grupos não intervenção foi de 11% (grupo placebo) e 43% (grupo controle). No grupo experimental I foi de 71% e no experimental II de 68%. Conclusão: A terapia LBI parece ter promovido efeitos benéficos para alívio de dor na ferida operatória em puérperas submetidas ao parto cesáreo.

     

     


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  • Background and Objective: Pain in the region of the cesarean incision is the main complaint of women in the immediate postpartum and considered post-cesarean morbidity for the mother and the baby, characterized as postoperative pain that presents difficult recovery. This study aimed to evaluate the effect of Low Level Laser Therapy (LLLT) for pain relief in the region of the surgical incision of women undergoing cesarean section. Desing/Materials and Methods: A randomized, double-blind clinical trial with 74 women in the immediate postpartum randomized into for groups: control group (no LLLT, n = 20), placebo group (LLLT without radiation emission, n = 20), experimental group I (LLLT with dosage of 4J/cm2, n = 17) and experimental group II (LLLT with dosage of 2J/cm2, n = 17). The pain was recorded at three different times: 8-12 hours, 20-24 hours, and 44-48 hours after cesarean section. The evaluation with the Patient Global Impression of Change Scale (PGICS) occurred at the second and third moment of the evaluation of the pain. For the groups intervention, the LLLT with wavelengths of 660nm was performed in two sessions, at 8-12 hours and 20-24 hours after cesarean section. In the statistical analysis, data were analyzed using SPSS software 20.0 for Windows 23.0, giving a level of significance of <5%. The normality of the data of each group was evaluated by the Shapiro-Wilk test. Descriptive statistics were presented through measures of central tendency. One-way ANOVA and repeated measures ANOVA. The size of the effect was demonstrated by Cohen's d. Results: There was a statistically significant difference between the groups in the third numerical evaluation of pain (p = 0.03) and algometry (p = 0.04). There was also a significant difference between the groups in the first PGICS evaluation (p = 0.04) and in the second evaluation (p = 0.04). Considering the numerical scale of pain, the effect size was 11% (placebo group), 43% (control group), 71% (experimental group I) and 68% (experimental group II). Conclusion: The use of LLLT appears to have promoted beneficial effects in the decrease the intensity pain in postpartum women after cesarean section.

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  • HALANA KAROLINA VICENTE DA SILVA
  • Avaliação Termográfica: um recurso investigativo para região do assoalho pélvico de mulheres no pós-parto imediato

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • GABRIELA MARINI PRATA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 05/03/2019

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  • Introdução: Ao longo da vida da mulher, diversos eventos podem promover alterações estruturais e funcionais nos músculos do assoalho pélvico. Sabe-se que gestação e parto modificam a anatomia e fisiologia dos componentes do assoalho pélvico e pode favorecer o surgimento das disfunções do assoalho pélvico. O treinamento dos MAP no período da gestação pode prevenir e curar os acometimentos que envolvam a musculatura. No entanto, a avaliação funcional dessa região é dificultada devido a presença da loquiação. Objetivo: Avaliar o efeito agudo dos exercícios dos músculos do assoalho pélvico por meio da termografia infravermelha. Métodos: A pesquisa foi caracterizada como cross-over. Participaram do estudo 21 puérperas no primeiro dia de pós-parto, com idade entre 18 a 40 anos, recrutadas na Maternidade Professor Dr. Leide Morais, no ano de 2018. As participantes foram divididas em grupo intervenção (n=10) e grupo controle (n=11). Todas as voluntárias que concordem em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para execução do estudo, foi aplicada a ficha de avaliação da pesquisa e, posteriormente, realizado o exame físico, contemplando a avaliação funcional do assoalho pélvico e a análise termográfica. As voluntárias realizaram um protocolo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico e em seguida foram avaliadas novamente com a termografia adicionado do questionário Patient Global Impression.. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0, atribuindo-se o nível de significância de 5%. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação dos dados sociodemográficos e clínicos. O teste T-student foi utilizado para comparação dos grupos. Resultados:  A maioria das mulheres apresentavam um companheiro e a maior parte apresentava até 10 anos de estudo e renda familiar em torno de 1-2 salários mínimos. Não houve diferença estatística entre o número de paridade, ganho de peso gestacional, idade gestacional e características do recém-nascido. A frequência da episiotomia e de lacerações foi semelhante em ambos os grupos. Quanto a temperatura corporal observou-se 36,45±0,27 ºC e 36,27±0,47 ºC, respectivamente no grupo controle e experimental. A temperatura da sala foi de 26,0,4±1,63 ºC e 25,65±0,94 ºC no grupo controle e intervenção, respectivamente. A umidade apresentou média de 60,30±8,69% no grupo controle e 62,90±4,72% no grupo intervenção. Houve diferença na proporção da coloração do laranja (p=0,02) e na cor branco (p=0,02). O PGI-I mostrou uma média de 3,70±1,49 no grupo controle e 3,36±1,12 no grupo intervenção (p=0,56). Conclusão: A proporção das cores laranja e branco foram diferentes nos grupos após o protocolo. Foi encontrado ainda que a termografia não indicou fadiga muscular.


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  • Introduction: Throughout the life of the woman, several events can promote structural and functional changes in the muscles of the pelvic floor. It is known that gestation and parturition modify the anatomy and physiology of the components of the pelvic floor and may favor the appearance of pelvic floor dysfunctions. The training of the MAP during the gestation period can prevent and cure the muscular involvement. However, the functional evaluation of this region is difficult due to the presence of loach. Objective: To evaluate the acute effect of exercises on pelvic floor muscles by infrared thermography.
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  • JEAN ARTUR MENDONÇA BARBOZA
  • Análise termográfica do dano muscular induzido de alto e baixo volume nos flexores de cotovelo em indivíduos fisicamente ativos

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANILO GOMES MOREIRA
  • EDUARDO CALDAS COSTA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 14/03/2019

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  • Introdução: O dano muscular induzido por exercício (DMIE) ocorre normalmente com a prática não habitual do exercício físico, sendo sua magnitude diretamente relacionada ao tipo, intensidade, modo ou duração do exercício. A avaliação do DMIE por métodos indiretos tem sido cada vez mais utilizada e mais recentemente, a termografia por infravermelho tem sido usada como mais um instrumento para mensurar o dano muscular, no entanto não se sabe o comportamento fisiológico da temperatura superficial diante de diferentes DMIE. Objetivo: Avaliar o comportamento fisiológico da temperatura superficial da pele após dano muscular induzido de alto e baixo volume nos flexores de cotovelo, analisando se existe diferença entre diferentes magnitudes de dano e se a temperatura se relaciona com os principais marcadores indiretos. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal curto, em que foram analisados: trinta homens saudáveis, ativos e que não realizavam qualquer treinamento de força e/ou endurance, os quais foram distribuídos aleatoriamente para o grupo baixo (gBV) e grupo alto volume (gAV). Os sujeitos foram avaliados quanto a temperatura superficial da pele (termografia), indicadores clínicos (percepção subjetiva da dor, amplitude de movimento, percepção subjetiva de esforço), indicadores bioquímicos (concentração sanguínea de CK), e neuromusculares por meio de variável isométrica (pico de torque). As avaliações ocorreram 48 horas pré-protocolo, imediatamente antes e após, além de 30 minutos, 24, 48 e 72 horas após o protocolo de DMIE. O grupo gBV realizou 10 contrações excêntricas de flexores de cotovelo, no dinamômetro isocinético com a velocidade angular de 60°/s em uma amplitude de movimento de flexão/extensão de cotovelo de 120° e o gAV realizou o mesmo exercício, porém com 30 contrações excêntricas. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%.  Resultados: Houve aumento de temperatura no momento imediatamente após o estímulo em ambos os grupos (p<0,05), porém retornando após 30 minutos e sem diferenças entre eles (p>0,05). Em relação aos marcadores (Pico de torque, Dor, CK, ADM, Limiar de dor à pressão e Circunferência), todos apresentaram mudança ao longo do tempo, havendo diferença entre os grupos em alguns momentos avaliados. Não houve correlação da temperatura com os principais marcadores indiretos de dano muscular (Pico Torque, Dor e CK) (p>0,05). Conclusão: A temperatura superficial da pele aumenta, apenas, no momento imediatamente após o estímulo, sem diferenças entre magnitudes de dano muscular e não apresenta relação com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Portanto, a temperatura superficial da pele não pode ser considerada um marcador indireto para avaliar o dano muscular.


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  • Introduction: Exercise-induced muscle damage usually occurs with the usual practice of physical exercise, and its magnitude is directly related to the type, intensity, mode or duration of the exercise. The evaluation of DMIE by indirect methods has been increasingly used and more recently, infrared thermography has been used as another instrument to measure muscle damage, however, the physiological behavior of the superficial temperature is not known before different DMIE. Objective: To evaluate the physiological behavior of superficial skin temperature after high and low volume induced muscle damage in the elbow flexors, analyzing if there is difference between different magnitudes of damage and if the temperature is related to the main indirect markers. Methods: This was a short longitudinal study in which 30 healthy, active men who did not perform any strength and / or endurance training were randomly assigned to the low (gBV) and high-volume groups (gAV). Subjects were evaluated for skin temperature (thermography), clinical indicators (subjective perception of pain, range of motion, subjective perception of effort), biochemical indicators (CK blood concentration), and neuromuscular indicators by means of an isometric variable of torque). The evaluations occurred 48 hours pre-protocol, immediately before and after, plus 30 minutes, 24, 48 and 72 hours after the DMIE protocol. The gBV group performed 10 eccentric contractions of elbow flexors on the isokinetic dynamometer with the angular velocity of 60 ° / s in a range of elbow flexion / elbow extension of 120 ° and gAV performed the same exercise, however with 30 contractions eccentric Data were analyzed using the statistical software SPSS 20.0, and the significance level was set at 5%. Results: There was a temperature increase at the moment immediately after the stimulus in both groups (p <0.05), but returning after 30 minutes and without differences between them (p> 0.05). Regarding the markers (Peak torque, Pain, CK, ROM, Threshold of pressure pain and Circumference), all presented change over time, with a difference between the groups in some moments evaluated. There was no correlation of temperature with the main indirect markers of muscle damage (Pico Torque, Pain and CK) (p> 0.05). Conclusion: The skin surface temperature increases only at the moment immediately after the stimulus, with no differences between magnitudes of muscle damage and no relation to the main indirect markers of muscle damage. Therefore, skin surface temperature can not be considered an indirect marker for assessing muscle damage

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  • STEPHANO TOMAZ DA SILVA
  • IMAGÉTICA MOTORA PARA A REABILITAÇÃO DA MARCHA PÓS-AVC: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE

     

     

     

  • Orientador : TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • CAMILA TORRIANI-PASIN
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • Data: 28/03/2019

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  • Resumo

    Introdução: Estima-se que, três meses após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), 70% dos sobreviventes andem a uma velocidade reduzida e 20% permaneçam utilizando cadeira de rodas. Imagética Motora (IM) é definida como uma tarefa mentalmente ensaiada, na qual o movimento é imaginado, mas não é executado. Separadamente ou combinada com a prática física (onde o movimento é executado), a IM vem demonstrando resultados promissores na reabilitação da marcha após AVC, promovendo, por exemplo, aumento da velocidade da caminhada.

    Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento com Imagética Motora na melhora da marcha de indivíduos com AVC.

    Método de pesquisa: Uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos nas seguintes bases científicas: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo e REHABDATA e nos registros de ensaios clínicos do Cochrane Stroke Group, Clinical Trials e Stroke Trials Registry. A pesquisa foi realizada nos meses de julho a outubro de 2018, sendo a última busca feita no dia 15 de outubro de 2018.

    Critério de seleção: Foram incluídos estudos nos quais os participantes tinham diagnóstico clínico de AVC, apresentando déficit na marcha e estudos que usaram a IM para promover a melhora da marcha em indivíduos com AVC.

    Coleta de dados e análise: Os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência.

    Principais resultados: Foram incluídos 21 estudos, totalizando 747 participantes. O desfecho primário analisado foi a capacidade para a marcha. Foram combinados em metanálise, estudos que compararam IM sozinha ou combinada com outra terapia versus um controle ativo de prática física, considerando o efeito imediato (n=330). Em relação a velocidade da caminhada independente (11 estudos), o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo (diferença de média= 0,21; 95% IC -0,02 a 0,44). Não foi possível a análise para a variável dicotômica dependência de assistência pessoal. Os vinte e um estudos incluídos foram categorizados de forma mista em risco de viés baixo, alto ou incerto, com uma predominância para alto risco de viés, e a qualidade do corpo da evidência foi considerada muito baixa, baixa e moderada.

    Conclusões: Não existe evidência suficiente que comprove que a IM seja mais eficaz que outras terapias na reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc. Apesar dos achados, a eleição da IM para o processo de reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc deve ser estimulado. Novos ensaios clínicos randomizados devem ser realizados com uma qualidade metodológica mais rigorosa, para que a própria evidência seja melhor avaliada.


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  • Abstract

    Introduction: It is estimated that three months after the stroke, 70% of survivors walk at a reduced speed and 20% remain wheelchair bound. Motor Imagery (MI) is defined as a mentally rehearsed task in which movement is imagined but not executed. Separately or combined with physical activity (where the movement is executed), has demonstrated promising results for rehabilitating gait after a stroke, such as increased gait speed.

    Objective: To assess the treatment effects of motor imagery for enhancing ability to walk among people following stroke.

    Search methods: A search strategy for words and terms was used to identify articles on the following scientific bases: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo and REHABDATA and in clinical trial records the Cochrane Stroke Group, Clinical Trials and Stroke Trials Registry. The study was carried out from July to October 2018, and the last search was made on October 15, 2018.

    Selection criteria: We included studies in which the participants had a clinical diagnosis of stroke, presenting gait deficit and studies that used MI to promote gait improvement in stroke survivors.

    Data collection and analysis: Data extracted from the studies were used to analyze the risk of bias, the effect of treatment and the quality of the body of evidence.

    Main results: Twenty-one studies were included, totaling 747 participants. The primary outcome analyzed was ability to walk. Studies comparing MI alone or combined with another therapy versus an active practice physical control, considering the immediate effect (n = 330), were combined in meta-analysis. Regarding independent walking speed (11 studies), the estimated effect in favor of therapy was not significant (mean difference = 0.21; 95% CI -0.02 to 0.44). It was not possible to analyze the dichotomous variable dependence on personal assistance. The twenty one included studies were categorized as being at risk of low, high or uncertain bias, with a predominance of high risk of bias, and the quality of the body of evidence was considered to be very low, low, and moderate.

    Author’s conclusions: There is insufficient evidence to prove that MI is more effective than other therapies in the rehabilitation of gait after stroke. Despite the findings, the choice of MI for the gait rehabilitation process after stroke should be stimulated. New randomized clinical trials should be performed with a more rigorous methodological quality, so that the evidence to be better evaluated.

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  • RUTHE DE GÓES XAVIER DO NASCIMENTO
  • Análise da postura, movimento e força da coluna vertebral em indivíduos assintomáticos com e sem discinese escapular.

     

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • GISELE GARCIA ZANCA
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • Data: 29/04/2019

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  • Introdução: Discinese escapular é definida como a alteração da posição e/ou movimento da escápula. Sendo a escápula a ligação entre tronco e membros superiores, a análise de variáveis da coluna mostra-se importante para um melhor entendimento dessa cadeia cinética. Objetivo: Avaliar a postura da cabeça, ombros, e coluna torácica; flexibilidade muscular; amplitude de movimento e força da musculatura da coluna cervical e toracolombar em indivíduos assintomáticos. Métodos: 52 indivíduos foram divididos em dois grupos: sem discinese escapular (idade 22,95±2,86) e com discinese escapular (idade 22,06±2,73). A discinese foi avaliada por meio do Scapular Dyskinesis Test. A biofotogrametria foi utilizada para a avaliação postural. O Pectoralis Minor Index e o Levator Scapulae Index foram utilizados para avaliação da flexibilidade muscular. O inclinômetro digital foi usado para avaliação da amplitude de flexão, extensão, flexão lateral e rotação da coluna cervical; e para flexão, extensão e flexão da coluna toracolombar. Para avaliação da força dos músculos flexores, extensores e flexores laterais cervicais e toracolombar foi utilizado o dinamômetro portátil. As análises de confiabilidade das variáveis inter-examinador mostraram uma concordância que variou de boa a quase perfeita.  Resultados: Não foram observadas diferença (p>0,05) entre os grupos para nenhuma das variáveis. Conclusão: Este achado pode auxiliar o crescente conjunto de evidências as quais indicam que a alteração da dinâmica escapular é comum e pode ser considerada uma variabilidade normal do movimento humano para esta população.


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  • ABSTRACT

     

    Introduction: Scapular dyskinesis is defined as a abnormal of position and/or motion of the scapula. The scapula is the connection between the trunk and the upper superior, an analysis of transmission variables is important for a better understanding of the kinetic chain. Purpose: to evaluate the head, shoulders, and thoracic spine; muscle flexibility; range of motion and strength of the cervical and thoracolumbar spine musculature in asymptomatic individuals. Methods: Fifty-two individuals were divided into two groups: with scapular dyskinesis (22.95 ± 2.86) and without scapular dyskinesis (age 22.06 ± 2.73). Dyskinesis was assessed using the Scapular Dyskinesia Test. A biophotogrammetry was used for a postural analysis. The Pectoralis Minor Index and the Levator Scapulae Index were used to assess muscle flexibility. The digital inclinometer was used to evaluate the range of motion of flexion, extension, lateral flexion and rotation of the cervical spine; and flexion, extension and flexion of the thoracolumbar spine. The handheld dynamometer was used to evaluate the muscle strength of the flexor, extensor and flexor lateral cervical and thoracolumbar muscles. The inter-examiner variable samples were a concordance that varied from good to almost perfect. Results: The difference (p> 0.05) between the groups was not observed for any of the variables. Conclusion: This results can be used as a growing doby of evidence that scapular dyskinesis to be prevalent and can be classified as a normal variation of human movement for this population.

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  • NELSON MARINHO DE LIMA FILHO
  • NIVEIS DE BIOMARCADORES ASSOCIADOS À CONCUSSÃO APÓS REPETIDOS GOLPES SUBCONCUSSIVOS EM LUTADORES DE MMA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

  • Orientador : KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • DANIELLA ARAÚJO DE OLIVEIRA
  • Data: 13/09/2019

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  • Introdução: a concussão e os danos resultantes desse evento relacionados à função cerebral têm sido amplamente estudados, no entanto, pouco se sabe sobre os impactos subconcussivos, principalmente em lutadores de MMA (Mixed Martial Arts), que é um esporte de luta e contato total no qual a maioria dos golpes é direcionada à cabeça. A subconcussão é definida como “um impacto craniano que não resulta em uma concussão sabida ou diagnosticada no campo clínico”. Uma subconcussão é menos grave que uma concussão e geralmente não resulta em um diagnóstico clínico, nem é comumente identificada por exames de imagem. Desse modo, no sentido de mensurar processos de inflamação e neurodegeneração, a utilização de biomarcadores sanguíneos possui potencial importante na detecção clínica de processos cerebrais danosos decorrentes dessa prática esportiva. Objetivo: este estudo tem como objetivo principal avaliar os níveis dos biomarcadores associados à concussão e sintomas decorrentes de golpes subconcussivos em lutadores de MMA. Materiais e métodos: trata-se de um estudo exploratório em que 30 indivíduos do sexo masculino (10 lutadores de MMA, 10 saudáveis praticantes de musculação e 10 saudáveis sedentários) com idades entre 18 e 32 anos (25,4 ± 3,8) foram submetidos à coleta sanguínea para avaliação dos níveis das proteínas UCH-L1, GFAP, MCP-4 e BDNF e avaliados quanto aos sinais e sintomas relacionados à concussão, por meio do Sport Concussion Assessment Tool (SCAT 5), antes da luta, imediatamente após e 72 horas após a luta (grupo de lutadores), e comparados como os demais grupos. Resultados: na avaliação inicial, foram encontradas diferenças significativas entre lutadores e indivíduos saudáveis ativos nos níveis de BDNF (p=0,03). Nos níveis de MCP-4, foram encontradas diferenças entre lutadores e indivíduos saudáveis sedentários (p=0,0002), assim como entre indivíduos saudáveis ativos e saudáveis sedentários (p=0,002). Nos lutadores, foi observado um aumento significativo nos níveis de MCP-4 imediatamente após a luta (p=0,002). Em relação aos níveis de BDNF, foi observada também uma redução significativa entre o pós-imediato e 72h após a luta (p=0,03). Conclusão: os achados deste estudo, apesar do seu caráter exploratório, podem auxiliar o entendimento da influência dos repetidos golpes subconcussivos nos níveis de biomarcadores associados à concussão em lutadores de MMA, assim como propor intervenções de caráter preventivo que possam minimizar o impacto dos efeitos dos golpes, preservando, assim, a integridade e a função neuronal do lutador.


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  • Introduction: the concussion and the damages caused by this event to the brain have been extensively studied. However, little is known about subconcussive head hits, especially in MMA (Mixed Martial Arts) fighters, which is a full-contact fighting sport, in which the majority of blows is directed to the head. Subconcussion is defined as "a cranial impact that does not result in a known or diagnosed concussion in the clinical field." A subconcussion is less severe than a concussion and usually does not result in a clinical diagnosis nor is it identified by imaging. Therefore, to measure inflammation and neurodegeneration processes, the use of blood biomarkers has important potential in the clinical detection of harmful brain processes resulting from this sport practice. Objective: this study aims to evaluate the levels of biomarkers associated with concussion, and the symptoms resulting from subconcussive blows in MMA fighters. Methods: this is an exploratory study in which 30 male subjects (10 MMA fighters, 10 healthy individuals that practice muscle training, and 10 healthy sedentary individuals) aged between 18 and 32 years (25.4 ± 3.8) were evaluated. These individuals underwent blood collection to assess the levels of UCH-L1, GFAP, MCP-4, and BDNF and were evaluated for signs and symptoms related to concussion by the Sports Concussion Assessment Tool (SCAT 5) before, immediately after and 72 hours after fighting (for the fighters) and were compared between groups. Results: at baseline, significant differences were found between active and healthy fighters in BDNF levels (p = 0.03). In MCP-4 levels, significant differences were found between fighters and sedentary controls (p = 0.0002), as well as between active controls and sedentary controls (p = 0.002). In fighters, a significant increase in MCP-4 levels was observed immediately after fighting (p = 0.002). Regarding BDNF levels, a significant reduction was also observed between the post-immediate and 72h after the fight (p = 0.03). The other markers did not present differences between the evaluation times. No differences were observed in the number or severity of symptoms reported by the fighters. Conclusion: The findings of this study, despite their exploratory nature, may help to understand the influence of repeated subconcussive head hits on MMA fighters, as well as to propose preventive interventions that can minimize the impact of hits effects, preserving the neuronal integrity and function of the fighter.


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  • MATHEUS LUCENA GERMANO
  • Relação entre o ângulo de fase com medidas de desemprenho físico em idosos comunitários do município de Natal-RN

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • Data: 09/12/2019

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  • Introdução: O ângulo fase (PhA) oriundo da bioimpedância elétrica (BIA) é de grande relevância clínica, pois está relacionado com o estado de saúde dos indivíduos. O desempenho físico também pode determinar o estado de saúde do paciente idoso, podendo ser avaliado por meio da velocidade de marcha e força de preensão palmar. Atualmente pouco se sabe sobre a relação entre valores de ângulo fase com o desempenho físico em idoso comunitários. Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de fase (AF) e o desempenho físico em idosos comunitários do município de Natal-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico analítico de caráter transversal, no qual foram avaliados 200 idosos comunitários de ambos os sexos, com idade entre 65 a 79 anos. A avaliação do desempenho físico foi realizada pela velocidade de marcha e pela força de preensão palmar e o ângulo de fase foi avaliado por meio da BIA. A regressão linear foi usada para estimar a associação entre o AF e medidas de desempenho físico. Dois modelos foram criados, o primeiro composto pelas medidas de desempenho físico e o segundo ajustado pela idade, sexo, IMC e número de condições clinicas. Resultados: 200 indivíduos foram avaliados através da BIA. Homens apresentaram idade média de 72,13 ± 3,42 anos e mulheres 71,94 ± 3,35 anos. A média do ângulo de fase foi 5,99 ± 0,67 e 5,43 ± 0,70 para homens e mulheres respectivamente. Na regressão linear observamos que a força de preensão palmar (β: 0.415; p-valor < 0.001; β: 0.205; p-valor: 0.006) e a velocidade de marcha (β: 0.162; p-valor: 0.012; β: 0.190, p-valor: 0.002) se correlacionaram com o AF em ambos os modelos. Conclusão: Os resultados desse estudo revelaram que o AF da bioimpedância está diretamente associado com o desempenho físico em idosos comunitários.


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  • INTRODUCTION: The phase angle (PhA) is a measure of great clinical relevance provided through of the bioelectrical impedance assessment (BIA). PhA is related to health status of individuals, similarly physical performance measures are also associated to the health status of older individuals, however, studies that examine the relationship between those two measure are scarce. OBJECTIVE: To identify the relationship between PhA and physical performance measures in community dwelling older adults in a Brazilian sample. METHODOLOGY: This was a crosssectional study which 200 community dwelling older adults of both sex, were recruited. The physical performance was evaluated by walking speed and Handgrip Strength, and the PhA was derived from BIA. Linear regression models were used to estimate the associations between PhA and physical performance measures. Two models were build, the first model was adjusted by handgrip and walking speed, the second one was added number of chronic disease, sex, age and BMI. RESULTS: 200 individuals, were evaluated through BIA. Men have mean age of 72.13 ± 3.42 and women 71.94 ± 3.35. Among men, mean PhA was 5.99 ± 0.67 while women the mean obtained was 5.43 ± 0.70. In the linear regression we can observe that handgrip strength (β: 0.415; p-value < 0.001; β: 0.205; p-value: 0.006) and the walking speed (β: 0.162; p-value: 0.012; β: 0.190, p-value: 0.002) as correlated with the PhA in both models. CONCLUSION: The results of this study revealed that PhA of BIA is a good marker of the physical performance in the older adults community-dwelling.

Teses
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  • INGRID FONSECA DAMASCENO BEZERRA
  • RELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO SEXUAL E QUALIDADE DO SONO NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES GRÁVIDAS


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LAIANE SANTOS EUFRASIO
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • VANESSA PATRICIA SOARES DE SOUSA
  • Data: 15/02/2019

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  • INTRODUÇÃO: A gestação é um período caracterizado por uma série de mudanças físicas, hormonais e psicológicas que, em conjunto com as influências culturais, sociais, religiosas e emocionais, vivenciadas pela gestante, podem afetar a sexualidade. Os dois problemas mais frequentemente relatados pelas mulheres, durante a gestação, são a presença dos desconfortos físicos e os problemas relacionados ao sono. Para muitas mulheres, o sono adequado, bem como a função sexual são considerados importantes. OBJETIVO: Verificar a relação entre a função sexual e qualidade do sono de mulheres grávidas, assim como sua influência na sua qualidade de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, de caráter transversal, formado por gestantes que participaram do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, do período de abril de 2013 a março de 2018. Um total de 317 gestantes foram avaliadas por meio de entrevista e questionários autoaplicáveis, o Índice de Função Sexual Feminino (IFSF), o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESSE) e o Índice de Qualidade de Vida Ferrans and Powers (IQVFP). RESULTADOS: Os dados mostraram que a baixa qualidade do sono e a presença de sonolência diurna excessiva interfere negativamente na qualidade de vida das gestantes; e que uma boa e saudável função sexual favorece a qualidade de vida dessas mulheres. CONCLUSÃO: Os principais achados desta pesquisa mostraram que uma pior função sexual, bem como uma pior qualidade do sono levam a uma pior qualidade de vida durante a gestação.

     


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  • INTRODUCTION: Gestation is a period characterized by a series of physical, hormonal and psychological changes, together with the influences of cultural, social, religious and emotional experienced by the pregnant woman, can affect sexuality. The two problems most frequently reported by women during gestation are presence of physical discomforts and problems related to sleep. For many women, proper sleep as well as sexual function are considered important. OBJECTIVE: To verify the relationship between sexual function and sleep quality of pregnant women, as well as their influence on their quality of life. METHODS: This is an observational cross-sectional study of pregnant women who participated in the Course for Pregnant Women of the Physiotherapy Department of the Federal University of Rio Grande do Norte from April 2013 to March 2018. A total of 317 pregnant women were evaluated through interviews and self-administered questionnaires, the Female Sexual Function Index (IFSF), the Pittsburgh Sleep Quality Index (IQSP), the Epworth Sleepiness Scale (ESSE), and the Quality Index of Life Ferrans and Powers (IQVFP). RESULTS: The data showed that poor sleep quality and the presence of excessive daytime sleepiness negatively interfere in the quality of life of the pregnant women; and that a good and healthy sexual function support the quality of life of these women. CONCLUSION: The main findings of this research have shown that poorer sexual function as well as poorer quality of sleep lead to poorer quality of life during pregnancy.

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  • JANICE SOUZA MARQUES
  • Participação em atividades de lazer na percepção de crianças com deficiência e dos seus cuidadores: estudo utilizando grupos focais para identificação de barreiras e facilitadores

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • EGMAR LONGO HULL
  • KLAYTON GALANTE SOUSA
  • ANA CAROLINA DE CAMPOS
  • OLAF KRAUS DE CAMARGO
  • Data: 16/04/2019

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  • Introdução: As atividades de lazer fazem parte da rotina da criança e são de extrema importância para seu desenvolvimento. Crianças com deficiência, entretanto tem menos oportunidades de vivenciar a participação nestas atividades. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) aponta que diversos fatores podem influenciar na participação e, por isso, é necessário identificar as barreiras que a restringem, para que se possa realizar melhores práticas. Objetivo: Identificar barreiras e facilitadores para a participação de crianças com deficiência em atividades de lazer, através da percepção das próprias crianças com deficiência e dos seus cuidadores. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo, com realização de 7 Grupos Focais, totalizando uma amostra de 80 participantes (40 crianças e 40 cuidadores). Os grupos das crianças com deficiência e seus responsáveis ocorreram de forma independente. As falas foram gravadas e transcritas para posterior análise, tomando-se por base a CIF. Seguindo as “Linking Rules”, 3 juízes realizaram, individualmente, exaustiva leitura das transcrições e determinaram as categorias da CIF identificadas nas falas. As categorias foram agrupadas pela autora principal para realização de análise descritiva e as divergências foram resolvidas com reunião e discussão entre os juízes. Resultados: Há consenso entre os grupos que os Fatores Ambientais atuam como principais barreiras, principalmente, no que diz respeito às atitudes de colegas (percepção das crianças) ou de estranhos (percepção dos cuidadores) e aos produtos e tecnologia para transporte (percepção das crianças) ou utilizados nos Projetos de arquitetura e construção de espaços públicos (percepção dos responsáveis). Para as crianças, o apoio e as atitudes da família nuclear, seguido das atitudes dos amigos foram fatores os mais referidos como facilitadores à sua participação em atividades de lazer. Já para os pais, além das atitudes e do apoio da família nuclear, as atitudes sociais também facilitam a participação de seus filhos. Conclusões: Tendo em vista que os fatores ambientais são considerados como principais barreiras e facilitadores à participação, o fisioterapeuta deve incluir em sua rotina de intervenção a identificação destes elementos e realizar o planejamento focado na participação de seus pacientes, buscando estratégias além das ações ambulatórias focadas no tratamento da deficiência para, assim, promover uma melhor participação e funcionalidade das crianças com deficiência.


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  • Introduction Participating in leisure activities allows children to explore the environment in which they live, experiencing situations that help their development. children and adolescents participate less in socialization and leisure activities than their non-disabled peers. The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) points out that several factors can influence participation. To make best practices it is important to identify the barriers that difficult participation. Objective: Identify the perception of disabled children and their ceregivers regarding facilitators and barriers to their participation in leisure activities. Materials and Methods: This is a qualitative study involving 7 focus groups. 80 individuals participated in the study (40 disabled childrens and 40 caregivers). The groups of disabled children and their caregivers occurred independently. The discussions were recorded and the recordings were later transcribed. The analysis was based on ICF, following the Linking Rules. 3 judges read the transcripts of the discussions independently. While reading the discussions, the judges identified the significant points (barriers and facilitators) associated with the ICF categories. The differences were resolved with a meeting and discussion between the judges. Results: Both groups pointed out that environmental factors are the main barriers, especially with regard to peers colleagues attitudes (children's perception) or strangers (caregivers' perception) and products and technology for personal indoor and outdoor mobility and transportation (children's perception) or products used in the construction and building products and technology of buildings for public use (caregivers' perception). For the disabled childrens, the support and attitudes of the immediate family, followed by the attitudes of the friends were the biggest facilitators for their participation in leisure activities. For parents, in addition to the attitudes and support of the immediate family, social attitudes also facilitate the participation of their children. Conclusion: The perception of disabled children and their caregivers show that environmental factors were the primary facilitators and barriers to disabled children’s participation in leisure activities. Professionals need to broaden their action plans in order to identify these factors and devise strategies to increase participation of disabled children in leisure activities.

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  • DANIEL TEZONI BORGES
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS COM PLATAFORMA VIBRATÓRIA NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E CONTROLE POSTURAL DE IDOSOS SEDENTÁRIOS: ENSAIO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDGAR RAMOS VIEIRA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • LIANE DE BRITO MACEDO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 26/04/2019

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  • Introdução: O declínio da performance neuromuscular relacionada ao envelhecimento afeta negativamente a funcionalidade e contribui para a fragilidade e a incapacidade em idosos. A falta de interesse e adesão aos exercícios de força acaba por potencializar os déficits nessa população. Os exercícios com plataformas vibratórias se tornaram uma alternativa mais viável para potencializar os efeitos do exercício. No entanto, seu benefícios ainda não estão claros. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de exercícios de 8 semanas na plataforma vibratória sobre o desempenho neuromuscular e funcional dos membros inferiores e o controle postural de idosos sedentários. Metodologia: Trata-se de um ensaio controlado randomizado, com um avaliador cego, composto por 35 idosos (68,5 ± 2,6 anos) sedentários e saudáveis de ambos os sexos. Todos foram inicialmente submetidos à avaliação do desempenho isocinético dos extensores do joelho e dos flexores plantares, à atividade eletromiográfica do músculos vasto lateral e sóleo, à oscilação do centro de pressão por meio da baropodometria e da função dos membros inferiores por meio do Timed Up and Go test.  Após a avaliação inicial os voluntários foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: grupo placebo (exercício com a plataforma desligada) e grupo experimental (exercício com a plataforma ligada numa frequência de 50 Hz e amplitude pico a pico de 4 mm). Ambos participaram de um programa de exercícios na plataforma, composto por um semi-agachamento bipodal isométrico a 40º de flexão de joelho, com 4 séries de 1,5 min, com intervalo de repouso de 1 minuto. Após a quarta e oitava semanas de treinamento, os voluntários foram submetidos as novas avaliações, com os mesmos procedimentos da avaliação inicial. Para análise da normalidade dos dados foi usado o teste de Kolmogorov-Smirnov e para atestar a homogeneidade entre os grupos um teste “t” para amostras independentes. Para as comparações intra e intergrupo foi usada uma ANOVA 2x3 de modelo misto. Resultados: Foi observada uma redução na amplitude (p<0,01) e na velocidade (p= 0,01) de oscilação antero-posterior  para o grupo experimental após 8 semanas de treinamento  em relação ao grupo placebo. Em relação ao desempenho isocinético, houve um aumento do pico de torque normalizado e da potência média em ambos os grupos, sem diferenças entre eles. Não foi observada diferença significativa na atividade eletromiográfica dos músculos Vasto Lateral e Sóleo e no tempo de realização do TUG. Conclusão: O programa de exercício de 8 semanas na plataforma vibratória promove uma redução da oscilação postural em idosos saudáveis. Entretanto, a melhora no desempenho isocinético se deu em função do exercício realizado, independentemente do uso ou não da plataforma.


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  • Introduction: Age related neuromuscular performance decline negatively affects functionality and contributes to frailty and disability in the elderly. The lack of interest and adherence to strength exercises ends up increasing the deficits in this population. Exercising on vibratory platforms have become a more viable alternative to potentiate the effects of the exercise. However, its benefits are still unclear. Objective: To analyze the effects of an 8-week exercise program on the vibratory platform on neuromuscular and functional lower limb performance and postural control of sedentary older adults. Methodology: This is a randomized controlled trial, with a blind evaluator, composed of 35 sedentary and healthy elderly men and women of both sexes (68.5 ± 2.6 years). All were initially submitted to evaluation of the isokinetic performance of knee extensors and plantar flexors, electromyographic activity of the Vastus Lateralis and soleus muscles, oscillation of the pressure center through baropodometry and lower limb function through Timed Up and Go test. After the initial evaluation the volunteers were randomly assigned to two groups: placebo (exercise with the platform off) and experimental group (exercise with the platform configured at a frequency of 50 Hz and peak-to-peak amplitude of 4 mm). Both participated in an exercise program on the platform, consisting of a bipodal isometric half-squat at 40º of knee flexion, with 4 sets of 1.5 min, with a rest interval of 1 minute. After the fourth and eighth weeks of training, the volunteers were submitted to the new evaluations, using the same procedures of the baseline evaluation. For analysis of the normality of the data, the Kolmogorov-Smirnov test was used and to attest the homogeneity between the groups a "t" test for independent samples was chosen. For intra and intergroup comparisons, a 2x3 mixed model ANOVA was used. Results: A reduction in the amplitude (p <0.01) and velocity (p = 0.01) of anteroposterior oscillation were observed for the experimental group after 8 weeks of training compared to the placebo group. Regarding the isokinetic performance, there was an increase in normalized peak torque and mean power in both groups, with no differences between them. No significant difference was observed in the electromyographic activity of the Vastus Lateralis and Soleus muscles nor in the TUG time. Conclusion: The 8-week exercise program on the vibratory platform promotes a reduction of postural oscillation in healthy elderly subjects. However, the improvement in isokinetic performance occurred due to the exercise performed, regardless of whether or not the platform was used.

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  • TACIANO DIAS DE SOUZA ROCHA
  • Aerossolterapia em indivíduos obesos com ou sem DPOC: análise do padrão de deposição pulmonar e determinação de fatores preditores.

     

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • LUCIANA ALCOFORADO MENDES DA SILVA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 26/04/2019

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  • Resumo

    Introdução: A obesidade é responsável por desencadear diversas alterações sistêmicas, aumentar a severidade e a morbidade de patologias existentes. Indivíduos obesos com doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam maiores índices de dispneia, piores estados gerais de saúde, maior consumo de medicações e baixa efetividade do uso de medicações inalatórias, comparados a pacientes com peso normal. Dentro do nosso conhecimento, não foram encontrados dados na literatura que definam quais seriam os fatores responsáveis pela baixa efetividade no uso desse tipo de medicação na população obesa. Além disso, o uso de aerossolterapia via cânula nasal de alto fluxo para melhorar o padrão de deposição nessa população necessita ser estudado.

    Objetivos:

    1- Analisar a associação entre variáveis anatômicas de vias aéreas superiores de indivíduos obesos saudáveis e o percentual de deposição pulmonar de radiofármaco inalado e analisar os fatores preditores para essa deposição.

    2 – Analisar a deposição pulmonar de radiofármaco inalado, via Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), em pacientes com DPOC (obesos e não obesos) Método: O estudo foi realizado em duas partes: a primeira parte (estudo 1) foi um ensaio clínico controlado, não randomizado, com indivíduos obesos e não obesos. Foram avaliadas: características antropométricas e anatômicas de vias aéreas superiores (Tomografia Computadorizada e escore Mallampati modificado). Todos voluntários inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio, utilizando nebulizador de membrana (MESH) em respiração tranquila (volume corrente). As comparações de deposição ocorrem entre o grupo obesos e o grupo não obesos.  A segunda parte do estudo foi um ensaio clínico to tipo crossover, onde pacientes com DPOC inalaram radiofármaco (99mTc-DTPA; 1mci), com broncodilatador bromidrato de Fenoterol e brometo de ipratrópio em dois dias diferentes (pelo menos dois dias de intervalo entre eles). Em um dia a inalação ocorria de forma simples, utilizando inalador de membrana (MESH), enquanto outro dia a inalação ocorria via CNAF. A sequência da intervenção foi randomizada previamente.

    Resultados do estudo 1: Participaram do estudo 27 indivíduos (17 indivíduos não obesos e 12 obesos). Os voluntários do grupo obeso apresentaram deposição pulmonar 30% menor do que os não obesos (p=0,01; IC 95% 0,51 a 4,91). As variáveis anatômicas referentes à forma das vias aéreas diferiram entre os grupos, sendo o diâmetro anteroposterior da região retroglossal de obesos 29% maior (p<0,01; IC 95% -5,44 a -1,1), enquanto o diâmetro lateral foi 42% menor (p=0,03; IC 95% 0,58 a 11,48), comparado aos indivíduos não obesos. A área de secção transversa da região retropalatar e sua relação com a área de secção transversal na região retroglossal também foram menores em obesos (p<0,05). Nenhuma dessas variáveis apresentou correlação com a deposição pulmonar do aerosol inalado. Enquanto isso, o IMC mostrou-se responsável por 32% da variância da deposição pulmonar (p<0,001; β -0,28; IC 95 %-0,43 a -0,11). Quando analisados sob a subdivisão de classes Mallampati modificado, indivíduos obesos classe 4 apresentaram 44% menos deposição pulmonar de radiofármaco inalado do que os não obesos na mesma classificação.

    Conclusão do estudo 1: As alterações anatômicas de vias aéreas superiores, decorrentes da obesidade, parecem não interferir na deposição pulmonar mais do que o IMC por si só. Porém, a obesidade associada à classe 4 de Mallampati modificado foi responsável por uma exacerbação da diferença de deposição pulmonar entre obesos e não obesos, representando um fator preditor de má deposição pulmonar de radioaerosol nesses indivíduos.

    Resultados do estudo 2: Participaram do estudo 11 voluntários com DPOC (5 obesos), que em formato crossover compuseram os seguintes grupos: Inalação Simples (n=11) e Inalação via CNAF (n=11). Em média, os participantes apresentavam VEF1 de 43%; CVF de 58%; VEF1/CVF 70% e PEF 30% (baseados nos valores preditos). O grupo Inalação simples apresentou mediana do percentual de deposição pulmonar de 2,8% (IQR 3) da contagem total, enquanto isso, quando a inalação foi feita utilizando a CNAF, 3,0 % (IQR 1,3, p>0.05; Teste de Wilcoxon. A deposição em vias aéreas superiores foi maior com a CNAF em relação a inalação Simples (28% IQR 3, e 11% IQR 5,3, respectivamente; p=0,004). De modo inverso, foi observada menor deposição de aerosol em vias aéreas inferiores com a CNAF, comparado à inalação simples (0,2% IQR 0,9 e 0,75% IQR 0,1, respectivamente; p=0,01). A análise estratificada pelo IMC (e.g. obesos e não obesos) mostrou maior diferença na deposição pulmonar de indivíduos de peso normal, quando submetidos a CNAF e Inalação simples. (4,1% e 3,1% respectivamente), porém não significativa. Em indivíduos obesos, CNAF e inalação simples geraram percentuais de deposição pulmonar semelhantes (2,8% IQR 2 e 2,7% IQR 4, respectivamente).

    Conclusão do estudo 2: A recurso de inalação em alto fluxo com a Cânula Nasal favorece uma deposição pulmonar de aerosol semelhante a inalação simples, em pacientes com DPOC, sem benefícios específicos para o paciente obeso.


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  • Abstract

    Introduction: Obesity is responsible for triggering several systemic alterations, increasing the severity and morbidity of existing pathologies. Obese individuals with respiratory diseases, such as chronic obstructive pulmonary disease (COPD), have higher rates of dyspnea, worse overall health, higher consumption of medications and a lower effectiveness of inhaled medications compared to patients with normal weight. To date, there is no data in the literature that defines what would be the factors responsible for the low effectiveness in the use of this type of medication in the obese population. In addition, the possibility of implementing aerosol therapy via a high-flow nasal cannula to improve the deposition pattern in this population has not yet been described.

    Objectives:

    1- To analyze the association between anatomic variables of the upper airways of healthy obese individuals and the percentage of pulmonary deposition of inhaled radiopharmaceuticals. Find predictors for this deposition.

    2 - To analyze inhaled aerosol pulmonary deposition via High Flow Nasal Cannula (CNAF) in patients with COPD (obese and non-obese).

    Method: The study was performed in two parts: the first part (study 1) was a non-randomized controlled clinical trial with obese and non-obese individuals. The following were evaluated: upper airway anatomical and anatomical characteristics (Computed Tomography and modified Mallampati score). All volunteers inhaled radiopharmaceutical (99mTc-DTPA; 1mci), with bronchodilator Fenoterol hydrobromide and ipratropium bromide using membrane inhaler (MESH) during quiet breathing (tidal volume). Deposition comparisons were performed between obese group and the non-obese groups. The second part of the study was a crossover trial where patients with COPD inhaled radiopharmaceutical (99mTc-DTPA; 1mci), with bronchodilator Fenoterol hydrobromide and ipratropium bromide on two different days (at least two days apart). One day, inhalation occurred simply using membrane inhaler (MESH), while in the other day the inhalation occurred via the CNAF. The sequence of the intervention was previously randomized.

    Study results 1: Participated in the study 17 non-obese individuals and 12 obese individuals. The volunteers of the obese group had 30% lower pulmonary deposition than non-obese patients (p = 0.01, 95% CI 0.51 to 4.91). Anatomical variables related to airway shape differed between groups. The anteroposterior diameter of the obese retroglossal region was 29% higher (p <0.01, 95% CI -5.44 to -1.1), while the lateral diameter was 42% lower (p = 0.03, 95% CI % 0.58 to 11.48), compared to non-obese individuals. The cross-sectional area of the retropalatar region and its relationship with the cross-sectional area in the retroglossal region were also lower in obese (p <0.05). None of these variables correlated with pulmonary deposition of the inhaled aerosol. Meanwhile, BMI was responsible for 32% of the variance of pulmonary deposition (p <0.001; β -0.28; 95% CI -0.43 to -0.11). When analyzed under the subdivision of modified Mallampati grades, obese class 4 subjects had 44% less pulmonary deposition of inhaled radiopharmaceuticals than non-obese subjects in the same classification.

    Conclusion of study 1: The anatomical alterations of upper airways, due to obesity, seem to not interfere in pulmonary deposition more than BMI alone. However, obesity associated with modified Mallampati class 4 was responsible for an exacerbation of the difference in pulmonary deposition between obese and non-obese individuals, which may be a detrimental factor to the offer of inhaled medication in the obese population.

    Results of study 2: Eleven volunteers with COPD (5 obese) participated in this crossover study. They have comprised the following groups: Simple Inhalation (n = 11) and Inhalation via High Flow Nasal Cannula HFNC (n = 11). On average, the participants had FEV1 of 43%; FVC of 58%; FEV1 / FVC 70% and PEF 30% (based on predicted values). The mean inhalation group, mean lung deposition percentage of 2.8% (IQR3) of the total count, meanwhile, used a 3.0% HFNC (IQR 1.3, p> 0.05; Wilcoxon's test The analysis stratified by BMI (eg, obese and non-obese) were submitted to HFNC and Simple Inhalation (4.1%), and 3.1%, respectively), but not significant (2,8% IQR 2 and 2,7% IQR 4, respectively).
    The conclusion of the study 2: The option of high flow inhalation with a nasal cannula favored a pulmonary aerosol deposition, similar to a simple inhalation in patients with COPD, without further benefits to the obese patients.

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  • CIBELLE ANDRADE LIMA
  • INFLUÊNCIA DOS MODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NA EFICÁCIA DA NEBULIZAÇÃO COM BRONCODILATADOR EM PNEUMOPATAS OBSTRUTIVOS CRÔNICOS

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • MARIA DA GLÓRIA RODRIGUES MACHADO
  • Data: 22/05/2019

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  • A aerossolterapia é largamente utilizada dentro da terapia intensiva em pacientes críticos, entubados e em uso de Ventilação Mecânica (VM). No entanto, a falta de padronização para sua realização traz controvérsias quanto à eficácia nesse grupo de pacientes. Este estudo objetiva avaliar o efeito da nebulização realizada em diferentes modos ventilatórios na ventilação e aeração pulmonar de pacientes críticos com pneumopatias obstrutivas crônicas. Trata-se de um ensaio clínico, cego em que o protocolo de intervenção consiste na realização de nebulização associada a VM invasiva (Sulfato de Salbutamol, 5mg e Brometo de Ipratrópio, 0.5mg) no modo ventilatório em que fosse encontrado. Cuidados de via aérea e ajustes ventilatórios foram realizados de forma a otimizar a deposição pulmonar do aerossol. Os pacientes sedados e em VM controlada realizaram por duas vezes o protocolo de intervenção com ordem randomizada: com PEEP ajustada em 85% da autoPEEP e com PEEP elevada em 15 cmH2O. Antes e imediatamente depois de cada protocolo de intervenção, os pacientes foram avaliados através da tomografia de impedância elétrica (TIE). A variáveis de desfecho analisadas foram: ventilação pulmonar total, através da variação total de impedância pulmonar (ΔZTOT), aeração pulmonar total, através do volume final expiratório pulmonar (EELVTOT) e a distribuição regional da ventilação e aeração através da variação de impedância nas regiões pulmonares dependentes e não-dependentes. São previstos a publicação de dois artigos científicos com os dados coletados.


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  • Inhaled bronchodilator drug administration during invasive mechanical ventilation (MV) is a very common practice in Intensive Care Unit (ICU).  However, the studies reveal variability in drug delivery efficiency. This study aims to evaluate the influence of mechanical ventilation modes on the efficacy of nebulized bronchodilator in the treatment of patients with obstructive pulmonary disease. This is a blind clinical trial. The intervention protocol consists in performing nebulization (Salbutamol Sulfate, 5mg and
    Ipratropium bromide, 0.5 mg) associated with invasive MV. The ventilation mode was which the patient was found, but adjustments were done with the objective of optimizing aerosol deposition. Patients under sedation and in controlled MV performed twice the intervention protocol with a randomized order: with PEEP adjusted in 85% of autoPEEP and with the PEEP elevated to 15 cmH2O.Before and immediately after each intervention protocol, the patients were evaluated through Electrical Impedance Tomography (EIT). The outcomes variables analyzed was: total lung ventilation by total impedance variation (ΔZTOT), total lung aeration by End-Expiratory Lung Volume (EELVTOT) and the distribution of regional lung ventilation and aeration by impedance variation on dependent and non-dependent pulmonar regions. It is planned to publish two scientific articles with the data collected.

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  • KAROLINNE SOUZA MONTEIRO
  • ESTUDO DA FIBROSE CÍSTICA: efeitos de um programa de treinamento intervalado de alta intensidade sobre desfechos clínicos e qualidade de vida e validação de um instrumento de avaliação do conhecimento sobre a doença.

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • SILVANA ALVES PEREIRA
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • DANIELLE FRANKLIN DE CARVALHO
  • Data: 09/07/2019

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  • Estudo 1: Efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na tolerância à glicose de crianças e adolescentes com fibrose cística: ensaio clínico controlado e randomizado

    Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na tolerância à glicose de crianças e adolescentes com fibrose cística.  Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado e cego, realizado de junho/2018 a junho/2019, na Unidade da Criança e do Adolescente do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN. Foram incluídos 10 indivíduos de 6 a 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de FC, alocados e randomizados em blocos: grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Ambos receberam intervenção educacional e o GE realizou treinamento intervalado de alta intensidade por 3x/semana, durante 8 semanas, em domicílio.  O desfecho primário foi a tolerância à glicose. Resultados: Não houve diferença intragrupo controle e intergrupo de todos os desfechos. Houve diferença entre as avaliações pré e follow-up apenas da área sob a curva da glicose (p=0,04) intragrupo experimental. Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade não foi capaz de aumentar a tolerância à glicose em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos com FC.

    Estudo 2: Tradução, adaptação transcultural e avaliação psicométrica da versão brasileira da Cystic Fibrosis Knowledge Scale (CFKS)

    Objetivo: Traduzir, adaptar transculturalmente e analisar as propriedades psicométricas da Cystic Fibrosis Knowledge Scale (CFKS). Metodologia: Estudo metodológico exploratório e psicométrico, que envolveu tradução, adaptação transcultural e avaliação das seguintes propriedades psicométricas: confiabilidade, viabilidade, validades de constructo, preditiva, concorrente e discriminante. Resultados: A versão brasileira da CFKS apresentou elevada consistência interna (α=0,91), efeitos chão e teto moderados, sem diferenças no escores teste-reteste. Os resultados do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO=0,93) e o teste de esfericidade de Barlett (χ²=3737,54; p=0,00) indicaram adequado ajuste dos dados, permitindo a realização da análise fatorial exploratória. A exploração fatorial identificou três dimensões: “aspectos medicamentosos, fisioterapêuticos e interação social”, “aspectos gastrointestinais, genéticos e reprodutivos”, “aspectos nutricionais”. Houve boa validade preditiva, com diferença nos escores da versão brasileira da CFKS entre todos os grupos avaliados (p<0,001), boa validade discriminante, visto que indivíduos com asma possuem maior conhecimento da asma em comparação à FC (r= 0,401; p=0,005), porém, não houve diferença entre o tempo de diagnóstico e o conhecimento em FC (r= -0,25; p=0,11) nem entre a adesão ao tratamento e o conhecimento em FC (r= -0,04; p=0,77). Conclusão: A tradução, adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas da versão brasileira da CFKS indicaram que a escala é capaz de fornecer medidas válidas, confiáveis e reprodutíveis na avaliação do conhecimento da FC.

     


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  • Study 1: Effects of high-intensity interval training on glucose tolerance in children and adolescents with cystic fibrosis: a randomized controlled trial

    Aim: To verify the effects of high intensity interval training on the glucose tolerance of children and adolescents with cystic fibrosis. Methodology: Controlled, randomized and blinded clinical trial, performed from June/2018 to June/2019, at the Child and Adolescent Unit of the University Hospital Onofre Lopes, Natal-RN. There were included 10 individuals, male and female, diagnosed with CF, from 6 to 18 years old. They were allocated and randomized into blocks: control group (CG) and experimental group (EG). Both received educational intervention and the EG performed high intensity interval training for 3x/week for 8 weeks at home. The primary outcome was glucose tolerance. Results: There was no intragroup control and intergroup difference of all outcomes. There was a difference between the pre and follow-up evaluations only of the area under the curve of the glucose (p = 0.04) intragroup experimental. Conclusion: High intensity interval training was not able to increase glucose tolerance in children and adolescents aged 6 to 18 years with CF.

    Study 2: Translation, cross-cultural adaptation and psychometric evaluation of the Brazilian version of the Cystic Fibrosis Knowledge Scale (CFKS)

    Aim: To translate, cross-culturally adapt and analyze the psychometric properties of the Cystic Fibrosis Knowledge Scale (CFKS). Methodology: Exploratory and psychometric methodological study that involved translation, cross-cultural adaptation and evaluation of the following psychometric properties: reliability, viability, construct, predictive, concurrent and discriminant validity. Results: The Brazilian version of CFKS showed high internal consistency (α = 0.91), moderate floor and ceiling effects, with no differences in test-retest scores. The results of the Kaiser-Meyer-Olkin test (KMO = 0.93) and the Barlett sphericity test (χ² = 3737.54; p = 0.00) indicated an adequate adjustment of the data, allowing the exploratory factorial analysis. Factorial exploration identified three dimensions: "medicinal, physiotherapeutic and social interaction aspects", "gastrointestinal, genetic and reproductive aspects", and "nutritional aspects". There was good predictive validity, with a difference in the scores of the Brazilian version of the CFKS among all the evaluated groups (p <0.001), good discriminant validity, since individuals with asthma had greater knowledge of asthma compared to CF (r = 0.401, p = 0.005). However, there was no difference between the time of diagnosis and knowledge on CF (r = -0.25, p = 0.11) neither between treatment adherence and knowledge on CF (r = -0.04 ; p = 0.77). Conclusion: The translation, cross-cultural adaptation and evaluation of the psychometric properties of the Brazilian version of the CFKS indicated that the scale is able to provide valid, reliable and reproducible measures in the evaluation of the knowledge about CF.

     

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  • RENATA RAMOS TOMAZ BARBOSA
  • Método Ai Chi para crianças com asma: Ensaio clínico controlado, randomizado e simples cego.

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • GABRIEL RODRIGUES NETO
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 15/07/2019

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  • Objetivo: avaliar os efeitos do método Ai Chi, na função pulmonar, controle clínico, qualidade de vida relacionada à saúde, sintomas de ansiedade e distúrbios de sono em crianças com asma. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado simples-cego que avaliou crianças entre 7 a 12 anos, com diagnóstico de asma leve a grave, randomizadas em blocos: Grupo Experimental (GE) e Grupo Controle (GC). Ambos receberam uma intervenção educativa e o GE realizou o método Ai Chi 2 vezes por semana durante 6 semanas, totalizando 12 sessões. Os desfechos analisados foram controle clínico da asma (Child Asthma Control Test - c-ACT e Asthma Control Test - ACT), variáveis espirométricas, qualidade de vida relacionada à saúde (Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire -PAQLQ), sintomas de ansiedade (Escala Spencer de Ansiedade Infantil -SCAS) e distúrbios de sono (Escala de Distúrbios de Sono em Crianças - EDSC). Resultados: 23 crianças finalizaram o protocolo GE (n=10) e GC (n=13). Não foram encontradas diferenças intergrupos no controle clínico, função pulmonar, qualidade de vida e sintomas de ansiedade. Na análise intragrupo, o GE apresentou diferença no PAQLQ total (p=0,03, TE = 0.57) e, na percepção dos pais, no sintoma de ansiedade de problemas obsessivos compulsivos - POC (p= 0,029, TE= 0,81). O GE apresentou um alto tamanho de efeito para o aumento do índice VEF1/CVF (p=0,208, TE = 3,75), e um moderado tamanho de efeito para a diminuição dos sintomas de ansiedade na percepção das crianças, relacionados à fobia social (p=0,637, TE= 0,55), POC (p=0,302, TE= 0,66), domínio total da SCAS (p=0,201, TE= 0,57) e ansiedade de separação na percepção dos pais (p=0,178, TE= 0,55). O GC apresentou diferença no índice VEF1/CVF (p=0,002, TE = 1,32) e domínio emocional do PAQLQ (p= 0,018, TE = 0,30). O GE apresentou um aumento significativo dos distúrbios de sono evidenciado pelo escore total da EDSC (p=0,03, TE= 0,43) e distúrbio da transição sono vigília - DTSV (p=0,03, TE= 0,73). O GC apresentou aumento significativo do distúrbio de início e manutenção do sono - DIMS (p=0,027, TE= 0,60). Na análise intergrupo, o GE apresentou aumento significativo do DTSV (p= 0,02, TE= 0,66). Conclusão: O método Ai Chi repercutiu clinicamente de maneira positiva na qualidade de vida e redução dos sintomas de ansiedade, entretanto observou-se aumento do distúrbio da transição sono vigília nas crianças participantes do estudo. Registro do estudo: Clinical Trial Number: NCT03392129. Data do registro: 05/01/2018


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  • Objective: evaluate the effects of the Ai Chi method on lung function, clinical control, quality of life, anxiety symptoms and sleep disorders of children with asthma. Methods: A simple-blind randomized controlled clinical trial that evaluated children between 7 and 12 years of age with diagnosis of mild to severe asthma, randomized blocks: Experimental Group (EG) and Control Group (CG). Both received an educational intervention and the EG performed the Ai Chi method 2 times a week for 6 weeks, totaling 12 sessions. The outcomes were clinical control of asthma (Child Asthma Control Test -c-ACT and Asthma Control TestACT), spirometric variables, quality of life (Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ), anxiety symptoms (Spence Children’s Anxiety Scale- SCAS) and sleep disturbance (Sleep Disturbance Scale for Children -SDSC). Results: 23 children completed the protocol EG (n = 10) CG (n = 13). The groups did not differ in clinical control, lung function, quality of life, and anxiety symptoms. In the intragroup analysis, the EG presented a difference in total PAQLQ (p = 0.03, ES = 0.57) and, in the parent-report version, obsessive-compulsive problems –OCD (p = 0.029, ES = 0.81). The EG presented a high effect size for increase in FEV1 / FVC index (p = 0.208, ES = 3.75), and a moderate effect size for the reduction of anxiety symptoms in self-report child to social phobia (p = 0.637, ES = 0.55), obsessive-compulsive problems – OCD (p = 0.302, TE = 0.66), SCAS scorig (p = 0.201, ES = 0.57) and separation anxiety in parent-report version (p = 0.178, ES = 0.55). The CG presented a difference in the FEV1 / FVC index (p = 0.002, ES = 1.32) and the emotional domain of the PAQLQ (p = 0.018, ES = 0.30). The EG presented a significant increase of the sleep disturbances UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Av. Campus Universitário – Lagoa Nova - Natal-RN, CEP 59078-970 Telefax: (84) 3342-2003 E-mail: ppgfis@ufrn.br evidenced by the SDSC score (p = 0.03, ES = 0.43) and sleep–wake transition disorders –SWTD (p = 0.03, ES = 0.73). The CG presented a significant increase of disorders of initiating and maintaining sleep - DIMS (p = 0.027, ES = 0.60). In the intergroup analysis, the EG presented a significant increase of the SWTD (p = 0.02, ES = 0.66). Conclusion: The Ai Chi method had positive repercussions in quality of life and reduction of anxiety symptoms. However, there was an increase in the sleep-wake transition disorder in the children participating in the study. Study Registry: Clinical Trial Number: NCT03392129. Date of registration: january, 5th, 2018

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  • LARISSA BASTOS TAVARES
  • INFLUÊNCIA DO USO DA REALIDADE VIRTUAL NO PADRÃO DE ATIVAÇÃO CORTICAL E NO DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE DUPLA TAREFA EM IDOSOS SAUDÁVEIS

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCOS ROBERTO QUEIROGA
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 30/08/2019

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  • As atividades de dupla tarefa caracterizam-se por associar tarefas cognitiva e motora, levando a uma maior demanda do sistema neuromotor para a percepção, associação e elaboração de uma resposta adequada. Considerando as alterações físicas, fisiológicas e comportamentais inerentes do processo de envelhecimento, acredita-se que o desempenho de atividades de dupla tarefa em idosos tenha piores resultados quando comparados à sujeitos mais jovens. Além disso, as atividades de dupla tarefa em idosos estão atreladas à maior predisposição a quedas, fato este, que configura um grave problema de saúde pública pelos elevados índices de mortalidade e morbidade nessa população. Mas, apesar das diversas perdas características do envelhecimento, o potencial de aprendizagem motora e cognitiva em idosos é real. Assim, o conhecimento do comportamento cerebral de idosos durante o desempenho em atividades de dupla tarefa e a elucidação de uma intervenção com melhor capacidade de modificar o seu padrão de ativação cerebral torna-se relevante para melhora da independência funcional nessa população. O presente estudo apresentou como objetivo, investigar a influência de um programa de exercícios baseado em realidade virtual no padrão de ativação cerebral e no desempenho de atividade de dupla tarefa de idosos. Estudo do tipo comparativo quase-experimental, com uma população de idosos (65-75 anos), cuja amostra constou de 13 sujeitos de ambos os gêneros que foram submetidos a avaliação do mapeamento cerebral através do aparelho de Eletroencefalografia Emotiv EPOC, durante o desempenho do Teste de Deambulação Funcional (TDF). Após a avaliação, os sujeitos foram aleatorizados em 2 grupos, sendo o grupo experimental (exercícios com realidade virtual) e controle (exercícios convencionais), e completaram um programa de exercícios durante 12 semanas com frequência de duas vezes por semana. Após a conclusão do protocolo, os sujeitos foram reavaliados obedecendo os mesmos critérios da avaliação pré-intervenção. Os dados captados pelo EEG foram processados e considerados os valores dos potenciais de onda referentes às ondas alfa e beta. Os potenciais foram tabulados no SPSS-19 e considerando a normalização dos dados, foi utilizado o Teste t pareado para comparação das médias nas condições pré e pós intervenção. Já os dados obtidos no desempenho da atividade de dupla tarefa (tempo de desempenho e número de erros), foram comparados através do Teste de Wilcoxon, considerando a distribuição não normal pelo teste de Shapiro Wilk. Para o desempenho nas atividades de dupla tarefa, os resultados encontrados evidenciam que: Na atividade DT1, o grupo controle apresentou redução significativa no tempo de desempenho; já para a atividade DT2, o grupo experimental apresentou uma redução significativa para o número de erros. Com relação ao mapeamento cerebral, os resultados demonstraram aumento significativo da onda alfa na área FC6, equivalente ao córtex motor primário, e redução significativa da onda beta nas áreas pré-frontal direita (AF4) e no córtex somatossensorias e de associação esquerdos (P7), para o grupo controle, apenas durante o desempenho da DT1. Assim, a partir dos resultados encontrados, concluímos que o programa de exercícios convencional foi capaz de expressar uma modificação mais significativa no padrão de ativação cortical dos sujeitos investigados quando comparado ao programa de exercícios com realidade virtual.


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  • Dual-task activities are characterized by associating cognitive and motor tasks, leading to a greater demand of the neuromotor system for the perception, association and elaboration of an adequate response. Considering the physical, physiological and behavioral changes inherent in the aging process, it is believed that the performance of dual-task activities in the elderly has worse results when compared to younger subjects. In addition, dual-task activities in the elderly are linked to a greater predisposition to falls, a fact that configures a serious public health problem due to the high rates of mortality and morbidity in this population. But despite the several characteristic losses of aging. Thus, knowledge of the brain behavior of the elderly during performance in dual-task activities and the elucidation of an intervention with a better ability to modify their brain activation pattern becomes relevant to improve functional independence in this population. The present study aimed to investigate the influence of an exercise program based on virtual reality on the pattern of brain activation and on the performance of dual task activity in the elderly. A quasi-experimental comparative study with an elderly population (65-75 years), whose sample consisted of 13 subjects of both genders who underwent brain mapping evaluation using the Emotiv EPOC Electroencephalography device during the performance of the Functional Ambulation Test (PTO). After the evaluation, the subjects were randomized into 2 groups, being the experimental group (virtual reality exercises) and the control group (conventional exercises), and completed a 12-week exercise program twice a week. After the protocol was concluded, the subjects were reevaluated following the same criteria of the pre-intervention evaluation. The data captured by the EEG were processed and considered the potential values for the alpha and beta waves. The potentials were tabulated in the SPSS-19 and considering the normalization of the data, the paired t-test was used to compare the means in the pre and post intervention conditions. The data obtained in the performance of the dual task activity (performance time and number of errors) were compared using the Wilcoxon test, considering the non-normal distribution by the Shapiro Wilk test. For the performance in the dual task activities, the results show that: In the DT1 activity, the control group showed a significant reduction in the performance time; For DT2 activity, the experimental group showed a significant reduction in the number of errors. Regarding brain mapping, the results showed a significant increase in the alpha wave in the FC6 area, equivalent to the primary motor cortex, and a significant reduction in the beta wave in the right prefrontal (AF4) and left somatosensory and association cortex (P7) areas. , for the control group, only during the performance of DT1. Thus, from the results found, we conclude that the conventional exercise program was able to express a more significant change in the cortical activation pattern of the investigated subjects when compared to the virtual reality exercise program.

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  • LORENNA MARQUES DE MELO SANTIAGO
  • Efeitos da Observação da Ação combinada à Imagética Motora na marcha e atividade eletroencefalográfica de indivíduos com Doença de Parkinson: ensaio clínico controlado randomizado

     

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • HOUGELLE SIMPLICIO GOMES PEREIRA
  • MARIA ELISA PIMENTEL PIEMONTE
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • Data: 10/09/2019

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  • A redução do neurotransmissor Dopamina na Doença de Parkinson (DP) resulta em mudanças eletrofisiológicas na atividade de neurônios envolvidos com circuitos cortico-estriatais e com sintomas motores e não-motores. A Observação da Ação (OA) e a Imagética Motora (IM) parecem compartilhar da mesma representação interna do comportamento, o que pode potencializar o aprendizado e a ativação dos circuitos neurais motores na DP.

    Assim, o objetivo desse estudo foi verificar os efeitos do treinamento de OA e IM da marcha, precedido da prática física, nos parâmetros cinemáticos da marcha, na mobilidade e na potência espectral dos ritmos alfa e beta do córtex frontal e fronto-central bilateral de indivíduos com DP. Realizou-se um ensaio clínico controlado e randomizado com 39 indivíduos com DP, que foram divididos em grupo experimental (GE=21) e grupo controle (GC=18). O GE recebeu 12 sessões de OA + IM + prática física da marcha. O GC observou vídeos educativos e realizou prática física da marcha pelo mesmo período. Os sujeitos foram avaliados e reavaliados 1 dia após a última sessão de treinamento quanto à atividade eletroencefalográfica (dados coletados com um headset wireless Emotiv Epoc com 16 sensores); à cinemática da marcha (através do Qualisys Motion Capture Systems®) e à mobilidade (através do Timed Up and Go Test convencional e dupla-tarefa). Foram realizados dois Follow-ups (após 7 e 30 dias da última sessão de treinamento) analisando dados cinemáticos de marcha e mobilidade. Os resultados deste estudo revelaram que o treinamento locomotor baseado na combinação de OA, IM e prática física é mais efetivo do que a prática física na redução da flexão máxima do quadril durante a fase de balanço da marcha, no aumento de amplitude de movimento do quadril, no aumento da extensão de joelho na fase contato inicial, na velocidade e mobilidade. Foi observado ainda que a potência espectral dos ritmos alfa para o canal F4 aumentou significativamente para o GE durante a execução da marcha, assim como houve redução da potência do ritmo beta para o canal FC6 para o mesmo grupo igualmente durante a execução da marcha. Esses dados indicam que o GE pode ter apresentado melhora motora correlacionado fortemente com menores níveis de exigência atencional durante a execução da marcha após o treinamento.


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  • TThe reduction of the dopamine neurotransmitter in Parkinson's disease (PD) results in electrophysiological changes in the activity of neurons involved with cortico-striatal circuits and with motor and non-motor symptoms. Action Observation (AO) and Motor Imagery (MI) seem to share the same internal representation of behavior, which may enhance learning and activation of motor neural circuits in PD. Thus, the aim of this study was to verify the effects AO and MI of gait, preceded by physical practice, on gait kinematic parameters, mobility and spectral power of alpha and beta rhythms of the frontal and fronto-central bilateral cortex. We conducted a randomized controlled trial with 39 individuals with PD, who were divided into experimental group (EG = 21) and control group (CG = 18). The EG received 12 sessions of AO + MI + physical gait practice. The CG observed educational videos and performed physical practice of gait during the same period. Subjects were evaluated and reassessed 1 day after the last training session for electroencephalographic activity (data collected with a 16-sensor Emotiv Epoc wireless headset); gait kinematics (data collected with Qualisys Motion Capture Systems®) and mobility (data collected with conventional and dual-task Timed Up and Go Test). Two follow-ups were performed (7 and 30 days after the last training session) analyzing gait and mobility kinematic data. The results of this study revealed that locomotor training based on the combination of AO, MI and physical practice is more effective than physical practice in reducing maximum hip flexion during gait swing phase, increasing hip range of motion, increasing knee extension in the initial contact phase, increasing speed and mobility. It was also observed that the spectral power of the alpha rhythms for the F4 channel increased significantly for the EG during gait execution, as well as the reduction of the beta rhythm power for the FC6 channel for the same group also during gait execution. These data indicate that the EG may have shown motor improvement strongly correlated with lower levels of attentional demand during gait execution after training.

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  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • Efeitos agudos das cargas inspiratórias nos volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em adultos saudáveis e crianças respiradores orais

     

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • RENCIO BENTO FLORENCIO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 26/09/2019

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  • RESUMO

    Objetivos: 1) O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos de diferentes cargas inspiratórias e diferentes interfaces sobre o padrão respiratório e a atividade dos músculos respiratórios. 2) O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos de diferentes dispositivos de resistência inspiratória e intensidade de cargas através da via aérea nasal no padrão respiratório e atividade dos músculos respiratórios em crianças com síndrome da respiração oral. Métodos: 1) Vinte adultos saudáveis foram recrutados e divididos em dois grupos (20 e 40% da pressão inspiratória máxima) por meio de alocação cruzada aleatória. Os indivíduos foram avaliados durante a respiração tranquila, respirando com carga inspiratória e recuperação. As medidas foram repetidas usando duas interfaces diferentes (nasal e oral). Os volumes da parede torácica e a atividade muscular respiratória foram avaliados por pletismografia optoeletrônica e eletromiografia de superfície, respectivamente. 2) Crianças com síndrome da respiração oral (SRO) foram randomizadas em dois grupos (20% e 40% da pressão inspiratória máxima). Essas crianças foram avaliadas durante a respiração tranquila, respirando com carga inspiratória através da via aérea nasal e recuperação. As medições foram repetidas durante o uso de dois dispositivos (limiar pressórico (PT) e resistência ao fluxo (FR)). Os volumes da parede torácica e a atividade dos músculos respiratórios foram avaliados por pletismografia optoeletrônica e eletromiografia de superfície, respectivamente. Resultados: 1) Durante a aplicação da carga inspiratória, foram observadas alterações significativas na frequência respiratória (p <0,04), tempo inspiratório (p <0,02), ventilação minuto (p <0,04), volume corrente (p <0,01), volume inspiratório final (p <0,04), volume expiratório final (p <0,03) e atividade dos músculos escaleno, esternocleiomastoideo e porção paraesternal do músculo intercostal (valores de RMS, p <0,01) quando comparados com a respiração tranquila, independentemente de o nível de carga ou da interface aplicada. A aplicação da carga inspiratória produziu diferenças significativas entre o uso das interfaces nasal e oral com aumento do volume corrente (p <0,01), volume inspiratório final (p <0,01) e da atividade elétrica dos músculos escaleno e esternocleiomastoideo (p <0,01) com o uso da interface nasal. 2) Durante a aplicação da carga inspiratória ocorreram mudanças significativas na frequência respiratória (p <0.04), tempo inspiratório (p <0.02), tempo total do ciclo respiratório (p <0.02), volume minuto (p <0.03), volume corrente (p <0.01) e na atividade muscular do escaleno e esternocleiomastoideo (valores de RMS, p <0.01) quando comparado à respiração tranquila e recuperação, independentemente do nível de carga e dispositivo aplicado. A aplicação de carga utilizando o aparelho FR mostrou uma aumento maior no volume corrente (p <0.02) e o volume inspiratório final (p <0.02) quando comparado ao PT. Conclusões: 1) A adição de carga inspiratória tem um efeito significativo no padrão respiratório e na atividade elétrica dos músculos respiratórios, sendo estes efeitos maiores quando a interface nasal é aplicada. 2) A adição de carga inspiratória utilizando uma interface nasal tem um efeito positivo sobre o padrão respiratório e a e a atividade elétrica dos músculos inspiratórios, e a dispositivo FR é mais efetivo para geração de volume pulmonar.


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  • ABSTRACT

    Aims: 1) The aim of this study was to evaluate the acute effects of different inspiratory loads and different interfaces on the breathing pattern and activity of the respiratory muscles. 2) The aim of this study was to evaluate the acute effects of different inspiratory resistance devices and intensity of loads via nasal airway on the breathing pattern and activity of the respiratory muscles in children with mouth breathing syndrome. Methods: 1) Twenty healthy adults were recruited and assigned to two groups (20 and 40% of the Maximal Inspiratory Pressure) by way of randomized crossover allocation. Subjects were evaluated during quiet breathing, breathing against inspiratory load, and recovery. The measurements were repeated using two different interfaces (nasal and oral). Chest wall volumes and respiratory muscle activity were assessed with optoelectronic plethysmography and surface electromyography, respectively. 2) Children with mouth breathing syndrome (MBS) were randomized into two groups based on inspiratory load intensity (20% and 40% of the Maximal Inspiratory Pressure). These children were assessed during quiet breathing, breathing against inspiratory load via nasal airway and recovery. The measurements were repeated using two different devices (pressure threshold (PT) and flow resistance (FR)). Chest wall volumes and respiratory muscles activity were evaluated by optoelectronic plethysmography and surface electromyography, respectively. Results: 1) During the application of inspiratory load, significant changes were observed in the respiratory rate (p < 0.04), inspiratory time (p < 0.02), minute ventilation (p < 0.04), tidal volume (p < 0.01), end-inspiratory volume (p < 0.04), end-expiratory volume (p < 0.03), and in the activity of the scalene, sternocleiomastoid, and parasternal portion of the intercostal muscles (RMS values, p < 0.01) when compared to quiet breathing, regardless of the load level or the interface applied. Inspiratory load application yielded significant differences between using nasal and oral interfaces with an increase in the tidal volume (p < 0.01), end-inspiratory volume (p < 0.01), and electrical activity of the scalene and sternocleiomastoid muscles (p < 0.01) seen with using the nasal interface. 2) : During the application of inspiratory load, significant changes occurred in respiratory rate (p<0.04), inspiratory time (p<0.02), total time of respiratory cycle (p<0.02), minute volume (p<0.03), tidal volume (p<0.01) and scalene and sternocleidomastoid muscles activity (RMS values, p<0.01) when compared to quiet spontaneous breathing and recovery, regardless of load level or device applied. The application of inspiratory load using the FR device showed an more increase in the tidal volume (p<0.02) and end-inspiratory volume (p<0.02) when compared to PT. Conclusion: 1) The addition of an inspiratory load has a significant effect on the breathing pattern and respiratory muscle electrical activity, and the effects are greater when the nasal interface is applied. 2) The addition of inspiratory loads using a nasal interface has a positive effect on the breathing pattern and electrical activity of the inspiratory muscles, and the FR device is more effective for lung volume generation.

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  • RAFAELA ANDRADE DO NASCIMENTO
  • COMPOSIÇÃO CORPORAL, BAIXA MASSA MUSCULAR E DESEMPENHO FÍSICO EM MULHERES DE MEIA-IDADE E IDOSAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 26/09/2019

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  • Introdução: Dentre as mudanças clinicamente mais significativas que ocorrem durante o envelhecimento feminino, destacam-se as hormonais, que culminam em importantes alterações na composição corporal, levando à diminuição da massa magra, da densidade óssea e também ao aumento da massa gorda, com modificações no padrão da sua distribuição. Essas alterações causam impactos no sistema musculoesquelético, com efeitos negativos sobre a capacidade funcional e saúde, predispondo as mulheres a sarcopenia em idades mais precoces. Objetivo: Analisar a relação entre composição corporal e sarcopenia em mulheres de meia-idade e idosas, residentes na comunidade.  Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal e natureza epidemiológica. A população foi constituída por mulheres com idade entre 50 e 80 anos, residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, estado do Rio Grande do Norte. Foram realizadas avaliações bioquímica, de composição corporal e da sarcopenia, além da coleta de dados sociodemográficos, socioeconômicos e sobre a prática regular de atividade física. Para as análises estatísticas, foram utilizadas medidas de tendência central e de dispersão, teste t de Student, Curva ROC, qui-quadrado e regressão logística.  Resultados e Discussão: A amostra foi composta por 88 mulheres, com média de idade de 59,13 (± 7,60) anos. Quanto à análise bivariada, observou-se diferenças estatisticamente significativas para a sarcopenia, apenas as medidas de relação cintura-altura (RCA), índice de adiposidade corporal (BAI) e produto de acumulação lipídica (LAP). O ponto de corte calculado para o LAP foi capaz de identificar a sarcopenia (Sensibilidade = 0,714, Especificidade = 0,453, p valor = 0,01) e esse índice foi o único considerado fator de risco para o desenvolvimento da sarcopenia (OR=1.01, 95% CI 1.01-1.02). Conclusões: As alterações na composição corporal durante o processo de envelhecimento estão relacionadas a sarcopenia em mulheres de meia-idade e idosas. Ainda, foi possível concluir que apenas o LAP se manteve associado após todos os testes realizados, evidenciando que incrementos no LAP aumentam a chance de desenvolver a sarcopenia. Os resultados apresentados possuem relevância clínica, uma vez que o melhor entendimento sobre essa temática é fundamental para fornecer subsídios científicos para o planejamento da atenção à saúde na área da Geriatria, Saúde da mulher e da Fisioterapia.


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  • Introduction: Among the most clinically significant changes that occur during female aging, hormonal ones stand out, which culminate in important changes in body composition, leading to decreased muscle mass, bone density and increased fat mass. with changes in the pattern of their distribution. These changes cause significant impacts on the musculoskeletal system, reducing muscle strength and impairing the physical performance, functional capacity and health of women from middle age. Objective: To analyze the relationship between body composition, low muscle mass and physical performance in middle-aged and elderly women living in the community. Materials and Methods: This is an observational, analytical, cross-sectional study with an epidemiological nature. The population consisted of women aged 40 to 80 years, residing in the municipalities of Parnamirim and Santa Cruz, state of Rio Grande do Norte. Samples were collected for biochemical dosage, body composition and physical performance evaluations were performed, as well as the collection of sociodemographic, socioeconomic data and information regarding gynecological history and regular practice of physical activity. For statistical analysis, measures of central tendency and dispersion, Student's t-test, ROC curve, chi-square, logistic regression, Pearson correlation and canonical correlation were used, this last one is a multivariate analysis technique that aims to analyze the influence of the independent variable set on the dependent variable set. Results: The anthropometric indexes cut-off points were able to identify the presence of low muscle, except for VAI (visceral adiposity index) (p <0.05). After regression analysis, BAI (body adiposity index), WC (waist circumference), WHR (waist-hip ratio) and RCA (waist-height ratio) were associated with a higher risk of low muscle mass (14.5, 6.2, 1.8 and 5.0 respectively). The first three canonical functions were statistically significant, accounting for 97.54% of the shared variance between the two sets of variables. The first function was the one that best estimated the shared variance, in addition to presenting the highest canonical correlation and redundancy index (% cumulative variance = 82.52, Wilks Lambda = 0.66, canonical correlation = 0.532, p value <0.001). In the first canonical function, an inverse correlation was observed between the CI (conicity index) (-0.59) and the handgrip strength (0.84) and the SPPB (Short Physical Performance Battery )(0.68). While in the second canonical charge it was possible to observe that VAI and CI correlated inversely only with SPPB (0.47). Finally, the third canonical function showed inverse correlations between BAI (0.63), BMI (0.84), WHR (0.67) and CI (0.43) with gait speed (-0.59 and with the SPPB (-0.45) and direct correlation only with the time to sit and stand (0.52). Conclusions: Changes in body composition during the female aging process are associated with low muscle mass and decreased physical performance in middle-aged and elderly women. The cutoff points of the anthropometric indices seem to be effective in identifying low muscle mass, showing that increases in these indices increase the chance of presenting low muscle mass. Moreover, it can be observed that physical performance is significantly influenced by body composition. The results presented have important clinical relevance, since a better understanding about this theme is fundamental to provide scientific support for health care planning in the area of Geriatrics, Women's Health and Physical Therapy 

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  • CLÊNIA OLIVEIRA ARAÚJO
  • EFEITOS DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA VERSUS TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO ASSOCIADO À REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • RENATA CARLOS FELIPE
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 16/12/2019

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  • Introdução: A dispneia é um dos sintomas mais comuns aos esforços na insuficiência cardíaca crônica com fração de ejeção ventricular esquerda reduzida (ICFEr) e avança implacavelmente com a progressão da doença, levando à redução da capacidade funcional. Portanto, investigações sobre o uso da ventilação não invasiva (VNI) ou do treinamento muscular respiratório (TMR) para otimizar a tolerância ao exercício durante à Reabilitação Cardiovascular (RC) podem orientar melhor a tomada de decisões clínicas. O uso da VNI têm mostrado resultados animadores na redução do trabalho cardiorrespiratório, enquanto protocolos envolvendo a combinação do treinamento muscular inspiratório (TMI) e treinamento muscular expiratório (TME) podem ser inovadores e ter um efeito aditivo, melhorando ainda mais os resultados do desempenho ao exercício após o TMR, porém a evidência da eficácia de tal abordagem não é bem estabelecida até o momento. Embora a ineficiência ventilatória na IC possa ser agravada como resultado da fraqueza muscular expiratória, o TME não é claro na literatura, existindo apenas uma série de relatos de casos mostrando melhora nos parâmetros ventilatórios e esses efeitos benéficos ainda não foram confirmados por estudos randomizados. Assim, hipotetizamos que a modalidade combinando TME mais TMI mais RC pode apresentar efeitos superiores ou similares ao uso da VNI mais RC. Objetivos: O 1º estudo teve como objetivo analisar os efeitos do TME mais TMI associados à RC versus RC mais VNI na tolerância ao exercício, no desempenho da musculatura respiratória e qualidade de vida na ICFEr. O 2º estudo; o objetivo foi avaliar o benefício adicional do TME mais TMI associado ao exercício aeróbico (EA) quando comparado ao TMI mais EA isolado na ICFEr. O 3º estudo foi uma Revisão sistemática que teve o objetivo avaliar os efeitos do TMI na cinética do consumo de oxigênio (VO2) em indivíduos com IC comparado à indivíduos saudáveis. Métodos: A pesquisa foi dividida em três etapas. Inicialmente foi realizado um ensaio clínico randomizado, envolvendo 17 pacientes com ICC que foram alocados em Grupo 1 RC- controle (n=6), Grupo 2 – RC + VNI (n=5), Grupo 3 – TME + TMI mais RC (n=6). Todos os pacientes foram avaliados antes e após 12 semanas do programa estruturado de RC supervisionado três vezes por semana. O Grupo 1- RC supervisionado. O Grupo 2 – RC + VNI com modo Continuous positive airway pressure (CPAP), usando o VPAP TM Auto 25 ResMed System (ResMed® USA). O CPAP foi ajustado gradualmente até 8 cmH2O por 20 minutos. A RC mais treinamento muscular respiratório (TMR), por 30 minutos de duração, sendo 15 minutos com carga inspiratória até 40% da pressão inspiratória máxima (PImáx) e 15 minutos com carga expiratória entre 5 e 15% da PEmáx, sendo o TME realizado conforme o protocolo desempenhado no estudo de Cahalin et al. O segundo estudo: foi um ensaio controlado e randomizado; Quatorze pacientes com ICFEr e fraqueza muscular respiratória foram randomizados em três grupos: Grupo 1: Exercício aeróbico (EA; controle); Grupo 2: EA mais TMI (carga 40% da PImáx), Grupo 3; EA + TMI mais TME (carga 5-15% da PEmáx), e receberam programa de exercícios por 12 semanas. E o terceiro estudo; a revisão sistemática; a busca incluiu as bases MEDLINE, PEDRo, Embase, Cinahl e Cochrane Central para avaliar os efeitos do TMI na cinética do VO2.  Resultados: Portanto, no 1º estudo: quando comparado a VNI versus TME + TMI, essas terapias complementares associadas à RC foram semelhantes quanto a distância caminhada de seis minutos (DC6M) e o VO2pico, porém houve diferença significativa no Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) comparadas ao controle (de 24,6 vs. 19,2 na RC mais VNI, P=0,0001; e 26,6 vs. 19,2 na RC + TME plus TMI, P<0,0001). A RC mais VNI levou a incremento adicional, na capacidade vital forçada (CVF). A RC mais TME + TMI mostrou benefício adicional nas pressões máximas inspiratórias e expiratórias (p<0,0001) quando comparada tanto ao uso da VNI mais RC, quanto ao grupo controle. Tanto a RC mais VNI ou RC associada ao TME mais TMI podem fornecer benefícios adicionais na qualidade de vida. No entanto, a combinação de TME mais TMI e RC demonstrou ser melhor na melhora do desempenho dos músculos ventilatórios em pacientes com ICC.  Na segunda etapa; O treinamento combinando TMI mais 

    TME mais EA demonstrou melhora adicional na DC6M, (339 ± 39 vs. 434 ± 31; P = 0,037); ventilação voluntária máxima (MVV; 69,6 ± 2,7 vs.77,4 ± 4,0; P = 0,021), comparado ao EA isolado. E na PEmáx; (75 ± 13 vs.115 ± 16; p = 0,002); quando comparado tanto ao TMI mais EA ou EA isolado. O estudo sugere que o EA mais TMI+ TME pode contribuir ao ganho adicional da PEmáx; comparado ao TMI+EA e otimizar a tolerância ao exercício em pacientes com ICFEr comparados ao EA isolado. E na terceira etapa a revisão sistemática que incluíram três ensaios randomizados avaliando os efeitos do TMI na cinética do VO2; demostraram que o TMI na IC pode melhorar significativamente a cinética de recuperação do VO2, significando diferenças na cinética do VO2 de -0,66mL/kg/min (IC95%, -0,84 a -0,47; n=56). No entanto, não há diferença significativa no pico de VO2 para os participantes do grupo TMI em comparação ao grupo controle. Bailey et al.; também não observaram alterações significativas no VO2máx em indivíduos saudáveis durante o teste incremental após a intervenção TMI ou Sham, mas a amplitude da cinética do consumo lento de oxigênio foi reduzida e a pressão inspiratória máxima inicial aumentou significativamente.  No entanto, na análise da cinética do VO2 houve um pequeno número de participantes e, conforme a abordagem GRADE, a qualidade da evidência apresentada por esse resultado foi baixa, em razão das limitações na metodologia, imprecisão e inconsistência dos resultados.


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  • Abstract

    Introduction: Dyspnea is one of the most common symptoms of exertion in chronic heart failure with reduced left ventricular ejection fraction (rEFI) and relentlessly progresses with disease progression, leading to reduced functional capacity. Therefore, investigations into the use of noninvasive ventilation (NIV) or respiratory muscle training (RMT) may optimize exercise tolerance during Cardiovascular. NIV use has shown encouraging results in reducing cardiorespiratory work, while new protocols involving the combination of inspiratory muscle training (IMT) and expiratory muscle training (EMT) may be innovative and have an additive effect, further improving performance outcomes exercise after TMR, but evidence of the effectiveness of such an approach is not well established at this time. Although ventilatory inefficiency in HF may be aggravated as a result of expiratory muscle weakness, EMT is unclear in the literature, there are only a number of case reports showing improvement in ventilatory parameters and these beneficial effects have not yet been confirmed by randomized studies. We hypothesized that the modality combining EMT plus IMT plus CR may have superior or similar effects to the use of NIV plus CR. Objectives: The first study aimed to analyze the effects of EMT plus IMT plus CR versus CR plus NIV on exercise tolerance, respiratory muscle performance and quality of life in the HFrEF. The 2nd study; The objective was to evaluate the additional benefit of EMT plus IMT associated with aerobic exercise (AE) when compared to IMT plus AE alone in HFrEF. The third study was a systematic review that aimed to evaluate the effects of IMT on oxygen uptake (VO2) kinetics in individuals with HF compared to healthy individuals. Methods: The research was divided into three stages. Initially, a randomized clinical trial was conducted involving 17 patients with CHF who were allocated to Group 1 RC-control (n = 6), Group 2 - RC + NIV (n = 5), Group 3 - TME + IMR plus CR (n = 6). = 6). All patients were evaluated before and after 12 weeks of the structured supervised CR program three times a week. Group 1- RC supervised. Group 2 - RC + NIV with Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) mode using the VPAP TM Auto 25 ResMed System (ResMed® USA). The CPAP was gradually adjusted to 8 cmH2O for 20 minutes. CR plus RMT, for 30 minutes, being 15 minutes with inspiratory load up to 40% of maximal inspiratory pressure (MIP) and 15 minutes with expiratory load between 5 and 15% of MEP. according to the protocol performed in the study by Cahalin et al. The second study: was a randomized controlled trial; Fourteen patients with rFRIF and respiratory muscle weakness were randomized into three groups: Group 1: Aerobic exercise (AS; control); Group 2: AE plus IMT (40% MIP load), Group 3; EA + IMT plus EMT (5-15% MEP load), and received exercise program for 12 weeks. And the third study; the systematic review; The search included the MEDLINE, PEDRo, Embase, Cinahl and Cochrane Central bases to evaluate the effects of IMT on VO2 kinetics. Results: Therefore, in the first study: when compared to NIV versus EMT + IMT, these complementary therapies associated with CR were similar for six-minute walk distance (6MWD) and VO2peak, but there was a significant difference in the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire. (MLHFQ) compared to control (24.6 vs. 19.2 in CR plus NIV, P = 0.0001; and 26.6 vs. 19.2 in CR + EMT plus IMT, P <0.0001). CR plus NIV led to further increase in forced vital capacity (FVC). CR plus TME + IMR showed additional benefit in maximal inspiratory and expiratory pressures (p <0.0001) when compared to both NIV plus CR and control group. Both CR plus NIV or CR associated with EMT plus IMT can provide additional quality of life benefits. However, the combination of EMT plus IMT and CR has been shown to be better in improving ventilatory muscle performance in CHF patients. In the second stage; Training combining IMT plus EMT demonstrated further improvement  in DC6M, (339 ± 39 vs. 434 ± 31; P = 0.037); maximal voluntary ventilation (MVV; 69.6 ± 2.7 vs.77.4 ± 4.0; P = 0.021), compared to AE alone. And in PEmax; (75 ± 13 vs. 115 ± 16; p = 0.002); when compared to either IMT plus EA or isolated EA. The study suggests that AE plus IMT + MST may contribute to additional MEP gain; compared to IMT + AE and to optimize exercise tolerance in patients with HFrEF compared to isolated AE. And in the third stage the systematic review that included three randomized trials evaluating the effects of IMT on VO2 kinetics; demonstrated that IMT in HF can significantly improve VO2 recovery kinetics, meaning differences in VO2 kinetics of -0.66mL / kg / mi (95% CI, -0.84 to -0.47; n = 56). However, there is no significant difference in VO2 peak for participants in the IMT group compared to the control group. Bailey et al .; They also did not observe significant changes in VO2max in healthy subjects during the incremental test after the IMT or Sham intervention, but the amplitude of the slow oxygen uptake kinetics was 

    reduced and the initial maximal inspiratory pressure increased significantly. However, in the analysis of VO2 kinetics there were a small number of participants and, according to the GRADE approach, the quality of evidence presented by this result was low due to limitations in methodology, inaccuracy and inconsistency of results.

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  • RENATA CRISTINA CORTE
  • Efeitos da Reabilitação Cardíaca em pacientes portadores de ressincronizador cardíaco.

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • RENATA CARLOS FELIPE
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 16/12/2019

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  • INTRODUÇÃO. A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é indicada para pacientes com disfunção ventricular grave, estágios avançados de IC e refratários ao tratamento convencional. É uma modalidade de estimulação cardíaca artificial que tem o objetivo de corrigir disfunções eletromecânicas do coração, reduzir a morbimortalidade e o remodelamento reverso em indivíduos com IC e vem sendo amplamente utilizada nos últimos anos demonstrando melhora da sintomatologia, da capacidade de exercício e da função ventricular. As adaptações centrais oriundas da TRC são aceitas como benéficas no tratamento da IC com disfunção ventricular grave. No entanto, é sabido que a causa da intolerância ao exercício na insuficiência cardíaca (IC) é multifatorial, além de alterações centrais, com baixa reserva cardíaca, alteração periférica com disfunção da musculatura esquelética e baixa reserva pulmonar contribuem para a baixa capacidade de exercício. OBJETIVOS. Avaliar e comparar os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca em pacientes com IC portadores da TRC. MÉTODOS. Os pacientes foram encaminhados ao ambulatório de reabilitação cardíaca pelo médico cardiologista e incluídos na pesquisa aqueles que apresentaram diagnóstico de IC comprovado por exame clínico e por ecocardiograma, implante de ressincronizador cardíaco por pelo menos três meses, com classe funcional I, II e III, segundo a New York Heart Association (NYHA) e com FE reduzida e preservada. Esses pacientes compuseram o grupo IC+TRC. Foi incluída na pesquisa uma análise retrospectiva de pacientes com IC sem ressincronizador cardíaco ou qualquer tipo de dispositivo cardíaco implantável que realizaram reabilitação cardíaca no período de outubro de 2014 a fevereiro de 2018 e esses compuseram o grupo IC.  Primeiramente, todos os pacientes passaram por avaliação clínica, antropométrica e espirométricas. Em um segundo momento os mesmo realizaram o teste de esforço cardiopulmonar (TECP) utilizando esteira convencional.  Em todos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (Cortex-Biophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia – Borg 6-20), de FCmáx (Frequência 

    cardíaca máxima) e pressões arterial sistólica e diastólica. Além disso os pacientes com IC+TRC responderam um questionário de qualidade de vida específico para portadores de IC. As sessões de reabilitação cardíaca foram realizadas três vezes na semana, por 12 semanas, com prescrição de exercício individualizada. Uma nova avaliação foi realizada após o período de treinamento. Foi utilizado o software SPSS na versão 20,0 para a análise estatística sendo atribuído um valor de 5% para testar as hipóteses, além disso foi realizado o cálculo o tamanho do efeito (TDE) de cada variável analisada. RESULTADOS. Foram elegíveis para o estudo 18 pacientes com IC portadores da TRC e 8 foram excluídos pois não participaram de todas as etapas do estudo, totalizando 10 indivíduos analisados. Para o grupo IC foram elegíveis 69 pacientes, no entanto 47 foram excluídos, totalizando 22 pacientes analisados. Os pacientes apresentaram idade média de 52±13 anos, com prevalência do sexo masculino (68,7%), com FE média de 34±5% e 46,8% de etiologia isquêmica. Após a reabilitação cardíaca a média de aumento no tempo de teste foi de 136,9 segundos no grupo IC, com TDE=1,14 e 142,8 segundos no grupo IC+TRC, com TDE=1,44.  Após a reabilitação cardíaca os pacientes do grupo IC apresentaram um aumento médio de 4,9 mL/Kg/min (TDE=0,75) de VO2 pico e os pacientes do grupo IC+TRC um aumento de 2,19 mL/Kg/min (TDE=0,49) e a porcentagem predita média do VO2 pico aumento de 61 para 76% com TDE=0,97 e de 57 para 67% com TDE=0,64, respectivamente. Além disso, os pacientes do grupo IC apresentaram aumento do VO2 pico no LA (15,7±5 para 18±5,5 mL/Kg/min, TDE=0,44) e no tempo de LA (252±92 para 366±102 segundos, TDE=1,18). Adicionalmente, o grupo IC apresentou melhora da eficiência ventilatória, refletida pelos valores de VE/VCO2 e VE/VCO2 slope (35,4±6 para 32±5,7). Apesar do grupo IC+TRC não demonstrar melhora significativa na eficiência ventilatória, foi observado um um TDE grande nessa variável após a RC (TDE=0,86). Adicionalmente os paciente com IC+TRC apresentaram melhora da qualidade de vida com redução no score de 6.3 pontos. CONCLUSÃO. Os pacientes com IC portadores de TRC se beneficiaram do programa de reabilitação cardiaca com aumento da capacidade de exercício e melhora da qualidade de vida.


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  • Background. Cardiac resynchronization therapy (CRT) is indicated for patients with severe ventricular dysfunction, advanced stages of HF and refractory to conventional treatment. It is an artificial cardiac pacing modality that aims to correct electromechanical dysfunctions of the heart, which reduce morbidity and mortality in individuals with HF and has been widely used in recent years to improve symptoms, exercise capacity and function. ventricular Central adaptations derived from CRT are accepted as beneficial in the treatment of HF with severe ventricular dysfunction. However, it is known that the cause of exercise intolerance in heart failure (HF) is multifactorial, and central alterations, with low cardiac reserve, peripheral alteration with skeletal muscle dysfunction and low pulmonary reserve contribute to low exercise capacity. Objectives. To evaluate and compare the effects of a cardiac rehabilitation program on HF patients with CRT. Methods. The patients were referred to the cardiac rehabilitation by the cardiologist and included in the research those who had a diagnosis of HF confirmed by clinical examination and echocardiography, cardiac resynchronizer implantation for at least three months, with functional class I, II and III, according to New York Heart Association (NYHA) and with reduced and preserved EF and composed the HF + CRT group. The study included a retrospective analysis of patients with heart failure without cardiac resynchronizer or any type of pacemaker who underwent cardiac rehabilitation from October 2014 to February 2018 in the HF group. All patients underwent clinical, anthropometric and spirometric evaluation. In a second moment they performed the cardiopulmonary exercise test (CPET) using a conventional treadmill. In all tests, ventilatory measures (VE, VE/VO2, VE/VCO2-, RER) and metabolic (VO2) measurements were taken of breath-by-breath with Cortex-Biophysik-Metamax3B system, as well as effort perception variables (fatigue and dyspnea) – Borg 6-20 ), HR max and systolic and diastolic blood pressures. In addition, patients with HF + CRT answered a specific quality of life questionnaire for HF patients. Cardiac rehabilitation sessions were performed three times a week for 12 weeks as a prescription for individualized exercise. A new assessment was performed after 12 weeks of training. SPSS software version 20.0 was used for statistical analysis and a value of 5% was assigned to test the hypotheses. In addition, the effect size (ES) was calculated for each variable analyzed. Results. Eighteen patients with HF with CRT were eligible for the study and 8 were excluded because they did not participate in all stages of the study, totaling 10 individuals analyzed. For the HF group 69 patients were eligible, however 47 were excluded, totaling 22 patients analyzed. The patients had a mean age of 52 ± 13 years, with male prevalence (68.7%), with mean EF of 34 ± 5% and 46.8% of ischemic etiology. After cardiac rehabilitation the mean increase in test time was 136.9 seconds in the HF group with ES=1,14 and 142.8 seconds in the HF + CRT group, with ES=1,44. After cardiac rehabilitation, patients in the HF group had a mean increase of 4.9 mL/kg/min in peak VO2 (ES=0,75)  and patients in the HF + CRT group an increase of 2.19 mL/kg/min (ES=0,49) and average predicted percentage of VO2 peak increase from 61 to 76% with ES=0,97 and from 57 to 67% with ES=0,64, respectively. In addition, patients in the HF group showed an increase in peak VO2 in AT (15.7±5 to 18±5.5 mL/kg /min, EF=0,44) and in AT time (252±92 to 366±102 seconds, ES=1,18). Additionally, this group showed improvement in ventilatory efficiency, reflected by the values of VE/VCO2 and VE/VCO2 slope (35.4±6 to 32±5.7). Although the IC+CRT group did not show significant improvement in ventilatory efficiency, a large ES was observed in this variable after CR (ES = 0.86). In addition, patients with HF+CRT improved their quality of life with a 6.3 point reduction in score. Conclusion. HF patients with CRT benefited from the cardiac rehabilitation program with increased exercise capacity and improved quality of life.

2018
Dissertações
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  • RAFAELLA SILVA DOS SANTOS AGUIAR GONÇALVES
  • COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA SARCOPENIA POR DIFERENTES CONSENSOS EM MULHERES RESIDENTES EM COMUNIDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 15/02/2018

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  • Introdução: Mulheres tendem a ser mais vulneráveis do que homens no processo de envelhecimento, devido a fatores sociais, biológicos e hormonais, favorecendo o surgimento precoce de sarcopenia (redução da massa muscular com o avançar da idade, podendo estar associada a prejuízos na função e força). International Working Group on Sarcopenia (IWGS), European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) e Asian Working Group for Sarcopenia (AWGS) são os principais consensos referentes à sarcopenia no mundo, os quais elaboraram diferentes critérios para o seu diagnóstico. Objetivo: Comparar os critérios diagnósticos da sarcopenia por diferentes consensos em mulheres residentes em comunidade. Materiais e Métodos: Estudo observacional analítico, de caráter transversal, composto por 472 mulheres de 40 a 80 anos, divididas em três grupos (grupo 1: 40 a 50 anos; grupo 2: 51 a 60 anos; grupo 3: 61 a 80 anos). Foram coletados dados sociodemográficos e socioeconômicos, dados sobre prática regular de exercício físico e mensuração de medidas antropométricas. Foi realizada avaliação da massa muscular esquelética, velocidade da marcha e força de preensão manual. Seguindo a padronização estabelecida nos consensos, foram gerados pontos de corte para massa muscular, velocidade da marcha e força de preensão e, a partir desses pontos de corte, foram encontradas prevalências de sarcopenia por meio dos critérios diagnósticos dos três protocolos. Resultados: Os pontos de corte encontrados para massa muscular, velocidade da marcha e força de preensão foram de 5,92 kg/m², 0,78 m/s e 21,33 kgf, respectivamente. Nos três grupos de faixas etárias, a menor prevalência de sarcopenia foi observada pelos critérios diagnósticos do IWGS (grupo 1 - 3,00%; grupo 2 - 1,30%; grupo 3 - 15,70%). Já a maior prevalência de sarcopenia em todos os grupos foi observada pelo EWGSOP e AWGS igualmente (grupo 1 - 5,00%; grupo 2 - 6,00%; grupo 3 - 23,10%). Conclusão: Nas três faixas etárias, os resultados de prevalência da sarcopenia por meio dos critérios diagnósticos do EWGSOP foram exatamente iguais os do AWGS, sendo bem diferentes e mais elevados do que os resultados de prevalência por meio dos critérios diagnósticos do IWGS.


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  • Introduction: Women tend to be more vulnerable than men to aging due to social, biological and hormonal factors, favoring the onset of sarcopenia (muscle mass reduction with advancing age and may be associated to impairment in function and strength). The International Working Group on Sarcopenia (IWGS), the European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) and the Asian Working Group for Sarcopenia (AWGS) are the main consensuses in studying sarcopenia around the world; which has developed different diagnostic criteria for the sarcopenia. Objective: To compare the diagnostic criteria of sarcopenia by different consensuses in women living in community. Materials and Methods: This is a cross-sectional analytical study composed of 472 women between 40 to 80 years old, divided into three groups (40 to 50 years, 51 to 60 and 61 to 80). Socio-demographic and socioeconomic data, regular physical exercise and anthropometric measurements were collected. Muscle mass, handgrip strength and walking speed were evaluated. Following the standardization established in the consensuses, cutoff values were generated for muscle mass, walking speed and handgrip strength, and from these cutoff values, prevalence of sarcopenia were found using the diagnostic criteria of the three protocols. Results: The cutoff values found for muscle mass, walking speed and handgrip strength were 5.92 kg/m², 0.78 m/s and 21.33 kgf, respectively. The lowest prevalence of sarcopenia in all three age groups was observed in the IWGS diagnostic criteria (group 1 - 3.00%, group 2 - 1.30%, group 3 - 15.70%). The highest prevalence of sarcopenia was equally observed in both the EWGSOP and AWGS consensuses (group 1 - 5.00%, group 2 - 6.00%, group 3 - 23.10%). Conclusion: In all three age groups, the prevalence of sarcopenia using the EWGSOP diagnostic criteria was exactly the same as for the AWGS, being much different and higher than the prevalence results using the IWGS diagnostic criteria.

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  • BARTOLOMEU FAGUNDES DE LIMA FILHO
  • CARGA DE FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E FATORES RELACIONADOS

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 16/02/2018

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  • Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causadoras de perda da qualidade de vida em idosos e acarretam limitações funcionais importantes. Dentre elas destacam-se o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e a Síndrome da Fragilidade (SF) pela alta prevalência e comorbidades associadas. A carga de fragilidade é uma medida elementar na mensuração desta condição e pode se associar com diversas variáveis. Objetivo: Determinar os fatores sociodemográficos, clínico-funcionais e sintomas depressivos relacionados à carga de fragilidade em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico de caráter transversal realizado em Natal/RN. Participaram idosos com idade ≥ 60 anos diagnosticados com DM2, com deambulação independente e não amputados. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, sintomas depressivos e ao fenótipo de fragilidade. Foi realizada a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado, seguido de análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 125 idosos, de maioria do sexo feminino (36,8%), com sobrepeso (62,4%), com cinco ou mais doenças (65,6%) e com sintomas depressivos (53,2%), alcançando média de 68,76 (±6,52) anos. Prevaleceu o grupo com menor carga de fragilidade (56,0%) e o baixo nível de atividade física foi o item do fenótipo mais citado (72,0%). O modelo final da regressão mostrou que a carga de fragilidade se associou significativamente com a idade (p=0,016; [1,316-8,794]), escolaridade (p=0,002; [1,680-10,623]), dor em membros inferiores (p<0,001; [1,935-11,766]) e TUGT (p=0,031; [1,145-15,659]) e esse modelo multivariado apresentou 80,9% de acurácia. Conclusão: o idoso com maior idade, menor escolaridade, mais dor em membros inferiores e pior mobilidade funcional apresentou risco 3,40, 4,22, 4,77 e 4,23 vezes maior de ter maior carga de fragilidade, respectivamente.


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  • Introduction: Chronic Non Transmissible Diseases (CNTD) are the main causes of loss of quality of life in the elderly and entail important functional limitations. Among them, type 2 Diabetes Mellitus (DM2) and Fragility Syndrome (FS) stand out due to the high prevalence and associated comorbidities. The fragility burden is an elementary measure in the measurement of this condition and can be associated with several variables. Objective: To determine the sociodemographic, clinical-functional and depressive symptoms related to the frailty burden in the elderly with type 2 Diabetes Mellitus. Methodology: This is an observational, analytical cross-sectional study conducted in Natal/RN. Elderly patients aged ≥ 60 years diagnosed with T2DM, with independent ambulation and not amputated participated. They were evaluated for socio-demographic data, clinical-functional, depressive symptoms and fragility phenotype. Descriptive statistics and the chi-square test were performed, followed by multivariate logistic regression analysis (p<0,05 and 95% CI). Results: The sample consisted of 125 elderly, mostly female (36,8%), overweight (62,4%), five or more diseases (65,6%) and depressive symptoms (53,2% ), reaching a mean of 68,76 (± 6,52) years old. The group with the lowest fragility burden prevailed (56,0%) and the low level of physical activity was the most cited phenotype item (72,0%). The final regression model showed that the fragility burden was significantly associated with age (p=0,016; [1,316-8,794]), schooling (p=0,002; [1,680-10,623]), lower limb pain (p<0.001; [1,935-11,766]) and TUGT (p=0.031; [1,145-15,659]) and this multivariate model presented 80,9% accuracy. Conclusion: the elderly with greater age, lower educational level, lower limb pain and worse functional mobility presented a 3,40, 4,22, 4,77 and 4,23 times greater risk of having a greater fragility load, respectively.

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  • RAYSA VANESSA DE MEDEIROS FREITAS
  • VALIDADE E CONFIABILIDADE DAS VERSÕES ORIGINAL E CURTA DA ESCALA ACTIVITIES-SPECIFIC BALANCE CONFIDENCE (ABC-16 E ABC-6) EM IDOSOS BRASILEIROS RESIDENTES NA COMUNIDADE

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 16/02/2018

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  • Introdução: a confiança no equilíbrio é definida como “a habilidade de um indivíduo de manter o equilíbrio durante a realização das atividades de vida diária” e é afetada pelas crenças pessoais. Portanto, um sujeito que relata uma baixa confiança no equilíbrio pode apresentar pior desempenho do equilíbrio postural. Uma das ferramentas mais utilizadas para quantificar a confiança no equilíbrio de indivíduos da comunidade é a escala Activities-specific Balance Confidence (ABC), tanto na versão original (ABC-16) quanto na versão curta (ABC-6). A escala ABC foi traduzida e adaptada para a população de idosos brasileiros. Entretanto, o estudo de suas propriedades psicométricas ainda se faz necessário, além da definição de pontos de corte capazes de diferenciar idosos com e sem déficits no equilíbrio postural. Objetivos: investigar as propriedades psicométricas das escalas ABC-16 e ABC-6 e determinar pontos de corte capazes de diferencias idosos comunitários com déficits no equilíbrio postural. Métodos: trata-se de um estudo psicométrico que seguiu as recomendações do Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) realizado de abril a novembro de 2017. O nível de confiança no equilíbrio foi avaliado pela ABC-16 e ABC-6. Para mensurar a confiabilidade interobservador, duas avaliações foram realizadas por avaliadores distintos com 30 minutos de intervalo entre elas. Após uma semana, um dos avaliadores reaplicou a escala para verificar a confiabilidade intraobservador. A ordem dos avaliadores foi determinada aleatoriamente. Um terceiro avaliador aferiu o equilíbrio postural dos indivíduos por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), o modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (mCTSIB) e o teste de Apoio Unipodal (AU); o medo de cair por meio da Falls Efficacy Scale-International (FES-I), e a mobilidade por meio do teste de caminha de 4 metros (TC4m). Resultados: as escalas ABC-16 e ABC-6 mostraram uma correlação estatisticamente significativa com a maioria das medidas de equilíbrio postural, com a FES-I e o TC4m. A escala ABC-6 também apresentou correlação estatisticamente significativa com o padrão ouro para confiança no equilíbrio, a escala ABC-16 (r=0.958, p<0,001). A consistência interna pelo α de Cronbach da ABC-16 e da ABC-6 foi de 0.943 e 0.901, respectivamente. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou um valor de ≤67% como o melhor ponto de corte para identificar idosos com déficits no equilíbrio na escala ABC-16 (sensibilidade: 81%; especificidade: 77.4%), e ≤44% (sensibilidade: 87.5%; especificidade: 82.1%) na escala ABC-6. Conclusão: tanto a escala ABC-16 quanto a ABC-6 apresentam, no geral, uma boa validade, e excelentes confiabilidades intra e interobservador e consistência interna. Portanto, estas escalas são adequadas para a avaliação da confiança no equilíbrio de idosos brasileiros residentes na comunidade.


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  • Introduction: Balance confidence is described as “a person’s ability to maintain balance while performing activities of daily living” and is affected by an individual’s beliefs. Therefore, an individual who report a low confidence in balance may present lower postural balance performances. One of the most used tools to quantify the balance confidence of the community-dwelling individual is the Activities-specific Balance Confidence (ABC) scale, in its original (ABC-16) and short (ABC-6) versions. The ABC scale was translated and adapted to the Brazilian older adults. However, the study of the psychometric properties is still required and also cut-off points for both scales have not been provided yet. Objectives: To investigate the psychometric properties of the ABC-16 and ABC-6, and to determine cut-off points capable to identity community-dwelling older adults with deficits in postural balance and higher risk of falling. Methods: This is a psychometric study that followed the Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). This study took place from April 2017 to November 2017. The level of balance confidence was assessed by the ABC-16 and ABC-6. To assess the interrater reliability, two evaluations with a 30-minute interval was performed by distinct evaluators. After one week, one of the evaluators re-applied the ABC-16 to verify the intrarater reliability. The order of the evaluators was chosen randomly. A third examiner assessed the postural balance of the individuals through the Berg Balance Scale (BBS), the modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (mCTSIB) and the Unilateral Stance (US), the fear of falling through the Falls Efficacy Scale-International (FES-I), and mobility through the 4-m walk test (4MWT). Results: The ABC-16 and ABC-6 showed a statistically significant correlation with most of the measures of postural balance, FES-I and 4MWT. The ABC-6 also presented statistically significant correlation with the gold standard, the ABC-16 (r=0.958, p<0,001). The internal consistency analysis of the ABC-16 and ABC-6 yielded a Cronbach’s α value 0.943 and 0.901, respectively. Both ABC-16 and ABC-6 presented excellent intra and interrater reliability. The Receiver Operating Characteristics (ROC) curve indicated a value of ≤67% as the best cut-off point to identify older adults with balance impairments in the ABC-16 (sensitivity: 81%; specificity: 77.4%), and ≤44% (sensitivity: 87.5%; specificity: 82.1%) in the ABC-6. Conclusion: Both ABC-16 and ABC-6 have an overall good validity, and excellent internal consistency, and intra and inter-rater reliability. Therefore, these scales are suitable tools for assessing balance confidence in the Brazilian community-dwelling elderly people.

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  • THAYLA AMORIM SANTINO
  • TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO PSICOMÉTRICA DO PEDIATRIC ASTHMA CONTROL AND COMMUNICATION INSTRUMENT – PACCI

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOAO CARLOS ALCHIERI
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • SÉRGIO LEITE RODRIGUES
  • Data: 22/02/2018

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  • Introdução: Diante da necessidade de avaliar o controle clínico da asma em crianças e adolescentes, observa-se a importância da disponibilidade de questionários validados para o uso na população brasileira. Entretanto, poucos questionários específicos possuem versões culturalmente adaptadas e validadas para a língua portuguesa, considerando uma ampla faixa etária, além disso, há uma lacuna quanto a avaliação do controle clínico em crianças com idade inferior a 4 anos. Objetivo: Traduzir, adaptar transculturalmente e analisar as propriedades psicométricas do questionário Pediatric Asthma Control and Communication Instrument (PACCI) para o uso na população brasileira.  Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório e psicométrico, que envolve o processo de tradução, adaptação transcultural e análise das propriedades psicométricas. A tradução e adaptação transcultural ocorreu seguindo as recomendações internacionalmente descritas e utilizadas, envolvendo procedimentos de tradução, retrotradução, comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste em uma amostra representante da nova população. As propriedades psicométricas foram avaliadas a partir da administração da versão adaptada do questionário em uma amostra de crianças e adolescentes com diagnóstico clínico de asma e seus pais/responsáveis. Foram realizadas avaliação da condição socioeconômica (Critério de Classificação Econômica Brasil); avaliação do controle clínico, por meio do Childhood Asthma Control Test (c-ACT), Asthma Control Test (ACT); avaliação da qualidade de vida do cuidador, por meio do Pediatric Asthma Caregivers Quality of Life Questionnaire (PACQLQ) e teste de função pulmonar (espirometria). Foram investigadas a validade de conteúdo, de construto, concorrente, confiabilidade (considerando a consistência interna) e o ponto de corte, por meio da análise da curva receiver operator characteristic (ROC). Resultados: O comitê multiprofissional de especialistas indicou que os itens do questionário se apresentaram claros e compressíveis, concordância variando entre 0,78 e 1,00. Considerando o procedimento de pré-teste, os pais/responsáveis não apresentaram dificuldades de compreensão (concordância acima de 0,90). A versão brasileira do PACCI apresentou consistência interna de 0,80. A estrutura interna do PACCI foi avaliada por meio da análise fatorial exploratória. A partir de índices de ajustamento aceitáveis (KMO= 0,81 e teste de esfericidade de Barlett, p=0,00), a análise fatorial exploratória foi realizada, com a extração de 4 fatores pré-determinados e rotação ortogonal (varimax). Considerando os itens agrupados em fatores, verificou-se que cada um destes fatores apresentou confiabilidade adequada. Foram identificados os seguintes fatores: controle clínico, riscos, percepção do estado da asma e severidade. O fator controle da asma apresentou, através de seu escore total e índice de problema, correlação significativa com o c-ACT/ACT e com o PACQLQ. Escores para o domínio controle superiores a 4 pontos (soma do escore) e acima de 1 ponto (índice de problema) foram indicativos de asma não controlada. Conclusão: O questionário PACCI encontra-se traduzido e transculturalmente adaptado para a população brasileira pediátrica. Além disso, a versão brasileira demonstrou ser capaz de fornecer medidas válidas e confiáveis na avaliação do controle clínico da asma de crianças e adolescentes.


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  • Introduction: Under the need to evaluate the clinical control of asthma in children and adolescents, the importance of the availability of validated instruments for use in the Brazilian population was observed. However, few specific instruments have culturally adapted and validated versions for Portuguese. Objectives: To perform a translation, cross-cultural adaptation and evaluation of psychometric properties of the Pediatric Asthma Control and Communication Instrument (PACCI) for use in the Brazilian population. Methods: An exploratory methodological and psychometric study, which involves the process of translation, cross-cultural adaptation and evaluation of psychometric properties. Transcultural translation and adaptation followed the recommendations internationally described and used, involving translation procedures, back translation, multiprofessional committee of experts and pre-test in a representative sample of the new population. The psychometric properties were analyzed through the application of the adapted questionnaire in a sample of children and adolescents with clinical diagnosis of asthma and their parents/caregivers. Socioeconomic assessments were performed (Brazil Economic Classification Criteria); evaluation of clinical control, with the Childhood Asthma Control Test (c-ACT), Asthma Control Test (ACT); evaluation of the caregiver’s quality of life with the Pediatric Asthma Caregivers Quality of Life Questionnaire (PACQLQ), and test of pulmonary function (spirometry). It was investigated the content validity, construct, concurrent, reliability (considering the internal consistency) and the cutoff, through receiver operator characteristic curve analysis. The instruments and pulmonary function test was correlated through Spearman correlation test, and their association was verified through ANOVA and Bonfferoni post-test. Results: The multiprofessional committee of experts indicated that the items of the questionnaire were clear and compreesible, with agreement ranging from 0.78 to 1.00. Considering the pre-test procedure, parents/caregivers did not present comprehension difficulties (agreement above 0.90). The Brazilian version of PACCI showed an internal consistency of 0.80. The internal structure of the PACCI was evaluated through exploratory factorial analysis. From the acceptable adjustment indexes (KMO=0.81 and Bartlett sphericicity test, p<0,001), the exploratory factorial analysis was performed with the extraction of 4 pre-determined factors and orthogonal rotation (varimax). Considering the items grouped into factors, it was verified that each of these factors presented adequate reliability. The following factors were identified: clinical control, risks, perception of asthma status and severity. The factor asthma control showed, through its total score and problem index, correlation with c-ACT/ACT, PACQLQ. Scores for the control domain greater than 4 points (sum of the score) and above 1 point (problem index) were indicative of uncontrolled asthma. Conclusion: The PACCI questionnaire is properly translated and cross-cultural adapted for Brazilian pediatric population. Furthermore, the Brazilian version showed to be able to provide valid and reliable measures to assess the clinical control of asthma in children and adolescents.

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  • FABIELI PEREIRA FONTES
  • PROBABILIDADE DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2


  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • LIDIANE MARIA DE BRITO MACEDO FERREIRA
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • Data: 23/02/2018

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  • Objetivo:Avaliar a probabilidade do risco de quedas em idosos com DM2. Metodologia: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com amostra constituída por 111 idosos com 60 anos ou mais, diagnóstico de DM2, de ambos os sexos, atendidos nos ambulatórios do hospital universitário da UFRN, em Natal -RN. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, psico-cognitivos (Mini Mental State Exam-MEEM e Escala de Depressão Geriátrica-GDS), equilíbrio postural (Mini BEST test), desempenho funcional (WHODAS 2.0) e a avaliação do risco de quedas com o Quick Screen Clinical Falls Risk Assessment (Quick Screen). As análises inferenciais foram realizadas por meio dos testes Kruskall-Wallis e Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, adotando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A amostra apresentou média etária de 68,6 (± 6,5) anos, faixa etária de 60-69 anos (64,9%), maioria feminina (64%), com vida conjugal (68,5%), escolaridade até o “fundamental I completo ou pós fundamental” (64%), participantes das atividades comunitárias (58,6%), arranjo de moradia “com companhia” (96,4%), renda de “3 ou mais salários mínimos” (51,4%), não praticantes de atividade física (73,9%), percepção subjetiva da saúde geral (58,6%) e visão (55,0%) como “excelente, muito boa ou boa”, dor em MMII (48,6%).. Relataram entre uma a dez comorbidades, com predomínio de doença do aparelho circulatório (78,4%), cinco ou mais medicamentos utilizados (67,6%), sendo 91,0% medicação oral para DM2 e a minoria necessitava de insulina (30,6%). O tempo de diagnóstico do DM2 foi acima de cinco anos (61,3%). Não sofreram eventos de quedas no último ano (70,3%), com relato de medo de quedas (80,2%) e tendência (50,5%) a quedas. Prevaleceu a probabilidade de 13% com 2-3 fatores de risco para quedas (35,1%), sendo no mínimo 0 e no máximo 8 fatores (média de 3,45 ± 1,99 fatores) e a probabilidade mínima de 7% e máxima de 49% (média 21,64% ± 13,55%). Houve significância estatística entre a “probabilidade do risco de quedas” e as variáveis: escolaridade (p=0,005), percepção da saúde geral (p=0,001) e da visão (p=0,017), número de doenças (p<0,0001), número de medicamentos (p<0,0001), doença do aparelho circulatório (p=0,021), tempo de DM2 (p<0,0001), insulina (p=0,038), queixa de dor em MMII (p=0,005), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,0001), quedas no último ano (p<0,0001), tendência a quedas (p<0,0001), GDS (p<0,0001), TUGT (p=0,022), diminuição de força de preensão palmar (p<0,0001), WHODAS 2.0 (p<0,0001) e Mini Best (p<0,0001). Conclusão: Idosos com DM2 apresentam maior probabilidade do risco de quedas quando associados com menor escolaridade, pior percepção geral de saúde e visão, maior o número de doenças e medicamentos, maior tempo de diagnóstico do DM2, a presença de dor em MMII, sensibilidade cutâneo-protetora alterada, histórico de uma ou mais quedas no último ano, a percepção de tendência a quedas, presença de sintomas depressivos, diminuição de força de preensão palmar, pior desempenho no TUGT, pior desempenho funcional e pior equilíbrio postural.


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  • Objective: to evaluate the probability of the risk of falls in the elderly with DM2. Methodology: a cross-sectional observational study with a sample of 111 elderly patients aged 60 years or older, diagnosed with T2DM, of both sexes, attended at the outpatient clinics of the University Hospital from UFRN, Natal, Brazil. They were evaluated for sociodemographic, clinical-functional, psycho-cognitive data (through the Mini Mental State Exam-MEEM and Geriatric Depression Scale-GDS), postural balance (through the Mini BEST test), functional performance (WHODAS 2.0) and the risk assessment for falls with the Quick Screen Clinical Falls Risk Assessment (QuickScreen). The inferential analyzes were performed using Kruskall-Wallis and Chi-square tests or Fisher's exact test, with a significance level of 5% (p<0,05).Results: The mean age of the sample was 68,6 (± 6,5) years, the age range was 60-69 years (64,9%), the majority were female (64%), married (68,5%), schooling up to the "fundamental I complete or fundamental post (64%), participants in community activities (58,6%), housing arrangement "with company" (96,4%), salary of "3 or more minimum wages" (51,4%), non-practitioners of physical activity (73,9%), subjective perception of general health (58,6%) and vision (55,0%) as "excellent, very good or good", pain in lower limbs (48,6%). There were between 1 and 10 comorbidities, with predominance of circulatory disease (78,4%), five or more medications used (67,6%), on what 91,0% were oral medications for DM2 and the minority required insulin (30,6%).The time of diagnosis of DM2 was over than five years (61,3%). They did not suffer fall events in the last year (70,3%), with reports of fear of falls (80,2%) and tendency (50,5%) to falls. Prevalence was 13% with 2-3 risk factors for falls (35,1%), with a minimum of 0 and a maximum of 8 factors (mean of 3.45 ± 1,99 factors) and a minimum probability of 7% and maximum of 49% (mean 21,64% ± 13,55%). There was statistical significance between "probability of risk of falls" and variables: schooling (p=0,005), general health (p=0,001), vision (p=0,017), number of diseases (p<0,0001), number of medications (p=0,0001), disease of the circulatory system (p=0,021), time of DM2 (p<0,0001), insulin (p=0,038), pain in lower limbs (p<0,0001),cutaneous-protective sensitivity (p<0,0001),  GDS (p<0,0001), TUGT (p=0,022), decreased palmar grip strength (p<0,0001), WHODAS 2.0 (p<0,0001) and Mini Best (p<0,0001).Conclusion: Elderly patients with DM2 are more likely to be at risk of falls when associated with lower education, worse general perception of health and vision, greater number of diseases and medications, longer diagnosis of DM2, presence of pain in lower limbs, cutaneous protection sensitivity altered, history of one or more falls in the last year, perception of falling tendency, presence of depressive symptoms, decrease in palmar grip strength, worse performance on TUGT, worse functional performance and worse postural balance.

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  • DIEGO VILLAR TAVARES
  • RELAÇÃO ENTRE DOR E MEDO DE CAIR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 23/02/2018

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  • Introdução: O processo de envelhecimento acarreta diversos transtornos à saúde como o surgimento de doenças crônico-degenerativas, que se vinculam as grandes síndromes geriátricas e, consequentemente, exacerbam a dor no idoso. Sabe-se que a dor, em seus diferentes contextos, ocasiona diversas limitações e pode estar relacionada ao medo de cair, sobretudo em idosos residentes em Instituição de Longa Permanência (ILPI). Objetivo: Analisar a relação entre dor e medo de cair em idosos residentes em instituições de longa permanência. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 108 idosos residentes em ILPI no Estado da Paraíba. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram o Geriatric Pain Measure (GPM), para avaliação multidimensional da dor, e a Falls Eficacy Scale Internacional (FES-I), para a avaliação do medo de cair. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 20.0. O teste t e o teste de correlação de Spearman foram utilizados na análise bivariada. Por fim, foram construídos modelos de regressão linear múltipla. Em toda a análise estatística, foi considerado um intervalo de confiança (IC) de 95% e um p< 0,05. Resultados: A amostra foi caracterizada por uma média de idade de 78,8 (±7,19) anos, com predomínio do sexo feminino (64,8%), sendo (42,1%) dos participantes solteiros. Quanto à avaliação da dor, 44,8% dos idosos relataram dor crônica, enquanto que 18,1% relataram dor aguda. Na avaliação da dor, por meio do Pain Geriatric Measure (GPM) ajustado, a média de pontuação foi de 28,81 (±30,67) pontos. A intensidade da dor, na grande parte dos idosos, foi do tipo leve (43,6%). Ao correlacionar os valores ajustados da GPM com a FES-I, obteve-se uma correlação positiva moderada e estatisticamente significativa (ρ= 0,31: p < 0,001). Por fim, na análise multivariada, observou-se que, as variáveis sexo, uso de drogas psicotrópicas e pontuação da GDS exerceram influência na pontuação da FES-I. Ainda foi observado que no modelo ajustado pela presença de dor, o relato de dor implicava em um acréscimo de 5,47 pontos na FES-I. Conclusão: O presente estudo identificou alta prevalência de dor assim como elevada preocupação com o medo de cair nos idosos institucionalizados. Ao investigar a relação entre as medidas de dor e medo de cair foi observado uma correlação positiva e significativa entre essas variáveis.


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  • Introduction: The aging process causes health problems such as the emergence of various chronic and degenerative diseases and geriatric syndromes, significantly increasing the presence of pain in the elderly. Pain, in its various contexts, causes several limitations and can be related to the fear of falls, especially in the elderly residing in homes for aged. Objective: To analyze the relationship between pain and fear of falls among residents of homes for aged. Methodology: A transversal survey was conducted involving 108 residents of homes for aged in the state of Paraíba, Brazil. The instruments utilized to collect data were the Geriatric Pain Measure form (GPM), to evaluate pain, and the Falls Efficacy Scale-International (FES-I), to evaluate the concern with falls. The statistical program SPSS version 20.0 was used to analyze the data, and the t-test and Spearman’s test were used in the bivariate analysis. Also, three multiple linear regression models were applied. In all the statistical tests, the confidence interval (CI) was 95%, or p < 0.05. Results: The average age of the respondents was 78.8 (±7.19) years, with predominance of women (64.8%), and 42.1% of the respondents were single. With respect to pain, chronic pain was reported by 44.8% of the respondents, while episodes of acute pain were reported by 18.1%. In the evaluation of pain by the adjusted Geriatric Pain Measure, the average score was 28.81 (±30.67) points. The pain intensity was slight (43,6%) in the large majority of the sample. A moderately positive and significant correlation was obtained between the adjusted values of the GPM and FES-I (ρ = 0.31: p < 0.001). The multivariate analysis indicated that in the three regression models applied, the variables sex, use of psychotropic drugs and GDS score had influence on the FES-I score. It was also observed that in the dichotomous model adjusted for pain, the report of pain implied 5.47 points on the FES-I. Conclusion: The present study identified a high prevalence of pain as well as great concern about the fear of falling among residents of homes for aged. When investigating the relationship between pain measures and fear of falling, a positive and significant correlation was observed between these variables.

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  • CAROLINA BEZERRA COE
  • IMPACTO DE UM CURSO DE EDUCAÇÃO PRÉ-NATAL NO EMPODERAMENTO DE MULHERES GRÁVIDAS


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LAIANE SANTOS EUFRASIO
  • VANESSA PATRICIA SOARES DE SOUSA
  • Data: 23/02/2018

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  • Introdução: A gravidez e o parto são eventos únicos na vida de uma mulher. Para que esses momentos sejam vividos em seus potenciais e tenham desfechos positivos, é importante que a gestante esteja empoderada do seu processo. Os programas multidisciplinares de educação pré-natal têm fundamental importância no fornecimento de informações acerca do ciclo gravídico-parto-puerperal, no fortalecimento da autonomia feminina e consequente empoderamento da mulher grávida. Objetivo: Analisar os impactos gerados por um programa de educação pré-natal no empoderamento de mulheres com relação a seus processos gestacionais e partos. Metodologia: Se trata de um estudo longitudinal, quase-experimental. As gestantes inscreveram-se voluntariamente no curso de educação pré-natal e foram avaliadas antes, após a intervenção e após o parto. Os dados foram coletados no Departamento de Fisioterapia da UFRN. Resultados: A amostra consistiu em 62 gestantes, com idade média de 30,39 ± 5,3 anos e idade gestacional 24,1 ± 5,8 semanas. Não houve resultados significantes com relação às variáveis empoderamento, medo do parto e medo da dor. Em situação de parto, 53,8% das puérperas relataram mal-estar e 100% das participantes relataram que o curso de educação pré-natal as ajudou a lidar com a dor do parto. Conclusão: O curso de educação pré-natal auxilia as gestantes a lidar melhor com a dor durante o processo de parturição.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Pregnancy and childbirth are unique in a woman’s life and for these moments to be lived integrally and have positive closures it is important that the pregnant woman is empowered about her process. Multidisciplinary antenatal educational programs have a fundamental task on the supply of information about the pregnancy-birth-postpartum cycle, on the strengthening of the female autonomy and consequent pregnant woman empowerment. Objective: Analyze the effects of an antenatal educational program on the empowerment of pregnant women related to their gestational process and childbirth. Methods: It is a quasi-experimental, longitudinal study. The pregnant women subscribed voluntarily on the educational program for pregnancy, childbirth and postpartum and passed through a series of evaluations before and after the intervention and after childbirth. Data was collected in the Physical Therapy Department of the Federal University of Rio Grande do Norte. Results: 62 pregnant women were included (mean age: 30,39 ± 5,3 years old and gestational age: 24,1 ± 5,8 weeks. There was no significant results on the empowerment, fear of childbirth and fear of pain. 53,8% felt discommodity during childbirth, and 100% of the participants who had been through labor related that the antenatal education has helped them to deal with pain in childbirth. Conclusion: Antenatal education helps pregnant women to cope better with pain during the parturition process.

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  • TACITO ZAILDO DE MORAIS SANTOS
  • PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR: BARREIRAS PARA PACIENTES DE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS DE SAÚDE NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IVAN DANIEL BEZERRA NOGUEIRA
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • SÉRGIO LEITE RODRIGUES
  • Data: 23/02/2018

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  • Introdução: o Brasil é um país de dimensões continentais, marcado por peculiaridades no sistema de saúde e iniquidades regionais no financiamento de serviços. Apesar de sólidas recomendações nacionais e internacionais para reabilitação cardiovascular (RCV), a disponibilidade de programas é díspar e as barreiras para participação são conhecidas de forma incipiente no cenário brasileiro. Portanto, faz-se necessário investigar essas barreiras em diferentes regiões, serviços de saúde e estágios de tratamento. Objetivos: descrever e comparar barreiras para a participação em RCV em serviços públicos e privados de saúde. Métodos: trata-se de um estudo observacional-analítico, de caráter transversal, realizado conforme o Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) entre maio e dezembro de 2017. Neste estudo, participantes de RCV e pacientes elegíveis de enfermarias e ambulatórios foram pareados pelo tipo de serviço que utilizavam. O nível de barreiras para RCV foi avaliado pela Escala de Barreiras para Reabilitação Cardíaca (EBRC) e os testes U de Mann-Withney e Kruskal Wallis foram usados respectivamente nas comparações entre tipos de serviço e entre estágios de tratamento. Resultados: um total de 140 pacientes participou do estudo. O escore médio total de barreiras foi 1,98±0,48 e diferiu apenas entre pacientes internados e participantes de RCV (p<0,05). Algumas barreiras nos domínios acesso e necessidades percebidas foram maiores em serviços públicos do que nos privados (p<0,05). O domínio necessidades percebidas teve o maior escore da amostra (2.31±0.71). Não saber sobre RCV (3.75±1.66) e falta de referência médica (2.32±1.53) foram as maiores barreiras nesse domínio. Conclusão: Não houve diferenças nos escores gerais entre os serviços públicos e privados, bem como entre pacientes internados e ambulatoriais. Porém, algumas barreiras diferiram significativamente entre esses grupos. Logo, abordagens para disseminação de conhecimento em RCV e implementação de estratégias para referência de elegíveis devem ser encorajadas em ambos os serviços.


  • Mostrar Abstract
  • Background: Brazil is a country of continental dimensions marked by peculiarities in the health system and regional inequities in the financing of services. Despite strong national and international recommendations for cardiovascular rehabilitation (CVR), the availability of programs is uneven and the barriers to participation are known in an incipient way in the Brazilian scenario. Therefore, it is necessary to investigate these barriers in different regions, health services and treatment stages. Aims: describe and compare barriers to participation in RCV in public and private health services. Methods: it’s an observational-analytical cross-sectional study conducted according to Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) between May and December 2017. In this study, CVR participants and eligible inpatient and outpatient were matched by type of service they used. The level of barriers to CVR was evaluated by the Barrier Scale for Cardiac Rehabilitation (CRBS) and U Mann-Withney and Kruskal Wallis tests were used in the comparisons between service types and treatment stages, respectively. Results: a total of 140 patients participated in the study. The mean total barrier score was 1.98 ± 0.48 and differed only between inpatients and CVR participants (p <0.05). Some barriers in access and perceived needs domains were higher in public than in private services (p <0.05). The domain perceived needs had the highest score of the sample (2.31 ± 0.71). Not knowing about CVR (3.75 ± 1.66) and lack of medical referral (2.32 ± 1.53) were the major barriers in this domain. Conclusion: there were no differences in the overall scores between public and private services, as well as between inpatients and outpatients. However, some barriers differed significantly between these groups. Therefore, approaches for dissemination of knowledge in RCV and implementation of strategies for reference of eligible should be encouraged in both services.

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  • ISABELLE ANANDA OLIVEIRA REGO
  • ANÁLISE DA ATIVAÇÃO CORTICAL DURANTE TAREFAS MOTORAS REALIZADA EM AMBIENTE VIRTUAL: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE GÊNERO

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • Data: 26/02/2018

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  • Introdução: Embora existam muitas semelhanças na estrutura e função cerebral, em homens e mulheres saudáveis, há diferenças importantes que distinguem o cérebro masculino do feminino, levando a distintas respostas cerebrais neuroelétricas. Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento do cérebro em atividade é a eletroencefalografia, a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Desse modo, torna-se possível compreender o processo de ativação cerebral, diante de uma tarefa motora baseada em realidade virtual, sendo esse um recurso terapêutico cada vez mais utilizado. Objetivo: Investigar a influência de uma tarefa motora, realizada em ambiente virtual, sobre a atividade cerebral de homens e mulheres, jovens saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo comparativo, envolvendo 30 indivíduos, sendo 15 mulheres (A) e 15 homens (B). Após passarem por uma avaliação fisioterapêutica e do estado cognitivo, por meio do Mini Exame de Estado Mental, os grupos foram submetidos a uma sessão (20 minutos) com cinco jogos de equilíbrio, em realidade virtual (RV), durante a qual foi realizada a gravação da atividade eletroencefálica por meio do Emotiv Epoc, para avaliação da atividade cortical. Resultados: Nos jogos Penguim Slide, Soccer Heading e Table Tilt as médias do potencial de ativação, em todos os canais, foram maiores no grupo dos homens. No jogo Balance Bubble as mulheres apresentaram maior ativação. Já no jogo Tight Rope, homens e mulheres apresentaram padrão de ativação cerebral semelhante. Conclusão: verificou-se que a realidade virtual, em situações de exposição imediata, é capaz de levar a uma ativação cerebral diferente de acordo com o jogo escolhido.


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  • Introduction: Although there are many similarities in brain structure and function in healthy men and women, there are important differences that distinguish the male brain from the female brain, leading to distinct neuroelectric brain responses. Nowadays, one of the techniques that has allowed the monitoring of the brain in activity is the electroencephalography, from non-invasive interfaces and wireless. Thereby, it becomes possible to understand the process of brain activation in a motor task based on virtual reality, which is a therapeutic resource increasingly used. Objective: To investigate the influence of a motor task performed in a virtual environment on the brain activity of healthy young men and women. Methodology: This is a comparative study, involving 30 individuals who were divided into two groups: female (A) and male (B). After undergoing a physical therapy assessment and cognitive status, through the Mini Mental State Examination, they were submitted to a session (20 minutes) of balance training in virtual reality (VR) during which the electroencephalic activity was recorded by Emotiv Epoc for evaluation of cortical activity. Finally, they were asked about their experience with VR. Results: In the Penguim Slide, Soccer Heading and Table Tilt games the means of activation potential in all channels were higher in the men group. In the game Balance Bubble the women presented greater activation. Already in the game Tight Rope, men and women presented similar pattern of cerebral activation. Conclusion: it was verified that virtual reality, in situations of immediate exposure, is capable of leading to a different brain activation, according to the chosen game.

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  • GENTIL GOMES DA FONSECA FILHO
  • Avaliação do desenvolvimento motor e movimentos generalizados em prematuros de baixo peso submetidos ao Método Canguru

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CIBELLE KAYENNE MARTINS ROBERTO FORMIGA
  • CLAUDIA RODRIGUES SOUZA MAIA
  • Data: 27/02/2018

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  • Introdução:  O Método Canguru, implementado por muitos países em desenvolvimento, é uma estratégia de melhora na assistência neonatal. Este método busca a organização dos sistemas fisiológicos imaturos do prematuro de baixo peso, através da inserção dos pais no cuidado ao bebê e da posição canguru. Apesar dos benefícios já elencados desde do seu desenvolvimento, pouco se sabe sobre os padrões motores e os movimentos generalizados dos prematuros submetidos a este método. Objetivo: Avaliar o padrão motor e os movimentos generalizados dos prematuros de baixo peso submetidos ao Método Canguru. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco. Participaram do estudo recém-nascidos, com idade gestacional menor de 37 semanas, peso abaixo de 2500g, submetidos ao Método Canguru (MC) na primeira semana de vida. Foram coletadas informações clínicas sobre o bebê e a gestação da mãe, durante a internação; o tempo de posição canguru, durante a segunda etapa do MC. Na primeira consulta da terceira etapa do MC foram aplicados a avaliação dos movimentos generalizados e o Test Infant Motor Performance (TIMP). Para análise estatística, atribuiu-se o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as análises.  A análise descritiva foi apresentada em média e desvio padrão (DP). A normalidade das variáveis do estudo foi verificada através do teste Shapiro Wilk. Para comparar as médias entre os grupos foi usado o Mann-Whitney e para as variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado. Resultados: A amostra foi composta por de 30 bebês, para avaliação dos movimentos generalizados e 27 para avaliação do desenvolvimento motor. Da população estudada 50% (15) apresentou movimentação espontânea alterada e 22,22% (6) apresentou padrão motor atípico. Ao comparar as médias entre os grupos dos bebês com movimentos generalizados normais e alterados não houve diferença significativa entre as amostras quanto as variáveis clínicas e o tempo de posição canguru.  Enquanto, que os bebês com padrão motor típico e atípico, houve diferença significativa entre o número de gestações anteriores (p=0,04), o nível de bilirrubina total máxima (p=0,03) e a presença de hemorragia intraventricular grau I (p=0,05). Conclusão: Apesar das estratégias oferecidas pelo Método Canguru, a taxa de bebês com movimentos generalizados e padrão motor atípicos ainda é alta, demonstrando a importância deste tipo de avaliação no seguimento do prematuro de baixo peso. Somado a isso, foi observado que o número de gestações e o nível de bilirrubina influencia negativamente o padrão motor dos bebês e que a presença de hemorragia intraventricular grau I pode não influenciar no padrão motor atípico. Portanto, faz-se necessário estudos que acompanhem os movimentos generalizados e o padrão motor dos prematuros submetidos ao Método Canguru para avaliar as causas dessas alterações e o efeito desse método nesses desfechos.


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  • Introduction: The Kangaroo Method, implemented by many developing countries, is a strategy for improving neonatal care. This method seeks an organization of the immature physiological systems of the low weight premature, through the insertion of the parents into the care to the baby and the kangaroo position. Despite the already existing benefits of its development, little is known about the motor patterns and the movements generated by the premature infants undergoing this method. Aim: To evaluate the motor patterns and the generalized movements of low birth weight preterm infants submitted to the Kangaroo Method. Methodology: This is a cross-sectional study, carried out at the Januário Cicco Maternity School. The study included newborns with gestational age of less than 37 weeks, weighing less than 2500g, who were submitted to the Kangaroo Method (KM) in the first week of life. Clinical information about the baby and the mother's gestation was collected during hospitalization; the time of kangaroo position, during the second stage of the KM. In the first consultation of the third stage of the KM, the evaluation of the generalized movements and the Test Infant Motor Performance (TIMP) were applied. For statistical analysis, the significance level of 5% and 95% confidence interval were assigned for all analyzes. The descriptive analysis was presented in mean and standard deviation (SD). The normality of the study variables was verified using Shapiro Wilk test. Mann-Whitney was used to compare the means between the groups and the chi-square test was used for the categorical variables. Results: The sample consisted of 30 babies, to evaluate the generalized movements and 27 to evaluate the motor development. Of the studied population, 50% (15) presented altered spontaneous movement and 22.22% (6) presented atypical motor pattern. When comparing the means between the groups of the babies with normal and altered generalized movements, there was no significant difference between the samples regarding clinical variables and time of kangaroo position. Among the babies with typical motor pattern and atypical, there was a significant difference between the number of previous pregnancies (p = 0.04), the maximum total bilirubin level (p = 0.03) and the presence of grade I intraventricular hemorrhage (p = 0.05). Conclusion: Despite the strategies offered by the Kangaroo Method, the rate of babies with generalized motor and atypical motor patterns is still high, demonstrating the importance of this type of evaluation in the follow-up of low-weight preterm infants. In addition, it was observed that the number of pregnancies and the level of bilirubin negatively influenced the motor pattern of the babies and that the presence of grade I intraventricular hemorrhage might not influence the atypical motor pattern. Therefore, it is necessary to study the generalized movements and the motor pattern of the premature babies submitted to the Kangaroo Method to evaluate the causes of these changes and the effect of this method on these outcomes.

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  • LAYANA MARQUES DE OLIVEIRA
  • Efeitos agudos de diferentes posturas sobre o pico de fluxo de tosse e ativação eletromiográfica dos músculos respiratórios em indivíduos com distrofia muscular de Duchenne

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MARIO EMILIO TEIXEIRA DOURADO JUNIOR
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 27/02/2018

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  • Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a forma mais comum de miopatia que acometem crianças do gênero masculino. Com o avançar da doença, o acometimento muscular respiratório leva à fraqueza muscular e redução da expansibilidade pulmonar e torácica, com retenção de secreções, devido à incapacidade de gerar uma tosse eficaz. Vários são os fatores que determinam a efetividade da tosse. Como a postura atua no pico de fluxo de tosse (PFT) e na atividade dos músculos respiratórios na DMD ainda não está estabelecido. Objetivo: Avaliar e comparar os efeitos agudos de diferentes posturas sobre as variações do PFT e ativação eletromiográfica dos músculos respiratórios em indivíduos com DMD versus saudáveis pareados. Métodos: Foi avaliado o PFT, o volume corrente (VC) dos compartimentos caixa torácica (caixa torácica pulmonar somada à caixa torácica abdominal) e abdome (AB), através da Pletismografia Optoeletrônica, e a ativação dos músculos respiratórios: esternocleidomastódeo (ECM), escaleno (ESC), reto abdominal (RA) e oblíquo externo (OE), através da Eletromiografia de superfície (EMGs). A avaliação foi realizada em três posições: supino, supino com a cabeceira elevada a 45o (45o)e supino com a cabeceira elevada a 80o (80o) em indivíduos com DMD, grupo Duchenne (GD), pareados com sujeitos saudáveis, grupo controle (GC). Resultados: Foram avaliados 35 indivíduos com DMD (23 excluídos), dos quais 12 sujeitos compuseram o GD sendo pareados com 12 sujeitos saudáveis, que compuseram o GC. Foi observado, um aumento significativo do PFT em 80o no GD quando comparado a posição supina (4,89 ± 2,11 vs 3,59 ± 1,59, p < 0,01), sem diferenças no GC. A análise intergrupo mostrou que o GD apresentou menores valores de PFT (p < 0,001) em comparação ao grupo controle, nas respectivas posições: supino (3,59 ± 1,91 vs 10,11 ± 4,63, p < 0,001); 45o (3,92 ± 1,59 vs 9,18 ± 4,36, p < 0,01); e 80o (4,89 ± 2,11 vs 10,35 ± 3,79, p < 0,01), respectivamente. Na fase inspiratória da tosse, foi observado um aumento do volume de ar inspirado da parede torácica (p < 0,05) na posição 80o em comparação a posição 45o do GC, sem diferenças significativas no GD. Na fase expiratória da tosse, foi observado um aumento do volume de ar inspirado (p < 0,05) em 80o comparado a posição em supino do GD, sem diferenças estatísticas no GC. Tanto o volume pulmonar inspirado e expirado da parede torácica foram maiores na posição 80o do GC (p < 0,05) em comparação a respectiva posição do GD. Durante a fase inspiratória da tosse, a análise intragrupo da EMGs demonstrou um aumento da ativação do ECM em 80o (p < 0,01) em relação à posição em supino, em ambos os grupos, e um aumento do ESC (p < 0,05) foi observado na posição 80o em relação à posição 45o, apenas no GD. A análise intergrupo mostrou uma maior ativação do ESC em 80o (p < 0,05) e do RA e o OE nas três posições (p < 0, 001) no GD em comparação as respectivas posições do GC, durante a fase inspiratória da tosse. Durante a fase expiratória, foi observada uma maior ativação do ECM na posição supino (p < 0,05) no GD em comparação a respectiva posição do GC, sem diferenças intergrupos. Nossos resultados mostram que a tosse é favorecida quanto mais ereto o posicionamento, com maior ativação dos músculos inspiratórios em indivíduos com DMD, na fase inspiratória. Enquanto nos saudáveis a postura não influenciou os valores de PFT, apenas a ativação dos músculos inspiratórios durante a fase inspiratória da tosse.


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  • Introduction: Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is the most common form of myopathy affecting children of the male gender. As the disease progresses, respiratory muscle involvement leads to muscle weakness and reduced lung and chest expansion, with retention of secretions, due to the inability to generate an effective cough. Several factors determine the effectiveness of coughing. Since posture acts on peak cough flow (CPF) and respiratory muscle activity in DMD is not yet established. Objective: To evaluate and compare the acute effects of different postures on CPF variations and electromyographic activation of respiratory muscles in subjects with DMD versus healthy paired subjects. Methods: CPF, tidal volume (VT) of the chest wall compartments (pulmonary thoracic cavity and the abdominal thoracic cavity) and abdomen (AB) were evaluated through Optoelectronic Plethysmography and respiratory muscle activation: sternocleidomastoid (SCM) scalene (ESC), abdominal rectus (RA) and external oblique (EO) through surface electromyography (EMGs). The evaluation was performed in three positions: supine, supine with head elevated at 45o (45o) and supine with head elevated at 80o (80o) in subjects with DMD, Duchenne group (DG), paired with healthy subjects, control group (CG). Results: 35 individuals with DMD were assessed (23 excluded), of whom 12 subjects composed the DG being paired with 12 healthy subjects, who composed the CG. It was observed a significant increase of the CPF in 80o in the DG when compared to the supine position (4.89 ± 2.11 vs 3.59 ± 1.59, p <0.01), without differences in the CG. The intergroup analysis showed that the DG presented lower CPF values (p <0.001) compared to the control group, in the respective positions: supine (3.59 ± 1.91 vs 10.11 ± 4.63, p <0.001); 45° (3.92 ± 1.59 vs 9.18 ± 4.36, p <0.01); and 80o (4.89 ± 2.11 vs 10.35 ± 3.79, p <0.01), respectively. In the inspiratory phase of cough, an increase in inspiratory air volume of the chest wall (p <0.05) at position 80o was observed compared to the 45o position of the CG, with no significant differences in the DG. In the expiratory phase of cough, an increase in inspiratory air volume (p <0.05) was observed in 80o compared to supine position of the DG, with no statistical differences in the CG. Both the inspiratory and expired chest wall volume were higher at the 80o position of the CG (p <0.05) compared to the respective DG position. During the inspiratory phase of cough, intragroup analysis of EMGs showed an increase in SCM activation by 80o (p <0.01) in relation to supine position in both groups, and an increase in ESC (p <0, 05) was observed at position 80o to position 45o, only in the GD. Intergroup analysis showed a greater activation of ESC at 80o (p <0.05) and RA and EO at the three positions (p <0.001) in the DG compared to the respective CG positions, during the inspiratory phase of the cough . During the expiratory phase, greater ECM activation was observed in the supine position (p <0.05) in the DG compared to the respective CG position, with no intergroup differences. Our results show that cough is favored the more erect the positioning, with greater activation of the inspiratory muscles in individuals with DMD in the inspiratory phase. While the healthy posture did not influence the PFT values, only the activation of the inspiratory muscles during the inspiratory phase of the cough.

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  • ANA ALINE MARCELINO DA SILVA
  • VALORES DE REFERÊNCIA DA PRESSÃO INSPIRATÓRIA NASAL EM CRIANÇAS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 28/02/2018

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  • Introdução: A pressão inspiratória nasal sniff (SNIP) é um teste fácil de ser realizado, que estima a pressão esofágica e prediz a força dos músculos inspiratórios, sendo complementar às medidas das pressões máximas inspiratória e expiratória (PImáx e PEmáx, respectivamente). No Brasil, seus valores de referência para crianças ainda não foram propostos. Objetivo: Propor equações de predição da SNIP para crianças saudáveis brasileiras e determinar os valores de referência para essa população. Métodos: Estudo multicêntrico (Natal, Recife e Belo Horizonte), transversal observacional, onde foram avaliadas crianças saudáveis de 6 a 12 anos de idade incompletos, de ambos os sexos. Foram estratificadas em três subgrupos (6-7, 8-9, 10-11 anos) dentro de cada sexo. Todos realizaram após anamnese com avaliação sociodemográfica e antropométrica (percentil), a prova de espirometria, seguida da mensuração das forças dos músculos respiratórios, composta por PImáx (Capacidade Residual Funcional (CRF) e Volume Residual (VR)), PEmáx e SNIP. Por fim, dois testes de caminhada de 6 minutos (TC6M) foram feitos a fim de avaliar a capacidade de exercício funcional. Análise estatística: Utilizamos o teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade dos dados, e o teste t para testar as relações intergrupos e ANOVA one-way para análises intragrupos. A análise de regressão linear foi utilizada para a obtenção de equações preditivas para as variáveis independentes que se correlacionarem com a pressão inspiratória nasal. Resultados: Foram avaliadas 135 crianças no centro de Natal, das quais 118 foram incluídas no estudo. As meninas alcançaram valores da SNIP ligeiramente superiores  aos meninos (91,3 ± 21,2 cmH2O vs 89,4 ± 19,6 cmH2O), mas sem significância estatística. Enquanto que os valores de PImáxCRF, PImáxVR e PEmáx foram significantemente maiores no sexo masculino (p=0,03, p=0,009 e p=0,02, respectivamente). Em meninos, a SNIP correlacionou-se de forma positiva com altura (cm) (r=0,25), enquanto que em meninas, com peso e percentil (r=0,23; r=0,27)  respectivamente). Assim, foram geradas as seguintes equações para o sexo masculino e feminino, respectivamente: SNIP= 21,257 + 0,497 * alturacm; SNIP= 72,122 + 0,230 * pesokg + 0,167 * percentil. Conclusões: De acordo com o que foi encontrado a partir da regressão linear, as variáveis que influenciaram a SNIP em meninas foram peso e percentil, e nos meninos apenas a altura, resultados estes encontrados para crianças saudáveis brasileiras da cidade de Natal.


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  • Introduction: The sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) is an easy to perform test that estimates esophageal pressure and predicts inspiratory muscle strength, being complementary to maximal inspiratory and expiratory pressure measurements (MIP and MEP, respectively). In Brazil, its reference values for children have not yet been proposed. Objective: To propose SNIP prediction equations for healthy Brazilian children and determine the reference values for this population. Methods: A multicenter (Natal, Recife e Belo Horizonte), cross-sectional observational study was carried out to evaluate healthy children 6 to 12 years of age incomplete, of both sexes. They were stratified into three subgroups (6-7, 8-9, 10-11 years) within each sex. All performed after anamnesis with sociodemographic and anthropometric evaluation (percentile), the spirometry test, followed by the measurement of respiratory muscle strengths, composed of MIP (Functional Residual Capacity (FRC) and Residual Volume (RV)), MEP and SNIP. Finally, two 6-minute walk tests (6MWT) were performed to assess functional exercise capacity. Statistical analysis: We used the Kolmogorov-Smirnov test for normality of the data, and the t test to test the intergroup relations and one-way ANOVA for intragroup analyzes. Linear regression analysis was used to obtain predictive equations for the independent variables that correlate with nasal inspiratory pressure. Results: A total of 135 children were evaluated in the Natal center, of which 118 were included in the study. Girls achieved slightly higher SNIP values in boys (91.3 ± 21.2 vs 89.4 ± 19.6), but without statistical significance. While the values of MIPFRC, MIPVR and MEP were significantly higher in males (p = 0.039, p = 0.009 and p = 0.025, respectively). In boys, the SNIP correlated positively with height (cm) (r = 0.254)., while in girls, with weight and percentile (r = 0.233, r = 0.276) respectively. Thus, the following equations were generated for the male and female, respectively: SNIP = 21,257 + 0,497 * heightcm; SNIP = 72.12% + 0.230 * weightkg + 0.167 * percentile. Conclusions: According to what was found from linear regression, the variables that influenced SNIP in girls were weight and percentile, and in boys only height, results found for healthy Brazilian children in the city of Natal.

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  • RONNIE PETERSON ANDRADE DE SOUSA
  • COMPARAÇÃO DA POSTURA CORPORAL NOS JOGOS DE DARDOS REAL E VIRTUAL EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • Data: 28/02/2018

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  • Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem se apresentado com grande incidência, ocupando na atualidade o segundo lugar em mortalidade. Grande parte dos sobreviventes apresentam relevantes limitações funcionais nos membros superiores, mesmo após um programa de reabilitação intenso e prolongado.  Diante deste quadro, a realidade virtual vem sendo cada vez mais utilizada na Neurorreabilitação, porém as evidências sobre a influência desse treinamento sobre o padrão corporal dos pacientes acometidos pelo AVC ainda são escassas. Objetivo: Comparar o padrão corporal na preparação e execução dos jogos de dados real e virtual em pacientes com AVC. Metodologia: A amostra foi composta por 8 indivíduos hemiparéticos, com idade entre 42-62 anos e tempo de lesão de seis meses a três anos. O jogo de dardos virtual foi realizado no XBOX 360 Kinect e o real no jogo de dado profissional, onde os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo. Durante a preparação e execução dos jogos, os pacientes foram filmados e análise cinemática do membro superior e tronco foi realizada pelo Software Kinovea. A análise estatística foi realizada  através do teste Qui-quadrado, a fim de realizar a comparação da frequência percentual de pacientes que realizaram a posição neutra, anterior e posterior da cabeça, ombro e tronco nos jogos virtual e real. Resultados: Houve uma predominância da anteriorização da cabeça em indivíduos com comprometimento do lado direito, na preparação e execução, em ambos os jogos. Entre os indivíduos com comprometimento do lado esquerdo o jogo virtual apresentou maiores valores para anteriorização da cabeça (p<0,001) e a cabeça na posição neutra (p<0,001), na preparação. Já na execução, a anteriorização da cabeça no jogo real foi superior (p<0,001) e o jogo virtual proporcionou mais posteriorização da cabeça (p < 0,001) e na posição neutra (p < 0,001). Ambos os jogos apresentaram um padrão de posteriorização do tronco e do ombro, para os indivíduos com comprometimento do lado direito e esquerdo, na preparação e um padrão anteriorizado dos mesmos na execução. Os resultados serão discutidos levando-se em consideração a decisão de incluir jogos de dardos real e virtual na neurorreabilitação de pacientes com AVC.


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  • Introduction: Sroke has been presenting with great incidence, occupying the second place in mortality. Most survivors have significant functional limitations in the upper limbs, even after an intense and prolonged rehabilitation program. In view of this situation, virtual reality has been increasingly used in Neurorehabilitation, but the evidence on the influence of this training on the body pattern of patients affected by stroke is still scarce. Objective: To compare the body standard in the preparation and execution of real and virtual data games in stroke patients. Method: The sample consisted of 8 hemiparetic individuals, aged 42-62 years and injury time from six months to three years. The virtual darts game was held in the XBOX 360 Kinect and the actual in the professional darts game, where participants performed 15 attempts of each game. During the preparation and execution of the games, the patients were filmed and kinematic analysis of the head, shoulder and trunk was performed by Kinovea Software. Statistical analysis was performed using the chi-square test, in order to compare the percentage frequency of patients who performed the neutral, anterior and posterior position of the head, shoulder and trunk in the virtual and real games. Results: There was a predominance of head anteriorization in individuals with right-hand impairment, in the preparation and execution, in both games. Among individuals with left-sided impairment, the virtual play had higher values for head anteriority (p <0.001) and head in the neutral position (p <0.001) in the preparation. In the execution, head anteriority  in the real game was higher (p <0.001) and the virtual game provided more posterior position of the head (p <0.001) and in the neutral position (p <0.001). Both games presented a trunk and shoulder posteriorisation pattern for individuals with left and right impairment in the preparation and the same pattern in the execution. The results will be discussed taking into account the decision to include real and virtual darts in neurorehabilitation of stroke patients.

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  • LIVIA OLIVEIRA BEZERRA
  • AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO E DA GAMETERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA: Ensaio clínico randomizado.

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • GABRIELA MARINI PRATA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 26/03/2018

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  • Introdução: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, seu tratamento pode ser cirúrgico ou conservador. A abordagem cirúrgica envolve procedimentos invasivos e que podem acarretar em complicações. Desse modo, os tratamentos conservadores têm seu interesse aumentado e os programas de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico são a primeira opção de intervenção. Objetivo: Comparar a eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e da gameterapia no tratamento da incontinência urinária mista. Metodologia: Estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e cego, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Participaram do estudo 32 mulheres com idade entre 45 até 70 anos, com diagnóstico de incontinência urinária mista, divididas de forma randomizada em dois grupos: Grupo Treinamento da Musculatura do Assoalho Pélvico (GTMAP–n=16) e Grupo Gameterapia (GG–n=16). As participantes foram avaliadas antes da intervenção e com oito semanas após, quanto à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico: força muscular (por meio da escala modificada de Oxford) e pressão muscular (por meio da manometria); quantidade e grau de perda urinária (por meio do pad-test); classificação da perda urinária (por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form ICIQ-SF); e a avaliação da intervenção (por meio do Patient Global Impression of Improvement- PGI-I). Os dados da amostra foram analisados através do software estatístico SPSS (versão 20.0). O teste de Komolgorov-Smirnov foi utilizado para testar a normalidade dos dados, e o de Levene, para analisar a homogeneidade das variâncias. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação das médias, desvio padrão e porcentagens dos dados. De acordo com a distribuição dos dados, foi realizada uma análise de variância mista (ANOVA Two-Way), seguido do post-hoc de Tukey. Foram analisadas a interação tempo-grupo e as diferenças inter e intragrupos para as variáveis estudadas. A esfericidade foi testada por meio do teste de Mauchly, e caso violada, a correção de Greenhouse-Geisser foi utilizada. Resultados: A média de idade da amostra foi de 50,12 (± 8,62) no GTMAP e 54,43 (± 9,96) no GG, a maior parte possuía o ensino fundamental completo. Todas as voluntárias tinham filhos, não apresentavam ciclo menstruais regulares, eram ativas sexualmente e apresentavam-se com sobrepeso. Não houve interação tempo-grupo nem diferença estatisticamente significativa intergrupo na manometria (p=0,871), pad-test 1h (p=0,740) e no ICIQ-SF (p=0,053) quando comparado os dois tratamentos. Foi observado diferenças intragrupo em todas essas variáveis citadas acima após o final da intervenção. Conclusão: Ambos os tratamentos se mostraram eficazes quanto à melhora da pressão dos músculos do assoalho pélvico, das perdas urinárias e do impacto da IU na qualidade de vida, demonstrando ser efetivo para a população estudada.


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  • Introduction: Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine; your treatment may be surgical or conservative. The surgical approach involves invasive procedures that can lead to complications. Thus, conservative treatments are of increased interest, and pelvic floor muscle rehabilitation programs are the first intervention option. Objective: To compare the efficacy of pelvic floor muscle training and game therapy in the treatment of mixed urinary incontinence. Methods: A randomized, blind clinical trial, conducted at the Hospital Universitário Onofre Lopes. A total of 32 women aged 45 to 70 years with the diagnosis of mixed urinary incontinence were randomly divided into two groups: Pelvic Floor Muscle Training Group (PFMTG - n = 16) and Game Therapy Group (GG - n = 16). Participants were assessed before the intervention and eight weeks after, in relation to the functionality of the pelvic floor muscles: muscle strength (measured by modified Oxford scale) and muscle pressure (measured by manometry); amount and degree of urinary loss (measured by the Pad test); classification of urinary loss (measured by the International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF Short Form); and the evaluation of the intervention (measured by the Patient Global Impression of Improvement - PGI-I). The sample data were analyzed using the statistical software SPSS (version 20.0). The Komolgorov-Smirnov test was used to test the normality of the data, and Levene Test, to analyze the variance homogeneity. The descriptive statistics were used to present the means, standard deviation and percentages of the data. According to the data distribution, a mixed-variance analysis (ANOVA Two-Way) was performed, followed by Tukey post-hoc. The time-group interaction and inter and intragroup differences were analyzed for the studied variables. Sphericity was tested using the Mauchly test, and if violated, the Greenhouse-Geisser correction was used. Results: The mean age of the sample was 50.12 (± 8.62) in the PFMTG and 54.43 (± 9.96) in the GG, most of whom had completed elementary education. All volunteers had children, had no regular menstrual cycles, were sexually active, and were overweight. There was no intergroup-time interaction or statistically significant intergroup difference in manometry (p = 0.871), pad-test 1h (p = 0.740) and ICIQ-SF (p = 0.053) when comparing the two treatments. Intragroup differences were observed in these variables mentioned above after the end of the intervention. Conclusion: Both treatments proved to be effective for the treatment of mixed urinary incontinence in the study population.

     

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  • RONAN ROMENO VARELA DE MELO
  • Altas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebol.

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 11/04/2018

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  • Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades de alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: 41 sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Desconforto (GDES) e Grupo Dor (GDOR). Foram realizadas 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades estabelecidas a partir da PERFLEX. Avaliações de ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), ADM de pico de TP (ADM TP), estresse de relaxamento viscoelástico (SRV) e shuttle run test, realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão.. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumentos nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8;+7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, SRV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados. Conclusões: Dor e Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP.


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  • Objectives: To verify the effects of different intensities of static passive stretching (SPS) on ROM, passive torque and functional performance in amateur soccer players. Methods:  41 male subjects, soccer players, randomly divided into 4 groups: Control Group (CG), Comfort Zone Stretching Group (GAC), Discomfort Group (GDES) and Pain Group (GDOR). Ten sessions were performed, divided in 3 weekly sessions, with 3 maneuvers of 30 s, with different intensities established from PERFLEX. ADM evaluations of knee extension andhip flexion of non-dominant  lower limbs, passive and active (KAE, KPE, HAF and HPF), passive peak torque (PT), PT peak ROM (ROM TP),  viscoelastic relaxation stress (SRV) and shuttle run test, performed before and immediately after the first session, and 48h after the last session. Results: GDOR and GDES presented increases in KAE variables (+ 8.17 ± 1.8, + 7.1 ± 2.7%, p <0.001), KPE (+ 8.6 ± 2.1, +6, (P <0.001, p <0.001), HAF (+10.3 ± 3.2, +10.8 ± 5.8%, p <0.001 and p = 0.031) and HPF (+ 11.7 ± 3, 6, + 8.9 ± 6.4%, p <0.0001) at the 48th hour after the 10th session, however, did not present any differences between them. There were no differences in the variables of TP, ROM TP, SRV and shuttle run test in any of the evaluated moments. Conclusions: Pain and discomfort improve ROM without negatively interfering with the functional performance of soccer amateur athletes. Improvements in ROM may be related to increased elongation tolerance rather than changes in PT.

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  • BRUNO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA
  • ANÁLISE DO PERFIL, ÍNDICES DE SONOLÊNCIA E QUALIDADE DE SONO EM PACIENTES COM CARDIOPATIAS
     


     


  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
  • THALITA MEDEIROS FERNANDES DE MACEDO LINS
  • Data: 20/04/2018

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    Fundamentos: As desordens e alterações do sono são consideradas por impactar negativamente no curso das doenças cardiovasculares, podendo contribuir para piora das arritmias cardíacas noturnas. Sua investigação é essencial no acompanhamento clínico das cardiopatias, entretanto, há poucos estudos documentando as alterações/desordens e analisando os fatores associados.

    Objetivos: Analisar o perfil e a qualidade do sono, sonolência excessiva e a gravidade de insônia em diferentes grupos de cardiopatias e relacionar aos fatores associados

    Métodos: Duzentos e sete pacientes (57,27±13,41 anos), de ambos os sexos, com cardiopatia diagnosticada e em tratamento nos Ambulatórios de Cardiologia-HUOL/UFRN, foram avaliados de abril a setembro de 2017. Foram analisados de acordo com os grupos de cardiopatias (Insuficiência Cardíaca, Arritmia, Coronariopatia e Combinadas) e Hipertensão Arterial Sistêmica, e avaliados subjetivamente por quatro questionários quanto à qualidade do sono pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), sonolência excessiva diurna (SED), índice de gravidade de insônia (IGI) e risco para desenvolvimento de síndrome da apneia obstrutiva do sono, além de dados sociodemográficos e fatores clínicos associados à doença cardíaca. Os dados dessa análise foram apresentados no formato de artigo a ser submetido aos Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Acrescido a esse manuscrito, resumos científicos foram desenvolvidos e expostos em congressos e, ainda, foi realizada educação em saúde por meio de orientações em cartilha estruturada sobre higiene do sono e melhora da qualidade do sono em cardiopatas para os participantes do estudo.

    Resultados: 106 mulheres e 101 homens foram avaliados, dos quais 65,7% dos pacientes eram pobres dormidores; o tempo médio de sono/noite foi 396 minutos. Entre os grupos, não houve diferenças significativas na PSQI (p=0,362), SED (p=0,644) e IGI (p=0,085). Há correlação entre o índice de massa corpórea e as variáveis PSQI (r=0,133; p=0,05), SED (r=0,160; p=0,02) e IGI (r=0,189; p=0,01). Um modelo de regressão logística mostrou associações significativas entre o PSQI e os fatores hipertensão, obesidade, dislipidemia, sedentarismo, tabagismo e etilismo, onde a obesidade (p=0,050; β=2,365; IC=1,00-5,61), o sedentarismo (p=0,038; β=1,938; IC=1,04-3,62) e o tabagismo (p=0,010; β=2,222; IC=1,21-4,08) determinam piores índices de qualidade de sono entre os pacientes. Além disso, os participantes do estudo foram orientados quanto à higiene do sono e à melhora da qualidade do sono voltada para as doenças cardíacas, sendo uma ação de promoção à saúde desses sujeitos.

    Conclusão: Pacientes com cardiopatia apresentam pobre qualidade de sono com sonolência excessiva e algum grau de insônia, independente da doença cardíaca e medidas de educação em saúde vinculadas ao sono de boa qualidade devam ser instigadas a fim de melhorar o seguimento e acompanhamento das cardiopatias.



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    Background: Sleep disorders can be considered a negative impact on the cardiovascular diseases and could contribute for worsening nocturnal cardiac arrhytmias. Investigation about this, is essential in the heart diseases clinical follow-up, however, there are few studies documeting this disorders and analyzing the associated factors.

    Objectives: To analyze the profile and sleep quality, excessive sleepiness and insomnia gravity in diferente groups of heart disease and to associate with related factors.

    Methods: Two hundred seven patients (57,27±13,41 years), of both genders, with previous heart disease diagnosis and assisted by Cardiologia Ambulatory-HUOL/UFRN, were evaluated at 2017 April to September. They were analyzed according harte disease groups (Insuficiência Cardíaca, Arritmia, Coronariopatia, Combinadas),  and Hipertensão Arterial Sistêmica, and they were subjectively evaluated by four questionnaires for sleep quality by Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), excessive daytime sleepiness (SED), Insomnia Severity Index (IGI) and risk for developing sleep obstructive apnoea syndrome, in addition to sociodemographic data and clinical factors associated with heart disease. Data analysis were structured in Arquivos Brasileiros de Cardiologia article format. Furthermore, cientific abstracts were developed and exposed in cientific congress and yet healthy orientations were given by structured guideline about sleep hygiene and sleep quality improvement in people with heart disease who participated in the study.

    Results: 106 women and 101 men were evaluated, of which 65,7% of the patients were poor sleepers; the mean sleep time/night was 396 minutes. Between the groups, there were no significant differences in PSQI (p=0,362), SED (p=0,644) and IGI (p=0,085). There were correlation between the body mass index and variables PSQI (r= 0,133; p=0,05), SED (r=0,160; p=0,02) and IGI (r=0,189; p=0,01). A logistic regression model showed significant association between PSQI and associated factors (hypertension, obesity, dyslipidemia, sedentary lifestyle, smoking e alcoholism), in which presence of obesity (p=0,050; β=2,365; IC=1,00-5,61), sedentary lifestyle (p=0,038; β=1,938; IC=1,04-3,62) and smoking (p=0,010; β=2,222; IC=1,21-4,08) determined worse sleep quality in this patients. In addiction, participants were oriented about sleep hygiene and sleep quality improvement in people with heart disease as an action to promote good health.

    Conclusion: Patiens with heart disease have poor sleep quality with excessive sleepiness and some degree of insomnia, indepedently of cardiac disease, and health education politics linked to good sleep quality should be instigated to improve the heart disease follow up.

     

     
     


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  • ISAÍRA ALMEIDA PEREIRA DA SILVA NASCIMENTO
  • Efeitos do treinamento da prática mental associada à prática física na marcha em indivíduos com doença de Parkinson: protocolo para ensaio clínico randomizado

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA CARLA COSTA RIBEIRO CLEMENTINO
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • Data: 07/06/2018

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  • Introdução: A prática mental (PM) é considerada uma estratégia cognitiva que possibilita o treino mental sequencial de uma dada tarefa motora, sem que haja sua execução física. Esta prática vem sendo usada na reabilitação de vários tipos de desordens neurológicas e tem mostrado efeitos positivos no planejamento e na aprendizagem motora. Indivíduos com Doença de Parkinson (DP), em geral, apresentam alterações neurofisiológicas, motoras e cognitivas, uma vez que, com a progressão da doença, necessitam de estratégias externas para auxiliar na organização neuronal e motora. A PM tem se mostrado como uma dessas estratégias, porém, ainda não há na literatura evidências claras sobre sua real aplicabilidade em indivíduos com DP. Com isso, tem surgido a necessidade de criar protocolos de treinamento eficazes e completos, a fim de direcionar e introduzir as melhores abordagens terapêuticas na prática clínica para otimizar o processo de reabilitação de indivíduos com DP. Objetivo: Elaborar um protocolo de treinamento de PM associada à PF na marcha e verificar sua adequação e aplicabilidade em indivíduos com DP. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, simples-cego, com 40 indivíduos com DP, entre 45 e 75 anos, sem déficit cognitivo, na fase leve a moderada da doença e com capacidade de gerar imagem mental. Todos os participantes serão avaliados quanto ao nível cognitivo, nível de incapacidade física, nitidez da imagem mental, mobilidade e variáveis cinemáticas da marcha (espaços temporais e angulares). Os participantes serão distribuídos aleatoriamente em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE realizará a prática mental e a prática física da marcha, enquanto o GC realizará apenas a prática física da marcha. Serão realizadas 12 sessões de treinamento de, no máximo, 1 hora cada, 3 vezes por semana, durante 4 semanas. Os pacientes serão reavaliados um dia e sete dias após a última sessão de treinamento, no que diz respeito as variáveis cinemáticas da marcha e a mobilidade. A normalidade na distribuição dos dados será verificada por meio do teste Shapiro-Wilk. Uma ANOVA para medidas repetidas (2x3) verificará a interação entre os grupos nos momentos observados. Resultados: Nos achados preliminares não houve diferenças significativas entre os grupos. Foi observada diferença intragrupo (GE) com relação ao tempo total de apoio e balanço, tempo de duplo suporte, tempo de apoio e balanço do membro mais acometido. Conclusão: O protocolo inicial de PM associada à PF na marcha de indivíduos com DP não se mostrou viável.


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  • Introduction: The mental practice (MP) is a cognitive strategy that enable serial mental training of a motor task without its physical implementation. This practice has been applied in a sort of neurological disorders rehabilitation and it has been revealed positive effects in planning and motor learning. Generally, individuals with Parkinson Disease (PD) show neurophysiological, motor and cognitive alterations since the disease progression makes necessary external strategies to assist the neuronal and motor organization. One of those strategies is the MP although there are no clear evidences in the literature about its applicability in PD patients yet. Therefore, the need arose to create protocols of effective and comprehensive trainings to direct and to introduce the best therapeutic approaches in clinical practice to optimize the PD patients’ rehabilitation process. Objective: To elaborate a MP training protocol associated with physical practice (PP) of gait on soil. In addition, to verify its appropriateness and applicability in PD individuals. Methods: It is a controlled, randomized and single blind clinic trial with 40 PD patients aged between 45 and 75 years, which have no cognitive deficit diagnosed, they are at a light to moderate stage of the disease and have the capacity to generate mental image. All participants will be evaluated by their cognitive level, physical disability level, mental image clarity, mobility and kinematic variables of gait on soil (spatiotemporal and angled). The individuals will be randomly distributed into experimental group (EG) and control group (CG). The EG will perform mental practice and physical practice of gate on soil. There will be held 12 training sessions of 1 hour in duration each, 3 times a week for 4 weeks. Then, one and seven days after the last training session, the patients will be revaluated by the kinematic variables of gait and mobility. Data analysis will be verified using Shapiro-Wilk. A ANOVA 2x3 repeated measures will analyse the interaction between the groups at some moments of observation. Results: The preliminary results reveal no significant differences between those groups. However, there is an intragroup (EG) difference about the support and swing total time of the most affected limb. Conclusion: The original protocol of MP associated with PP on PD individuals’ gait training demonstrated to be unfeasible.

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  • IDALIANA FAGUNDES DE SOUZA
  • Ativação cortical e desempenho funcional de idosos saudáveis submetidos a uma dupla tarefa.

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • THAIZA TEIXEIRA XAVIER NOBRE
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • Data: 15/06/2018

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  • Introdução: Nas atividades diárias, os indivíduos precisam realizar tarefas simultâneas, como andar e observar os obstáculos, prevenindo acidentes. No entanto, achados morfológicos em idosos apresentaram redução da substância cinzenta no lobo frontal, região esta, necessária durante a execução de tarefas que exigem a função executiva, primordial na atividade com Dupla Tarefa (DT). O eletroencefalograma (EEG) é utilizado para observação da dinâmica cerebral através da captura do fluxo elétrico. Este fluxo se relaciona à ativação de determinadas áreas cerebrais responsáveis por funções específicas. Tendo em mente tal relação, o treino com DT é uma importante ferramenta para ganhos motores e cognitivos em idosos. Contudo, estudos que demonstram os padrões cerebrais no desempenho DT são escassos. Deste modo, torna-se relevante a investigação de como a DT pode influenciar o padrão de ativação cerebral em idosos. Metodologia: Estudo observacional descritivo do tipo transversal, onde foram investigados 23 indivíduos entre 65 e 75 anos. Os sujeitos foram submetidos a uma atividade de DT por meio do Teste de Deambulação Funcional (TDF), fazendo uso do Emotiv EPOC para análise eletroencefalográfica, afim de observar a ativação cortical no desempenho da DT. Análise Estatística: Os dados foram tabulados através do pacote de dados SPSS-20. A análise foi realizada através dos valores de média, desvio padrão e frequência. Após a aplicação do teste de Shapiro-Wilk para análise da normalidade da amostra, os dados seguiram para análise estatística inferencial, do qual foi aplicado o teste t de Student e de Mann-Whitney, para abordagem paramétrica e não paramétrica, respectivamente. Enquanto que na análise de correlação utilizou-se o teste de Pearson e Spearman. Resultados: A média do tempo de duração do TDF1 foi de 106,11 seg +_72,88. Houve correlação significante do tempo TDF com a idade (p=<0,001; r= 0,49) e com MEEM (p<0,05; r=- 0,47). A análise comparativa entre os espectros de ondas alfa e beta evidenciou potenciais de magnitude discretamente maior na banda de frequência alfa (p=<0,001). Os canais das áreas corticais executivas foram os mais ativados. Conclusão: Os dados obtidos apontam que a DT ativou mais as áreas motoras que contribuem para as funções executivas em detrimento das demais áreas corticais. 


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  • Introduction: In daily tasks the individuals need to perform simultaneous tasks such as walking and watching for obstacles, preventing accidents. However, morphological findings in elderly demonstrated a reduction in the gray matter of the frontal lobe, an important region for the execution of tasks that requires the executive function, like dual task performance. The electroencephalogram is used in the observation of brain dynamics by the capture of electrical flux. This flux is related to the activation of specific brain areas, responsible for specific functions. Bearing in mind this relationship, it can be said that the dual task training is an important tool to obtain motor and cognitive gains in elderly. Nevertheless, studies that demonstrate the brain patterns during the dual task performance are scarce. Thus, it is relevant to deploy an investigation of how the dual task performance can influence the brain activation pattern in elderly. Methodology: descritive observational study of transversal type, where 23 individuals between 65 and 75 years old were investigated. The subjects were submitted to a dual task activity through the Functional Ambulation Test, using the Emotiv EPOC for electroencephalographical analysis to observe the cortical activation during the dual task. Statistical analysis: the data were prepared by the statistical software SPSS-20. The analysis was made by the calculation of average, standard deviation and frequency. After the application of Shapiro-Wilk test – to verify the data normality – the data was submitted into the inferential statistical analysis under the Student T-test and Mann-Whitney, for parametrical and non-parametrical approaches, respectively. In correlation analysis, it was used the Pearson and Spearman tests.

    Results: the duration of TDF1 test has average of 106.11±72.88 seconds. There was found a significant positive correlation between the TDF time and the age (p=<0,001; r= 0,49) and with MEEM (p<0,05; r=- 0,47). The comparative analysis between alpha and beta wave spectra highlighted slightly higher potentials in alpha frequency band (p=<0,001). The channels of cortical areas were the most activated ones. Conclusion: The obtained data points toward the fact that the dual task performance activated more the motor areas that contributes to executive functions to the detriment of the other cortical areas.

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  • VINÍCIUS VIEIRA DE ALENCAR CALDAS
  • CRIOTERAPIA COMBINADA A ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA DE BAIXA FREQUÊNCIA (BURST) EM PACIENTES COM DOR LOMBAR CRÔNICA NÃO ESPECÍFICA: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO, RANDOMIZADO E CEGO

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICHARD ELOIN LIEBANO
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/06/2018

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  • Introdução: A dor lombar crônica (DLC) é definida por dor persistente ocorrendo na maioria dos dias e que permanece por mais de 3 meses. Muitas condições patológicas podem ocasionar o surgimento dessa dor, porém a grande maioria dos casos de DLC não apresentam alterações anatomopatológicas ou radiológicas. Dentre os recursos não farmacológicos para o tratamento deste distúrbio há os recursos eletrofísicos, como por exemplo, a Crioterapia e a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) no modo Burst. Objetivo: Observar a influência da combinação: Crioterapia e TENS Burst na sensação dolorosa, capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com dor lombar crônica não específica. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado e cego, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Participaram do estudo 44 indivíduos de ambos os sexos, divididos aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle-placebo (gCP), grupo Crioterapia (gCrio), grupo TENS-Burst (gTENSb) e Crioterapia + TENS Burst (gCrioTENSb). Todos os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da: Dor por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e limiar de dor por pressão pelo Algômetro; Capacidade funcional pelo questionário de Roland-Morris (RM) e o Teste de sentar e levantar; Qualidade de vida pelo questionário SF 36; além da sensação de prazer/desprazer da intervenção pela Felling Scale. A dor foi avaliada antes e imediatamente após a primeira sessão, após a semana 1,  Semana 2, semana 3 e após 48 h da semana 3 do protocolo.  A capacidade funcional e qualidade de vida foram avaliadas antes e 48h após o fim do protocolo, nesse ultimo dia de avaliação também foi avaliada a sensação prazer/desprazer. O protocolo de intervenção foi de 40 minutos, sendo 10 minutos de educação sobre a doença e 30 minutos de intervenção: Crioterapia, TENS placebo ou Burst, ou a combinação dos recursos dependendo do grupo alocado. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5% e apresentado em média e desvio padrão. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para testar a normalidade dos dados. Como os dados apresentaram distribuição normal, foi realizado o teste ANOVA one-way para avaliação da linha de base entre os grupos (dados iniciais) e a feeling scale, ANOVA mista entre os quatro grupos estudados ANOVA (gCP, gCrio, gTENSb e gCrioTENSb) nas duas avaliações. A ANOVA de medidas repetidas para a sensação dolorosa, temperatura da pele e intensidade da estimulação elétrica. Resultados: Não houve diferença estatística entre os grupos na EVA, Limiar de dor por pressão, RM, teste sentar e levantar, SF-26 e Felling Scale (p>0,05). Conclusão: Este estudo mostrou que todos os grupos obtiveram melhora: da dor imediatamente após a primeira sessão e pós o protocolo de tratamento, da capacidade funcional, domínios da qualidade de vida e felling scale pós o protocolo de tratamento sem diferença entre os grupos em pacientes com DLC não específica.


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  • Introduction: Chronic low back pain (DLC) is defined by persistent pain occurring on most days and staying for more than 3 months. Many pathological conditions may lead to the onset of this pain, but the vast majority of DLC cases do not present anatomopathological or radiological alterations. Among the non-pharmacological resources for the treatment of this disorder are electrophysiological resources, such as Cryotherapy and Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) in Burst mode. Objective: To observe the influence of the combination: Cryotherapy and TENS Burst on the pain sensation, functional capacity and quality of life of patients with chronic nonspecific low back pain. Materials and methods: This is a randomized, blinded, controlled clinical trial conducted at Hospital Universitário Onofre Lopes. Fourty-four individuals of both sexes were randomly divided into four groups: control-placebo group (gCP), cryotherapy group (gCrio), TENS-Burst group (gTENSb) and cryotherapy + TENS Burst (gCrioTENSb). All the subjects were submitted to the measures of evaluation of: Pain through the Visual Analogue Scale (EVA) and pain threshold by pressure by the Algometer; Functional ability by the questionnaire  Roland-Morris and the sit-up test; Quality of life through questionnaire SF 36; besides the feeling of pleasure / displeasure of the intervention by Felling Scale. Pain was assessed before and immediately after the first session, after week 1, week 2, week 3 and after 48 h of week 3 of the protocol. The functional capacity and quality of life were evaluated before and 48h after the end of the protocol, on the last day of evaluation the pleasure / displeasure sensation was also evaluated. The intervention protocol was 40 minutes, being 10 minutes of education about the disease and 30 minutes of intervention: Cryotherapy, TENS, placebo or Burst, or the combination of resources depending on the group allocated. Data were analyzed using the statistical software SPSS 20.0, assigned the level of significance of 5% and presented in mean and standard deviation. The Kolmogorov-Smirnov test was used to test the normality of the data. As the data presented a normal distribution, the one-way ANOVA test was used to evaluate baseline between groups (initial data) and feeling scale, mixed ANOVA among the four groups studied ANOVA (gCP, gCrio, gTENSb and gCrioTENSb) in both evaluations. The ANOVA of repeated measures for pain sensation, skin temperature and intensity of electrical stimulation. Results: There was no statistical difference between the groups on VAS, pressure pain threshold, MRI, sit-up test, SF-26 and Felling Scale (p> 0.05). Conclusion: This study showed that all groups achieved improvement: pain immediately after the first session and post treatment protocol, functional capacity, quality of life domains and felling scale post treatment protocol without difference between groups in patients with non-specific.

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  • MARIANA GALVAO DE MEDEIROS
  • Efeitos imediatos da VNI na função muscular periférica e desempenho aeróbico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.

  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIANA AMÉLIA DE FREITAS
  • MARCELA ABBOTT GALVAO URURAHY
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 24/08/2018

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  • Introdução:Objetivo: Avaliar o efeito agudo da VNI Bínivel, na função muscular periférica no exercício isocinético e desempenho aeróbico no TC6, na DPOC. Métodos: Amostra não probabilística, totalizando 14 indivíduos com DPOC moderada a muito grave, sem exacerbações. Procedimentos realizados em dois dias. Inicialmente todos preencheram a avaliação clínica, gravidade da doença, questionários para dispnéia e qualidade de vida, espirometria e manovacuometria. Secundariamente submetidos à coleta bioquímica, TC6, e avaliação isocinética do quadríceps, todos basais. Depois eram submetidos à intervenção com 30 minutos de VNI Binível/placebo, conforme randomização; após, submetidos a novo TC6 e protocolo teste no dinamômetro isocinético, finalizando com nova coleta bioquímica. Antes e após as avaliações foi quantificada a percepção subjetiva da dispnéia e fadiga em membros inferiores. Após wash-out de no mínimo sete dias, os participantes retornaram, desenvolvendo novamente todos os procedimentos, e modificação da VNI conforme randomização. Resultados: 14 participantes, 57% com DPOC grave e demais moderado, a VNI apresentou melhora significativa na percepção de esforço para membros inferiores e dispnéia, após exercício isocinético (p≤0,02* e p≤0,05*), melhora dos valores do pico de torque (p≤0,00*), trabalho total (p≤0,00*), índice de fadiga (p≤0,00*) e potência (p≤0,01*), o grupo VNI caminhou aproximadamente 16 metros a mais o TC6, e houve melhora nos níveis de lactato sanguíneo (p≤0,00*). Conclusão: A VNI melhora diretamente a percepção de dispnéia e escores avaliados no exercício isocinético. Apresenta relevância clínica na distância percorrida no TC6, e melhora do nível de lactato sanguíneo, nos pacientes com DPOC.


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  • Introduction:Objective: To evaluate the acute effect of BINV on peripheral muscle function without isokinetic exercise and non-TC6 aerobic performance in COPD. Methods: Non-probabilistic sample, totaling 14 individuals with moderate to very severe COPD, without exacerbations. Procedures carried out in two days. Initially all criteria preceded clinical evaluation, disease severity, questionnaires to explain and quality of life, spirometry and manovacuometry. Secondarily taken for collection biochemistry, 6MWT, and isokinetic evaluation of the quadriceps, all basal. Then they underwent the intervention with 30 minutes of NIV Binible / placebo, according to randomization; submitted to new TC6 and test protocol in the isokinetic dynamometer, ending with a new biochemical collection. Before and after the assessment was quantified to a relative perception of dyspnea and fatigue in After washing the nobility days, participants returned, re-developing all procedures, and altering NIV according to randomization. Results: 14 participants, 57% with severe COPD and moderate COPD, a NIV showed significant improvement in the performance of lower and lower actions, isokinetic post-exercise (p≤0.02 * and ≤0.05 *), improvement in values peak torque (p≤0.00 *), total work (p≤0.00 *), fatigue index (p≤0.00 *) and power (p≤0.01 *), the NIV group walked approximately 16 meters more than the 6MWT, and obtained better in blood lactate levels (p≤0.00 *). Conclusion: A NIV directly improves the perception of dyspnea and scores assessed in isokinetic exercise. It presents clinical results on non-TC6 sub-percolation, and improvement of the blood lactate level, in patients with COPD.

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  • JACKSON CLAUDIO COSTA DE LIMA
  • Desenvolvimento e caracterização clínica de nova medida de avaliação de força muscular expiratória:pressão expiratória nasal (SNEP)

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 27/08/2018

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  • Objetivos:
    Testar clinicamente a aplicabilidade do teste de pressão expiratória nasal (SNEP) como
    método de avaliação da força dos músculos expiratórios em adultos jovens saudáveis, descrevendo o
    padrão de ativação muscular e procedimentos técnicos para sua realização.
    Métodos:
    Após estudos pilotos com 6 indivíduos, foram definidas os procedimentos técnicos para a testar
    a medida de SNEP me indivíduos saudáveis. Posteriormente, foram avaliados 28 indivíduos, 4 foram
    excluídos por dificuldade técnica de avaliação. Todos os sujeitos realizaram prova de função pulmonar,
    pressões respiratórias máximas, pressão inspiratória nasal e pressão expiratoria nasal. A ordem das
    avaliações de força dos músculos respiratórios foi aleatorizada, entretanto foram seguidos procedimentos
    para garantir a qualidade técnica das avaliações. A amostra final foi de 24 sujeitos, 13 mulheres e 11
    homens.
    Resultados:
    A avaliação da pressão expiratoria nasal demonstrou ser viável e com um padrão de
    comportamento da curva de pressão e sinais eletromiográficos significativamente diferente da PEmax.
    Conclusão:
    O método de avaliação dos músculos expiratórios através da pressão expiratória nasal
    (SNEP) pode ser utilizado como um método complementar de avaliação deste grupo muscular.

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  • Objectives:
    To test the applicability of the nasal expiratory pressure test (SNEP) as a method of assessing
    expiratory muscle strength in healthy young adults, describing the pattern of muscular activation and
    technical procedures for its performance.
    Methods:
    After pilot studies with 6 subjects, the technical procedures for the testing of the SNEP
    measurement for healthy individuals were defined. Subsequently, 28 individuals were evaluated, 4 were
    excluded due to technical difficulties of evaluation. All subjects underwent pulmonary function tests,
    maximal respiratory pressures, nasal inspiratory pressure and nasal expiratory pressure. The order of
    respiratory muscle strength assessments was randomized, however specific procedures were followed to
    ensure the technical quality of the evaluations. The final sample consisted of 24 subjects, 13 women and 11
    men.
    Results:
    The assessment of nasal expiratory pressure was shown to be viable and with a pattern of
    behavior of the pressure curve and electromyographic signals significantly different from PEmax.
    Conclusion:
    The method of evaluation of expiratory muscles through nasal expiratory pressure (SNEP)
    can be used as a complementary method of evaluation of this muscle group.
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  • KAREN DE MEDEIROS PONDOFE
  • Teste de elevação do calcanhar bipodal cadenciado externamente: reprodutibilidade e valores de referência em adultos saudáveis 

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RENCIO BENTO FLORENCIO
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 10/12/2018

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  • Introdução: A resistência muscular é uma característica importante para a prevenção de lesões musculotendíneas e do sistema vascular periférico. O teste de elevação do calcanhar (TEC) atualmente auxilia nos achados clínicos de força e endurance muscular do tríceps sural, durante as repetições do movimento de flexão plantar. Entretanto, os protocolos do teste descritos na literatura possuem grande variabilidade, divergindo quanto à vários parâmetros como posição inicial, altura alcançada, cadência de execução, suporte de equilíbrio, tipo de apoio podal, posicionamento do joelho, critérios e medidas de resultado.  Acreditamos que a elaboração de um protocolo com cadência externa (TECCE) e apoio bipodal pode ser um instrumento sensível e seguro para identificar as limitações funcionais. Objetivos. O presente estudo teve como objetivo principal elaborar um protocolo para aplicação TECCE com apoio bipodal em adultos saudáveis e avaliar sua confiabilidade e reprodutibilidade intra-avaliador. Secundariamente, determinar os valores de referência do TECCE bipodal e propor equações de predição para essa população. Métodos. O estudo foi caracterizado como observacional e transversal, com adultos saudáveis de ambos os sexos, idades entre 20 e 59 anos, com IMC<30 Kg/m2. Para a coleta dos valores de referência, a aplicação foi multicêntrica (Natal/RN, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG). A análise das propriedades de medida do teste foram realizadas com os dados coletados em um subgrupo da região metropolitana de Natal/RN. Todos os sujeitos incluídos no estudo foram submetidos ao protocolo com cadência de 60 elevações/minuto, partindo de 10º de dorsoflexão, para avaliação do número de elevações, da percepção de dor antes e depois do teste, dor com 24 horas e 48 horas após o teste e da percepção de esforço inicial e final. O teste-reteste foi realizado com um intervalo de uma semana, para a análise de confiabilidade e reprodutibilidade do protocolo de TECCE.. Análise estatística. Utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk para normalidade dos dados. O teste de Mann-Whitney e o Teste de Kruskall-Wallis com post-hoc de Dunn para comparações entre as variáveis. O Coeficiente de Correlação Intraclasse para análise de confiabilidade intra-avaliador. O método de comparação de Bland-Altman para análise de concordância e a correlação de Pearson para associação entre os testes. Resultados. Foram avaliados 140 adultos saudáveis da região metropolitana de Natal/RN, porém só foram analisados 112 (52 homens) voluntários, com idade de 25 (23-33) anos para homens e 25 (23,2-34) anos para mulheres e IMC < 25,0 Kg/m2. O teste demonstrou ser de fácil compreensão, seguro e simples para ser realizado na prática clínica. Nos desfechos de desempenho da amostra total, os homens apresentaram um melhor desempenho com maior nº de elevações (p<0,02), principalmente na faixa etária de 20 a 29 anos (p=0,03), comparados com as mulheres. Os principais sintomas relatados foram a sensação de queimação (54,5%) e de cansaço (22,3%). Os participantes relataram dor ao final do teste de intensidade moderada  4 (3-6) e de intensidade leve 2 (1-3) após 24 horas. Após 48 horas ainda se manteve leve, porém com relatos de aumento de intensidade para 3 (1-5), sendo mais incomoda. Para toda a amostra, a fadiga limitante do teste alcançou uma um nível moderado de intensidade 3 (2-4), com uma significância antes e após o teste de p<0,0001. Para análise de confiabilidade e reprodutibilidade, utilizamos uma amostra de 21 adultos e encontramos um CCI de 0,98, com excelente confiabilidade. A correlação de Pearson foi de r=0,98, com um coeficiente de determinação r2=0,96 (p<0,0001). O modelo de dispersão de Bland-Altman apresentou um viés de -0,76, estando 85% da amostra incluídos dentro dos limites de concordância. Conclusões. O TECCE com apoio bipodal foi considerado um método avaliativo de fácil realização, com prática clínica e padronização do posicionamento mais adequado e seguro para indivíduos adultos, e a cadência foi adequada para promover a frequência do movimento de flexão plantar e atingir a fadiga máxima. Além disso, o estudo evidenciou uma boa reprodutibilidade das variáveis analisadas, confirmando a confiabilidade do teste em apenas 1 realização. Não foi possível obter os valores de referência e equações de predição devido a pequena representatividade da amostra de 40 a 59 anos.


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  • Introduction: Muscle endurance is an important feature for the prevention of musculotendinous lesions and peripheral vascular system. The heel-rise test (HRT) currently aids in the clinical findings of strength and endurance of the triceps surae muscle during repetitions of the plantar flexion movement. However, the protocols of the test described in the literature have great variability, differing in several parameters such as initial position, achieved height, cadence of execution, balance support, type of foot support, knee positioning, criteria and outcome measures. We believe that the elaboration of a protocol with external cadence (HRTEC) and bilaterl support can be a sensitive and safe instrument to identify the functional limitations. Objectives. The present study had as main objective to elaborate a protocol for applying HRTEC with bilateral support in healthy adults and to evaluate its reliability and intra-rater reproducibility. Secondly, determine the reference values of the bilateral support HRTEC and propose prediction equations for this population. Methods. The study was characterized as observational and transversal, with healthy adults of both sexes, aged between 20 and 59 years, with BMI <30 kg / m2. For the collection of reference values, the application was multicentric (Natal / RN, Curitiba / PR and Belo Horizonte / MG). The analysis of the measurement properties of the test were performed with the data collected in a subgroup of the metropolitan region of Natal / RN. All subjects included in the study were submitted to the protocol with a rate of 60 elevations / minute, starting from 10º of dorsiflexion, to evaluate the number of elevations, the perception of pain before and after the test, pain with 24 hours and 48 hours after the test and the perception of initial and final effort. The test-retest was performed with an interval of one week, for the reliability and reproducibility analysis of the HRTEC protocol. Statistical analysis. The Kolmogorov-Smirnov and Shapiro-Wilk tests were used for data normality. The Mann-Whitney test and the Kruskall-Wallis test with Dunn post-hoc for comparisons between the variables. The Intraclass Correlation Coefficient for intra-rater reliability analysis. The Bland-Altman comparison method for agreement analysis and the Pearson correlation for association between the tests. Results. 140 healthy adults from the metropolitan region of Natal / RN were evaluated, but only 112 (52 men) volunteers, aged 25 (23-33) years for men and 25 (23.2-34) years for women and BMI <25.0 kg / m 2. The test proved to be easy to understand, safe and simple to perform in clinical practice. In the performance outcomes of the total sample, the men presented a better performance with a higher number of elevations (p <0.02), especially in the age group of 20 to 29 years (p = 0.03), compared with the women. The main symptoms reported were burning sensation (54.5%) and fatigue (22.3%). Participants related to the end of the test of moderate intensity 4 (3-6) and graduated with mild intensity 2 (1-3) after 24 hours. Despite this, interest rates increase to 3 (1-5), being more uncomfortable. For the entire sample, the limiting test fatigue had a moderate level of intensity 3 (2-4), with significance before and after the p <0.0001 test. For reliability and reproducibility analysis, we used a sample of 21 adults and found a ICC=0.98, with excellent reliability. Pearson's correlation was r = 0.98, with a coefficient of determination r2 = 0.96 (p <0.0001). The Bland-Altman dispersion model presented a bias of -0.76, with 85% of the sample included within the limits of agreement. Conclusions. HRTEC with bilateral support was considered an easy to perform evaluative method, with clinical practice and standardization of the most adequate and safe positioning for adults, the cadence was adequate to promote the frequency of the movement of plantar flexion and to reach maximum fatigue. In addition, the study showed a good reproducibility of the analyzed variables, confirming the reliability of the test. It was not possible to obtain the reference values and prediction equations due to the small representativeness of the sample from 40 to 59 years old.

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  • CANDICE SIMOES PIMENTA DE MEDEIROS
  • VALIDAÇÃO DO JOGO SÉRIO VirtuAlter PARA REABILITAÇÃO DO EQUILÍBRIO POSTURAL DE IDOSOS POR MEIO DA REALIDADE VIRTUAL
  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • THAIZA TEIXEIRA XAVIER NOBRE
  • DEBORA CARVALHO DE OLIVEIRA
  • Data: 17/12/2018

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  • Introdução: As mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento alteram o equilíbrio postural e várias abordagens têm sido cada vez mais utilizadas para sua manutenção ou melhora, destacando-se a Realidade Virtual (RV). A RV possibilita uma experiência interativa por meio da utilização de jogos com ambientes enriquecidos e complexos. A maioria dos jogos comerciais são usados como estratégia de tratamento, porém, não foram projetados para estimular domínios cognitivos e motores. Os jogos sérios surgem com um propósito que vai além do entretenimento. O seu desenvolvimento no ambiente da RV possibilita o treinamento sensorial, motor e cognitivo, além de proporcionar conteúdo e feedbacks com objetivos personalizados para as peculiaridades do usuário, fornecendo ajustes com finalidade terapêutica envolvendo aprendizagem, adesão e desafio. Objetivo: Realizar a validação de conteúdo do jogo sério VirtuAlter para reabilitação do equilíbrio postural de idosos por meio da realidade virtual. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo contemplando duas modalidades integradas: 1) Identificação dos valores de referência de alcance lateral dos membros superiores em idosos saudáveis – Análise do alcance lateral de 20 idosos saudáveis que realizaram uma avaliação com os instrumentos: Avaliação sócio-demográfica, Escala de Equilíbrio de Berg, Short Physical Performance Battery, Teste de alcance lateral (TAL); Análise do alcance lateral por meio do sistema de captura de movimento do Microsoft® Kinect (AL Kinect). 2) Validação de conteúdo do jogo sério VirtuAlter por meio da análise de onze juízes especialistas fisioterapeutas e profissionais da área de ciência e tecnologia ou áreas correlatas – Aplicação da técnica Delphi onde os juízes especialistas executaram o jogo e expressaram suas opiniões sobre o conteúdo, preenchendo os instrumentos de validação: Dimensões da validação de conteúdo do jogo sério VirtuAlter e System Usability Scale (SUS). Resultados: Na etapa 1, observou-se valores no TAL e AL Kinect de 23,2±4,77; 21,1±5,47
    no lado direito e 22,9±4,86; 22,7±6,42 no lado esquerdo, respectivamente. O modelo de dispersão de Bland-Altman apresentou viés de 0,19 para o lado esquerdo e 2,02 à direita. Na etapa 2, cinco fisioterapeutas e seis profissionais da área de ciência e tecnologia ou áreas correlatas participaram da validação. O valor total do IVC do jogo foi de 0,8 e o coeficiente de alpha de Cronbach foi de 0,924. Os itens de elementos técnicos, clareza da narrativa do jogo, qualidade da imagem e velocidade da captura de movimento necessitam de modificações e ajustes. Os juízes identificaram o jogo com índice de satisfação de 67,73 na escala SUS. Conclusões: Os valores das medidas de alcance lateral em idosos saudáveis serão adotados como parâmetros do jogo na sua aplicabilidade em idosos com déficit de equilíbrio. Torna-se necessário o aperfeiçoamento dos elementos técnicos antes da execução clínica. O conteúdo do VirtuAlter está validado e corresponde a uma ferramenta tecnológica adequada para o treinamento do equilíbrio postural de idosos, apresentando boa usabilidade.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Fisiologic changes resulting aging alter postural balance and various approaches have been increasingly used for its maintenance or improvement, highlighting Virtual Reality (VR). VR enables an interactive experience through using games with enriched and complex environments. Most commercial games are used as treatment strategies, however, they were not designed to stimulate motor and cognitive domains. Serious games emerge with a purpose that goes beyond entertainment. Their development in the VR environment enables sensory, motor and cognitive training, in addition to providing content and feedback with personalized goals for the user's specificities, providing adjustments with therapeutic purpose involving learning, adherence and challenges. Objective: To perform content validation of the VirtuAlter serious game for postural balance rehabilitation in elderly by virtual reality. Methodology: This is a descriptive study that contemplates two integrated modalities: 1) Identification of upper limb lateral reach reference values in healthy elderly subjects – Analysis of the lateral reach of 20 healthy elderly people who underwent an assessment with the instruments: Socio-demographic evaluation, Berg Balance Scale, Short Physical Performance Battery; Lateral Reach Test (TAL); Lateral reach analysis using the Microsoft® Kinect motion capture system (AL Kinect). 2) Content validation of the VirtuAlter serious game by the analysis of eleven expert judges physiotherapists and professionals in the area of science and technology or correlated areas – The Delphi technique will be implemented where judges will play the game as many times as needed and express their opinions about the game content and filling the tools: Dimensions of content validation of the serious game VirtuAlter and System Usability Scale (SUS). Results: In the stage 1, it was observed values in TAL and AL Kinect of 23.2±4.77; 21.1±5.47 on the right side and 22.9±4.86; 22.7±6.42 on the left side, respectively. The Balnd-Altman dispersion model showed bias of 0.19 for left side and 2.02 for the right side. In stage 2, five physiotherapists and six professionals in the area of science and technology participated of the validation. The total IVC value of the game was 0.8 and the Cronbach alpha coefficient was 0.924. The technical elements, clarity of the game narrative, image quality and speed of motion capture need modifications and adjustments. The judges identified the game with a satisfaction score of 67.73 on the SUS scale. Conclusion: The mean values of the lateral reach in healthy elderly will be adopted with the game parameters in its applicablity in elderly with balance impairment. It is necessary the technical elements improvement before clinical execution. The VirtuAlter content is validated and corresponds to a proper technological tool for the training of postural balance of elderly with good usability.

Teses
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  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Desempenho físico, composição corporal e incapacidade funcional em idosos de diferentes contextos epidemiológicos: resultados do estudo International Mobility in Aging Study (IMIAS)

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ANA CAROLINA PATRICIO DE ALBUQUERQUE SOUSA
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 15/02/2018

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  • Introdução: O envelhecimento é caracterizado por um acúmulo gradual e de longo prazo de danos moleculares e celulares que resultam em comprometimento progressivo e generalizado em muitas funções corporais. Dentre as mudanças mais clinicamente significativas destacam se o declínio na força e massa muscular (definido como sarcopenia) e aumento da adiposidade corporal que são relacionadas ao maior risco de incapacidades e deficiências, acarretando na perda da independência funcional do indivíduo. O estudo IMIAS, busca analisar as diferenças na mobilidade e fatores associados em idosos de diferentes contextos sociais, econômicos e culturais. Por conseguinte, fornece uma grande oportunidade de examinar os aspectos relacionados ao envelhecimento do sistema musculo esquelético, além de fatores relacionados a incapacidade funcional em populações de idosos tão distintas entre si. Objetivos: a) Estimar a capacidade de pontos de corte de força de preensão palmar em identificar a lentidão na velocidade da marcha em diferentes populações de idosos; b) Explorar quais das medidas de desempenho físico propostas pelo para identificação de Sarcopenia prediz melhor a massa muscular em idosos comunitários após 4 anos de seguimento; c) Explorar a relação longitudinal entre obesidade abdominal com a incapacidade na mobilidade e nas atividades de vidas diárias (AVDS) relacionadas à mobilidade, controlando por desempenho físico e depressão, em idosos inicialmente livres de incapacidade. Métodos:  Trata-se de um estudo analítico, observacional de caráter longitudinal, em que 2002 idosos foram seguidos durante 4 anos de seguimento. Os dados da linha de base foram coletados no ano de 2012. As reavaliações ocorreram com o intervalo de 2 anos entre si, nos anos de 2014 e 2016. As medidas de desempenho físico utilizadas foram a força de preensão palmar e velocidade da marcha. A massa muscular foi mensurada por meio da análise de bioimpedância elétrica. As medidas de incapacidade funcional foram realizadas a partir de auto relato das dificuldades em tarefas relacionadas a mobilidade e atividades de vida diária relacionadas a mobilidade, a medida de obesidade foi definida pela circunferência de cintura. Resultados:  Os pontos de corte de força de preensão palmar < 26kg para homens e < 16 kg para mulheres foram capazes de identificar lentidão na velocidade da marcha na amostra de idosos participantes do IMIAS. Além disso, a força de preensão palmar medida na linha de base foi significantemente relacionada a massa muscular mensurada 4 anos depois (β.=0,003; p-valor < 0,05). E por fim, a presença de obesidade abdominal foi um fator de risco para a incapacidade na mobilidade (OR=1.47, 95% CI 1.01-2.15) no decorrer de 4 anos de seguimento, mas não foi associada ao risco de desenvolver incapacidade nas AVDS (OR: 1.40, 95% CI 0.90-2.18). Conclusões: Os pontos de corte propostos para força de preensão podem ser considerados uma ferramenta útil para rastrear idosos com risco de problemas funcionais. Ainda, a força de preensão palmar pode ser utilizada como um método simples para rastreio de sarcopenia em idosos comunitários. Finalmente, a presença de obesidade abdominal é associada longitudinalmente e prediz o risco de incapacidade na mobilidade, mesmo em um curto período de tempo (4 anos) em idosos comunitários de distintos contextos epidemiológicos.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Aging is characterized by a gradual and long-term accumulation of molecular and cellular damage that results in progressive and widespread impairment in many body functions. Among the most clinically significant changes are the muscular strength and mass (defined as sarcopenia) and increase in body adiposity that are related to the greater risk of disabilities, leading to the loss of the i functional independence. The IMIAS study aimed to analyze the difference in mobility and associated factors in older adults from different social, economic and cultural contexts. Therefore, it offers a great opportunity to examine aspects related to the aging of the musculoskeletal system, as well as factors related to functional disability in older populations that differ widely. Objectives: a) To estimate the ability of handgrip strength cut points to identify slowness in different populations of older adults; b) To identify which physical performance measures proposed for Sarcopenia screening could predict most the muscle mass in community dwelling older adults after 4 years of follow up; c) to explore the longitudinal relationship between abdominal obesity with mobility and mobility-related ADL disability controlling for physical performance and depression in older adults free from disability.  Methods: This is an analytical, observational longitudinal study, where 2002 older adults were followed for 4 years of follow-up. Baseline data were collected in the year 2012. New evaluations occurred with the interval of 2 years between them, in the years 2014 and 2016. The measures of physical performance were handgrip strength and gait speed. The muscle mass was measured by of the bio impedance analysis. Functional disability measures were self-reported difficulties in tasks related to mobility and daily living activities related to mobility; the measure of obesity was defined by waist circumference. Results: The handgrip strength cut-off points of <26 kg for men and <16 kg for women were able to identify slowness in walking speed in older adults participants of the IMIAS. In addition, handgrip strength measured at baseline was significantly related to muscle mass measured 4 years later (β= 0.003, p-value <0.05). Finally, the presence of abdominal obesity, was a risk factor for disability in mobility (OR = 1.47, 95% CI 1.01-2.15) after 4 years of follow-up, however was not associated with the risk of the onset of ADL disability (OR: 1.40, 95% CI 0.90-2.18). Conclusions: The proposed cutoff points for handgrip strength can be designed to be a useful tool to screening the older adults at risk of functional problems. Further, handgrip strength can be used as a simple method for screening sarcopenia in the community dwelling older adults. Finally, the presence of abdominal obesity is associated longitudinally and predicts the risk of disability in mobility, even over a short period of time (4 years) in community dwelling older adults from different epidemiological contexts.

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  • LIANE DE BRITO MACEDO
  • EFEITOS DO KINESIO TAPING® NA DOR LOMBAR CRÔNICA NÃO ESPECÍFICA

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • NEY ARMANDO DE MELLO MEZIAT FILHO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 19/02/2018

  • Mostrar Resumo
  •  

    Introdução: a dor lombar é um dos problemas mais comuns de saúde na população mundial, levando os indivíduos que sofrem desse sintoma à procura de diferentes recursos para alívio de suas dores, dentre eles o Kinesio Taping® (KT). Objetivo: analisar os efeitos do KinesioTaping®  na dor lombar crônica não específica. Métodos: trata-se de um ensaio controlado, randomizado, com um assessor cego, composto por 108 mulheres com dor lombar crônica (DLC) não específica. Todas foram inicialmente submetidas à uma avaliação da sensação dolorosa, incapacidade, amplitude de movimento do tronco e do desempenho neuromuscular. Após a avaliação inicial, foram aleatoriamente divididas em quatro grupos para a realização da intervenção: controle (não receberam intervenção), Kinesio Tapingcom tensão (aplicou o KT com tensão na região dos músculos eretores da coluna), Kinesio Tapingsem tensão (aplicou o KT sem tensão na região dos músculos eretores da coluna) e Micropore®(aplicou Micropore® na região dos músculos eretores da coluna). Três dias após a intervenção uma nova avaliação foi realizada, idêntica à primeira; logo após, o KT foi retirado e uma terceira avaliação foi realizada, dez dias após a intervenção. Resultados: Três dias após a intervenção, observou-se uma redução da dor no grupo Kinesio Taping com tensão (diferença média=1,963; IC 95%=0,501 - 3,425; p=0,003) e Kinesio Taping sem tensão (diferença média=1,926; IC 95%=0,464 - 3,388; p=0,004), comparados com o grupo controle. Para a variável incapacidade, foi encontrada uma melhora no grupo Kinesio Taping com tensão, comparado ao grupo controle, 3 dias (diferença média=3,481; IC 95%=0,825 – 6,138; p=0,004) e 10 dias (diferença média=3,185; IC 95%=0,395 - 5,975; p=0,016) após a intervenção. Para as demais variáveis não foi observada diferença entre os grupos. Conclusão: Kinesio Taping, com ou sem tensão, reduz dor e incapacidade em pacientes com DLC não específica.

  • Mostrar Abstract
  • Background:Low back pain is one of the most common health problems in the world population, leading individuals who suffer from this condition too seek for different treatments for their pain including the Kinesio Taping® (KT).  Objective: Investigate the effects of Kinesio Taping® on chronic nonspecific Low Back Pain (LBP). Methods: This is an assessor blinded prospective randomised controlled trial, composed by 108 women with chronic nonspecific low back pain. All the participants were initially submitted to an evaluation of the pain sensation, disability, trunk range of motion and neuromuscular performance. After the initial evaluation they were randomly allocated into four different groups for the intervention: control group (it will not apply any tape), KT with tension group (apply the Kinesio Taping® with tension in the erector spine muscles), KT without tension group (apply the Kinesio Taping® without tension in the erector spine muscles) and Micropore® group (apply Micropore® in the erector spine muscles). Three days after intervention a new evaluation was performed, similar to the first one; soon after, the KT was removed and a third evaluation was done, ten days after intervention. Results: Pain relief was observed for KTT group (mean difference=1,963; CI 95%=0,501 - 3,425; p=0,003) and KTNT group (mean difference=1,926; CI 95%=0,464 - 3,388; p=0,004) compared to control group at 3 days after intervention. For disability there was difference between control group and KTT group at 3 (mean difference=3,481; CI 95%=0,825 – 6,138; p=0,004) and 10 days (mean difference=3,185; CI 95%=0,395 - 5,975; p=0,016). For all the others variables, there was no differences between group. Conclusion: KT with or without tension reduces pain and disability in LBP patients.
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  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • NOVAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA ALIVERTI
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • GEORGE CARLOS DO NASCIMENTO
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 23/02/2018

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  • Introdução: A avaliação e detecção precoce da fraqueza muscular respiratória resultante da esclerose lateral amiotrófica (ELA) têm ganhado mais interesse no campo da pesquisa nas últimas décadas. Com a progressão da doença, a diminuição da força muscular respiratória leva à redução do volume pulmonar e consequente insuficiência ventilatória, fazendo essencial o uso de técnicas de higiene brônquica e a detecção precoce de fraqueza muscular respiratória a fim de monitorar a progressão da doença e antecipar a introdução de intervenções.
    Objetivos1) Estimar a quantidade de compressão de gás (Vcomp) durante a aplicação da técnica de air stacking em sujeitos saudáveis e verificar se as medidas simultâneas de variação de volume da caixa torácica (ΔVCW) e as variações de volume pulmonar (ΔVao), combinado à variação de pressão das vias aéreas (ΔPao) durante a aplicação do air stacking, são capazes de fornecer dados confiáveis acerca dos volumes pulmonares absolutos; 2) Avaliar a assincronia toracoabdominal e a presença de movimento paradoxal em pacientes com ELA e suas relações com o VCW, padrão respiratório e pico de fluxo de tosse; 3) Analisar as taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios em pacientes com ELA e comparar com saudáveis pareados. Além disso, os pacientes com ELA foram divididos em três subgrupos a fim de determinar o melhor parâmetro relacionado a fraqueza muscular inspiratória.
    Materiais e Métodos1) Vinte sujeitos saudáveis foram estudados durante um protocolo que incluiu manobras de capacidade vital lenta e aplicação da técnica de air stacking. Vcomp foi calculado através da diferença entre a ΔVao (mensurado através do pneumotacógrafo) e ΔVCW (através da pletismografia optoeletrônica) durante air stacking e a capacidade pulmonar total foi estimada pela aplicação de Lei de Boyle-Mariote; 2) O ângulo de fase (θ) entre a caixa torácica pulmonar (CTp), caixa torácica abdominal (CTa) e o abdome (AB), bem como a porcentagem de tempo inspiratório (IP) em que a CTa e AB se movem em direções opostas, foram quantificados em 12 pacientes com ELA durante respiração espontânea e tosse, usando dados de 12 sujeitos saudáveis pareados como controle; 3) As taxas de relaxamento e as propriedades de contração dos músculos inspiratórios foram extraídas a partir da curva de pressão inspiratória nasal (SNIP), realizada de forma não invasiva em 39 pacientes com ELA e comparada com 39 sujeitos saudáveis pareados.
    Resultados1) Durante air stacking, 0,140±0,050 L de gás foi comprimido com uma ΔPao média de 21,78±6,18 cmH2O. Não foram encontradas diferenças significativas entre a capacidade pulmonar total estimada (−0,03±3,0% de diferença, p=0,6020), capacidade residual funcional estimada (−2,0±12,4% de diferença, p=0,5172), capacidade inspiratória mensurada (1,2±11,2% de diferença, p=0.7627) e valores preditos; 2) Durante a respiração espontânea, um maior θ da CTa e AB (p<0,05), IPRCa (p=0,001) e IPAB (p=0,02) foram encontrados nos pacientes com ELA assim como correlações entre o θ da CTp e AB com capacidade vital forçada (r= 0.773, p<0.01) e capacidade vital (r= 0.663, p<0.05), e entre o θ da CTa e CTp e o pico de fluxo de tosse (r= 0,601, p<0,05). Durante a tosse, correlações entre o θ do AB e CTp e pico de fluxo de tosse (r= 0,590, p<0,05), pico de fluxo expiratório (r= 0,727, p<0,01) e VCW (r= 0,608, p<0,05); assim como entre θ do CTa e AB e o pico de fluxo de tosse (r= 0,590, p=0,01) e pico de fluxo expiratório (r= 0,713, p=0,01) foram observados. Além disso, uma menor capacidade vital forçada (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento tos músculos inspiratórios (p<0.05) foram encontrados no pacientes com movimento paradoxal da caixa torácica; 3) Quando comparado com sujeitos saudáveis, pacientes com ELA exibiram uma menor (p<0,0001) taxa máxima de relaxamento (MRR) e taxa máxima de desenvolvimento de pressão (MRPD), assim como um maior (p<0,0001) tempo de contração, tau (τ) e metade da curva de relaxamento (½RT). Os resultados da curva ROC mostraram que a ½RT (AUC 0,720, p=0,01), capacidade vital forçada (AUC 0,700, p=0,03), τ (AUC 0,824, p<0,0001) e MRPD (AUC 0,721, p=0,01) foram os parâmetros mais sensitivos em detectar uma queda de 3 pontos no subescore respiratório do questionário de capacidade funcional da ELA. Adicionalmente, a MRPD (AUC 0,781, p<0,001), τ (AUC 0,794, p=0,0001) e o pico de pressão gerado durante o teste de SNIP (AUC 0,769, p=0,002) foram os parâmetros capazes de detectar uma queda de 30% da capacidade vital forçada nos pacientes estudados. 
    Conclusões: Durante a aplicação da técnica de air stacking ocorre uma significante compressão de gás e os volumes pulmonares absolutos podem ser estimados através das mensurações simultâneas de ΔVCW, ΔVao e ΔPao. Além disso, a identificação da alteração de parâmetros, como assincronia toracoabdominal e presença de movimento paradoxal entre os compartimentos da parede torácica, τ, MRPD, e ½RT, representam um sinal precoce de fraqueza muscular inspiratória em sujeitos com ELA.

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  • Introduction: The assessment and early detection of respiratory muscle weakness resulting from amyotrophic lateral sclerosis (ALS) have gained more interest in the field of research in the recent decades. As the disease progresses, the decrease in respiratory muscle strength leads to a reduction in lung volume and consequent ventilatory insufficiency, making essential the use of bronchial hygiene techniques and the early detection of respiratory muscle weakness in order to monitor the progression of the disease as well as to anticipate the introduction of interventions. 

    Objectives: 1) To estimate the amount of gas compression (Vcomp) during the application of the air stacking technique in healthy subjects and to verify if the simultaneous measurements of chest wall volume changes (ΔVCW) and changes in lung volume (ΔVao), combined with pressure variation at the airways opening (ΔPao) during air stacking are able to provide reliable data on absolute lung volumes; 2) To assess thoracoabdominal asynchrony and the presence of paradoxical movement in patients with ALS and its relations with VCW, respiratory pattern and peak cough flow; 3) To analyze the relaxation rates and contraction properties of the inspiratory muscles of patients with ALS and compare with healthy matched-paired subjects. In addition, patients with ALS were divided into three subgroups in order to determine the best parameter linked to inspiratory muscle weakness. 

    Materials and Methods: 1) Twenty healthy subjects were studied during a protocol that included slow vital capacity maneuvers and application of the air stacking technique. Vcomp was calculated by subtracting ΔVao(measured by pneumotachograph) and ΔVCW (measured by optoelectronic plethysmography) during air stacking and total lung capacity was estimated by applying Boyle-Mariote's law; 2) Phase angle (θ) between pulmonary ribcage (RCp), abdominal ribcage (RCa) and abdomen (AB), as well as the percentage of inspiratory time (IP) in which RCa and AB moved in opposite directions were quantified in 12 patients with ALS through optoelectronic plethysmography during quiet spontaneous breathing and cough using control data from 12 paired-matched healthy subjects to define the normal range of movement; 3) The relaxation rates and contraction properties of the inspiratory muscles were extracted from the sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) curve, performed non-invasively in 39 patients with ALS and compared with 39 matched-paired healthy subjects. 

    Results: 1) During air stacking, 0.140±0.050 L of gas was compressed with an average ΔPao of 21.78±6.18 cmH2O. No significant differences between the estimated total lung capacity (−0.03±3.0% difference, p=0.6020), estimated functional residual capacity (−2.0±12.4% difference, p=0.5172), measured inspiratory capacity (1.2±11.2% difference, p=0.7627) and predicted values were found. 2) During quiet spontaneous breathing, a higher RCa and AB θ (p<0.05), IPRCa (p=0.001) and IPAB (p=0.02) were found in patients with ALS as well as correlations between RCp and AB θ with forced vital capacity (r = −0.773, p<0.01) and vital capacity (r = −0.663, p<0.05), and between RCa and RCp θ and peak cough flow (r = −0.601, p<0.05). During cough, correlations between AB and RCp θ and peak cough flow (r = −0.590, p<0.05), peak expiratory flow (r = −0.727, p<0.01) and VCW (r = −0.608, p<0.05); as well as between RCa and AB θ and peak cough flow (r = −0.590, p=0.01) and peak expiratory flow (r = −0.713, p=0.01) were observed. Moreover, a lower forced vital capacity (p<0.05) and a greater shortening velocity of the inspiratory muscles (p<0.05) were observed in patients with paradoxical movement of the rib cage; 3) When compared to healthy ix 

     

    subjects, patients with ALS had a significantly lower (p<0.0001) maximum relaxation rate (MRR) and maximum rate of pressure development (MRPD), as well as a greater (p<0.0001) contraction time, tau (τ) and half-relaxation time (½RT). The results of the ROC curves showed that ½RT (AUC 0.720, p=0.01), forced vital capacity (AUC 0.700, p=0.03), τ (AUC 0.824, p<0.0001) and MRPD (AUC 0.721, p=0.01) were the most sensitive parameters in detecting a 3-point fall in the respiratory subscale of the ALS functional capacity questionnaire. In addition, the MRPD (AUC 0.781, p<0.001), τ (AUC 0.794, p=0.0001) and the peak pressure generated during the SNIP test (AUC 0.769, p=0.002) were the parameters capable of detecting a 30% decrease in forced vital capacity of the patients studied. 

     

    Conclusions: During AS, a significant gas compression occurs and absolute lung volumes can be estimated by simultaneous measurements of ΔVCW, ΔVao and ΔPao. In addition, the identification of altered parameters, such as thoracoabdominal asynchrony and the presence of paradoxical movement between the chest wall compartments, τ, MRPD, and ½RT, represent an early sign of inspiratory muscle weakness in subjects with ALS. 

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  • DEBORA CARVALHO DE OLIVEIRA
  • ACTIMETRIA DO PADRÃO SONO-VIGÍLIA DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • ANA AMÁLIA TORRES SOUZA GANDOUR DANTAS
  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • Data: 28/02/2018

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia que acarreta diversos comprometimentos motores e funcionais. O objetivo do estudo foi de analisar o padrão sono-vigília dos pacientes com AVC. A amostra foi constituída por 10 pacientes (3 mulheres e 7 homens; idade média= 51±6 anos) e 10 indivíduos saudáveis (3 mulheres e 7 homens, idade 52±7 anos). Os participantes foram avaliados através de uma ficha de avaliação sociodemográfica e clínica, avaliação neurológica pela National Institute of Health Stroke Scale, avaliação funcional pela escala de Fugl-Meyer, avaliação da qualidade de sono pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e avaliação objetiva do padrão sono-vigília pela Actimetria (Actiwatch 2, Philips Respironics®, Andover, MA, USA) durante 7 dias consecutivos. A análise dos dados foi realizada através do teste t’Student não-pareado e teste de correlação de Pearson. Os achados revelaram diferença significativa entre os pacientes e saudáveis no IQSP, com pacientes apresentando qualidade do sono ruim (pacientes = 6±4; saudáveis = 4±2; p = 0,044). A análise da actimetria demonstrou que os pacientes tiveram menor nível de atividade tanto durante a vigília (pacientes = 142315±64367; saudáveis = 304392±88192; p < 0,0001) quanto durante o sono (pacientes = 3874±3279; saudáveis = 7812±4732; p < 0,0001); maior duração do sono (pacientes = 480±101 minutos; saudáveis = 426±70 minutos, p = 0,020); menor tempo de vigília (pacientes = 896±91 minutos; saudáveis = 972±93 minutos; p = 0,002). Também foi verificado que em relação às variáveis de ritmicidade circadiana os pacientes apresentaram maior Establidade Interdiária (EI) (pacientes = 0,4±0,1; saudáveis = 0,3±0,2; p = 0,028), e maior Variabilidade Intradiária (VI) (pacientes = 0,7±0,1; saudáveis = 0,6±0,1, p < 0,001); valores menores de M10 (pacientes = 32,3±11,7; saudáveis = 62,6±14,9, p < 0,0001) e L5 (pacientes = 17,5±6,8; saudáveis = 41,2±12,6, p < 0,0001). Verificamos correlação significativa entre o IQSP e o nível de atividade durante a vigília (r = -0,32; p = 0,007) e IQSP e VI (r = 0,53; p = 0,017). Os resultados sugerem que o nível de atividade, a estabilidade e a fragmentação do ritmo de atividade podem alterar o padrão sono-vigília e causar problemas na qualidade do sono dos pacientes com AVC, o que pode ser um marcador temporal para planejamento da intervenção terapêutica durante o processo de reabilitação


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  • Stroke is a pathology that causes several motor and functional impairments. The aim of the study was to evaluate the sleep-wake pattern in stroke patients. The sample consisted of 10 patients (3 women and 7 men, mean age = 51 ± 6 years) and 10 healthy subjects (3 women and 7 men, mean age 52 ± 7 years). Participants were assessed by a sociodemographic and clinical evaluation sheet, National Institute of Health Stroke Scale for neurologic evaluation, Fugl- Meyer scale for motor function evaluation, Pittsburgh Sleep Quality Index for sleep quality evaluation and sleep-wake pattern objective evaluation by Actigraphy (Actiwatch 2, Philips Respironics®, Andover, MA, USA) for 7 consecutive days. Data analysis was performed using the unpaired t'Student test and Pearson's correlation test. The findings revealed a significant difference between patients and healthy individuals in the IQSP, with patients presenting poor sleep quality (patients=6±4, healthy=4±2, p=0.044). Actigraphic analysis demonstrated that stroke patients showed lower level of activity both the wake phase (patients=142315±64367 counts, healthy=304392±88192 counts, p<0.0001) and the sleep phase (patients=3874±3279 counts, healthy=7812±4732; p<0.0001); longer sleep duration (patients=480±101 minutes, healthy=426±70 minutes, p=0.020); lower wake time (patients=896 ± 91 minutes, healthy=972±93 minutes, p=0.002). Additionally, it was verified that in relation to the variables of circadian rhythmicity that patients presented higher Interdaily Stability (IS) (patients=0.4±0.1, healthy=0.3±0.2, p=0.028), and higher Intradaily Variability (IV) (patients=0.7±0.1, healthy=0.6±0.1, p<0.001); lower values of M10 (patients=32.3±11.7, healthy=62.6±14.9, p<0.0001) and of L5 (patients=17.5±6.8, healthy=41.2±12.6, p<0.0001). We found a significant correlation between the IQSP and the activity level during wake phase (r=-0.32, p=0.007) and IQSP and IV (r=0.53, p=0.017). The results suggest that the activity level, stability and fragmentation of the activity rhythm may alter the sleep-wake pattern and cause problems on sleep quality in stroke patients, which may be a temporal marker for the planning of therapeutic intervention during neurorehabilitation.

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  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • Comparação do desempenho cardiopulmonar e metabólico, da cinética de oxigênio e ventilatória de mulheres obesas durante protocolos de teste de esforço cardiopulmonar em esteira e bicicleta ergométrica

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • GERSON FONSECA DE SOUZA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 26/04/2018

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  • Introdução: Testes de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) realizados em bicicleta ou esteira ergométrica medem de forma objetiva a capacidade funcional e quantificam a limitação ao exercício. Nestes testes, a análise do consumo de oxigênio no pico da atividade (VO2PICO) e do limiar ventilatório (LV), são medidas úteis para avaliar o desempenho cardiorrespiratório em diversas populações. Diversos protocolos de exercício utilizando bicicleta ou esteira ergométrica são usados para avaliação do desempenho, entretanto, para indivíduos obesos, não se sabe qual dos ergômetros promove um maior “stress” físico e aquele que melhor avalia a performance física destes sujeitos e possui maior aceitabilidade por esses indivíduos. Além disso, para esta população, pouco ainda é conhecido sobre o comportamento da cinética de oxigênio e da ventilação, ou seja sua taxa de incremento (ͲVO2 e ͲVE) e o entendimento dos sistemas de energia durante o exercício utilizando diferentes tipos de exercício (caminhada x ciclismo). Objetivos: comparar o desempenho cardiorrespiratório, metabólico, a cinética de oxigênio e da ventilação de mulheres obesas durante testes de esforço cardiopulmonar utilizando esteira convencional e bicicleta ergométrica por meio de protocolos incrementais de rampa e de testes de carga constante em duas diferentes intensidades de exercício. Materiais e Método: A amostra foi composta por 40 obesas voluntárias, baseado em cálculo amostral, randomizadas em dois grupos de 20 obesas cada que realizaram TECP em esteira ou bicicleta. Foi realizada avaliação clínica, antropométrica e de adiposidade (Peso, Altura, IMC-índice de massa corporal, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVF-capacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, PFE-pico de fluxo expiratório, VVM-ventilação voluntária máxima). Em ambos os testes foram tomadas as medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2-consumo de oxigênio, VCO2-produção de dióxido de carbono) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de análise de gases respiratórios (Cortex-Biophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia – Borg6-20), de FCmax (Frequência cardíaca máxima) e pressões arterial sistólica e diastólica. Prosseguindo com o protocolo de avaliação, em um segundo momento, 30 obesas realizaram dois testes de carga constante com intensidades distintas (25%< LV e 25% > LV), com descanso de 30 minutos entre os testes, para avaliação da cinética de oxigênio e da ventilação. Nestes, foram tomadas as medidas da cinética como o tempo de atraso(TA), taxa de incremento (Ͳ) do VO2 e VE e amplitude (A). Foi utilizado o software Sigma Plot 11.0 para análise da cinética e o software Statistic 10.0 para a análise estatística dos demais desfechos, sendo atribuído um nível de significância de 5% para testar as hipóteses. Resultados: a amostra estudada apresentou alto grau de obesidade (IMC= 43,5±6,6kg/m², porém sem distúrbios ventilatórios presentes. Ambos os grupos apresentaram homogeneidade com relação as suas características antropométricas e ventilatórias. Durante TECP incremental, foram as obesas do grupo esteira (GE) que possuíam maior resposta cardiopulmonar e metabólica vista pelo VO2pico (18,1±3,3ml/kg/min x 12,2±2,1 ml/kg/min) e VEpico (62,9±13,5Lx 42,1±8,3L) com p<0,05. Entretanto, foi este mesmo grupo que interrompeu o TECP mais precocemente (153,4s), e com uma menor reserva ventilatória (42,3±19,4L x 58,7±27,1L) quando comparado ao grupo bicicleta (GB). Correlações existentes entre as medidas antropométricas com as variáveis de desempenho entre os grupos, observou que apenas o GE teve o desempenho final do teste influenciado pelas medidas antropométricas como peso (r=-0,56, p=0,01) e IMC (r=-0,55, p=0,02). Analisando a cinética de oxigênio e da ventilação, em teste infra limiar, foi encontrada diferença (p<0.05) para o VO2 estado estável(VO2SS), onde o GE apresentou aumento do VO2SS em relação ao GB (GE=1.144L/min, GB=0.905L/min; p<0.05). Já no teste supra LV, observamos um maior componente lento da VE(CLVE) para as obesas do GE (GE=10.0L.min-1, GB=5,2L.min-1; p=0.02). Conclusão: em TECP ficou evidente em nossa amostra que a obesidade parece influenciar mais negativamente o teste realizado em esteira, fazendo com que as obesas interrompam este teste mais precocemente, necessitando de um maior consumo de oxigênio e resposta ventilatória para finalizar o exercício. Para a cinética de oxigênio e da ventilação, aparentemente o tipo de exercício realizado não influenciou a resposta da curva de VO2 e VE quando o exercício foi realizado infra LV. Entretanto, para o teste supra LV, um adicional componente ventilatório (CLVE) foi necessário para que as obesas conseguissem finalizar a atividade, sugerindo que esta atividade torna-se mais difícil para esta população.


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    Introduction: Maximum cardiopulmonary exercise tests (CPX) performed on a bicycle or treadmill objectively measure functional capacity and quantify exercise limitation. In these tests, the analysis of peak oxygen consumption (VO2PICO) and ventilatory threshold (VT) are useful measures to evaluate cardiorespiratory performance in several populations. Several exercise protocols using a bicycle or treadmill are used for performance evaluation, however, for obese individuals, it is not known which ergometer promotes greater physical stress and the one that better evaluates the physical performance of these subjects and has greater acceptability for these individuals. Moreover, for this population, less is known about the behavior of oxygen kinetics and ventilation, i.e. its rate of increase (VO2 and VE kinetics) and the understanding of energy systems during an exercise using different types of exercise (cycling x pedaling). Objectives: To compare the cardiorespiratory, metabolic performance, oxygen kinetics and ventilation of obese women during cardiopulmonary exercise tests using a conventional treadmill and ergometric bicycle through incremental ramp protocols and constant load tests at two different exercise intensities. Materials and Methods: The sample consisted of 40 obese volunteers, based on sample calculations, randomized into two groups of 20 obese individuals, each of whom performed treadmill or bicycle CPX. We assessed the clinical, anthropometric and adiposity (weight, height, BMI-body mass index, BAI-body adiposity index, WBC-waist-hip ratio, HC-hip circumference, WC- waist circumference, NC- neck circumference) and spirometry (FVC-forced vital capacity, FEV1-forced expiratory volume in the 1st second, PEF-peak expiratory flow, MVV-maximum voluntary ventilation). In both tests, ventilatory measures (VE-ventilation per minute, VE/VO2-ventilatory equivalent of oxygen, VE/VCO2-ventilatory equivalent of carbon dioxide, RER-gas exchange ratio) and metabolic (VO2-consumption of oxygen, VCO2-carbon dioxide production) of breath-by-breaths with respiratory gases (Cortex-Biophysik-Metamax3B), in addition to the variables of effort perception (fatigue and dyspnea - Borg6-20 ), HRmax (maximum heart rate) and systolic and diastolic blood pressures. Continuing with the evaluation protocol, 30 obese performed two constant load tests with different intensities (25% <VT and 25%> VT), with a 30-minute rest between the tests, to evaluate oxygen kinetics and ventilation. In these, measurements of the kinetics were taken as the time delay (TD), rate of increase (τ) of VO2 and VT and amplitude (A). Sigma Plot 11.0 software for kinetic analysis and Statistic 10.0 software were used for the statistical analysis of the other outcomes, with a significance level of 5% being assigned to test the hypotheses. Results:The studied sample presented a high degree of obesity (BMI = 43.5± 6.6 kg/m², but without ventilatory disorders.) Both groups presented homogeneity in relation to their anthropometric and ventilatory characteristics.

    During incremental CPX, the obese women in the treadmill group (TG) had the highest cardiopulmonary and metabolic response seen by VO2peak (18.1±3.3 ml/kg/min x 12.2±2.1 ml/kg/min) and VEpeak (62.9±13.5L x 42.1±8.3L), with p <0.05. However, it was the same group that interrupted CPX earlier (153.4s), and with a lower ventilatory reserve (42.3±19.4L x 58.7±27.1L) when compared to the bicycle group (BG). Correlations between the anthropometric measurements and the performance variables between the groups, observed that only the TG had the final performance of the test influenced by the anthropometric measures as weight r= -0.56, p=0.01) and BMI (r= -0.55, p=0.02). Analyzing oxygen kinetics and ventilation, (p<0.05) for the VO2 stable state (VO2SS), where the TG presented an increase in VO2SS in relation to BG (TG= 1.144 L/min, BG= 0.905 L/min; p<0.05). In the above VT test, we observed an additional ventilatory component (SLVE) for the obese women of the TG (TG= 10.0 L.min-1, BG= 5.2L.min-1; p = 0.02). Conclusion: In our study, it was evident in our sample that obesity seems to influence the test performed on a treadmill more negatively, causing obese women to stop this test earlier, requiring a higher oxygen consumption and a ventilatory response to complete the exercise. For oxygen kinetics and ventilation, apparently the type of exercise performed did not influence the response of the VO2 and VE curve when exercise was performed below VT. However, for the above VT test, an additional ventilatory component (SLVE) was required so that the obese could finish the activity, suggesting that this activity becomes more difficult for this population.

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  • RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA
  • EFEITOS DA TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE NA DOR MIOFASCIAL: ENSAIO CLÍNICO, RANDOMIZADOE CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • CIRO FRANCO DE MEDEIROS NETO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
  • PATRICIA FROES MEYER
  • Data: 22/05/2018

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  • Objetivo:investigar os efeitos da Terapia de Ondas de Choque (TOC) nos pontos gatilhos miofasciais, na dor e no desempenho neuromuscular do músculo trapézio.  Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (22,8±2,95 anos, peso médio de 55,68±7,35 kg, estatura de 1,61±0,59 cm e índice de massa corpórea de 21,37±2,39 kg/cm2) com presença de pontos gatilhos nas fibras superiores do músculo trapézio.  As mesmas foram submetidas a uma avaliação inicial (AV1), composta pelo relato subjetivo da dor (por meio da escala visual analógica), avaliação do limiar de dor (por meio da algometria), do número de pontos gatilhos ativos e latentes e da atividade eletromiográfica do músculo trapézio superior em repouso e durante a contração.Em seguida as voluntárias foram alocadas randomicamente em três grupos: Controle (n=20), sem intervenção; placebo (n=20), simulação da aplicação da terapia por ondas de choque e grupo terapia por ondas de choque (n=20). Para os grupos placebo e TOC foi utilizado o equipamento Master Plus 200® Storz Medical. No grupo TOC foi usada emissão de 2000 pulsos, modo radial, frequência de 15 Hz, pressão de 2 Bar e ponteira de 6 mm2. Todas as voluntárias foram reavaliadas imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção (avaliação 48 horas). Uma ANOVA mista foi usada para comparação intragrupos e intergrupos, seguida pelo post hoc de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: verificou-se uma redução da dor pela EVA nos grupos placebo e TOC; o nível de dor após 48 h foi menor em ambos os grupos quando comparados ao grupo controle, sem diferenças entre eles. Na variável quantidade de pontos gatilhos totais, observou-se uma redução entre os grupos TOC e placebo, imediatamente e na avaliação 48 h, quando comparados ao momento inicial. Não foi observada diferença significativa nas análises do limiar de dor, da amplitude eletromiográfica ativa nem durante o repouso.  Conclusão: a terapia por ondas de choque no tratamento da dor miofascial de mulheres apresentou o mesmo resultado do tratamento placebo.


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  • Objective: To investigate the effects of extracorporal shock wave therapy (ESWT) on on triggers point myofascial, pain and performance neuromuscular of upper trapezius muscle fibers.  Materials and methods: A randomized, blinded clinical trial of 60 women (22.8 ± 2.95 years, mean weight of 55.68 ± 7.35 kg, height of 1.61 ± 0.59 cm and mass index body weight of 21.37 ± 2.39 kg / cm2) with presence of trigger points in the upper fibers of the trapezius muscle. They were submitted to an initial evaluation (AV1), composed of the subjective report of pain (through the visual analogue scale), evaluation of pain threshold (through algometry), number of active and latent trigger points and activity electromyography of the upper trapezius muscle at rest and during contraction.Instead, volunteers were allocated randomly into three groups: Control (n = 20), without intervention; placebo (n = 20), simulation of the application of ESWT and ESWT (n = 20). The ESWT was performed with the Master Plus 200® Storz Medical equipment, radial emission of 2000 pulses, frequency of 15 Hz and pressure of 2 Bar, tip of 6 mm2. All volunteers were reassessed immediately and 48 hours after the intervention protocol (evaluation 48 hours).A mixed ANOVA of repeated measures and used for intragroup and intergroup comparisons, by Tukey post hoc. Significance was set at 5%. Results: There was a reduction of pain due to VAS in the placebo group and ESWT, the after 48 h was lower in all groups when compared to control. In the variable number of total trigger points, we observed a difference between the ESWT and placebo groups, also in the 48 h evaluation. No significant difference was observed in pain threshold, electromyographic amplitude and peak torque analyzes. Conclusion: A ESWT in the treatment of myofascial pain in women has the same result as the placebo treatment.

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  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS SOB A PERSPECTIVA DO CURSO DA VIDA: ANÁLISES DO INTERNATIONAL MOBILITY IN AGING STUDY – IMIAS

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CAROLINA PATRICIO DE ALBUQUERQUE SOUSA
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • LILIAN LIRA LISBOA
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 20/07/2018

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  • Introdução: A síndrome de Fragilidade, um estado de vulnerabilidade e de respostas homeostáticas deficientes após um evento estressor que ocorre como consequência do declínio cumulativo de múltiplos sistemas fisiológicos ao longo da vida, é uma das expressões mais problemáticas do envelhecimento populacional. Essa síndrome constitui um tópico importante a partir de uma perspectiva social, pois identifica grupos de pessoas com necessidade de atenção médica adicional e em alto risco de se tornarem dependentes. Nesse contexto, a epidemiologia do curso da vida estuda os efeitos na saúde em longo prazo de experiências biológicas, comportamentais e psicossociais no decorrer da vida. O estudo “International Mobility in Aging Study – IMIAS” utiliza a abordagem da Epidemiologia do Curso da Vida para contribuir com o conhecimento acerca dos desfechos relacionados à saúde e funcionalidade de idosos em quatro países com distintos perfis epidemiológicos. Objetivos: Estimar a prevalência de fragilidade nos idosos participantes do estudo; analisar a relação entre adversidades ao longo do curso da vida, entre estas, a violência doméstica e aspectos relacionados à história reprodutiva, e a síndrome de fragilidade;  e identificar possíveis preditores da transição para diferentes quadros de fragilidade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a um estudo de coorte (Estudo IMIAS) do qual participaram na primeira avaliação (n= 2002) idosos de ambos os sexos com faixa etária entre 65 e 74 anos residentes na comunidade em localidades distintas (Kingston e Saint-Hyancinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Manizales, Colômbia e Natal, Brasil). Foram coletadas informações referentes a variáveis sociodemográficas, econômicas e de saúde experienciadas ao longo do curso da vida. A síndrome de fragilidade foi operacionalizada de acordo com os critérios propostos por Linda Fried para o fenótipo físico de fragilidade. Medidas de dispersão e de tendência central foram utilizadas para caracterização da amostra, análises bivariadas, multivariadas e de mediação. Resultados: A prevalência de fragilidade variou de acordo com os locais de estudo sendo menor no Canadá e maior no Brasil. Em Tirana e Natal as mulheres foram mais frágeis que os homens. Após análise multivariada ajustada por covariáveis, os idosos que reportaram ter sofrido abuso físico na infância apresentaram maior prevalência de fragilidade na velhice (OR=1.68; 95% CI: 1.01; 2.78) e o mesmo foi observado entre aqueles expostos a violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo (OR= 2.07; 95% CI: 1.37; 3.12). Os efeitos da violência física na infância foram totalmente mediados pela presença de condições crônicas e sintomatologia depressiva enquanto que os efeitos da violência perpetrada pelo parceiro íntimo foi parcialmente mediada por estas mesmas variáveis. Entre as mulheres, ter filho antes dos 20 anos foi associado com maior prevalência de fragilidade (OR 2.15, 95%CI: 1.24-3.72), aquelas que tiveram 1-2 filhos apresentaram menores índices de pré-fragilidade status (OR 0.54, 95%CI 0.36-0.82)  e fragilidade (OR 0.43 95%CI 0.22-0.86) e ter realizado histerectomia foi considerado um fator que contribui de forma independente para uma maior prevalência de fragilidade em todos os modelos. Após ajustes (idade, sexo e local do estudo) a insuficiência de renda (RR 1.40; 95%IC 1.00-1.96) e ter apoio do parceiro (RR 0.80; 95%IC 0.64-1.01) foram considerados preditores de pior evolução do quadro de fragilidade. Conclusões: Abuso físico na infância, experiências de violência psicológica na vida adulta deixam marcas na trajetória de vida levando a desfechos adversos a saúde na velhice. Idade do primeiro filho, paridade e histerectomia são fatores que devem ser considerados como indicadores de saúde da mulher e parecem contribuir para a maior prevalência de fragilidade em mulheres quando comparada aos homens. Medidas que visem a redução das desigualdades sociais e econômicas são necessárias pois podem ter impacto sobre a saúde da população em especial dos idosos.


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  • The growth of the elderly population is a global reality that brings direct repercussions to society. Although the aging process is not necessarily related to diseases and disabilities, many pathological processes also occur as part of it. Frailty syndrome, a state of vulnerability and deficient homeostatic responses after a stressful event that occurs as a consequence of the cumulative decline of multiple physiological systems throughout life, is one of the most problematic expressions of population aging. This syndrome is an important topic from a social perspective because it identifies groups of people in need of additional medical attention and at high risk of becoming dependent. In this context, life-course epidemiology studies the long-term health effects of biological, behavioral, and psychosocial experiences throughout life. The International Mobility In Aging Study (IMIAS) draws on the lifelong approach to contribute to knowledge about health outcomes in the elderly in four countries with different epidemiological profiles. Objectives: To estimate the prevalence of frailty in the elderly participants of the study; To analyze the relationship between adversities throughout the life course and the fragility syndrome in old age. Methods: These are cross-sectional studies associated with a larger cohort study (IMIAS) in which the elderly (65%) aged 65-74 years in the community participated in the first evaluation (n = 2002) in 5 different locations (Kingston and Saint-Hyancinthe, Canada, Tirana, Albania, Manizales, Colombia and Natal, Brazil). Information was collected on sociodemographic, economic and health variables experienced during the lifecourse. The frailty syndrome was operationalized according to the criteria proposed by Linda Fried for the physical phenotype of frailty. Dispersion and central tendency measures were used to characterize the sample, bivariate, multivariate and mediation analyzes were used when appropriate in order to achieve the proposed objectives. Results: The prevalence of frailty varied according to the study sites being lower in Canada and higher in Brazil. In Tirana and Natal women were more frail than men. After multivariate analysis adjusted by covariables, the elderly who reported having suffered childhood physical abuse had a higher prevalence of frailty in old age (OR = 1.68, 95% CI: 1.01, 2.78) and the same was observed among those exposed to psychological violence perpetrated by intimate partner (OR = 2.07, 95% CI: 1.37, 3.12). The effects of childhood physical abuse were fully mediated by the presence of chronic conditions and depressive symptomatology, while the effects of psychological intimate partner violence were partially mediated by these same variables. Among women, give birth before 20 years old was associated with higher prevalence of frailty (OR 2.15, 95% CI: 1.24-3.72), those with 1-2 children had lower pre-frailty status (OR 0.54, 95 (CI 0.36-0.82) and frailty (OR 0.43 95% CI 0.22-0.86) and having performed hysterectomy was considered a factor contributing independently to higher prevalence of frailty in all models. Conclusions: Childhood physical abuse and experiences of psychological violence in adult life leave marks on the path of life leading to adverse health outcomes in old age. Age at first birth, parity and hysterectomy are factors that should be considered as indicators of women's health and seem to contribute to the greater prevalence of frailty in women when compared to men.

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  • RAQUEL EMANUELE DE FRANCA MENDES ALVES
  • PEDSQLTM ASTHMA MODULE – SHORT FORM 22: tradução, adaptação transcultural e avaliação de indicadores psicométricos da versão brasileira.


  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • JOAO CARLOS ALCHIERI
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • HELOISA KARMELINA CARVALHO DE SOUSA
  • Data: 26/07/2018

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  • Objetivo: Traduzir, adaptar transculturalmente e avaliar os indicadores psicométricos da versão brasileira do PedsQLTM Asthma Module – Short Form 22. Materiais e métodos: Estudo metodológico exploratório realizado em duas etapas: validação linguística (tradução, tradução reversa, revisão pelo comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste) e avaliação dos indicadores psicométricos do instrumento (confiabilidade, reprodutibilidade, validade de conteúdo, de validade de construto e validade concorrente). Foram avaliados: condição socioeconômica (ABEP); do controle clínico (Childhood Asthma Control Test (c-ACT) e Asthma Control Test (ACT)); qualidade de vida (Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ)) e espirometria. A viabilidade, confiabilidade e reprodutibilidade das medidas obtidas com a versão brasileira do instrumento foram avaliadas através do efeito piso e teto, coeficiente Alfa de Cronbach e teste-reteste (subgrupos “com mudança” e“ sem mudança”), respectivamente. A validade de construto foi avaliada pela análise fatorial exploratória (AFE) e a validade concorrente pela correlação entre a versão brasileira do PedsQLTM Asthma Module SF 22 e o PedsQLTM Asthma Module, PAQLQ, c-ACT/ACT e VEF1 e VEF1/CVF. Resultados: A primeira etapa incluiu 57 participantes (26 pacientes com idade entre 5 e 18 anos e 31 pais/responsáveis). Na segunda etapa participaram 234 indivíduos, dos quais 117 eram pacientes entre 2 a 18 anos e 117 pais/responsáveis. Todos os itens do questionário se apresentaram claros e compressíveis (concordância variando entre 0,78 e 1,00). No pré-teste (n=57), nenhum participante apresentou dificuldade de compreensão (concordância acima de 0,90). A versão brasileira do instrumento apresentou consistência interna de 0,83 e 0.77 para a versão das crianças/adolescentes e pais/responsáveis, respectivamente. O teste-reteste indicou correlações moderadas/fortes entre as medidas, nos grupos com e sem mudança. A estrutura interna da versão brasileira do PedsQLTM Asthma Module SF 22 foi avaliada por meio da análise fatorial exploratória (AFE). A partir de índices de ajustamento aceitáveis, a AFE foi realizada. Foram pré-determinados 03 fatores seguidos de rotação ortogonal (varimax) para cada domínio (sintomas da asma e problemas de tratamento) nas versões crianças/adolescentes e pais/responsáveis às quais explicaram variância total acumulada adequadas.

    Os principais indicadores de QVRS de crianças e adolescentes com asma foram os relacionados à falta de ar, função emocional e dificuldades de adesão ao tratamento. Conclusão: O questionário PedsQLTM Asthma Module SF22 encontra-se traduzido e transculturalmente adaptado para a população brasileira. Além disso, a versão brasileira demonstrou ser capaz de fornecer medidas válidas e confiáveis na avaliação da QVRS de crianças e adolescentes com asma


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  • Objectives: To translate, transculturally adapt and evaluate the psychometric indicators of the Brazilian version of the PedsQLTM Asthma Module - Short Form 22. Materials and methods: An exploratory methodological study carried out in two stages: linguistic validation (translation, back translation, multiprofessional committee review and pre-test) and and evaluation of the psychometric indicators of the instrument (reliability, reproducibility, content validity, construct validity, and concurrent validity). Socioeconomic status (Brazil Economic Classification Criteria); clinical control (Childhood Asthma Control Test (c-ACT) and Asthma Control Test (ACT)); health-related quality of life (HRQOL) (Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ) e PedsQLTM Asthma Module) and spirometry were used for evaluation. The feasibility, reliability, and reproducibility of the measurements obtained with the Brazilian version of the instrument were evaluated through the floor and ceiling effect, Cronbach's alpha coefficient and test-retest (subgroups "with change" and "without change"), respectively. The construct validity was evaluated by the exploratory factorial analysis (EFA) and the concurrent validity by the correlation between the Brazilian version of PedsQLTM Asthma Module SF 22 and PedsQLTM Asthma Module, PAQLQ, c-ACT/ACT and FEV1 and FEV1/FVC. Results: The first step included 57 participants (26 patients between 5 to 18 years and 31 parents/guardians). In the second step participated 234 individuals, of which 117 were patients between 2 to 18 years and 117 parents/guardians. All items of the questionnaire were clear and understandable (agreement ranging from 0.78 to 1.00). In the pre-test (n = 57), no participants had difficulty understanding (agreement above 0.90). The Brazilian version of the instrument had an internal consistency of 0.83 and 0.77 for the version of children/adolescents and parents/guardians, respectively. The test-retest indicated moderate/strong correlations between measures, in the groups with and without change. The internal structure of the Brazilian version of PedsQLTM Asthma Module SF 22 was evaluated through exploratory factorial analysis (EFA). From the acceptable adjustment indexes, the EFA was performed. Pre-determined 03 factors of orthogonal rotation (varimax) were identified for each domain (asthma symptoms and treatment problems) in the children/adolescents and parents/guardians versions to which they explained an adequate cumulative total variance. The main HRQOL indicators of children and adolescents with asthma were those related to shortness of breath, emotional function and difficulties in adhering to treatment. Conclusion: The PedsQLTM Asthma Module SF22 is translated and transculturally adapted for the Brazilian population. In addition, the Brazilian version was able to provide valid and reliable measures for the assessment of the HRQOL of children and adolescents with asthma.

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  • CATHARINNE ANGELICA CARVALHO DE FARIAS
  • Efeitos do treinamento muscular respiratório em diferentes modalidades associado a reabilitação respiratória em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – Ensaio clínico aleatório e controlado

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • GERSON FONSECA DE SOUZA
  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 31/08/2018

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  • Introdução: O Treinamento Muscular Respiratório (TMR) em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), ainda não apresenta consenso sobre os efeitos que poderiam adicionar à Reabilitação Pulmonar (RP). Objetivo: Diante disso, nosso objetivo foi propor um protocolo de RP associado à diferentes modalidades de TMR e avaliar seus efeitos adicionais nos desfechos primários da capacidade de exercício e dispneia em indivíduos com DPOC. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico aleatório controlado cego, composto por pacientes com diagnóstico de DPOC, distribuídos aleatoriamente em 3 grupos: Reabilitação Pulmonar  (RP), RP associado ao treinamento muscular inspiratório com carga de resistência ao fluxo cônico (RP+ TMRRFC) e RP associado ao TMR modalidade de endurance por hiperpneia normocapnica (RP+ TMRHN). O protocolo teve duração de 10 semanas, com frequência de 3 dias semanais supervisionados e dois dias sem supervisão, composto de educação em saúde, técnicas de conservação de energia, treinamento aeróbico individualizado em esteira com carga de 70% da velocidade máxima alcançada no teste incremental e fortalecimento muscular periférico para todos os grupos. O grupo RP+TMRRFC realizou treinamento com carga inicial de 35% da pressão inspiratória maxima (PImáx) obtida na avaliação inicial com progressões de 5% a cada semana, até um limite de 80% da PImáx, reavaliada e ajustada semanalmente. O grupo RP+TMRHN realizou treinamento com uma bolsa de reinalação equivalente a 50% da capacidade vital, uma frequência respiratória de 35 vezes o valor do volume expiratório forçado no primeiro segundo, com incrementos de 2 a 3 minutos por semana, até atingir, o tempo máximo de 20 minutos. Foram avaliadas as características antropométricas, função pulmonar, força e resistência muscular respiratória (PImáx, SPImáx, SNIP, PEmáx e VVM), capacidade de exercício (6MWT e ISWT), volumes da parede torácica no teste de endurance, força muscular periférica, sensação de dispneia e fadiga (BORG0-10), estado de saúde (CAT), risco de exacerbação e de mortalidade dos sujeitos (BODE), antes e após o período de intervenção. A análise estatística foi realizada pelo teste de Shapiro-Wilk, Anova One-way, Chi quadrado e Anova Two-way com Pos hoc de Bonferroni, de acordo com a distribuição dos dados. Foi considerado um p < 0,05 e utilizado o software GraphPad Prism, 6.0 . Resultados: Foram avaliados 34 sujeitos e treinados 33 pacientes, sendo 17 (51,5%) do gênero feminino, 66,2(±4,9) anos e IMC 28,0(±4,3) kg/m2. Nos desfechos primários, encontramos após as 10 semanas, aumento na capacidade do exercício nos grupos RP+TMRRFC e RP+TMRHN (p˂0,0001), sendo que, na análise intergrupos, o grupo RP+TMRHN foi superior no ISWT ao grupo RP (Pos hoc de p<0,005). Encontramos ainda, redução nas sensações de dispneia e fadiga após o 6MWT e ISWT, nos três grupos (p<0,001), sem diferença entre eles. Além disso, houve aumento na PImax em todos os grupos (p<0,0001), na SPImáx apenas no grupo RP+TMRRFC (p<0,0001) e melhora na SNIP nos grupos que realizaram RP + TRM, com p<0,0001. No grupo RP+TMRHN observamos melhora na PEmáx (p<0,0001) com Pos hoc de 0,004 em relação ao grupo RP, e na força de preensão manual (p˂0,0001). Verificou-se ainda que nos três grupos, houve redução do risco de mortalidade (p˂0,0001), com melhora no estado de saúde no RP+ TMRRFC  (p<0,001). O grupo RP+ TMRRFC apresentou uma redução no risco de exacerbação (p=0,0006) e uma melhora no CAT (p=0,0001). Conclusões: A associação do TMR aos programas de RP proporcionou ganhos adicionais sobre a capacidade de exercício, o estado de saúde, a força muscular respiratória e periférica, além dos benefícios encontrados em todos os grupos com redução do risco de exacerbação, mortalidade, dispneia e fadiga. Apesar de não conseguirmos diferenciar qual modalidade de TMR foi superior, acreditamos que a RP deve ser enfatizada e o TMR adicionado à RP em programas futuros para essa população.


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  • Introduction: Respiratory Muscular Training (RMT) in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD), does not yet have consensus about the effects that could add to Pulmonary Rehabilitation (PR). Objective: Our objective was to propose a PR protocol associated with different RMT modalities and to evaluate its additional effects on primary endpoints of exercise capacity and dyspnea in individuals with COPD. Methods: This was a blinded randomized clinical trial composed of patients diagnosed with COPD randomly assigned to three groups: Pulmonary Rehabilitation (PR), PR associated with inspiratory muscle training with conical flow resistance load (PR+RMTCFR) and PR associated with RMT endurance modality by normocapnic hyperpnea (PR+RMTNH). The protocol lasted 10 weeks, with a frequency of 3 supervised weekly and 2 days without supervision, composed of health education, energy conservation techniques, individual aerobic training on treadmill with a load of 70% of the maximum speed reached in the incremental test and peripheral muscle strengthening for all groups. The PR+RMTCFR group underwent training with an initial load of 35% of maximal inspiratory pressure (MIP) obtained in the initial evaluation with 5% progressions each week, up to a limit of 80% of MIP, reassessed and adjusted weekly. The PR+RMTNH group underwent training with a rehousing pocket equivalent to 50% of vital capacity, a respiratory rate of 35 times the value of forced expiratory volume in the first second, with increments of 2 to 3 minutes per week, until the maximum time of 20 minutes. The anthropometric characteristics, pulmonary function, respiratory muscle strength and endurance (MIP, SMIP, SNIP, MEP and MVV), exercise capacity (6MWT and ISWT), thoracic wall volumes in the endurance test, peripheral muscle strength, dyspnea and fatigue (BORG0-10), health status (CAT), risk of exacerbation and mortality of the subjects (BODE), before and after the intervention period. Statistical analysis was performed using the Shapiro-Wilk test, Anova One-way, Chi square and Anova Two-way with Bonferroni Pos hoc, according to the data distribution. A p <0.05 was considered and GraphPad Prism, 6.0 software was used. Results: A total of 34 subjects were evaluated and 33 patients (51.5%), 66.2 (± 4.9) years and BMI 28.0 (± 4.3) kg / m2 were evaluated. In the primary outcomes, we found, after 10 weeks, increased exercise capacity in the PR+RMTCFR and PR+RMTNH (p˂0.0001) groups, and in the intergroup analysis, the PR+RMTNH group was higher in the ISWT group RP (Pos hoc of p <0.005). We also found a reduction in the sensations of dyspnea and fatigue after 6MWT and ISWT, in all three groups (p <0.001), with no difference between them. In addition, there was an increase in PImax in all groups (p <0.0001), in SPImax only in the PR+RMTCFR group (p <0.0001) and improvement in SNIP in the groups that performed PR+RMT, with p<0.0001. In the PR+RMTNH group we observed an improvement in MEP (p<0.0001) with Pos hoc of 0.004 in relation to the PR group, and in the manual grip strength (p˂0.0001). It was also verified that in all three groups, there was a reduction in the risk of mortality (p˂0.0001), with an improvement in the health status in PR+RMTNH (p<0.001). The PR+RMTCFRgroup presented a reduction in the risk of exacerbation (p=0.0006) and an improvement in CAT (p=0.0001). Conclusions: The association of RMT to PR programs provided additional gains on exercise capacity, health status, respiratory and peripheral muscle strength, and the benefits found in all groups with reduced risk of exacerbation, mortality, dyspnea and fatigue. Although we can´t differentiate which RMT modality was superior, we believe that PR should be emphasized and RMT added to PR in future programs for this population.

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  • HELOISA MARIA JACOME DE SOUSA BRITTO
  • ASPECTOS CONTEXTUAIS ASSOCIADOS À MOBILIDADE E ESPAÇO DE VIDA EM IDOSOS COMUNITÁRIOS: REVISÃO SISTEMÁTICA E RESULTADOS DO ESTUDO IMIAS (The International Mobility in Aging Study)


  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • Data: 14/12/2018

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  • Introdução: Mobilidade em idosos é a capacidade de mover-se desde ambientes domiciliares até além da comunidade onde vivem. A preservação da mobilidade é considerada fundamental para o envelhecimento ativo, sendo intimamente ligada ao estado de saúde e à qualidade de vida. A restrição de Mobilidade no Espaço de Vida (MEV) de idosos comunitários pode predizer a necessidade de cuidados de saúde no futuro. Fatores contextuais como, história de vida, aspectos sociais, ambientais e pessoais, são considerados determinantes para a manutenção do espaço de vida em idosos.
    Objetivos: Conhecer por meio de uma revisão sistemática os aspectos contextuais que interferem ou modificam a MEV, e identificar as associações entre Life-Space Assessment (LSA) e as adversidades do curso da vida de idosos em cinco populações com diferentes contextos epidemiológicos.
    Métodos: Uma revisão sistemática foi realizada de acordo com o protocolo PROSPERO, publicado anteriormente. Um estudo transversal aninhado a uma coorte, foi realizado com uma amostra de 1995 idosos residentes em 5 locais distintos (Kingston e Saint Hyacinthe no Canadá, Tirana na Albânia, Manizales na Colômbia e Natal-RN no Brasil). A avaliação da mobilidade no espaço de vida (LSA) foi analisada por meio de análise multivariada (regressão linear múltipla), sendo ajustadas por variáveis de saúde física, mental, suporte social e adversidades no curso da vida.
    Resultados: A revisão sistemática identificou 3484 estudos, apenas 41 foram considerados pelos critérios de inclusão, e classificados com melhor qualidade metodológica. A literatura destaca associações entre mobilidade no espaço de vida e fatores contextuais ambientais (produtos/ tecnologia e características físicas do ambiente) e pessoais (características sociodemográficas, experiencia de vida, características psicológicas individuais, percepção de saúde e qualidade de vida e índice de mortalidade). O estudo transversal identificou que a mobilidade no espaço de vida foi significantemente relacionada a aspectos contextuais, como: suporte social (β.= 0,041; p= 0,035), barreiras comunitárias (β.= -0,128; p= 0,0001), percepção de segurança (β.= 0,093; p= 0,0001) e capital social (β.= 0,045; p = 0,026). Além disso, destacamos que o escore total do LSA está inversamente relacionado a adversidades na vida adulta (β.= -0,114; p= 0,0001) e diretamente relacionada a adversidades na velhice  (β.= 0,073; p= 0,001), mas não houve associação com adversidades na infância (adversidade econômica: p= 0,607 e adversidade social: p= 0,899).
    Conclusão: Baixos índices de mobilidade no espaço de vida estão relacionados com fatores contextuais ambientais e pessoais. Identificamos que a mobilidade no espaço de vida é influenciada por adversidades na vida adulta e velhice, mas não por adversidades na infância. Fatores contextuais positivos como suporte social e ambiente favorável, assim como adversidades na velhice (renda insuficiente e viver sozinho), podem ser aspectos motivadores de melhor mobilidade no espaço de vida. As adversidades no curso da vida adulta como baixa escolaridade e ocupação manual semiqualificada são preditores de restrição de mobilidade em idosos.


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  • Introduction: Mobility in the elderly is the ability to move from home environment to beyond the community where they live. Preservation of mobility is considered essential for active aging, being closely linked to health status and quality of life. The Life-space Mobility (LSM) restriction of community-dwelling elderly can predict the need for future health care. Contextual factors such as life history, social, environmental and personal aspects are considered determinants for the maintenance of the living space in the elderly.
    Objectives: To know through a systematic review about contextual aspects that interfere or modify the LSM, and to identify the associations between Life-Space Assessment (LSA) and Life course adversities in old age in five populations with different epidemiological contexts.
    Methods: A systematic review was performed according to PROSPERO protocol, previously published. A cross-sectional study, lined up to cohort, was conducted with a sample of 1995 elderly individuals living in 5 distinct sites (Kingston and Saint Hyacinthe in Canada, Tirana in Albania, Manizales in Colombia and Natal-RN in Brazil). The Life Space Assessment (LSA) were analyzed through multivariate analysis (multiple linear regression), adjusted for variables of physical health, mental health, social support and adversities in the course of life.
    Results: The systematic review identified 3484 studies, only 41 were considered by inclusion criteria, and classified with better methodological quality. The literature highlights associations between life space mobility and environmental contextual factors (products / technology and physical characteristics of the environment) and personal (sociodemographic characteristics, life experience, individual psychological characteristics, health and quality of life perception, and mortality index). The cross-sectional study identified that life-space mobility was significantly related to contextual aspects, such as: social support (β = 0.041, p-value = 0.035), community barriers (β = -0,128, p-value = 0.000), perception of safety (β = 0.093, p-value = 0.000) and social capital (β = 0.045, p-value = 0.026). In addition, we highlight that the total LSA score is inversely related to adulthood adversities (β = -0.114, p-value= 0.000) and directly related to old age adversities (β = 0.073, p-value= 0.001), but there was no association with childhood adversities (economic adversities: p-value = 0.607 and social adversities: p-value = 0.899).
    Conclusion: Low life space mobility rates are related to environmental and personal contextual factors. We identified that life space mobility is influenced by adulthood and old age adversities, but not by childhood adversities. Positive contextual factors such as social support and a favorable environment, as well as old age adversities (insufficient income and living alone) can be motivating aspects of better life space mobility. The adversities in adulthood as low schooling and semi-skilled manual occupation are predictors of mobility restriction in older people.

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  • ELIS EMMANUELLE CABRAL DA NÓBREGA
  • AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA: EVIDENCIA EM ELETROMIOGRAFIA E PERPECTIVAS SOBRE NOVOS DIPOSITIVOS DE TREINAMENTO MUSCULAR INSPRIATÓRIO E SEUS EFEITOS SOBRE OS VOLUMES DA PAREDE TORÁCICA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • CATHARINNE ANGELICA CARVALHO DE FARIAS
  • RENCIO BENTO FLORENCIO
  • Data: 19/12/2018

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  • Há varias décadas a avaliação da atividade elétrica dos músculos respiratórios vem sendo
    utilizada em estudos clínicos e de Fisiologia. Por outro lado recentemente novas
    dispositivos para Treinamento de Músculos inspiratórios foram introduzidos
    comercialmente como as válvulas eletrônicas cinéticas. Esta tese incluiu em seu
    desenvolvimento um estudo de Avaliação de Tecnologias da Saúde, revisão sistemática, e
    um estudo clínico. O objetivo desta tese foi sintetizar e sistematizar a através de revisão
    sistemáticas metodologias utilizadas na avaliação da eletromiografia de superfície de
    músculos inspiratórios extradiafragmaticos durante a utilização aplicação de sobrecargas
    respiratórias e avaliar o padrão de modificações nos volumes da parede torácica durante
    o uso de duas formas de carga muscular inspiratória: limiar de carga pressórica (válvula
    mecânica-VM)
    versus
    carga resistiva ao fluxo cônico (válvula eletrônica-VE). Em ambas
    as válvulas foram avaliadas os efeitos agudos de com cargas de intensidade leve,
    moderada e alta sobre os volumes da parede torácica de indivíduos saudáveis. Foi
    realizado uma revisão sistemática sobre a utilização de EMG para avaliação dos
    músculos inspiratórios extradiafragmaticos durante a aplicação de cargas musculares
    respiratórias que foi publicado no Journal of Electromyography and Kinesiology. O estudo
    clínico foi realizado 2 dias onde o uso das válvulas foi aleatorizado assim como a
    intensidade das cargas. Foram testadas resistencia de que ofereceram cargas 30%; 50%
    e 70% da Pressão Inspiratória Maxima - PImáx. Em ambas as válvulas os sujeitos
    inspiravam contra as resistências durante 3 minutos em cada uma das etapas: respiração
    tranquila, respiração contra a carga e recuperação. Entre cada intensidade de carga
    houve um período de descanso de 15 minutos. Durante o protocolo foi realizado a
    avaliação dos volumes da parede torácica através da Pletismografia Opetoeletrônica
    concomitante a avaliação de fluxo e pressão ao nível da boca. Quinze voluntários foram
    incluídos no estudo. Foi observado um aumento dos volumes da caixa toráxica pulmonar
    na comparação entre as cargas com respiração tranquila e recuperação, porém esse
    aumento foi maior quando utilizado a VE. O ciclo respiratório também foi influenciado
    durante a utilização das duas válvulas e em todas cargas com maiores incrementos
    observados durante o uso da VE. Em ambas as válvulas o compartimento que mais
    aumentou o volume foi o caixa torácica pulmonar, porém esse aumento não foi
    estatisticamente significativo. A aplicação da carga muscular inspiratória influência tanto
    nas variável volumétricas como as variáveis de de tempos da respiração. A válvula
    eletrônica tende a otimizar melhor os efeitos sobre os volumes da parede torácica e tornar
    a respiração mais eficiente.

  • Mostrar Abstract
  • For several decades the evaluation of the electrical activity of respiratory muscles has
    been used in clinical and physiological studies. On the other hand recently, new inspiratory
    muscle training devices have been introduced in the commercially like electronic kinetic
    valves. This thesis includes in its development a study of Health Technology Assessment,
    systematic review and a clinical study. The aim of this thesis was to synthesize and
    systematize a through systematic review methodologies used in the evaluation of surface
    electromyography of extradiaphragm inspiratory muscles during the use of inspiratory
    overloads and to evaluate the pattern of changes in thoracic wall volumes during use of
    two forms of inspiratory muscle load: pressure-loading threshold (mechanical valve-MV)
    versus resistive load to conical flow (electronic valve-EV) with loads (light, moderate and
    high) in healthy individuals. A systematic review was conducted on the use of EMG for the
    evaluation of extradiaphragm inspiratory muscles during the application of respiratory
    muscle load, which was published in the Journal of Electromyography and Kinesiology.
    The clinical study was performed 2 days where the use of the valves was randomized as
    well as the loads with resistance that offered loads 30%; 50% and 70% of MIP. In both
    valves the subjects breathed against the resistances for 3 minutes in each of the steps:
    quiet breathing, loading and recovery. Among each load there was a rest period of 15
    minutes. During the protocol, the evaluation of chest wall volumes through Optoelectronic
    Plethysmography was performed concomitantly with evaluation of flow and pressure at the
    mouth level. Fifteen volunteers were included in the study. An increase in chest wall
    volumes was observed in the comparison between the loads with calm breathing and
    recovery, but this increase was higher when using EV. The respiratory cycle was also
    influenced during the use of both valves and in all loads with higher increments observed
    during the use of the EV. In both valves the compartment that increased the most volume
    was the pulmonary rib cage, but this increase was not statistically significant. The
    application of inspiratory muscle load influences both the volumetric variables and the time
    variables of the breath. The electronic valve tends to better optimize the effects on thoracic
    wall volumes and make breathing more efficient.
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  • CAMILA ROCHA SIMÃO
  •  

    Atividade eletromiográfica como ferramenta para identificar preservação de vias aferentes e eferentes em indivíduos com lesão medular completa e crônica


  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • ANGELO RAIMUNDO DA SILVA NETO
  • LÍRIA AKIE OKAI DE ALBUQUERQUE NÓBREGA
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRAD
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Data: 20/12/2018

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  •  

    Introdução: Sabe-se que mesmo após uma lesão medular completa (LMC) podem haver vias axonais preservadas abaixo do nível da lesão, o que pode ser demonstrado pela eletromiografia de superfície (EMGs). Entretanto, pouco se sabe sobre o comportamento transversal e longitudinal do sinal e suas propriedades espectrais em resposta à aferência sensorial pela carga associada aos comandos descendentes supraespinais durante tentativa de dar passos. Objetivos: 1) Investigar a presença de vias axonais eferentes preservadas em indivíduo com LMC por meio da análise do comportamento temporal e espectral do sinal EMGs de músculos abaixo do nível da lesão durante tentativa de movimentação voluntária em ortostatismo; 2) Analisar o comportamento das propriedades temporais e espectrais do sinal EMGs de músculos abaixo da lesão em indivíduos com LMC e a presença de modulação aferente e eferente durante a execução de tarefas locomotoras Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, no qual participaram 3 indivíduos com LMC e crônica (mais de 1 ano após lesão). O sinal EMGs de músculos localizados abaixo da lesão foi registrado por meio de medidas repetidas durante duas etapas. Na primeira etapa, o sinal EMGs foi registrado na postura ortostática assistida concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 4 dicas verbais (RÁPIDO, LENTO, ALTO e LARGO). Na segunda etapa, o sinal EMGs dos mesmos grupos musculares, foi registrado durante treino de marcha assistida por órtese robótica Lokomat® concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 2 comandos verbais (ALTO e LARGO). Foi analisado o comportamento do sinal EMGs para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio medial bilateralmente. O sinal EMGs rebatido e filtrado e o envoltório linear foram apresentados graficamente. A representação das características espectrais ao longo do tempo foi determinada pelo espectrograma. A partir da identificação da contrações musculares e da atividade mioelétrica em cada ciclo de marcha assistida, foram determinados: duração, RMS, pico da amplitude, integral matemática e a frequência mediana do sinal EMGs para cada condição experimental. Teste Friedman foi utilizado para comparar as variáveis dependentes entre os diferentes comandos, entre as medidas repetidas em ortostatismo, ao longo do tempo durante treino de marcha assistida e entre as condições de marcha com e sem comando verbal. A significância estatística foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Foi observada modulação eferente do sinal EMGs dos músculos reto femoral esquerdo (RFE) e bíceps femoral direito (BFD) coincidentes com início da tentativa de movimentação voluntária. Foram identificadas contrações musculares no sinal EMGs, mesmo na ausência de contração muscular visível, e a amplitude e frequência mediana do sinal se comportaram de forma diferente de acordo com o comando verbal utilizado; 2) Foi observado que a modulação eferente do sinal EMGs do RFE e BFD durante tentativa de movimentação voluntária dos MMII do participante 1 foi um achado sistemático na análise longitudinal dos dados demonstrando um aumento na amplitude (integral matemática) e concomitante diminuição da frequência mediana ao longo do tempo; 3) Foi identificada a modulação aferente do sinal EMGs nos três participantes do estudo durante o treino de marcha assistida. Músculos que não apresentaram modulação durante ortostatismo com tentativa de movimentação voluntária, apresentaram modulação pela aferência sensorial rítmica ofertada pelo treino de marcha assistida; 4) A integral matemática e a frequência mediana se comportaram como propriedades que variam em acordo com as modulações de origem aferente ou eferente do sinal EMGs; 5) A inspeção visual gráfica do sinal EMGs bem como a análise estatística permitiram identificar a presença de modulação aferente e eferente em participantes com LMC se confirmando a importância dessa ferramenta para avaliação desta população. Conclusão: A presença de modulação aferente e eferente do sinal EMGs sugere a preservação de vias supraespinais e espinais íntegras as quais interferem no output motor de indivíduos com LMC. Tais achados direcionam para um novo paradigma no processo de avaliação e reabilitação desta população o qual estabelece possíveis perspectivas de neuroplasticidade abaixo na lesão. Desta forma, considera-se importante a análise do sinal EMGs e de suas propriedades espectrais e temporais para desenvolvimento de recursos que possam otimizar o processo de neuroplasticidade nesta população.



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  • Introduction: It is known that even after a complete spinal cord injury (cSCI) there may be preserved axonal pathways below the lesion level, which can be demonstrated by surface electromyography (sEMG). However, little is known about the transverse and longitudinal behavior of the signal and its spectral properties in response to sensory afferent due to the load associated with the supraspinal descending commands during attempted steps. Objectives: 1) To investigate the presence of preserved efferent axonal pathways in individuals with cSCI by analyzing the temporal and spectral behavior of the EMG signal of muscles below the level of the lesion during attempted voluntary movement in orthostatism; 2) To analyze the behavior of the temporal and spectral properties of the signal sEMG of muscles below the lesion in individuals with cSCI and the presence of afferent and efferent modulation during execution of locomotor tasks. Methods: It is an observational analytical study in which 3 individuals with cSCI and chronic (more than 1 year after injury) participated. The sEMG signal of muscles located below the lesion was recorded by repeated measurements during two steps. In the first stage, the EMG signal was recorded in the assisted orthostatic posture concomitant with the attempt to take steps according to 4 verbal cues (FAST, SLOW, HIGH, and LONG). In the second stage, the EMG signal of the same muscle groups was recorded during the Lokomat® robotic orthosis-assisted gait training without commands, concomitant to the attempt to take steps according to 2 verbal commands (HIGH and LONG). It was analyzed the behavior of the EMG signal of the following muscles rectus femoris (RF), biceps femoral (BF), tibialis anterior (TA) and medial gastrocnemius (MG) bilaterally. The collapsed and filtered EMGs signal and the linear envelope were plotted. The representation of the spectral characteristics over time was determined by the spectrogram. From the identification of muscle contractions and myoelectric activity in each cycle of assisted gait, it was determined: duration, RMS, amplitude peak, mathematical integral and median frequency of the EMG signal for each experimental condition. Friedman test was used to compare the dependent variables between the different commands, between measures repeated in orthostatism, over time during assisted walking training and between gait conditions with and without a verbal command. The statistical significance was set at 5 %. Results: 1) It was observed efferent modulation of the left RF and right BF signal EMGs coinciding with the commencement of the voluntary movement attempt was observed. It was identified muscle contractions in the EMG signal, even in the absence of visible muscle contraction, and the amplitude and median frequency of the signal behaved differently according to the verbal command used; 2) It was observed that the efferent modulation of the EMG signal of the left RF and right BF during attempt of voluntary movement of the participant 1 was systematic finding in the longitudinal analysis of the data demonstrating an increase in amplitude (mathematical integral) concomitant to decrease of the median frequency over time; 3) It was identified the afferent modulation of the EMG signal in the three study participants during the assisted gait training. Muscles that did not show modulation during orthostatism with attempt of voluntary movement, presented modulation by the rhythmic sensorial afferent offered by the assisted gait training; 4) The mathematical integral and the median frequency behaved as properties that vary according to the modulations of afferent or efferent origin of the signal sEMG; 5) The graphic visual inspection of the sEMG signal as well as the statistical analysis allowed to identify the presence of afferent and efferent modulation in participants with cSCI confirming the importance of this tool for the evaluation of this population. Conclusion: The presence of afferent and efferent modulation of the sEMG signal suggests the preservation of intact supraspinal and spinal pathways which interfere in the motor output of individuals with cSCI. Such findings direct towards a new paradigm in the process of evaluation and rehabilitation of this population which establishes possible perspectives of neuroplasticity below in the lesion. Therefore, it is considered important the analysis of the EMG signal and its spectral and temporal properties for the development of resources that can optimize the neuroplasticity process in this population.

2017
Dissertações
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  • NATHÁLIA STÉPHANY ARAÚJO TAVARES
  • Análise da atividade cerebral nos lobos frontais de adultos 
    jovens e idosos durante a imersão em ambiente virtual.
    
  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • JULIO CESAR PAULINO DE MELO
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • Data: 17/02/2017

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  • Introdução: Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas que promovem uma menor eficiência no processamento cerebral e planejamento motor, especialmente quando comparado a indivíduos jovens. Nos últimos anos a realidade virtual (RV), vem se popularizando e sendo cada vez mais aplicada nos centros de reabilitação, sendo mais uma ferramenta de atenção à saúde, inclusive na terceira idade. Por ser considerada um recurso motivador e que promove maior adesão ao tratamento, a RV se disseminou rapidamente. No entanto, pouco se sabe como a utilização da terapia baseada em jogos influencia na ativação cerebral de diferentes grupos submetidos a este tipo de estímulo. Frente às diferentes demandas cognitivas e motoras proporcionadas por tal recurso, mecanismos alternativos, como os equipamentos de eletroencefalografia portáteis, se fazem necessário para mensurar como a atividade cerebral se comporta frente a tal exposição. Objetivo: Este estudo tem por objetivo, investigar os resultados imediatos de uma exposição a um jogo de equilíbrio, realizado em ambiente virtual, na ativação cerebral dos lobos frontais de adultos jovens e idosos, Metodologia: Estudo comparativo, envolvendo 20 indivíduos divididos nos grupos: jovem (GJ) e idoso (GI). Após passarem por uma avaliação do estado geral, do suporte necessário para a marcha e do estado cognitivo, os participantes realizaram durante 4 minutos, o jogo penguim slide da categoria de equilíbrio do Nintendo Wii, cujos efeitos sobre a atividade cortical foram observados por meio da coleta realizada pelo Emotiv EPOC. Resultados: A frequência de onda alfa apresentou um maior poder de ativação em ambos os grupos. Para comparação do poder de ativação entre os grupos foi realizado o teste Mann-Whitney, o qual não mostrou diferenças estatística entre as bandas de frequência alfa (p=0,58) e beta (p=0,92). Descritivamente é possível verificar uma tendência do GI ativar mais os canais do hemisfério direito, enquanto o contrário é observado no GJ. Conclusão: A ativação das ondas alfa e beta nos canais frontais, para indivíduos jovens e idosos não difere quando os mesmos são submetidos a uma experiência com RV.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: During the aging process, there are physiological changes that promote a less efficient brain processing and motor planning, especially when compared to young individuals. In recent years, virtual reality (VR) has become more popular and has been increasingly utilized in rehabilitation centers as an additional health care tool, including for elderly. Because it is considered a motivating resource that promotes greater adhesion to treatment, RV has quickly spread. Nevertheless, there is little knowledge about how the use of game therapy influences the brain activation of different groups subjected to such stimulation. Faced with the diverse cognitive and motor demands provided by this type of resource, alternate mechanisms, such as portable electroencephalography equipment, are essential to measure how brain activity behaves in response to such exposure. Objective: The aim of this study is to investigate the immediate outcomes of performing a balance game, in virtual environment, in brain activation of frontal lobes of young adults. Methodology: comparative study, involving 20 individuals divided into two groups: young (YG) and elderly (EG). After being submitted to an evaluation of general condition, the necessary support for gait task, and cognitive status, the participants, during 4 minutes, practiced the penguin slide game of the Nintendo Wii balance category, whose effects on the cortex activity were observed through Emotiv EPOC’s acquired data. Results: The alpha wave frequency presented a greater activation power in both groups. To compare the activation power between the groups, the Mann-Whitney test was performed which did not show statistical differences between the alpha (p = 0.58) and beta (p = 0.92) frequency bands. Descriptively, it is possible to verify a tendency of GI to activate the right hemisphere channels more, while the opposite is observed in the GJ. Conclusion: Activation of alpha and beta waves in the frontal canals for young and elderly individuals does not differ when they undergo an RV experience.

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  • KIM MANSUR YANO
  • ANÁLISE DE COERÊNCIA DE ATIVAÇÃO CORTICAL DE INDIVÍDUOS JOVENS E IDOSOS SUBMETIDOS A UMA EXPOSIÇÃO À REALIDADE VIRTUAL

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • JULIO CESAR PAULINO DE MELO
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • Data: 17/02/2017

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  • Introdução – Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas que levam uma diminuição na velocidade de processamento cerebral. Nos últimos anos a realidade virtual (RV), vem se ampliando cada vez mais aplicada nos centros de reabilitação, portanto conhecer a influência da RV sob a atividade cerebral, nessas populações se faz necessário. Dentro desse contexto, a Eletroencefalografia é considerada como um dos principais meios de captação da atividade cerebral. Através da obtenção da atividade cerebral, podemos estudá-la de diversas formas, uma delas é o estudo de coerência entre pares de eletrodos, permitindo analisar as relações de diferentes áreas cerebrais e como estas trocam informações. Objetivo: Este estudo tem por objetivo, investigar a influência imediata da exposição a uma sessão de treino de equilíbrio em ambiente virtual sobre a coerência entre os lobos frontais de adultos jovens e idosos, mensurada através do Emotiv EPOC. Metodologia: Estudo comparativo, envolvendo 20 indivíduos divididos nos grupos: jovem (GJ) e idoso (GI). Após passarem por uma avaliação do estado geral, do suporte necessário para a marcha (FAC) e do estado cognitivo (MEEM), os participantes realizaram durante 4 minutos, o jogo penguin slide da categoria de equilíbrio do Nintendo Wii, cujos efeitos sobre a atividade cortical foram observados por meio da coleta realizada pelo EPOC. Resultados: O GJ apresentou valores de coerência inter-hemisférica semelhantes na banda alfa e na banda beta em comparação ao GI.  Quanto a coerência de fase o GI apresentou uma antecipação do hemisfério direito enquanto, o GJ apresentou do hemisfério esquerdo. Conclusão: A realidade virtual parece estimular igualmente o GJ e o GI. Entretanto o GJ, apresentou padrões de ativação e de coerência de fase, que sugerem compatibilidade com aprendizado prévio à RV, justificando as diferenças encontradas na coerência de fase entre os grupos.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: During the aging process, physiological changes occur that lead to a decrease in brain processing speed. In recent years virtual reality (VR) has been increasingly applied in rehabilitation centers, so knowing the influence of VR under brain activity, in these populations is necessary. Within this context, Electroencephalography is considered as one of the main means of capturing brain activity. By obtaining the brain activity, we can study it in several ways, one of them is the study of coherence between pairs of electrodes, allowing to analyze the relations of different brain areas and how they exchange information. Objective: This study aims to investigate the immediate influence of exposure to a balance session in a virtual environment on the coherence between the frontal lobes of young and old adults, measured using Emotiv EPOC. Methodology: A comparative study involving 20 individuals divided into the groups: young (GJ) and elderly (GI). After undergoing an evaluation of the general condition, the necessary support for the gait (FAC) and the cognitive state (MEEM), the participants performed during 4 minutes, the penguin slide game of the balancing category of Nintendo Wii, whose effects on the activity Were collected through COPD. Results: The GJ presented similar inter-hemispheric coherence values in the alpha band and in the beta band in comparison to the GI. Regarding phase coherence, the GI presented an anticipation of the right hemisphere while, the GJ presented of the left hemisphere. Conclusion: Virtual reality seems to stimulate both GJ and GI. However, the GJ presented patterns of activation and phase coherence, which suggest compatibility with prior learning to VR, justifying the differences found in phase coherence between the groups.

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  • MARIA CLARA EUGENIA DE OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES COM SOBREPESO E OBESIDADE ANTES E APÓS TRATAMENTO COM CINESIOTERAPIA E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR: Ensaio clínico randomizado.

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
  • VANESSA PATRICIA SOARES DE SOUSA
  • Data: 22/02/2017

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: O excesso de peso é o principal fator de risco para uma série de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Entre as patologias afetadas pelo excesso de peso, está também as disfunções no assoalho pélvico (AP) como a presença de incontinência urinária (IU). Objetivo: Comparar a eficácia de um tratamento fisioterapêutico para mulheres com incontinência urinária através da cinesioterapia do assoalho pélvico e da cinesioterapia associada à reeducação alimentar. Metodologia: Estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e simples-cego, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Participaram do estudo, 26 mulheres com IMC entre 25 e 40kg/m2, divididas em 2 grupos: Grupo Cinesioterapia e Reeducação alimentar (GCRA – n= 13) e Grupo Cinecioterapia (GC – n=13). A coleta de dados aconteceu em três etapas: Avaliação, com aplicação da ficha de avaliação, dos questionários e exame físico; Intervenção, com aplicação do protocolo da cinesioterapia ou protocolo da reeducação alimentar associado à cinesioterapia; e Reavaliação, Aplicação da ficha de avaliação, dos questionários e exame físico ao final do tratamento, com 2 meses. Foram realizados dois atendimentos por semana, totalizando 16 atendimentos em ambos os grupos, com duração de 30 minutos por atendimento. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar a normalidade dos dados. De acordo com a distribuição dos dados, foi utilizado o teste t’Student ou Mann-Whitney para comparar as médias intergrupos, e teste t pareado ou Wilcoxon para verificar diferenças intragrupos.  Resultados: A perineometria apresentou diferença estatisticamente significante, quando comparado antes e após o tratamento, nos dois grupos (GCRA P=0,045; GC P=0,028). O impacto da incontinência urinária na qualidade de vida, analisado pelo ICIQ-SF, ambos os grupos apresentaram diferenças estatisticamente significativas do seu momento inicial para o final (GCRA P= 0,001; GC P= 0,000). Com relação à qualidade de vida o GCRA apresentou aumento no final do tratamento, no que se refere a satisfação da saúde (P=0,026). Conclusão: Almeja-se que o fisioterapeuta possa usufruir de um protocolo verdadeiramente confiável no tratamento das pacientes. Além disso, observa-se a importância do trabalho interdisciplinar, que favorece uma melhoria de vários sistemas corporais como também na melhoria da qualidade de vida.


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  • Background: Being overweight is the main risk factor for a number of chronic diseases like diabetes, cardiovascular disease and cancer. Among the pathologies affected by excess of weight, there are also pelvic floor (PF) dysfunctions such as urinary incontinence (UI). Purpose: To compare the efficacy of a physiotherapeutic treatment for women with urinary incontinence through pelvic floor kinesiotherapy and kinesiotherapy associated with nutritional education. Materials and Methods: A clinical trial, randomized and simple-blind trial, carried out at the University Hospital Onofre Lopes. Twenty - six women with BMI between 25 and 40 kg / m2 were divided into two groups: Kinesiotherapy Group and Food Reeducation (GCRA - n = 13) and Kinesiotherapy Group (GC - n = 13). The data collection took place in three stages: Evaluation, with application of the evaluation form, of the questionnaires and physical examination; Intervention, with application of the kinesiotherapy protocol or nutritional education associated with kinesiotherapy protocol; And Reevaluation, Application of evaluation form, questionnaires and physical examination at the end of treatment, with 2 months. Two visits were performed per week, totaling 16 visits in both groups, with a duration of 30 minutes per service. The data were analyzed using the statistical software SPSS 20.0, assigning the significance level of 5%. The Shapiro-Wilk test was used to test the normality of the data. According to the data distribution, the t'Student or Mann-Whitney test was used to compare the intergroup means, and the paired t-test or Wilcoxon test to verify intragroup differences. Results: The perineometry presented a statistically significant difference, when compared before and after treatment, in both groups (GCRA P = 0.045; GC P = 0.028). The impact of urinary incontinence on quality of life, analyzed by the ICIQ-SF, both groups presented statistically significant differences from their initial moment to the final (GCRA P = 0.001, GC P = 0.000). Regarding quality of life, the GCRA showed an increase at the end of the treatment, regarding health satisfaction (P = 0.026). Conclusions: It is hoped that the physiotherapist will be able to enjoy a truly reliable protocol in the treatment of patients. In addition, we note the importance of interdisciplinary work, which favors an improvement of several body systems as well as improvement of the quality of life.

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  • HERTA JANINE BATISTA COSTA
  • ANÁLISE CINEMÁTICA DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL DURANTE JOGO DE DARDOS EM AMBIENTES VIRTUAL E REAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • Data: 23/02/2017

  • Mostrar Resumo
  • O AVC é a principal causa de incapacidade a longo prazo resultando em deficiências sensoriomotoras que comprometem a funcionalidade nas AVD’s dos indivíduos. Assim, tecnologias de
    realidade virtual vêm sendo cada vez mais usadas visando à reabilitação motora. No entanto, há poucas evidências de que os movimentos realizados em ambientes virtuais se assemelhem aos
    realizados em ambientes físicos. OBJETIVO: Analisar os componentes cinemáticos do membro superior em pacientes com AVC durante um jogo de dardos em ambientes virtual e real. METODOLOGIA: Estudo tranversal comparativo, com amostra de 11 hemiparéticos crônicos. O ambiente virtual foi apresentado no _XBOX _360 Kinect® e o ambiente real usou um jogo de dardo profissional. Os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo e a cinemática do membro superior foi registrada em vídeo para análise no S_oftware_ Kinovea. Os ambientes foram comparados usando o teste t-Student pareado. RESULTADOS: Houve diferenças significativas entre os ambientes virtual e real. O jogo real apresentou maior ângulo de extensão de cotovelo (p=0,008), maior flexão de ombro (p=0,008) e maior velocidade média da trajetória do ombro (p=0,001), cotovelo (p=0,0001) e punho (p=0,001). Quantos aos picos de velocidade e aceleração, valores máximos foram encontrados no jogo real para velocidade de ombro (p=0,04), cotovelo
    (p=0,002) e punho (p=0,002) e aceleração de cotovelo (p=0,004) e punho (p=0,028). As velocidades de flexão e extensão foram maiores no jogo real para ombro (p=0,021), cotovelo (p=0,004; p=0,005) e punho (p=0,009; p=0,039). O jogo virtual obteve maior tempo de flexão
    (p=0,0001) e extensão (p=0,021) e maior desempenho (p<0,0001).
    CONCLUSÕES: O jogo de dardo pode ser empregado na reabilitação do membro superior após AVC de acordo com os objetivos que a terapia quer atingir. Se as principais metas são precisão do movimento, controle dos graus de liberdade e ajustes posturais o jogo virtual se mostra mais eficaz. Se o objetivo é melhora da coordenação interarticular e refinar o controle motor, então o jogo real representa uma boa opção.


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  • Introduction: Stroke is the leading cause of long-term disability resulting in sensorimotor impairments that compromise functionality in the individuals' ADLs. Thus, virtual reality technologies have been used increasingly aimed at motor rehabilitation. However, there is little evidence that the movements performed in virtual environments are similar to those made in physical environments. Objective: Analyze kinematics components of the upper limb in stroke patients during a game of darts in virtual and real environment. Methodology: The comparative transversal study with a sample of 11 chronic hemiparesis. The virtual environment was presented at the XBOX 360 Kinect® and the real environment used a professional dart game.Participants performed 15 trials of each game and the kinematics of the upper limb was recorded on video for analysis in Kinovea Software.The environments were compared using the t-Student test. Results: There were significant differences between the virtual and real environments.The real game showed higher elbow extension angle (p = 0.008), greater shoulder flexion (p = 0.008) and a higher mean speed of the shoulder (p = 0.001), elbow (p = 0.0001) and wrist (p = 0.001) path. As to velocity and acceleration peaks, maximum values were found in the real game shoulder (p = 0.04), elbow (p = 0.002) and wrist (p = 0.002) velocity, and elbow (p = 0.004) and wrist (p = 0.028) acceleration. The flexion and extension speeds were higher in the real game shoulder (p = 0.021), elbow (p = 0.004; p = 0.005) and wrist (p = 0.009; p = 0.039). The virtual game got longer flexion (p = 0.0001) and extension (p = 0.021) and a higher performance (p <0.0001).Conclusions: The dart game can be used in the rehabilitation of the upper limb after stroke according to the objectives that therapy wants to achieve. If the main goal is precision of movement, control of degrees of freedom and postural adjustments the virtual game shows to be more effective. If the goals is to improved coordination interarticular and refine the motor control, then the real game is a good option.

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  • JESSICA DINIZ CAVALCANTI
  • Análise do desempenho e da atividade elétrica muscular em asmáticos durante diferentes testes de exercício


  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • RUBENS ALEXANDRE DA SILVA JUNIOR
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 24/02/2017

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  • Os indivíduos asmáticos diminuem suas atividades funcionais principalmente por sintomas como dispnéia e fadiga. Os sintomas levam a prejuízos tanto da função muscular respiratória quanto periférica devido a alteração metabólica e redução da capacidade oxidativa, além de possível modificação da ativação muscular durante essas atividades. Como esses músculos são ativados durante atividades cotidianas nessa população ainda foi pouco estudado. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo analisar o desempenho e o comportamento da atividade elétrica dos músculos respiratórios e periféricos, durante dois testes de exercício: Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e o Glittre-AVD, em indivíduos asmáticos comparando com indivíduos não asmáticos.

    Trata-se de um estudo observacional e analítico onde foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de Asma, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 50 anos, doença controlada, índice de massa corporal (IMC) abaixo de 30 kg/m², não-fumantes e indivíduos não asmáticos pareados por idade, sexo e IMC. Após avaliação dos dados antropométricos e função pulmonar, todos os participantes foram submetidos a dois testes de exercício: ISWT e o teste Glittre-AVD. Durante ambos os testes, foi avaliado a atividade elétrica através da eletromiografia de superfície (EMGs) nos músculos esternocleidomastóide (ECOM), escaleno (ESC), reto abdominal (RA) e reto femoral (RF) para o ISWT e ESC, RA, RF e o músculo deltoide médio (DM) para Glittre-AVD. O registro do sinal eletromiográfico em ambos os testes ocorreu nos momentos: basal, durante a execução do teste, pós-imediato e fase de recuperação. Para o processamento da  root means square (RMS) foi aplicado o filtro passa-alta de 20Hz, smoothing, com algorítimo da RMS, retificação do tipo fullwave e filtro para redução dos sinais cardíacos. A análise do espectro de frequência foi calculado a partir da frequência mediana A análise estatística foi feita pelo programa estatístico GraphPad Prism versão 6.0, para p<0,05. Foi utilizado o teste Shapiro-Wilk para normalidade das variáveis estudadas e Mann-Whitney para análise intergrupo das variáveis cardiovasculares, respiratórias e Borg (dispnéia e fadiga), ao final de cada teste. Para análise intergrupo da atividade elétrica dos músculos estudados, em cada teste, foi utilizado o teste “t” não – pareado para o  ISWT e teste Mann-Whitney  para o teste Glittre-AVD.

    Dezesseis pacientes asmáticos compuseram o Grupo Asma (GA) e 10 sujeitos não-asmáticos o Grupo Controle (GC). A amostra do GA vs GC apresentaram: idadeanos: 35,31± 11,31 vs 34,70±15,61, IMCkg/m2: 24,49±4,15 vs 22,34±1,797, VEF1%: 78,74±17,41 vs 90,84±7,74 (p<0,01), VEF1/CVF%predito: 84,46±12,53 vs 100,6±8,43(p<0,01),  respectivamente. Não houve diferença na sintomatologia relatada de dispnéia e fadiga em membros inferiores, variáveis cardiorrespiratórias e capacidade inspiratória, entre os grupos, ao final de cada teste. Em relação ao desempenho no ISWT, o GA percorreu uma distância menor que o GC (p<0,05). Para o teste Glittre-AVD, o GA executou o teste com quase 1 minuto a mais comparada ao GC (p<0,05). A análise EMGs durante o ISWT demonstrou aumento da atividade elétrica dos músculos avaliados de maneira coordenada e similar, em ambos os grupos, com diferença significativamente maior apenas para ECOM do GC em 100% do teste (p<0,05). No Glittre-AVD, o GA ao comparar com GC, não houve diferença de ativação para os músculos ESC e DM. Os músculos RA e RF exibiram uma maior ativação no GC, porém sem diferença significativa. Não houve diferença significativa na análise do slope da frequência mediana entre os grupo, em ambos os testes.

    Nossos resultados sugerem que durante os testes de exercício ISWT e Glittre-AVD, os pacientes asmáticos apresentam atividade eletromiográfica coordenada e similar aos indivíduos saudáveis, entretanto com menor desempenho em ambos os testes.


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  • Asthmatic individuals show decreased functional activities due to symptoms as dyspnea and fatigue, mainly. Symptoms lead to impairment of respiratory and peripheral muscular function due to metabolic change, oxidative capacity reduction and a possible modification of muscle activation during activities. As these muscles are activated during daily activities in this population there are still a small number of studies. Thus, the aim of this study was to analyze the performance and behavior of electrical activity of respiratory and peripheral muscles in two exercise tests: Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) and Glitter-ADL test in asthmatic subjects comparing with non asthmatic individuals.

    This is an observational, analytical study that included patients with clinical diagnosis of Asthma, of both gender, aged between 20 and 50 years, with controlled disease, body mass index (BMI) below 30 kg / m². Non smokers and non asthmatic subjects matched for age, gender and BMI were also enrolled. After anthropometric and pulmonary function assessment, all participants were submitted to two exercise tests: ISWT and Glitter-ADL test. During the tests, electrical activity was evaluated through surface electromyography (EMGs) of sternocleidomastoid (SCM), scalene (ESC), rectus abdominis (RA) and rectus femoris (RF) muscles for ISWT and ESC, RA, RF and the middle deltoid (DM) muscle for Glitter-ADL test. Electromyographic signal was recorded in both tests at the moments: baseline, during the test, immediately post test and recovery. For root mean square processing (RMS) was applied a high pass filter of 20Hz, smoothing, with RMS algorithm, fullwave rectification type and a filter to reduce cardiac signals. Frequency spectrum analysis was calculated through the median frequency. Statistical analysis was performed using the statistical program GraphPad Prism version 6.0, a p value <0.05was set. Shapiro-Wilk test was used to test data normality. Intergroup analysis of cardiovascular, respiratory and Borg variables (dyspnea and fatigue) at the end of each test used Mann-Whitney test. For intergroup analysis of muscles electrical activity it was performed the unpaired T test for the ISWT and Mann-Whitney test for the Glitter-ADL test.

    Sixteen asthmatic subjects were enrolled in the Asthma Group (AG) and ten non-asthmatic subjects in Control Group (CG). AG vs CG comparison  showed: age: 35.31 ± 11.31 vs 34.70 ± 15.61, BMI  kg / m2: 24.49 ± 4.15 vs 22.34 ± 1.797, FEV1%: 78.74 ± 17.41 vs 90.84 ± 7.74 (p <0.01), FEV 1 / FVC% predicted: 84.46 ± 12.53 vs. 100.6 ± 8.43 (p <0.01), respectively . There was no significant difference in reported symptomatology of dyspnea and lower limbs fatigue, cardiorespiratory variables and inspiratory capacity when the groups were compared at the end of each test. Regarding ISWT performance, AG walked a significant shorter distance compared to CG (p <0.05). For the Glitter-ADL test, AG took  almost 1 minute more to complete the test compared to CG (p <0.05). EMG analysis during ISWT showed an increase of electrical activity of the muscles evaluated in a coordinated and similar way, in both groups, with a significant difference only for SCM of CG in 100% of the test (p <0.05). In Glitter-ADL test there was no significant difference in the activation of ESC and DM muscles when AG was compared to CG. RA and RF muscles showed greater activation in the CG, however without significant difference. There was no significant difference in the slope analysis of the median frequency between the groups in both tests.

    Our results suggest that during the ISWT and Glitter-ADL exercise tests, asthmatic patients show coordinated electromyographic activity similar to healthy individuals, however with lower performance in both tests.

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  • AMANDA CELLY DE ANDRADE MOURA MELO
  • Influência das alterações do padrão de sono no equilíbrio postural de mulheres no segundo e terceiro trimestre gestacional


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • Data: 24/02/2017

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  • Durante a gravidez, ocorrem alterações hemodinâmicas, hormonais e biomecânicas no corpo feminino que resultam em modificações nos sistemas corporais materno. As alterações no padrão e privação do sono, características desse período, podem afetar a estabilidade postural dessas mulheres. O objetivo desse estudo foi comparar as variáveis do equilíbrio postural (estático e dinâmico) entre gestantes, com e sem alteração do padrão de sono (sonolência excessiva, horas dormidas por noite e latência), de acordo com os trimestres gestacionais. Participaram do estudo 236 grávidas, com idade gestacional compreendida entre 16 e 32 semanas (M= 25,03; DP= ±4,49). Dessas, 124 (52,4%) estavam no segundo e 112 (47,5%) no terceiro trimestre gestacional. As voluntárias foram avaliadas quanto ao padrão de sono, por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e da Escala de Sonolência de Epworth. Para avaliação do equilíbrio postural, foi utilizado o Balance Master®. Os dados foram analisados pelo Teste t de Student para amostras independentes. Foi adotado um nível de significância de p<0,05. Os resultados mostraram que 56 gestantes (27,7%) consideraram como boa e que 171 (72,5%) classificaram como ruim a qualidade do sono. Foi verificado ainda que 132 grávidas (55,9%) não apresentaram sonolência excessiva, contrapondo-se a 93 voluntárias (39,4%) que demonstraram tal condição. No que concerne a relação entre as variáveis do sono e do equilíbrio postural, observou-se que não houve diferenças estatisticamente significativas, entre o equilíbrio postural de gestantes, com e sem alteração dos aspectos relativos ao sono, em ambos os trimestres.



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  • During pregnancy, hemodynamic, hormonal, and biomechanical changes occur in the female body that result in changes in maternal body systems. Changes in sleep pattern and deprivation, characteristics of this period, can affect the postural stability of these women. The aim of this study was to compare the variables of postural balance (static and dynamic) among pregnant women, with and without alteration of the sleep pattern (excessive sleepiness, hours of sleep per night and latency) according to the gestational trimesters. A total of 236 pregnant women with a gestational age ranging from 16 to 32 weeks (M = 25.03; SD = ± 4.49) participated in the study. Of these, 124 (52.4%) were in the second and 112 (47.5%) in the third gestational trimester. The volunteers were assessed for sleep pattern using the Pittsburgh Sleep Quality Index and the Epworth Sleepiness Scale. Balance Master was used to evaluate postural balance. Data were analyzed by Student's t-test for independent samples. A significance level of p <0.05 was adopted. The results showed that 56 pregnant women (27.7%) considered it as good and 171 (72.5%) rated sleep quality as poor. It was also verified that 132 pregnant women (55.9%) did not present excessive drowsiness, as opposed to 93 volunteers (39.4%) who demonstrated such condition. Regarding the relationship between sleep variables and postural balance, it was observed that there were no statistically significant differences between the postural balance of pregnant women, with and without alterations in the aspects related to sleep, in both quarters.

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  • ALETHEA CURY RABELO LEITAO
  • ANÁLISE DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS ABDOMINAIS E DO ASSOALHO PÉLVICO NOS EXERCÍCIOS SHOULDER BRIDGE E TEASER DO MÉTODO PILATES EM MULHERES CLIMATÉRICAS

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • Data: 24/02/2017

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  • O método Pilates (MP) consiste em um conjunto de exercícios sistematizados, com evidências na literatura,sobre efeitos no condicionamento físico e na reabilitação. Entretanto, até o momento da elaboração deste estudo, não foram encontradas pesquisas que analisassem, do ponto de vista da atividade eletromiográfica, a correlação da ativação dos músculos abdominais (MA) e dos músculos do assoalho pélvico (MAP), durante a execução dos exercícios do MP em mulheres climatéricas. O estudo caracteriza-se como analítico, observacional e transversal. Foram avaliadas 28 mulheres climatéricas (média de idade 54,14 ±6,14 anos; com média de 4 anos de prática de Pilates, sendo a maioria com frequência de 2 vezes na semana (85,7%). A amostra foi do tipo por conveniência. Todas as voluntárias submeteram-se a avaliação funcional dos MAP pela palpação manual bidigital. A atividade eletromiográfica foi investigada pelo aparelho Miotool®. A captura dos sinais eletromiográficos,para os MAP,foi realizada com sondaendovaginal (Chatanooga®)e, para os músculos abdominais, comeletrodos de superfície Al/AgCl (Meditrace®). A análise estatística dos dados foi realizada por meio do programa SPSS (versão 20.0).A apresentação dos dados categóricos deu-se por frequências relativas. O teste de normalidade utilizado foi o de Shapiro-Wilk, utilizando-se média e desvio padrão para avaliação dos dados quantitativos. Para os dados eletromiográficos, usou-se a correlação de Spearman. Os resultados demonstraram não haver relação da ativação eletromiográfica, simultaneamente, entre os MAP e MA.

     


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  •  

    Introduction: The Pilates method (PM) consists of a set of systematized exercises, with evidence with effects on physical conditioning and rehabilitation. Objective: Until the moment of the elaboration of this study, no studies were found to analyze the correlation between the activation of the abdominal muscles (AM) and the pelvic floor muscles (PFM) during the execution of the electromyographic activity of PM exercises in climacteric women. For this study we selected the Shoulder Bridge and Teaser exercises with variations. Methods: The study is characterized as analytical, observational and cross-sectional. 28 climacteric women were evaluated (mean age 54.14 ± 6.14 years), with an average of 4 years of Pilates practice, most of them doing it twice a week (85.7%). The sample was for convenience. All the volunteers underwent the functional evaluation of PFM by bidigital palpation. The electromyographic activity was investigated by the Miotool® device. The capture of electromyographic signals for the PFM was performed with endovaginal catheter (Chatanooga®) and, for the abdominal muscles, with Al / AgCl (Meditrace®) surface electrodes. Statistical analysis of the data was performed using the SPSS program (version 20.0). The normality test used was the Shapiro-Wilk test, using mean and standard deviation for quantitative data evaluation. The presentation of categorical data was given by relative frequencies. For the analysis of the electromyographic data, the Spearman correlation was used. Results and Conclusion: The results showed that there was no relation between electromyographic activation, simultaneously, between PFM and AM, in the selected exercises.

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  • DANIEL GERMANO MACIEL
  • Efeito de um programa de exercício funcional associado à Terapia Laser de Baixa Intensidade na dor, desempenho funcional e qualidade de vida em indivíduos com fibromialgia: ensaio clínico randomizado duplo-cego


  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS
  • DANILO DE ALMEIDA VASCONCELOS
  • Data: 02/03/2017

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  • A fibromialgia é uma doença que apresenta dor musculoesquelética crônica e difusa associada a fadiga, distúrbio do sono, problemas cognitivos e baixos níveis de condicionamento físico. Trabalhos recentes mostram bons resultados tanto com a prática de exercícios funcionais quanto com a utilização da terapia laser de baixa intensidade (TLBI) para reduzir os sintomas dessa população. Porém, não foram encontradas evidências que associem as duas formas de terapia no tratamento da fibromialgia. Objetivo: Investigar os efeitos de um programa de exercícios funcionais associado à TLBI na dor, desempenho funcional e qualidade de vida de indivíduos com fibromialgia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e duplo-cego composto por 22 mulheres divididas em dois grupos de forma aleatória em blocos: grupo placebo (n=11) que foi submetido a um programa de exercícios funcionais associado a TLBI placebo; e o grupo laser (n=11) que foi submetido ao mesmo programa de exercícios associado a TLBI ativa. O programa de exercício teve duração de dois meses e frequência de três vezes semanais. A TLBI (808nm; 100mW; 4J e 142,85 J/cm2 por ponto) foi aplicada imediatamente após cada sessão de exercício em diferentes pontos dos músculos quadríceps (8), isquiotibiais (6) e tríceps sural (3), bilateralmente. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliações pré e pós intervenção quanto a: dor (locais, intensidade e limiar), desempenho funcional (equilíbrio, testes funcionais), desempenho muscular (flexibilidade e variáveis isocinéticas), depressão e qualidade de vida. A análise estatística foi realizada por meio do SPSS 20.0 adotando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Pode-se observar que houve uma redução da dor e melhora do desempenho funcional e muscular, da depressão e qualidade de vida em ambos os grupos (p<0,05), porém, sem diferenças significativas entre eles (p>0,05). Conclusão: O programa de exercício funcional foi eficaz na melhora da dor, desempenho funcional e qualidade de vida de indivíduos com fibromialgia. No entanto, a TLBI não promoveu um incremento nos efeitos positivos proporcionados pelo exercício.


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  • Background: Fibromyalgia is a disease that presents chronic and diffuse musculoskeletal pain associated with fatigue, sleep disturbance, cognitive problems and low levels of physical conditioning. Recent studies have shown good results both with the practice of functional exercises or with the use of low-level laser therapy (LLLT) to reduce the symptoms of this population. However, no evidence was found associating both forms of therapy in the treatment of fibromyalgia. Objective: To investigate the effects of a LLLT associated with an exercise program on pain, functional capacity and quality of life of individuals with fibromyalgia. Methods: It was performed a randomized, double-blind clinical trial with 22 women randomly divided into two blocked groups:  placebo group (n = 11) who went through a functional exercise program associated with placebo LLLT and the laser group (n = 11), who underwent the same functional exercise program associated with active TLBI. The exercise program occurred in two months and three times a week. The LLLT (808nm; 100mW; 4J e 142,85 J/cm2 per point) was applied right after each exercise program session in different points of quadriceps (8), hamstrings (6) and sural tríceps (3), bilaterally.  Both groups were submitted to an evaluation of pain (sites, intensity and threshold), functional capacity (balance, functional tests), muscle performance (flexibility and isokinetic variables), depression and quality of life, before and after the intervention. Statistical analysis was performed using SPSS 20.0 adopting a 95% confidence interval. Results: It was observed that there was a reduction of pain and depression levels and an improvement of functional capacity, muscular performance and quality of life in both groups (p<0.05), but with no significant differences among them (p>0.05). Conclusion: The functional exercise program was effective on pain relief, better functional capacity and quality of life of individuals with fibromyalgia. However, LLLT did not promote an increase on the positive effects caused by the exercise.

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  • NATHALIE CORTEZ BEZERRA DE MEDEIROS
  • Análise da ativação e desempenho muscular de membros inferiores em indivíduos com insuficiência venosa crônica durante teste de elevação do calcanhar

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • DANIELLE APARECIDA GOMES PEREIRA
  • Data: 28/03/2017

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  • Introdução: A falha na função da bomba muscular da panturrilha é considerada a principal causa da insuficiência venosa (IVC) e a hipertensão venosa prolongada, leva ao enfraquecimento da musculatura da panturrilha. A avaliação específica dessa musculatura pode ser feita de diferentes formas, entre elas a utilização do teste de elevação do calcanhar (TEC). Atualmente, vários protocolos foram desenvolvidos para a realização do TEC em diferentes populações, sem uma padronização bem detalhada.

    Objetivos: Primeiramente avaliar a confiabilidade e reprodutibilidade tanto intra quanto inter-avaliadores do TEC em adultos saudáveis, de dois diferentes protocolos com diferentes estímulos: auto-cadenciado (TECAC) e externamente cadenciado(TECEC); Secundariamente, avaliar o desempenho e a atividade elétrica dos músculos dos membros inferiores durante a realização do TECEC em sujeitos com IVC comparando com indivíduos saudáveis pareados.

    Métodos: Dois estudos foram realizados e ambos foram do tipo observacional, de caráter transversal. Para o Estudo 1, dois protocolos do TECAC e TECEC foram realizados em sujeitos jovens e saudáveis. Para o Estudo 2, foram recrutados sujeitos com idade entre 35 e 65 anos, com diagnóstico clínico de IVC para realização do TECEC associado à Eletromiografia de Superfície (EMGs).

    Resultados: No estudo 1, 33 indivíduos foram recrutados (16H), com idade de 23,03 anos (±2,71). Observamos que o TECAC obteve um melhor resultado tanto no que diz respeito ao desempenho (53,01 elevações) quanto à reprodutibilidade relativa inter-avaliador (CCI=0,77) e, o TECEC obteve melhor reprodutibilidade intra-avaliador (CCI=0,69). Foi observado que ao final da realização de ambos os testes houve aumento dos sintomas de fadiga (p<0,01), entretanto com manutenção do desempenho de elevações de calcanhar nos três TECAC (p=0,76) e diminuição do desempenho no TECEC quando comparados T1, T2 e T3 (p<0,01). No Estudo 2, foram recrutados 44 sujeitos com IVC, dos quais 17 compuseram a amostra do Grupo IVC, versus 17 sujeitos do Grupo Controle. Houve diferença significante na comparação intergrupo do desempenho do TECEC (p<0,01) e também na comparação intergrupo do tempo gasto para realização do TECEC (p<0,05). A plantiflexão no membro inferior direito foi significativamente menor (p<0,05) no Grupo IVC. Na avaliação da atividade elétrica muscular durante o teste, foram encontradas diferenças significantes nos momentos 50% e 75% (p<0,05) do músculo tibial anterior direito e nos momentos 25% e 50% (p<0,05) do músculo tibial anterior esquerdo.

    Conclusão: Nossos resultados demonstram que ambos podem ser utilizados para fornecer resultados de desempenho muscular. Entretanto, a presença ou não de estimulo externo induz a diferentes comportamentos de desempenho durante as duas modalidades estudadas. Já os indivíduos com IVC apresentam um desempenho inferior no TECEC comparados a sujeitos saudáveis, com maior atividade elétrica muscular em tibial anterior bilateralmente.


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  • Background: Failure of calf muscle pump function is considered a major cause of venous insufficiency (CVI) and prolonged venous hypertension leads to weakening of the calf muscles. The evaluation can be done from different forms, from a heel lift test (TEC). Currently, several protocols have been developed for an ECT test in different populations, without a very detailed standardization.

    Objectives: Firstly to evaluate the reliability and reproducibility of intra-r inter-raters in healthy adults, from two different protocols with different stimuli: self-paced (TECAC) and externally cadenced (TECCE); Secondarily, to evaluate the performance and electrical activity of lower limb muscles during an TECCE in subjects with CVI compared with healthy paired subjects.

    Methods: Two studies were performed and both were of the observational type, with a transversal character. For Study 1, two TECAC and TECCE protocols were performed on healthy young subjects. For Study 2, subjects with ages between 35 and 65 years old were recruited, with a clinical diagnosis of CVI to perform TECEC associated with Surface Electromyography (EMGs).

    Results: In study 1, 33 subjects were recruited (16H), aged 23.03 years (± 2.71). We observed that the TECAC obtained a better result both in terms of performance (53.01 elevations) and relative inter-rater reproducibility (ICC = 0.77), and TECCE obtained better intra-rater reproducibility (ICC = 0, 69). It was observed that at the end of both tests there was an increase in the fatigue symptoms (p <0.01), however, with maintenance of heel elevations in the three TECAC (p = 0.76) and decreased performance in the TECCE when compared T1, T2 and T3 (p <0.01). In Study 2, 44 subjects with CVI were recruited, of whom 17 comprised the sample from Group IVC, versus 17 subjects from the Control Group. There was a significant difference in the intergroup comparison of the TECCE performance (p <0.01) and also in the intergroup comparison of the time spent to perform TECCE (p <0.05). The flexure in the right lower limb was significantly lower (p <0.05) in Group IVC. In the evaluation of the muscular electrical activity during the test, significant differences were found in the moments 50% and 75% (p <0.05) of the right anterior tibial muscle and in moments 25% and 50% (p <0.05) of the muscle anterior tibialis.

    Conclusion: Our results demonstrate that both can be used to provide muscle performance results. However, the presence or absence of external stimuli induces different performance behaviors during the two modalities studied. On the other hand, the individuals with CVI present inferior performance in the TECEC compared to healthy subjects, with greater muscular electric activity in the anterior tibial bilaterally.

     

     

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  • GLAUKO ANDRE DE FIGUEIREDO DANTAS
  • Crioimersão na recuperação do dano muscular de corredores de rua de 10 km: ensaio clínico randomizado e cego


  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • EDUARDO CALDAS COSTA
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 31/03/2017

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  • Introdução: A corrida de rua, modalidade do atletismo que vem crescendo de maneira exponencial, principalmente por ser acessível a toda população, exige amplo envolvimento físico e psicológico do praticante durante treinamentos e competições. Uma adequada recuperação da condição física do praticante torna-se um aspecto importante, principalmente pelos danos causados a estrutura muscular. A crioterapia por imersão tem sido utilizada com esse propósito. Objetivo: Analisar o efeito da crioimersão (CI) na recuperação de marcadores clínicos, bioquímicos, funcionais e neuromusculares do dano muscular em praticantes de corrida de rua de 10 km. Materiais e método: Ensaio clínico randomizado e cego, no qual 30 sujeitos, praticantes de corrida de rua de 10 km, foram aleatoriamente divididos, após a corrida, em 3 grupos de recuperação (grupo controle, grupo imersão e grupo crioimersão). Os corredores foram avaliados quanto a indicadores clínico (percepção subjetiva da dor), bioquímicos (concentração sanguínea de CK), funcionais (distância do salto triplo unipodal e tempo do shuttle run test) e neuromusculares por meio de variáveis isocinéticas (pico de torque, trabalho total, potência, índice de fadiga). Os voluntários realizaram avaliações pré corrida, pós corrida, pós intervenção e 24h pós intervenção. Os dados foram expressos por meio de média e desvio padrão, analisados no pacote estatístico SPSS 20.0. Foi considerado um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as medidas. Resultados: A corrida de 10 km foi suficiente para alterar negativamente o desempenho do ponto de vista bioquímico, funcional e neuromuscular (p<0,05) porém não houve diferenças intergrupos para nenhuma das variáveis analisadas após as devidas intervenções (P>0,05). Conclusão: A CI por 10 minutos à 10 °C não foi eficaz na recuperação de marcadores do dano muscular após corrida de 10 km.


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  • Introduction: Street racing, a mode of athletics that has been growing exponentially, mainly because it is accessible to the entire population, requires a wide physical and psychological involvement of the practitioner during training and competitions. An adequate recovery of the practitioner's physical condition becomes an important aspect, mainly due to the damages caused to the muscular structure. Immersion cryotherapy has been used for this purpose. Objective: To analyze the effect of cold water immersion (CWI) on the recovery of clinical, biochemical and neuromuscular markers of muscle damage in 10 km street runners. Randomized and blinded clinical trial in which 30 subjects, 10 km street runners, were randomly divided, after running, into 3 recovery groups (control group, immersion group and cryoimersion group). The runners were evaluated for clinical (subjective pain perception), biochemical (CK blood concentration), functional (unipodal triple jump distance and shuttle run test time) and neuromuscular variables (peak torque, total work, power, fatigue index). The volunteers performed pre-race, post-race, post-intervention and 24-hour post-intervention evaluations. The data were expressed by mean and standard deviation, analyzed in the statistical package SPSS 20.0. A significance level of 5% and a 95% confidence interval were considered for all measures. Results: The 10 km race was enough to negatively alter performance from a biochemical, functional and neuromuscular variables (p <0.05), but there were no intergroup differences for any of the variables analyzed after the appropriate interventions (P> 0.05 ). Conclusion: CWI for 10 minutes at 10 ° C was not effective in recovering muscle damage markers after a 10-km run.

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  • NATÉRCIA FERREIRA DE QUEIROZ
  • RESPOSTAS NEUROMUSCULARES E BIOQUÍMICAS ENTRE INDIVÍDUOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) E SAUDÁVEIS


  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • ROBERTA AZOUBEL
  • THAIZA TEIXEIRA XAVIER NOBRE
  • Data: 01/06/2017

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  • Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) produz consequências sistêmicas significativas, como a disfunção muscular esquelética, a qual predispõe ao dano e/ou fadiga muscular precoce. Essas alterações podem ser um dos principais motivos da incapacidade nos pacientes com DPOC, diminuindo o desempenho nas atividades de vida diária, no trabalho e na qualidade de vida relacionada à saúde. Objetivo: Comparar as respostas neuromusculares e bioquímicas do dano e fadiga muscular do quadríceps femoral entre indivíduos com DPOC e saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, transversal e comparativo.  A amostra foi composta por 18 indivíduos alocados em dois grupos distintos: Grupo DPOC (GD) e Grupo Saudáveis (GS). Foram avaliados através da espirometria; do desempenho neuromuscular do quadríceps; os marcadores bioquímicos do dano e fadiga muscular; fatigabilidade e dor muscular. Os dados foram analisados com o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significante na potência (p=0,02) e uma tendência à diferença no trabalho total (p=0,06) entre os grupos. Na análise do marcador bioquímico, o LDH, para fadiga muscular foi observado diferença significativa entre os grupos imediatamente após o teste isocinético no quadríceps (p=0,03). Conclusões: As respostas neuromusculares, bioquímicas do dano e fadiga muscular do quadríceps femoral no DPOC apresentam-se diminuída na população estudada.


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  • Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) produces significant systemic consequences, such as skeletal muscle dysfunction, which predisposes to early muscle damage and / or fatigue. These changes may be a major reason for disability in COPD patients, decreasing performance in activities of daily living, work, and health-related quality of life. Objective: To compare neuromuscular and biochemical responses of femoral quadriceps muscle damage and fatigue among COPD and healthy individuals. Methodology: This is an observational, cross-sectional and comparative study. The sample consisted of 18 individuals allocated in two distinct groups: COPD Group (GD) and Healthy Group (GS). They were evaluated through spirometry; Of the neuromuscular performance of the quadriceps; The biochemical markers of muscle damage and fatigue; Fatigue and muscle pain. Data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 20.0 with significance level of 5%. Results: There was a statistically significant difference in power (p = 0.02) and a tendency to the difference in total work (p = 0.06) between the groups. In the analysis of the biochemical marker, LDH, for muscle fatigue, a significant difference between the groups was observed immediately after the isokinetic test in the quadriceps (p = 0.03). CONCLUSIONS: The neuromuscular, biochemical responses of muscle quadriceps muscle damage and fatigue in COPD are decreased in the study population.

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  • RUDOLFO HUMMEL GURGEL VIEIRA
  • FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA E RESPIRATÓRIA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • ROBERTA AZOUBEL
  • Data: 02/06/2017

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  • Introdução: A história natural da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica está associada a numerosas manifestações sistêmicas e comorbidades que complicam sua evolução. Dessas, a disfunção dos músculos esqueléticos e respiratórios destacam-se por acarretar um comprometimento na capacidade funcional. Objetivo: Avaliar e comparar a força muscular respiratória e periférica em pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional, no qual foram avaliados 18 indivíduos, sendo nove com DPOC e nove saudáveis. Foram avaliados quanto ao desempenho neuromuscular do quadríceps femoral (avaliado por meio da dinamometria isocinética), força de preensão manual (dinamômetro manual) e pressões respiratórias máximas (manovacuometria). Os dados foram expressos por meio de média e desvio padrão, analisados no pacote estatístico SPSS 20.0. Foi considerado um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as medidas. Resultados: Os indivíduos com DPOC apresentam desempenho neuromuscular de quadríceps femoral e pressões respiratórias máximas inferiores aos sujeitos saudáveis, no entanto houve diferença estatisticamente significante apenas para potência muscular e PImáx (p<0,05). Já a força de preensão manual foi maior em indivíduos com DPOC (p<0,05). Conclusão: Os sujeitos com DPOC possuem alterações neuromusculares em músculos periféricos e respiratórios que possivelmente podem causar redução do desempenho funcional.


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  • Introduction: The natural history of Chronic Obstructive Pulmonary Disease is associated with numerous systemic manifestations and comorbidities that complicate its evolution. Of these, dysfunction of the skeletal and respiratory muscles are characterized by a compromised functional capacity. Objective: To evaluate and compare respiratory and peripheral muscle strength in patients with COPD and healthy individuals. Methodology: This is a cross-sectional, analytical and observational study, in which 18 individuals were evaluated, nine of them with COPD and nine healthy. The femoral quadriceps neuromuscular performance (assessed by means of isokinetic dynamometry), hand grip strength (manual dynamometer) and maximum respiratory pressure (manovacuometry) were evaluated. The data were expressed by mean and standard deviation, analyzed in the statistical package SPSS 20.0. A significance level of 5% and a 95% confidence interval for all measures were considered. Results: Individuals with COPD had lower quadriceps femoral neuromuscular performance and lower respiratory pressures than healthy subjects; however, there was a statistically significant difference only for muscle power and MIP (p <0.05). Hand grip strength was higher in individuals with COPD (p <0.05). Conclusion: COPD subjects have neuromuscular changes in peripheral and respiratory muscles that may possibly cause reduced functional performance.

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  • ANA CLÁUDIA MAURÍCIO DE CARVALHO
  • Efeitos da hospitalização sobre a força de preensão em idosos

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 09/06/2017

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  • Objetivo: Avaliar os efeitos da hospitalização na força de preensão palmar em idosos internados em um hospital universitário, bem como comparar as médias de força de preensão palmar na admissão e na alta de homens e mulheres; identificar fatores relacionados ao pior desempenho e definir pontos de corte específicos para homens e mulheres. Métodos: um estudo do tipo observacional analítico do tipo coorte foi realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Natal-RN. Foram avaliados o estado cognitivo (Prova Cognitiva de Leganés), o estado funcional (Índice de Katz, Escala de Lawton, Limitação funcional de Nagi), de desempenho físico (Teste de força de preensãopalmar e velocidade da marcha) e presença de sintomatologia depressiva (GDS-15) aplicados na internação e na alta hospitalar, assim como informações sobre o estado de saúde e funcionalidade prévias à hospitalização. Resultados: Foram avaliados 1070 idosos, entretanto houve 75 óbitos. Em relação a força de preensão palmar observou-se diminuição significativa nas médias de força entre admissão e alta em homens (26,66±9,68 internação e 19,11±13,42 na alta, p<0,0001) e mulheres (17,93±7,43 internação e  14,24±9,41 alta, p<0,0001). Os homens apresentaram maior perda de força de preensão palmar em relação às mulheres (-8,10±13,51homens e -4,33±9,14mulheres, p<0,0001). Permaneceram significantes no modelo de regressão linear múltipla final as variáveis força máxima de preensão palmar na admissão, realizar cirurgia para ambos os grupos e apenas em mulheres ser dependente 15 dias antes e na admissão nas ABVD. Foram definidos os pontes de corte para força de preensão palmar de 22,0 Kgf para homens e 15 Kgf para mulheres. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que, existe uma diferença na força de preensão palmar nos dois momentos de avaliação e que homens perderam mais força que mulheres. Realizar cirurgia durante a hospitalização diminui a força muscular de homens e mulheres idosos, ser dependente nas ABVD 15 dias antes e na admissão também foram apenas em mulheres. Por fim, definimos os pontos de corte para força de preensão palmar em idosos hospitalizados específicos entre os sexos.


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  • Aim: To evaluate the effects of hospitalization on handgrip strength of hospitalized older adults in a university hospital; as well as compare means of handgrip strength at admission and discharge; to identify factors related to the worst performance in the test and to define specific cutoff points to handgrip strength in men and women older adults. Methods: An analytical observational type of the cohort type study was carried out at University Hospital Onofre Lopes (HUOL), Natal-RN. Were evaluated cognitive status (Leganés Cognitive Test), functional status (Katz Index, Lawton Scale and Functional limitation Nagi), physical performance (handgrip strength and gait speed) and presence of depressive symptomatology (GDS-15) at admission and discharge, as well information on the state of the health and functionality prior to hospitalization were collected. Results: a total of 1070 hospitalized older adults were evaluated, however 75 deaths occurred. It was observed a significant decrease in means of handgrip strength between admission and discharge for men (26,66±9,68 admission and 19,11±13,42 discharge, p<0,0001) and for women (17,93±7,43 admission and  14,24±9,41 discharge, p<0,0001). Men presented greatest decline in handgrip strength compared to women (-8,10±13,51 men and -4,33±9,14 women, p<0,0001). Remained significant in our final multiple linear regression the variables maximum handgrip strength at admission, perform surgery for both groups and be dependent 15 days before and on admission in BADL in women only. Were defined the cutoff points for handgrip strength of 22,0 Kgf for men and 15 Kgf for women. Conclusion: Our results suggest that there is a difference in handgrip strength at both moments of assessment and men have lost more strength than women. Performing surgery in both men and women decreases muscle strength. Beside this, only in women being dependent on BADL 15 days before and at moment of admission decreased muscle strength on discharge. Finally, we defined the cutoff points for handgrip strength in specific hospitalized elderly between the sexes.

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  • DAVI FIALHO SILVA LIMA
  • Análise da cinética de oxigênio e da frequência cardíaca de recuperação e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas.


  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 19/06/2017

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  • Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 obesas voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-by-breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-recuperação ativa, 2 minutos-recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e  VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p=0,000) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-se que o VO2pico (0,59), IMC (-0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão:  Obesos jovens tem resposta lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-mortalidade nesta população.


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  • Introduction: Functional capacity is impaired by obesity and can be assessed by physical tests that examine a synchronized action of the cardiovascular, respiratory and musculoskeletal systems. Cardiovascular and respiratory behavior, measured by HR (heart rate) and oxygen kinetics, for example, during the period of exercise recovery has been considered as indicator of cardiovascular health, reestablishment of energy reserves and autonomic balance in healthy and patients with heart disease. However, the behavior of oxygen kinetics and HRR (recovery HR) in obese patients without diagnosed heart disease is not known. Aim: To analyze the pattern of oxygen kinetics and HRR after cardiopulmonary exercise test in obese women. Materials and Methods: a cross-sectional study with 32 volunteer obese women, analyzed in the cardiopulmonary exercise test (CPX), allocated for convenience into obesity (GO, N=16) and non-obese (GNO, N=16) group. We performed a clinical, anthropometric and adiposity and spirometry evaluation. The standard clinical CPX was assessed, (individualized ramp protocol), being done as ventilatory and metabolic measures (breath-by-breath), with a recording of interest variables at the rest (2’) and 5 initial (3' active recovery, 2'passive recovery). Oxygen kinetic after exercise was calculated by linear regression model of the decline slope of VO2 over time during the first minute of recovery (T½,VO2/t), and the HRR obtained by the difference between HR at the peak of the test and the HR at the first minute of recovery. Results: groups were homogeneous  regarding age, height and spirometric measurements .Significant differences were found in the HRR (p=0,041) and VO2peak (p=0,000) between the groups. The oxygen kinetics presented a significant difference in the T½ of VO2 (p=0,003) and VO2/t (p=0,041). It was observed that VO2peak (0,59), BMI (-0,16) and HC (0,18) justified the variance of VO2/t in 72%. A negative colinearity between the HC and BMI adiposity measures was attested. Conclusion: young obese has delayed response of VO2 recovery kinetics and HRR regards no obese it suggests that obese has circulatory or reestablishment of energy reserves impairment on peripheral muscles and it’s may contribute to the establishment of cardiovascular diseases, and increased morbidity and mortality rate in this population.

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  • MARIA CLARA RODRIGUES DE GÓES DA TRINDADE
  •  

    EFEITOS DA CONTRAÇÃO TIXOTRÓPICA DOS MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS NOS VOLUMES PULMONARES EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

     

     

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • WALTER ARAUJO ZIN
  • Data: 24/06/2017

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  • INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central, caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos no tronco encefálico, principalmente na região da substância negra. Seus principais sinais clínicos são rigidez, bradicinesia, tremor em repouso e instabilidade postural. Adicionalmente, devido a progressão da doença, sintomas e complicações respiratórias merecem atenção especial por apresentar um elevado índice de mortalidade. OBJETIVO: Avaliar os efeitos agudos de manobras de contrações na modalidade tixotrópica dos músculos inspiratórios sobre os volumes da parede torácica em pacientes com DP. Trata-se de um estudo aleatório do tipo cruzado. MÉTODOS: Foram avaliados para participar do estudo 18 pacientes com DP. Foram incluídos no estudo 14 pacientes com DP (9H, 5M). Todos foram avaliados em relação a função pulmonar, força muscular respiratória, variação de volumes da parede torácica antes e após as contrações na modalidade tixotrópica dos músculos inspiratórios, ao nível de volume residual (VR) e da capacidade pulmonar total (CPT). Como controle foi utilizada a mesma manobra substituindo a contração dos músculos inspiratórios por apneia. A ordem de realização das manobras foram aleatorizadas e foram realizadas com um período de washout de 7 dias. RESULTADOS: Nossos resultados mostraram que no grupo apneia houve aumento significativo  nos valores do VEF, nos compartimentos PT (p=0,0010) e CTp (p=0,0002), como também os valores do VIF aumentaram nos compartimentos PT (p=0,0179) e CTa (p=0,0486) após a realização das manobras partindo da CPT. Após as manobras partindo do VR, o grupo apneia apresentou diminuição significativa do VEF apenas no compartimento da CTp (p=0,0431) e o grupo contração não apresentou resposta significativas a esse tipo de manobra. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem uma tendência do aumento dos volumes da caixa torácica após a realização das manobras tixotrópicas partindo da CPT especialmente na caixa torácica pulmonar e abdominal na apneia, e caixa torácica pulmonar na contração inspiratória. Em contrapartida, uma diminuição do VEF após a realização das manobras partindo de VR, para a parede torácica na manobra de apneia.


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  • Abstract:

    INTRODUCTION: Parkinson's disease (PD) is a neurodegenerative disease that affects the central nervous system, characterized by the loss of dopaminergic neurons in the brainstem, mainly in the substantia nigra region. Its main clinical signs are stiffness, bradykinesia, tremor at rest and postural instability. In addition, due to disease progression, respiratory symptoms and complications deserve special attention because they present a high mortality rate. OBJECTIVE: To evaluate the acute effects of contraction maneuvers in thixotropic modality of inspiratory muscles on thoracic wall volumes in patients with PD. In a randomized cross-sectional study. METHODS: 18 patients with PD were evaluated to participate in the study. 14 patients with PD (9H, 5M) were included in the study. All were evaluated for pulmonary function, respiratory muscle strength, chest wall volume variation before and after contractions in the thixotropic modality of inspiratory muscles, residual volume novel (RV) and total lung capacity (TLC). As a control, the same maneuver was used, replacing the contraction of the inspiratory muscles with apnea. The order of accomplishment of the maneuvers were randomized and were carried out with a washout period of 7 days. RESULTS: Our results showed that in the apnea group there was a significant increase in end expiratory volume EEV values in the CW (p = 0.0010) and RCp (p = 0.0002) compartments, as well as end inspiratory volume (EIV) values increased in the CW compartments (p = 0, 0179) and RCa (p = 0.0486) after performing the maneuvers starting from TLC. After the maneuvers starting from the RV, the apnea group presented a significant decrease in EEV only in the RCp compartment (p = 0.0431) and the contraction group did not present a significant response to this type of maneuver. CONCLUSION: Our results suggest a tendency of increased chest wall volumes after thixotropic maneuvers from TLC, especially in the pulmonary rib cage and abdominal in apnea, and pulmonary rib cage in the inspiratory contraction. On the other hand, a decrease in EEV after performing the maneuvers starting from VR, to the chest wall in the apnea maneuver.

     

     

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  • PRISCYLLA HELOUYSE MELO ANGELO
  • Classificação dos valores perineométricos: uma proposta de escala

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • Data: 26/06/2017

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  • Introdução: Os músculos do assoalho pélvico (MAP) correspondem a um conjunto de músculos esqueléticos que estão localizados na base da cavidade pélvica. Estes músculos são ativados em diferentes situações em que há o aumento da pressão intra-abdominal. Sua integridade e bom funcionamento são fundamentais na manutenção da continência urinária e fecal e na sustentação aos órgãos pélvicos. Existem diversas técnicas de avaliação da MAP respaldadas pela literatura, dentre elas a perineometria. Os perineômetros tem por objetivo medir as alterações de pressão na vagina em resposta à contração voluntária dos MAP. Os equipamentos de perineometria são simples, minimamente invasivo e de baixo custo. Apesar de ser uma medida objetiva do grau de pressão desempenhado pela contração voluntária dos MAP, a perineometria não possui valores que guiem a interpretação dos seus resultados. Objetivo: Desenvolver uma escala de classificação da perineometria. Metodologia: Estudo de caráter observacional, transversal. A amostra foi resultante de um processo de amostragem do tipo não probalístico, que incluiu 288 voluntárias. As mulheres foram recrutadas por demanda espontânea. Foi realizada uma avaliação perineométrica e o teste de força manual dos MAP, por meio do toque bidigital, categorizando-se a força pela Escala Modificada de Oxford. Os dados coletados foram tabulados e analisados no programa IMB Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. Para determinar os valores de classificação da perineometria foi realizada uma regressão linear simples, tendo como variável explicativa a Escala Modificada de Oxford e como variável resposta a média aritmética das três medidas da perineometria. A regressão linear foi realizada no programa estatístico R versão 3.2.4. Resultados: As 259 mulheres incluídas na análise apresentaram média de idade de 52,80 (± 8,78) anos. A perineometria apresentou uma média de 35,1± 22,7 (IC: 32,1 – 38,0) cmH2O. A mediana do grau de força dos MAP foi 3 (Q25: 2; Q75: 3). Houve uma correlação forte, positiva e significativa entre o grau de força pela escala modificada de Oxford e a perineometria (r = 0,846, p < 0,01). A estratificação das medidas perineométricas foi realizada em uma escala de cinco pontos, que varia de uma pressão muito fraca a uma forte pressão. Conclusão: Os valores de perineometria foram estratificados em uma escala de cinco pontos. Quanto maior a estratificação, melhor é a pressão e força dos MAP. Pela observação dos resultados alcançados, a partir dessa escala é possível estabelecer os faixas de pressão desempenhada pela contração voluntária dos MAP. O resultado alcançado neste trabalho possui implicações na prática clínica, uma vez que guiará os especialistas e as pacientes do grau de gravidade da força muscular. Para a literatura, os resultados encontrados promovem, pela primeira vez, a apresentação de uma escala com valores padrões da perineometria.


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  • Introduction: Pelvic floor muscles (PFM) correspond to a group of skeletal muscles that are located at the basis of the pelvic cavity. These muscles are activated in different situations in wich there is an increase in intra-abdominal pressure. Its integrity and good functioning are fundamental in maintaining urinary and fecal continence and in sustaining the pelvic organs. There are several PFM evaluation techniques supported by the literature, such as the perineometry. Perineometers are aimed to measure pressure changes in the vagina in response to voluntary contraction of PFM. Perineometry equipments are simple, minimally invasive and inexpensive. Althought it is an objective measure of the degree of pressure performed by the PFM voluntary contraction, perineometry does not have values that guide the interpretation of its results. Objective: To develop a classification scale for perineometry. Methodology: A cross-sectional observational study. The sample was the result of a non-probalistc type sampling process, that included 288 volunteers. Women were recruted on spontaneous demand. A perineometric evaluation and the manual strength test of the PFM were performed by means of the bidigital touch, and the force was categorized by the Oxford Modified Scale. The collected data were tabulated and analyzed in the program IMB Statistical Package for the Social Sciences version 20.0. To determine the classification values of perineometry, a simple linear regression was performed, using as an explanatory variable the Oxford Modified Scale and as a response variable the arithmetic mean of the three measurements of perineometry. The linear regression was performed in the statistical program R version 3.2.4. Results: The 259 women included in the analysis had a mean age of 52.80 (± 8.78) years. Perineometry presented an average of 35.1 ± 22.7 (CI: 32.1 - 38.0) cmH2O. The median PFM strength level was 3 (Q25: 2; Q75: 3). There was a strong, positive and significant correlation between the degree of strength by the Oxford Modified Scale and perineometry (r = 0.846, p <0.01). The stratification of the perineometric measurements was performed on a five-point scale, ranging from very weak pressure to strong pressure. Conclusion: Perineometric values were stratified on a five-point scale. The greater the stratification, the better the pressure and the strength of the PFM. By observing the results achieved, from this scale it is possible to establish the ranges of pressure exerted by the voluntary contraction of the PFM. The achieved result in this work has implications in clinical practice, since it will guide the specialists and the patients about the degree of severity of muscular strength. For the literature, the results found favor the existence of perineometry classification standards.

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  • LAILANE SATURNINO DA SILVA
  • EFEITOS AGUDOS DA PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA SOBRE A HIPERINSUFLAÇÃO DINÂMICA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • PALOMMA RUSSELLY SALDANHA DE ARAÚJO OLIVEIRA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 27/11/2017

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  • A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo aéreo, devido a alterações nas vias aéreas e nos alvéolos causadas por exposições significativas a partículas e gases nocivos. A limitação ao fluxo aéreo pode reduzir a capacidade de expiração do paciente, tendo como consequência a hiperinsuflação pulmonar, que quando na existência de uma demanda ventilatória e metabólica elevada, denomina-se hiperinsuflação dinâmica (HD). A Pressão Positiva Expiratória (EPAP – Expiratory Positive Airway Pressure) poderia ter potencial para minimizar ou prevenir a HD. Atualmente é possível mensurar com maior precisão o efeito da EPAP sobre a HD por meio da Pletismografia Optoeletrônica (POE). Objetivos: O objetivo do estudo é avaliar os efeitos agudos da EPAP sobre a HD em pacientes com DPOC submetidos ao exercício físico. Metodologia: Foram recrutados 18 pacientes, sendo excluídos 4, totalizando uma amostra final de 14 pacientes (7 homens e 7 mulheres). Trata-se de um estudo analítico do tipo observacional, cross-over de caráter transversal com pacientes com diagnóstico clínico de DPOC e obstrução ao fluxo aéreo de moderada a grave.  Os pacientes foram avaliados em três momentos; momento 1: função pulmonar, força muscular respiratória, Perfil de atividade humana (PAH), Escala Medical research council (MRC), Teste de capacidade de exercício – Incremental Shuttle Walking Test (ISWT); e nos momentos 2 e 3: volumes da parede torácica (POE) durante o protocolo de exercício com carga constante com e sem o uso da EPAP, com resistência graduada em 7,5 cmH2O, com ordem de execução aleatória. Resultados: Nas analises intragrupos foi observado aumento significativo dos volumes de todos os compartimentos da parede torácica no grupo EPAP, e apenas dos compartimentos Caixa Torácica Abdominal (Rib cage abdominal - Rca) e Abdome (Abdomen - Ab) no grupo placebo, durante o exercício. Houve diminuição estatisticamente significante nos tempos inspiratório (Ti), expiratório (Te) e tempo total (Ttot) durante o exercício no grupo placebo, e aumento significativo da velocidade de encurtamento dos músculos inspiratórios e expiratórios tanto no grupo EPAP quanto no placebo, durante o exercício. Nas análises intergrupos observamos a diminuição significativa dos tempos (Ti, Te e Ttot) no grupo placebo, adicionalmente a diminuição significativa da velocidade de encurtamento (ΔVab/Ti) no grupo EPAP. Foram observados um menor tempo total de exercício e um maior relato de dispneia (BORG) ao final do exercício no grupo EPAP. Conclusão: O uso da EPAP durante o exercício não promoveu redução no desenvolvimento da HD.


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  • Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a common, preventable and treatable disease characterized by persistent respiratory symptoms and airflow limitation due to changes in the airways and alveoli caused by significant exposures to harmful particles and gases. Airflow limitation can reduce the patient's expiratory capacity, resulting in pulmonary hyperinflation, which, when there is a high ventilatory and metabolic demand, is called dynamic hyperinflation (HD). Expiratory Positive Airway Pressure (EPAP) could have the potential to minimize or prevent HD. It is now possible to more accurately measure the effect of EPAP on HD through Optoelectronic Plethysmography (POE). Objectives: The aim of this study is to evaluate the acute effects of EPAP on HD in patients with COPD who underwent physical exercise. Methodology: 18 patients were recruited, 4 were excluded, totaling a final sample of 14 patients (7 men and 7 women). This is an observational cross-over, cross-over study with patients with clinical diagnosis of COPD and moderate to severe airflow obstruction. The patients were evaluated in three moments; moment 1: pulmonary function, respiratory muscle strength, Human Activity Profile (PAH), Medical Research Council (MRC) Scale, Incremental Shuttle Walking Test (ISWT); and at moments 2 and 3: chest wall volumes (POE) during the exercise protocol with constant load with and without the use of EPAP, with resistance graded at 7.5 cmH2O in  a random order. Results: In intragroup analyzes, a significant increase in the volumes of all chest wall compartments was observed in the EPAP group, and only in the abdominal compartment (Rib cage abdominal - Rca) and Abdomen (Abdomen - Ab) compartments in the placebo group during exercise . There was a statistically significant decrease in inspiratory (Ti), expiratory (Te) and total time (Ttot) times during exercise in the placebo group, and a significant increase in index of  shortening velocity of inspiratory and expiratory muscles in both the EPAP and placebo groups during exercise. In the intergroup analyzes we observed a significant decrease in the times (Ti, Te and Ttot) in the placebo group, in addition to the significant decrease in diaphragm index of shortening velocity (ΔVab / Ti) in the EPAP group. Additionally, we obtained a lower total exercise time and a higher dyspnea (BORG) at the end of the exercise in the EPAP group. Conclusion: The use of EPAP during exercise did not promote reduction in the development of HD.

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  • LIDIANE CRISTINA CORREIA BULHOES
  • EFEITOS IMEDIATOS DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DOS MEMBROS INFERIORES EM IDOSOS: ENSAIO CONTROLADO, RANDOMIZADO E CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 15/12/2017

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  • Introdução: Os idosos tendem a apresentar redução no trofismo, na amplitude de ativação muscular e na força, o que pode impactar negativamente na sua funcionalidade. Estudos têm sido realizados com exercícios na plataforma vibratória, porém, existe uma escassez na literatura no que se refere aos possíveis efeitos neurofisiológicos agudos desta técnica em sujeitos idosos. Objetivo: Analisar os efeitos imediatos de uma sessão de exercício na plataforma vibratória sobre o desempenho neuromuscular dos membros inferiores em idosos. Métodos: Trata-se de um ensaio controlado, randomizado e cego, no qual 44 voluntários, de ambos os sexos, com idade média de 68,5 ± 2,67 anos, foram submetidos a uma avaliação do controle postural (baropodometria), do desempenho isocinético e da atividade eletromiográfica dos músculos vasto lateral (VL) e sóleo, do membro dominante. Em seguida, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, com 22 participantes cada: grupo placebo (GP) – executou um protocolo de exercício com a plataforma desligada; e grupo experimental (GE) – realizou um protocolo de exercício com a plataforma ligada, numa frequência de 40 Hz e amplitude pico a pico de 4 mm. Ambos os grupos realizaram o mesmo protocolo de exercícios na plataforma, composto por 4 séries de 90 segundos de duração e intervalo de repouso de 1 minuto, em semi-agachamento bipodal estático, a 400 de flexão de joelho.  Ao final das intervenções os voluntários foram submetidos a uma reavaliação idêntica a realizada antes do protocolo de exercícios. Os dados foram analisados no software SPSS 21.0, atribuindo-se nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Para análise da normalidade dos dados foi usado o teste de Kolmogorov-Smirnov e para atestar a homogeneidade entre os grupos foi utilizado um teste “t” para medidas independentes. Para comparação intra e intergrupo foi utilizada uma ANOVA modelo misto. Resultados: Houve aumento significativo intergrupo no valor do RMS para o VL e intragrupo no RMS do sóleo, após o protocolo de intervenção no GE. Na avaliação do desempenho isocinético, o pico de torque dos extensores do joelho apresentou aumento intragrupo no GE e nos flexores plantares foi observado aumentointragrupo para o GP e GE; para a variável potência houve aumento intragrupo, em ambos os grupos. Não foi observada diferença significativa na oscilação postural. Conclusão: O protocolo de exercício na plataforma vibratória promove um maior recrutamento neuromuscular dos músculos VL e sóleo, em idosos. Entretanto, de maneira imediata, não foram observadas alterações na oscilação postural, nem no desempenho isocinético desses sujeitos, salvo para o pico de torque do grupo extensor do joelho.


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  • Background: Elderly people tend to present a decrease of the trophism, amplitude of muscular activation and strength, which causes significant negative implications in their functionality. Studies about exercise on vibratory platform have been performed, however, there is a lack in the literature regarding the possible neurophysiological acute effects of this technique in elderly people. Objective: To analyze the immediate effects of an exercise session on the vibratory platform on the lower limb neuromuscular performance in elderly. Methods: This is a ramdomized, blind, controlled trial, where 44 volunteers, from both genders, mean age of 68,5 ± 2,67 years, were submitted to an evaluation of the postural oscillation (baropodometry), isocinetic performance and electromyographic activity of the vastus lateralis and soleus muscle of the dominant limb. After, they were randomly assigned to two groups, with 22 participants each: placebo group - underwent a series of exercises with the vibrating platform off; and experimental group - underwent a series of exercises with the vibrating platform on, configured at frequency of 40 Hz and a displacement amplitude of 4 mm. Both groups executed the same exercise protocol in the platform, composed of a bipodal isometric squat at 400 of knee flexion, being 4 series of 90 seconds of duration, with interval of 1 minute. At the end of the intervention, the volunteers were submitted to a re-evaluation identical to the previous one, performed before the exercise protocol. Data were analyzed using SPSS 21.0 software, assigning a level of significance of 5% (p ≤ 0,05). To the analysis of normality of data it was used the Kolmogorov-Smirnov test and to attest the homogeneity between groups, a paired-sample test t. To compare the differences within and between group, it was used a mixed model ANOVA. Results: There was a significant between-group increase in RMS for the VL and within group in the soleus RMS after the intervention protocol in the GE. In the evaluation of the isokinetic performance, the torque peak of the knee extensors showed within group increase for GE and in the plantar flexors, an increase in within group was observed for the GP and GE; for the power variable there was an within group increase in both groups. There was no significant differences in postural oscillation. Conclusions: The protocol of exercise in the whole-body vibration produced a greater neuromuscular recruitment of the VL and soleus muscles in the elderly adults. However, immediately, there were no changes in postural oscillation or in isokinetic performance of these subjects, except for the peak torque of the knee extensor group.

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  • LORENA PASSOS VIGOLVINO
  • ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GIRD NA BIOMECÂNICA E NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO COMPLEXO DO OMBRO EM ATLETAS DE ARREMESSO

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MICHELE FORGIARINI SACCOL
  • Data: 18/12/2017

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  • O movimento de arremesso impõe um estresse excessivo na articulação glenoumeral (GU), uma vez que durante esses movimentos é gerada uma velocidade angular muito alta, fazendo essa articulação sofrer com grandes forças de tração. A realização repetida de tais movimentos gera algumas adaptações ósseas, de cápsula articular e musculares que culminam com o desenvolvimento da rigidez posterior do ombro e do Déficit de Rotação Interna da Glenoumeral, conhecido como GIRD. Como consequência desses déficits, tem-se a associação de um quadro de diminuição de amplitude movimento (ADM), desequilíbrio de força muscular entre rotadores mediais e laterais e de propriocepção do ombro, o que aumenta o risco de lesões osteomioarticulares. O objetivo deste estudo foi analisar a influência do GIRD na biomecânica e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro de atletas de arremessadores. Tratou-se de um estudo observacional, de corte transversal, participaram deste estudo 61 indivíduos atletas praticantes de handebol de quadra e/ou praia (34 homens e 27 mulheres; 27,03±5,99 anos; IMC 25,58±3,84) e 23 indivíduos não atletas (11 homens e 12 mulheres; 26,26±4,32 anos; IMC 23,61±2,78). Foram avaliados: ADM para rotações medial (RM) e lateral (RL) e adução horizontal do ombro (AH); senso de posição articular do ombro durante a RM e RL, utilizando um inclinômetro digital Accumar® e força isométrica de RM e RL, utilizando um dinamômetro manual Lafayette® para os dois grupos (atletas e não atletas). Partindo da avaliação da ADM de RM, os indivíduos atletas com diferença entre ombros menor que 10º foram alocados no grupo sem GIRD (44 indivíduos) e os com diferença maior que 10º no grupo com GIRD (17 indivíduos). A análise estatística utilizada foi ANOVA one-way para todas as variáveis demográficas, comparação das diferenças entre grupos (GCG E GSG) e diferença entre o ombro dominante e ombro não dominante para as ADM’s (RM, RL e AH). E ANOVA two-way para comparação entre grupos (GCG e GSG) e membros (OD e OND), para as variáveis ADM de RM, RL, total e AH, SPA, força de RL e RM e razão de força RL/RM. E quando necessário os testes post hoc de Tukey foi empregado. Considerou-se p<0,05. Como resultado foi verificada interação entre grupos e membros para a variável ADM de RM (p<0,01), diferença entre grupos na ADM de RL (p = 0,03) e diferença entre membros para ADM de AH (p = 0,005). Para a variável SPA não houve diferença entre membros nem entre grupos. Na avaliação de força nos três grupos (GCG, GSG e não atletas) houve diferença entre os grupos na força de RM e RL e na Razão de força RL/RM (p≤0,01). Os atletas de arremesso por submeterem a articulação glenoumeral a grandes cargas movimentos repetitivos, ocorrem alterações na ADM e força, as quais podem gerar um maior risco de lesões.


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  • The throwing movement imposes an excessive stress on the glenohumeral joint (GU), since during these movements a very high angular velocity is generated, leading this joint to suffer with great traction forces. Repeated performance of such movements generates some bone, joint capsule and muscle adaptations that culminate in the development of the posterior stiffness of the shoulder and the Glenoumeral Internal Rotation Deficit, known as GIRD. As a consequence of these deficits, there is an association of a decreased range of motion (ROM), imbalance of muscle strength between medial and lateral rotators and shoulder proprioception, which increases the risk of osteomyoarticular lesions. The objective of this study was to analyze the influence of GIRD on biomechanics and neuromuscular performance of the shoulder complex of thrower athletes. It was an observational cross-sectional study of 61 athletes practicing handball and beach handball (34 males and 27 females, 27.03 ± 5.99 years, BMI 25.58 ± 3.84) and 23 non-athletes (11 men and 12 women, 26.26 ± 4.32 years, BMI 23.61 ± 2.78). There were evaluated: ROM for medial (MR) and lateral (LR) rotations and horizontal shoulder adduction (HA); sense of joint position of shoulder during ROM of LR using an Accumar® digital inclinometer; and isometric ROM of LR and MR strength using a Lafayette® manual dynamometer for both groups (athletes and non-athletes). Based on the ROM for MR evaluation, athletes with shoulder differences between limbs of less than 10º were allocated to the group without GIRD (44 individuals) and those with a difference greater than 10º in the group with GIRD (17 individuals). The statistical analysis used was one-way ANOVA for all demographic variables, comparison of differences between groups and difference between dominant shoulder (DS) and nondominant shoulder (NDS) for ADM's (MR, LR and HA). And two-way ANOVA for comparison between groups and limbs, for the MR, LR, total, and HA ROMs, sense of joint position, LR and MR strength variables and LR/MR force ratio. And, when necessary, the post hoc tests of Tukey were employed. P <0.05 was considered. As a result, group-to-limb interaction was observed for the MR variable MR (p <0.01), difference between groups in LR ROM (p = 0.03) and limb difference for ROM of HA (p = 0.005). For the sense of joint position there was no difference between members or groups. In the evaluation of strength in the three groups there was difference between the groups in the strength of LR and in the LR/MR force ratio (p≤0.01). Throwing athletes are subjected to large loads and repetitive movements, and from this, shoulder ROM and strength suffer alterations which can lead to an increased risk of injury.

Teses
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  • TATIANA ONOFRE GAMA
  • EFEITOS DA CIRURGIA BARIÁTRICA E DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E FUNÇÃO PULMONAR EM MULHERES OBESAS

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SERVULO AZEVEDO DIAS JUNIOR
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 17/02/2017

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  • Introdução: O número de indicações para cirurgia bariátrica (CB) tem crescido mundialmente, demonstrando ser uma medida útil no tratamento da obesidade severa, promovendo redução da morbimortalidade, melhora das alterações cardiorrespiratórias/metabólicas e maior qualidade de vida. Programas de reabilitação após a CB têm sido estimulados, sendo importante especialmente no controle das comorbidades e do reganho de peso corporal a longo prazo. Apesar disto, existem poucas evidências relacionadas aos efeitos da CB, com ou sem reabilitação, na aptidão cardiorrespiratória (ACR), medida esta que impacta fortemente na mortalidade e no controle do peso. Nesse contexto, se faz necessário o acompanhamento da capacidade funcional e a implementação de programas de reabilitação no pós-operatório (PO) de CB, visto que a perda de peso isolada parece não aumentar a ACR em indivíduos que permanecem sedentários após a cirurgia. Objetivos: Avaliar os efeitos da CB e de um programa estruturado de reabilitação cardiopulmonar e metabólica (aplicado no PO) na ACR e função pulmonar em mulheres obesas, e compará-las a um grupo controle. Métodos: A pesquisa foi dividida em duas etapas. Inicialmente, foi realizado um estudo de follow-up constando de avaliação antropométrica, espirométrica e cardiorrespiratória/funcional (Teste de Esforço Cardiopulmonar-TECP) em 34 obesas antes e após a CB, dos quais resultaram dois artigos. Na segunda etapa, realizamos um ensaio clínico não randomizado e simples cego, envolvendo 12 mulheres adultas obesas (grau II e III) candidatas à CB, que foram divididas em grupo controle-GC (n=6) e grupo intervenção-GI (n=6). Todas as pacientes foram avaliadas no pré-operatório, terceiro (3MPO) e sexto mês de PO (6MPO), quanto aos mesmos parâmetros da primeira etapa. O GI participou de um programa específico de reabilitação supervisionada, que constou de exercícios aeróbios e resistidos durante 12 semanas e com início no 3MPO. Já o GC recebeu apenas orientações gerais. Assim, foram produzidos no total três artigos científicos, onde a estratégia estatística variou conforme a metodologia de cada estudo. Foi considerado um nível de significância estabelecido em p<0,05. Resultados: Após a CB, todas as pacientes avaliadas apresentaram redução significativa (p<0,001) nas comorbidades (hipertensão e diabetes) e medidas antropométricas, além de melhora na função pulmonar (p<0,05). Porém, apenas as obesas que participaram do protocolo de treinamento físico evoluíram com aumento significativo (p<0,05) no VO2pico e na duração total do TECP, de 5,9 ml/kg/min (23,8%) e 4,9 minutos (42,9%), respectivamente. Após um período de 9,4±2,7 meses de PO, houve uma redução de 0,398 L/min do VO2pico absoluto (p<0,001) nas pacientes que permaneceram sedentárias após a CB (n=34), sem diferenças no VO2pico relativo ao peso corporal (p=0,06). Observamos ainda moderada correlação (r= -0,52, p<0,05) entre ΔVO2pico e ΔCP-circunferência do pescoço. Conclusões: A aplicação de um programa estruturado de reabilitação em um grupo de mulheres obesas após três meses de CB, foi capaz de promover aumento significativo na ACR apenas no grupo treinado, apontando que a tolerância ao exercício e a capacidade aeróbia podem não aumentar nas mulheres que permanecem inativas após a cirurgia. No entanto, independente da prática de exercícios, a perda de peso corporal induzida cirurgicamente melhorou a função pulmonar e reduziu comorbidades importantes.



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  • Introduction: The number of indications for bariatric surgery (BS) has increased worldwide, proving to be a useful measure in the treatment of severe obesity, promoting reduction of morbimortality, improvement of cardiorespiratory / metabolic alterations and higher quality of life. Rehabilitation programs after BS have been stimulated, being especially important in controlling comorbidities and regaining body weight in the long term. Despite this, there is little evidence related to the effects of BS, with or without rehabilitation, on cardiorespiratory fitness (CRF), a measure that strongly impacts mortality and weight control. In this context, it is necessary to follow the functional capacity and the implementation of rehabilitation programs in the postoperative period (PO) of BS, since isolated weight loss does not seem to increase the CRF in individuals who remain sedentary after surgery. Objectives: To evaluate the effects of BS and a structured program of cardiopulmonary and metabolic rehabilitation (applied in the PO) on CRF and pulmonary function in obese women, and to compare them to a control group. Methods: The research was divided into two stages. Initially, a follow-up study consisting of anthropometric, spirometric and cardiorespiratory / functional evaluation (Cardiopulmonary Exercise Testing-CPX) was performed in 34 obese women before and after BS, of which two articles resulted. In the second stage, we performed a non-randomized, simple blind trial involving 12 obese adult women (grade II and III) candidates for BS, who were divided into control-CG group (n = 6) and intervention group-IG (n = 6). All patients were evaluated in the preoperative, third (3MPO) and sixth month of PO (6MPO), regarding the same parameters of the first stage. The IG participated in a specific rehabilitation program which consisted of aerobic and resistance exercises for 12 weeks and starting at 3MPO. The CG received only general guidelines. Thus, a total of three scientific articles were produced, where the statistical strategy varied according to the methodology of each study. A significance level was set at p <0.05. Results: After BS, all the patients evaluated had a significant reduction (p <0.001) in comorbidities (hypertension and diabetes) and anthropometric measurements, in addition to an improvement in pulmonary function (p <0.05). However, only those obese who participated in the physical training protocol presented a significant increase (p <0.05) in VO2peak and in the total duration of CPX, of 5.9 ml / kg / min (23.8%) and 4.9 minutes (42.9%), respectively. After a period of 9.4 ± 2.7 months of PO, there was a reduction of absolute VO2peak (p <0.001) in patients who remained sedentary after BS (n = 34), with no differences in relative VO2peak to body weight (p = 0.06). We also observed a moderate correlation (r = -0.52, p <0.05) between ΔVO2peak and ΔNC-neck circumference. Conclusions: The application of a structured rehabilitation program in a group of obese women after three months of BS was able to promote a significant increase in CRF in the trained group only, indicating that exercise tolerance and aerobic capacity may not increase in women who remain inactive after surgery. However, regardless of exercise practice, weight loss induced surgically improved pulmonary function and reduced major comorbidities.

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  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  •  

    EFETIVIDADE E SEGURANÇA DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA ASMA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • Data: 29/03/2017

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  • Resumo: Introdução: É importante identificar tratamentos de baixo custo que auxiliem a melhora da qualidade de vida e do controle da asma destes indivíduos. O treinamento muscular inspiratório (TMI) pode ser uma boa alternativa para complementar a tradicional terapia medicamentosa. Estudos prévios mostraram um aumento significativo da força dos músculos inspiratórios, além da redução da percepção de dispneia e do consumo de β2 agonista. Para que tais ganhos ocorram, a prescrição do TMI deve considerar os princípios do treinamento, incluindo os princípios básicos de sobrecarga, especificidade e reversibilidade. Objetivo: Investigar os princípios de sobrecarga, especificidade e reversibilidade do TMI sobre a força dos músculos respiratórios, controle da asma, qualidade de vida, nível de dispneia, capacidade funcional, eletromiografia dos músculos inspiratórios e função pulmonar em asmáticos. Métodos: Trata-se de ensaio clínico randomizado, duplo-cego. A amostra foi composta por 29 indivíduos asmáticos divididos em dois grupos: 14 participantes do grupo com carga leve (C15%) e 15 no grupo de treinamento com carga moderada (C50%). O TMI foi realizado 5 dias por semana, durante 6 semanas, com aparelho POWERbreathe®. As sessões consistiram de 30 repetições duas vezes por dia. Os indivíduos do G15% treinaram com carga de 15% da pressão inspiratória máxima (PImáx), enquanto o G50% treinou com 50% da PImáx. Inicialmente, os participantes foram submetidos a avaliações da função pulmonar. Em seguida, foram aplicados o Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) e Asthma Control Questionnaire (ACQ). A eletromiografia de superfície dos músculos inspiratórios foi registrada durante respiração tranquila em repouso e durante inspirações profundas. A força muscular respiratória foi obtida pela PImáx e pela pressão expiratória máxima (PEmáx). Por fim, a escala de Borg CR10 e a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (DP6) foram utilizadas para avaliar o nível de dispneia e a capacidade funcional, respectivamente. As avaliações foram realizadas no início do estudo, após 6 semanas de treinamento e seis semanas após a cessação do treinamento. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvida uma revisão sistemática em parceria com a Colaboração Cochrane sobre treinamento muscular respiratório (TMR) em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: A PImáx aumentou cerca de 20 cmH2O (24%) no grupo C15%, enquanto o grupo C50% apresentou um ganho de

    aproximadamente 33 cmH2O (35%). Além disso, o grupo C50% mostrou um incremento na PEmáx de 10 cmH2O (10%) e no grupo C15%, houve uma melhora de 8,1 cmH2O (9%) após o treinamento. Ambas as intensidades de treinamento promoveram uma melhora clinicamente relevante na qualidade de vida. Essa melhoria foi observada nos domínios limitação de atividade e função emocional no grupo C15% e em todos os domínios do AQLQ no grupo C50%. O treinamento com carga moderada reduziu ainda o nível de dispneia. Foram observadas pequenas mudanças após o treinamento no controle da asma, capacidade funcional e função pulmonar, após o TMI. Na revisão sistemática, foram incluídos 7 estudos, envolvendo 151 participantes com DNM. No entanto, os estudos incluídos na meta-análise não conseguiram demonstrar um aumento da FMR após treinamento. Os estudos incluídos nesta revisão não avaliaram o número de hospitalizações não programadas para exacerbações agudas de insuficiência respiratória crônica ou outros eventos adversos relacionados com TMR. Conclusões: Em indivíduos com asma, o TMI com cargas leve e moderada aumenta a força dos músculos respiratórios e melhora a qualidade de vida. Além disso, o treinamento com carga moderada reduz o nível de dispneia. A revisão sistemática concluiu que nas pessoas com doenças neuromusculares, há muito baixa qualidade de evidência que o treinamento muscular respiratório melhora força muscular respiratória e qualidade de vida.


  • Mostrar Abstract
  • Background: It is important to identify the low-cost complementary treatments that help improve the asthma control and quality of life of these individuals. Inspiratory muscle training (IMT) may be a good alternative to complement traditional drug therapy. Previous studies have shown a significant increase in inspiratory muscle strength, as well as a reduction in the degree of dyspnea and β2 agonist consumption. For such gains to occur, IMT prescribing should consider the principles of training, including the basic principles of overload, specificity and reversibility. Objective: To investigate the principles of intensity, specificity and reversibility of IMT on respiratory muscle strength, asthma control, quality of life, degree of dyspnea, functional capacity, inspiratory muscle electromyography and lung function in people with asthma. Methods: This was a double-blind randomized controlled trial. The sample consisted of 29 people with asthma divided into two groups: 14 participants in the low load group (L15%) and 15 in the moderate load group (L50%). IMT was performed 5 days a week for 6 weeks with POWERbreathe® device. The sessions consisted of 30 repetitions twice a day. The L15% group trained with a load of 15% of maximal inspiratory pressure (MIP), while L50% group trained with 50% of MIP. Initially, the participants were submitted to lung function assessments. Then, the Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) and Asthma Control Questionnaire (ACQ) were applied. Surface electromyography of inspiratory muscles was recorded during quiet breathing and during deep inspirations. Respiratory muscle strength was obtained by MIP and by maximal expiratory pressure (MEP). Finally, the Borg CR10 scale and the distance walked in six-minute walk test (6MWD) were used to assess degree of dyspnea and functional capacity, respectively. Assessments were performed at baseline, after 6 weeks of training and six weeks after cessation of training. Parallel to the experimental study, a systematic review was developed in partnership with the Cochrane Collaboration on Respiratory Muscle Training (TMR) in people with neuromuscular diseases (NMD). Results: MIP increased about 20 cmH2O (24%) in the L15% group, while the L50% group showed a gain of approximately 33 cmH2O (35%). In addition, the L50% group exhibited an increase in the MEP of 10 cmH2O (10%) and there was an improvement of 8.1 cmH2O (9%) in the L15% group after the training. Both groups promoted a clinically relevant improvement in quality of life. This improvement was observed in the activity limitation and emotional function domains in the L15% group and in all AQLQ domains in the L50% group. Moderate-load training also reduced the degree of dyspnea. Small changes were observed after the training in the control of asthma, functional capacity and pulmonary function, after IMT. In the systematic review, 7 studies involving 151 participants with DNM were included. However, the studies included in the meta-analysis failed to demonstrate an enhancement after RMT. The trials included in this review did not report the number of unscheduled hospitalisations for acute exacerbations of chronic respiratory failure or other adverse events related to RMT. Conclusions: In people with asthma, IMT with low and moderate loads increases the strength of respiratory muscles and improves quality of life. In addition, moderate-load training reduces the degree of dyspnea. The systematic review concluded that in people with neuromuscular diseases, there is a very low quality of evidence that respiratory muscle training improves respiratory muscle strength and quality of life.
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  • LAIANE SANTOS EUFRASIO
  • PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO PARTO CESÁREO NO CONTEXTO REGIONAL BRASILEIRO

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • ALINE MEDEIROS CAVALCANTI DA FONSECA
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
  • Data: 26/05/2017

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  • Introdução: A operação cesariana atualmente vem se tornando cada dia mais frequente em todo o mundo. Ela, se indicada de forma correta, é efetiva na redução da mortalidade materna e perinatal. No entanto, vem sendo realizada sem reais indicações, aumentando a sua prevalência e podendo levar a riscos desnecessários, tanto para a mãe quanto para o bebê. Vários são os fatores que podem estar associados a essa crescente taxa, mas estes são pouco explorados sobre a ótica das regiões brasileiras. Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados às cesáreas no contexto das regiões brasileiras. Metodologia: Foi realizado um recorte do banco de dados da Pesquisa Nacional de Saúde – PNS, um estudo de base domiciliar, de âmbito nacional, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde em 2013. Foram incluídos dados de mulheres com idade entre 18 a 49 anos, totalizando 16.175 registros de mulheres que estiveram grávidas e pariram em alguma vez na vida. Foi realizada a análise descritiva das variáveis de interesse, análise bivariada por meio do teste de Qui-Quadrado, e a regressão logística. Foi adotado um nível de significância ou p valor < 0,05.  Resultados: A prevalência no Brasil de mulheres que tiveram parto cesárea foi de 53,03%. Com o passar dos anos (desde 1974 até 2013), houve aumento de chances de ter esse tipo de parto principalmente nas regiões Nordeste (121%, IC95: 1.42 – 3.46) e Sul (175%, IC95: 1.44 – 5.23), em brasileiras que tem plano de saúde (3 vezes mais chances, IC95: 1.69 – 5.38), com diagnóstico de hipertensão arterial (2,77 vezes, IC95: 1.58 – 4.85), com problema crônico de coluna (2 vezes, IC95:1.01 – 4.05) e idade avançada na primeira gravidez (2 vezes mais chances, IC95: 1.20 – 3.35). Além disso, mulheres com maiores níveis de escolaridade tem 2,05 vezes (IC95%: 1.27 – 3.30) mais chances de ter um parto cesárea, destacando as das regiões Norte e Sul, enquanto que no Nordeste, esta probabilidade aumentou, independentemente do nível de escolaridade. Conclusão: A taxa de cesáreas no Brasil permanece alta, sendo o parto vaginal o mais prevalente nas regiões Norte (52,74%) e Nordeste (51,06%), enquanto o parto cesáreo é mais nas regiões Sudeste (59,32%), Sul (56,96%) e Centro Oeste (61,48%). Os fatores associados como o tempo, o grau de escolaridade, a idade materna e o fato de ter plano de saúde privado, parecem contribuir para o aumento dessa prevalência, comportando-se distintamente entre as regiões do país, por serem influenciados pelas características peculiares de cada uma.


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  • Introduction: Caesarean section is becoming more and more frequent all over the world. If indicated correctly, it is effective in reducing maternal and perinatal mortality. However, it has been performed without real indications, increasing its prevalence and may lead to unnecessary risks, both for the mother and the baby. There are several factors that may be associated with this increasing rate, but these are little explored on the optics of the Brazilian regions. Objective: To estimate the prevalence and factors associated with cesarean sections in the Brazilian regions context. Methodology: A recort of national database of the National Health Survey (PNS), a national domiciliary study conducted by the IBGE in partnership with the Ministry of Health in 2013, was performed. Data from women aged 18 To 49 years, totaling 16,175 records of women who were pregnant and gave birth at some time in life. Descriptive analysis of the variables of interest, bivariate analysis using the chi-square test, and logistic regression were performed. A level of significance was adopted or p value <0.05. Results: The prevalence in Brazil of women who had cesarean delivery was 53.03%. Over the years (from 1974 to 2013), there was an increase in the chances of having this type of delivery, mainly in the Northeast (121%, IC95: 1.42 - 3.46) and South (175%, IC95: 1.44 - 5.23), in brazilians women that have health plan (3 times more chances, IC95: 1.69 - 5.38), with a diagnosis of arterial hypertension (2.77 times, IC95: 1.58 - 4.85), with a chronic spine problem (2 times, IC95: 1.01 - 4.05) and advanced age in the first pregnancy (2 times more chances, IC95: 1.20 - 3.35). In addition, women with hight education levels were 2.05 times more likely (95% CI: 1.27 - 3.30) to have a cesarean birth, especially in the North and South regions, while in the Northeast, this probability increased, regardless of the level of schooling. Conclusion: The rate of cesarean delivery in Brazil remains high, with vaginal delivery being the most prevalent in the North (52.74%) and Northeast (51.06%) regions, while cesarean delivery is more prevalent in the Southeast regions (59.32% ), South (56.96%) and Central West (61.48%). Associated factors such as time, educational level, maternal age and the fact of having a private health plan seem to contribute to the increase of this prevalence, behaving distinctly among the regions of the country, because they are influenced by the peculiar characteristics of each one.

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  • IVAN DANIEL BEZERRA NOGUEIRA
  • INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, SAÚDE AUTORREFERIDA E PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO NO BRASIL: ESTUDO DE PREVALÊNCIA COM DADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2013

     

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE MEDEIROS CAVALCANTI DA FONSECA
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MILENA CARLOS VIDOTTO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 01/09/2017

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  • Introdução:A insuficiência cardíaca (IC) é um dos mais importantes desafios clínicos atuais na área da saúde mundial, com perfil epidêmico em progressão. Nesse sentido, a saúde autorreferida (SAR) amplamente utilizada nos inquéritos de saúde, apresenta-se como ferramenta para monitorar o estado de saúde das doenças crônicas não transmissíveis e assim,melhor planejar a assistência e efetividade das políticas de saúde. A SAR é categorizada em saúde autorreferida boa (SAR B) e precária (SAR P), a qual por sua vez é um preditor de morbimortalidade. Objetivo: Estimar a prevalência da IC e associação com a SAR no Brasil. Métodos: Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2013, com dados válidos para 59.655 adultos (≥ 18 anos). A prevalência de insuficiência cardíaca, avaliada pela pergunta “Algum médico já lhe deu o diagnóstico de insuficiência cardíaca?”, relacionou-se às características sociodemográficas, percepção do estado de saúde (SAR, percepções de saúde física e mental), diagnóstico de depressão e prática de exercício físico. Foram realizadas as análises descritiva, bivariada e multivariada. O modelo final da associação principal foi testado pela regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: O diagnóstico de IC foi referido por 1,1% dos entrevistados. Observou-se que ter o diagnóstico médico de IC aumenta em quatro vezes a chance de ter pior percepção de saúde (OR = 4,17; IC95% 3,65 – 4,76), contudo essa medida de ponto reduz para menos da metade, quando ajustado por faixa etária e percepção da saúde física (OR = 1,78; IC95% 1,52 – 2,08). Conclusão: A associação entre IC e SAR precária revela a forma como essa doença influencia a qualidade de vida dos brasileiros com tal moléstia. Além disso, as informações da PNS, por ser representativa da população brasileira, são úteis para subsidiar a formulação das políticas públicas nas áreas de promoção, vigilância e atenção à saúde do Sistema Único de Saúde em indivíduos com IC.


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  • Background: Heart failure (HF) is one of the most important clinical challenges in the world health area, with an epidemic profile in progression. In this sense, self-rated health (SRH), widely used in health surveys, is presented as a tool to monitor the health status of chronic non-communicable diseases and, therefore, better plan the assistance and effectiveness of health policies. SRH is categorized into good self-rated health (SRH G) and poor (SRH P), which in turn is a predictor of morbidity and mortality. Objective: To estimate the prevalence of HF and association with SRH in Brazil. Methods: A cross-sectional study using data from the National Health Survey (NHS) conducted in 2013, with data valid for 59,655 adults (≥ 18 years). The prevalence of heart failure assessed by the question "Have any doctors ever diagnosed heart failure?" Was related to sociodemographic characteristics, health status perception (SRH, perceptions of physical and mental health), diagnosis of depression and practice of physical exercise. Descriptive, bivariate and multivariate analyzes were performed. The final model of the main association was tested by Poisson regression with robust variance. Results: The diagnosis of HF was reported by 1.1% of the interviewees. It was observed that having a medical diagnosis of HF increased four times the chance of having a worse health perception (OR = 4.17, 95% CI 3.65-4.76), but this point measure reduces to less than half, when adjusted for age and physical health perception (OR = 1.78, 95% CI 1.52-2.08). Conclusion: The association between precarious HF and SRH reveals how this disease influences the quality of life of Brazilians with such disease. In addition, the information from the NHS, being representative of the Brazilian population, is useful to subsidize the formulation of public policies in the areas of promotion, surveillance and health care of the Unified Health System in individuals with HF.

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  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • RELAÇÃO ENTRE HISTÓRIA REPRODUTIVA E PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS COM FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM MULHERES DE MEIA-IDADE E IDOSAS RESIDENTES NA COMUNIDADE


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • LILIAN LIRA LISBOA
  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • ANA TEREZA DO NASCIMENTO SALES FIGUEIREDO FERNANDES
  • SILVANA LOANA DE OLIVEIRA SOUZA
  • Data: 19/10/2017

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  • Introdução: A história reprodutiva feminina e disfunções do assoalho pélvico, em conjunto com os efeitos da menopausa, tem contribuído para as alterações físicas que aparecem com o envelhecimento, como as alterações precoces na capacidade funcional de mulheres. Desta forma, investigar a história reprodutiva feminina e disfunções do assoalho pélvico, e sua relação coma força muscular respiratória se torna de grande necessidade. Objetivo: Avaliar a relação da força muscular respiratória com variáveis da história reprodutiva e disfunções do assoalho pélvico, em mulheres de meia idade e idosas residentes na comunidade. Métodos: Foram estudadas 208 mulheres entre 41-80 anos, nas cidades de Santa Cruz - RN. Os sujeitos foram recrutados por conveniência e após consentimento, a avaliação foi realizada. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas, hábitos de vida, história reprodutiva, alterações de assoalho pélvico, avaliação do desempenho físico, avaliação da força muscular respiratória (manovacuometria), avaliação da composição corporal (análise de bioimpedância elétrica). Resultados: Aproximadamente 44,1% da amostra tiveram 3 gestações ou menos, 30,4% tiveram 4-6 gestações e 25,5% tiveram mais que 7 gestações. Houve uma diferença significativa considerando a paridade quando comparada entre as duas categorias de idade (41-60 versus 61-80 anos de idade). Os valores de PImáx foram diferentes ao considerar a escolaridade, tabagismo, tempo sentada por dia e paridade. Ao considerar os valores de PEmáx, houve diferenças quanto à escolaridade e paridade. Quanto à PImáx, aqueles que tiveram três ou menos gestações tinham mais de 20 cmH2O do que aqueles que tiveram sete gestações ou mais. Considerando a PEmáx, a diferença entre grupos educacionais foi de 12 cmH2O, mas na mesma direção. Com relação às disfunções do assoalho pélvico, 14,7% das mulheres apresentaram prolapso de órgão pélvico (POP) sintomático. O POP sintomático não foi associado à PImáx. As variáveis idade, escolaridade, IMC, tabagismo e paridade foram associadas à PImáx na análise univariada, mas apenas idade, IMC e tabagismo são determinantes de PImáx no modelo multivariado. No modelo univariado, POP sintomático, idade, escolaridde, IMC e paridade foram associados à PEmáx. As mulheres com POP sintomático apresentaram PEmáx mais baixa quando comparadas às mulheres sem esta condição (β = -14,78; p = 0,014). As mulheres com maior idade e maior número de crianças (≥ 5 crianças) obtiveram piores valores de PEmáx, e aquelas com maior IMC e mais anos de estudos (> 7 anos), valores mais elevados, na análise univariada. No modelo multivariado, apenas idade, IMC e POP sintomático são determinantes para a PEmáx. Conclusão: Este estudo traz evidências de que as múltiplas gestações e disfunções do assoalho pélvico influenciam a força muscular respiratória, uma vez que mulheres com maior número de gestações e com POP sintomático têm valores mais baixos de pressões respiratórias máximas. Ainda, outras variáveis, como o IMC e o tempo gasto em sedentarismo ao longo do dia possuem relação com a capacidade de gerar pressões respiratórias.


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  • Background: Female reproductive history and pelvic floor dysfunction, along with the effects of menopause, have contributed to physical changes that appear with aging, such as early changes in women functional capacity. In this way, investigating the female reproductive history and pelvic floor dysfunctions, and its relationship with respiratory muscle strength becomes of great necessity. Objective: To assess the relationship of respiratory muscle strength with variables of reproductive history and pelvic floor dysfunction in middle-aged women and elderly women living in the community.Methods:  A total of 208 women aged 41-80 years residents in the community of Santa Cruz – RN composed the sample. Subjects were recruited for convenience and after contentment, the evaluation was performed. Sociodemographic, anthropometric measures, life habits, reproductive history, pelvic floor disorders, physical performance evaluation, respiratory muscle strength assessment (manovacuometry) and body composition assessment (bioimpedance analysis) data were collected. Results: Approximately 44.1% of the sample had 3 pregnancies or less, 30.4% had 4-6 pregnancies and 25.5% had more than 7 pregnancies. There was a significant difference considering parity when compared between the two age categories (41-60 versus 61-80 years old). MIP values were different when considering schooling, smoking, sitting time per day and parity. When considering MEP values, there were differences in schooling and parity. As for MIP, those who had three or fewer pregnancies had more than 20 cmH2O than those who had seven or more pregnancies. Considering MEP, the difference between educational groups was 12 cmH2O, but in the same direction. Considering pelvic floor dysfunctions, 14.7% of the women presented symptomatic pelvic organ prolapse (POP). It was not associated with MIP. The variables age, schooling, BMI, smoking and parity were associated with MIP in the univariate analysis, but only age, BMI and smoking are determinants of MIP in the multivariate model. In the univariate model, symptomatic POP, age, schooling, BMI and parity were associated with MEP. Women with symptomatic POP presented lower MEP when compared to women without this condition (β = -14.78; p = 0.014). Older women and with more children (≥ 5 children) had worse values of MEP, and those with higher BMI and more years of studies (> 7 years), higher values, in the univariate analysis. In the multivariate model, only age, BMI and symptomatic POP are determinants for MEP. Conclusion: This study provides evidence that multiple pregnancies and pelvic floor dysfunctions influence respiratory muscle strength, since women with more gestations and with symptomatic POP have lower values of maximum respiratory pressures. Still other variables, such as BMI and time spent in day-to-day sedentarism, are related to the capacity to generate respiratory pressures.

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  • RENATA CARLOS FELIPE
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    Análise da cinética do consumo de oxigênio em obesas e eutróficas considerando diferentes ergometros e intensidades de exercício.


  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • GERSON FONSECA DE SOUZA
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • MICHEL SILVA REIS
  • Data: 17/11/2017

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    viii

     

    Contextualização: A avaliação da cinética do consumo de oxigênio (VO2) pode elucidar questões relacionadas a baixa aptidão física em obesos. A maior parte das atividades do dia-a-dia e laborais são realizadas em cargas submáximas de exercício e necessitam de diversas transições energéticas, onde os indivíduos saem de uma condição de repouso para uma atividade moderada a vigorosa em curtos e repetidos momentos do dia, utilizando os diferentes substratos energéticos. A capacidade de lidar com a transição repouso-atividade envolve uma elevada coordenação entre o sistema cardiovascular, respiratório e neuromuscular. A análise da cinética de oxigênio fornece uma aproximação adequada dos processos de transporte e utilização O2 no músculo. Assim, foi levantado o questionamento se existe lentificação na cinética de oxigênio em obesos, considerando que não existem estudos publicados abordando o comportamento temporal do VO2 em obesos adultos. Objetivo: Analisar e comparar a cinética do VO2 em mulheres eutróficas e obesas em diferentes ergômetros e intensidades de exercício. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal, onde foram avaliadas mulheres obesas e eutróficas. As voluntárias foram submetidas à avaliação clínico-física, prova de função pulmonar, avaliação de distúrbios do sono (Escala de Epworth, Escala de Sonolencia de Stanford, Escala de Ronco de Stanford), sensação de fadiga autopercebida (Escala de Severidade da Fadiga), medida de Força de Preensão Manual pelo dinamômetro de Jamar®, avaliação da capacidade de exercício e cinética de VO2 através de Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) e Teste Carga Constante (TCC), com medidas de análise de gases expirados pelo aparelho Cortex Metamax 3B em esteira ou bicicleta. A distribuição do grupo por ergômetro foi realizada por randomização, sendo formados quatro grupos: eutróficas avaliadas em esteira (EE), eutróficas em bicicleta (EB), obesas em esteira (OE) e obesas em bicicleta (OB). Resultados: Foram avaliados 142 voluntários, sendo 100 obesos e 42 eutróficos. Desse total, 72 voluntários não atenderam aos critérios de inclusão, resultando em uma amostra final constituída de 60 mulheres (15 EE, 15 EB, 15 OE, 15 OB). A amostra foi homogênea quanto a idade, altura e função pulmonar. O TECP foi realizado por todas as voluntárias, tendo as obesas apresentado menor VO2/KgPICO e FCMÀX nos dois ergômetros estudados. A análise da cinética de oxigênio, identificou que não existe diferença na constante temporal (τ) entre os grupos de obesas e não obesas nos testes com intensidade abaixo (EE=42,7s, EB=36,4s, OE=37,6s, OB=34,1s, p>0,05) e acima (EE=41,8s, OE=55,8s, p>0,05) do limiar ventilatório (LV). O componente lento do oxigênio (VO2CL) no grupo de obesas avaliado em esteira, foi significativamente superior ao grupo de eutróficas (EE=0,162L/min, OE=0,283L/min, p<0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que não existe limitação no transporte de O2 durante o exercício com intensidade abaixo do LV. Entretanto, comportamento diferente é encontrado nos exercícios supra-LV, onde o aumento na amplitude do VO2CL no grupo de obesas indica uma maior ineficiência metabólica em ajustar o metabolismo oxidativo a demanda energética, o que pode estar relacionado a baixa tolerância ao exercício. Dessa forma, sugerimos que a prescrição de exercício deve ser baseada no LV, e não no VO2MAX, priorizando exercícios de endurance nos programas de reabilitação e treinamento físico, visando a melhora na capacidade de exercício dos obesos.


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    x

     

    Contextualization: Evaluation of oxygen uptake (VO2) kinetics can elucidate issues related to low physical fitness in obese patients. Most day-to-day and work activities are performed on sub-maximal exercise intensity, and require various energy transitions, going from a resting condition to a moderate or vigorous activity at short and repeated time, requiring metabolism of different energy substrates. The ability to deal with a rest-activity transition involves a high coordination between the cardiovascular, respiratory and neuromuscular systems. An examination of the oxygen kinetics provides an adequate approximation of the oxygen transport and utilization processes in the muscle. Thus, it was raised the questioning if there is a slowing in oxygen kinetics in obese individuals, considering that there are no published studies addressing the temporal behavior of VO2 in obese adults. Objective: To analyze and compare the VO2 kinetics in eutrophic and obese women in different ergometers and test intensities. Materials and Methods: Cross-sectional observational study where obese and eutrophic women were evaluated. Volunteer were submitted to  physical clinical evaluation, pulmonary function testing, sleep disturbance assessment (Epworth Scale, Stanford Sleepiness Scale, Stanford Snoring Scale), self-perceived fatigue sensation (Fatigue Severity Scale), manual dynamometer (Jamar® Dynamometer), evaluation of exercise capacity and VO2 kinetics through the Cardiopulmonary Exercise Test (CPX) and Square-wave Exercise Test (SWET) on a treadmill or cycle ergometer, with measurements of breath-by-breathy gas expired by the Cortex Metamax 3B. Group distribution for ergometer was performed by randomization, and four groups were formed: eutrophic evaluated on treadmill (ET), eutrophic on cycle ergometer (EC), obese on treadmill (OT) and obese on cycle ergometer (OC). Results: 142 volunteers were evaluated, 100 obese and 42 eutrophic. Of this total, 72 volunteers did not meet the inclusion criteria, resulting in a final sample of 60 women (15 ET, 15 EC, 15 OT, 15 OC). The sample was homogeneous in terms of age, height, and pulmonary function. CPX was performed by all volunteers, with obese subjects presenting lower VO2/KgPeak and HRMAX in the two ergometers studies. Analysis of oxygen kinetics showed that there is no difference between groups of obese and eutrouphic in time constant(τ) in the tests with intensity below (ET=42,7s, EC=36,4s, OT=37,6s, OC=34,1s, p>0,05) and above (ET=41,8s, OT=55,8s, p>0,05) the gas exchange threshold (GET). The slow oxygen component (VO2SL) was higher to obese group evaluated on treadmill compared to eutrophics (ET=0,162L/min, OT=0,283L/min, p<0,05). Conclusion: Our findings suggest that there is no limitation on transport of O2 during exercise with intensity below GET. However, the increase in VO2SL amplitude in OT, suggests a greater metabolic inefficiency in adjusting oxidative metabolism to energy demand in exercise supra-GET, which may be related to low exercise tolerance. Thus, we suggest that exercise prescription must be done considering GET, not VO2MAX, prioritizing endurance training in rehabilitation programs and physical training, aiming to improve the exercise capacity of the obese.

2016
Dissertações
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  • ISABELLY CRISTINA RODRIGUES REGALADO MOURA
  •  RELAÇÃO ENTRE SEXO E SINTOMAS MOTORES EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MARIA ELISA PIMENTEL PIEMONTE
  • Data: 12/01/2016

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  • Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa crônica, que comete preferencialmente o sexo masculino, e atinge com maior frequência pessoas idosas. Entre as características clínicas da doença estão o tremor, rigidez, bradicinesia e alteração postural, além de diminuição da mobilidade funcional, risco de quedas e distúrbios cognitivos. Existe a possibilidade de haver diferenças na apresentação desses sintomas entre homens e mulheres, devido a presença do hormônio estrogênio, que é um hormônio neuroprotetor, presente somente no sexo feminino. Objetivo: Analisar a influência do gênero sobre os sintomas motores em sujeitos com DP na cidade de Natal-RN. Metodologia A pesquisa consistiu de um desenho epidemiológico observacional, do tipo analítico, de caráter transversal. Os sujeitos foram recrutados em centros de saúde, ambulatórios, clínicas das instituições envolvidas e na comunidade em geral da cidade de Natal- RN. Foi analisado o perfil neurológico e socioeconômico dos sujeitos por meio de questionário sócio demográfico; o estágio de incapacidade dos sujeitos foi analisado através da Escala de Estadiamento de Hoenh e Yahr (HY); análise clínico-funcional avaliada pelo Unified Parkinson´s Disease Rate Scale (UPDRS); distúrbios relacionados a equilíbrio e marcha  foram avaliados através do instrumento Balance Evaluation Systems Test (Mini BESTest ); mobilidade funcional e risco de quedas foram analizados através do o Timed “up and go” (TUG) e teste de sentar e levantar 5 vezes (ST-DP5X). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN. Resultados: Encontrou-se uma população predominantemente masculina, com baixa escolaridade, e maior percentual de casados. Todos os sujeitos avaliados em ambos os grupos apresentaram homogeneidade na escala de HY, sendo observada incapacidade de leve à moderada da DP. Na análise bivariada entre os sexos houve diferença somente para o equilíbrio. Na análise ajustada, porém, não houve diferença entre os sexos considerando os sintomas motores. As variáveis moduladoras dos sintomas motores foram a idade, estágio da doença, cognição e atividade física. Conclusão: Os achados sugerem que o sexo não influencia os sintomas motores, pois ambos os grupos apresentaram sintomatologia motora semelhante nesse estudo. No entanto, os resultados mostraram a idade, estágio da doença, cognição e atividade física são capazes de modificar a apresentação da doença. Esses achados podem nortear a prática clínica do fisioterapeuta, dando subsídios para o planejamento do tratamento e metas a serem alcançadas. Sabendo quais sintomas estarão mais presentes em cada estágio, e idade, e que a cognição baixa também afeta a sintomatologia motora, ficará mais claro para o terapeuta quais exercícios enfatizar durante a terapia.


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  • Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa crônica, que comete preferencialmente o sexo masculino, e atinge com maior frequência pessoas idosas. Entre as características clínicas da doença estão o tremor, rigidez, bradicinesia e alteração postural, além de diminuição da mobilidade funcional, risco de quedas e distúrbios cognitivos. Existe a possibilidade de haver diferenças na apresentação desses sintomas entre homens e mulheres, devido a presença do hormônio estrogênio, que é um hormônio neuroprotetor, presente somente no sexo feminino. Objetivo: Analisar a influência do gênero sobre os sintomas motores em sujeitos com DP na cidade de Natal-RN. Metodologia A pesquisa consistiu de um desenho epidemiológico observacional, do tipo analítico, de caráter transversal. Os sujeitos foram recrutados em centros de saúde, ambulatórios, clínicas das instituições envolvidas e na comunidade em geral da cidade de Natal- RN. Foi analisado o perfil neurológico e socioeconômico dos sujeitos por meio de questionário sócio demográfico; o estágio de incapacidade dos sujeitos foi analisado através da Escala de Estadiamento de Hoenh e Yahr (HY); análise clínico-funcional avaliada pelo Unified Parkinson´s Disease Rate Scale (UPDRS); distúrbios relacionados a equilíbrio e marcha  foram avaliados através do instrumento Balance Evaluation Systems Test (Mini BESTest ); mobilidade funcional e risco de quedas foram analizados através do o Timed “up and go” (TUG) e teste de sentar e levantar 5 vezes (ST-DP5X). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN. Resultados: Encontrou-se uma população predominantemente masculina, com baixa escolaridade, e maior percentual de casados. Todos os sujeitos avaliados em ambos os grupos apresentaram homogeneidade na escala de HY, sendo observada incapacidade de leve à moderada da DP. Na análise bivariada entre os sexos houve diferença somente para o equilíbrio. Na análise ajustada, porém, não houve diferença entre os sexos considerando os sintomas motores. As variáveis moduladoras dos sintomas motores foram a idade, estágio da doença, cognição e atividade física. Conclusão: Os achados sugerem que o sexo não influencia os sintomas motores, pois ambos os grupos apresentaram sintomatologia motora semelhante nesse estudo. No entanto, os resultados mostraram a idade, estágio da doença, cognição e atividade física são capazes de modificar a apresentação da doença. Esses achados podem nortear a prática clínica do fisioterapeuta, dando subsídios para o planejamento do tratamento e metas a serem alcançadas. Sabendo quais sintomas estarão mais presentes em cada estágio, e idade, e que a cognição baixa também afeta a sintomatologia motora, ficará mais claro para o terapeuta quais exercícios enfatizar durante a terapia.

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  • VICTOR HUGO BRITO DE OLIVEIRA
  • Repercussões do treinamento muscular inspiratório na tolerância ao exercício avaliada através do teste do degrau de seis minutos.

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 18/01/2016

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  • Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é uma opção para o aumento da força muscular respiratória, com vários efeitos positivos em diversas populações. Objetivo:Verificar a tolerância ao exercício, força muscular respiratória e espessura e mobilidade diafragmática antes e após o protocolo de TMI de 9 semanasMetodologia: Em um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, 24 participantes foram divididos em dois grupos: Treinamento (G55%) e Controle (G10%). Foram realizados o teste do degrau de seis minutos (TD6), manovacuometria, espirometria e ultrassonografia do músculo diafragma. O grupo treinamento (G55%) realizou o protocolo com carga de 55% da PImáx e o grupo controle (G10%) com 10%. Todos treinaram 2x por dia, 6x por semana, durante 9 semanas com reavaliação da PImáx a cada duas semanas para reajuste de carga. Os dados foram analisados através do programa SPSS 20.0 com nível de significância de 5%. Resultados: Houve diferença significativa na quantidade de degraus subidos (G55%: p=0,03; G10% p=0,001*) força muscular inspiratória (G55%: p=0,02; G10%: p=0,01), variação da frequência cardíaca (G10%:  p=0,025) e percepção de dispneia (G10%: p=0,032). Não foi verificada diferença significativa na força muscular expiratória (G55%: p=0,089; G10%: p=0,242), espessura em CRF (G55%: p=0,070; G10% p= 0,857), espessura em CPT (G55%: p=0,480; G10%: p=0,551) e mobilidade (G55%: p=0,317; G10%: p=0,057).  Conclusão: Protocolos com cargas leve e moderada promovem melhora na tolerância ao exercício e na pressão inspiratória máxima, porém não são suficientes para promover alterações morfológicas no diafragma de indivíduos saudáveis.


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  • Introduction and objective:  The inspiratory muscle training (IMT) is utilized to increase the muscular respiratory strength with various positive effects for diverse population. The objective of the present study was to verify the tolerance to exercise, respiratory muscular strength, and diaphragmatic thickness and mobility before and after 9 weeks of IMT.

    Subjects: 24 healthy individuals of both genders randomized in two groups.

    Methodology: It is an experimental clinical trial study, controlled, randomized, and double-blind. The IMT was performed with two loads of the MIP: 10% (G10%) and 55% (G55%), twice a day, six times per week, for 9 weeks.  The 6-minutes step test (6MST), manovacuometry, spirometry, and ultrasonography of the diaphragm muscle were performed before and after the training.

    Results: There was a significant difference between the number of steps moved up, and inspiratory muscular strength for both groups. A difference on cardiac frequency, and dyspnoea perception for the G10% was also perceived. There was an intergroup difference on the MIP at the post training moment.

    Conclusion: Protocols with low and moderated loads promote increase on muscular strength and 6-minutes step test results. However, there was no difference intergroup. The utilized protocol was not capable of promoting morphological changes on the diaphragm.

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  • SILVIA OLIVEIRA RIBEIRO LIRA
  • CINEMETRIA E EQUILÍBRIO POSTURAL DA ATIVIDADE DO SENTAR-LEVANTAR EM MULHERES GRÁVIDAS APÓS PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS BASEADO EM REALIDADE VIRTUAL: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • VALÉRIA CONCEIÇÃO PASSOS DE CARVALHO
  • Data: 26/01/2016

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  • Introdução: A gravidez é um período no qual ocorrem diversas modificações hormonais, físicas e emocionais, capazes de desencadear alterações no equilíbrio, controle postural e realização de atividades funcionais. 
    Objetivo: Investigar a influência de um protocolo de exercícios com o Nintendo Wii Fit Plus® sobre o equilíbrio postural e variáveis cinemáticas no sentar-levantar em mulheres no período gestacional. 
    Metodologia: Foi realizado um Ensaio Clínico Controlado Randomizado com 44 mulheres grávidas divididas em Grupo Controle e Grupo Experimental, avaliadas através do Balance Master System® e Sistema de Análise do Movimento Qualisys®Após o protocolo de estudo, as participantes foram reavaliadas. O protocolo de intervenção teve duração um mês (3 vezes por semana), com os jogos para equilíbrio do Nintendo Wii Fit Plus®. Para análise estatística dos dados, foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for  Personal Computer- SPSS (versão 20.0). 
    Resultados: A media da idade cronológica para as gestantes do segundo e terceiro trimestre gestacionais foram, respectivamente 28,5 (±3,83) e 29,4 (±3,23)Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no fator tempo apenas para a variável VFOA (P=0,04) do equilíbrio postural. Para as variáveis da cinemetria, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no fator tempo (P= 0,54) e tempo*grupo (P>0,059). 
    Conclusão:  Os dados obtidos sugerem que o uso do Nintendo Wii Fit Plus® não influencia no equilíbrio postural e cinemetria do sentar-levantar de mulheres no segundo e terceiro trimestre gestacional.

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  • Introdução: A gravidez é um período no qual ocorrem diversas modificações hormonais, físicas e emocionais, capazes de desencadear alterações no equilíbrio, controle postural e realização de atividades funcionais. 
    Objetivo: Investigar a influência de um protocolo de exercícios com o Nintendo Wii Fit Plus® sobre o equilíbrio postural e variáveis cinemáticas no sentar-levantar em mulheres no período gestacional. 
    Metodologia: Foi realizado um Ensaio Clínico Controlado Randomizado com 44 mulheres grávidas divididas em Grupo Controle e Grupo Experimental, avaliadas através do Balance Master System® e Sistema de Análise do Movimento Qualisys®Após o protocolo de estudo, as participantes foram reavaliadas. O protocolo de intervenção teve duração um mês (3 vezes por semana), com os jogos para equilíbrio do Nintendo Wii Fit Plus®. Para análise estatística dos dados, foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for  Personal Computer- SPSS (versão 20.0). 
    Resultados: A media da idade cronológica para as gestantes do segundo e terceiro trimestre gestacionais foram, respectivamente 28,5 (±3,83) e 29,4 (±3,23)Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no fator tempo apenas para a variável VFOA (P=0,04) do equilíbrio postural. Para as variáveis da cinemetria, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no fator tempo (P= 0,54) e tempo*grupo (P>0,059). 
    Conclusão:  Os dados obtidos sugerem que o uso do Nintendo Wii Fit Plus® não influencia no equilíbrio postural e cinemetria do sentar-levantar de mulheres no segundo e terceiro trimestre gestacional.
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  • MARIANA CARMEM APOLINÁRIO VIEIRA
  • RELAÇÃO ENTRE INCONTINÊNCIA URINÁRIA, PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS E DESEMPENHO FÍSICO EM MULHERES DE MEIA IDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • VALÉRIA CONCEIÇÃO PASSOS DE CARVALHO
  • Data: 26/01/2016

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  • Introdução: As mulheres apresentam maior declínio físico e incapacidade durante o envelhecimento em relação aos homens. Com isso, diversas explicações biológicas vêm sendo propostas para explicar a razão pela qual as mulheres apresentam piores resultados de saúde. Dentre elas, sabe-se que a história reprodutiva e possíveis alterações gineco-obstetricias vem sendo associada a limitações na função física. Entretanto, sabe-se pouco sobre a relação entre a incontinência urinária, o prolapso de órgãos pélvicos e o desempenho físico. Objetivo: Verificar a relação entre incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos e desempenho físico em mulheres de meia-idade.Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal, realizado com mulheres (40 a 65 anos), residentes em Parnamirim/RN. Todas as participantes foram avaliadas através de um questionário estruturado, sendo coletados dados socioeconômicos, demográficos, alterações ginecológicas e desempenho físico. Na análise estatística, a normalidade dos dados foi verificada utilizando o teste Kolmogorov-Smirnov. Para avaliar a relação entre as variáveis independentes e as de desempenho físico foram utilizados o test t e a ANOVA. Análises de regressão linear foram realizadas para observar a relação entre incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos e o desempenho, ajustadas pelas covariáveis. Resultados: Foram avaliadas 361 mulheres, com média de idade 53,0 (±5,6) anos. As mulheres que apresentavam incontinência urinária mostraram pior desempenho no teste de sentar e levantar (p=0,04) e aquelas com prolapso de órgãos pélvicos, pior equilíbrio de olhos abertos (p=0,04). Após as análises de regressão linear múltipla, as alterações ginecológicas permaneceram relacionadas ao teste sentar e levantar (incontinência urinária: β = 0,923; IC: 0,016 : 1,830) e ao equilíbrio de olhos abertos (prolapso pélvico: β = -2,467; IC: -4,706 : -0,228). Conclusão: As mulheres com incontinência urinária apresentaram pior desempenho físico no teste de sentar e levantar da cadeira e aquelas com prolapso de órgãos pélvicos apresentaram pior desempenho físico no teste de equilíbrio com olhos abertos.



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  • Introduction: Women have presented higher charge of physical decline and disability during aging compared to men. Consequently, several biological explanations have been proposed to explain the reason why women have worse health outcomes. Among them, has knowledge that the reproductive history and possible urogynecological changes has been associated with limitations in physical function. However, little is known about the relationship between urinary incontinence, pelvic organ prolapse and physical performance. Objective: To verify the relationship between urinary incontinence, pelvic organ prolapse and physical performance in middle-aged women. Methodology: A cross-sectional study, accomplished with women (40-65 years), living in Parnamirim-RN, between September of 2014 and July of 2015, with a sample of 361 women. All participants were assessed using a structured questionnaire, being collected socioeconomic and demographic data, urogynecological changes and physical performance. In the statistical analysis, the normality of the data was verified using the Kolmogorov-Smirnov test. To evaluate the relationship between independent variables and physical performance variables were used test t and ANOVA. Linear regression analysis was performed to observe the relationship between urinary incontinence, pelvic organ prolapse and physical performance, adjusted for covariates. Results: A total of 361 women were assessed with mean of age 52.0 (± 5.6) years. Women who had urinary incontinence showed worse performance in the chair stand test (p = 0.04) and those with pelvic organ prolapse, worse balance with open eyes (p = 0.04). After multiple linear regression analysis, urogynecological changes related to the test remained related chair stand test (urinary incontinence: β = 0.923; CI: 0.016 : 1.830) and balance with open eyes (pelvic prolapse: β = -2.467; CI: -4.706 : -0.228). Conclusion: Women who had urinary incontinence showed worse performance in the chair stand test and those with pelvic organ prolapse, worse balance with open eyes.

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  • LORENNA RAQUEL DANTAS DE MACEDO BORGES
  • Observação da ação para reabilitação do membro superior de pacientes com Acidente Vascular Cerebral: uma revisão sistemática com metanálise.

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • Data: 28/01/2016

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa comprometimentos motores principalmente no membro superior (MS). A Observação da Ação (OA) tem sido utilizada para a reabilitação do MS desses pacientes. É uma terapia multissensorial que consiste na observação de um sujeito saudável realizando uma tarefa motora, seguida de prática física. O objetivo do estudo foi verificar se a OA melhora a função motora do MS e a dependência para as atividades da vida diária (AVD´s) dos pacientes com AVC e se tem relação com algum efeito adverso. Uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos, nas seguintes bases científicas: Cochrane; MEDLINE; PsycINFO; CINAHL e LILACS. Além de busca manual nas referências dos artigos e busca de teses e dissertações no Portal da Capes e LILACS. Foram selecionados estudos do tipo ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes de AVC, com comprometimento do MS e que utilizou a OA como intervenção. Os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Foram incluídos 6 estudos, totalizando 270 pacientes e foram realizadas as metanálises. Em relação à função motora do braço, o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo. Entretanto, quando considerada a função da mão a estimativa do efeito foi favorável ao grupo que realizou a AO, em curto (diferença de média=6,93; 95% IC 1,48 a 12,39; p=0,01) e em longo prazo (diferença de média=7,57; 95% IC 1,34 a 13,80; p=0,02). Não foi possível a análise para a dependência funcional. Os estudos apresentaram um baixo ou incerto risco de viés, porém a qualidade do corpo da evidência foi considerada de baixa e muito baixa qualidade. A OA foi efetiva em melhorar a função da mão dos pacientes com AVC. Apesar da baixa qualidade dessa evidência o uso da OA na prática clínica não deve ser desencorajado. Novos estudos de ECR devem ser realizados com maior rigor metodológico e maiores amostras, contemplando desfechos importantes como dependência funcional para as AVD´s.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa comprometimentos motores principalmente no membro superior (MS). A Observação da Ação (OA) tem sido utilizada para a reabilitação do MS desses pacientes. É uma terapia multissensorial que consiste na observação de um sujeito saudável realizando uma tarefa motora, seguida de prática física. O objetivo do estudo foi verificar se a OA melhora a função motora do MS e a dependência para as atividades da vida diária (AVD´s) dos pacientes com AVC e se tem relação com algum efeito adverso. Uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos, nas seguintes bases científicas: Cochrane; MEDLINE; PsycINFO; CINAHL e LILACS. Além de busca manual nas referências dos artigos e busca de teses e dissertações no Portal da Capes e LILACS. Foram selecionados estudos do tipo ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes de AVC, com comprometimento do MS e que utilizou a OA como intervenção. Os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Foram incluídos 6 estudos, totalizando 270 pacientes e foram realizadas as metanálises. Em relação à função motora do braço, o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo. Entretanto, quando considerada a função da mão a estimativa do efeito foi favorável ao grupo que realizou a AO, em curto (diferença de média=6,93; 95% IC 1,48 a 12,39; p=0,01) e em longo prazo (diferença de média=7,57; 95% IC 1,34 a 13,80; p=0,02). Não foi possível a análise para a dependência funcional. Os estudos apresentaram um baixo ou incerto risco de viés, porém a qualidade do corpo da evidência foi considerada de baixa e muito baixa qualidade. A OA foi efetiva em melhorar a função da mão dos pacientes com AVC. Apesar da baixa qualidade dessa evidência o uso da OA na prática clínica não deve ser desencorajado. Novos estudos de ECR devem ser realizados com maior rigor metodológico e maiores amostras, contemplando desfechos importantes como dependência funcional para as AVD´s.

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  • GERMANNA DE MEDEIROS BARBOSA
  • EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS DO ALONGAMENTO MUSCULAR ESTÁTICO E DINÂMICO NA FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO E CEGO.

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GABRIEL SIQUEIRA TRAJANO
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 28/01/2016

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  • Introdução: Exercícios de alongamento muscular são frequentemente empregados em rotinas de preparação para o exercício ou como forma de desaquecimento. Dentre estes, o alongamento estático e dinâmico destacam-se por promoverem diferentes desfechos sobre a flexibilidade e desempenho neuromuscular. Objetivo: Verificar os efeitos agudos e crônicos do alongamento estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos ativos e saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, composto por 45 voluntários do sexo masculino, ativos e saudáveis (22,07±3,16 anos; 71,5±8,8 kg; 1,74±0,1 m; 23,1±2,1 kg/m2), aleatoriamente distribuídos em três grupos: controle (gC – sem intervenção; n=15), alongamento estático (gAE; n=15) e alongamento dinâmico (gAD; n=15). Todos foram submetidos às medidas de avaliação de amplitude de movimento (ADM), desempenho neuromuscular (eletromiografia e dinamometria isocinética) e funcional (testes funcionais) do membro inferior não dominante (MND), realizadas nos seguintes momentos: 48h antes do início dos protocolos de alongamento (Av1), imediatamente após a 1ª (Av2) e a 10ª (Av3) intervenções e 48h após esta última (Av4). Os protocolos experimentais foram compostos por 10 sessões de alongamento estático (gAE: 3x30 segundos) ou dinâmico (gAD: 3x30 repetições), dos músculos isquiotibiais em ambos os membros. Durante todas as intervenções, os voluntários foram avaliados quanto à sensação dolorosa e, ao final dos protocolos, quanto à valência afetiva. Na análise dos dados, foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: O gAE apresentou redução aguda e crônica no pico de torque (PTEXC; p=0,014) e trabalho total excêntrico (TTEXC; p=0,036). O gAD obteve aumento da flexibilidade (p=0,011); redução do índice de fadiga extensor (IFEXT; p=0,047) e aumento do TT flexor (TTFLEX; p=0,029) na contração concêntrica e aumento da distância no salto horizontal triplo consecutivo (SHTC; p=0,026) - todos após as 10 sessões do protocolo de alongamento. Conclusão: O alongamento estático promoveu redução aguda e crônica no desempenho muscular excêntrico, enquanto o dinâmico aumentou a flexibilidade e o desempenho muscular e funcional após o programa de alongamento, sendo este tipo de alongamento recomendado para indivíduos ativos ou atletas que almejam melhora na flexibilidade e desempenho.


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  • Introdução: Exercícios de alongamento muscular são frequentemente empregados em rotinas de preparação para o exercício ou como forma de desaquecimento. Dentre estes, o alongamento estático e dinâmico destacam-se por promoverem diferentes desfechos sobre a flexibilidade e desempenho neuromuscular. Objetivo: Verificar os efeitos agudos e crônicos do alongamento estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos ativos e saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, composto por 45 voluntários do sexo masculino, ativos e saudáveis (22,07±3,16 anos; 71,5±8,8 kg; 1,74±0,1 m; 23,1±2,1 kg/m2), aleatoriamente distribuídos em três grupos: controle (gC – sem intervenção; n=15), alongamento estático (gAE; n=15) e alongamento dinâmico (gAD; n=15). Todos foram submetidos às medidas de avaliação de amplitude de movimento (ADM), desempenho neuromuscular (eletromiografia e dinamometria isocinética) e funcional (testes funcionais) do membro inferior não dominante (MND), realizadas nos seguintes momentos: 48h antes do início dos protocolos de alongamento (Av1), imediatamente após a 1ª (Av2) e a 10ª (Av3) intervenções e 48h após esta última (Av4). Os protocolos experimentais foram compostos por 10 sessões de alongamento estático (gAE: 3x30 segundos) ou dinâmico (gAD: 3x30 repetições), dos músculos isquiotibiais em ambos os membros. Durante todas as intervenções, os voluntários foram avaliados quanto à sensação dolorosa e, ao final dos protocolos, quanto à valência afetiva. Na análise dos dados, foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: O gAE apresentou redução aguda e crônica no pico de torque (PTEXC; p=0,014) e trabalho total excêntrico (TTEXC; p=0,036). O gAD obteve aumento da flexibilidade (p=0,011); redução do índice de fadiga extensor (IFEXT; p=0,047) e aumento do TT flexor (TTFLEX; p=0,029) na contração concêntrica e aumento da distância no salto horizontal triplo consecutivo (SHTC; p=0,026) - todos após as 10 sessões do protocolo de alongamento. Conclusão: O alongamento estático promoveu redução aguda e crônica no desempenho muscular excêntrico, enquanto o dinâmico aumentou a flexibilidade e o desempenho muscular e funcional após o programa de alongamento, sendo este tipo de alongamento recomendado para indivíduos ativos ou atletas que almejam melhora na flexibilidade e desempenho.

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  • MONALISE DANTAS SOARES
  • Efeitos de um programa de treinamento de equilíbrio com Realidade Virtual sobre o equilíbrio e ativação cortical de idosos.

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • Data: 29/01/2016

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  • Introdução: A população brasileira observa atualmente um aumento nos índices de envelhecimento, processo este que desencadeia alterações fisiológicas que modificam a estrutura e função do organismo, inclusive no Sistema Nervoso. Estas modificações podem interferir na manutenção do controle postural tornando-se responsáveis por desequilíbrio, dificuldade  de locomoção e, consequentemente, a possibilidade de quedas, o que reforça a necessidade de oferecer tratamentos comprovadamente eficazes e que garantam a adesão destes indivíduos. Nesse sentido, a Realidade Virtual (RV) tem se destacado por fornecer benefícios físicos, ser motivadora e estimulante. Estudos tem sugerido ainda que o treino com RV produziria maiores efeitos na neuroplasticidade e transferência de aprendizagem, repercutindo positivamente sobre o controle postural. Apesar disso, são poucos os estudos de imagem cerebral e EEG que buscaram investigar essa relação. Nesse sentido, considerando a ampla utilização da RV em reabilitação e o número limitado de estudos que investigaram a repercussão desse tipo de treinamento no Córtex Cerebral, esse estudo questiona se seria a RV capaz de melhorar o equilíbrio e modificar o padrão de ativação cortical de indivíduos idosos. Objetivo: Analisar os efeitos de um treinamento de equilíbrio com RV sobre o equilíbrio e a ativação cortical de idosos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de caso no qual participaram 03 idosas, que foram submetidas à avaliação do equilíbrio por meio do Short Physical Performance Battery (SPPB), independência funcional, mensurada por meio da Medida de Independência Funcional (MIF) e da ativação cortical por meio do Emotiv Epoc®. Posteriormente, estas foram submetidas a 10 sessões de treinamento de equilíbrio utilizando RV com Nintendo wii®, as quais tiveram duração aproximada de 50 minutos cada, com frequência de duas vezes por semana. Ao término de toda a intervenção, as participantes foram reavaliadas com os mesmos instrumentos iniciais. Resultados e discussão: 03 idosas com média de 67,33 anos, escolaridade em torno de 9 anos e bom estado cognitivo participaram do estudo. Verificou-se após a intervenção melhoria no desempenho no SPPB, caracterizando-as com desempenho entre moderado e bom. No que se refere à ativação cortical, constatou-se que antes da intervenção houve maior ativação do hemisfério direito, principalmente das áreas frontal e temporal, nas frequências de 22, 10 e 40 Hz. Após a intervenção, além da ativação dessas áreas, regiões parietais posteriores passaram a estar mais ativas e aquelas predominantemente ativadas na avaliação inicial tiveram uma redução de sua ativação. Isso implicou em uma ativação cortical menos intensa e mais distribuída no Córtex Cerebral. Conclusão: O treinamento de equilíbrio com RV incrementou positivamente o equilíbrio das idosas participantes e modificou seus padrões de ativação cortical, o que parece ter induzido modificações corticais favoráveis à aprendizagem motora, mediante a prática orientada e direcionada a objetivos específicos.


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  • THAIANA BARBOSA FERREIRA PACHECO
  • AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CORTICAL DURANTE TAREFA FUNCIONAL DE MEMBROS INFERIORES EM AMBIENTE VIRTUAL E REAL.

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 29/01/2016

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  • Introdução: A ativação cerebral é caracterizada como a propagação de impulsos elétricos que promovem integração funcional do cérebro.  Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento da atividade cerebral é a eletroencefalografia a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Estudos envolvendo EEG têm investigado a relação entre alterações nos padrões de ativação cerebral e mudanças no comportamento do indivíduo. No entanto, pouco se sabe acerca do comportamento da ativação cerebral durante tarefas motoras e de que forma esta ativação é caracterizada em ambientes virtuais ou reais.Objetivo: Investigar o comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma de adultos jovens saudáveis durante uma tarefa motora para membros inferiores em um ambiente virtual e em um ambiente real. Metodologia: Estudo cross-over, no qual 10 jovens saudáveis foram submetidos a uma avaliação eletroencefalográfica durante a execução de tarefa de subir e descer um degrau no ambiente virtual (jogo basic step do Nintendo Wii) e em ambiente real, ambas com duração de 1 minuto. Os dados foram analisados através dos testes de Wilcoxon e o teste t’Student de amostras dependentes.Resultados: Descritivamente, a atividade de theta e alpha foi maior em ambiente real e a atividade de beta e gamma foi maior em ambiente virtual. O ambiente virtual promoveu maior ativação do hemisfério direito e de canais ântero-frontais bilateralmente. Além disso, na frequência theta, a região occipital direita foi mais ativada em ambiente real do que virtual (p<0,05). Conclusão: O comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma observado durante a execução de uma tarefa motora apresenta-se de forma variável em função do ambiente que o indivíduo está sendo exposto - real ou virtual. Dessa forma, ressalta-se a implementação de estudos futuros que promovam embasamento para tomada de decisão clínica de forma que a escolha do ambiente terapêutico (real ou virtual) seja de acordo com as áreas cerebrais que se objetiva ativar.


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  • Introdução: A ativação cerebral é caracterizada como a propagação de impulsos elétricos que promovem integração funcional do cérebro.  Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento da atividade cerebral é a eletroencefalografia a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Estudos envolvendo EEG têm investigado a relação entre alterações nos padrões de ativação cerebral e mudanças no comportamento do indivíduo. No entanto, pouco se sabe acerca do comportamento da ativação cerebral durante tarefas motoras e de que forma esta ativação é caracterizada em ambientes virtuais ou reais.Objetivo: Investigar o comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma de adultos jovens saudáveis durante uma tarefa motora para membros inferiores em um ambiente virtual e em um ambiente real. Metodologia: Estudo cross-over, no qual 10 jovens saudáveis foram submetidos a uma avaliação eletroencefalográfica durante a execução de tarefa de subir e descer um degrau no ambiente virtual (jogo basic step do Nintendo Wii) e em ambiente real, ambas com duração de 1 minuto. Os dados foram analisados através dos testes de Wilcoxon e o teste t’Student de amostras dependentes.Resultados: Descritivamente, a atividade de theta e alpha foi maior em ambiente real e a atividade de beta e gamma foi maior em ambiente virtual. O ambiente virtual promoveu maior ativação do hemisfério direito e de canais ântero-frontais bilateralmente. Além disso, na frequência theta, a região occipital direita foi mais ativada em ambiente real do que virtual (p<0,05). Conclusão: O comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma observado durante a execução de uma tarefa motora apresenta-se de forma variável em função do ambiente que o indivíduo está sendo exposto - real ou virtual. Dessa forma, ressalta-se a implementação de estudos futuros que promovam embasamento para tomada de decisão clínica de forma que a escolha do ambiente terapêutico (real ou virtual) seja de acordo com as áreas cerebrais que se objetiva ativar.

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  • EMILIA MARCIA GOMES DE SOUZA E SILVA
  • Efeitos do treino em esteira com carga sobre a mobilidade funcional e equilíbrio postural de indivíduos com acidente vascular cerebral: Ensaio clínico randomizado.

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CHRISTINA DANIELLI COELHO DE MORAIS FARIA
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • Data: 04/02/2016

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  • Introdução Indivíduos acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresentam severas alterações motoras, com prejuízo na marcha e em atividades funcionais, dificultando a participação desse indivíduo na sociedade. A utilização de carga como restrição ao movimento do membro inferior não-parético (MINP) parece ser uma abordagem promissora para melhora da marcha; porém, não se sabe os efeitos dessa prática sobre o equilíbrio postural e sobre a mobilidade funcional. Objetivo Avaliar os efeitos da adição de carga ao MINP sobre a mobilidade funcional e equilíbrio postural de pacientes com AVC na fase subaguda. Metodologia Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado e cego, onde 38 indivíduos foram distribuídos aleatoriamente em grupo controle (GC), que realizou treino de marcha em esteira, e em grupo experimental (GE), que realizou treino em esteira associado à adição de carga no MINP. Ambos os grupos treinaram 30 minutos todos os dias, por 9 sessões, sendo estimulados também à prática de exercícios domiciliares utilizando o membro parético. Os sujeitos foram avaliados quanto ao equilíbrio postural pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), e quanto à mobilidade funcional pelo teste Timed Up and Go (TUG) e pelos parâmetros cinemáticos do movimento do giro, antes dos treinamentos, na metade dos treinamentos, após o término dos treinamentos e após um período de seguimento. Resultados Houve melhora no equilíbrio postural no decorrer do tempo (P<0,001, F=39,391), mas sem diferença entre os grupos (P = 0,513, F = 0,437), da mobilidade funcional (P<0,001, F=18,326), também sem alteração entre grupos (P=0,297, F=1,121), além de melhora dos parâmetros cinemáticos do giro, como velocidade do giro (P<0,001, F=35,129), comprimento da passada (P<0,0001, F=29,709), tempo da passada (P<0,0001, F=13,419) e tempo de duplo suporte (P<0,0001, F=17,476), em ambos os grupos, entretanto sem diferença estatística entre eles. Todas as alterações foram mantidas após o período de seguimento. Conclusão A melhora das variáveis apresentada por ambos os grupos sugere que o treino intensivo de marcha em esteira associado à prática de exercícios domiciliares é eficaz na melhora do equilíbrio postural e mobilidade funcional na fase subaguda após AVC. A adição de carga ao MINP, no entanto, não se mostrou um fator importante na intervenção, uma vez que não foram encontradas diferenças entre os grupos.


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  • Introdução Indivíduos acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresentam severas alterações motoras, com prejuízo na marcha e em atividades funcionais, dificultando a participação desse indivíduo na sociedade. A utilização de carga como restrição ao movimento do membro inferior não-parético (MINP) parece ser uma abordagem promissora para melhora da marcha; porém, não se sabe os efeitos dessa prática sobre o equilíbrio postural e sobre a mobilidade funcional. Objetivo Avaliar os efeitos da adição de carga ao MINP sobre a mobilidade funcional e equilíbrio postural de pacientes com AVC na fase subaguda. Metodologia Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado e cego, onde 38 indivíduos foram distribuídos aleatoriamente em grupo controle (GC), que realizou treino de marcha em esteira, e em grupo experimental (GE), que realizou treino em esteira associado à adição de carga no MINP. Ambos os grupos treinaram 30 minutos todos os dias, por 9 sessões, sendo estimulados também à prática de exercícios domiciliares utilizando o membro parético. Os sujeitos foram avaliados quanto ao equilíbrio postural pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), e quanto à mobilidade funcional pelo teste Timed Up and Go (TUG) e pelos parâmetros cinemáticos do movimento do giro, antes dos treinamentos, na metade dos treinamentos, após o término dos treinamentos e após um período de seguimento. Resultados Houve melhora no equilíbrio postural no decorrer do tempo (P<0,001, F=39,391), mas sem diferença entre os grupos (P = 0,513, F = 0,437), da mobilidade funcional (P<0,001, F=18,326), também sem alteração entre grupos (P=0,297, F=1,121), além de melhora dos parâmetros cinemáticos do giro, como velocidade do giro (P<0,001, F=35,129), comprimento da passada (P<0,0001, F=29,709), tempo da passada (P<0,0001, F=13,419) e tempo de duplo suporte (P<0,0001, F=17,476), em ambos os grupos, entretanto sem diferença estatística entre eles. Todas as alterações foram mantidas após o período de seguimento. Conclusão A melhora das variáveis apresentada por ambos os grupos sugere que o treino intensivo de marcha em esteira associado à prática de exercícios domiciliares é eficaz na melhora do equilíbrio postural e mobilidade funcional na fase subaguda após AVC. A adição de carga ao MINP, no entanto, não se mostrou um fator importante na intervenção, uma vez que não foram encontradas diferenças entre os grupos.

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  • JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
  • COMPARAÇÃO DE DIFERENTES INTERFACES E CARGAS INSPIRATÓRIAS SOBRE A CINEMÁTICA DA PAREDE TORÁCICA E ATIVIDADE ELÉTRICA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS.

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 15/02/2016

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  • Introdução: A síndrome da respiração oral (SRO) é uma desordem respiratória na qual se adota padrão respiratório oral suplementar ou substituto da respiração nasal fisiológica. Devido as modificações na fisiológica da respiração, observa-se nas crianças com SRO um desequilíbrio do sistema estomatognático, alterações musculoesqueléticas e estruturais nas mandíbulas, na postura, fala, deglutição e sono. Objetivo: Avaliar as respostas agudas da sobrecarga inspiratória com diferentes dispositivos resistivos,mecânico de carga limiar pressórica -LP e eletrônico de carga resistiva a fluxo cônico - RF), através de interface nasal e oral, sobre os volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em crianças com SRO. Materiais e métodos: Foram avaliadas 51 crianças com SRO cujo 23 foram incluídas no estudo. A amostra foi aleatorizada e alocada em dois grupos: 12 crianças no Grupo carga 20% da PImáx (PImáx20%) e 11 crianças Grupo carga 40% PImáx (PImáx40%). Após exclusões, a amostra final foi de 20 crianças, 10 em cada grupo. Os pacientes foram avaliados em 2 momentos, momento 1: variáveis clínicas, antropométricas, espirometria e força dos músculos respiratórios e momento 2: Pletismografia Optoeletrônica (POE) e eletromiografia de superfície (sEMG) dos músculos reto abdominal (RA), escaleno (ESC), esternocleidomastoideo (ECOM) e porção paraesternal do intercostal interno (2EIC). As avaliações com a POE e sEMG ocorreram durante a utilização de cargas inspiratórias, 20% ou 40% da PImáx, duas interfaces (nasal e oral) e dois dispositivos LP e RF. Resultados: Na comparação entre os momentos respiração em repouso (QB), carga e respiração espontânea (REC), em ambas as cargas e dispositivos foram observados aumento da atividade elétrica dos músculos ECOM e ESC. Os músculos RA e o 2EIC tiveram comportamentos diversos em relação aos momentos e as diferentes cargas. No grupo PImax20% foi observada maior atividade elétrica na interface nasal vs. oral no músculo ESC com ambos os dispositivos e ECOM com dispositivo de LP. No grupo PImax40% em ambos os dispositivos, os músculos ESC e ECOM, demonstraram maior atividade durante uso da interface nasal vs. oral. Em relação às variáveis do padrão respiratório no grupo PImax20% foi observada aumento do tempo total (Ttot), tempo inspiratório (Ti) e redução da frequência respiratória (FR), em ambos os dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC; no grupo PImax40% apenas não a houve aumento do Ttot e do Ti durante o uso do dispositivo de RF com interface oral; adicionalmente houve diminuição da FR na interface oral em ambos os dispositivos. Foi observado ainda aumento do volume corrente (Vt) em ambos as cargas e dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC. Foi observado aumento do Vt ao utilizar a interface nasal vs. oral no momento da QB, em ambas as cargas e dispositivos houve aumento do VT. O dispositivo RF determinou um aumento no Vt no momento carga ao utilizar a interfaces nasal vs. oral no grupo PImax40%. Na comparação entre os momentos respiração QB, carga e REC, com a carga PImax20% foi observado aumento do volume pulmonar inspiratório final (EIV), em ambos os dispositivos e interfaces; com a carga de PImax40% este aumento só não foi evidenciado ao utilizar a interface oral no dispositivo LP. A utilização do dispositivo LP com carga PImax20% promoveu aumento no EIV na interface nasal vs. oral, nos momentos QB e carga; no grupo carga PImax40% houve aumento do EIV na interface nasal vs. oral, no momento carga na utilização de ambos os dispositivos, no momento QB este aumento só foi evidenciado no dispositivo RF. Conclusão: A utilização de carga inspiratória de forma aguda nas crianças com SRO promoveu acréscimo no Vt e EIV e maior atividade muscular inspiratória (ESC e ECOM), independendo da carga, interface e dispositivo utilizado. Adicionalmente, na utilização da carga com interface nasal houve uma maior atividade muscular inspiratória (ESC e ECOM), aumento no Vt e EIV quando comparada a utilização da interface oral.


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  • ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
  • Benefícios da técnica de Air Stacking em sujeitos com Esclerose Lateral Amiotrófica.

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 16/02/2016

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  • ResumoINTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular progressiva da musculatura periférica e respiratória. O acometimento muscular respiratório gera fraqueza, reduzindo a expansibilidade pulmonar e diminuindo a capacidade de produzir tosse, favorecendo aumento da morbidade e mortalidade associadas a infecções respiratórias agudas. A técnica de Air Stacking (AS) favorece a insuflação pulmonar que pode resultar na expansão do pulmão, otimização da pressão de retração pulmonar, aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e eliminação de secreção.OBJETIVOS: Os objetivos foram divididos entre dois estudos: Estudo 1) Realizar um protocolo prévio para análise e descrição das variações no PFT, distribuição dos volumes na parede torácica (PT) e seus compartimentos (Caixa torácica pulmonar - CTp, Caixa torácica abdominal - CTa e abdômen - AB), padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios antes e após a técnica de AS em sujeitos jovens saudáveis adotando a postura de 45o de inclinação de tronco; Estudo 2) Avaliar e comparar os efeitos agudos da aplicação da técnica de AS nas variações do PFT e volumes da PT em sujeitos com ELA versussaudáveis pareados  por meio da Pletismografia Optoeletrônica (POE) e observar a segurança da utilização da técnica utilizando a postura de 45o de inclinação de tronco. METODOLOGIA: Para estudo 1 foram avaliados indivíduos saudáveis alocados em um único grupo. Para o estudo 2, sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saudáveis pareados quanto a idade, gênero e índice de massa corpórea foram alocados no grupo controle (GC). Em ambos estudos, os sujeitos foram avaliados quando a função pulmonar, força muscular respiratória, PFT, volumes da PT, padrão respiratório e índice de velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios e distribuição em seus compartimentos antes (PreAS) durante (AS) e após (PósAS) a técnica de AS. RESULTADOS: No estudo 1 foram avaliados 20 sujeitos saudáveis e observados aumentos (média ± desvio padrão) significantes no PFT (1,76 ± 0,08 L/s, p < 0,05), nos momentos AS e PósAS comparado com PreAS; Capacidade inspiratória (CI) (~600 ± 0,15 ml), sendo maior entre os momentos CIM e CIpre; Variação de volume da PT e volume inspiratório final (ΔVif) (p < 0,0001), sendo maiores nos compartimentos da CTp e CTa; Volume minuto (VE) (p < 0,0001) e índice de velocidade dos músculos inspiratórios (p < 0,0001), expiratórios (p < 0,0001) e diafragma (p < 0,0005). No Estudo 2 foram avaliados 18 sujeitos (9 com ELA). Na análise intragrupo foram observados aumentos significativos (p < 0.0005) no PFT (4,4 ± 2,2L vs 7 ± 4,1L/s; 7,6 ± 3,1L vs 11,6 ± 4,5L/s) e CI (1,7 ± 0,4L vs 2,2 ± 0,6L; 3,1 ± 0,6L vs 3,6 ± 0,9L) entre os momentos AS e PreAS dos grupos GE e GC, respectivamente. Análise intergrupo mostrou que este aumento do PFT e da CI (59% e 29,4%, respectivamente) foi significantemente maior (p < 0,0001) no GE. A contribuição em volume dos compartimentos da PT para a CI ocorreu de formas diferentes em ambos os grupos. Durante a realização da técnica, foi observado que o compartimento AB obteve uma maior contribuição (0,69 ± 0,2 vs 0,92 ± 0,4L) para o aumento da CI no GE (p < 0,005); diferentemente do GC, onde a maior contribuição (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,5L) foi observada no compartimento CT (p = 0.004).  Com relação a capacidade vital, somente o GE obteve aumentos após a realização da técnica (1,8 ± 0,5 vs 2,2 ± 0,7, p < 0,05). CONCLUSÃO: Nos presentes estudos a técnica de AS mostrou ser segura e eficaz no aumento do PFT e volumes pulmonares. Nos sujeitos saudáveis a técnica talvez atue aumentando a complacência pulmonar, diferentemente dos sujeitos com ELA que provavelmente atue no recrutamento alveolar ventilando as áreas pulmonares mais distais, antes hipoventiladas.


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  • INTRODUCTION: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease characterized by progressive weakness of peripheral and respiratory muscles. The respiratory muscle impairment generates weakness, reducing lung expansion and reducing the capacity to produce cough, favoring increase in morbidity and mortality associated with acute respiratory infections. The Air Stacking technique (AS) improves lung inflation that could lead to the expansion, optimization of lung recoil pressure, increased peak cough flow (PCF) and elimination of secretion. OBJECTIVES: The objectives were divided in two studies: Study 1) Conduct a previous protocol for analysis and description of changes in PCF, distribution of volumes in the chest wall (CW) and its compartments (pulmonary rib cage – RCp, abdominal rib cage – RCa and abdomen - Ab), breathing pattern and shortening velocity index of respiratory muscles before and after AS technique in healthy subjects adopting the posture of 45° inclined position; Study 2) To evaluate and compare the acute effects of AS on PCF and CW volumes in subjects with ALS versus matched healthy by Optoelectronic Plethysmography (OEP) using the posture of 45° inclined position. METHODOLOGY: For Study 1 were evaluated healthy individuals allocated into one group. For Study 2, subjects with ALS were allocated to the experimental group (GE) and matched healthy subjects as age, gender and body mass index were allocated to the control group (GC). In both studies, subjects were evaluated for lung function, respiratory muscle strength, PCF, CW volumes, breathing pattern and shortening velocity index of respiratory muscles and distribution in their magazines before (PreAS), during (AS) and after AS (PostAS). RESULTS: In study 1 were evaluated 20 healthy subjects and observed significant increases (mean ± standard deviation) in PFT (1.76 ± 0.08 L/s, p < 0.05), in AS and PostAS moments compared to PreAS; Inspiratory capacity (IC) (~600 ± 0.15 ml), being higher among MIC and IC moments; CW volumes and end inspiratory volume (ΔEIV) (p < 0.0001), being higher among RCp and RCa compartments; Minute volume (VE) (p < 0.0001) and shortening velocity index of inspiratory muscles (p < 0.0001), expiratory (p <0.0001) and diaphragm (p < 0.001). In Study 2 were evaluated 18 subjects (9 with ALS). In intragroup analysis were observed significant increases (p < 0.001) in PCF (4.4 ± 2.2L vs 7 ± 4.1L/s; ± 7.6 vs 11.6 ± 4.5L 3.1L/s) and IC (± 1.7 vs 2.2 ± 0.6L 0.4L; 3.1 ± 0.6 L vs 3.6 ± 0.9L) between AS and PreAS moments of GE and GC groups, respectively. Intergroup analysis showed that this increase in the PCF and the IC was significantly higher in GE (59%, 29.4%, respectively) (p < 0.0001). The contribution in volume of PT compartments for CI occurred differently in both groups. While performing the technique, it was observed that the AB compartment obtained a greater contribution (0.69 ± 0.2 vs 0.92 ± 0.4 L) for the increase in IC in GE group (p <0.005); unlike the GC, where the largest contribution (1.8 ± 0.5 vs 2.2 ± 0.5 L) was observed in the CT compartment (p = 0.004). Regarding the vital capacity, only GE increases were obtained after performing the technique (1.8 ± 0.5 vs 2.2 ± 0.7, p < 0.05). CONCLUSION: The present study shows that AS is safe and effective in increasing PCF and CW volumes. In healthy subjects the technique probably works in a way to increase lung compliance,unlike subjects with ALS who may act in alveolar recruitment ventilating the most distal pulmonary areas, prior hypoventilated

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  • ADA CRISTINA JÁCOME SARMENTO SILVA
  • CORRELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO PULMONAR E ÂNGULOS POSTURAIS DE CRIANÇAS ASMÁTICAS RESPIRADORES BUCAIS

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 26/02/2016

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  • Introdução: Pacientes asmáticos apresentam maior tendência a desenvolverem um padrão respiratório predominantemente bucal e a alteração do padrão respiratório pela síndrome do respirador bucal (SRB) impli­ca em necessidades posturais adaptativas. Objetivo: O propósito do presente estudo foi avaliar a correlação entre a função pulmonar e os ângulos posturais de crianças asmáticas respiradores bucais. Método: Trata-se de um estudo transversal de caráter analítico, conduzido de acordo com as recomendações do STROBE. Foram avaliadas 31 crianças asmáticas respiradores bucais com idade compreendida entre 7 e 12 anos. Foi realizada avaliação fonoaudiológica compreendida em: teste do espelho de Glatzel; confirmação de respiração predominantemente bucal durante os últimos seis meses, além de pelo menos um dos seguintes achados: mordida cruzada esquelética, palato ogival, mordida aberta anterior, lábio superior encurtado e inferior evertido e falta de vedamento labial. A confirmação diagnostica do padrão de respiração bucal foi verificada através de otoscopia, rinoscopia anterior, orofaringoscopia e fibronasofaringolaringoscopia. A avaliação fisioterapêutica constituiu de coleta de dados antropométricos, espirometria e avaliação do padrão postural realizada através do Sistema de Análise do Movimento Qualisys Motion Capture Systems. Os dados foram analisados através do software SPSS versão 17.0 e nível de significância de 5%. A normalidade de distribuição dos dados foi testada com o teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). A ANOVA one way seguida do Post Hoc Tukey foram utilizados para verificar diferenças nas angulações posturais e variáveis espirométricas nos grupos etários entre 7-8; 9-10 e 11-12 anos. A análise de regressão linear múltipla foi realizada para identificar as variáveis preditoras da função pulmonar de crianças asmáticas com padrão de respiração bucal. Resultados: As variáveis protrusão de ombro esquerdo, CVF, VEF1 e PFE apresentaram diferenças significativas entre os grupos etários: 7-8 e 11-12 anos e 9-10 e 11-12 anos. Os modelos de regressão linear múltipla identificaram que: 1) as variáveis altura, peso, acrômio direito, acrômio esquerdo, protrusão de ombro direito e protrusão de ombro esquerdo são preditores da CVF nas faixas etárias de 7-8 anos e 9-10 anos; 2) a protrusão ombro direito, protrusão ombro esquerdo, acrômio direito e acrômio esquerdo são preditores do VEF1 na faixa etária de 9-10 anos; 3) a altura, peso, acrômio direito, acrômio esquerdo e protrusão de ombro esquerdo são preditores do PFE na faixa etária de 9-10 anos. Conclusão: A protrusão de ombro esquerdo, CVF, VEF1, FEF25-75 e PFE podem ser influenciadas pela idade. O peso, altura e ângulos posturais cervicais e de cintura escapular são preditores da função pulmonar de crianças asmáticas respiradores bucais com idade entre 7 e 10 anos.


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  • Introduction: Asthmatic patients can develop mouth breathing syndrome, implicating the need for posture adaptations.

    Objective: To verify the relationship between lung functioning and the postural angles of the cervical column and the scapular waist in oral breathing asthmatic children.

    Method: To evaluate anthropometric data, lung functioning and postural angles of the cervical column and the scapular waist of 31 mouth breathing asthmatic children, ages 7 to 12 years. ANOVA one way following the Post Hoc Tukey identified differences in the postural angles and spirometric variables, among groups (ages 7-8, 9-10 and 11-12 years). The Pearson correlation test evaluated the association between spirometric variables (dependent) and height, weight and postural angles. The multiple linear regression analysis identified lung function predictors in the children evaluated.

    Results: Multiple linear regression models identify that the variables: 1) right and left acromion alignment were predictors of the forced vital capacity (FVC) in children ages 7-8 years; 2) alignment of the left and right acromion, and left and right shoulder protrusion were predictors of FVC in children ages 9-10 years; 3) left acromion alignment, and right and left shoulder protrusion were predictors of forced expiratory volume (FEV1) in children ages 9-10 years; 4) height, right and left acromion alignment and left shoulder protrusion were predictors of the Peak Expiratory Flow (PEF) in children ages 9-10 years.

    Conclusion: Weight, height and cervical posture angles and scapular waist are predictors of lung function in oral breathing asthmatic children ages 7-10 years.

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  • KARINNA SONÁLYA AIRES DA COSTA OLIVEIRA
  • EFEITOS IMEDIATOS DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL, APÓS RECONSTRUÇÃO DO LCA: ENSAIO CONTROLADO, RANDOMIZADO E CEGO.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
  • Data: 17/03/2016

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  • Objetivo: investigar os efeitos imediatos da plataforma vibratória no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral e na oscilação postural de sujeitos submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA).Materiais e métodos: trata-se de um ensaio clínico, randomizado e cego. Quarenta e quatro voluntários do gênero masculino (idade média de 27,4±6,2 anos, IMC de 26,8± 3,8 Kg/m² e tempo de pós operatório 17± 1,4 semanas) foram randomizados em 2 grupos:  plataforma OFF (n=22, protocolo sobre a plataforma vibratória desligada) e plataforma ON (n=22, protocolo sobre a plataforma vibratória ligada, numa frequência de 50 Hz e amplitude de 4 mm).  Todos os voluntários foram submetidos à avaliação do senso de posição articular do joelho (SPA), da avaliação dinamométrica do quadríceps femoral (isométrica e concêntrica a 60°/s) e da atividade eletromiográfica dos músculos VL e VM, além da oscilação do centro de pressão (baropodometria) em dois momentos distintos: antes e imediatamente após o protocolo de intervenção. Os dados foram analisados por meio dosoftware SPSS 20.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. A estatística descritiva é apresentada pela média (medida de tendência central) e desvio padrão (medida de dispersão). Para verificar a homogeneidade dos grupos foi usada uma ANOVA one way, e para a comparação intra e intergrupos, uma ANOVA mixed modelResultados:  foram observadas diferenças entre as avaliações pré e pós para as variáveis velocidade latero lateral, pico de torque isométrico e trabalho total, na comparação intragrupos. Entretanto, não foi verificada diferença significativa na comparação intergrupos após a aplicação do protocolo, sobre a plataforma vibratória. Conclusão: o uso da plataforma vibratória não modifica de maneira imediata o desempenho do quadríceps femoral, a atividade eletromiográfica do VL e VM, bem como não interfere na oscilação do centro de pressão de indivíduos submetidos à reconstrução do LCA.


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  • Objetivo: investigar os efeitos imediatos da plataforma vibratória no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral e na oscilação postural de sujeitos submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA).Materiais e métodos: trata-se de um ensaio clínico, randomizado e cego. Quarenta e quatro voluntários do gênero masculino (idade média de 27,4±6,2 anos, IMC de 26,8± 3,8 Kg/m² e tempo de pós operatório 17± 1,4 semanas) foram randomizados em 2 grupos:  plataforma OFF (n=22, protocolo sobre a plataforma vibratória desligada) e plataforma ON (n=22, protocolo sobre a plataforma vibratória ligada, numa frequência de 50 Hz e amplitude de 4 mm).  Todos os voluntários foram submetidos à avaliação do senso de posição articular do joelho (SPA), da avaliação dinamométrica do quadríceps femoral (isométrica e concêntrica a 60°/s) e da atividade eletromiográfica dos músculos VL e VM, além da oscilação do centro de pressão (baropodometria) em dois momentos distintos: antes e imediatamente após o protocolo de intervenção. Os dados foram analisados por meio dosoftware SPSS 20.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. A estatística descritiva é apresentada pela média (medida de tendência central) e desvio padrão (medida de dispersão). Para verificar a homogeneidade dos grupos foi usada uma ANOVA one way, e para a comparação intra e intergrupos, uma ANOVA mixed modelResultados:  foram observadas diferenças entre as avaliações pré e pós para as variáveis velocidade latero lateral, pico de torque isométrico e trabalho total, na comparação intragrupos. Entretanto, não foi verificada diferença significativa na comparação intergrupos após a aplicação do protocolo, sobre a plataforma vibratória. Conclusão: o uso da plataforma vibratória não modifica de maneira imediata o desempenho do quadríceps femoral, a atividade eletromiográfica do VL e VM, bem como não interfere na oscilação do centro de pressão de indivíduos submetidos à reconstrução do LCA.

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  • ANDERSON RODRIGUES DE OLIVEIRA
  • Efeito da terapia laser de baixa intensidade associada ao exercício aeróbio no reparo de tenotomia do calcâneo de ratos diabéticos.

  • Orientador : WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA AUGUSTO DE REZENDE
  • NIVALDO ANTONIO PARIZOTTO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/03/2016

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    Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças caracterizada por anormalidades metabólicas e complicações crônicas. A hiperglicemia característica dessa doença produz glicosilação de proteínas e consequente acúmulo de produtos finais da glicosilação em vários tecidos humanos, entre eles, o tendão. O exercício aeróbio (EA) e a terapia laser de baixa intensidade (TLBI) têm sido utilizados no manejo de tendinopatias em indivíduos com ou sem DM. Objetivo: O objetivo desse estudo é observar o efeito da TLBI e o EA, associados, no processo de reparo tecidual do tendão de Aquiles (TA) de ratos diabéticos. Métodos: Foram utilizados 91 animais divididos nos seguintes grupos: grupo controle (GC), grupo controle lesionado (GCL), grupo diabético (GD), grupo diabétido laser (GDL), grupo diabético treinado (GDT) e grupo diabético treinado laser (GDTL). De acordo com o grupo, os ratos foram submetidos intervenção do EA, TLBI ou associação dos dois recursos. Foram analisadas as características morfológicas, biomecânicas e moleculares. Resultados: O peso final dos animais diabéticos foi estatisticamente menor quando comparado com os animiais controles (p <0,01). A glicemia dos animais diabéticos foi estatisticamente maior quando comparado aos grupos controles (p<0,01). Os testes biomecânicos indicaram melhoras significativas nos animais dos grupos GC e GDTL quando comparados aos grupos diabéticos nas variáveis de carga máxima, distensão, energia absorvida, stress, área de secção transversa, módulo elástico e densidade de energia (p<0,05). A análise por meio de biologia molecular indicou que a associação do exercício aeróbio e Laser promoveu aumento da expressão gênica de colágeno I e modulou a expressão das MMP2 e MMP9. Não foi observada melhora significativa nas variáveis morfológicas estudadas. Conclusão: a TLBI associada ao exercício aeróbio promove melhora nas propriedades mecânicas e no controle da expressão gênica do colágeno I e da MMP2 e MMP9 de ratos diabéticos. Palavras-chave Diabetes Mellitus. Fototerapia. Exercício. Tendão de Aquiles. Cicatrização


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    Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças caracterizada por anormalidades metabólicas e complicações crônicas. A hiperglicemia característica dessa doença produz glicosilação de proteínas e consequente acúmulo de produtos finais da glicosilação em vários tecidos humanos, entre eles, o tendão. O exercício aeróbio (EA) e a terapia laser de baixa intensidade (TLBI) têm sido utilizados no manejo de tendinopatias em indivíduos com ou sem DM. Objetivo: O objetivo desse estudo é observar o efeito da TLBI e o EA, associados, no processo de reparo tecidual do tendão de Aquiles (TA) de ratos diabéticos. Métodos: Foram utilizados 91 animais divididos nos seguintes grupos: grupo controle (GC), grupo controle lesionado (GCL), grupo diabético (GD), grupo diabétido laser (GDL), grupo diabético treinado (GDT) e grupo diabético treinado laser (GDTL). De acordo com o grupo, os ratos foram submetidos intervenção do EA, TLBI ou associação dos dois recursos. Foram analisadas as características morfológicas, biomecânicas e moleculares. Resultados: O peso final dos animais diabéticos foi estatisticamente menor quando comparado com os animiais controles (p <0,01). A glicemia dos animais diabéticos foi estatisticamente maior quando comparado aos grupos controles (p<0,01). Os testes biomecânicos indicaram melhoras significativas nos animais dos grupos GC e GDTL quando comparados aos grupos diabéticos nas variáveis de carga máxima, distensão, energia absorvida, stress, área de secção transversa, módulo elástico e densidade de energia (p<0,05). A análise por meio de biologia molecular indicou que a associação do exercício aeróbio e Laser promoveu aumento da expressão gênica de colágeno I e modulou a expressão das MMP2 e MMP9. Não foi observada melhora significativa nas variáveis morfológicas estudadas. Conclusão: a TLBI associada ao exercício aeróbio promove melhora nas propriedades mecânicas e no controle da expressão gênica do colágeno I e da MMP2 e MMP9 de ratos diabéticos. Palavras-chave Diabetes Mellitus. Fototerapia. Exercício. Tendão de Aquiles. Cicatrização

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  • FLAVIO EMANOEL SOUZA DE MELO
  • EFEITOS DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NOS MODOS CPAP E BI-NÍVEL SOBRE A TOLERÂNCIA AO EXERCÍCO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA



  • Orientador : PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MICHEL SILVA REIS
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 30/06/2016

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  • Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, apresentando a dispneia e a fadiga como principais sintomas clínicos e principais responsáveis pela intolerância ao exercício. No manejo desta síndrome, o exercício físico regular e a Ventilação Não Invasiva (VNI) estão relacionados à redução dos sintomas e melhora da capacidade funcional. O uso da VNI associada ao exercício é recente, e ainda são escassos estudos controlados e randomizados sobre o tema. Nesse contexto, sabe-se que a utilização de VNI no modo CPAP, aplicado antes do exercício, aumenta a tolerância ao exercício em pessoas com IC; contudo, ainda não é conhecido se o modo Bi-nível, aplicado nas mesmas condições, é capaz de gerar resultados semelhantes ou até melhores, pelo acréscimo de pressão de suporte ventilatório presente nessa modalidade. Objetivo: Portanto, este estudo tem por objetivo testar se há diferença entre os efeitos agudos da VNI na tolerância ao exercício de indivíduos com IC, quando aplicado modo CPAP ou modo Bi-nível. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego e cross-over, composto por 14 voluntários (idade de 63+9 anos), portadores de IC crônica, classe funcional II e III (New York Heart Association), em situação de estabilidade clínica. O experimento ocorreu em três dias distintos, com intervalo de 48 horas entre eles. Cada voluntário fez um teste graduado da caminhada (TGC) por dia, a saber: um TGC sem intervenção prévia (T-Co), outro após 30 minutos de VNI no modo CPAP (T-CP), e outro após 30 minutos de VNI no modo Bi-nível (T-Bi), obedecendo sequência randomizada. Durante os testes, foram analisados a distância caminhada (DC), níveis percebidos de fadiga e dispnéia, resposta afetiva, bem como outras variáveis fisiológicas. Para a análise estatística foi utilizado o teste ANOVA para medidas repetidas, seguido do pós-teste de Bonferroni, considerando-se o p-valor menor ou igual a 0,05 como estatisticamente significante. Resultados: Não foi encontrada diferença entre a DC obtida no T-CP (440,4+72,4m) e no T-Bi (441,6+79,4m) (p=1,00). Contudo, a DC foi maior após o uso da VNI, tanto no T-CP, quanto no T-Bi, em relação àquela observada no T-Co (381,2+79,8m) (p=0,004 e p=0,007, respectivamente). Conclusão: O uso de um suporte ventilatório não invasivo, independente do modo, promove melhora na tolerância ao exercício em pessoas com IC, o que pode permitir que essa população alcance, de forma mais abrangente, os benefícios oriundos do exercício físico sobre a sua funcionalidade e qualidade de vida.


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  • Introduction: Heart failure (HF) is a major public health problem worldwide. Dyspnea and fatigue are the main clinical symptoms of heart failure and primarily responsible for exercise intolerance. In the management of this syndrome, regular exercise and noninvasive ventilation (NIV) are related to a decrease of symptoms and improvement of functional capacity. The use of NIV associated with exercise is recent, and there are only few randomized controlled trials on the subject. In this context, it is known that the use of NIV in CPAP mode applied before exercise increases exercise tolerance in people with heart failure; however, it's not yet known if the bi-level mode, applied under the same conditions, is able to generate similar or even better results, due to pressure increase  of the ventilatory support in this modality.Objective: Therefore, this study aims to test whether there is a difference between the acute effects of NIV on exercise tolerance in patients with HF, when applied CPAP or bi-level mode. Methodology: This is a controlled, randomized, double-blind and cross-over clinical trial, composed of 14 volunteers (age 63 ± 9 years), with chronic heart failure, functional class II and III (New York Heart Association) in clinical stability. The experiment took place in three different days with an interval of 48 hours between them. Each volunteer has a graduated walk test (GCT) per day, namely: one TGC without intervention (T-Co), another after 30 minutes of NIV in CPAP mode (T-CP), and another after 30 minutes of VNI in Bi-level mode (T-Bi), following randomized sequence. During the tests, we analyzed the walking distance (WD), perceived levels of fatigue and dyspnea, affective response and other physiological variables. Statistical analysis was performed using ANOVA for repeated measures followed by Bonferroni post-test, considering p-value less than or equal to 0.05 as statistically significant. Results: No difference was found between the DC obtained in T-CP (440.4 + 72,4m) and T-Bi (441.6 + 79,4m) (p = 1.00). However, the WD was higher after the use of NIV in both the T-CP, as in T-Bi compared to that observed in T-Co (381.2 + 79,8m) (p = 0.004 and p = 0.007, respectively). Conclusion: The use of a non-invasive ventilatory support, regardless of mode, promotes improvement in exercise tolerance in people with heart failure, which can allow this population range, more broadly, the benefits from the exercise of its functionality and quality of life.

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  • DAYANNA DA SILVA PEREIRA
  • RELAÇÃO ENTRE DOR E DESEMPENHO FÍSICO DE IDOSOS RESIDENTES
    EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • Data: 28/07/2016

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  • INTRODUÇÃO: A dor tem consequências funcionais, cognitivas,
    emocionais e sociais significativas na vida de um indivíduo. A
    incapacidade resultante da dor é multideterminada, e é ainda um
    desafio elucidar quais os mecanismos envolvidos nesta repercussão na
    vida dos idosos. A manutenção da capacidade funcional é importante
    fator para a independência e qualidade de vida dos idosos,
    particularmente para os que vivem em instituições de longa
    permanência (ILPI). OBJETIVO: Avaliar a relação entre a dor e o
    desempenho físico em idosos residentes em ILPI. METODOLOGIA: Foi
    realizado um estudo transversal, com 133 idosos residentes em ILPI, no
    Estado da Paraíba. Dentre os instrumentos utilizados destacam-se o
    Geriatric Pain Measure (GPM) para avaliação da dor e a _Short Physical
    Performance Balance_ (SPPB) para a avaliação do desempenho físico. Na
    análise estatística, com o programa estatístico SPSS 20.0, foram
    utilizadas medidas de distribuição. O teste t, ANOVA e o teste de
    correlação de Pearson foram utilizados na análise bivariada. Por fim,
    na análise multivariada, foi aplicada análise de regressão linear
    múltipla. Em toda análise estatística foi considerado um intervalo de
    confiança (IC) de 95% e um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra
    caracterizou-se pelo predomínio do sexo feminino (65,4%), de solteiros
    (43,2%) e de baixa escolaridade (59,2%). A média de idade foi 78,8
    (±7,62) anos e de institucionalização foi 3,80 (±3,49) anos. A dor
    foi referida por 57,5% dos idosos, sendo 48% com dor crônica e 13,4%
    com dor aguda. Na avaliação através do GPM ajustado, a média de
    pontuação foi de 29,44 (±28,62) pontos. A intensidade da dor da
    maioria dos idosos com dor em geral e dor crônica foi moderada (60,6% e
    69,5%) e entre os idosos com dor aguda foi leve (52,9%). O desempenho
    físico mostrou-se significativamente menor nos idosos acima de 80 anos
    e nas mulheres, já os idosos com uma autopercepção positiva da saúde
    tiveram melhores resultados nessa avaliação. Ao correlacionar os
    resultados obtidos na GPM com a avaliação funcional foi verificado que
    apenas o escore de equilíbrio não se correlacionou com a avaliação
    da dor pela GPM (r=-0,110; p=0,22). Na análise multivariada, foi
    verificado que a dor aguda afetou negativamente os resultados do
    desempenho nos testes velocidade da marcha (ß=-0,23; p=0,03) e levantar
    da cadeira (ß=3,7; p=0,04) e no escore total da SPPB (ß=-1,9; p=0,01),
    não se relacionando significativamente com o desempenho do equilíbrio
    dos idosos (ß=-0,23; p=0,53). A dor crônica não apareceu como fator
    limitante no desempenho dos idosos nesta análise. CONCLUSÃO: A dor
    aguda exerceu impacto de forma independente no desempenho funcional de
    idosos, principalmente nas atividades dinâmicas (marcha e
    sentar-levantar).


  • Mostrar Abstract
  • INTRODUCTION: Pain has significant functional, cognitive, emotional and
    social consequences in an individual’s life. The resulting incapacity
    of pain is multidetermined, and it is still a challenge to determine
    which the mechanisms are involved in such a repercussion in the
    elderly’s life.  Maintenance of functional capacity is an important
    factor for the elderly’s life independence and quality of living,
    particularly when one takes into account those who live in long term
    care centers (ILPI). OBJECTIVE: To evaluate the relation between the
    kind of pain and the physical performance of the elderly living in long
    term centers (ILPI). METHODOLOGY: A transversal study has been made with
    113 elderly living in long term care certers in Paraiba State. Among the
    instruments used the Geriatric Pain Measure (GPM) for pain evaluation
    stands out, and the Short Physical Performance Balance (SPPB) for
    evaluation of physical performance. Statistical analysis with SPSS 20.0,
    distribution measurements were used. The t-test , ANOVA and Pearson
    correlation test were used in the bivariate analysis. Finally, in the
    multivariate analysis was applied multiple linear regression
    analysis.Throughout the statistics analysis a confidence interval (CI)
    of 95% and a p < 0,05 was considered. RESULTS: The sample features the
    feminine sex predominance (65,4%), single (43,2%), and low educational
    level (59,2%). The age average was 78,8 (±7,62) years and 3,80 (±3,49)
    years living in the care center. Pain was referred to by 57,5%  of the
    elderly, where 48%  admitted having chronic pain and  13,4% acute
    pain. In the set Pain Geriatric Measure (GPM) evaluation, the average
    punctuation was of 29,44 (±28,62) points. The pain intensity in most of
    the elderly in pain in general and chronic pain was moderated (60,6% and
    69,5% ), and among the elderly in acute pain it was lightweight
    (52,9%). Physical performance was significantly shorter in the elderly
    over 80 and the women; since the elderly who had a positive
    self-perception of health achieved better results at this phase of
    evaluation. As we correlated the results from Pain Geriatric Measure
    with the functional evaluation we found that only the balance score did
    not correlate to the pain evaluation by  GPM (r=-0,110; p=0,22). In the
    multivariate analysis, we found that pain affected negatively the
    performance results in gait speed tests (ß=-0,23; p=0,03) and lifting a
    chair (ß=3,7; p=0,04) and at the SPPB  total score (ß=-1,9; p=0,01),
    not relating significantly to the elderly’s balance performance
    (ß=-0,23; p=0,53). Chronic pain did not appear as a limiting factor on
    the elderly’s performance in this analysis. CONCLUSION: Acute pain had
    an impact in an independent way on the elderly’s functional
    performance, mostly at dynamic activities (gait, sitting and standing).

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  • VANESSA DA NÓBREGA DIAS
  • DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • JULIANA MARTINS PINTO
  • Data: 07/10/2016

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  • OBJETIVO: Analisar o desempenho funcional de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2). MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 81 indivíduos dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos foram avaliados em relação aos dados sociodemográficos, clínicos-funcionais, psico-cognitivos, equilíbrio postural e desempenho funcional, por meio do WHODAS 2.0. Foi realizada análise descritiva simples. O escore total do WHODAS 2.0 foi analisado em relação às demais variáveis do estudo, por meio da aplicação dos testes estatísticos: Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, com o pos hoc de Dunn e Correlação de Spearman, p<0,05. RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de 69,4 ± 6,4 anos, maioria feminina (66,7%), cor branca (44,4%), analfabetos (29,6%), saúde geral boa (50,6%), visão boa (43,2%) e boa audição (53,1%), não praticante de atividade física (66,7%), possuir três ou quatro doenças conhecidas (40,7%),com utilização de cinco ou mais medicamentos (65,4%), diagnóstico de DM 2 há mais de dez anos (54,3%), presença de dor em membros inferiores (MMII) (59,3%), sem histórico de queda no último ano (48,1%), com tendência a quedas (65,4%), medo de cair (69,1%), presença de tontura (54,3%), sem déficit cognitivo (53,1%) e ausência de sintomas depressivos (56,8%). A média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi 28,1 ± 4,4 kg/m², do Time Up and Go (TUG) foi de 14,1 ± 11,4 segundos e para Força de Prensão Palmar (FPP) foi de 20,8 ± 8,1 kg. Em relação ao desempenho funcional, os entrevistados apresentaram uma mediana de 9,0 pontos. Houve significância entre o WHODAS e as variáveis: sexo (p = 0,003), escolaridade (p = 0,005), pior percepção da saúde (p<0,001) e da visão (p<0,001), dor em MMII (p=0,002), quedas no último ano (p = 0,006), medo de cair (0=0,01), tendência a quedas (p<0,001), tontura (p = 0,003), prática de atividade física (p=0,03), utilização de dispositivo de auxílio à marcha (p=0,03), maior número de doenças (p<0,001) e sintomas depressivos (p<0,001). CONCLUSÃO: Idosos portadores de DM 2 apresentam restrição do desempenho funcional quando associado com sexo feminino, menor escolaridade, pior percepção da saúde e da visão, inatividade física, utilização de dispositivo de auxílio à marcha, dor em MMII, prejuízo da mobilidade, diminuição da FPP, maior IMC, maior número de doenças, histórico de quedas, medo de quedas, tontura e presença de sintomas depressivos.


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  • OBJECTIVE: Analyse the functional performance in elderly people with type-2 diabetes mellitus (DM2). METHODS: It comes to an analytical observational study in a transversal nature. 81 female and male individuals, aged over 60 years were evaluated. The elderly were assessed in relation to psycho-cognitive, postural balance and functional performance, clinical-functional and sociodemographic data, through the WHODAS 2.0. It was performed simple descriptive analysis. The total score by WHODAS 2.0 was analyzed in relation to other study variables, through the application of statistical tests: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn and Spearman correlation, p <0.05. RESULTS: The sample had a mean age of 69.4 ± 6.4 years, female majority (66.7%), white (44.4%), illiterare (29.6%), good general health (50.6%), good vision (43.2%) and good hearing (53.1%), without physical activity (66.7%), having three or four diseases (40.7%), using five or more medications (65.4%), diagnosis of DM 2 for more than ten years (54.3%), pain in the lower limbs (LL) (59.3%) without loss history in the last year (48.1 %), prone to falls (65.4%), fear of falling (69.1%), presence of dizziness (54.3%); without cognitive impairment (53.1%) or without depressive symptoms (56.8 %). The average Body Mass Index (BMI) was 28.1± 4.4 kg/m² in Time Up and Go (TUG) was 14.1 ± 11.4 seconds to Hand Grip Strength (HGS) was 20.8 ± 8.1kg. Regarding functional performance, respondents showed a median of 9.0 points. There was significance between WHODAS and the variables: gender (p = 0.003), educational level (p = 0.005), worse health perception (p <0.001) and vision ( p <0.001), pain in lower limbs (p = 0.0002), fell in the last year (p = 0.006), fear of falling (0 = 0.01), tendency to fall (p <0.001), dizziness (p = 0.003), physical activity (p = 0.03), use of walking assistive devices (p = 0.03), more diseases (p <0.001) and depressive symptoms (p <0.001). CONCLUSION: Elderly patients with DM2 have constrainted functional performance when associated with older age, female sex, less education, worse health and  vision perception and physical inactivity, use of the walking aid device, pain in lower limbs, impaired mobility, decreased FPP, increased BMI, more diseases, history of falls, fear of falling, dizziness and depressive symptoms.

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  • JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
  • CONFIABILIDADE INTER E INTRAEXAMINADOR DO DIAGNÓSTICO DE PONTOS-GATILHO MIOFASCIAIS E LIMIAR DE DOR À PRESSÃO EM MÚSCULOS DO OMBRO

  • Orientador : CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • DANILO DE ALMEIDA VASCONCELOS
  • Data: 10/10/2016

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  • Objetivo: verificar a confiabilidade inter e intraexaminador do diagnóstico de pontos-gatilho miofasciais (PGMs) e do limiar de dor a pressão (LDP) de músculos do ombro, em indivíduos assintomáticos e sintomáticos para síndrome do impacto subacromial (SIS) unilateral. Metodologia: Trata-se de um estudo de confiabilidade, composto por 52 indivíduos, 26 assintomáticos (12 homens e 14 mulheres; 33,8±12,02 anos; IMC de 23,99 kg/m2) e 26 sintomáticos (12 homens e 14 mulheres; 33,77±11,76 anos; IMC de 24,26 kg/m2) para SIS unilateral. Todos os indivíduos foram avaliados bilateralmente por dois examinadores inexperientes, independentes e cegos quanto à condição clínica do indivíduo. Os procedimentos consistiram de avaliação dos músculos do ombro quanto à identificação e classificação de PGMs em seis músculos (trapézio superior e inferior, infraespinal, supraespinal, peitoral menor e deltóide médio) e LDP em seis músculos (trapézio superior e inferior, infraespinal, supraespinal, deltóide médio e tibial anterior), realizados no mesmo dia. Resultados: A confiabilidade intraexaminador e interexaminador de identificação de PGMs foi, de maneira geral, moderada a quase perfeita com porcentagem de concordância (PC) >70%, nos dois grupos, com exceção de três músculos na avaliação intraexaminador e quatro na interavaliador que apresentaram PC<70% e confiabilidade entre fraca e razoável. Na classificação dos PGMs, a confiabilidade do examinador 1 foi fraca a razoável em 4 músculos, apesar do PC<70% em apenas dois músculos, e o examinador 2 obteve PC>70% em todos os músculos e confiabilidade entre boa a quase perfeita. Já a confiabilidade interexaminador de classificação de PGMs, esta variou entre fraca e moderada, com PC>70% em apenas um músculo. Para o LDP, a confiabilidade intraexaminador de ambos os examinadores foi boa ou quase perfeita (ICC: 0.73 – 0.96) para indivíduos assintomáticos e sintomáticos; a confiabilidade interexaminador foi quase perfeita (ICC: 0.85 – 0.94) para indivíduos assintomáticos e entre boa e quase perfeita em sintomáticos (ICC: 0.77 – 0.91). Conclusão: O estudo evidenciou uma confiabilidade intra e interexaminador aceitável na prática clínica para identificação de PMGs, independente dos músculos avaliados, mas variável entre condições clínicas. Quanto ao LDP, a confiabilidade intra e interexaminador apresentou-se adequada para o uso em estudos clínicos e prática clínica, fornecendo valores de referência para o LDP.


  • Mostrar Abstract
  • Objectives: To verify the interrater and intrarater reliability of the diagnosis of myofascial trigger points (MTrPs) and pressure pain threshold (PPT) in the shoulder muscles in asymptomatic individuals and individuals with symptoms of unilateral subacromial impingement syndrome (SIS). Methods: This is a reliability study, composed to 52 individuals, 26 asymptomatic (12 men and 14 women; 33,8±12,02 years old; 23,99 kg/m2 of BMI) and 26 with symptoms of unilateral SIS (12 men and 14 women; 33,77±11,76 years old; 24,26 kg/m2 of BMI). All of the individuals were evaluated by two novice raters, independent and blinded to clinical condition of the individual. The procedures consisted of evaluation the shoulder muscles for identification and classification of MTrPs in six muscles (upper trapezius, lower trapezius, infraspinatus, supraspinatus, pectoralis minor, and middle deltoid) and PPT in also six muscles (upper trapezius, lower trapezius, infraspinatus, supraspinatus, middle deltoid, and tibialis anterior), evaluated in the same day. Results: The intrarater and interrater reliability of identification of MTrPs was, generally, moderated to almost perfect with percentages of agreements (PA) >70%, in both groups, in exception of three muscles in the intrarater reliability and four muscles in the interrater reliability that presented PA<70% and reliability between slight and fair. In the classification of MTrPs, the reliability of rater 1 was slight and fair in four muscles, despite the PA>70% only in two muscles; and the rater 2 obtained PA> 70% in all muscles and reliability between good almost perfect. For the interrater reliability of the classification of MTrPs, this was between slight and moderate, with PA>70% in only one muscle. About the PPT, the intrarater reliability of both raters was good or almost perfect (ICC: 0.73 – 0.96) in asymptomatic and symptomatic individuals, the interrater reliability was almost perfect (ICC: 0.85 – 0.94) in asymptomatic individuals and between good or almost perfect (ICC: 0.77 – 0.91) in symptomatic individuals. Conclusion: This study showed acceptable intrarater and interrater reliability for clinical practicing to identification of MTrPs, independent of muscles evaluated, but variable between clinical conditions. About the PPT, the intrarater and interrater reliability presented proper to using in clinical studies and practice, providing reference values for PPT.

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  • YANNA FERREIRA DA SILVA
  • Efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típico

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • RAQUEL DE PAULA CARVALHO
  • Data: 02/12/2016

  • Mostrar Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com Paralisia Cerebral e crianças com desenvolvimento motor típico durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento motor típico. As crianças com PC foram avaliadas quanto ao seu nível de funcionalidade (GMFCS - Sistema de Classificação da Função Motora Grossa), função motora grossa (GMFM - Gross Motor Function Measure), grau de espasticidade muscular (Escala Modificada de Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as crianças do grupo PC. A marcha foi avaliada pelo sistema Qualisys® e todos os voluntários executaram o protocolo do treino, na esteira Gait Trainner System 2®, dividido em 3 fases: antes da adição da carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos após a remoção da carga (fase RET). O protocolo avaliativo da marcha consistiu em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. O teste t Student foi realizado para comparação entre membro parético das PCs e o não dominante das crianças típicas. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (p=0,000) e amplitude do movimento (p=0,013) do joelho parético e da altura do pé (p=0,001) parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das amplitudes do quadril (p=0,037) e do joelho (p=0,019) do membro não dominante e maior altura do pé do membro não dominante (p=0,009), imediatamente após o uso da carga entre as fases PRÉ e IME. Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro parético na fase PRÉ (p=0,001), na fase IME (0,000) e na fase RET (0,001) quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético também foi maior na fase PRÉ (0,02), na fase IME (0,002) e na fase RET (0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (p=0,000), na fase IME (p=0,000) e na fase RET (p=0,000). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos membros.


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  • INTRODUCTION: Children with Cerebral Palsy (CP) differently from children with typical motor development have different compensatory motor patterns through the demands during gait. There is also a gap for the differentiation of normal and pathological gait among children through the use of an external disturbance during locomotion, and there is a need for studies that allow a better understanding of such differences. PURPOSE: To compare the immediate effects of loading on the gait of children with Cerebral Palsy and children with typical motor development during gait. MATERIALS AND METHODS: This is a quasi-experimental study. The sample consisted of 39 children aged five to 12 years, divided into two groups: PC group (n = 20) composed of children with PC of type hemiplegic; and the DT Group (n = 19) comprised of twenty children with typical motor development. Children with CP were assessed for their level of functionality (GMFCS - Gross Motor Function Measure), degree of muscle spasticity (Ashworth Modified Scale), and anthropometric data. The children in the DT group were matched for age and sex with children in the CP group. The gait was evaluated by the Qualisys® system and all volunteers performed the training protocol on the Gait Trainner System 2® treadmill, divided into three phases: before the addition of the load (PRÉ phase) immediately after the removal of the load (IME phase ) and 8 minutes after the removal of the load (RET phase). The gait assessment protocol consisted of a single training session. The measures of outcomes were the angular variables of the hip and knee joints, the maximum height of the foot and the temporal space variables. The data were analyzed by the SPSS 20.0 program, assigning a level of significance of 0.05. For the comparison between the phases, the one-way ANOVA was performed for repeated measurements in both groups. Student's t-test was performed to compare the paresis of children with CP and non-dominant of typical children limbs. RESULTS: In the comparison between the phases of the protocol, the results showed that the PC children had increased maximal flexion (p = 0,000) and range of motion (p = 0,013) of the paretic knee and paretic foot height (p = 0,001) immediately after removal of the load. The effects were not retained after five minutes of rest. The typical children showed increased amplitudes of the hip (p = 0,037) and knee (p = 0,019) of the non-dominant limb and greater height of the foot of the non-dominant limb (p = 0,009), immediately after the use of the load between phases PRE and IME. In the inter-limb comparison, greater hip flexion was observed in the paretic limb in the PRE (p = 0,001), IME (0,000) and RET (0,001) phases when compared to the non-dominant limb. Paretic hip extension was also higher in the PRE (0,015), IME (0,002) and RET (0,005) phases. The paretic foot joint showed higher height than the foot of the non-dominant limb of typical children, in the PRE (p = 0,000), IME (p = 0,000) and RET phases (p = 0,000) phases. CONCLUSION: Children with CP and children with typical motor development presented motor adjustments through the load imposed on the paretic limb and the non - dominant limb, respectively. Children with CP showed that despite an altered motor pattern due to injury, new motor behavior emerged from the remaining abilities and demands of the task, while in typical children the responses to the load reflected the repertoire of strategies with intact motor control that these children could adopt to overcome the resistance imposed on the limbs.

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  • ADRIANA GUEDES CARLOS
  • FATORES RELACIONADOS AO CONTROLE POSTURAL EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2


  • Orientador : JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FLÁVIA DONÁ SIMONE
  • Data: 12/12/2016

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  • Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é fator de risco para outras comorbidades no idoso, devido às alterações funcionais dos sistemas sensoriais, motores e autonômicos que ficam expostos ao descontrole do metabolismo dos carboidratos, podendo comprometer o Controle Postural (CP) nas tarefas diárias, tornando-os mais susceptíveis às quedas. Objetivos: Verificar a associação entre o sistema do controle postural, avaliado pelo Mini BESTest, e os dados sociodemográficos, clínicos, funcionais e psico-cognitivos de idosos com DM do tipo 2 (DM2). Método: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal em que foram avaliados 90 indivíduos, dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos também foram avaliados por meio dos instrumentos Mini Exame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica e WHODAS. Foram aplicados os testes de Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis seguido do teste de Tukey e o Coeficiente de Correlação de Spearman (ρ), p<0,05. Resultados: A amostra apresentou a maioria feminina (65,6%), com média etária de 68,6 ±7,5 anos. O número médio de doenças associadas ao DM2 foi de 3,1 ± 0,7 e o número médio de medicamentos foi de 5,8 ± 2,8. Grande parte dos idosos relatou conhecer o diagnóstico da DM há mais de dez anos (51,2%). A média do Mini BESTest foi de (74,3%), a sessão com pior desempenho foi a de Respostas Posturais (57,1%), enquanto que a Orientação Sensorial obteve o melhor desempenho (89,8%). Ocorreram associações significantes entre a pontuação total do Mini BESTest e as categorias das variáveis: faixa etária (p<0,001), escolaridade (p=0,024), visão (p=0,002), prática regular de atividade física (p=0,008), doenças dos transtornos mentais e/ou comportamentais (p=0,021), doenças do sistema respiratório (p=0,02), medicamentos em uso para o sistema nervoso (p=0,001), uso de dispositivo de marcha (p=0,001), número de alterações nos pés (p=0,006), calosidade nos pés (p=0,002), alterações dermatológicas (p=0,026), dor em MMII (p=0,019), quedas no último ano (p=0,001), medo de quedas (p=0,035), tendência a quedas (p=0,012), mobilidade e risco de quedas (p<0,001), queixa de tonturas (p=0,008) e sintomas depressivos (p=0,001). Correlações significantes foram encontradas entre a pontuação do Mini BESTest e as variáveis quantitativas: idade (ρ= -0,391; p<0,001), número de doenças (ρ= -0,278; p=0,031), dor em MMII (ρ= -0,279; p=0,008), força de preensão palmar (ρ= 0,227; p=0,033), Mini Exame do Estado Mental (ρ=-0,295; p=0,005), Escala de Depressão Geriátrica (ρ=-0,389; p<0,001) e Desempenho Funcional (ρ= -0,504; p<0,001). Conclusões: O CP de idosos com DM tipo 2 é mais comprometido quando associado ao avançar da idade, baixa escolaridade, maior número de doenças, pior percepção visual, inatividade física, diminuição da força no membro superior dominante, presença das doenças dos transtornos mentais e/ou comportamentais e respiratório, uso de medicamentos para o sistema nervoso, uso de dispositivo de marcha, maior número de alterações nos pés, calosidade nos pés, alterações dermatológicas, dor em MMII, quedas recorrentes, medo de quedas, tendência a quedas, risco de quedas, prejuízo na mobilidade, queixa de tontura e presença de sintomas depressivos.


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  • Introduction: Diabetes Mellitus (DM) has been a risk factor for other comorbidities in elderly due to the functional abnormalities of the sensorial, motor and autonomic systems that are exposed to the lack of control of the carbohydrate metabolism, they can  compromise the Postural Control (PC) in the daily tasks, making them  most susceptible to falls. Objectives:  Verifying the association between the system of postural control, evaluated by the Mini BESTest, and sociodemographic, clinical, functional and psycho-cognitive data of the elderly with type-2 DM (DM2). Method: This is an observational, cross-sectional, observational study in which 90 male and female individuals,  aged 60 years or over were evaluated. The elderly were also evaluated through the Mini Mental State Test, Geriatric Depression Scale and WHODAS instruments. The Mann-Whitney tests, from Kruskal-Wallis followed by the Tukey's test and the Spearman's Correlation Coefficient (ρ), p <0.05, were applied. Results: The sample showed a female msjority (65.6%), with a mean age of 68.6 ± 7.5 years. The mean number of diseases associated with DM2 was 3.1 ± 0.7 and the mean number of drugs  was 5.8 ± 2.8. Most of the elderly reported having been diagnosed with DM more than ten years ago (51.2%). The average  of Mini BESTest was (74.3%), the worst performing session was Postural Responses (57.1%), while Sensory Orientation achieved the best performance (89.8%). There were significant associations between the total score of the Mini BESTest and the categories of variables: age range (p <0.001), schooling (p = 0.024), vision (p = 0.002), regular physical activity (P = 0.021), diseases of the respiratory system (p = 0.02), medications in use for the nervous system (p = 0.001), use of walking device (p = 0.001), number of mental and / or behavioral disorders (P = 0.026), pain in the lower limbs (p = 0.019), falls in the last year (p = 0.001), fear of falls (p = 0.006), P = 0.035), tendency to falls (p = 0.012), mobility and risk of falls (p <0.001), complaint of dizziness (p = 0.008) and depressive symptoms (p = 0.001). Significant correlations were found between the Mini BESTest score and the quantitative variables: age (ρ = -0.391, p <0.001), number of diseases (ρ = -0.278, p = 0.031), pain in MMII (ρ = -0.279; (P = 0.008), palmar grip strength (ρ = 0.227, p = 0.033), Mini Mental State Examination (ρ = -0.295, p = 0.005), Geriatric Depression Scale (ρ = -0.389, p <0.001) and Functional Performance (ρ = -0.504, p <0.001). Conclusions: The PC of elderly with type-2 diabetes mellitus is more compromised when associated with age, low schooling, greater number of diseases, worse visual perception, physical inactivity, decreased strength in the dominant upper limb, presence of behavioral and or mental illness and respiratory problems, use of medications for the nervous system, use of gaiters, greater number of changes in feet, calluses in feet, dermatological alterations, pain in lower members (MMI)I, recurrent falls, fear of falls, tendency to falls, risk Of falls, impairment in mobility, complaint of dizziness and presence of depressive symptoms

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  • SAMARA ALENCAR MELO
  • EFEITOS DO KINESIO TAPING NO QUADRO ÁLGICO E NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DE PORTADORES DA SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 20/12/2016

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  • A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP), definida como dor anterior ou retropatelar, é uma das disfunções músculo-esqueléticas mais frequentes no joelho que acomete, sobretudo, a população feminina e cujo tratamento apresenta-se controverso. Objetivo: Analisar os efeitos imediatos e tardios da aplicação do Kinesio Taping (KT) na atividade eletromiográfica do músculo vasto medial oblíquo (VMO), no desempenho isocinético do quadríceps femoral e na dor de sujeitos portadores da SDFP. Métodos: Ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, no qual 54 voluntárias, com idade média de 23,70 ± 3,76 anos, foram distribuídas aleatoriamente em três grupos e realizaram um dos seguintes protocolos: (1) grupo controle - permaneceram em repouso; (2) grupo com tensão - aplicação do KT com tensão na região do VMO; (3) grupo sem tensão - aplicação do KT sem tensão, na mesma região. Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação da intensidade da dor, da atividade eletromiográfica do VMO e do VL e dos parâmetros dinamométricos em três momentos distintos: antes da aplicação do KT, imediatamente após e 72h depois da aplicação. A análise estatística foi realizada por meio do SPSS (versão 20.0). Foi utilizada uma ANOVA de modelo misto para verificar diferenças intra e intergrupo, com nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Houve diferença significativa intergrupo na intensidade da dor na avaliação 72h entre o grupo sem tensão e o grupo controle. Com relação às variáveis dinamométricas, pico de torque normalizado pelo peso corporal, pico de torque médio, potência média e trabalho total não houve diferença significativa entre os grupos avaliados. No que se refere às variáveis eletromiográficas, razão VMO/VL e tempo de início da ativação do VMO em relação ao VL em cadeia aberta e fechada, também não foram observadas diferenças. Conclusão: O Kinesio Taping, aplicado no vasto medial oblíquo, não promove alterações imediatas e nem tardias no desempenho isocinético e nos parâmetros eletromiográficos de portadores da Síndrome da Dor Femoropatelar. Entretanto, foi observada uma redução da dor no grupo sem tensão, após 72 horas da aplicação.


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  • Patellofemoral pain syndrome (PFPS) is defined as anterior or retropatellar pain. It is one of the most frequent musculoskeletal dysfunctions in the knee, that affects mainly, the female population and whose treatment is controversial. Objective: To analyze the immediate and late effects of Kinesio Taping (KT) in the electromyography activity of the vastus medialis obliquus (VMO), in the isokinetic performance of the quadriceps femoris and the pain of subjects with PFPS. Methods: Randomized clinical trial, in which 54 volunteers, with a mean age of 23.70 ± 3.76 years were randomized into three groups and performed one of the following protocols: (1) control group - remained in rest; (2) group with tension - application of KT with tension in the VMO region; (3) group without tension - application of KT without tension, in the same region. All volunteers were submitted to the evaluation of pain intensity, electromyography activity of the VMO and the VL and the dynamometric parameters in three different moments: before the application of KT, after the application and 72 hours after the application. Statistical analysis was performed using SPSS (version 20.0). A mixed model ANOVA was used to verify intra and intergroup differences, with a significance level of 5% (p ≤ 0.05). Results: There was a significant intergroup difference in pain intensity in the 72h evaluation between the no tension group and the control group. Dynamometric variables, peak torque normalized by body weight, mean peak torque, mean power and total work did not show significant difference between the groups evaluated. No differences were observed in the electromyography variables, VMO/ VL ratio and time of onset of VMO activation in relation to VL. Conclusion: Kinesio Taping, applied to the vastus medialis obliquus, does not promote immediate or late changes in the isokinetic performance and in the electromyography parameters of patients with Patellofemoral Pain Syndrome. However, was observed a reduction in pain, in the no tension group after 72 hours of application.

Teses
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  • RAFAELA PEDROSA
  • EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO SOBRE A ADAPTAÇÃO NEURAL E ESTRUTURAL DE MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • TICIANA LEAL LEITE BUARQUE
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/01/2016

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  • Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, no entanto, pouco se sabe sobre as adaptações desses músculos decorrentes do treinamento com carga.  Objetivos: Investigar o efeito do TMI sobre a adaptação neural e estrutural do músculo diafragma, em jovens sedentários, comparar os efeitos do TMI de intensidade leve com os do TMI de intensidade moderada sobre a espessura, mobilidade e atividade elétrica do diafragma e na força dos músculos inspiratórios e estabelecer um protocolo para a realização de uma revisão sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório em crianças e adultos com doenças neuromusculares. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, com uma amostra de 28 adultos jovens, saudáveis e sedentários, divididos em dois grupos: treinamento com carga leve (G10%) e treinamento com carga moderada (G55%). Os voluntários realizaram, durante 9 semanas, um protocolo de TMI domiciliar, com o POWERbreathe®. O G55% treinou com carga de 55% pressão inspiratória máxima (PImáx) e o G10% utilizou uma carga de 10% da PImáx. O treinamento foi realizado em sessões de 30 repetições, duas vezes/dia, seis dias/semana. A cada duas semanas foi avaliada a PImáx e reajustada a carga. A amostra foi submetida, antes e após o TMI, à avaliação através de ultrassonografia, eletromiografia de superfície, espirometria e manovacuometria. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0, foram realizados o Teste t-Student para amostras pareadas para comparar espessura diafragmática, PImáx e PEmáx antes e após o protocolo de TMI e Wilcoxon para comparar os valores de RMS e frequência mediana (Fmed) também antes e após protocolo de treinamento. Em seguida, foram realizados o Teste t-Student para amostras independentes para comparar mobilidade e espessura diafragmática, PImáx e PEmáx entre os dois grupos e o teste de Mann-Whitney para comparar os valores de RMS e Fmed também entre os dois grupos. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvido um protocolo com apoio da Colaboração Cochrane sobre TMI em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: Houve, nos dois grupos, aumento da força muscular inspiratória (P<0,05) e expiratória no G10% (P=0,009), aumento no RMS e espessura do músculo relaxado no G55% (P=0,005; P=0,026) e não houve alteração na FMed (P>0,05). A comparação entre os dois grupos demonstrou diferença no valor RMS (P=0,04) e não apresentou diferença na espessura e mobilidade do diafragma e força dos músculos respiratórios. Conclusões: Foi identificado aumento da atividade neural e da estrutura diagramática, com consequente aumento da força muscular respiratória, após o TMI com carga moderada. Dessa forma, a adaptação da musculatura respiratória ao treinamento com carga moderada ocorre de forma mais acelerada que a adaptação do músculo periférico ao treinamento. TMI com carga de 10% da PImáx não pode ser considerado como dose placebo, pois aumenta a força muscular inspiratória e TMI com intensidade moderada é capaz de potencializar o recrutamento de fibras musculares do diafragma e promover sua hipertrofia. O protocolo para realização da Revisão Sistemática foi publicado na The Cochrane Library.


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  • Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, no entanto, pouco se sabe sobre as adaptações desses músculos decorrentes do treinamento com carga.  Objetivos: Investigar o efeito do TMI sobre a adaptação neural e estrutural do músculo diafragma, em jovens sedentários, comparar os efeitos do TMI de intensidade leve com os do TMI de intensidade moderada sobre a espessura, mobilidade e atividade elétrica do diafragma e na força dos músculos inspiratórios e estabelecer um protocolo para a realização de uma revisão sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório em crianças e adultos com doenças neuromusculares. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, com uma amostra de 28 adultos jovens, saudáveis e sedentários, divididos em dois grupos: treinamento com carga leve (G10%) e treinamento com carga moderada (G55%). Os voluntários realizaram, durante 9 semanas, um protocolo de TMI domiciliar, com o POWERbreathe®. O G55% treinou com carga de 55% pressão inspiratória máxima (PImáx) e o G10% utilizou uma carga de 10% da PImáx. O treinamento foi realizado em sessões de 30 repetições, duas vezes/dia, seis dias/semana. A cada duas semanas foi avaliada a PImáx e reajustada a carga. A amostra foi submetida, antes e após o TMI, à avaliação através de ultrassonografia, eletromiografia de superfície, espirometria e manovacuometria. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0, foram realizados o Teste t-Student para amostras pareadas para comparar espessura diafragmática, PImáx e PEmáx antes e após o protocolo de TMI e Wilcoxon para comparar os valores de RMS e frequência mediana (Fmed) também antes e após protocolo de treinamento. Em seguida, foram realizados o Teste t-Student para amostras independentes para comparar mobilidade e espessura diafragmática, PImáx e PEmáx entre os dois grupos e o teste de Mann-Whitney para comparar os valores de RMS e Fmed também entre os dois grupos. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvido um protocolo com apoio da Colaboração Cochrane sobre TMI em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: Houve, nos dois grupos, aumento da força muscular inspiratória (P<0,05) e expiratória no G10% (P=0,009), aumento no RMS e espessura do músculo relaxado no G55% (P=0,005; P=0,026) e não houve alteração na FMed (P>0,05). A comparação entre os dois grupos demonstrou diferença no valor RMS (P=0,04) e não apresentou diferença na espessura e mobilidade do diafragma e força dos músculos respiratórios. Conclusões: Foi identificado aumento da atividade neural e da estrutura diagramática, com consequente aumento da força muscular respiratória, após o TMI com carga moderada. Dessa forma, a adaptação da musculatura respiratória ao treinamento com carga moderada ocorre de forma mais acelerada que a adaptação do músculo periférico ao treinamento. TMI com carga de 10% da PImáx não pode ser considerado como dose placebo, pois aumenta a força muscular inspiratória e TMI com intensidade moderada é capaz de potencializar o recrutamento de fibras musculares do diafragma e promover sua hipertrofia. O protocolo para realização da Revisão Sistemática foi publicado na The Cochrane Library.

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  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • Efeitos do treino de marcha em esteira com adição de carga ao membro inferior não parético de indivíduos com Acidente Vascular Cerebral: ensaio clínico controlado e randomizado

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA CARLA COSTA RIBEIRO CLEMENTINO
  • ANA MARIA FORTI BARELA
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
  • Data: 10/05/2016

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  • Introdução: A marcha após Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por expressiva assimetria entre os membros inferiores, com o uso preponderante do membro inferior não-parético (MINP) em detrimento do uso do membro inferior parético. Nesse sentido, tem sido sugerido que adição de carga ao MINP como forma de restrição ao movimento deste membro possa favorecer o uso do membro parético, reduzindo a assimetria intermembros. Contudo, há poucos estudos realizados até o momento, os quais têm investigado apenas os efeitos imediatos dessa abordagem. Objetivos: 1) Investigar se há influência da adição de carga ao MINP durante o treinamento em esteira sobre os parâmetros cardiovasculares e sobre a performance da marcha de indivíduos com AVC; 2) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre os parâmetros cinemáticos de cada membro inferior durante a marcha; 3) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre as medidas de mobilidade funcional e equilíbrio postural desses pacientes. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e simples cego, no qual participaram 38
    indivíduos, com média de idade de 56,5 anos, na fase subaguda pós-AVC (tempo médio de sequela de 4,5 meses). Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE (n= 19) foi submetido ao treino de marcha em esteira com adição de carga ao MINP, feita por meio de caneleiras com carga equivalente a 5% do peso corporal. O GC (n= 19) foi submetido somente ao treino de marcha em esteira. Em ambos os grupos, também foram aplicadas estratégias comportamentais, que incluíam exercícios domiciliares. As intervenções ocorreram diariamente durante duas semanas consecutivas (Dia 1 ao Dia 9), com duração de 30 minutos cada. As medidas de desfecho: equilíbrio postural (Escala de Equilíbrio funcional de Berg – EEB), mobilidade funcional (Timed Up and Go – TUG; variáveis cinemáticas do movimento de giro de 180°), variáveis cinéticas e cinemáticas da marcha e coordenação dos membros inferiores (Teste para Coordenação dos Membros Inferiores - LEMOCOT) foram avaliadas na linha de base (Dia 0), após quatro sessões de treinamento (Dia 4), após nove sessões de treinamento (Dia 9) e após 40 dias do término dos treinamentos (Follow-up). Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados em quatro momentos dentro de cada sessão de treinamento. Análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparar os desfechos entre o GE e o GC no decorrer do estudo (Dia 0, Dia 4, Dia 9 e Follow-up). Testes t não-pareados permitiram a comparação intergrupos em cada sessão de treinamento. Em todos os testes, a significância foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Os parâmetros cardiovasculares não sofreram alterações após as intervenções e não houve diferenças entre os grupos dentro de cada sessão de treinamento. Houve melhora da performance da marcha, com aumento da velocidade e da distância percorrida, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. 2) Após as intervenções, os pacientes aumentaram o comprimento do passo parético e não parético, além de exibirem maior excursão articular no quadril e joelho de ambos os membros inferiores. Os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatística entre os grupos e mantidos (em sua maioria) no follow-up. 3) Após as intervenções, os pacientes exibiram melhor equilíbrio postural (maiores escores na EEB) e mobilidade funcional (redução do tempo gasto no teste TUG e melhora da performance do movimento de giro de 180°). Todos os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos e foram mantidos no follow-up. Conclusões: A adição de carga ao MINP não alterou os parâmetros cardiovasculares de indivíduos com AVC subagudo, semelhante ao treino em esteira sem carga, mostrando-se um treinamento seguro a ser aplicado nestes pacientes. Entretanto, o uso da carga não ocasionou
    benefícios adicionais ao treinamento de marcha. O programa de treinamento de marcha (nove sessões de treino em esteira + estratégias e exercícios para estimulação do membro parético) mostrou-se útil para melhora da performance e da cinemática da marcha, da mobilidade funcional e do equilíbrio postural, sendo sugerida a sua utilização com o intuito de promover a otimização desses desfechos após AVC na fase subaguda.


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  • Introdução: A marcha após Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por expressiva assimetria entre os membros inferiores, com o uso preponderante do membro inferior não-parético (MINP) em detrimento do uso do membro inferior parético. Nesse sentido, tem sido sugerido que adição de carga ao MINP como forma de restrição ao movimento deste membro possa favorecer o uso do membro parético, reduzindo a assimetria intermembros. Contudo, há poucos estudos realizados até o momento, os quais têm investigado apenas os efeitos imediatos dessa abordagem. Objetivos: 1) Investigar se há influência da adição de carga ao MINP durante o treinamento em esteira sobre os parâmetros cardiovasculares e sobre a performance da marcha de indivíduos com AVC; 2) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre os parâmetros cinemáticos de cada membro inferior durante a marcha; 3) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre as medidas de mobilidade funcional e equilíbrio postural desses pacientes. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e simples cego, no qual participaram 38
    indivíduos, com média de idade de 56,5 anos, na fase subaguda pós-AVC (tempo médio de sequela de 4,5 meses). Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE (n= 19) foi submetido ao treino de marcha em esteira com adição de carga ao MINP, feita por meio de caneleiras com carga equivalente a 5% do peso corporal. O GC (n= 19) foi submetido somente ao treino de marcha em esteira. Em ambos os grupos, também foram aplicadas estratégias comportamentais, que incluíam exercícios domiciliares. As intervenções ocorreram diariamente durante duas semanas consecutivas (Dia 1 ao Dia 9), com duração de 30 minutos cada. As medidas de desfecho: equilíbrio postural (Escala de Equilíbrio funcional de Berg – EEB), mobilidade funcional (Timed Up and Go – TUG; variáveis cinemáticas do movimento de giro de 180°), variáveis cinéticas e cinemáticas da marcha e coordenação dos membros inferiores (Teste para Coordenação dos Membros Inferiores - LEMOCOT) foram avaliadas na linha de base (Dia 0), após quatro sessões de treinamento (Dia 4), após nove sessões de treinamento (Dia 9) e após 40 dias do término dos treinamentos (Follow-up). Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados em quatro momentos dentro de cada sessão de treinamento. Análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparar os desfechos entre o GE e o GC no decorrer do estudo (Dia 0, Dia 4, Dia 9 e Follow-up). Testes t não-pareados permitiram a comparação intergrupos em cada sessão de treinamento. Em todos os testes, a significância foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Os parâmetros cardiovasculares não sofreram alterações após as intervenções e não houve diferenças entre os grupos dentro de cada sessão de treinamento. Houve melhora da performance da marcha, com aumento da velocidade e da distância percorrida, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. 2) Após as intervenções, os pacientes aumentaram o comprimento do passo parético e não parético, além de exibirem maior excursão articular no quadril e joelho de ambos os membros inferiores. Os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatística entre os grupos e mantidos (em sua maioria) no follow-up. 3) Após as intervenções, os pacientes exibiram melhor equilíbrio postural (maiores escores na EEB) e mobilidade funcional (redução do tempo gasto no teste TUG e melhora da performance do movimento de giro de 180°). Todos os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos e foram mantidos no follow-up. Conclusões: A adição de carga ao MINP não alterou os parâmetros cardiovasculares de indivíduos com AVC subagudo, semelhante ao treino em esteira sem carga, mostrando-se um treinamento seguro a ser aplicado nestes pacientes. Entretanto, o uso da carga não ocasionou
    benefícios adicionais ao treinamento de marcha. O programa de treinamento de marcha (nove sessões de treino em esteira + estratégias e exercícios para estimulação do membro parético) mostrou-se útil para melhora da performance e da cinemática da marcha, da mobilidade funcional e do equilíbrio postural, sendo sugerida a sua utilização com o intuito de promover a otimização desses desfechos após AVC na fase subaguda.

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  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • OBESIDADE SARCOPÊNICA, SÍNDROME METABÓLICA E DESEMPENHO FÍSICO EM MULHERES DE MEIA-IDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • LILIAN LIRA LISBOA
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • ANA CARLA LIMA NUNES
  • Data: 27/07/2016

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  • Introdução: O envelhecimento populacional associado ao aumento da expectativa de vida vem fazendo com que as doenças crônicas não transmissíveis exijam mais atenção, particularmente aquelas relacionadas às mudanças nos padrões morfofisiológicos. Neste contexto, a obesidade sarcopênica e a síndrome metabólica estão associadas ao maior risco cardiovascular, entretanto, têm sido pouco estudadas em mulheres de meia-idade, particularmente nas regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico, como no Nordeste brasileiro. É importante considerar mulheres nessa faixa etária como um grupo populacional vulnerável à síndrome metabólica, buscando seus potenciais fatores de risco. Ademais, ainda não está claro na literatura a relação da obesidade sarcopênica com o desempenho físico, nem o seu nível de impacto quando comparado à sarcopenia ou obesidade de forma isolada. Objetivos: 1) Analisar a prevalência da obesidade sarcopênica e explorar a relação entre obesidade sarcopênica e desempenho físico em mulheres de meia-idade do Nordeste do Brasil. 2) Determinar a prevalência da síndrome metabólica e identificar os fatores associados a essa síndrome em mulheres de meia-idade do Nordeste do Brasil. Materiais e Métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra de mulheres entre 40 e 65 anos, residentes no município de Parnamirim-RN. Foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, estágio menopausal, história reprodutiva, hábitos de vida, atividade física, qualidade de vida, composição corporal (bioimpedância), hormônio estradiol e desempenho físico (força de preensão manual, força de extensores e flexores de joelho, velocidade da marcha e teste sentar-levantar). A sarcopenia foi determinada pelo percentil 20 (<6,08 kg / m²) da soma da massa muscular esquelética apendicular dividida pela altura ao quadrado (Kg / m2) e a obesidade pela circunferência da cintura ≥ 88 cm. Obesidade sarcopênica foi definida como a coexistência da sarcopenia e obesidade. A síndrome metabólica foi considerada pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios: glicose em jejum ≥ 110 mg/dL, triglicéridos ≥ 150 mg/dL, lipoproteína de alta densidade (HDL) < 50 mg/dL e pressão arterial ≥ 130/85mmHg, de acordo com o critério diagnóstico do NCEP-ATP III. Os quatro grupos de mulheres (obesas sarcopênicas, sarcopênicas, obesas e normais) foram comparados quanto às variáveis de desempenho físico por meio de análises de variância (ANOVA) e por regressões lineares múltiplas ajustadas pelos potenciais fatores de confusão (idade, educação e estágio menopausal). Para comparar médias e frequências das variáveis entre os grupos com síndrome metabólica presente e ausente foram utilizados teste t ou qui-quadrado. Por fim, foram realizados modelos de regressão multivariada de Poisson para estimar a razão de prevalência e identificar os fatores associados, pelo método passo a passo (stepwise approach). Em todos os testes foi considerado p < 0,05 e intervalos de confiança de 95%. Resultados: As taxas de prevalência dos quatro grupos foram: obesidade sarcopênica (7,1%), obesidade (67,4%), sarcopenia (12,4%) e normal (13%). Mulheres com obesidade sarcopênica apresentaram significativamente menor força de preensão, menor força de extensão e flexão do joelho e maior tempo no teste sentar-levantar quando comparadas às mulheres não-obesas e não-sarcopênicas (p < 0,001). Exceto para o teste sentar-levantar, essas diferenças estatisticamente significativas também foram encontradas entre mulheres obesas e obesas sarcopênicas, sendo as últimas com piores resultados de desempenho. Não houve diferença significativa para a velocidade de marcha entre os quatro grupos (p = 0,50). Quanto à síndrome metabólica, foram identificados 275 (65,6%) casos. Os três indicadores mais prevalentes foram obesidade (73,5%), redução da HDL (63,0%), e hipertensão (60,9%). No modelo ajustado final, raça negra (RP: 1,34, IC: 1,11-1,63), menor força de preensão / IMC (RP: 1,32, IC: 1,15-1,50), pior qualidade de vida (RP: 1,20, IC: 1,03 - 1,40), menor nível de estradiol (RP: 1,16, IC: 1,00-1,34) e, surpreendentemente, caminhada (RP: 1,16, IC: 1,01-1,34) foram significativamente associados com a síndrome metabólica. Conclusões: Obesidade sarcopênica foi presente em 7,1% das mulheres de meia-idade do Nordeste brasileiro e tem relação com o pior desempenho físico, podendo ocorrer com limitações maiores que naquelas com apenas sarcopenia ou obesidade. A prevalência da síndrome metabólica foi alta (65,6%) na presente amostra. Raça negra, menor força de preensão / IMC, pior qualidade de vida e menor nível de estradiol foram fatores de risco para a síndrome metabólica. Maior tempo de caminhada permaneceu relacionado no modelo final, no entanto a direção dessa relação deve ser examinada em estudos longitudinais futuros.


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  • Introduction: Population‟s aging associated with increased life expectancy demands chronic diseases to require more attention, particularly those related changes in morph physiological standards. In this sense, sarcopenic obesity and metabolic syndrome are associated with increased cardiovascular risk. However, those conditions have been poorly studied in middle-aged women, particularly in low-income regions such as Northeast Brazil. It is important to consider women in this age group as a vulnerable to metabolic syndrome, seeking their potential risk factors. Furthermore, the relationship of sarcopenic obesity with physical performance is not clear in literature, or their level of impact when compared to sarcopenia or obesity alone. Objectives: 1) To evaluate the prevalence of sarcopenic obesity and to explore the relationship between sarcopenic obesity and physical performance in middle-aged women from Northeast Brazil. 2) To determine the prevalence of metabolic syndrome, and identified factors associated with this syndrome in middle-aged women in Northeast Brazil. Methods: Cross-sectional study in a sample of women between 40 and 65 years living in Parnamirim-RN. We collected demographic and socioeconomic data, anthropometric measurements, menopausal status, reproductive history, lifestyle habits, physical activity, quality of life, body composition (bioimpedance electrical), estradiol hormone and physical performance (grip strength, knee extensor and flexor strength, gait speed and chair stand test). The sarcopenia was determined by the 20th percentile (<6.08 kg/m²) of the sum of appendicular skeletal muscle mass divided by height squared (kg/m2) and obesity by waist circumference ≥ 88 cm. Sarcopenic obesity was defined as the coexistence of sarcopenia and obesity. Metabolic syndrome is considered by the presence of at least three of the following criteria: abdominal obesity (waist circunference > 88 cm), fasting glucose ≥ 110 mg/dL, triglycerides ≥ 150 mg/dL, high density lipoprotein (HDL) < 50 mg/dl and blood pressure ≥ 130/85 mmHg, according to the diagnostic criteria of the NCEP-ATP III. The four groups of women (sarcopenic obese, sarcopenic, obese and normal) were compared to physical performance variables using analysis of variance (ANOVA) and linear regressions adjusted for potential confounders (age, education and menopausal status). To compare means and frequencies of variables between groups of presence or absence of metabolic syndrome t or Chi-square test were used. Finally, multivariate Poisson regression models were conducted to estimate the prevalence ratio and identify associated factors, by the method step by step (stepwise approach). In all tests, it was considered p < 0.05 and confidence intervals of 95%. Results: Prevalence rates of the four obesity-sarcopenia groups were: Sarcopenic obesity (7.1%), obesity (67.4%), sarcopenia (12.4%) and normal (13%). Women with sarcopenic obesity had significantly lower grip strength, weaker knee extension and flexion and longer time to raise from a chair compared with non-obese and non-sarcopenic women (p values < 0.001). Except for the chair stands, these statistically significant differences were also found between sarcopenic obese and obese women. There was no significant difference for gait speed across the four groups (p = 0.50). Regarding metabolic syndrome, 275 (65.6%) cases were identified. The three most prevalent indicators were obesity (73.5%), reduced HDL (63.0%), and elevated blood pressure (60.9%). In the final adjusted model, black race (PR: 1.34, CI: 1.11 - 1.63), lower grip strength/BMI (PR: 1.32, CI: 1.15 - 1.50), worse quality of life (PR: 1.20, CI 95%: 1.03 - 1.40), low levels of estradiol (PR: 1.16, CI: 1.00 - 1.34) and surprisingly, walking (PR: 1.16, CI: 1.01 - 1.34) were significantly associated with metabolic syndrome. Conclusions: Sarcopenic obesity was present in 7.1% of middle-aged women from Northeast Brazil and it was associated with poor physical performance. Sarcopenic obesity may occur in middle-aged women with limitations beyond pure sarcopenia or obesity alone. The prevalence of metabolic syndrome in our sample was high (65,6%) in the present sample. Black race, lower grip strength/BMI, worse quality of life, and lower levels of estradiol were risk factors for metabolic syndrome. More walking remained related to metabolic syndrome in the final model; however, the direction of this relationship remains to be examined in future longitudinal studies.

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  • ADRIANA GOMES MAGALHAES
  • DEPRESSÃO E FATORES ASSOCIADOS NO CONTEXTO DA MULHER BRASILEIRA

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • WANESSA CRISTINA TOMAZ DOS SANTOS BARROS
  • Data: 26/10/2016

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  • Resumo

    Introdução: A depressão é um problema de saúde pública e afeta pacientes, familiares e cuidadores, estando entre as dez principais causas de incapacidade no mundo. As mulheres são duas vezes mais acometidas por depressão que os homens. Objetivos:1)  Avaliar a prevalência e fatores associados à depressão em mulheres brasileiras em idade reprodutiva; 2) Avaliar a ocorrência de tratamento fisioterapêutico, no manejo da depressão em mulheres no contexto brasileiro. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, realizado a partir da Pesquisa Nacional de Saúde – PNS 2013 (PNS) que abrangeu todo o território nacional da qual foram retirados 22.621registros de mulheres com idade entre 18 a 49 anos.  A variável desfecho primário, foi ter diagnóstico de depressão, e a variável desfecho secundário foi a ocorrência de tratamento fisioterapêutico, as variáveis independentes foram itens sociodemográficos, hábitos de vida, histórico reprodutivo e doenças crônicas. Foi realizada  análise descritiva e análise bivariada para estimar a magnitude da associação entre as variáveis de exposição e os desfechos primário e secundário,  expressa em OR (odds ratio) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) pelo método de Mantel-Haenszel. Resultados: observou-se uma prevalência de 8.26% de diagnóstico de depressão, fatores sócio-demográficos e hábitos de vida estiveram associados à diagnóstico de depressão. Mulheres que tiveram relação sexual (OR=0.78; IC95% 0.69-0.87), usavam métodos contraceptivos (OR=0.78; IC95% 0.71-0.86) e estavam gestantes (OR=0,43; IC95% 0,30-0.63), apresentaram menor probabilidade de ter depressão. Em contrapartida, mulheres com autorrelato de saúde precária (OR=4.24; IC95% 3.64-4.94), vítimas de violência de pessoa conhecida (OR=2.79; IC95% 2.35-3.31) ou desconhecida (OR=1.86; IC95% 1.52-2.28), com menarca antes dos doze anos (OR=1.10; IC95% 1.01-1.21), com pelo menos um parto (OR=1.70; IC95% 1.52-1.92), submetidas a parto cesáreo (OR=1.33; IC95% 1.19-1.48), com filho com baixo peso (OR=1.36; IC95% 1.18-1.56) ou pré-termo (OR=1.69; IC95% 1.49-1.93) tiveram mais chances de ter depressão. Todas as condições crônicas analisadas aumentaram as chances para desfecho depressivo na amostra. Observou-se que mulheres que autorreferiram sua saúde como precária (OR=0.36; IC95%: 0.14-0.96), que relataram problemas de sono (OR=0.57; IC95%: 0.36-0.90) e sensação de cansaço ou indisposição (OR=0.52; IC95%: 0.33-0.83), tiveram menor probabilidade de fazer tratamento fisioterapêutico. Conclusão: este estudo demonstrou considerável prevalência de depressão entre as mulheres avaliadas, assim como, sua associação a fatores sociodemográficos, histórico ginecológico e reprodutivo e condições de saúde avaliados e que o tratamento fisioterapêutico para depressão, ainda não é uma realidade entre as mulheres brasileiras, uma vez que, pequena parcela realizou esse tipo de tratamento.


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  • Depression is a public health problem and affects patients, families and caregivers, and it is among the ten leading causes of disability in the world. Women are twice as affected by depression than men. Aim: This study evaluated prevalence and factors associated to depression in Brazilian women at reproductive age. Methods: 22,621 women aged 18-49 years were analyzed from the National Health Survey 2013. The outcomes were depression diagnosis and physical therapy as an adjunct treatment in the management of depression, independent variables were sociodemographic items, lifestyle, reproductive history and chronic diseases. Descriptive and bivariate data analysis were conducted. Results: there was a prevalence of 8.26% of depression diagnosis, socio-demographic factors and lifestyle habits were associated to depression diagnosis. Women who have had sexual intercourse (OR=0.78; CI95% 0.69-0.87), who used contraception (OR=0.78; CI95% 0.71-0.86) and were pregnant (OR=0.43; CI95% 0.30-0.63) were less likely to have depression. In contrast, women with self-reported poor health (OR=4.24; CI95% 3.64-4.94), victims of violence from a known person (OR=2.79; CI95% 2.35-3.31) or unknown person (OR=1.86; CI95% 1.52-2.28 ), with menarche before twelve years (OR=1.10; CI95% 1.01-1.21), with at least one delivery (OR=1.70; CI95% 1.52-1.92), submitted to cesarean section (OR=1.33; CI95% 1.19- 1.48), with low birth weight child (OR=1.36; CI95% 1.18-1.56) or preterm (OR=1.69; CI95% 1.49-1.93) were more likely to have depression. Chronic conditions increased chances for depressive outcome. It was observed that women who self-reported their health as poor (OR=0.36; CI95%: 0.14-0.96), who reported sleep problems (OR=0:57; CI95%: 0.36-0.90) and feeling fatigue or indisposition (OR=0.52; CI95%: 0.33-0.83) were less likely to be under physical therapy treatment. Conclusions: This study showed considerable prevalence of depression among the women studied, as well as its association to sociodemographic factors, gynecological and reproductive history and health conditions and It was observed that physical therapy treatment for depression is still not usual among Brazilian women, since only a small portion performed this type of treatment.

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  • DIANA AMÉLIA DE FREITAS
  • MÉTODO BUTEYKO PARA CRIANÇAS COM ASMA - ESTUDO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • LIRIA YURI YAMAUCHI
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 03/11/2016

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  • INTRODUÇÃO: A asma é a doença crônica mais comum em crianças e
    se tornou um problema de saúde pública devido aos seus grandes
    custos em cuidados de saúde. O método Buteyko é um exercício
    respiratório, constituindo uma intervenção não farmacológica de
    baixo custo que vem sendo utilizada por fisioterapeutas em diferentes
    países no tratamento de pacientes asmáticos. OBJETIVO: Avaliar os
    efeitos do método Buteyko como terapia adjunta no tratamento de
    crianças asmáticas. MÉTODOS: Estudo controlado randomizado
    simples-cego, devidamente cadastrado no _ClinicalTrails.gov_, que
    avaliou 32 crianças de 7 a 12 anos com diagnóstico clínico de asma.
    As crianças participantes foram aleatoriamente randomizadas em dois
    grupos: grupo Buteyko e grupo controle. O grupo Buteyko foi formado
    por 16 crianças que realizaram 3 semanas de tratamento presencial (2
    sessões semanais) com o Método Buteyko. As crianças também
    realizaram o Método Buteyko em casa diariamente durante o período do
    tratamento. O grupo controle foi formado por 16 crianças que
    receberam, juntamente com seus pais e/ou responsáveis, intervenções
    educativas em relação à asma. Foram realizadas avaliações
    antropométricas, de qualidade de vida por meio do questionário PAQLQ
    (_Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire_), de função
    pulmonar (espirometria) e de capacidade de exercício (teste de
    caminhada dos 6 minutos – TC6M). Além disso, foram coletadas
    informações quanto à ocorrência de hospitalizações, visitas ao
    pronto-socorro, faltas na escola por exacerbação da doença, crises
    alérgicas e de asma e uso da medicação para alívio de sintomas. As
    avaliações ocorreram em dois momentos: antes do início do
    treinamento e após as 3 semanas de tratamento. Os dados foram
    analisados por meio do _software _SPSS 20.0, com nível de
    significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo
    teste Shapiro-Wilk. As variáveis contínuas com distribuição normal
    foram apresentadas como médias e desvios padrões. Aquelas com
    distribuição não normal como medianas e intervalos interquartis. As
    variáveis categóricas foram apresentadas como frequência. Os testes
    Mann-Whitney e Wilcoxon foram utilizados para comparar os escores do
    PAQLQ entre os grupos e intragrupos, respectivamente. A comparação
    entre os grupos e intragrupos das variáveis de espirometria e de
    distância percorrida no TC6M foi realizada por meio da ANOVA
    _two-way_ com _post hoc_ de Bonferroni. O teste Exato de Fisher foi
    realizado para comparar, entre os grupos controle e Buteyko, a
    ocorrência de crises alérgicas e de asma, faltas na escola por
    exacerbação da doença e uso de medicação de alívio. RESULTADOS:
    A comparação intragrupos mostrou melhora para todos os escores de
    qualidade de vida em ambos os grupos e melhora no pico de fluxo
    expiratório (PFE) no grupo Buteyko. A comparação entre os grupos
    mostrou melhora para dois parâmetros de função pulmonar (relação
    do volume expiratório forçado no primeiro segundo com a capacidade
    vital forçada - VEF1/CVF e fluxo expiratório forçado entre 25% e
    75% da capacidade vital forçada - FEF25-75%) e menor ocorrência de
    crises de asma, uso de medicação para alívio dos sintomas e faltas
    na escola por exacerbação da doença no grupo Buteyko. CONCLUSÃO:
    Dados do presente estudo mostram que o Método Buteyko otimizou
    parâmetros de função pulmonar (VEF1/CVF, FEF25-75% e PFE) e relatos
    de sintomas (crises de asma, uso de medicação para alívio dos
    sintomas e faltas na escola) na população estudada. Tanto o Método
    Buteyko quanto a educação sobre asma foram capazes de melhorar a
    qualidade de vida nas crianças avaliadas.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Asthma is the most common chronic disease among children and became a public health problem due to its high cost in health care. The Buteyko method is a breathing exercise and a low cost and non-pharmacological intervention that has been used by physical therapists in different countries in the treatment of patients with asthma. Objective: To assess the effects of the Buteyko method as an adjunct therapy on the treatment of children with asthma. Methods: Single-blind randomized controlled trial registered on ClinicalTrails.gov that assessed 32 children aged 7 to 12 years old with asthma diagnose. Children were randomized into two groups: Buteyko group and control group. Buteyko group consisted of 16 children who underwent three weeks of treatment (two sessions per week) with the Buteyko method. Children also performed the Buteyko Method daily at home during the treatment period. Control group consisted of 16 children who received, along with their parents and / or guardians, educational interventions on asthma. We assessed quality of life by the PAQLQ (Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire), lung function (spirometry) and exercise capacity (six-minute walk test). Morever, we colected data regarding occurrence of admissions to hospital, visits to the emergency room and days off school due to asthma exacerbations, episodes of allergy and asthma exacerbations, and reliever medication usage. Assessments were held in two moments: before and after the three weeks of treatment. Data were analyzed by the SPSS software with a significant level of 5%. Data normality was analyzed by the Shapiro-Wilk test. Continuous variables with normal distribution were expressed as means and standard deviations. Those with a non-normal distribution as median and interquartile ranges. Categorical variables were expressed as frequency. The Mann-Whitney U and Wilcoxon tests were used to compare the scores of PAQLQ between and intragroups, respectively. Between and intragroup comparison of the spirometry variables and the 6-minute walk test distance was performed by two-way analysis of variance (with a Bonferroni Post Hoc Test). The Fisher exact test was used to compare the occurrence of visits to the emergency room and days off school due to asthma exacerbations, episodes of allergy and asthma exacerbations, and reliever medication usage between groups. Results: Intragroup analysis showed an improvement in all quality of life scores in both groups and in peak expiratory flow (PEF) in the Buteyko group. Between-group analysis showed an improvement in two lung function parameters (forced expiratory volume in 1s / forced vital capacity ratio- FEV1/FVC and forced expiratory flow between 25 and 75% of forced vital capacity - FEF25-75%) and fewer occurance of episodes of asthma exacerbations, reliever medication usage and days off school due to asthma exacerbations in the Buteyko group. Conclusion: Data from the present showed that the Buteyko Method was effective to improve some lung function (FEV1/FVC, FEF25-75% and PEF) and symptoms parameters (episodes of asthma exacerbations, reliever medication usage and days off school due to asthma exacerbations). Both the Buteyko Method and asthma education improved quality of life in the children assessed. 

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  • THALITA MEDEIROS FERNANDES DE MACEDO LINS
  • Efeitos do método buteyko em crianças asmáticas respiradoras orais: estudo controlado randomizado

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • LIRIA YURI YAMAUCHI
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 04/11/2016

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  • Introdução: A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em crianças, com importante morbidade e mortalidade nos indivíduos acometidos. A respiração oral é um distúrbio respiratório também com elevada prevalência na população infantil. Terapêutica não farmacológica tem sido amplamente utilizada na busca de terapias alternativas no tratamento dessa patologia, dentre elas, encontra-se o método Buteyko. Objetivo: Avaliar os efeitos do método Buteyko como terapia adjunta no tratamento de crianças asmáticas respiradoras orais. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo controlado, randomizado e simples-cego onde 35 crianças com asma do tipo leve ou moderada, na faixa etária entre 7 e 12 anos e diagnóstico fonoaudiológico de respirador oral foram divididas em 2 grupos (Buteyko e controle). Todas as crianças realizaram avaliação respiratória em dois momentos: inicial e final. Foram realizadas avaliações antropométricas, dos distúrbios de sono por meio da Escala de Distúrbios de Sono em Crianças, da função pulmonar (ventilometria e espirometria) e do relato de sintomas (hospitalização e faltas na escola). As crianças do grupo Buteyko (20 crianças) realizaram treinamento presencial em grupo do método Buteyko duas vezes por semana durante 3 semanas e monitoramento semanal do controle de sintomas foi realizado nos dias presenciais. Foi fornecido um vídeo com orientações para a realização do método Buteyko diariamente no domicílio. As crianças do grupo controle (15 crianças) receberam aula educativa e foram contatadas semanalmente para relato do controle dos sintomas. Os dados foram analisados por meio do software SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, o de Levene para homogeneidade das variâncias e ANOVA two way para verificar diferenças intra e intergrupos. O test t de student não pareado foi realizado para comparar a variável altura e o de Mann-whitney para comparação das variáveis peso, idade, percentil e faltas na escola entre os grupos. O teste Exato de Fisher foi realizado para comparar a distribuição de gêneros e a classificação da asma e o qui-quadrado para comparar o percentual de distúrbios do sono apresentado pelas crianças inicialmente. Resultados: Após o treinamento, o grupo Buteyko melhorou de forma significativa os escores das dimensões distúrbios respiratórios do sono, distúrbios do despertar, distúrbios de transição sono vigília (DTSV), escore total dos distúrbios do sono, capacidade vital forçada (CVF), pico de fluxo expiratório e fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da CVF (FEF25-75%). Comparativamente ao grupo controle, na avaliação final, o grupo Buteyko melhorou também os DTSV, escore total do sono, FEF25-75%, a relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo com a CVF e o número de faltas na escola. Conclusão: O treinamento com método Buteyko proporcionou melhora dos distúrbios do sono, da função pulmonar e redução do número de faltas na escola de crianças asmáticas respiradoras orais.



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  • Introduction: Asthma is one of the most common chronic diseases in children, with significant morbidity and mortality in affected individuals. Mouth breathing is a breathing disorder also highly prevalent in children. Non pharmacologic therapy has been widely used in the search for alternative therapies in the treatment of this pathology, among them is the Buteyko method. Objective: To evaluate the effects of the Buteyko method as adjunctive therapy in the treatment of children with asthma mouth breathing. Methods: This is a controlled, randomized, single-blind where 35 children with asthma mild to moderate type, aged between 7 and 12 years old and diagnosis of mouth breathers were divided into 2 groups (Buteyko and control). All children underwent respiratory assessment in two stages: initial and final. anthropometric evaluations were performed, of sleep disorders through the Sleep Disturbance Scale for Children, pulmonary function (spirometry and ventilometry) and the reporting of symptoms (hospitalization and lack of schools). Children of the Buteyko group (20 children) conducted classroom training in Buteyko method the group twice a week for 3 weeks and weekly monitoring of symptom control was carried out in the presence days. A video with guidelines for the conduct of the Buteyko method daily at home was provided. The children in the control group (15 children) received education class and have weekly contact for symptom control report. Data were analyzed using the SPSS 20.0 software with 5% significance level. The normality of the data was verified by the Shapiro-Wilk test, Levene for homogeneity of variances and two-way ANOVA to verify intra and inter-group differences. The test t student unpaired was conducted to compare the variable height and the Mann-Whitney to compare the variables weight, age, percentiles and lack of schools among the groups. Fisher's exact test was used to compare the distribution of genders and classification of asthma and the chi-square test to compare the percentage of sleep disorders presented by children initially. Results: After training, the Buteyko group significantly improved the scores of the dimensions sleep-disordered breathing, waking disorders, sleep wake transition disorders, total score of sleep disorders, forced vital capacity (FVC), peak expiratory flow and forced expiratory flow between 25% and 75% of FVC (FEF25-75%). Compared to the control group in the final assessment, the Buteyko group also improved sleep wake transition disorders, total score of sleep, FEF25-75%, the ratio of forced expiratory volume in one second with FVC and the number of absences in school. Conclusion: The training with Buteyko method provided improvement in sleep disorders, lung function and reduce the number of absences in school children with asthma mouth breathing.

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  • BRUNA SILVA OLIVEIRA
  • COMPRIMENTO DE TELÔMERO E CURSO DE VIDA: RELAÇÕES COM CONDIÇÕES DE SAÚDE, MARCADORES INFLAMATÓRIOS E DESEMPENHO FÍSICO EM IDOSAS DA COMUNIDADE

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA CAROLINA PATRICIO DE ALBUQUERQUE SOUSA
  • DANIELE SIRINEU PEREIRA
  • FLORENCIA MARÍA BARBÉ-TUANA
  • MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 25/11/2016

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  • Introdução: o comprimento do telômero (TL) tem sido apontado como um possível biomarcardor do envelhecimento celular, pois ocorre encurtamento fisiológico e progressivo do seu comprimento com o decorrer das replicações celulares e com o envelhecimento. Adicionalmente a esse encurtamento fisiológico, a disfunção do TL também é favorecida pela exposição ao estresse oxidativo, inflamação e após o estresse psicossocial crônico. Estudos evidenciam associações entre o comprimento do TL e adversidades ao longo do curso da vida, doenças cardiovasculares, câncer, acidente vascular cerebral, obesidade, depressão e menor desempenho físico. Entretanto, ainda existe uma lacuna de conhecimento em populações especificas e peculiares como as mulheres idosas do nordeste brasileiro. Considerando que maior exposição ao estresse crônico e precárias condições socioeconômicas representam importante impacto sobre as condições de saúde de um indivíduo e que o Rio Grande o Norte (RN) pertence a uma região do Brasil menos favorecida socioeconomicamente, principalmente em relação ao nível de escolaridade, estudos sobre biomarcadores e curso de vida nessa população podem auxiliar na compreensão de fatores biológicos envolvidos com prejuízos à saúde. Objetivos: 1) explorar evidências sobre associações entre estresse crônico durante o curso de vida e comprimento de TL por meio de revisão sistemática; 2) analisar possíveis associações entre comprimento de TL e adversidades na infância (social e econômica) em uma população de mulheres idosas com diferentes níveis de educação; 3) avaliar se o comprimento do TL está relacionado com doenças crônicas e biomarcadores sanguíneos alterados em mulheres idosas; e 4) verificar se telômeros mais curtos estão associados com pior desempenho físico e maior auto relato de limitações funcionais. Materiais e métodos: foi desenvolvida uma revisão sistemática seguindo protocolo publicado em 2014. Em paralelo, realizou-se um estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra de mulheres (n=106) com idade entre 64-74 anos e residentes no Município de Natal/RN. Os dados foram coletados no período de maio de 2014 a março de 2015. O comprimento relativo de TL de leucócitos foi medido por meio da qPCR em tempo real em 83 mulheres com diferentes níveis de escolaridade: médio incompleto (n=42) e médio completo ou mais anos de estudo (n=41). O questionário padronizado incluiu informações sociodemográficas, adversidades na infância, medidas antropométricas, auto relato de saúde, função cognitiva, hábitos de vida, condições crônicas, capacidade funcional e desempenho físico (short physical performance battery, velocidade da marcha, teste de levantar/sentar da cadeira e força de preensão manual). Foram coletadas também variáveis bioquímicas, incluindo biomarcadores inflamatórios (interleucina-6 e proteína c reativa). A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico SPSS versão 20. Foi considerado p<0,05 e intervalos de confiança de 95%. Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. Como o comprimento relativo de TL apresentou distribuição não normal, a transformação da medida em logaritmo natural foi realizada para as análises subsequentes. Para comparar médias e frequências das variáveis entre os grupos educacionais foram utilizados teste t ou qui-quadrado. Foram realizados modelos de regressão linear múltipla spline para análise da associação entre TL e adversidades na infância ajustadas pelos potenciais fatores de confusão (idade e abuso de álcool pelos pais). Para verificar associações independentes entre o comprimento de TL com as variáveis bioquímicas e as variáveis de desempenho físico foram realizados modelos de regressão linear ajustados pelos seguintes fatores: idade, educação e experiência de adversidades na infância. Resultados: na revisão sistemática os resultados foram relatados de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Dezoito estudos publicados até 01 de maio de 2015 investigaram a associação entre estresse social crônico, caracterizado por pobreza, exposição à violência e cuidar de familiar doente e comprimento dos telômeros. No geral, indivíduos expostos ao estresse crônico apresentaram telômeros mais curto em relação aos indivíduos não expostos às adversidades. As análises do estudo transversal mostraram que as idosas com menos anos de estudo apresentaram maior comprimento de TL em comparação com o grupo de alta educação (2.8 ± 0.9 e 2.0 ± 0.9, respectivamente; p = 0,0001). As mulheres que não concluíram o ensino médio foram expostas a mais adversidades na infância, e entre estas, as que sofreram duas ou mais adversidades apresentavam TL mais longo do que as mulheres expostas a ≤1 adversidades (p = 0,03); entre as mulheres com no mínimo o ensino médio de grau de escolaridade ou mais anos de estudo, essa diferença não foi significativa (p = 0,49). Em análises ajustadas por idade, escolaridade e abuso parental de álcool, a tendência linear de maior TL com maior número de adversidades foi confirmada (p = 0,02) e a média da diferença no comprimento do TL entre os grupos educacionais permaneceu significativa (p = 0,002). Não observou-se diferença entre os grupos educacionais em relação as variáveis bioquímicas (colesterol, triglicérides, hemoglobina glicada, proteína c reativa ou interleucina-6) (p>0,05). Condições crônicas, medidas antropométricas, fatores de risco cardiovasculares e marcadores inflamatórios não foram associados com o comprimento do TL, mesmo após o ajuste para idade, escolaridade e adversidades na infância (p>0,05). Igualmente, o comprimento de TL não foi relacionado com nenhuma das variáveis utilizadas para avaliar o desempenho físico e a capacidade funcional (p>0,05) nem após ajuste pelas variáveis: idade, nível educacional e experiências de adversidades na infância. Conclusões: A relação positiva inesperada entre menor escolaridade e adversidades na infância com TL na nossa amostra sugere que os participantes sobreviveram a duras condições de vida e que provavelmente essas mulheres têm o TL mais longo em relação ao daquelas de sua coorte de nascimento. A ausência de relação entre comprimento de TL e doenças crônicas, risco cardiovascular, inflamação e desempenho físico não deu suporte à hipótese de que o TL é um bom biomarcador do envelhecimento na população em estudo.


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  • Introduction: telomere length (TL) has been suggested as a possible biomarcardor of cellular aging because occurs physiological and progressive TL shortening with cell replication and aging. In addition, TL dysfunction is also favored by exposure to oxidative stress, inflammation and after chronic psychosocial stress. Studies have shown associations between TL length and life course adversities, cardiovascular disease, cancer, stroke, obesity, depression and poor physical performance. However, there is lack of knowledge in specific and particular populations such as older women in Northeastern Brazil. Whereas greater exposure to chronic stress and poor socioeconomic conditions represent major impact on the individual health status, and such as Rio Grande do Norte (RN) belongs to less socioeconomically favored Brazil region, especially in relation to education level, studies on biomarkers and life course in this population may help to understand the biological factors related to health hazards. Objectives: 1) to explore evidence on associations between chronic stress in life course and TL length through systematic review; 2) to analyze associations between TL length and childhood adversities (social and economic) in older women with different education levels; 3) to assess whether TL length is related to chronic diseases and altered blood biomarkers in older women; and 4) to verify whether shorter telomeres are associated with poor physical performance and more self-reported functional limitations. Methods: A systematic review was developed following the protocol published in 2014. In parallel, we developed a cross-sectional study with women sample (n = 106) aged 64-74 years and living in Natal, RN. Data were collected from May 2014 to March 2015. The relative TL length from peripheral blood leukocytes was measured by qPCR in real time in 83 women with different educational levels: less than secondary education (n = 42) and secondary or more education (n = 41). The questionnaire included sociodemographic information, childhood adversity experiences, anthropometric measures, self-report health, cognitive function, lifestyle, chronic conditions, functional limitations and physical performance (short physical performance battery, gait speed, chair test, and handgrip strength). It was also collected biochemical variables, including inflammatory biomarkers (interleukin-6 and C-reactive protein). Data analysis was performed using SPSS version 20, it was considered p <0.05, and 95% confidence intervals. The Kolmogorov–Smirnov test was used to check data normality. Since T/S ratio measures were highly skewed, the log transformed values was performed for subsequent analysis. To compare means and frequencies of variables between educational groups was used Student’s t test or chi-square tests. Spline multiple linear regression models were performed for association between TL and childhood adversities adjusted by potential confounding factors (age and parental alcohol abuse). To check independent associations between TL length and biochemical variables, and physical performance variables were performed linear regression models adjusted by the following factors: age, education and childhood adversity experiences. Results: the systematic review results were reported according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Eighteen studies published up to May 1, 2015 investigated the association between chronic social stress, characterized by poverty, exposure to violence and caregiving and TL length. In general, individuals exposed to chronic stress had shorter telomeres compared to individuals not exposed to adversities.The cross-sectional study showed that older women with low education had longer TL than the high education group (2.8 ± 0.9 and 2.0 ± 0.9, respectively; p = 0.0001). Women with less than secondary education had been exposed to more childhood adversities, and among them, those experiencing two or more adversities had longer TL than women exposed to ≤1 adversity (p = 0.03); among women with high education, this difference was not significant (p = 0.49). In analyses adjusted by age, education and parental alcohol abuse, the linear trend of higher TL with increasing adversities was confirmed (p = 0.02), and the mean difference in TL length between educational groups remained significant (p = 0.002). No difference was observed between educational groups regarding the biochemical variables (cholesterol, triglycerides, glycated hemoglobin, c-reactive protein and interleukin-6) (p > 0.05). Chronic conditions, anthropometric measures, cardiovascular risk factors and inflammatory markers were not associated with TL length, even after adjusting by age, education and childhood adversities (p> 0.05). Likewise, TL length was not related to variables used to assess physical performance and functional capacity (p> 0.05), nor after adjustment for age, educational level and adverse childhood experiences. Conclusions: The unexpected positive relationship between low education and adverse childhood experiences with TL suggests that our sample who has survived harsh living conditions prevailing in Northeast Brazil, and these women have the longest TL of their birth. The lack of relationship between TL length and chronic diseases, cardiovascular risk, inflammation and physical performance gave no support to the hypothesis that TL is a good biomarker of aging in our population.

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  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • Fatores Epidemiológicos, Clínicos e Funcionais de Pacientes com Acidente Vascular Cerebral no Nordeste Brasileiro

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • TIOTREFIS GOMES FERNANDES
  • VERALICE MEIRELES SALES DE BRUIN
  • Data: 29/11/2016

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um importante problema de saúde pública, por isso foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar os fatores epidemiológicos, clínicos e funcionais de pacientes com AVC. Participaram do estudo 433 pacientes (229 mulheres e 204 homens). Em Natal/RN, os pacientes foram avaliados através do Step 1 e Escala de Rankin Modificada. Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado e análise de regressão logística. Resultados: Verificou-se maior frequência de pacientes na faixa etária de 70 a 89 anos (40,9%). A hipertensão arterial foi o fator de risco mais frequente (85,4%) e o AVC isquêmico (68,5%). Foi observada maior frequência de pacientes com incapacidade de andar e realizar higiene pessoal (48,8%) (p= 0,001).  Observou-se uma associação entre a quantidade de medicamentos utilizados e as condições pré-clínicas dos pacientes, assim como, uma correlação entre o grau de comprometimento neurológico e a funcionalidade (r= 0,53; p= 0,006). Considerando as atividades básicas da vida diária (ABVDs), 25% dos pacientes não podiam levantar da cama e 70,8% não conseguiam ir ao banheiro sozinhos (ambos p< 0.05). Os modelos de regressão apontaram os fatores preditores da dependência funcional para as atividades: "banho", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,005) e quantidade de medicação usada previamente ao AVC (OR=1,7; p=0,013). Para "higiene pessoal", realização de Fisioterapia após a alta (OR=2,5; p=0,014) e sexo feminino (OR=1,6; p=0,026); para "transferência", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,025); para "continência", tipo de AVC (OR=2,2; p=0,003 – 10º dia; OR=1,9; p=0,013 – 28º dia) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,1; p=0,005); e para atividade "alimentação", frequência de AVC (OR=0,5; p=0,036) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,2; p=0,003). Para as seis atividades, a idade acima de 60 anos e a falta de realização da fisioterapia durante a internação hospitalar foram os mais fortes fatores preditivos para a dependência funcional. Os resultados indicam fatores importantes que influenciam a dependência funcional dos pacientes com AVC, trazem uma contribuição científica para que os prestadores de saúde possam identificar oportunidades de intervenção e apontam a necessidade urgente de implantação de Unidades de AVC no Estado Rio Grande do Norte.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um importante problema de saúde pública, por isso foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar os fatores epidemiológicos, clínicos e funcionais de pacientes com AVC. Participaram do estudo 433 pacientes (229 mulheres e 204 homens). Em Natal/RN, os pacientes foram avaliados através do Step 1 e Escala de Rankin Modificada. Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado e análise de regressão logística. Resultados: Verificou-se maior frequência de pacientes na faixa etária de 70 a 89 anos (40,9%). A hipertensão arterial foi o fator de risco mais frequente (85,4%) e o AVC isquêmico (68,5%). Foi observada maior frequência de pacientes com incapacidade de andar e realizar higiene pessoal (48,8%) (p= 0,001).  Observou-se uma associação entre a quantidade de medicamentos utilizados e as condições pré-clínicas dos pacientes, assim como, uma correlação entre o grau de comprometimento neurológico e a funcionalidade (r= 0,53; p= 0,006). Considerando as atividades básicas da vida diária (ABVDs), 25% dos pacientes não podiam levantar da cama e 70,8% não conseguiam ir ao banheiro sozinhos (ambos p< 0.05). Os modelos de regressão apontaram os fatores preditores da dependência funcional para as atividades: "banho", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,005) e quantidade de medicação usada previamente ao AVC (OR=1,7; p=0,013). Para "higiene pessoal", realização de Fisioterapia após a alta (OR=2,5; p=0,014) e sexo feminino (OR=1,6; p=0,026); para "transferência", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,025); para "continência", tipo de AVC (OR=2,2; p=0,003 – 10º dia; OR=1,9; p=0,013 – 28º dia) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,1; p=0,005); e para atividade "alimentação", frequência de AVC (OR=0,5; p=0,036) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,2; p=0,003). Para as seis atividades, a idade acima de 60 anos e a falta de realização da fisioterapia durante a internação hospitalar foram os mais fortes fatores preditivos para a dependência funcional. Os resultados indicam fatores importantes que influenciam a dependência funcional dos pacientes com AVC, trazem uma contribuição científica para que os prestadores de saúde possam identificar oportunidades de intervenção e apontam a necessidade urgente de implantação de Unidades de AVC no Estado Rio Grande do Norte.

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  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • Desempenho físico funcional, saúde mental e qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson residentes em Natal, RN: um estudo transversal

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FÁTIMA VALÉRIA RODRIGUES DE PAULA
  • LIDIANE ANDREA OLIVEIRA LIMA
  • NUBIA MARIA FREIRE VIEIRA LIMA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 15/12/2016

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  • Objetivo: Artigo 1 - Analisar a descrição epidemiológica de indivíduos com doença de Parkinson (DP), de acordo com medidas agrupadas conforme a estrutura conceitual da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); Artigo 2 – Avaliar a prevalência de quedas e os fatores associados em indivíduos com DP caidores recorrentes e não caidores. Método: Estudo do tipo analítico e transversal com amostra de 78 indivíduos com DP residentes em Natal, Rio Grande do Norte. Foram coletadas informações de natureza sociodemográficas e relacionadas ao desempenho físico funcional, saúde mental e qualidade de vida por meio de 14 instrumentos categorizados entre os domínios “Estrutura e função corporal”, “Atividade” e “Participação”. No domínio “Estrutura e função corporal” foram utilizados a Escala de Incapacidade de Hoehn & Yahr (HY), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Unified Parkinson Disease Rating Scale - UPDRS (domínio III, exame motor), Força de preensão manual, Geriatric Depression Scale (GDS - 15) e Falls Efficay Scale – International (FES - I). No domínio “Atividade”, Nine Hole Peg Test (9HPT), UPDRS (domínio II, atividades de vida diária), Freezing of Gait Questionnaire (FOGQ), MiniBESTest, Timed Up & Go (TUG), Perfil de Atividade Humana (PAH), Velocidade da marcha de 10 metros (10MWT) e Five Times Sit to Stand (STDP - 5X). E no domínio “Participação”, o Parkinson Disease Quality of Life Questionnaire (PDQ – 39). Todos os participantes foram avaliados no tempo ON da medicação antiparkinsoniana. A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS Inc., Chicago, USA), versão 21.0. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro Wilks, tendo sido adotado p < 0.05. Artigo 1 – Testes T de Student para amostras independentes e U de Mann-Whitney foram utilizados para a comparação das variáveis relacionadas ao desempenho físico funcional, saúde mental e qualidade de vida, entre os sexos. Artigo 2 – Regressão logística binária foi utilizada para determinar os preditores de quedas, onde as variáveis com p < 0.10 foram incluídas no modelo final multivariável. Resultados: Artigo 1 - Mais da metade da amostra (64.1%) foi composta por homens, com maior prevalência na faixa etária entre 70 e 79 anos (35.9%). Quanto ao número de comorbidades, 52 (66.7%) afirmaram possuir ³ 4 e dentre estas a mais citada foi disfunção visual (87.2%). Diferenças significativas entre homens e mulheres foram observadas para: preensão manual (p= 0.001), MiniBESTest (p=0.034), FES – I (p=0.004) e PDQ – 39 (p=0.006), onde as mulheres apresentaram pior desempenho. Quadro de demência estava presente em 64.1% da amostra total. Artigo 2 – Quanto ao histórico de quedas, 47 (60.3%) da amostra foi classificada como “não caidor” e 31 (39.7%) como “caidor recorrente”. Os fatores de risco associados às quedas recorrentes foram: tempo longo de duração da DP [OR=1.24, (95% IC=1.05–1.47), p=0.010], presença de hipertensão arterial sistêmica [OR=5.81, (95% IC=1.46–23.09), p=0.012), dificuldade de evacuação [OR=3.71, (95% IC=1.01–13.66), p=0.048] e presença de freezing [OR=3.78, (95% IC=1.02–13.97), p=0.046]. Conclusão: A amostra revelou-se, predominantemente, masculina, muito idosa, fisicamente debilitada ou inativa, com quadro de demência e classificada, em sua maioria, como “não caidor”. Tempo de duração da DP, presença de hipertensão arterial sistêmica, dificuldade de evacuação e freezing são fatores de risco para quedas recorrentes na amostra estudada. O conhecimento acerca das características sociodemográficas e clínicas da população com DP pode permitir ao fisioterapeuta e a equipe de saúde uma melhor compreensão do prognóstico da doença e partir disso, planejar condutas terapêuticas mais adequadas as reais demandas apresentadas por essa população.


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  • Objective: Article 1 – Analyze the epidemiological description of individuals with Parkinson’s disease (PD), according to clustered measures, in line with the conceptual structure of the International Classification of Functionality, Disability and Health (ICF); Article 2 – Assess the prevalence of falls and associated factors in recurrent fallers and non-fallers with PD. Method: Analytical cross-sectional study with a sample of 78 individuals with PD, residing in Natal, Rio Grande do Norte state, Brazil. Sociodemographic information and that related to physical functioning, mental health and quality of life was collected using 14 instruments categorized in the domains “Structure and Body function”, “Activity” and “Participation”. For the “Structure and Body function” domain the following instruments were used: Hoehn & Yahr (HY) Disability Scale, Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Unified Parkinson Disease Rating Scale - UPDRS (part III, motor subscale), Grip strength, Geriatric Depression Scale (GDS - 15) and Falls Efficacy ScaleInternational (FES - I). The following were applied for the “Activity” domain: Nine Hole Peg Test (9HPT), UPDRS (part II, activities of daily life), Freezing of Gait Questionnaire (FOGQ), MiniBESTest, Timed Up & Go (TUG), Human Activity Profile (HAP), 10 Meter Walking Test (10MWT) and Five Times Sit to Stand (STDP - 5X). In the “Participation” domain, the Parkinson Disease Quality of Life Questionnaire (PDQ – 39) test was used. All participants were assessed during the “ON” time of antiparkinsonian medication. Statistical analysis was conducted using Statistical Package for Social Sciences (SPSS Inc., Chicago, USA) 21.0 software. Data normality was verified by the Shapiro-Wilks test, adopting p < 0.05. Article 1 – The variables related to physical functioning, mental health and quality of life were compared between sexes using the Student’s t-test for independent samples and the Mann-Whitney U test.  Article 2 – Binary logistic regression was applied to determine the predictors of falls, where variables with p < 0.10 were included in the final multivariate model. Results: Article 1 – More than half the sample (64.1%) was composed of men, with higher prevalence in the 70-79 year age group (35.9%). With respect to the number of comorbidities, 52 (66.7%) had 4 or more and the most reported were visual dysfunction (87.2%). Significant differences were observed between men and women for grip strength (p= 0.001), MiniBESTest (p=0.034), FES – I (p=0.004) and PDQ – 39 (p=0.006), where women exhibited worse performance. Dementia (64.1%) was present in the entire sample. Article 2 – In regard to history of falls, 47 (60.3%) individuals in the sample were classified as “non-fallers” and 31 (39.7%) as “recurring fallers”. The following risk factors were associated with recurring falls: prolonged PD [OR=1.24, (95% CI=1.05–1.47), p=0.010], presence of systemic hypertension [OR=5.81, (95% CI=1.46–23.09), p=0.012), evacuation difficulties [OR=3.71, (95% CI=1.01–13.66), p=0.048] and presence of freezing [OR=3.78, (95% CI=1.02–13.97), p=0.046]. Conclusion: The sample was predominantly male, elderly, physically disabled or inactive, with the presence of dementia, depressive symptoms and a majority classified as “non-fallers”. PD duration, systemic hypertension, evacuation difficulties, and freezing are risk factors for recurring falls in the study sample. Knowledge of the sociodemographic and clinical characteristics in the population with PD would provide physiotherapists and the health team with better understanding of its prognosis, thereby contributing to planning therapies that meet the real demands of this population.

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  • ALINE MEDEIROS CAVALCANTI DA FONSECA
  •  

    Associação entre asma, gênero e ciclo de vida feminino no Brasil: resultado da pesquisa nacional de saúde, 2013

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • LILIAN LIRA LISBOA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 19/12/2016

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  • Introdução: A diferença entre gêneros é um assunto já discutido há muito tempo, sob as mais variadas óticas e que perpassa pelas formas de manejo da saúde e das doenças de homens e mulheres. A asma é uma doença crônica que atinge 4,4% da população brasileira e se manifesta diferentemente entre homens e mulheres, com o passar dos anos. A mulher experimenta diversas transformações ao longo da vida e todas elas estão de alguma forma ligadas à produção dos hormônios sexuais. As flutuações hormonais que ocorrem durante a vida das mulheres podem explicar o comportamento da asma ao longo da idade adulta feminina. Objetivo: Investigar a associação entre asma, gênero e ciclo de vida feminino no Brasil. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram coletados dados de 64.348 domicílios e foram entrevistadas 205.546 pessoas. Para a amostra desse estudo foram incluídos dados de 60.202 moradores (34.282 mulheres e 25.920 homens) que responderam ao questionário individual. A variável desfecho - ter diagnóstico médico de asma, foi avaliada por meio do autorrelato, realizado por profissional especializado, conforme PNS. As variáveis independentes incluíram dados sócio demográficos, hábitos de vida e doenças crônicas. Resultados: Na população geral as mulheres têm 43% mais chance de ter diagnóstico de asma que os homens (OR= 1,43; IC95% 1,24-1,66), em qualquer faixa etária. Ao longo da vida, as mulheres até 50 anos de idade têm mais asma. Após essa idade a prevalência do diagnóstico de asma começa a diminuir e volta a aumentar a partir dos 65 anos. Conclusões: Na amostra populacional brasileira pesquisada, as mulheres têm mais chance de ter diagnóstico de asma do que os homens, em qualquer faixa etária. A asma acomete mais mulheres jovens e idosas. Mulheres de meia-idade parecem estar protegidas contra a doença


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  • Introduction: The gender difference is a subject under discussion for a long time, with many viewpoints and all them talk about health procedures and diseases that affects men and women. Asthma is a chronic disease that achieves 4.4% of the Brazilian population and becomes apparent by diverse ways between man and women, over the years. The Woman experiences many transformations in the lifelong and all them are someway related to the production of sexual hormones. The hormonal variation occurred in the women lifelong can explain the asthma behavior at hers adulthood. Objective: To investigate the association between asthma, gender and female life cycle in Brazil. Methods: This is a cross-sectional, population-based study, which used data from the National Health Survey carried out in 2013 by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Data were collected from 64,348 households and 205,546 people were interviewed. To the sample of this study were included 60,202 residents data (34,282 women and 25,920 men) that responded the individual questionnaire. The variable outcome – have medical diagnosis of asthma - was evaluated by self-reporting, realized by specialized professional, under PNS rules. The independents outcomes included social and demographic data, lifestyles and chronic diseases. Results: In the general population the women shows 43% more chance of having asthma diagnosis, over men (OR= 1.43; IC95% 1.24-1.66), independently of the age group. In the long-life, women under 50 years old contracts more asthma. After this age, the prevalence of asthma diagnosis starts reducing and turns increased after 65 years old. Conclusions: In the sample of the Brazilian population researched, the women showed more chance of having asthma diagnostic over men, independently of the age group. Asthma occurs more in young and older women. Middle-aged women showed to be protected against the disease.

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  • VANESSA PATRICIA SOARES DE SOUSA
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    INFLUÊNCIA DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS BASEADO EM REALIDADE VIRTUAL SOBRE O EQUILÍBRIO POSTURAL E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES GRÁVIDAS: Ensaio clínico randomizado


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • Data: 22/12/2016

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  • Introdução - A gravidez é um período de intensas modificações hormonais, físicas e emocionais que podem resultar em alteração do equilíbrio postural (EP) e piora da qualidade de vida (QV). Objetivo – O objetivo principal dessa tese foi investigar a influência de um protocolo de exercícios, baseados em realidade virtual, sobre o EP e QV de mulheres grávidas. Metodologia – Estudo do tipo ensaio clínico controlado randomizado com amostra de 57 gestantes, divididas em grupo controle (GC=29) e grupo experimental (GE=28). Foram colhidas informações sociodemográficas, clínicas e obstétrias, avaliado o EP (Balance Master System®) e utilizado o Wii Fit Plus® para treinamento desta função corporal. A avaliação da QV foi realizada por meio do Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers. O GC participou de 12 encontros do Curso Preparatório para Gestação, Parto e Pós-parto (CPGPP). O GE frequentou o CPGPP e, simultaneamente, realizou o protocolo de treinamento, baseado em RV, que consistiu na execução de 5 jogos para o equilíbrio postural, ao longo de 12 sessões individuais, realizadas três vezes por semana. Para análise estatística, foram aplicados os testes T de Student para amostras independentes, Mann-Whitney, Qui-quadrado e ANOVA de medidas repetidas (2x2). Resultados – O resultado principal desse estudo mostrou que não houve diferenças intra e intergrupos para o EP (P>0,11) e a QV (P=0,20), indicando manutenção dessas variáveis com o progredir da gravidez e mediante a execução das duas intervenções propostas. Conclusão – Os resultados sugerem que intervenções educativas em saúde e o treinamento com o Wii Fit Plus®, evitam a piora do equilíbrio postural e da qualidade de vida, esperada com o avançar do período gravídico.


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  • Introduction - Pregnancy is a period of intense hormonal, physical and emotional changes that can result in altered postural balance (PB) and worsening of quality of life (QOL). Objective - The main objective of this thesis was to investigate the influence of an exercise protocol, based on virtual reality, on PB and QOL of pregnant women. Methodology - Randomized controlled clinical trial with a sample of 57 pregnant women divided into a control group (CG = 29) and an experimental group (EG = 28). Sociodemographic, clinical and obstetric information was collected, was evaluated the PB (Balance Master System®) and Wii Fit Plus® was used to train this body function. The evaluation of the quality of life was carried out through the Quality of Life Index of Ferrans and Powers. The CG participated in 12 meetings of the Preparatory Course for Gestation, Childbirth and Postpartum (PCGCP). The GE attended the PCGCP and, simultaneously, performed the training protocol, based on RV, which consisted in the execution of 5 games for postural balance, during 12 individual sessions, held three times a week. For statistical analysis were used Student's t-tests for independent samples, Mann-Whitney, Chi-square and repeated measures ANOVA (2x2). Results - The main result of this study was that there were no intra and intergroup differences for PB (P> 0.11) and QoL (P = 0.20), indicating maintenance of these variables with the progress of pregnancy and through the implementation of the two proposed interventions. Conclusion - The results suggest that health education interventions and training with Wii Fit Plus® prevent worsening of postural balance and quality of life, expected with the onset of the pregnancy period.

2015
Dissertações
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  • LAIANE SANTOS EUFRASIO
  • ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO POSTURAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • PATRÍCIA VIRGÍNIA SILVA LORDÊLO GARBOGGINI
  • Data: 19/01/2015

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  • INTRODUÇÃO: O ciclo gravídico-puerperal causa inúmeras transformações na vida da mulher, sejam elas físicas, hormonais, emocionais ou sociais. Tais alterações podem afetar o equilíbrio postural e a qualidade de vida dessas mulheres na gravidez, podendo persistir no pós-parto. OBJETIVO: Analisar alterações no equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres na gravidez e no pós-parto. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 47 mulheres participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN, avaliadas durante o período gestacional e no período de 1 a 8 meses do pós-parto. Realizou-se avaliação de todas as participantes quanto ao equilíbrio postural, pelo Balance Master®, em cinco testes específicos: (1)Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance – MCTSIB; (2)Rhythmic Weight Shift Test – RWS, (3) Unilateral Stance – US, (4) Sit to Stand – STS, e (5) Walk Across – WA. A qualidade de vida (QV) foi avaliada aplicando-se o Índice de qualidade de vida de Ferrans & Powers (IQVFP), tanto na gestação quanto no pós-parto. Para análise estatística dos dados foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for Personal Computer- SPSS (versão 20.0), aplicando-se os testes de: Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade dos dados; Qui-quadrado para analisar a frequência de alterações de equilíbrio postural nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto; o teste de McNemar para analisar frequências de alteração de equilíbrio das amostras relacionadas nos dois momentos de avaliação; para comparar o comportamento do equilíbrio postural ao longo da gestação e pós-parto, e para a comparação da QV entre os períodos, utilizou-se o teste de Wilcoxon; e ainda, o teste de Mann-Whitney para comparar os escores da QV nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto. Foi adotado um p-valor < 0,05. RESULTADOS: Comparando o equilíbrio postural na gestação e pós-parto, no teste MSTSIB houve diferença estatística em superfície instável de olhos fechados (p=0,001), e no teste US, na velocidade de oscilação com perna direita de olhos fechados (p=0,03). Na qualidade de vida, observou-se diferença estatística entre os escores apenas entre os grupos do pós-parto, no domínio Família (p=0,03); e ao comparar gestação e pós-parto nos domínios Saúde e Funcionamento (p=0,02) e o Socioeconômico (p=0,01). CONCLUSÕES: Observou-se que as alterações de equilíbrio presentes na gestação persistem no pós-parto, e a qualidade de vida é considerada boa pelas mulheres, tanto na gestação como no pós-parto.


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  • INTRODUÇÃO: O ciclo gravídico-puerperal causa inúmeras transformações na vida da mulher, sejam elas físicas, hormonais, emocionais ou sociais. Tais alterações podem afetar o equilíbrio postural e a qualidade de vida dessas mulheres na gravidez, podendo persistir no pós-parto. OBJETIVO: Analisar alterações no equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres na gravidez e no pós-parto. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 47 mulheres participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN, avaliadas durante o período gestacional e no período de 1 a 8 meses do pós-parto. Realizou-se avaliação de todas as participantes quanto ao equilíbrio postural, pelo Balance Master®, em cinco testes específicos: (1)Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance – MCTSIB; (2)Rhythmic Weight Shift Test – RWS, (3) Unilateral Stance – US, (4) Sit to Stand – STS, e (5) Walk Across – WA. A qualidade de vida (QV) foi avaliada aplicando-se o Índice de qualidade de vida de Ferrans & Powers (IQVFP), tanto na gestação quanto no pós-parto. Para análise estatística dos dados foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for Personal Computer- SPSS (versão 20.0), aplicando-se os testes de: Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade dos dados; Qui-quadrado para analisar a frequência de alterações de equilíbrio postural nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto; o teste de McNemar para analisar frequências de alteração de equilíbrio das amostras relacionadas nos dois momentos de avaliação; para comparar o comportamento do equilíbrio postural ao longo da gestação e pós-parto, e para a comparação da QV entre os períodos, utilizou-se o teste de Wilcoxon; e ainda, o teste de Mann-Whitney para comparar os escores da QV nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto. Foi adotado um p-valor < 0,05. RESULTADOS: Comparando o equilíbrio postural na gestação e pós-parto, no teste MSTSIB houve diferença estatística em superfície instável de olhos fechados (p=0,001), e no teste US, na velocidade de oscilação com perna direita de olhos fechados (p=0,03). Na qualidade de vida, observou-se diferença estatística entre os escores apenas entre os grupos do pós-parto, no domínio Família (p=0,03); e ao comparar gestação e pós-parto nos domínios Saúde e Funcionamento (p=0,02) e o Socioeconômico (p=0,01). CONCLUSÕES: Observou-se que as alterações de equilíbrio presentes na gestação persistem no pós-parto, e a qualidade de vida é considerada boa pelas mulheres, tanto na gestação como no pós-parto.

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  • INGRID FONSECA DAMASCENO BEZERRA
  • RELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO SEXUAL, SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES GRÁVIDAS

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA
  • PATRÍCIA VIRGÍNIA SILVA LORDÊLO GARBOGGINI
  • Data: 19/01/2015

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  • INTRODUÇÃO: A sexualidade humana é reconhecida como um dos pilares da qualidade de vida. Em mulheres, a função sexual é influenciada ao longo da vida por inúmeros fatores que podem levar ao aparecimento de alterações no ciclo da resposta sexual e, consequentemente, a qualidade de vida (QV). A gravidez constitui um período de alterações, deixando-as física e mentalmente vulneráveis, o que podem influenciar a função sexual e qualidade de vida durante a gestação. OBJETIVO: Investigar a relação entre função sexual, presença de sintomatologia depressiva e qualidade de vida, em mulheres grávidas. METODOLOGIA: Participaram deste estudo 207 gestantes atendidas no exame pré-natal da Maternidade Divinas Amor, Parnamirim/RN e pelas participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN (campus central).  Aplicou-se, inicialmente, um questionário contendo questões sobre dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, bem como autoconhecimento corporal e sexual. A função sexual foi avaliada através do Índice de Função Sexual Feminino (FSFI). Para avaliar a qualidade de vida, utilizou-se o Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers para gestantes. A presença de sintomatologia depressiva foi verificada por meio da aplicação do Inventário de Depressão de Beck. Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para normalidade das variáveis, Teste de Mann-Whitney para a realização das comparações e Teste de Wilcoxon para comparar a frequência sexual mensal, antes e durante a gravidez. Regressão Linear Múltipla foi aplicada para verificar a relação entre função sexual, sintomatologia depressiva e qualidade de vida. Utilizou-se a Correlação de Spearman, para verificar correlação entre as variáveis. RESULTADOS: A função sexual e sintomatologia depressiva se relacionaram com a qualidade de vida (R2=0,30; p<0,001). A depressão apresentou uma moderada correlação negativa com a qualidade de vida (-0,53; p<0,001), enquanto a função sexual mostrou uma baixa correlação positiva com a qualidade de vida (+0,22; p=0,001). O planejamento da gravidez, a escolaridade e renda mostraram influenciar os escores de depressão. Em relação à função sexual, foi visto que, durante a gestação, houve uma diminuição da frequência sexual mensal do casal (Z=-10,56; p<0,001). Dentre os domínios sexuais, apenas a dor, mostrou diferença estatisticamente significativa, quando comparada, entre o segundo e terceiro trimestre (Z=-1,91; p<0,05). A qualidade de vida de gestantes com disfunção sexual foi estatisticamente significativa pior que as gestantes sem disfunção (Z=-2,87; p=0,004). Conclusão: A função sexual e a presença de sintomatologia depressiva estão relacionadas com a qualidade de vida de mulheres grávidas.


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  • INTRODUÇÃO: A sexualidade humana é reconhecida como um dos pilares da qualidade de vida. Em mulheres, a função sexual é influenciada ao longo da vida por inúmeros fatores que podem levar ao aparecimento de alterações no ciclo da resposta sexual e, consequentemente, a qualidade de vida (QV). A gravidez constitui um período de alterações, deixando-as física e mentalmente vulneráveis, o que podem influenciar a função sexual e qualidade de vida durante a gestação. OBJETIVO: Investigar a relação entre função sexual, presença de sintomatologia depressiva e qualidade de vida, em mulheres grávidas. METODOLOGIA: Participaram deste estudo 207 gestantes atendidas no exame pré-natal da Maternidade Divinas Amor, Parnamirim/RN e pelas participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN (campus central).  Aplicou-se, inicialmente, um questionário contendo questões sobre dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, bem como autoconhecimento corporal e sexual. A função sexual foi avaliada através do Índice de Função Sexual Feminino (FSFI). Para avaliar a qualidade de vida, utilizou-se o Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers para gestantes. A presença de sintomatologia depressiva foi verificada por meio da aplicação do Inventário de Depressão de Beck. Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk para normalidade das variáveis, Teste de Mann-Whitney para a realização das comparações e Teste de Wilcoxon para comparar a frequência sexual mensal, antes e durante a gravidez. Regressão Linear Múltipla foi aplicada para verificar a relação entre função sexual, sintomatologia depressiva e qualidade de vida. Utilizou-se a Correlação de Spearman, para verificar correlação entre as variáveis. RESULTADOS: A função sexual e sintomatologia depressiva se relacionaram com a qualidade de vida (R2=0,30; p<0,001). A depressão apresentou uma moderada correlação negativa com a qualidade de vida (-0,53; p<0,001), enquanto a função sexual mostrou uma baixa correlação positiva com a qualidade de vida (+0,22; p=0,001). O planejamento da gravidez, a escolaridade e renda mostraram influenciar os escores de depressão. Em relação à função sexual, foi visto que, durante a gestação, houve uma diminuição da frequência sexual mensal do casal (Z=-10,56; p<0,001). Dentre os domínios sexuais, apenas a dor, mostrou diferença estatisticamente significativa, quando comparada, entre o segundo e terceiro trimestre (Z=-1,91; p<0,05). A qualidade de vida de gestantes com disfunção sexual foi estatisticamente significativa pior que as gestantes sem disfunção (Z=-2,87; p=0,004). Conclusão: A função sexual e a presença de sintomatologia depressiva estão relacionadas com a qualidade de vida de mulheres grávidas.

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  • RAFAELA ANDRADE DO NASCIMENTO
  • Relação entre Estágio Menopausal e Composição Corpórea em mulheres de meia idade: Um estudo Transversal

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • VALÉRIA CONCEIÇÃO PASSOS DE CARVALHO
  • Data: 23/01/2015

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    Introdução: Estudos sugerem que, durante o envelhecimento reprodutivo feminino, as modificações hormonais sejam acompanhadas por alterações na composição corpórea, que se caracterizam principalmente pelo declínio da massa magra, aumento da massa gorda e modificação do padrão da distribuição de gordura corporal. Entretanto, existem poucos estudos que abordem essa relação, a qual ainda não é bem estabelecida na literatura. Objetivo: Avaliar relação entre o estágio menopausal e a composição corpórea em mulheres nos diferentes estágios do envelhecimento reprodutivo feminino. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde foram coletados dados sócio-demográficos, histórico ginecológico, composição corpórea, dosagens bioquímicas e dados de qualidade de vida, em uma amostra de mulheres entre 40 e 65 anos do município de Parnamirim-RN. Para avaliar a relação entre as variáveis independentes e as variáveis desfechos da composição corpórea foram utilizados Test T, ANOVA, Qui-quadrado e Correlação de Pearson. Análises de regressão linear foram realizadas para analisar a relação entre o estágio menopausal e a composição corpórea. Resultados: Foram avaliadas 389 mulheres com média de idade de 49,5 (±5,6) anos. Destas, 26,7% eram pré-menopausadas, 39,1% peri-menopausadas e 34,2% pós-menopausadas. Quando comparadas as mulheres da pré-menopausa com as do grupo da pós-menopausa, houve um aumento da porcentagem de massa gorda (p=0,01), dos valores de circunferência de cintura (p=0,04) e uma diminuição da porcentagem de massa magra (p=0,04). Além disso, em relação à porcentagem de massa gorda, houve diferença em relação às variáveis escolaridade (p=0,03) e atividade física (p=0,03). Quanto aos exames bioquímicos, foram observadas diferenças significativas entre os grupos do estágio menopausal, para os valores de Estradiol, Glicose, Colesterol e LDL, sendo p<0,01 para todos.  Após as análises de regressão múltipla linear, o estágio menopausal se manteve estatisticamente relacionado às variáveis de composição corpórea analisadas (p<0,001). Conclusões: Os dados apresentados, a partir da amostra deste estudo, são de fundamental importância para o aprimoramento do perfil do envelhecimento feminino, além de fornecer subsídios para o planejamento de ações de saúde voltadas para essa população.



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    Introdução: Estudos sugerem que, durante o envelhecimento reprodutivo feminino, as modificações hormonais sejam acompanhadas por alterações na composição corpórea, que se caracterizam principalmente pelo declínio da massa magra, aumento da massa gorda e modificação do padrão da distribuição de gordura corporal. Entretanto, existem poucos estudos que abordem essa relação, a qual ainda não é bem estabelecida na literatura. Objetivo: Avaliar relação entre o estágio menopausal e a composição corpórea em mulheres nos diferentes estágios do envelhecimento reprodutivo feminino. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde foram coletados dados sócio-demográficos, histórico ginecológico, composição corpórea, dosagens bioquímicas e dados de qualidade de vida, em uma amostra de mulheres entre 40 e 65 anos do município de Parnamirim-RN. Para avaliar a relação entre as variáveis independentes e as variáveis desfechos da composição corpórea foram utilizados Test T, ANOVA, Qui-quadrado e Correlação de Pearson. Análises de regressão linear foram realizadas para analisar a relação entre o estágio menopausal e a composição corpórea. Resultados: Foram avaliadas 389 mulheres com média de idade de 49,5 (±5,6) anos. Destas, 26,7% eram pré-menopausadas, 39,1% peri-menopausadas e 34,2% pós-menopausadas. Quando comparadas as mulheres da pré-menopausa com as do grupo da pós-menopausa, houve um aumento da porcentagem de massa gorda (p=0,01), dos valores de circunferência de cintura (p=0,04) e uma diminuição da porcentagem de massa magra (p=0,04). Além disso, em relação à porcentagem de massa gorda, houve diferença em relação às variáveis escolaridade (p=0,03) e atividade física (p=0,03). Quanto aos exames bioquímicos, foram observadas diferenças significativas entre os grupos do estágio menopausal, para os valores de Estradiol, Glicose, Colesterol e LDL, sendo p<0,01 para todos.  Após as análises de regressão múltipla linear, o estágio menopausal se manteve estatisticamente relacionado às variáveis de composição corpórea analisadas (p<0,001). Conclusões: Os dados apresentados, a partir da amostra deste estudo, são de fundamental importância para o aprimoramento do perfil do envelhecimento feminino, além de fornecer subsídios para o planejamento de ações de saúde voltadas para essa população.


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  • RENATA CRISTINA CORTE
  • PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM OBESOS EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: ESTUDO RETROSPECTIVO


  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 26/01/2015

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  • Introdução: Obesos apresentam alterações na função pulmonar e na mecânica respiratória, entretanto, pouco se sabe em relação à prevalência de piora da função respiratória quando é considerado o aumento da adiposidade central ou periférica ou obesidade geral. Objetivos: Analisar a associação entre fatores antropométricos de adiposidade e a diminuição da função pulmonar em obesos.  Materiais e Métodos: Foram elegíveis para o estudo indivíduos obesos (IMC>30kg/m2) em pré-operatório de cirurgia bariátrica e encaminhados pelo Ambulatório de Tratamento da Obesidade e Doenças Relacionadas, localizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de outubro de 2005 e fevereiro de 2014. A avaliação incluiu informações clinicas e aferição das medidas antropométrica (índice de massa corporal (IMC), índice de adiposidade corporal (IAC) e circunferências de cintura (CC) e pescoço (CP)) e espirométricas. A prevalência e a análise por Regressão de Poisson foi realizada considerando as seguintes variáveis desfecho: Capacidade Vital Forçada (CVF), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM) e como variáveis preditoras, se considerou: IMC, IAC, CC e CP e como variáveis de controle: idade, gênero, história de tabagismo e comorbidades (diabetes melitus, dislipidemia e hipertensão arterial). Para a análise estatística foi utilizado software Statistical Package for Social Science (SPSS - versão 20.0). Resultados: Foram analisados 384 indivíduos, 75% mulheres, com média de IMC: 46,6 (±8,7) Kg/m2, de IAC: 49,26 (±9,48) %, de CC:130,84 (±16,23) cm e de CP: 42,3 (±4,6) cm. A maior prevalência de CVF e VEF1 < 80% foi observada nos indivíduos com CP acima de 42 cm, seguido daqueles com IMC acima de 45 Kg/m2. A análise multivariada por regressão de Poisson, mostrou como fatores de risco associados à CVF <80%, as variáveis IMC acima de 45Kg/m2 e CP acima de 42 cm. Já para VEF1 <80% do predito, todas as variáveis preditoras se mostraram associadas. Conclusão: Indivíduos com CP acima de 42 cm apresentaram maior prevalência de redução da função pulmonar e a CP foi a medida que apresentou maior associação com a função pulmonar reduzida nesses indivíduos.


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  • Introdução: Obesos apresentam alterações na função pulmonar e na mecânica respiratória, entretanto, pouco se sabe em relação à prevalência de piora da função respiratória quando é considerado o aumento da adiposidade central ou periférica ou obesidade geral. Objetivos: Analisar a associação entre fatores antropométricos de adiposidade e a diminuição da função pulmonar em obesos.  Materiais e Métodos: Foram elegíveis para o estudo indivíduos obesos (IMC>30kg/m2) em pré-operatório de cirurgia bariátrica e encaminhados pelo Ambulatório de Tratamento da Obesidade e Doenças Relacionadas, localizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de outubro de 2005 e fevereiro de 2014. A avaliação incluiu informações clinicas e aferição das medidas antropométrica (índice de massa corporal (IMC), índice de adiposidade corporal (IAC) e circunferências de cintura (CC) e pescoço (CP)) e espirométricas. A prevalência e a análise por Regressão de Poisson foi realizada considerando as seguintes variáveis desfecho: Capacidade Vital Forçada (CVF), Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM) e como variáveis preditoras, se considerou: IMC, IAC, CC e CP e como variáveis de controle: idade, gênero, história de tabagismo e comorbidades (diabetes melitus, dislipidemia e hipertensão arterial). Para a análise estatística foi utilizado software Statistical Package for Social Science (SPSS - versão 20.0). Resultados: Foram analisados 384 indivíduos, 75% mulheres, com média de IMC: 46,6 (±8,7) Kg/m2, de IAC: 49,26 (±9,48) %, de CC:130,84 (±16,23) cm e de CP: 42,3 (±4,6) cm. A maior prevalência de CVF e VEF1 < 80% foi observada nos indivíduos com CP acima de 42 cm, seguido daqueles com IMC acima de 45 Kg/m2. A análise multivariada por regressão de Poisson, mostrou como fatores de risco associados à CVF <80%, as variáveis IMC acima de 45Kg/m2 e CP acima de 42 cm. Já para VEF1 <80% do predito, todas as variáveis preditoras se mostraram associadas. Conclusão: Indivíduos com CP acima de 42 cm apresentaram maior prevalência de redução da função pulmonar e a CP foi a medida que apresentou maior associação com a função pulmonar reduzida nesses indivíduos.

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  • GLEYSON LUIZ BEZERRA LOPES
  • RELAÇÃO ENTRE COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO FÍSICO EM MULHERES DE MEIA IDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO
  • Data: 25/02/2015

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  • A transição menopausal é um período marcante
    do envelhecimento feminino, que traz alterações corporais, funcionais
    e metabólicas. Pesquisas tem apontado uma relação entre o quadro
    sarcopênico, como a perda de massa e função muscular, e alterações
    de composição corpórea, como o aumento do IMC e da massa adiposa, com
    o desempenho físico. Objetivo: investigar a relação entre a
    composição corporal e o desempenho físico em mulheres de meia idade.
    Métodos: estudo transversal, em uma amostra de 398 mulheres entre 40 e
    65 anos, residentes na comunidade. A composição corporal foi analisada
    por meio da circunferência de cintura, IMC, relação cintura/quadril,
    índice de massa muscular esquelética (IMME), porcentagem de gordura e
    porcentagem de massa magra, aferidos pela bioimpedância elétrica. O
    desempenho físico foi analisado através da força de preensão, força
    de flexão e extensão de joelho, aferidas pelo dinamômetro portátil, da velocidade da marcha habitual e do tempo de sentar/levantar. A
    análise foi realizada através de regressão linear múltipla sendo
    ajustada pelas demais variáveis independentes que apresentaram p<0,10
    na análise bivariada. Resultados: as voluntárias com maiores
    porcentagens de gordura corporal apresentaram piores resultados para
    Velocidade da Marcha (B=-0,004; IC 95%=-0,007 - -0,002; p=0,002) e para
    o Tempo de Sentar-Levantar (B=0,052; IC 95%=0,018 - 0,085; p=0,002).
    Quanto à Força de Preensão Manual, as mulheres com maior IMME
    (B=3,664; IC 95%=2,882 - 4,447; p<0,001) tiveram melhores resultados,
    enquanto quem tem menor IMC (B=-0,287; IC 95%=-0,429 - -0,146; p<0,001)
    apresenta piores resultados. As mulheres com maior IMME tiveram melhores
    resultados para a Força de Extensao de Joelho (B=1,603; IC 95%=1,159 -
    2,046; p<0,001) e para a Força de Flexão de joelho (B=1,864; IC
    95%=1,339 - 2,388; p<0,001).A variáveis de composição global (IMC), e marcadora de massa magra
    (IMME) se relacionaram de forma significativa e positiva com os testes
    de dinamometria. Enquanto que o percentual de gordura, marcador de
    adiposidade, demonstrou relação significativa e negativa com os testes
    físicos mais dinâmicos, que não dependiam apenas da força para sua
    realização.

     


  • Mostrar Abstract
  • A transição menopausal é um período marcante
    do envelhecimento feminino, que traz alterações corporais, funcionais
    e metabólicas. Pesquisas tem apontado uma relação entre o quadro
    sarcopênico, como a perda de massa e função muscular, e alterações
    de composição corpórea, como o aumento do IMC e da massa adiposa, com
    o desempenho físico. Objetivo: investigar a relação entre a
    composição corporal e o desempenho físico em mulheres de meia idade.
    Métodos: estudo transversal, em uma amostra de 398 mulheres entre 40 e
    65 anos, residentes na comunidade. A composição corporal foi analisada
    por meio da circunferência de cintura, IMC, relação cintura/quadril,
    índice de massa muscular esquelética (IMME), porcentagem de gordura e
    porcentagem de massa magra, aferidos pela bioimpedância elétrica. O
    desempenho físico foi analisado através da força de preensão, força
    de flexão e extensão de joelho, aferidas pelo dinamômetro portátil, da velocidade da marcha habitual e do tempo de sentar/levantar. A
    análise foi realizada através de regressão linear múltipla sendo
    ajustada pelas demais variáveis independentes que apresentaram p<0,10
    na análise bivariada. Resultados: as voluntárias com maiores
    porcentagens de gordura corporal apresentaram piores resultados para
    Velocidade da Marcha (B=-0,004; IC 95%=-0,007 - -0,002; p=0,002) e para
    o Tempo de Sentar-Levantar (B=0,052; IC 95%=0,018 - 0,085; p=0,002).
    Quanto à Força de Preensão Manual, as mulheres com maior IMME
    (B=3,664; IC 95%=2,882 - 4,447; p<0,001) tiveram melhores resultados,
    enquanto quem tem menor IMC (B=-0,287; IC 95%=-0,429 - -0,146; p<0,001)
    apresenta piores resultados. As mulheres com maior IMME tiveram melhores
    resultados para a Força de Extensao de Joelho (B=1,603; IC 95%=1,159 -
    2,046; p<0,001) e para a Força de Flexão de joelho (B=1,864; IC
    95%=1,339 - 2,388; p<0,001).A variáveis de composição global (IMC), e marcadora de massa magra
    (IMME) se relacionaram de forma significativa e positiva com os testes
    de dinamometria. Enquanto que o percentual de gordura, marcador de
    adiposidade, demonstrou relação significativa e negativa com os testes
    físicos mais dinâmicos, que não dependiam apenas da força para sua
    realização.

     

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  • CAMILA NICACIO DA SILVA
  • CARACTERIZAÇÃO DA SINTOMATOLOGIA VERTIGINOSA E DAS MEDIDAS OBJETIVAS DO EQUILÍBRIO EM IDOSOS COM VPPB SUBMETIDOS À MANOBRA DE EPLEY

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 25/02/2015

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  • A disfunção vestibular assume particular importância, pois o envelhecimento é diretamente proporcional à presença de múltiplos sintomas otoneurológicos associados, tais como vertigem e outras tonturas, perda auditiva, zumbido, alterações do equilíbrio corporal, distúrbios da marcha e quedas ocasionais. A Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) é uma das causas mais comuns e tratáveis de vertigem de origem vestibular periférica na população adulta, causando danos consideráveis e incapacidade em alguns pacientes. Objetivo: Caracterizar a sintomatologia da tontura e os dados objetivos da avaliação do equilíbrio em idosos portadores da VPPB em função da realização da Manobra de Epley modificada ou Manobra de Reposição Otolítica (MRO) em curto prazo. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo clínico quase-experimental no qual foram avaliados 14 idosos (com idade igual ou superior a 65 anos). Os idosos passaram pela avaliação laboratorial e ambulatorial do equilíbrio e todos realizaram a MRO; após uma semana, os idosos foram reavaliados e a MRO foi repetida nos idosos com teste de Dix-Hallpike positivo. Para a análise estatística foi feita a análise descritiva das variáveis do estudo e em seguida o teste não-paramétrico de Wilcoxon para comparar os momentos pré e pós-tratamento e para avaliar a relação entre as variáveis estudadas, realizou-se também o Coeficiente de Correlação de Spearman.  Resultados: Após uma semana de MRO, houve melhora significativa de todos os aspectos do DHI, físico, funcional e total (p<0,001) e emocional (p<0,025) e da percepção de tontura, mensurada pela EVA (p<0,001). Considerando o equilíbrio estático, das quatro posições do teste de interação sensorial modificada (CTSB) houve melhora na situação de olhos fechados em superfície firme (p<0,004) e na composição dos valores (p<0,049). Já no equilíbrio dinâmico, a velocidade do movimento (p<0,013) e a excursão máxima (p<0,047) no teste dos limites de estabilidade melhoraram significativamente; houve diferença também entre a pontuação obtida pelo DGI antes e após MRO (p<0,001). Por fim, foram observadas correlações significativas entre o número de manobras, todos os aspectos do DHI e a EVA; entre o DGI e DHI físico, emocional e total; e entre a EVA e todos os aspectos do DHI. Conclusão: Nossos resultados revelaram um efeito benéfico clínico e funcional em curto prazo da MRO nos pacientes com VPPB do canal posterior, o que implica em uma opção de conduta clínica terapêutica importante para pacientes idosos com esta patologia pela sua efetividade observada.




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  • A disfunção vestibular assume particular importância, pois o envelhecimento é diretamente proporcional à presença de múltiplos sintomas otoneurológicos associados, tais como vertigem e outras tonturas, perda auditiva, zumbido, alterações do equilíbrio corporal, distúrbios da marcha e quedas ocasionais. A Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) é uma das causas mais comuns e tratáveis de vertigem de origem vestibular periférica na população adulta, causando danos consideráveis e incapacidade em alguns pacientes. Objetivo: Caracterizar a sintomatologia da tontura e os dados objetivos da avaliação do equilíbrio em idosos portadores da VPPB em função da realização da Manobra de Epley modificada ou Manobra de Reposição Otolítica (MRO) em curto prazo. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo clínico quase-experimental no qual foram avaliados 14 idosos (com idade igual ou superior a 65 anos). Os idosos passaram pela avaliação laboratorial e ambulatorial do equilíbrio e todos realizaram a MRO; após uma semana, os idosos foram reavaliados e a MRO foi repetida nos idosos com teste de Dix-Hallpike positivo. Para a análise estatística foi feita a análise descritiva das variáveis do estudo e em seguida o teste não-paramétrico de Wilcoxon para comparar os momentos pré e pós-tratamento e para avaliar a relação entre as variáveis estudadas, realizou-se também o Coeficiente de Correlação de Spearman.  Resultados: Após uma semana de MRO, houve melhora significativa de todos os aspectos do DHI, físico, funcional e total (p<0,001) e emocional (p<0,025) e da percepção de tontura, mensurada pela EVA (p<0,001). Considerando o equilíbrio estático, das quatro posições do teste de interação sensorial modificada (CTSB) houve melhora na situação de olhos fechados em superfície firme (p<0,004) e na composição dos valores (p<0,049). Já no equilíbrio dinâmico, a velocidade do movimento (p<0,013) e a excursão máxima (p<0,047) no teste dos limites de estabilidade melhoraram significativamente; houve diferença também entre a pontuação obtida pelo DGI antes e após MRO (p<0,001). Por fim, foram observadas correlações significativas entre o número de manobras, todos os aspectos do DHI e a EVA; entre o DGI e DHI físico, emocional e total; e entre a EVA e todos os aspectos do DHI. Conclusão: Nossos resultados revelaram um efeito benéfico clínico e funcional em curto prazo da MRO nos pacientes com VPPB do canal posterior, o que implica em uma opção de conduta clínica terapêutica importante para pacientes idosos com esta patologia pela sua efetividade observada.



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  • NATÁLIA FEITOZA DO NASCIMENTO
  • TREINO COM REALIDADE VIRTUAL NO ALCANCE MANUAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CRUZADO

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • KARLA MÔNICA FERRAZ TEIXEIRA LAMBERTZ
  • Data: 25/02/2015

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  • Introdução: O comprometimento da função do membro superior (MS) de crianças com Paralisia Cerebral (PC) hemiparética espástica restringe sua participação em atividades sociais. A realidade virtual (RV) tem demonstrado resultados promissores na recuperação funcional dessa população, todavia, poucos estudos avaliaram sua efetividade no movimento de alcance manual destas crianças. Objetivo: Analisar os efeitos do treino com RV sobre o movimento de alcance manual de crianças com PC hemiparética espástica. Materiais e métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado cruzado, onde a amostra foi formada por 11 crianças com diagnóstico de PC hemiparética, de ambos os sexos com idade média de 9,63 ± 2,3 anos. A caracterização da amostra foi realizada por meio da avaliação do tônus muscular, amplitude de movimento, força de preensão manual, desempenho funcional, habilidade manual e incapacidades. A análise cinemática dos MMSS foi realizada pelo Qualisys Motion Capture System®. O protocolo do estudo consistiu em 2 dias de treinos e 1 de reavaliação. Os treinos A (Nintendo Wii®) e B (protocolo convencional) as crianças foram randomizadas nas sequências A-B e B-A, com intervalo de uma semana. Foi realizada avaliação cinemática imediatamente pré e pós-treinos e após uma semana. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se um nível de significância de 5%. As variáveis cinemáticas foram analisadas através da ANOVA two-way para medidas repetidas. Resultados e Discussão: Não foram observadas alterações significativas das variáveis angulares e espaço temporais entre os grupos. A RV utilizada na intervenção para melhorar a função de MMSS em crianças com PC continua a ser um método relativamente novo. Conclusão: O treino com RV não foi capaz de melhorar desempenho no alcance manual das crianças com PC hemiparética espástica.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: The disability of upper limb function (MS) of children with Cerebral Palsy (CP) spastic hemiparetic restricts their participation in social activities. Virtual reality (VR) has shown promising results in functional recovery of this population, however, few studies have evaluated its effectiveness in the reaching of motion of these children. Objective: To assess the effects of training with RV in the movement range of children with CP spastic hemiparetic. Materials and Methods: We conducted a randomized crossover trial, where the sample consisted of 12 children diagnosed with PC hemiparetic, both genders, with a mean age of 9.63 ± 2.3 years. The sample characterization was performed by assessing muscle tone, range of motion, grip strength, functional performance, handicraft and desability. Kinematic analysis of the upper limb was performed by Qualisys Motion Capture System®. The study protocol consisted of two days of training and 1 revaluation. The training A (Nintendo Wii®) and B (standard protocol) were randomized the children in AB and BA sequences, with one week interval. Immediately kinematics pre and post-training was held and after a week. Data were analyzed using SPSS 20.0 (Statistical Package for Social Science) assigning a 5% significance level. The kinematic variables were analyzed by two-way ANOVA for repeated measures. Results and Discussion: No significant changes were observed for the angular variables and space-time between groups. The RV used for intervention to improve upper limb function in children with CP is still a relatively new method. Conclusion: Training with RV was not able to improve the reaching performance of children with cerebral palsy spastic hemiparetic

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  • ANA GABRIELA CAMARA BATISTA DA SILVA
  • AVALIAÇÃO DO TESTE DE ELEVAÇÃO DO CALCANHAR E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES IDOSAS COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

  • Orientador : FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • RUBENS ALEXANDRE DA SILVA JUNIOR
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 27/02/2015

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  • A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma patologia oclusiva crônica da circulação arterial periférica causada principalmente por aterosclerose. Um dos métodos clínicos propostos para avaliação do endurance e função muscular de membros inferiores é o Heel Rise Test (HRT) ou teste de elevação do calcanhar, porém sua capacidade de predizer a disfunção causada pela DAOP e sua relação com a composição corporal não foram elucidados. O objetivo geral do trabalho é avaliar o endurance da musculatura de membros inferiores, através do Heel Rise Test, e a composição corporal em mulheres idosas com índice tornozelo-braquial (ITB) compatível com a DAOP e mulheres com ITB Normal. Foram avaliadas 60 mulheres idosas, sendo 39 com ITB normal e 21 com ITB DAOP. A composição corporal foi quantificada através da bioimpedância elétrica multifrequencial segmentar direta. Não foram observadas diferenças marcantes de composição corporal entre grupos além de tendência de menor valor de massa livre de gordura em MMII no grupo ITB DAOP. O número de repetições no HRT apresentou correlação com a composição corporal tanto de massa de gordura e suas porcentagens (MGC r= -0,461, p<0,001; PGC r= -0,45, p<0,001; PGT r= -0,584, p<0,0001; MGT r= -0,45, p<0,001), quanto de massa livre de gordura em membros inferiores normalizada pelo peso (r= 0,434, p<0,001); contudo, não houve correlação com o ITB que apenas correlacionou-se com a velocidade de realização do teste (rho= -312, p=0,01). Embora apresente correlação com a composição corporal, sobretudo massa muscular de membros inferiores e seja útil para avaliação da endurance muscular de membros inferiores, padronizações dos parâmetros do HRT são necessárias para que o teste tenha sensibilidade no diagnóstico e determinação da progressão da DAOP em mulheres.


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  • A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma patologia oclusiva crônica da circulação arterial periférica causada principalmente por aterosclerose. Um dos métodos clínicos propostos para avaliação do endurance e função muscular de membros inferiores é o Heel Rise Test (HRT) ou teste de elevação do calcanhar, porém sua capacidade de predizer a disfunção causada pela DAOP e sua relação com a composição corporal não foram elucidados. O objetivo geral do trabalho é avaliar o endurance da musculatura de membros inferiores, através do Heel Rise Test, e a composição corporal em mulheres idosas com índice tornozelo-braquial (ITB) compatível com a DAOP e mulheres com ITB Normal. Foram avaliadas 60 mulheres idosas, sendo 39 com ITB normal e 21 com ITB DAOP. A composição corporal foi quantificada através da bioimpedância elétrica multifrequencial segmentar direta. Não foram observadas diferenças marcantes de composição corporal entre grupos além de tendência de menor valor de massa livre de gordura em MMII no grupo ITB DAOP. O número de repetições no HRT apresentou correlação com a composição corporal tanto de massa de gordura e suas porcentagens (MGC r= -0,461, p<0,001; PGC r= -0,45, p<0,001; PGT r= -0,584, p<0,0001; MGT r= -0,45, p<0,001), quanto de massa livre de gordura em membros inferiores normalizada pelo peso (r= 0,434, p<0,001); contudo, não houve correlação com o ITB que apenas correlacionou-se com a velocidade de realização do teste (rho= -312, p=0,01). Embora apresente correlação com a composição corporal, sobretudo massa muscular de membros inferiores e seja útil para avaliação da endurance muscular de membros inferiores, padronizações dos parâmetros do HRT são necessárias para que o teste tenha sensibilidade no diagnóstico e determinação da progressão da DAOP em mulheres.

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  • PRISCILLA RIQUE FURTADO
  •  

    RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA, CAPACIDADE DE EXERCÍCIO E QUALIDADE DE SONO DE CRIANÇAS ASMÁTICAS


  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • Data: 20/03/2015

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  • Introdução: Sabe-se que a asma tem impacto em diversos âmbitos da vida do indivíduo asmático. Entretanto, não temos conhecimento de estudos que investigaram a relação entre qualidade de vida, qualidade de sono, e capacidade de exercícios, avaliada pelo TD6, em crianças brasileiras asmáticas. Objetivos: Avaliar a relação entre qualidade de vida, capacidade de exercício, e qualidade de sono de crianças asmáticas. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo analítico transversal. O estado nutricional foi avaliado utilizando o Software Anthro Plus; a dispneia e a fadiga de membros inferiores, através da Escala 10-point Borg category-ratio (CR10); a espirometria, utilizando um espirômetro portátil digital KOKO® (Longmont, Estados Unidos da América); a qualidade de sono e presença de distúrbios do sono, utilizando a Escala de distúrbio de sono para crianças (EDSC); a capacidade funcional, pelo teste do degrau de 6 minutos; e a qualidade de vida pelo Questionário sobre a Qualidade de Vida na Asma Pediátrica (QQVAP).  O acelerômetro Actilife GT3X foi usado para classificação do nível de atividade física. Foi utilizado o SPSS 17, nível de significância de 5%, e o teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade de dados. A estatística descritiva se deu através de médias, desvio padrão e porcentagem. Os testes “t” e ANOVA oneway foram usados para análises comparativas da qualidade de vida. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado entre as variáveis quantitativas e os escores do QQVAP. Foram realizadas análises de regressão linear múltipla (método backward) entre as variáveis que se correlacionaram. Resultados: Participaram 45 crianças asmáticas de ambos os sexos (60% - masculino), de faixa etária entre 7-12 anos. Dentre elas, 51,1% tinham asma de intermitente à leve, e 48,9% tinham asma moderada à grave. Os distúrbios observados foram: DRS (n=20), HS (n=12), e DIMS (n=2). A amostra foi composta por 71,1% de crianças sedentárias ou com nível de atividade física leve. A média de TD6-T foi 175,9±32,9. As médias do QQVAP para o escore Total, e domínios: sintomas, LA e FE, foram respectivamente, 5,5±1,2; 5,6±1,3; 4,9±1,4; 5,7±1,3. A gravidade da asma, a qualidade de sono, e à dispneia sentida após o TD6, explicaram 31% da variação do escore total do QQVAP, e 35,6% do domínio de sintomas. A dispneia após o 60 minuto de TD6 explicou a 7,2% para o domínio LA, e a gravidade em conjunto com o sono, explicaram 16,2% para o escore FE. Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que em crianças asmáticas, a qualidade de vida pode estar relacionada à gravidade da asma, a qualidade de sono, e à dispneia sentida após exercícios físicos.  


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  • Introdução: Sabe-se que a asma tem impacto em diversos âmbitos da vida do indivíduo asmático. Entretanto, não temos conhecimento de estudos que investigaram a relação entre qualidade de vida, qualidade de sono, e capacidade de exercícios, avaliada pelo TD6, em crianças brasileiras asmáticas. Objetivos: Avaliar a relação entre qualidade de vida, capacidade de exercício, e qualidade de sono de crianças asmáticas. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo analítico transversal. O estado nutricional foi avaliado utilizando o Software Anthro Plus; a dispneia e a fadiga de membros inferiores, através da Escala 10-point Borg category-ratio (CR10); a espirometria, utilizando um espirômetro portátil digital KOKO® (Longmont, Estados Unidos da América); a qualidade de sono e presença de distúrbios do sono, utilizando a Escala de distúrbio de sono para crianças (EDSC); a capacidade funcional, pelo teste do degrau de 6 minutos; e a qualidade de vida pelo Questionário sobre a Qualidade de Vida na Asma Pediátrica (QQVAP).  O acelerômetro Actilife GT3X foi usado para classificação do nível de atividade física. Foi utilizado o SPSS 17, nível de significância de 5%, e o teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade de dados. A estatística descritiva se deu através de médias, desvio padrão e porcentagem. Os testes “t” e ANOVA oneway foram usados para análises comparativas da qualidade de vida. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado entre as variáveis quantitativas e os escores do QQVAP. Foram realizadas análises de regressão linear múltipla (método backward) entre as variáveis que se correlacionaram. Resultados: Participaram 45 crianças asmáticas de ambos os sexos (60% - masculino), de faixa etária entre 7-12 anos. Dentre elas, 51,1% tinham asma de intermitente à leve, e 48,9% tinham asma moderada à grave. Os distúrbios observados foram: DRS (n=20), HS (n=12), e DIMS (n=2). A amostra foi composta por 71,1% de crianças sedentárias ou com nível de atividade física leve. A média de TD6-T foi 175,9±32,9. As médias do QQVAP para o escore Total, e domínios: sintomas, LA e FE, foram respectivamente, 5,5±1,2; 5,6±1,3; 4,9±1,4; 5,7±1,3. A gravidade da asma, a qualidade de sono, e à dispneia sentida após o TD6, explicaram 31% da variação do escore total do QQVAP, e 35,6% do domínio de sintomas. A dispneia após o 60 minuto de TD6 explicou a 7,2% para o domínio LA, e a gravidade em conjunto com o sono, explicaram 16,2% para o escore FE. Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que em crianças asmáticas, a qualidade de vida pode estar relacionada à gravidade da asma, a qualidade de sono, e à dispneia sentida após exercícios físicos.  

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  • KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR
  • Efeitos Agudos do Alongamento de Músculos Respiratórios em Asmáticos: estudo cross-over, randomizado e duplo-cego

  • Orientador : VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 30/04/2015

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  • Introdução: A asma é uma doença inflamatória cujas crises podem se reverter espontaneamente ou com tratamento farmacológico. A exposição prolongada aos seus efeitos pode comprometer a ação dos músculos respiratórios e mecânica ventilatória. Assim, embora o alongamento destes músculos seja visto como técnica de potencial benefício no tratamento e controle das pneumopatias crônicas, poucos estudos avaliaram asmáticos. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos de um protocolo de alongamento de músculos respiratórios sobre os volumes pulmonares, velocidade de encurtamento de músculos respiratórios e tolerância ao exercício em asmáticos com doença controlada. Materiais e métodos: estudo cross-over, randomizado, duplo-cego no qual a amostra foi composta por asmáticas submetidas a duas intervenções por alocação randomizada em dois grupos: grupo alongamento (GA) e grupo placebo (GP). O GA recebeu um protocolo de alongamento, enquanto o GP, manobra placebo. A avaliação incluiu as variações dos volumes pulmonares e estimativa da velocidade de encurtamento de músculos respiratórios por pletismografia optoeletrônica e tolerância ao exercício por um teste de endurance. Análise estatística: as médias dos volumes pulmonares e velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios entre os grupos e em diferentes momentos foram comparadas pela Two-way ANOVA com post hoc de Bonferroni. O tempo de tolerância ao exercício e a percepção de esforço foram comparados entre os grupos pelo teste t pareado. Foi considerado como valor de significância estatística p < 0,05.  Resultados: Foram avaliadas 11 asmáticas com média de idade de 35,5 ± 7,8 anos, IMC de 24,4 ± 2,4 Kg/m2, CVF e VEF1 igual a 95,8 ± 10,3 e 85,3 ± 11,5 % do valor predito, respectivamente. Não houve diferenças nos volumes pulmonares entre os grupos (alongamento versus placebo) durante o exercício, ocorrendo diferenças na análise intragrupo entre suas etapas (p < 0,01). A velocidade de encurtamento dos músculos inspiratórios da caixa torácica pulmonar foi menor no grupo alongamento, particularmente nos momentos de pedalada com carga (GP = 0,571 ± 0,222; GA = 0,533 ± 0,204 L/s) e recuperação (GP = 0,591 ± 0,222; GA = 0,531 ± 0,244 L/s), porém não existiu diferença com significância estatística (p = 0,27). O tempo de tolerância ao exercício foi similar entre os grupos (GP = 245 ± 109 seg versus GA = 218 ± 55,5 seg, p = 0,31). A variação do escore de Borg para percepção de fadiga se mostrou menor no GA (6,86 ± 0,55 versus 7,59 ± 0,73, p = 0,02).
    Conclusão: O alongamento de músculos respiratórios, considerando seus efeitos agudos, não modifica os volumes pulmonares e a velocidade de encurtamento de músculos respiratórios de asmáticos com doença controlada. Os resultados sugerem que o alongamento não influenciou a tolerância ao exercício com carga constante, apesar de ter sido constatada uma menor sensação de fadiga nos indivíduos que se submeteram à técnica.

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  • Introdução: A asma é uma doença inflamatória cujas crises podem se reverter espontaneamente ou com tratamento farmacológico. A exposição prolongada aos seus efeitos pode comprometer a ação dos músculos respiratórios e mecânica ventilatória. Assim, embora o alongamento destes músculos seja visto como técnica de potencial benefício no tratamento e controle das pneumopatias crônicas, poucos estudos avaliaram asmáticos. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos de um protocolo de alongamento de músculos respiratórios sobre os volumes pulmonares, velocidade de encurtamento de músculos respiratórios e tolerância ao exercício em asmáticos com doença controlada. Materiais e métodos: estudo cross-over, randomizado, duplo-cego no qual a amostra foi composta por asmáticas submetidas a duas intervenções por alocação randomizada em dois grupos: grupo alongamento (GA) e grupo placebo (GP). O GA recebeu um protocolo de alongamento, enquanto o GP, manobra placebo. A avaliação incluiu as variações dos volumes pulmonares e estimativa da velocidade de encurtamento de músculos respiratórios por pletismografia optoeletrônica e tolerância ao exercício por um teste de endurance. Análise estatística: as médias dos volumes pulmonares e velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios entre os grupos e em diferentes momentos foram comparadas pela Two-way ANOVA com post hoc de Bonferroni. O tempo de tolerância ao exercício e a percepção de esforço foram comparados entre os grupos pelo teste t pareado. Foi considerado como valor de significância estatística p < 0,05.  Resultados: Foram avaliadas 11 asmáticas com média de idade de 35,5 ± 7,8 anos, IMC de 24,4 ± 2,4 Kg/m2, CVF e VEF1 igual a 95,8 ± 10,3 e 85,3 ± 11,5 % do valor predito, respectivamente. Não houve diferenças nos volumes pulmonares entre os grupos (alongamento versus placebo) durante o exercício, ocorrendo diferenças na análise intragrupo entre suas etapas (p < 0,01). A velocidade de encurtamento dos músculos inspiratórios da caixa torácica pulmonar foi menor no grupo alongamento, particularmente nos momentos de pedalada com carga (GP = 0,571 ± 0,222; GA = 0,533 ± 0,204 L/s) e recuperação (GP = 0,591 ± 0,222; GA = 0,531 ± 0,244 L/s), porém não existiu diferença com significância estatística (p = 0,27). O tempo de tolerância ao exercício foi similar entre os grupos (GP = 245 ± 109 seg versus GA = 218 ± 55,5 seg, p = 0,31). A variação do escore de Borg para percepção de fadiga se mostrou menor no GA (6,86 ± 0,55 versus 7,59 ± 0,73, p = 0,02).
    Conclusão: O alongamento de músculos respiratórios, considerando seus efeitos agudos, não modifica os volumes pulmonares e a velocidade de encurtamento de músculos respiratórios de asmáticos com doença controlada. Os resultados sugerem que o alongamento não influenciou a tolerância ao exercício com carga constante, apesar de ter sido constatada uma menor sensação de fadiga nos indivíduos que se submeteram à técnica.
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  • EMMANOEL CLAUDIO FAGUNDES LEITE
  • EFEITO DO KINESIO TAPING® SOBRE OS MARCADORES CLÍNICOS INDIRETOS DE DANO MUSCULAR INDUZIDO PELO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • PATRICIA FROES MEYER
  • Data: 19/05/2015

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  • Objetivo: Avaliar os efeitos do Kinesio Taping (KT) sobre os marcadores clínicos indiretos do dano muscular induzido pelo exercício excêntrico nos flexores do cotovelo, em indivíduos saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico e randomizadocom 60 voluntárias entre 18 a 28 anos, recrutadas por conveniência e distribuídas em três grupos com 20 integrantes:Grupo controle (GC) – submetidas ao protocolo excêntrico sem KT, Grupo KT (KT) – protocolo excêntrico com KT tensionado e Grupo Placebo (GP) – protocolo excêntrico com KT sem tensão. As voluntárias foram avaliadas em quatro momentos: o primeiro foi linha de base (AV1), o segundo imediatamente após o protocolo de exercício (AV2) e os dois seguintes 24h (AV3) e 48h (AV4) após a intervenção.  O dano muscular foi induzido por meio de contrações excêntricas máximas dos flexores do cotovelo do membro não dominante a 60°/s.Foram analisados: a amplitude articular em repouso, o nível de dor, o senso de posição articular (SPA), o desempenho isocinético e a atividade eletromiográfica. Os dados foram analisados no software SPSS 20.0. A normalidade foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e utilizada ANOVA de modelo misto, com significância de 5%, para verificar eventuais diferenças entre os grupos. Resultados: Observou-se diminuição da amplitude articular e aumento imediato da dor que elevou com 24 horas e permaneceu até 48 horas em todos os grupos, mas sem diferenças entre os grupos.Não houve diferença no SPA. As variáveis pico de torque normalizado, pico de torque médio, trabalho total e potência média reduziram até 48 horas após dano muscular, em todos os grupos. Não houve diferença nos valores eletromiográficos entre os grupos. Conclusão: O KT não influencia nos marcadores clínicos indiretos de dano muscular induzido pelo exercício excêntrico nos flexores de cotovelo, em indivíduos saudáveis.


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  • Objetivo: Avaliar os efeitos do Kinesio Taping (KT) sobre os marcadores clínicos indiretos do dano muscular induzido pelo exercício excêntrico nos flexores do cotovelo, em indivíduos saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico e randomizadocom 60 voluntárias entre 18 a 28 anos, recrutadas por conveniência e distribuídas em três grupos com 20 integrantes:Grupo controle (GC) – submetidas ao protocolo excêntrico sem KT, Grupo KT (KT) – protocolo excêntrico com KT tensionado e Grupo Placebo (GP) – protocolo excêntrico com KT sem tensão. As voluntárias foram avaliadas em quatro momentos: o primeiro foi linha de base (AV1), o segundo imediatamente após o protocolo de exercício (AV2) e os dois seguintes 24h (AV3) e 48h (AV4) após a intervenção.  O dano muscular foi induzido por meio de contrações excêntricas máximas dos flexores do cotovelo do membro não dominante a 60°/s.Foram analisados: a amplitude articular em repouso, o nível de dor, o senso de posição articular (SPA), o desempenho isocinético e a atividade eletromiográfica. Os dados foram analisados no software SPSS 20.0. A normalidade foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e utilizada ANOVA de modelo misto, com significância de 5%, para verificar eventuais diferenças entre os grupos. Resultados: Observou-se diminuição da amplitude articular e aumento imediato da dor que elevou com 24 horas e permaneceu até 48 horas em todos os grupos, mas sem diferenças entre os grupos.Não houve diferença no SPA. As variáveis pico de torque normalizado, pico de torque médio, trabalho total e potência média reduziram até 48 horas após dano muscular, em todos os grupos. Não houve diferença nos valores eletromiográficos entre os grupos. Conclusão: O KT não influencia nos marcadores clínicos indiretos de dano muscular induzido pelo exercício excêntrico nos flexores de cotovelo, em indivíduos saudáveis.

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  • PEDRO IVO DE SOUZA PINHEIRO
  • Efeitos dos exercícios aeróbio contínuo e intervalado na variabilidade da frequência cardíaca em adultos jovens saudáveis. ENSAIO CLÍNIcO randomizado.

  • Orientador : FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • RUBENS ALEXANDRE DA SILVA JUNIOR
  • Data: 27/05/2015

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  • Resumo: O exercício intervalado de alta intensidade tem sido apontado como opção para o aumento da prática da atividade física além de ser sugerido no manejo terapêutico de diversas condições como diabetes mellitus e insuficiência cardíaca. Contudo, o conhecimento pleno das suas repercussões fisiológicas e dos parâmetros que possam trazer maior segurança quanto à sua prescrição; em especial os efeitos a curto e médio prazo (24 horas após o exercício) sobre a recuperação do exercício, necessitam ser esclarecidos. O objetivo do presente trabalho é avaliar a repercussão de uma sessão de exercício aeróbico contínuo e intervalado no controle autonômico cardíaco imediato e em médio prazo (24 horas), através da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Trata-se de um ensaio clínico randomizado do tipo crossover onde indivíduos jovens saudáveis e com baixo nível de atividade física tiveram a VFC de 24 horas mensurada através de frequencímetro e acelerômetro portátil (eMotion HRV 3D, Kuopio, Finlândia) antes e após sessão de exercício aeróbio contínuo (60-70% FCmax, 21min.) e intervalado (ciclo 1 min. a 80-90% FCmax, 2 min. a 50-60% FCmax, duração 21 min.). A VFC foi avaliada nos domínio tempo e frequência e o balanço simpatovagal determinado pela razão LF/HF. Avaliação não linear foi calculada pela entropia de Shannon. O dados demonstraram retardo na recuperação imediata da frequência cardíaca pós exercício e menor FC 24 horas comparados a valores pré intervenção, principalmente no exercício intervalado. Houve tendência à maior predomínio e valores de índices representantes da estimulação simpática durante o dia no grupo de exercício intervalado; contudo, sem significância estatística. O resultados do estudo auxiliam no esclarecimento das repercussões do exercício intervalado nas 24 horas que sucedem a intervenção permitindo parâmetros para prescrição e futura avaliação de grupos de indivíduos com patologias metabólicas e cardiovasculares.


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  • Resumo: O exercício intervalado de alta intensidade tem sido apontado como opção para o aumento da prática da atividade física além de ser sugerido no manejo terapêutico de diversas condições como diabetes mellitus e insuficiência cardíaca. Contudo, o conhecimento pleno das suas repercussões fisiológicas e dos parâmetros que possam trazer maior segurança quanto à sua prescrição; em especial os efeitos a curto e médio prazo (24 horas após o exercício) sobre a recuperação do exercício, necessitam ser esclarecidos. O objetivo do presente trabalho é avaliar a repercussão de uma sessão de exercício aeróbico contínuo e intervalado no controle autonômico cardíaco imediato e em médio prazo (24 horas), através da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Trata-se de um ensaio clínico randomizado do tipo crossover onde indivíduos jovens saudáveis e com baixo nível de atividade física tiveram a VFC de 24 horas mensurada através de frequencímetro e acelerômetro portátil (eMotion HRV 3D, Kuopio, Finlândia) antes e após sessão de exercício aeróbio contínuo (60-70% FCmax, 21min.) e intervalado (ciclo 1 min. a 80-90% FCmax, 2 min. a 50-60% FCmax, duração 21 min.). A VFC foi avaliada nos domínio tempo e frequência e o balanço simpatovagal determinado pela razão LF/HF. Avaliação não linear foi calculada pela entropia de Shannon. O dados demonstraram retardo na recuperação imediata da frequência cardíaca pós exercício e menor FC 24 horas comparados a valores pré intervenção, principalmente no exercício intervalado. Houve tendência à maior predomínio e valores de índices representantes da estimulação simpática durante o dia no grupo de exercício intervalado; contudo, sem significância estatística. O resultados do estudo auxiliam no esclarecimento das repercussões do exercício intervalado nas 24 horas que sucedem a intervenção permitindo parâmetros para prescrição e futura avaliação de grupos de indivíduos com patologias metabólicas e cardiovasculares.

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  • HELDER VIANA PINHEIRO
  • TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL
    AMIOTRÓFICA

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 29/05/2015

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  • INTRODUÇÃO: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou doença do
    neurônio motor (DNM) é uma enfermidade neurodegenerativa fatal que
    acomete o sistema motor humano, envolvendo fraqueza muscular
    progressiva. A maioria dos pacientes com ELA vai a óbito devido ao
    declínio da função pulmonar, secundária a fraqueza dos músculos
    respiratórios. Embora ainda controverso na literatura, existem
    indícios que o treinamento muscular inspiratório (TMI) pode beneficiar
    pacientes com ELA atuando como um fator neuroprotetor estimulando a
    plasticidade neuronal e muscular. OBJETIVO: Investigar os efeitos de
    um programa domiciliar de treinamento muscular inspiratório em
    pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). MATERIAIS E
    MÉTODOS: Para este estudo de casos, os pacientes inicialmente
    realizaram uma avaliação clínica e antropométrica, seguida da
    aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF) e da Escala de
    Borg Modificada (0-10). A qualidade de vida relacionada à saúde foi
    avaliada através do The Medical Outcomes Study 36- item Short Form
    Health Survey (SF-36) e do Amyotrophic Lateral Sclerosis Assessment
    Questionnaire (ALSAQ - 40). Foram realizadas a espirometria para
    avaliação da função pulmonar (KoKo DigiDoser®, USA), e a
    manovacuômetria para as medidas da pressão inspiratória máxima -
    PImáx, da Sniff Nasal Inspiratory Pressure - SNIP e da pressão
    expiratória máxima - PEmáx (MicroRPM®,UK). Também foram avaliadas a
    atividade elétrica dos músculos inspiratórios
    (esternocleidomastóideo, escalenos e diafragma) pela eletromiografia de
    superfície (EMG System, Brasil) e a espessura e mobilidade do diafragma
    através da ultrassonografia diafragmática (HD11 XE Philips, USA). Os
    participantes foram avaliados antes e após o programa deTMI
    (POWERbreathe®, UK). O protocolo do TMI estabelecido foi de 6 semanas
    de treinamento, com 30% da PImáx e reavaliações para reajuste de
    carga semanais. RESULTADOS: Foram analisados 3 pacientes com
    diagnóstico de ELA, (2 homens), com idades entre 45 a 65 anos. Os
    resultados mostraram que houve alteração nas pressões respiratórias
    que variaram entre -11,9% e 11,3% na PImáx, na PEmáx entre -18,6%
    e 10,9% e na SNIP entre -15,3% e 14,5%. A análise
    ultrassonográfica revelou que todos os pacientes tiveram aumento na
    espessura diafragmática entre 0,21mm a 1,39mm após o programa de
    treinamento, sendo observada variação na mobilidade do diafragma
    entre -0,4mm e 0,07mm. A espirometria não mostrou alterações na
    CVF, porém a relação VEF1/CVF melhorou entre 6% a 22%. Quando
    observada a variável atividade elétrica dos músculos respiratórios,
    observou-se que todos os pacientes tiveram maior ativação do músculo
    ECM, visto pelo RMS, em relação à PImáx entre -14,4% e 13,9%. A
    Qualidade de vida relacionada à saúde avaliada pelo SF36 demonstrou
    melhora nas dimensões vitalidade (+55 pontos), estado geral de saúde
    (+5 pontos), aspectos sociais (+12 pontos) e saúde mental (4 pontos).
    Os domínios avaliados pelo ALSAQ 40/BR não demonstraram melhora dos
    aspectos da qualidade de vida. CONCLUSÕES: A análise dos casos
    pesquisados sugerem que o protocolo de TMI implementado repercute
    diferentemente em pacientes com ELA, no tocante ao ganho de força
    muscular respiratória, entretanto este treinamento provoca aumento
    estrutural do músculo diafragma determinando também alteração da
    mobilidade diafragmática, com interferência em algumas dimensões
    da qualidade de vida destes pacientes.


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  • INTRODUÇÃO: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou doença do
    neurônio motor (DNM) é uma enfermidade neurodegenerativa fatal que
    acomete o sistema motor humano, envolvendo fraqueza muscular
    progressiva. A maioria dos pacientes com ELA vai a óbito devido ao
    declínio da função pulmonar, secundária a fraqueza dos músculos
    respiratórios. Embora ainda controverso na literatura, existem
    indícios que o treinamento muscular inspiratório (TMI) pode beneficiar
    pacientes com ELA atuando como um fator neuroprotetor estimulando a
    plasticidade neuronal e muscular. OBJETIVO: Investigar os efeitos de
    um programa domiciliar de treinamento muscular inspiratório em
    pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). MATERIAIS E
    MÉTODOS: Para este estudo de casos, os pacientes inicialmente
    realizaram uma avaliação clínica e antropométrica, seguida da
    aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF) e da Escala de
    Borg Modificada (0-10). A qualidade de vida relacionada à saúde foi
    avaliada através do The Medical Outcomes Study 36- item Short Form
    Health Survey (SF-36) e do Amyotrophic Lateral Sclerosis Assessment
    Questionnaire (ALSAQ - 40). Foram realizadas a espirometria para
    avaliação da função pulmonar (KoKo DigiDoser®, USA), e a
    manovacuômetria para as medidas da pressão inspiratória máxima -
    PImáx, da Sniff Nasal Inspiratory Pressure - SNIP e da pressão
    expiratória máxima - PEmáx (MicroRPM®,UK). Também foram avaliadas a
    atividade elétrica dos músculos inspiratórios
    (esternocleidomastóideo, escalenos e diafragma) pela eletromiografia de
    superfície (EMG System, Brasil) e a espessura e mobilidade do diafragma
    através da ultrassonografia diafragmática (HD11 XE Philips, USA). Os
    participantes foram avaliados antes e após o programa deTMI
    (POWERbreathe®, UK). O protocolo do TMI estabelecido foi de 6 semanas
    de treinamento, com 30% da PImáx e reavaliações para reajuste de
    carga semanais. RESULTADOS: Foram analisados 3 pacientes com
    diagnóstico de ELA, (2 homens), com idades entre 45 a 65 anos. Os
    resultados mostraram que houve alteração nas pressões respiratórias
    que variaram entre -11,9% e 11,3% na PImáx, na PEmáx entre -18,6%
    e 10,9% e na SNIP entre -15,3% e 14,5%. A análise
    ultrassonográfica revelou que todos os pacientes tiveram aumento na
    espessura diafragmática entre 0,21mm a 1,39mm após o programa de
    treinamento, sendo observada variação na mobilidade do diafragma
    entre -0,4mm e 0,07mm. A espirometria não mostrou alterações na
    CVF, porém a relação VEF1/CVF melhorou entre 6% a 22%. Quando
    observada a variável atividade elétrica dos músculos respiratórios,
    observou-se que todos os pacientes tiveram maior ativação do músculo
    ECM, visto pelo RMS, em relação à PImáx entre -14,4% e 13,9%. A
    Qualidade de vida relacionada à saúde avaliada pelo SF36 demonstrou
    melhora nas dimensões vitalidade (+55 pontos), estado geral de saúde
    (+5 pontos), aspectos sociais (+12 pontos) e saúde mental (4 pontos).
    Os domínios avaliados pelo ALSAQ 40/BR não demonstraram melhora dos
    aspectos da qualidade de vida. CONCLUSÕES: A análise dos casos
    pesquisados sugerem que o protocolo de TMI implementado repercute
    diferentemente em pacientes com ELA, no tocante ao ganho de força
    muscular respiratória, entretanto este treinamento provoca aumento
    estrutural do músculo diafragma determinando também alteração da
    mobilidade diafragmática, com interferência em algumas dimensões
    da qualidade de vida destes pacientes.

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  • MORGANA DE ARAÚJO EVANGELISTA
  • AVALIAÇAO NÃO INVASIVA DA TAXA MÁXIMA DE RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS NA DISTROFIA MIOTÔNICA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MARIO EMILIO TEIXEIRA DOURADO JUNIOR
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 17/06/2015

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  •  INTRODUÇÃO: A Distrofia Miotonica é caracterizada por atrofia, fraqueza presença de miotonia nos músculos esqueléticos. A presença de miotonia nos musculos respiratórios é duvidosa assim como as técnicas para avalia-lás. OBJETIVOS: Avaliar a sensibilidade /especificidade da taxa máxima de relaxamento dos músculos inspiratórios (MRR), a eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos esternocleidomastóideo (SCM), escaleno (ESC), paraesternal (2EIC), reto abdominal (RA) e a função pulmonar/muscular respiratoria em pacientes com DM1 e sujeitos saudaveis. MÉTODOS: Foram convidados a participar do estudo, 71 indivíduos, 44 pacientes com DM1 e 27 controles. Foram incluídos no estudo 28 sujeitos, (18 DM1 e 10 controles). Após exlcusões a amostra final foi de 25 sujeitos, 16 pacientes com DM1 e 9 sujeitos saudáveis. Todos foram avaliados em relação MRR dos músculos inspiratórios, (dP/dt)/Psniff*100(%10ms), a EMGs dos músculos respiratórios, à função muscular e pulmonar. RESULTADOS: A MRR foi menor nos pacientes com DM1 vs. controle (p=0,003) e foi considerada sensível e específica para identificar a doença na DM1 e descartá-la no grupo controle, área de ROC 0,87 (95%IC, 0,729 a 1,01, p=0,003). Foi observado valores reduzidos de PImáx (p=0,0029), PEmáx (p=0,0007) e SNIP (p=0,0030), CVF%pred. (p=0,0014) e VEF1%pred. (p=0,0003) e maior atividade da EMGs em repouso nos músculos SCM (p=0,004), ESC (p=0,009) e RA (p=0,045) e no músculo SCM (p=0,001) durante o sniff teste. CONCLUSÕES: A MRR é sensivel e especifica para identificar atraso no relaxamento dos musculos respiratórios e a função muscular respiratória  encontra-se alterada nos pacientes com DM1.


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  •  INTRODUÇÃO: A Distrofia Miotonica é caracterizada por atrofia, fraqueza presença de miotonia nos músculos esqueléticos. A presença de miotonia nos musculos respiratórios é duvidosa assim como as técnicas para avalia-lás. OBJETIVOS: Avaliar a sensibilidade /especificidade da taxa máxima de relaxamento dos músculos inspiratórios (MRR), a eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos esternocleidomastóideo (SCM), escaleno (ESC), paraesternal (2EIC), reto abdominal (RA) e a função pulmonar/muscular respiratoria em pacientes com DM1 e sujeitos saudaveis. MÉTODOS: Foram convidados a participar do estudo, 71 indivíduos, 44 pacientes com DM1 e 27 controles. Foram incluídos no estudo 28 sujeitos, (18 DM1 e 10 controles). Após exlcusões a amostra final foi de 25 sujeitos, 16 pacientes com DM1 e 9 sujeitos saudáveis. Todos foram avaliados em relação MRR dos músculos inspiratórios, (dP/dt)/Psniff*100(%10ms), a EMGs dos músculos respiratórios, à função muscular e pulmonar. RESULTADOS: A MRR foi menor nos pacientes com DM1 vs. controle (p=0,003) e foi considerada sensível e específica para identificar a doença na DM1 e descartá-la no grupo controle, área de ROC 0,87 (95%IC, 0,729 a 1,01, p=0,003). Foi observado valores reduzidos de PImáx (p=0,0029), PEmáx (p=0,0007) e SNIP (p=0,0030), CVF%pred. (p=0,0014) e VEF1%pred. (p=0,0003) e maior atividade da EMGs em repouso nos músculos SCM (p=0,004), ESC (p=0,009) e RA (p=0,045) e no músculo SCM (p=0,001) durante o sniff teste. CONCLUSÕES: A MRR é sensivel e especifica para identificar atraso no relaxamento dos musculos respiratórios e a função muscular respiratória  encontra-se alterada nos pacientes com DM1.

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  • CAROLINA TAVEIRA GONCALVES
  • ATIVIDADE DOS MÚSCULOS PERIFÉRICOS E RESPIRATÓRIOS DURANTE DIFERENTES TESTES DE CAMPO EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)


  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • SIMONE DAL CORSO
  • Data: 31/08/2015

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  • Objetivo: Estudar a atividade elétrica dos músculos periféricos e respiratórios durante a realização de diferentes testes de campo em sujeitos com DPOC e sujeitos saudáveis (GC). Metodologia: Estudo analítico, transversal, quasi -experimental, onde a atividades elétrica por eletromiografia de superfície (EMGS) de dois músculos respiratórios, escaleno (ESC), esternocleidomastoideo (ECOM) e dois músculos periféricos reto femoral (RF) e deltóide médio (DELT) foram avaliados em sujeitos com DPOC vs GC, durante três testes de campo: Glittre-ADL test, incremental shuttle walking test (ISWT) e teste de caminhada de 6 minutos (6MWT). Os testes de Friedman e Man-Whitney  foram utilizados na análise estatística. Considerando que o teste Glittre ADL não possui valores de referencias de população saudáveis foi utilizada a curva ROC para analisar a habilidade do teste em detectar a presença ou ausência da doença. Resultados: Cinquenta e seis sujeitos com DPOC foram inicialmente contatados para o estudo, dos quais foram incluídos 15 na amostra final. Trinta indivíduos, sendo 15 pacientes com DPOC (Idade: 65,6±7,8 anos, IMC: 28,9±3,9 kg/m2, VEF1%pred 52,3±13,2) e 15 sujeitos saudáveis pareados por gênero e idade (65,1±7,8 anos, IMC: 26,8±3,3 kg/m2, VEF1%pred 102,4 ±17,4) (p<0,0001 para função pulmonar) foram estudados. Na análise da EMGs intergrupo do Glittre-ADL test, os indivíduos com DPOC apresentaram baixa ativação muscular periférica de deltóide (p<0,01) e reto femoral (p<0,01) quando comparado aos indivíduos saudáveis e desempenho inferior na execução do teste (DPOC: 331,3 seg vs GC: 268,3 seg, p<0,01). No ISWT e 6MWT, o músculo com maior ativação foi o RF nos indivíduos saudáveis (GC) quando comparado aos sujeitos com DPOC (p<0,01) em ambos os testes. Em relação ao desempenho nos testes de ISWT e 6MWT os grupos foram similar sem diferenças estatísticas (ISWT DPOC: 275,3±22,6 vs GC: 302,7±23,6 metros (p>0,05) e 6MWT no grupo DPOC: 421,5±75,2 vs GC: 459,2±5,6 metros (p>0,05)). Os sintomas relatados de dispnéia foram acentuados nos indivíduos com DPOC quando comparados ao GC nos três testes avaliados, Glittre-ADL test (Borg: 2,8 vs 1,6 p<0,001), ISWT (Borg: 2 vs 0,9, p=0,0004) e 6MWT (Borg: 3,8 vs 1,2 (p=0,001). A fadiga apresentou diferenças significativas intragrupo (p>0,01) e intergrupo (p<0,02), no grupo DPOC em todos os testes. A curva ROC demonstrou que o Glittre-ADL test foi consideravelmente sensível em detectar a diferença entre doença e saudáveis pelo teste em 75% dos pacientes (área= 0,753, p= 0,01). Conclusão:  Durante a execução dos três testes de campo avaliados, Glittre-ADL test, ISWT e 6MWT, a atividade dos músculos respiratórios e do deltóide foi similar em relação ao grupo controle, entretanto as custas de uma maior sintomatologia e menor ativação do músculo reto femoral. O desempenho  inferior dos pacientes com DPOC durante o Glittre-ADL test sugere que em atividades dinâmicas, onde os membros superiores são requisitados, ocorre um desequilíbrio na ativação muscular culminando com a sintomatologia relatada.


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  • Objetivo: Estudar a atividade elétrica dos músculos periféricos e respiratórios durante a realização de diferentes testes de campo em sujeitos com DPOC e sujeitos saudáveis (GC). Metodologia: Estudo analítico, transversal, quasi -experimental, onde a atividades elétrica por eletromiografia de superfície (EMGS) de dois músculos respiratórios, escaleno (ESC), esternocleidomastoideo (ECOM) e dois músculos periféricos reto femoral (RF) e deltóide médio (DELT) foram avaliados em sujeitos com DPOC vs GC, durante três testes de campo: Glittre-ADL test, incremental shuttle walking test (ISWT) e teste de caminhada de 6 minutos (6MWT). Os testes de Friedman e Man-Whitney  foram utilizados na análise estatística. Considerando que o teste Glittre ADL não possui valores de referencias de população saudáveis foi utilizada a curva ROC para analisar a habilidade do teste em detectar a presença ou ausência da doença. Resultados: Cinquenta e seis sujeitos com DPOC foram inicialmente contatados para o estudo, dos quais foram incluídos 15 na amostra final. Trinta indivíduos, sendo 15 pacientes com DPOC (Idade: 65,6±7,8 anos, IMC: 28,9±3,9 kg/m2, VEF1%pred 52,3±13,2) e 15 sujeitos saudáveis pareados por gênero e idade (65,1±7,8 anos, IMC: 26,8±3,3 kg/m2, VEF1%pred 102,4 ±17,4) (p<0,0001 para função pulmonar) foram estudados. Na análise da EMGs intergrupo do Glittre-ADL test, os indivíduos com DPOC apresentaram baixa ativação muscular periférica de deltóide (p<0,01) e reto femoral (p<0,01) quando comparado aos indivíduos saudáveis e desempenho inferior na execução do teste (DPOC: 331,3 seg vs GC: 268,3 seg, p<0,01). No ISWT e 6MWT, o músculo com maior ativação foi o RF nos indivíduos saudáveis (GC) quando comparado aos sujeitos com DPOC (p<0,01) em ambos os testes. Em relação ao desempenho nos testes de ISWT e 6MWT os grupos foram similar sem diferenças estatísticas (ISWT DPOC: 275,3±22,6 vs GC: 302,7±23,6 metros (p>0,05) e 6MWT no grupo DPOC: 421,5±75,2 vs GC: 459,2±5,6 metros (p>0,05)). Os sintomas relatados de dispnéia foram acentuados nos indivíduos com DPOC quando comparados ao GC nos três testes avaliados, Glittre-ADL test (Borg: 2,8 vs 1,6 p<0,001), ISWT (Borg: 2 vs 0,9, p=0,0004) e 6MWT (Borg: 3,8 vs 1,2 (p=0,001). A fadiga apresentou diferenças significativas intragrupo (p>0,01) e intergrupo (p<0,02), no grupo DPOC em todos os testes. A curva ROC demonstrou que o Glittre-ADL test foi consideravelmente sensível em detectar a diferença entre doença e saudáveis pelo teste em 75% dos pacientes (área= 0,753, p= 0,01). Conclusão:  Durante a execução dos três testes de campo avaliados, Glittre-ADL test, ISWT e 6MWT, a atividade dos músculos respiratórios e do deltóide foi similar em relação ao grupo controle, entretanto as custas de uma maior sintomatologia e menor ativação do músculo reto femoral. O desempenho  inferior dos pacientes com DPOC durante o Glittre-ADL test sugere que em atividades dinâmicas, onde os membros superiores são requisitados, ocorre um desequilíbrio na ativação muscular culminando com a sintomatologia relatada.

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  • LARISSA RAMALHO DANTAS VARELLA
  • INFLUÊNCIA DA PARIDADE, DO TIPO DE PARTO E DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.

  • Orientador : MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 10/11/2015

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  • A pós-menopausa caracteriza-se por alterações hormonais e orgânicas decorrentes da falência ovariana, destacando-se as alterações na musculatura do assoalho pélvico (MAP). Tem-se na literatura atual que, em mulheres jovens, fatores gineco-obstétricos e hábitos de vida influenciam nessa perda de função, no entanto, ainda há incertezas sobre a influência dessas variáveis no funcionamento da MAP de mulheres na pós-menopausa. Assim, o presente estudo visou avaliar se há influência da paridade, tipo de parto e nível de atividade física sobre a MAP em mulheres na pós-menopausa. Objetivou-se ainda comparar a força da MAP em mulheres na pós-menopausa submetidas a parto normal e cesárea, com diferentes níveis de atividade física, e com menopausa artificial e natural nas fases inicial e tardia, além de correlacionar o teste de força muscular e perineometria e analisar a confiabilidade inter-examinador da perineometria. Através de um estudo observacional, analítico e transversal foram estudadas 100 mulheres no período da pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, divididas, de acordo com o estado menopausal, em três grupos: histerectomizadas, pós-menopausa inicial e tardia. As pacientes foram questionadas sobre fatores sociodemográficos e história gineco-obstétrica. Todas as voluntárias foram submetidas ao exame físico, no qual foi mensurado o peso e altura para cálculo do índice de massa corporal e a circunferência cintura. A avaliação do assoalho pélvico foi realizada investigando a força e a pressão da MAP por meio do teste de força muscular e da perineometria. Para análise dos resultados foram utilizados a estatística descritiva, os testes de comparação como ANOVA e a regressão múltipla, além do teste Kolmogorov-Smirnov aplicado para testar a normalidade das variáveis. Nos resultados, observou-se que em relação às características sociodemográficas e antropométricas na amostra final (n = 85). Sendo observado que a maioria das mulheres nos três grupos eram casadas (p=0.51) e católicas (p=0.13). A renda per capta variou de R$ 585,47 ± 466,67 a R$1.271,83 ± 1.748,97, sendo sem significância a diferença entre os grupos (p=0.05). O G>6apresentou uma média de idade de 58,95 ±3,96 significativamente maior que o G<6 (53,21± 3,88) (p=0.000). Quanto as características antropométricas, não houve diferença entre os grupos em relação ao peso (p=0.32), altura (p=0.72), IMC (p=0.34) e circunferência de cintura (p=0.33). Obteve-se que o tipo de parto, paridade e nível de atividade física não apresentaram influência sobre a função da musculatura do assoalho pélvico nas mulheres estudadas (p= 0.794). Não foram vistas diferenças na função da MAP de mulheres submetidas a partos normais, cesarianos e normais + cesarianos (TFM p= 0.897; perineometria p = 0.502), de mulheres com 1 parto, 2-3 partos ou 4 partos ou mais (TFM p=0.28; perineometria p=0.13), e entre aquelas com diferentes níveis de atividade física (TFM p= 0.663; perineometria p=0.741) Acredita-se que o declínio da função muscular em mulheres na pós-menopausa esteja relacionado, fundamentalmente, ao processo de envelhecimento feminino.


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  • A pós-menopausa caracteriza-se por alterações hormonais e orgânicas decorrentes da falência ovariana, destacando-se as alterações na musculatura do assoalho pélvico (MAP). Tem-se na literatura atual que, em mulheres jovens, fatores gineco-obstétricos e hábitos de vida influenciam nessa perda de função, no entanto, ainda há incertezas sobre a influência dessas variáveis no funcionamento da MAP de mulheres na pós-menopausa. Assim, o presente estudo visou avaliar se há influência da paridade, tipo de parto e nível de atividade física sobre a MAP em mulheres na pós-menopausa. Objetivou-se ainda comparar a força da MAP em mulheres na pós-menopausa submetidas a parto normal e cesárea, com diferentes níveis de atividade física, e com menopausa artificial e natural nas fases inicial e tardia, além de correlacionar o teste de força muscular e perineometria e analisar a confiabilidade inter-examinador da perineometria. Através de um estudo observacional, analítico e transversal foram estudadas 100 mulheres no período da pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, divididas, de acordo com o estado menopausal, em três grupos: histerectomizadas, pós-menopausa inicial e tardia. As pacientes foram questionadas sobre fatores sociodemográficos e história gineco-obstétrica. Todas as voluntárias foram submetidas ao exame físico, no qual foi mensurado o peso e altura para cálculo do índice de massa corporal e a circunferência cintura. A avaliação do assoalho pélvico foi realizada investigando a força e a pressão da MAP por meio do teste de força muscular e da perineometria. Para análise dos resultados foram utilizados a estatística descritiva, os testes de comparação como ANOVA e a regressão múltipla, além do teste Kolmogorov-Smirnov aplicado para testar a normalidade das variáveis. Nos resultados, observou-se que em relação às características sociodemográficas e antropométricas na amostra final (n = 85). Sendo observado que a maioria das mulheres nos três grupos eram casadas (p=0.51) e católicas (p=0.13). A renda per capta variou de R$ 585,47 ± 466,67 a R$1.271,83 ± 1.748,97, sendo sem significância a diferença entre os grupos (p=0.05). O G>6apresentou uma média de idade de 58,95 ±3,96 significativamente maior que o G<6 (53,21± 3,88) (p=0.000). Quanto as características antropométricas, não houve diferença entre os grupos em relação ao peso (p=0.32), altura (p=0.72), IMC (p=0.34) e circunferência de cintura (p=0.33). Obteve-se que o tipo de parto, paridade e nível de atividade física não apresentaram influência sobre a função da musculatura do assoalho pélvico nas mulheres estudadas (p= 0.794). Não foram vistas diferenças na função da MAP de mulheres submetidas a partos normais, cesarianos e normais + cesarianos (TFM p= 0.897; perineometria p = 0.502), de mulheres com 1 parto, 2-3 partos ou 4 partos ou mais (TFM p=0.28; perineometria p=0.13), e entre aquelas com diferentes níveis de atividade física (TFM p= 0.663; perineometria p=0.741) Acredita-se que o declínio da função muscular em mulheres na pós-menopausa esteja relacionado, fundamentalmente, ao processo de envelhecimento feminino.

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  • VANESSA BRAGA TORRES
  • CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO, FUNÇÃO SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES DE MEIA IDADE.

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • Data: 10/11/2015

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  • Introdução: O climatério é caracterizado pelo esgotamento dos folículos ovarianos e pela queda progressiva dos níveis de estradiol, que culminam com a interrupção definitiva dos ciclos menstruais (menopausa). Em decorrência do hipoestrogenismo, sintomas característicos como ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, dispareunia, insônia, alterações de humor e depressão, podem ser observados. Ocorre também o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP), em consequência da progressiva atrofia músculo-aponeurótica e conjuntiva com consequente deterioração da função sexual. Objetivo: Avaliar a força da MAP, a função sexual e a qualidade de vida de mulheres climatéricas. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, analítico, com desenho transversal. A amostra foi composta por 55 mulheres (35 na pós-menopausa e 20 na perimenopausa), com faixa etária entre 40 e 65 anos, que foram avaliadas por meio do teste de força muscular e perineometria. Para a avaliação da função sexual e da qualidade de vida utilizou-se o Female Sexual Function Index (FSFI) e Utain Quality of Life (UQOL), respectivamente. Para análise estatística utilizou-se a correlação de Pearson e análise multivariada. Resultados: A média da idade foi de 52,78 (± 6,47 anos). Apresentaram disfunção sexual 61,8% das participantes (43,62% da pós-menopausa e 18,17% da perimenopausa). O teste de força muscular e o valor máximo da perineometria apresentaram uma mediana de 3,00 (Q25: 2 e Q75: 4) e 33,50 cmH20 (Q25: 33,5 e Q75: 46,6), respectivamente. Não foi encontrada correlação entre a função sexual e a força muscular (r= 0,035; p= 0,802), assim como entre a função sexual e perineometria (r = 0,126; p= 0,358). A média do escore total do UQOL foi de 74,45 (± 12,23). Foi encontrada fraca correlação positiva entre a função sexual e a qualidade de vida (r= +0,422 p= 0,001). A análise multivariada identificou associação entre a função sexual e as variáveis: qualidade de vida, sintomatologia climatérica, atividade física e nível de escolaridade. Conclusões: Esses resultados sugerem que a sintomatologia climatérica, a qualidade de vida, a atividade física e o nível de escolaridade se associam com a função sexual em mulheres climatéricas.  Entretanto, o componente muscular da função sexual ainda precisa ser mais investigado dentro desse contexto


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  • Introdução: O climatério é caracterizado pelo esgotamento dos folículos ovarianos e pela queda progressiva dos níveis de estradiol, que culminam com a interrupção definitiva dos ciclos menstruais (menopausa). Em decorrência do hipoestrogenismo, sintomas característicos como ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, dispareunia, insônia, alterações de humor e depressão, podem ser observados. Ocorre também o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP), em consequência da progressiva atrofia músculo-aponeurótica e conjuntiva com consequente deterioração da função sexual. Objetivo: Avaliar a força da MAP, a função sexual e a qualidade de vida de mulheres climatéricas. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, analítico, com desenho transversal. A amostra foi composta por 55 mulheres (35 na pós-menopausa e 20 na perimenopausa), com faixa etária entre 40 e 65 anos, que foram avaliadas por meio do teste de força muscular e perineometria. Para a avaliação da função sexual e da qualidade de vida utilizou-se o Female Sexual Function Index (FSFI) e Utain Quality of Life (UQOL), respectivamente. Para análise estatística utilizou-se a correlação de Pearson e análise multivariada. Resultados: A média da idade foi de 52,78 (± 6,47 anos). Apresentaram disfunção sexual 61,8% das participantes (43,62% da pós-menopausa e 18,17% da perimenopausa). O teste de força muscular e o valor máximo da perineometria apresentaram uma mediana de 3,00 (Q25: 2 e Q75: 4) e 33,50 cmH20 (Q25: 33,5 e Q75: 46,6), respectivamente. Não foi encontrada correlação entre a função sexual e a força muscular (r= 0,035; p= 0,802), assim como entre a função sexual e perineometria (r = 0,126; p= 0,358). A média do escore total do UQOL foi de 74,45 (± 12,23). Foi encontrada fraca correlação positiva entre a função sexual e a qualidade de vida (r= +0,422 p= 0,001). A análise multivariada identificou associação entre a função sexual e as variáveis: qualidade de vida, sintomatologia climatérica, atividade física e nível de escolaridade. Conclusões: Esses resultados sugerem que a sintomatologia climatérica, a qualidade de vida, a atividade física e o nível de escolaridade se associam com a função sexual em mulheres climatéricas.  Entretanto, o componente muscular da função sexual ainda precisa ser mais investigado dentro desse contexto

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  • AMANDA SOARES FELISMINO SILVEIRA
  • REABILITAÇÃO CARDÍACA NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA: EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO INTERVALADO X CONTÍNUO NA FUNÇÃO CARDIOPULMONAR

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MICHEL SILVA REIS
  • ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 20/11/2015

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  • Introdução: A Reabilitação Cardíaca (RC) tem importante efeito na mortalidade e morbidade dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica, sendo o exercício físico uma alternativa para tratamento desse paciente. O tipo de exercício mais estudado para alcançar o condicionamento cardiovascular é o treinamento físico contínuo. Recentemente têm-se estudado os efeitos do treinamento intervalar com alta intensidade de exercício, porém ainda não há consenso sobre a dose e tipo ideal de exercício para esse paciente. O objetivo do presente ensaio clínico foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbico contínuo vs intervalado na capacidade aeróbia e qualidade de vida em pacientes com IC crônica. Métodos e Resultados: Dezoito pacientes com IC crônica com tratamento medicamentoso otimizado (média de 44,7±13,2 anos; 35,2±8,9% de Fração de ejeção de ventrículo esquerdo [FEVE] e de VO2pico de 20,6±5,3ml/kg/min) foram randomizados em: Grupo Treinamento Intervalado (GTI - 85% da frequência cardíaca de reserva - FCR), Grupo Treinamento Contínuo (GTC - 60% da FCR), realizados 3 vezes por 12 semanas (total de 36horas) e Grupo Controle (GC) que recebeu orientações sobre a importância da atividade física. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação inicial e final da capacidade aeróbica (Teste de esforço cardiopulmonar – TECP) e questionário de qualidade de vida. Ambos os treinamento foram eficientes para aumentar o VO2pico sendo 15,1% (P=0,02) no GTI e 16,1% (P=0,01) no GTC. Quanto à qualidade de vida tanto o GTI, quanto o GTC apresentaram melhora quando comparados com o grupo controle (P=0,006). Os eventos de incompatibilidade hemodinâmica durante o TECP (depressão/manutenção de pressão arterial sistólica) foram reduzidos após o treinamento mais no GTC (4 para 1 pacientes) do que no GTI (5 para 3). O risco cardíaco também diminuiu mais no GTC (3 pacientes sairam do risco moderado/grave para o leve após o treinamento) e no GTI apenas 1 pacientes mudou essa categoria. Conclusão: Ambos os tipos de treinamento foram eficientes em aumentar o condicionamento aeróbico e qualidade de vida neste grupo de pacientes, entretanto no grupo intervalar foram mais frequentes a queda ou manutenção da pressão arterial sistólica sugerindo maior incompetência hemodinâmica e maior risco de desenvolver evento cardíaco


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  • Introdução: A Reabilitação Cardíaca (RC) tem importante efeito na mortalidade e morbidade dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica, sendo o exercício físico uma alternativa para tratamento desse paciente. O tipo de exercício mais estudado para alcançar o condicionamento cardiovascular é o treinamento físico contínuo. Recentemente têm-se estudado os efeitos do treinamento intervalar com alta intensidade de exercício, porém ainda não há consenso sobre a dose e tipo ideal de exercício para esse paciente. O objetivo do presente ensaio clínico foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbico contínuo vs intervalado na capacidade aeróbia e qualidade de vida em pacientes com IC crônica. Métodos e Resultados: Dezoito pacientes com IC crônica com tratamento medicamentoso otimizado (média de 44,7±13,2 anos; 35,2±8,9% de Fração de ejeção de ventrículo esquerdo [FEVE] e de VO2pico de 20,6±5,3ml/kg/min) foram randomizados em: Grupo Treinamento Intervalado (GTI - 85% da frequência cardíaca de reserva - FCR), Grupo Treinamento Contínuo (GTC - 60% da FCR), realizados 3 vezes por 12 semanas (total de 36horas) e Grupo Controle (GC) que recebeu orientações sobre a importância da atividade física. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação inicial e final da capacidade aeróbica (Teste de esforço cardiopulmonar – TECP) e questionário de qualidade de vida. Ambos os treinamento foram eficientes para aumentar o VO2pico sendo 15,1% (P=0,02) no GTI e 16,1% (P=0,01) no GTC. Quanto à qualidade de vida tanto o GTI, quanto o GTC apresentaram melhora quando comparados com o grupo controle (P=0,006). Os eventos de incompatibilidade hemodinâmica durante o TECP (depressão/manutenção de pressão arterial sistólica) foram reduzidos após o treinamento mais no GTC (4 para 1 pacientes) do que no GTI (5 para 3). O risco cardíaco também diminuiu mais no GTC (3 pacientes sairam do risco moderado/grave para o leve após o treinamento) e no GTI apenas 1 pacientes mudou essa categoria. Conclusão: Ambos os tipos de treinamento foram eficientes em aumentar o condicionamento aeróbico e qualidade de vida neste grupo de pacientes, entretanto no grupo intervalar foram mais frequentes a queda ou manutenção da pressão arterial sistólica sugerindo maior incompetência hemodinâmica e maior risco de desenvolver evento cardíaco

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  • KADJA FRANCIELY GOMES BENÍCIO
  • EFEITOS DO CONTROLE DIAFRAGMÁTICO NA AVALIAÇÃO DA SNIP, TAXA MÁXIMA DE RELAXAMENTO E
    ATIVIDADE MUSCULAR RESPIRATÓRIA SUJEITOS SAUDÁVEIS.

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • MARLUS KARSTEN
  • Data: 23/11/2015

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  • Introdução: A avaliação da força dos músculos respiratórios é utilizada como método para detecção precoce da fraqueza dessa musculatura e para monitorar sua função em doenças que cursam com o comprometimento respiratório. O teste de SNIP, devido suas características de fácil entendimento e realização que prioriza a ativação do músculo diafragma vem sendo utilizado como complementar as avaliações convencionais de Pressões Respiratórias máximas. No entanto, não há descrito na literatura o padrão respiratório que deve ser adotado durante o teste. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do controle diafragmático (CtrlDiaf) sobre a pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP) e taxa máxima de relaxamento dos músculos inspiratórios (MRR) em sujeitos saudáveis com e sem eletromiografia de superfície. Métodos: Foram realizados dois estudos complementares. No estudo 1, foram incluídos 20 sujeitos saudáveis [9 homens; idade média de 23 (2.9) anos; IMC: 23.8 (3) kg/m2; VEF1/CVF: 0.9 (0.1)] e no que realizaram 5 manobras de sniff em 2 situações: sem instrução para o controle da ativação diafragmática e com instrução padronizada. Inicialmente os sujeitos receberam uma breve explicação sobre a manobra. Para o teste com controle diafragmático, os sujeitos foram instruídos a realizar um forte recrutamento do músculo diafragma. No estudo 2, foram incluídos 14 sujeitos saudáveis [6 homens; idade média de 23.9 (3); IMC: 21.8 (3.2); VEF1/CVF: 0.9 (0.1)] que realizaram 10 manobras de sniff em dois dias diferentes de coleta. No primeiro dia, os sujeitos realizaram o sniff sem instrução para o controle de ativação diafragmática e no segundo dia realizaram com controle diafragmático. As instruções foram padronizadas para os dois estudos, tendo sido utilizadas eletromiografia de superfície e pletismografia Optoeletrônica no segundo estudo para avaliação da ativação muscular e cinemática da parede torácica. Os melhores valores de SNIP e MRR foram analisados. A MRR foi calculada pela razão entre as primeiras derivadas da pressão e do tempo e normalizada dividindo-se pelo pico de pressão obtido na mesma manobra. A atividade elétrica dos músculos esternocledomastoideo, escaleno e intercostal interno foram captadas durante o estudo dois em todos os momentos da prova associado com a pletismografia Optoeletrônica que avaliou através de cinemática os deslocamentos volumétricos da parede torácica e seus compartimentos, caixa torácia, caixa torácica abdominal e abdomen. Resultados: no estudo 1, os valores de SNIP foram significativamente diferentes nas manobras com e sem controle diafragmático [sem CtrlDiaf: -100 (27.1) cmH2O/ com CtrlDiaf: -72.85 (22.3)* cmH2O; p < 0.0001], os valores da MRR normalizada não foram estatisticamente diferentes [sem CtrlDiaf: -9.7 (2.6)/ com CtrlDiaf: -8.9 (1.5); p = 0.19]. Sem o controle diafragmático, 40% da amostra não alcançou os critérios de aceitabilidade sugeridos pela literatura para o teste de SNIP. No estudo 2, há evidencias que demonstram uma maior atividade dos músculos respiratórios da parede torácica (espaço intercostal) e maior volume deslocamento neste compartimento sem CtrlDiaf. Conclusões: O incentivo à contração diafragmática durante o teste de SNIP influencia a pressão inspiratória obtida no teste devido a modificação do padrão de recrutamento muscular do teste originalmente descrito e portanto suas características. Portanto para a adequada realização do SNIP o CtrlDiaf deve ser realizado utilizando a metodologia descrita.


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  • CAROLINA DUTRA GOMES PINHEIRO
  • Estimativa de prevalência de sarcopenia e fatores associados em uma amostra de idosos comunitários do Nordeste Brasileiro

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • TIAGO DA SILVA ALEXANDRE
  • Data: 14/12/2015

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  • Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à sarcopenia em uma amostra de idosos comunitários do Nordeste Brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional analítico de corte transversal, no qual foram avaliados 337 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos. Os indivíduos foram avaliados quanto às características sociodemográficas, clínicas, antropométricas e de desempenho físico. A presença ou ausência de sarcopenia foi verificada separadamente entre homens e mulheres seguindo a classificação proposta pelo European Working Group on Sarcopenia in Older Adults (EWGSOP). As diferenças nas características de acordo com a presença ou ausência de sarcopenia e sexo foram analisadas através do teste T-student e Qui-quadrado (p valor < 0,05). Foi utilizado um modelo de regressão logística para analisar os fatores associados à sarcopenia. Resultados: A média de idade dos homens foi 72,49 (+7,99) anos e das mulheres 70,06 (+7,06) anos, sendo a prevalência da sarcopenia de 12,3% e 11,6% respectivamente. Em ambos os sexos os indivíduos classificados com sarcopenia possuíram idade superior aos sem sarcopenia (p<0,001). Homens com sarcopenia mostraram baixo nível de atividade física em relação aos sem sarcopenia (p<0,032). Após análise multivariada, a idade (OR=7,51; IC= 2,10 - 26,77) e a circunferência de cintura (OR= 0,19; IC= 0,07 - 0,47) foram os fatores que permaneceram associados com sarcopenia. Conclusão: A estimativa de prevalência foi de 11,8% na amostra estudada, não havendo diferenças entre homens e mulheres. O avanço da idade e a medida de circunferência da cintura foram os fatores associados à sarcopenia.


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  • Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à sarcopenia em uma amostra de idosos comunitários do Nordeste Brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional analítico de corte transversal, no qual foram avaliados 337 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos. Os indivíduos foram avaliados quanto às características sociodemográficas, clínicas, antropométricas e de desempenho físico. A presença ou ausência de sarcopenia foi verificada separadamente entre homens e mulheres seguindo a classificação proposta pelo European Working Group on Sarcopenia in Older Adults (EWGSOP). As diferenças nas características de acordo com a presença ou ausência de sarcopenia e sexo foram analisadas através do teste T-student e Qui-quadrado (p valor < 0,05). Foi utilizado um modelo de regressão logística para analisar os fatores associados à sarcopenia. Resultados: A média de idade dos homens foi 72,49 (+7,99) anos e das mulheres 70,06 (+7,06) anos, sendo a prevalência da sarcopenia de 12,3% e 11,6% respectivamente. Em ambos os sexos os indivíduos classificados com sarcopenia possuíram idade superior aos sem sarcopenia (p<0,001). Homens com sarcopenia mostraram baixo nível de atividade física em relação aos sem sarcopenia (p<0,032). Após análise multivariada, a idade (OR=7,51; IC= 2,10 - 26,77) e a circunferência de cintura (OR= 0,19; IC= 0,07 - 0,47) foram os fatores que permaneceram associados com sarcopenia. Conclusão: A estimativa de prevalência foi de 11,8% na amostra estudada, não havendo diferenças entre homens e mulheres. O avanço da idade e a medida de circunferência da cintura foram os fatores associados à sarcopenia.

Teses
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  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • Desempenho físico e composição corporal em mulheres de meia-idade e as relações com a menopausa e história reprodutiva: um estudo transversal baseado na comunidade.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIANE ARAÚJO DE OLIVEIRA
  • MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • SIMONE BOTELHO PEREIRA
  • Data: 02/03/2015

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  • Introdução: Nas idades mais avançadas, as mulheres apresentam piores resultados de desempenho físico e composição corporal em comparação aos homens, os quais passam se tornar mais evidentes desde a meia-idade. Tanto a menopausa quanto a história reprodutiva são marcos do curso da vida da mulher que podem ter um importante papel sobre essa diferença entre gêneros, uma vez que ambas são relacionadas a condições adversas de saúde. Embora estudos tenham apresentado alguma evidência da relação da menopausa com o desempenho físico e a composição corporal, resultados contraditórios têm sido relatados. A relação entre a história reprodutiva e o desempenho físico tem sido muito pouco investigada. Objetivos: 1) Avaliar a relação entre a menopausa e o desempenho físico em mulheres de meia-idade do nordeste brasileiro; 2) Comparar as medidas de composição corporal entre mulheres de diferentes estágios menopausais; 3) Investigar se há relação entre a história reprodutiva e o desempenho físico entre essas mulheres. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo transversal com uma amostra de mulheres com idades entre 40 a 65 anos, residentes no município de Parnamirim-RN. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas, hábitos de vida, dados sobre história reprodutiva, realização de histerectomia, estágio menopausal por meio do autorrelato do padrão de menstruação, avaliação do desempenho físico (força de preensão manual, velocidade da marcha e teste de levantar-sentar) e avaliação da composição corporal (porcentagem de gordura corporal, de gordura de tronco e de massa livre de gordura) por meio de análise de bioimpedância elétrica. Os diferentes grupos de estágios da menopausa natural (N=389) foram comparados quanto ao desempenho físico e composição corporal por meio de análise de variânica (ANOVA) e teste post hoc de Tukey. As variáveis de desempenho físico também foram comparadas entre os diferentes grupos em relação à história reprodutiva (sem filhos, primeiro filho antes dos 18 anos, aos 18 anos ou mais; menos de 3 filhos ou 3 filhos ou mais) (N=497) por meio de teste t ou ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Posteriormente, modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar o efeito da menopausa sobre o desempenho físico e composição corporal, bem como da história reprodutiva sobre o desempenho físico, ajustados pelas covariáveis. Em todas as etapas foi considerado p<0,05 e intervalos de confiança de 95%. Resultados: As mulheres na pré-menopausa foram significativamente mais fortes e desempenharam melhor o teste de levantar-sentar que as mulheres da peri e pós-menopausa, mas nas análises multivariadas, o estágio menopausal permaneceu estatisticamente significativo apenas para a força de preensão manual. Nas análises ajustadas, as mulheres na pré-menopausa tiveram em média 2,226 Kgf (IC95%: 0,361 – 4,091) mais força que o grupo pós-menopausa. Em relação à composição corporal, foi observado um gradiente entre os estágios menopausais, com as mulheres na pré-menopausa apresentando os melhores valores, seguidas da peri e pós-menopausa. As mulheres na pré-menopausa tiveram em média 2,626% a menos de gordura corporal total, 2,163% a menos de gordura de tronco e 4,091 cm a menos de circunferência de cintura nas análises ajustadas em relação às mulheres na pós-menopausa. A relação entre a porcentagem de massa livre de gordura e a menopausa foi atenuada após o ajuste (p=0,055). Por fim, ao se comparar o desempenho físico em relação à história reprodutiva, observou-se pior desempenho no teste levantar-sentar entre as mulheres que tiveram filho antes dos 18 anos e entre as que tiveram 3 ou mais filhos. Tais relações se mantiveram nos modelos de regressão linear ajustados pelas covariáveis e foram atenuados quando o índice de massa corpórea e a renda familiar foram adicionados ao modelo. Conclusões: A menopausa está relacionada ao desempenho físico e composição corporal, uma vez que as mulheres na pré-menopausa apresentam melhores resultados em relação às demais. A história reprodutiva também se relaciona com o desempenho físico, com piores resultados entre aquelas que tiveram filho antes dos 18 anos e/ou tiveram 3 ou mais filhos. Medidas preventivas e de reabilitação devem ser implementadas ainda na meia-idade para as mulheres, antes mesmo que piores condições tenham se instalado. Além disso, medidas de educação em saúde devem ser priorizadas desde as fases mais precoces da vida para prevenir condições relacionadas aos piores desfechos de saúde nas idades mais avançadas. 


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  • Introdução: Nas idades mais avançadas, as mulheres apresentam piores resultados de desempenho físico e composição corporal em comparação aos homens, os quais passam se tornar mais evidentes desde a meia-idade. Tanto a menopausa quanto a história reprodutiva são marcos do curso da vida da mulher que podem ter um importante papel sobre essa diferença entre gêneros, uma vez que ambas são relacionadas a condições adversas de saúde. Embora estudos tenham apresentado alguma evidência da relação da menopausa com o desempenho físico e a composição corporal, resultados contraditórios têm sido relatados. A relação entre a história reprodutiva e o desempenho físico tem sido muito pouco investigada. Objetivos: 1) Avaliar a relação entre a menopausa e o desempenho físico em mulheres de meia-idade do nordeste brasileiro; 2) Comparar as medidas de composição corporal entre mulheres de diferentes estágios menopausais; 3) Investigar se há relação entre a história reprodutiva e o desempenho físico entre essas mulheres. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo transversal com uma amostra de mulheres com idades entre 40 a 65 anos, residentes no município de Parnamirim-RN. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas, hábitos de vida, dados sobre história reprodutiva, realização de histerectomia, estágio menopausal por meio do autorrelato do padrão de menstruação, avaliação do desempenho físico (força de preensão manual, velocidade da marcha e teste de levantar-sentar) e avaliação da composição corporal (porcentagem de gordura corporal, de gordura de tronco e de massa livre de gordura) por meio de análise de bioimpedância elétrica. Os diferentes grupos de estágios da menopausa natural (N=389) foram comparados quanto ao desempenho físico e composição corporal por meio de análise de variânica (ANOVA) e teste post hoc de Tukey. As variáveis de desempenho físico também foram comparadas entre os diferentes grupos em relação à história reprodutiva (sem filhos, primeiro filho antes dos 18 anos, aos 18 anos ou mais; menos de 3 filhos ou 3 filhos ou mais) (N=497) por meio de teste t ou ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Posteriormente, modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar o efeito da menopausa sobre o desempenho físico e composição corporal, bem como da história reprodutiva sobre o desempenho físico, ajustados pelas covariáveis. Em todas as etapas foi considerado p<0,05 e intervalos de confiança de 95%. Resultados: As mulheres na pré-menopausa foram significativamente mais fortes e desempenharam melhor o teste de levantar-sentar que as mulheres da peri e pós-menopausa, mas nas análises multivariadas, o estágio menopausal permaneceu estatisticamente significativo apenas para a força de preensão manual. Nas análises ajustadas, as mulheres na pré-menopausa tiveram em média 2,226 Kgf (IC95%: 0,361 – 4,091) mais força que o grupo pós-menopausa. Em relação à composição corporal, foi observado um gradiente entre os estágios menopausais, com as mulheres na pré-menopausa apresentando os melhores valores, seguidas da peri e pós-menopausa. As mulheres na pré-menopausa tiveram em média 2,626% a menos de gordura corporal total, 2,163% a menos de gordura de tronco e 4,091 cm a menos de circunferência de cintura nas análises ajustadas em relação às mulheres na pós-menopausa. A relação entre a porcentagem de massa livre de gordura e a menopausa foi atenuada após o ajuste (p=0,055). Por fim, ao se comparar o desempenho físico em relação à história reprodutiva, observou-se pior desempenho no teste levantar-sentar entre as mulheres que tiveram filho antes dos 18 anos e entre as que tiveram 3 ou mais filhos. Tais relações se mantiveram nos modelos de regressão linear ajustados pelas covariáveis e foram atenuados quando o índice de massa corpórea e a renda familiar foram adicionados ao modelo. Conclusões: A menopausa está relacionada ao desempenho físico e composição corporal, uma vez que as mulheres na pré-menopausa apresentam melhores resultados em relação às demais. A história reprodutiva também se relaciona com o desempenho físico, com piores resultados entre aquelas que tiveram filho antes dos 18 anos e/ou tiveram 3 ou mais filhos. Medidas preventivas e de reabilitação devem ser implementadas ainda na meia-idade para as mulheres, antes mesmo que piores condições tenham se instalado. Além disso, medidas de educação em saúde devem ser priorizadas desde as fases mais precoces da vida para prevenir condições relacionadas aos piores desfechos de saúde nas idades mais avançadas. 

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  • ANA TEREZA DO NASCIMENTO SALES FIGUEIREDO FERNANDES
  • DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO TECNOLÓGICA DE DISPOSITIVO PARA AVALIAÇÃO DINÂMICA DE MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS.

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • MARLUS KARSTEN
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 23/11/2015

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  • INTRODUÇÃO: As mudanças na mecânica respiratória devido as modificações nos músculos respiratórios, impostas pelas doenças obstrutivas ou restritivas determinam alterações secundárias nos pulmões e na parede torácica, que a longo prazo, limitam a atividade da ventilação. Avaliar os músculos respiratórios é essencial para monitorar os desfechos clínicos nestas doenças. Existem diferentes métodos para avaliar o sistema respiratórios, técnicas invasivas e não invasivas; entretanto, nenhuma técnica tem relação com processo de limitação ventilatória, em seu aspecto dinâmico da respiração. O objetivo do estudo foi realizar o desenvolvimento tecnológico e validação clinica de um equipamento que permita a avaliação dinâmica dos músculos respiratórios assim como descrever evidências sobre testes de endurance dos músculos respiratórios em atletas e não-atletas através de revisão sistemática e metanálise. Especificamente, foram realizados: a) uma revisão sistemática sobre avaliação de endurance de músculos respiratórios após a realização de treinamento muscular respiratório em atletas e não-atletas; b) a descrição e funcionamento do equipamento desenvolvido e c) avaliação clínica do equipamento com sujeitos saudáveis e pacientes com diagnóstico de doenças cardíacas (DC), doenças respiratórias (DR) e esclerose lateral amiotrófica (ELA). MÉTODOS: A metodologia foi divida em 3 estudos vinculados entretanto independentes. Metodologia 1: revisão sistemática com busca eletrônica realizada nas seguintes bases de dados, MEDLINE, EMBASE, CINHAL e SPORTDiscus com termos derivados dos conceitos de treinamento muscular respiratório (TMR) e avaliação de endurance de músculos respiratórios. As comparações realizadas com metanálise objetivaram avaliar os resultados obtidos nos testes de endurance após treinamento muscular respiratório em atletas e não-atletas; metodologia 2: desenvolvimento de dispositivo de avaliação dinâmica da respiração em colaboração com o Departamento de Eletrônica, Informação e Bioengenharia do Politécnico de Milão na Itália.
    A arquitetura do dispositivo consiste em uma peça em nylon em formato de T, onde a haste horizontal é utilizada como apoio manual; em uma das extremidades da haste vertical há uma peça de formato cônica e na outra extremidade o acoplamento bocal. Na extremidade cônica encontra-se o motor de passo e um peça de orifícios que se move eletronicamente. O mesmo tem capacidade de limitar a respiração através de cinco níveis de orifícios de oclusão associado a um controlador automático e software que se conecta a um computador pessoal; e metodologia 3: dois protocolos experimentais com o dispositivo no qual foram testadas nos grupos estudados. No protocolo 1, os voluntários mantiveram sua ventilação a nível basal durante todo o teste e no protocolo 2, foi exigido um fluxo duas vezes superior a media do fluxo obtido no protocolo 1. Os pacientes receberam feedback visual durante os dois protocolos. RESULTADOS: Na Revisão sistemática foram incluídos na análise final 20 estudos. A metanálise mostrou que o TMR melhora a endurance em atletas (p=0.0007) e em não atletas (p=0.001). Análise de subgrupo mostrou que os testes de capacidade ventilatória sustentada máxima (CVSM) e limiar de carga sustentada máxima demonstraram melhora significa após TMR (p =0.007 e p =0.003, respectivamente) quando comparados a ventilação voluntária máxima (VVM) (p =0.11) em atletas. Em não-atletas, apenas o teste de CVSM mostrou-se significativo após TMR. Em relação as análises do dispositivo desenvolvido, foram avaliados 19 sujeitos saudáveis (26 ± 4 anos), 8 pacientes com DC (45 ± 13 anos), 8 com DR (57 ± 16 anos) e 9 com ELA (43 ± 13). Através da análise de variância (ANOVA) de dois fatores foi observado uma influência significativa do protocolo nos resultados nos diferentes grupos (p < 0.05). Na variável de pressão, o teste de Bonferroni identificou que pacientes com DR foram significativamente diferentes no nível de oclusão 2 (p = 0.001) e 5 (p=0.0008) quando comparados aos indivíduos saudáveis. Para as médias de resistência, foi observado que
    o protocolo contribuiu para a variância das médias de resistência obtidas nos níveis de oclusão 1,2,3,e 5 e que pacientes com DR foram significativamente diferentes no nível de oclusão 1,2 e 5 (p ≤ 0.005) quando comparados aos saudáveis. CONCLUSÕES: A revisão sistemática com metanálise demonstrou que o TMR melhora endurance de músculos respiratórios em atletas e não atletas e os testes de endurance de longa duração são mais sensíveis para identificar os efeitos do TMR (ie. CVSM) do que testes de curta duração. O protocolo experimental com o dispositivo desenvolvido demonstrou que é possível utilizar o dispositivo em indivíduos saudáveis e pacientes com diferentes doenças que afetam o sistema respiratório para a avaliação de músculos respiratórios com carga progressivas (diferentes oclusões).


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  • INTRODUÇÃO: As mudanças na mecânica respiratória devido as modificações nos músculos respiratórios, impostas pelas doenças obstrutivas ou restritivas determinam alterações secundárias nos pulmões e na parede torácica, que a longo prazo, limitam a atividade da ventilação. Avaliar os músculos respiratórios é essencial para monitorar os desfechos clínicos nestas doenças. Existem diferentes métodos para avaliar o sistema respiratórios, técnicas invasivas e não invasivas; entretanto, nenhuma técnica tem relação com processo de limitação ventilatória, em seu aspecto dinâmico da respiração. O objetivo do estudo foi realizar o desenvolvimento tecnológico e validação clinica de um equipamento que permita a avaliação dinâmica dos músculos respiratórios assim como descrever evidências sobre testes de endurance dos músculos respiratórios em atletas e não-atletas através de revisão sistemática e metanálise. Especificamente, foram realizados: a) uma revisão sistemática sobre avaliação de endurance de músculos respiratórios após a realização de treinamento muscular respiratório em atletas e não-atletas; b) a descrição e funcionamento do equipamento desenvolvido e c) avaliação clínica do equipamento com sujeitos saudáveis e pacientes com diagnóstico de doenças cardíacas (DC), doenças respiratórias (DR) e esclerose lateral amiotrófica (ELA). MÉTODOS: A metodologia foi divida em 3 estudos vinculados entretanto independentes. Metodologia 1: revisão sistemática com busca eletrônica realizada nas seguintes bases de dados, MEDLINE, EMBASE, CINHAL e SPORTDiscus com termos derivados dos conceitos de treinamento muscular respiratório (TMR) e avaliação de endurance de músculos respiratórios. As comparações realizadas com metanálise objetivaram avaliar os resultados obtidos nos testes de endurance após treinamento muscular respiratório em atletas e não-atletas; metodologia 2: desenvolvimento de dispositivo de avaliação dinâmica da respiração em colaboração com o Departamento de Eletrônica, Informação e Bioengenharia do Politécnico de Milão na Itália.
    A arquitetura do dispositivo consiste em uma peça em nylon em formato de T, onde a haste horizontal é utilizada como apoio manual; em uma das extremidades da haste vertical há uma peça de formato cônica e na outra extremidade o acoplamento bocal. Na extremidade cônica encontra-se o motor de passo e um peça de orifícios que se move eletronicamente. O mesmo tem capacidade de limitar a respiração através de cinco níveis de orifícios de oclusão associado a um controlador automático e software que se conecta a um computador pessoal; e metodologia 3: dois protocolos experimentais com o dispositivo no qual foram testadas nos grupos estudados. No protocolo 1, os voluntários mantiveram sua ventilação a nível basal durante todo o teste e no protocolo 2, foi exigido um fluxo duas vezes superior a media do fluxo obtido no protocolo 1. Os pacientes receberam feedback visual durante os dois protocolos. RESULTADOS: Na Revisão sistemática foram incluídos na análise final 20 estudos. A metanálise mostrou que o TMR melhora a endurance em atletas (p=0.0007) e em não atletas (p=0.001). Análise de subgrupo mostrou que os testes de capacidade ventilatória sustentada máxima (CVSM) e limiar de carga sustentada máxima demonstraram melhora significa após TMR (p =0.007 e p =0.003, respectivamente) quando comparados a ventilação voluntária máxima (VVM) (p =0.11) em atletas. Em não-atletas, apenas o teste de CVSM mostrou-se significativo após TMR. Em relação as análises do dispositivo desenvolvido, foram avaliados 19 sujeitos saudáveis (26 ± 4 anos), 8 pacientes com DC (45 ± 13 anos), 8 com DR (57 ± 16 anos) e 9 com ELA (43 ± 13). Através da análise de variância (ANOVA) de dois fatores foi observado uma influência significativa do protocolo nos resultados nos diferentes grupos (p < 0.05). Na variável de pressão, o teste de Bonferroni identificou que pacientes com DR foram significativamente diferentes no nível de oclusão 2 (p = 0.001) e 5 (p=0.0008) quando comparados aos indivíduos saudáveis. Para as médias de resistência, foi observado que
    o protocolo contribuiu para a variância das médias de resistência obtidas nos níveis de oclusão 1,2,3,e 5 e que pacientes com DR foram significativamente diferentes no nível de oclusão 1,2 e 5 (p ≤ 0.005) quando comparados aos saudáveis. CONCLUSÕES: A revisão sistemática com metanálise demonstrou que o TMR melhora endurance de músculos respiratórios em atletas e não atletas e os testes de endurance de longa duração são mais sensíveis para identificar os efeitos do TMR (ie. CVSM) do que testes de curta duração. O protocolo experimental com o dispositivo desenvolvido demonstrou que é possível utilizar o dispositivo em indivíduos saudáveis e pacientes com diferentes doenças que afetam o sistema respiratório para a avaliação de músculos respiratórios com carga progressivas (diferentes oclusões).

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  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • EFEITO TARDIO DO KINESIO TAPING NA FUNÇÃO DO MEMBRO INFERIOR E NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL DE MULHERES SAUDÁVEIS: ENSAIO CLÍNICO E RANDOMIZADO.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • PATRICIA FROES MEYER
  • TANIA DE FATIMA SALVINI
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 15/12/2015

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  • Introdução: o Kinesio Taping (KT) vem sendo utilizado em pessoas saudáveis para aumentar o desempenho neuromuscular, entretanto são raros os estudos que avaliaram os seus efeitos tardios, apesar destes serem sugeridos. Objetivo: analisar o efeito tardio do KT no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, na oscilação do centro de pressão e na função do membro inferior de mulheres saudáveis. Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (idade média de 21,9 ± 3,3 anos e IMC 22,3 ± 2,2 Kg/m2) submetidas à avaliação da oscilação do centro de pressão através da baropodometria, da função do membro inferior por meio do salto, do desempenho isocinético do joelho, da atividade eletromiográfica do vasto lateral (VL) e do senso de posição articular do joelho (SPA). Em seguida foram aleatoriamente distribuídas em três grupos de vinte: controle – não aplicou o KT; placebo - aplicação do KT sem tensão no quadríceps femoral; Kinesio Taping - aplicação do KT com tensão, no mesmo grupo muscular. As avaliações foram realizadas em cinco momentos: antes da aplicação do KT, imediatamente, 24h, 48h após aplicação e 24 horas após a sua retirada (72h). Utilizou-se o SPSS 20.0, para a análise. O teste K-S foi utilizado para verificar a normalidade dos dados, o de Levene para homogeneidade das variâncias e ANOVA de modelo misto 3x5 para verificar diferenças intra e intergrupo. Resultados: não houve diferença no pico de torque, na potência e nem na atividade eletromiográfica ou no SPA (p>0,05) entre os grupos. Já na velocidade de deslocamento do centro de pressão houve uma redução imediatamente após a aplicação no grupo Kinesio Taping (p<0,001), mas sem diferenças entre os grupos (p=0,28). Houve uma redução no tempo do pico de torque nos três grupos, nas avaliações após a aplicação do KT (p<0,001) e um aumento no salto único em todos os grupos (p<0,001), mas sem diferenças entre eles. Conclusão: O KT não é capaz de alterar de maneira tardia a função do membro inferior, a oscilação do centro de pressão, o desempenho isocinético, o SPA do joelho e a atividade eletromiográfica do músculo VL, em mulheres saudáveis.


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  • Introdução: o Kinesio Taping (KT) vem sendo utilizado em pessoas saudáveis para aumentar o desempenho neuromuscular, entretanto são raros os estudos que avaliaram os seus efeitos tardios, apesar destes serem sugeridos. Objetivo: analisar o efeito tardio do KT no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, na oscilação do centro de pressão e na função do membro inferior de mulheres saudáveis. Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (idade média de 21,9 ± 3,3 anos e IMC 22,3 ± 2,2 Kg/m2) submetidas à avaliação da oscilação do centro de pressão através da baropodometria, da função do membro inferior por meio do salto, do desempenho isocinético do joelho, da atividade eletromiográfica do vasto lateral (VL) e do senso de posição articular do joelho (SPA). Em seguida foram aleatoriamente distribuídas em três grupos de vinte: controle – não aplicou o KT; placebo - aplicação do KT sem tensão no quadríceps femoral; Kinesio Taping - aplicação do KT com tensão, no mesmo grupo muscular. As avaliações foram realizadas em cinco momentos: antes da aplicação do KT, imediatamente, 24h, 48h após aplicação e 24 horas após a sua retirada (72h). Utilizou-se o SPSS 20.0, para a análise. O teste K-S foi utilizado para verificar a normalidade dos dados, o de Levene para homogeneidade das variâncias e ANOVA de modelo misto 3x5 para verificar diferenças intra e intergrupo. Resultados: não houve diferença no pico de torque, na potência e nem na atividade eletromiográfica ou no SPA (p>0,05) entre os grupos. Já na velocidade de deslocamento do centro de pressão houve uma redução imediatamente após a aplicação no grupo Kinesio Taping (p<0,001), mas sem diferenças entre os grupos (p=0,28). Houve uma redução no tempo do pico de torque nos três grupos, nas avaliações após a aplicação do KT (p<0,001) e um aumento no salto único em todos os grupos (p<0,001), mas sem diferenças entre eles. Conclusão: O KT não é capaz de alterar de maneira tardia a função do membro inferior, a oscilação do centro de pressão, o desempenho isocinético, o SPA do joelho e a atividade eletromiográfica do músculo VL, em mulheres saudáveis.

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  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • ATIVIDADE ELETROENCEFALOGRÁFICA DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NA APRENDIZAGEM MOTORA DE UM JOGO BASEADO EM REALIDADE VIRTUAL 

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • JULIO CESAR PAULINO DE MELO
  • KLIGER KISSINGER FERNANDES ROCHA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 21/12/2015

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  • O AVC é a principal causa de incapacidade a longo prazo entre os adultos e a aprendizagem motora é primordial na reabilitação das sequelas motoras. O objetivo do estudo foi avaliar a atividade eletroencefalográfica de pacientes com AVC na aprendizagem motora de um jogo baseado em realidade virtual. Participaram do estudo 10 pacientes com AVC crônico, destros, idade média de 50,4 anos (± 8,12) sendo 5 com lesão cerebral esquerda (PE) e 5 com lesão à direita (PD). Os participantes foram avaliados quanto à atividade eletroencefalográfica (EEG) e ao desempenho na realização de 15 repetições do jogo de dardos no XBOX Kinect e também por meio do NIHSS, MEEM, Fugl-Meyer e da escala de Ashworth modificada. Os pacientes foram submetidos a 12 sessões de treino (fase de aquisição) em 4 semanas, cada qual com 45 repetições do jogo de dardos virtual. Após o treino, os pacientes foram submetidos à reavaliação da atividade do EEG e do desempenho no jogo de dardos virtual (fase de retenção). Foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas para comparação entre os grupos. De acordo com os resultados, houve diferença entre os grupos quanto às bandas de frequência “Low Alfa” (p=0,0001), “High Alfa” (p=0,0001) e Beta (p=0,0001). Verificou-se um aumento das potências de ativação de Alfa e diminuição de Beta do grupo PD na fase de retenção. No grupo PE, foi observado o aumento da potência de ativação de Alfa, porém sem diminuição da ativação de Beta. O grupo PD aumentou a ativação cerebral no hemisfério esquerdo com a prática nas áreas frontais. No entanto, o grupo PE apresentou maior ativação do hemisfério direito nas áreas fronto-central, temporal e parietal. Quanto ao desempenho, foi observada uma diminuição do erro absoluto no jogo para o grupo PD entre a fase de aquisição e retenção (p=0,0001), porém essa diferença não foi observada para o grupo PE (p=0,111). Conclui-se então que os pacientes com lesão cerebral direita se beneficiaram mais do treino em ambientes virtuais no que diz respeito ao processo de aprendizagem motora, diminuindo o esforço neural e os erros com a prática de uma tarefa. Em contrapartida, pacientes com lesão no hemisfério esquerdo parecem utilizar um maior esforço neural e ativação de áreas contralesionais, sem melhoras do desempenho com a prática de 12 sessões. 


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  • O AVC é a principal causa de incapacidade a longo prazo entre os adultos e a aprendizagem motora é primordial na reabilitação das sequelas motoras. O objetivo do estudo foi avaliar a atividade eletroencefalográfica de pacientes com AVC na aprendizagem motora de um jogo baseado em realidade virtual. Participaram do estudo 10 pacientes com AVC crônico, destros, idade média de 50,4 anos (± 8,12) sendo 5 com lesão cerebral esquerda (PE) e 5 com lesão à direita (PD). Os participantes foram avaliados quanto à atividade eletroencefalográfica (EEG) e ao desempenho na realização de 15 repetições do jogo de dardos no XBOX Kinect e também por meio do NIHSS, MEEM, Fugl-Meyer e da escala de Ashworth modificada. Os pacientes foram submetidos a 12 sessões de treino (fase de aquisição) em 4 semanas, cada qual com 45 repetições do jogo de dardos virtual. Após o treino, os pacientes foram submetidos à reavaliação da atividade do EEG e do desempenho no jogo de dardos virtual (fase de retenção). Foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas para comparação entre os grupos. De acordo com os resultados, houve diferença entre os grupos quanto às bandas de frequência “Low Alfa” (p=0,0001), “High Alfa” (p=0,0001) e Beta (p=0,0001). Verificou-se um aumento das potências de ativação de Alfa e diminuição de Beta do grupo PD na fase de retenção. No grupo PE, foi observado o aumento da potência de ativação de Alfa, porém sem diminuição da ativação de Beta. O grupo PD aumentou a ativação cerebral no hemisfério esquerdo com a prática nas áreas frontais. No entanto, o grupo PE apresentou maior ativação do hemisfério direito nas áreas fronto-central, temporal e parietal. Quanto ao desempenho, foi observada uma diminuição do erro absoluto no jogo para o grupo PD entre a fase de aquisição e retenção (p=0,0001), porém essa diferença não foi observada para o grupo PE (p=0,111). Conclui-se então que os pacientes com lesão cerebral direita se beneficiaram mais do treino em ambientes virtuais no que diz respeito ao processo de aprendizagem motora, diminuindo o esforço neural e os erros com a prática de uma tarefa. Em contrapartida, pacientes com lesão no hemisfério esquerdo parecem utilizar um maior esforço neural e ativação de áreas contralesionais, sem melhoras do desempenho com a prática de 12 sessões. 

2014
Dissertações
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  • FLAVIO SANTOS DA SILVA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE SINAIS PRECOCES DO REMODELAMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO INDUZIDO PELO DIABETES MELLITUS EXPERIMENTAL

  • Orientador : FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BENTO JOAO DA GRACA AZEVEDO ABREU
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • PEDRO DAL LAGO
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 03/02/2014

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  • O objetivo  deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento aeróbio sobre o possível remodelamento adverso e precoce do ventrículo esquerdo (VE), utilizando modelo experimental de curto prazo de diabetes tipo 1 (DM1). Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT). O DM1 foi induzido por estreptozotocina (45 mg/kg). O programa de treinamento consistiu em 4 semanas de corrida em esteira (13 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana). Ao fim dos experimentos, os corações foram coletados para analise da morfologia e do perfil transcricional do VE, com foco em seu remodelamento. Os óbitos foram registrados durante as 4 semanas. Verificamos alta mortalidade entre os animais do grupo DS, enquanto que esta foi significativamente reduzida no grupo DT. O grupo DS apresentou aumento na área de secção transversa dos cardiomiócitos e fibrose. O grupo DT exibiu redução das medidas de trofismo cardíaco, mas com relação ao conteúdo colágeno, foi similar ao grupo CS. As análises de expressão de genes ligados ao remodelamento cardíaco revelaram redução na expressão dos colágenos I e III, além de baixa expressão da MMP-2, no grupo DS. O grupo DT apresentou diminuição dos níveis de mRNA para MMP-9, e expressão gênica de MMP-2 inalterada, se comparado ao grupo CS. As expressões da MMP-2 e do TGF-b1 foram aumentadas no grupo CT. A razão entre expressão gênica dos colágenos I e III mostrou-se elevada no grupo CT e reduzida nos grupos diabéticos. Esses resultados estabelecem alterações precoces da estrutura e do perfil transcricional do VE. Ainda, indicam que o treinamento aeróbio exerce cardioproteção específica contra mecanismos responsáveis pelo dano cardíaco observado no DM1.

     

     


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  • O objetivo  deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento aeróbio sobre o possível remodelamento adverso e precoce do ventrículo esquerdo (VE), utilizando modelo experimental de curto prazo de diabetes tipo 1 (DM1). Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT). O DM1 foi induzido por estreptozotocina (45 mg/kg). O programa de treinamento consistiu em 4 semanas de corrida em esteira (13 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana). Ao fim dos experimentos, os corações foram coletados para analise da morfologia e do perfil transcricional do VE, com foco em seu remodelamento. Os óbitos foram registrados durante as 4 semanas. Verificamos alta mortalidade entre os animais do grupo DS, enquanto que esta foi significativamente reduzida no grupo DT. O grupo DS apresentou aumento na área de secção transversa dos cardiomiócitos e fibrose. O grupo DT exibiu redução das medidas de trofismo cardíaco, mas com relação ao conteúdo colágeno, foi similar ao grupo CS. As análises de expressão de genes ligados ao remodelamento cardíaco revelaram redução na expressão dos colágenos I e III, além de baixa expressão da MMP-2, no grupo DS. O grupo DT apresentou diminuição dos níveis de mRNA para MMP-9, e expressão gênica de MMP-2 inalterada, se comparado ao grupo CS. As expressões da MMP-2 e do TGF-b1 foram aumentadas no grupo CT. A razão entre expressão gênica dos colágenos I e III mostrou-se elevada no grupo CT e reduzida nos grupos diabéticos. Esses resultados estabelecem alterações precoces da estrutura e do perfil transcricional do VE. Ainda, indicam que o treinamento aeróbio exerce cardioproteção específica contra mecanismos responsáveis pelo dano cardíaco observado no DM1.

     

     

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  • DIEGO NEVES ARAUJO
  • EFEITOS DA APLICAÇÃO DE ONDAS ULTRASSÔNICAS SOBRE  PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS E CLÍNICOS E MÉTODO DE  COLETA E ANÁLISE DE METALOPROTEINASES EM SUJEITOS COM ÚLCERAS VENOSAS

  • Orientador : FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • PEDRO DAL LAGO
  • Data: 04/02/2014

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    As úlceras  cutâneas  de  origem  venosa  causam  problemas  físicos,  psicológicos  e  financeiros  que  impactam  a  qualidade  de  vida  dos  pacientes.  Alternativas de tratamento são investigadas no intuito de reduzir gastos com a saúde e melhorar a qualidade de vida das  pessoas  acometidas  com  esse  problema.  Recursos físicos como o ultrassom (US) terapêutico vem  sendo  considerados  no  tratamento  de úlceras  como  potencial  agente  cicatrizador.  Esse estudo tratou  de  investigar  a aplicação de US  como terapêutica para a úlcera venosa.  Indivíduos foram divididos em dois grupos: grupo US, onde o  tratamento  consistia de 5 sessões de aplicação de US  pulsado (3 MHz, 1W/cm²)  associadas à terapia compressiva e cinesioterapia; e  grupo  placebo,  onde  os  indivíduos  passavam  pelos  mesmos  procedimentos, exceto  o  US.  Foram  avaliados  quanto  ao  tamanho  do  ferimento  por  planimetria  e fotografia  digital,  dor  por  escala  visual  analógica,  qualidade  de  vida  pelos questionários  SF-36  e  VEINES-QoL/Sym  e  atividade  enzimática  de metaloproteinases 2 e 9 por meio de zimografia.  Foi observada  redução média da área da ferida  41,58%±53,8 para o grupo US e 63,47%±37,2  para o grupo placebo, manutenção dos escores de qualidade de vida no grupo US e melhora  significativa(p<0,05)  no grupo Placebo pelo questionário VEINES, diminuição da  percepção de dor no grupo placebo e viabilidade de amostra para análise da atividade proteica de metaloproteinases  2  e  9  por  zimografia  coletada  por  método  de  swab.  Diante  dos dados, não obtivemos evidências suficientes para suportar a teoria que o US acelera a  cicatrização  de úlceras  venosas  em  curto  prazo.  No  entanto,  pudemos observar que o tratamento padrão associado à terapia compressiva e à cinesioterapia foram capazes de abreviar significativamente a progressão das úlceras venosas crônicas.

     




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    As úlceras  cutâneas  de  origem  venosa  causam  problemas  físicos,  psicológicos  e  financeiros  que  impactam  a  qualidade  de  vida  dos  pacientes.  Alternativas de tratamento são investigadas no intuito de reduzir gastos com a saúde e melhorar a qualidade de vida das  pessoas  acometidas  com  esse  problema.  Recursos físicos como o ultrassom (US) terapêutico vem  sendo  considerados  no  tratamento  de úlceras  como  potencial  agente  cicatrizador.  Esse estudo tratou  de  investigar  a aplicação de US  como terapêutica para a úlcera venosa.  Indivíduos foram divididos em dois grupos: grupo US, onde o  tratamento  consistia de 5 sessões de aplicação de US  pulsado (3 MHz, 1W/cm²)  associadas à terapia compressiva e cinesioterapia; e  grupo  placebo,  onde  os  indivíduos  passavam  pelos  mesmos  procedimentos, exceto  o  US.  Foram  avaliados  quanto  ao  tamanho  do  ferimento  por  planimetria  e fotografia  digital,  dor  por  escala  visual  analógica,  qualidade  de  vida  pelos questionários  SF-36  e  VEINES-QoL/Sym  e  atividade  enzimática  de metaloproteinases 2 e 9 por meio de zimografia.  Foi observada  redução média da área da ferida  41,58%±53,8 para o grupo US e 63,47%±37,2  para o grupo placebo, manutenção dos escores de qualidade de vida no grupo US e melhora  significativa(p<0,05)  no grupo Placebo pelo questionário VEINES, diminuição da  percepção de dor no grupo placebo e viabilidade de amostra para análise da atividade proteica de metaloproteinases  2  e  9  por  zimografia  coletada  por  método  de  swab.  Diante  dos dados, não obtivemos evidências suficientes para suportar a teoria que o US acelera a  cicatrização  de úlceras  venosas  em  curto  prazo.  No  entanto,  pudemos observar que o tratamento padrão associado à terapia compressiva e à cinesioterapia foram capazes de abreviar significativamente a progressão das úlceras venosas crônicas.

     



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  • CIBELE TERESINHA DIAS RIBEIRO
  • Efeitos do tratamento com Hidrogel na cicatrização de úlceras venosas de membros inferiores: Revisão Sistemática

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 04/02/2014

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  • A doença venosa crônica (DVC) evidencia-se entre as doenças crônicas por acometer a população idosa e ser a principal responsável pelas úlceras de membros inferiores nesta população. O uso de adesivos no cuidado de uma úlcera venosa é parte fundamental no tratamento para a cicatrização, no entanto, as evidências para auxiliar na escolha do melhor adesivo são escassas. O objetivo principal do estudo foi sintetizar o resultado de pesquisas selecionadas sobre a efetividade do tratamento do hidrogel na cicatrização de úlceras venosas mediante métodos de busca, síntese de informação e análise estatística através de uma revisão sistemática com meta-análise. Foram selecionados estudos controlados randomizados nas seguintes bases de dados: CENTRAL; DARE; NHS EED; MEDLINE; EMBASE; CINAHL em parceria com a Colaboração Cochrane. Além dessas bases foram consultados três websites para identificar estudos em andamento: ClinicalTrials.gov, OMS ICTRP e ISRCTN. A seleção dos estudos e a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos foram realizadas de maneira independente por dois revisores. O software RevMan foi utilizado para análise dos dados. Quatro estudos estão atualmente incluídos na revisão. Os principais desfechos analisados foram: cicatrização completa da úlcera, alterações no tamanho da úlcera medidas pela redução na área original da ferida, tempo para a cicatrização das úlceras. O uso do hidrogel parece ser superior ao curativo convencional, gaze embebida em salina, para a cicatrização de úlceras venosas de membros inferiores. O gel de alginato demonstrou ser mais efetivo quando comparado ao hidrogel quanto à redução da área e volume da ferida. O mel de Manuka demonstrou ser similar ao hidrogel em relação à porcentagem de redução da área. Não existem evidências disponíveis a respeito da efetividade do hidrogel em relação aos outros tipos de curativo na cicatrização de úlceras venosas de membros inferiores, por isso há a necessidade de futuras pesquisas para auxiliar os profissionais da saúde na escolha do adesivo correto.



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  • A doença venosa crônica (DVC) evidencia-se entre as doenças crônicas por acometer a população idosa e ser a principal responsável pelas úlceras de membros inferiores nesta população. O uso de adesivos no cuidado de uma úlcera venosa é parte fundamental no tratamento para a cicatrização, no entanto, as evidências para auxiliar na escolha do melhor adesivo são escassas. O objetivo principal do estudo foi sintetizar o resultado de pesquisas selecionadas sobre a efetividade do tratamento do hidrogel na cicatrização de úlceras venosas mediante métodos de busca, síntese de informação e análise estatística através de uma revisão sistemática com meta-análise. Foram selecionados estudos controlados randomizados nas seguintes bases de dados: CENTRAL; DARE; NHS EED; MEDLINE; EMBASE; CINAHL em parceria com a Colaboração Cochrane. Além dessas bases foram consultados três websites para identificar estudos em andamento: ClinicalTrials.gov, OMS ICTRP e ISRCTN. A seleção dos estudos e a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos foram realizadas de maneira independente por dois revisores. O software RevMan foi utilizado para análise dos dados. Quatro estudos estão atualmente incluídos na revisão. Os principais desfechos analisados foram: cicatrização completa da úlcera, alterações no tamanho da úlcera medidas pela redução na área original da ferida, tempo para a cicatrização das úlceras. O uso do hidrogel parece ser superior ao curativo convencional, gaze embebida em salina, para a cicatrização de úlceras venosas de membros inferiores. O gel de alginato demonstrou ser mais efetivo quando comparado ao hidrogel quanto à redução da área e volume da ferida. O mel de Manuka demonstrou ser similar ao hidrogel em relação à porcentagem de redução da área. Não existem evidências disponíveis a respeito da efetividade do hidrogel em relação aos outros tipos de curativo na cicatrização de úlceras venosas de membros inferiores, por isso há a necessidade de futuras pesquisas para auxiliar os profissionais da saúde na escolha do adesivo correto.


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  • RAPHAELLA OLIVEIRA ELIAS DA SILVA
  • EFEITOS DO TREINO COM REALIDADE VIRTUAL NO MOVIMENTO DE ALCANCE DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • RAQUEL DE PAULA CARVALHO
  • Data: 27/02/2014

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  • Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) é descrita como um conjunto de alterações motoras e posturais que causam limitações funcionais, provocadas por lesões não progressivas no Sistema Nervoso Central (SNC) que afetam diretamente o desenvolvimento da criança, reduzindo sua habilidade de exploração, aprendizagem, independência e comunicação.  As limitações motoras do membro superior foram consideradas estáticas e com pouco potencial para reabilitação, atualmente, nota-se que com a prática e com o tempo pode melhorar. A Realidade Virtual (RV) como prática terapêutica fornece experiências similares às atividades da vida diária, com feedback sensorial artificial. Porém, pouco se sabe, sobre os efeitos da RV no movimento de alcance de crianças com PC. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos imediatos promovidos pelo treino com RV no movimento de alcance de crianças com PC. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, controlado, randomizado e cego. Realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana da UFRN, avaliou 10 crianças, de ambos os sexos, idade compreendida dos 6 aos 13 anos, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). Ambos realizaram Fisioterapia Convencional e somente o GE realizou à intervenção com Nintendo Wii. A caracterização da amostra ocorreu através da Escala Modificada de Ashworth e do Sistema de Classificação Manual (MACS, do inglês Manual Abilities Classification System). A avaliação cinemática foi realizada pelo sistema Qualisys Motion Capture System. Análise dos Dados: Os dados da amostra foram analisados no software estatístico SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra de 10 crianças foi proporcionalmente dividida em 5 meninas (50%) e 5 meninos (50%), com a idade média de 8,40 ± 1,81 anos, peso de 40,26 ± 13,70 kg, altura média  de 1,36 ± 0,10 m. As variáveis espaço temporais não sofreram mudanças significativas intragrupos e intergrupos, após a intervenção (P>0,05). As variáveis angulares, amplitude de movimento do ombro, flexão máxima do ombro e extensão máxima do cotovelo, não demonstraram diferenças significativas intragrupo, para os grupos (P>0,05). No entanto, apesar da amplitude de movimento do cotovelo parético, no grupo controle, não ter sido significativa (P=0,71), no grupo experimental, seus valores mostraram mudanças significativas de 66,5±22,8 para 73,2±18,8 (P=0,04) após o treino. A Flexão Máxima de Ombro e Extensão Máxima de Cotovelo se correlacionaram forte e negativamente, após o treinamento, tanto para o grupo controle (r=0,900/P=0,037) como experimental (r=1/P=0,01). Discussão: Os resultados demonstraram que ambos os grupos não apresentaram alterações significativas na maior parte das variáveis cinemáticas do movimento de alcance, após a intervenção. No grupo experimental, o aumento na amplitude de movimento do cotovelo foi significativo, após o treinamento com o Nintendo Wii, apesar dos valores pós-treino não divergirem entre os grupos. A Extensão Máxima do Cotovelo foi inversamente proporcional a Flexão Máxima do Ombro, indicando uma melhor coordenação entre essas articulações no pós-treino, para os grupos. Conclusão: Os dados comprovaram que crianças com PC não apresentam ganhos cinemáticos imediatos, após realização do treino com realidade virtual. O treino convencional também não foi suficiente para promover alterações imediatas no movimento de alcance dessas crianças. A pequena amostra não permite a generalização dos achados, mas apresenta, certamente, uma contribuição na área de pesquisa na reabilitação do membro superior de crianças com PC.

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  • Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) é descrita como um conjunto de alterações motoras e posturais que causam limitações funcionais, provocadas por lesões não progressivas no Sistema Nervoso Central (SNC) que afetam diretamente o desenvolvimento da criança, reduzindo sua habilidade de exploração, aprendizagem, independência e comunicação.  As limitações motoras do membro superior foram consideradas estáticas e com pouco potencial para reabilitação, atualmente, nota-se que com a prática e com o tempo pode melhorar. A Realidade Virtual (RV) como prática terapêutica fornece experiências similares às atividades da vida diária, com feedback sensorial artificial. Porém, pouco se sabe, sobre os efeitos da RV no movimento de alcance de crianças com PC. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos imediatos promovidos pelo treino com RV no movimento de alcance de crianças com PC. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, controlado, randomizado e cego. Realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana da UFRN, avaliou 10 crianças, de ambos os sexos, idade compreendida dos 6 aos 13 anos, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). Ambos realizaram Fisioterapia Convencional e somente o GE realizou à intervenção com Nintendo Wii. A caracterização da amostra ocorreu através da Escala Modificada de Ashworth e do Sistema de Classificação Manual (MACS, do inglês Manual Abilities Classification System). A avaliação cinemática foi realizada pelo sistema Qualisys Motion Capture System. Análise dos Dados: Os dados da amostra foram analisados no software estatístico SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra de 10 crianças foi proporcionalmente dividida em 5 meninas (50%) e 5 meninos (50%), com a idade média de 8,40 ± 1,81 anos, peso de 40,26 ± 13,70 kg, altura média  de 1,36 ± 0,10 m. As variáveis espaço temporais não sofreram mudanças significativas intragrupos e intergrupos, após a intervenção (P>0,05). As variáveis angulares, amplitude de movimento do ombro, flexão máxima do ombro e extensão máxima do cotovelo, não demonstraram diferenças significativas intragrupo, para os grupos (P>0,05). No entanto, apesar da amplitude de movimento do cotovelo parético, no grupo controle, não ter sido significativa (P=0,71), no grupo experimental, seus valores mostraram mudanças significativas de 66,5±22,8 para 73,2±18,8 (P=0,04) após o treino. A Flexão Máxima de Ombro e Extensão Máxima de Cotovelo se correlacionaram forte e negativamente, após o treinamento, tanto para o grupo controle (r=0,900/P=0,037) como experimental (r=1/P=0,01). Discussão: Os resultados demonstraram que ambos os grupos não apresentaram alterações significativas na maior parte das variáveis cinemáticas do movimento de alcance, após a intervenção. No grupo experimental, o aumento na amplitude de movimento do cotovelo foi significativo, após o treinamento com o Nintendo Wii, apesar dos valores pós-treino não divergirem entre os grupos. A Extensão Máxima do Cotovelo foi inversamente proporcional a Flexão Máxima do Ombro, indicando uma melhor coordenação entre essas articulações no pós-treino, para os grupos. Conclusão: Os dados comprovaram que crianças com PC não apresentam ganhos cinemáticos imediatos, após realização do treino com realidade virtual. O treino convencional também não foi suficiente para promover alterações imediatas no movimento de alcance dessas crianças. A pequena amostra não permite a generalização dos achados, mas apresenta, certamente, uma contribuição na área de pesquisa na reabilitação do membro superior de crianças com PC.
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  • NATHALIA PRISCILLA OLIVEIRA SILVA BESSA
  • VALIDADE E REPRODUTIBILIDADE DO WII BALANCE BOARD  PARA AVALIAÇÃO DO EQUILIBRIO VERTICAL ESTÁTICO: um novo método de avaliação.

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANILO ALVES PINTO NAGEM
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MARCOS HENRIQUE FERNANDES
  • Data: 27/02/2014

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  • A manutenção do equilíbrio e da orientação corporal durante a postura ereta é essencial para a execução de atividades de vida diária, física e esportiva. Ao longo dos anos, foram desenvolvidos instrumentos para avaliação do equilíbrio, alguns subjetivos, de fácil acesso, baixo custo e pouca precisão e outros, objetivos, com dados precisos mas de difícil acesso e custo elevado. O Wii Balance Board (WBB), então, passou a ser investigado como instrumento preciso e de custo baixo, e alguns estudos demonstraram sua eficácia. No entanto, faz-se necessário a continuidade das pesquisas com diferentes procedimentos metodológicos para que o WBB possa ser utilizado na prática clínica.Objetivo: Averiguar as propriedades de validade e reprodutibilidade do WBB como instrumento para avaliação do equilíbrio estático na postura vertical.  Métodos:Trata-se de um estudo do tipo diagnóstico (estudo de acurácia), no qual foram avaliados 29 jovens saudáveis de ambos os sexos de 18-30 anos. Os invivíduos foram avaliados em 2 momentos distintos com intervalo de 24h (teste-reteste), através de testes de apoio unipodal e bipodal com olhos fechados e abertos. Para isso o WBB foi colocado sobre a Plataforma de força (PF) e a coleta dos dados (deslocamento total do Centro de Pressão) foi feita simultaneamente em ambos equipamentos.  Para análise estatística foi realizada uma análise descritiva e em seguidaa confiabilidade e validade foi analisada através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI) . Por fim, foi feita uma análise de concordância por meio do método de Bland-Altman. Resultados: A amostra foi composta por 23 mulheres e 6 homens, com idade média de 24,2±6,3 anos,  60,7±6,3 kg  e 1,64±4,2 m. A validade do WBB em comparação com a PF mostrou-se excelente para todas as 4 tarefas propostas (CCI = 0,93 – 0,98). A reprodutibilidade analisada através do teste-reteste mostrou-se excelente para as tarefas de apoio bipodal (CCI = 0,93 – 0,88) e apenas moderada para os testes de apoio unipodal (CCI = 0,46 – 0,70). Na análise gráfica, viu-se uma boa concordância entre os dispositivos, já que a maioria das medidas encontra-se dentro dos limites concordância.Conclusão: Esta pesquisa ratificou o Wii Balance Boardcomo um instrumento válido e reprodutível em análise simultânea com o dispositivo considerado padrão-ouro, para avaliação do equilíbrio estático na postura vertical. Tornando o WBB cada vez mais viável para sua utilização na prática clínica pelos fisioterapeutas e diversos profissionais de saúde, não apenas como uma ferramenta de reabilitação mas também de avaliação.


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  • A manutenção do equilíbrio e da orientação corporal durante a postura ereta é essencial para a execução de atividades de vida diária, física e esportiva. Ao longo dos anos, foram desenvolvidos instrumentos para avaliação do equilíbrio, alguns subjetivos, de fácil acesso, baixo custo e pouca precisão e outros, objetivos, com dados precisos mas de difícil acesso e custo elevado. O Wii Balance Board (WBB), então, passou a ser investigado como instrumento preciso e de custo baixo, e alguns estudos demonstraram sua eficácia. No entanto, faz-se necessário a continuidade das pesquisas com diferentes procedimentos metodológicos para que o WBB possa ser utilizado na prática clínica.Objetivo: Averiguar as propriedades de validade e reprodutibilidade do WBB como instrumento para avaliação do equilíbrio estático na postura vertical.  Métodos:Trata-se de um estudo do tipo diagnóstico (estudo de acurácia), no qual foram avaliados 29 jovens saudáveis de ambos os sexos de 18-30 anos. Os invivíduos foram avaliados em 2 momentos distintos com intervalo de 24h (teste-reteste), através de testes de apoio unipodal e bipodal com olhos fechados e abertos. Para isso o WBB foi colocado sobre a Plataforma de força (PF) e a coleta dos dados (deslocamento total do Centro de Pressão) foi feita simultaneamente em ambos equipamentos.  Para análise estatística foi realizada uma análise descritiva e em seguidaa confiabilidade e validade foi analisada através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI) . Por fim, foi feita uma análise de concordância por meio do método de Bland-Altman. Resultados: A amostra foi composta por 23 mulheres e 6 homens, com idade média de 24,2±6,3 anos,  60,7±6,3 kg  e 1,64±4,2 m. A validade do WBB em comparação com a PF mostrou-se excelente para todas as 4 tarefas propostas (CCI = 0,93 – 0,98). A reprodutibilidade analisada através do teste-reteste mostrou-se excelente para as tarefas de apoio bipodal (CCI = 0,93 – 0,88) e apenas moderada para os testes de apoio unipodal (CCI = 0,46 – 0,70). Na análise gráfica, viu-se uma boa concordância entre os dispositivos, já que a maioria das medidas encontra-se dentro dos limites concordância.Conclusão: Esta pesquisa ratificou o Wii Balance Boardcomo um instrumento válido e reprodutível em análise simultânea com o dispositivo considerado padrão-ouro, para avaliação do equilíbrio estático na postura vertical. Tornando o WBB cada vez mais viável para sua utilização na prática clínica pelos fisioterapeutas e diversos profissionais de saúde, não apenas como uma ferramenta de reabilitação mas também de avaliação.

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  • GABRIELLE SILVEIRA ROCHA MATOS
  • RELAÇÃO ENTRE O ESTADO MENOPAUSAL E OS NÍVEIS HORMONAIS NO DESEMPENHO MUSCULAR E FUNCIONAL EM MULHERES: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • Data: 10/03/2014

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  • Introdução: O envelhecimento feminino tem como principal característica o hipoestrogenismo, o que promove mudanças significativas na composição corporal, tanto na massa gorda, quanto na massa magra, levando ao declínio da força muscular e do desempenho funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o estágio menopausal, níveis hormonais, desempenho muscular e funcional em mulheres de meia idade. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, onde foram coletados dados sociodemográficos, histórico ginecológico, medidas antropométricas e dosagens bioquímicas de uma população de mulheres entre 40 e 65 anos do município de Parnamirim-RN. O estágio menopausal destas mulheres foi determinado pelo ciclo menstrual, sendo excluídas as histerectomizadas. Foi realizada dinamometria da preensão palmar e aplicado o Short Physical Performance Battery (SPPB), do qual considerou-se a velocidade da marcha e tempo de realização do teste levantar-sentar para analisar o desempenho funcional. A apresentação para dados categóricos deu-se por frequências absolutas e relativas; dados quantitativos foram apresentados por média e desvio-padrão após teste de Kolmogorov-Smirnov(K-S). As medidas bioquímicas do estradiol e FSH foram transformadas para log10 e em seguida, foi aplicado o teste de análise de variância (ANOVA) com pos-teste de Tukey para comparação das variáveis entre os grupos pré, peri e pós-menopausadas. Resultados: Foram avaliadas 278 mulheres (idade: 50,24 ±5,58 anos), sendo 50 em pré-menopausa (18%), 122 em perimenopausa (43,9%), e 106 em pós-menopausa (38,1%). Foram significativamente diferentes entre os grupos: idade (p=0,001), o tempo de união estável (p<0,001), número de gravidez (p=0,001) e de parto (p=0,001). Quanto aos exames bioquímicos foram observadas diferenças significativas entre os grupos para os valores de Estradiol (p<0,001), FSH (p<0,001), Colesterol Total (p=0,001) e TGO (p=0,02). Para relação a força de preensão palmar (p=0,02), e levantar-sentar (p=0,02), foram encontradas diferenças significativas entre os três grupos de menopausa, o que não ocorreu para a velocidade da marcha (p=0,84). Conclusão: Resultados indicam que a progressão da pré para a pós-menopausa está relacionada com a redução do desempenho funcional.


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  • Introdução: O envelhecimento feminino tem como principal característica o hipoestrogenismo, o que promove mudanças significativas na composição corporal, tanto na massa gorda, quanto na massa magra, levando ao declínio da força muscular e do desempenho funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o estágio menopausal, níveis hormonais, desempenho muscular e funcional em mulheres de meia idade. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, onde foram coletados dados sociodemográficos, histórico ginecológico, medidas antropométricas e dosagens bioquímicas de uma população de mulheres entre 40 e 65 anos do município de Parnamirim-RN. O estágio menopausal destas mulheres foi determinado pelo ciclo menstrual, sendo excluídas as histerectomizadas. Foi realizada dinamometria da preensão palmar e aplicado o Short Physical Performance Battery (SPPB), do qual considerou-se a velocidade da marcha e tempo de realização do teste levantar-sentar para analisar o desempenho funcional. A apresentação para dados categóricos deu-se por frequências absolutas e relativas; dados quantitativos foram apresentados por média e desvio-padrão após teste de Kolmogorov-Smirnov(K-S). As medidas bioquímicas do estradiol e FSH foram transformadas para log10 e em seguida, foi aplicado o teste de análise de variância (ANOVA) com pos-teste de Tukey para comparação das variáveis entre os grupos pré, peri e pós-menopausadas. Resultados: Foram avaliadas 278 mulheres (idade: 50,24 ±5,58 anos), sendo 50 em pré-menopausa (18%), 122 em perimenopausa (43,9%), e 106 em pós-menopausa (38,1%). Foram significativamente diferentes entre os grupos: idade (p=0,001), o tempo de união estável (p<0,001), número de gravidez (p=0,001) e de parto (p=0,001). Quanto aos exames bioquímicos foram observadas diferenças significativas entre os grupos para os valores de Estradiol (p<0,001), FSH (p<0,001), Colesterol Total (p=0,001) e TGO (p=0,02). Para relação a força de preensão palmar (p=0,02), e levantar-sentar (p=0,02), foram encontradas diferenças significativas entre os três grupos de menopausa, o que não ocorreu para a velocidade da marcha (p=0,84). Conclusão: Resultados indicam que a progressão da pré para a pós-menopausa está relacionada com a redução do desempenho funcional.

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  • ANA CRISTINA DE MEDEIROS GARCIA MACIEL
  • EFEITOS AGUDOS DA TÉCNICA DE BREATH-STACKING SOBRE OS VOLUMES PULMONARES E PICO DE FLUXO DE TOSSE EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)


  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • Data: 24/03/2014

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  • Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que acomete os neurônios motor superior e inferior. Os principais componentes musculares que irão alterar o sistema respiratóriosão os músculos inspiratórios, expiratórios e bulbares, que levam à insuficiênciarespiratória crónica. A técnica debreath-stacking (BS) possibilita um incremento nos volumes pulmonares e é considerada uma técnica de fácil uso e boa aplicabilidade, podendo ser utilizada em tais pacientes. Entretanto, ainda são controversos os benefícios da técnica BS na amplitude das alterações nos volumes pulmonares e na geração do pico de fluxo tosse (PFT). Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos respiratórios agudos nos volumes pulmonares (VP), no padrão respiratório (PR) e no PFT em sujeitos saudáveis submetidos à técnica de BS na posição supina e em 45º de inclinação de tronco (artigo 1) e em pacientes com ELA versus indivíduos saudáveis pareados submetidos à técnica de BS em 45º de inclinação de tronco (artigo 2). Materiais e Métodos: Artigo 1 - Foram estudados 14 indivíduos saudáveis (7H), não tabagistas, com função pulmonar preservada, idade de 23.79 ± 2.48 anos e IMC 23.31 ± 1.84 Kg/m2, CVF 4.26 ± 0.60 L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.01 L. O efeito da técnica de BS foi comparado nos dois posicionamentos, sendo solicitado uma tosse espontânea antes e após a manobra de BS. Artigo 2 - Foram estudados 22 indivíduos de ambos os gêneros, 7 pacientes com ELA  (51.57 ±13.35 anos e IMC 24.63 ±1.94 Kg/m2, CVF2.57 ± 0.85L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.07 L) em seguimento ambulatoriale 15 sujeitos saudáveis (49.00 ±14.78 anos e IMC 23.48 ±1.77 Kg/m2, CVF4.22 ± 0.61L, VEF1/CVF 0.83 ± 0.01 L).

    A técnica de BS foi realizada com inclinação tronco de 45o e o pico de tosse foi calculado antes e após a manobra de BS. Durante todo o protocolo, nos dois artigos, os volumes pulmonares e o padrão respiratório serão avaliados através da Pletismografia Opto-eletrônica (POE), BTS Bioengineering (Itália).Resultados: Artigo 1 - A técnica de BS promoveu aumento no PFT (5.21 vs 6.09 L/s; p < 0.005) somente na posição inclinada 45o. Houve um aumento significativo nos VP da caixa torácica (pulmonar + abdominal) imediatamente após a técnica em ambos os posicionamentos (supino: 0.182 L vs 0.220 L e 45o: 0.211 L vs 0.279 L (p < 0.05). Artigo 2 - Houveum incremento nos VP da parede torácica (PT) em ambos os grupos, durante a realização da técnica de BS (de 0.35 ± 0.10 para 1.79 ± 1.11 L nos sujeitoscom ELA e de 0.42 ± 0.19 para 2.87 ± 0.64 L; Δ1.44 L vs. Δ2.44 L), com p < 0.0001. A técnica induziuum aumento no PFT em ambos os grupos: nos sujeitoscom ELA (2.21 ± 0.71 vs. 3.39 ± 0.73 L/s) e saudáveis (5.19 ± 1.28 vs. 6.30 ± 1.07 L/s), com p < 0.001. Conclusão:Os resultados sugerem que a manobra de BS promoveum aumento dos volumes pulmonares e do PFT à 45º de inclinação de tronco emsujeitossaudáveis e pacientes de ELA.


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  • Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease that affects the upper and lower motor neurons. The main muscular components that will alter the respiratory system are the inspiratory, expiratory and bulbar muscles, which lead to chronic respiratory failure. The debreath-stacking (BS) technique allows an increase in lung volumes and is considered an easy-to-use and good applicability technique, which can be used in such patients. However, the benefits of the BS technique in the amplitude of changes in lung volumes and in the generation of peak cough flow (PFT) are still controversial. Objective: The objective of the present study was to compare the acute respiratory effects on lung volumes (PV), breathing pattern (PR) and PFT in healthy subjects submitted to the BS technique in the supine position and at 45º of trunk inclination (article 1 ) and in patients with ALS versus healthy paired subjects undergoing the BS technique at 45º trunk inclination (article 2). Materials and Methods: Article 1 - 14 healthy individuals (7H), non-smokers, with preserved lung function, age of 23.79 ± 2.48 years and BMI 23.31 ± 1.84 Kg / m2, CVF 4.26 ± 0.60 L, FEV1 / CVF 0.83 ± 0.01 L. The effect of the BS technique was compared in the two positions, with a spontaneous cough being requested before and after the BS maneuver. Article 2 - 22 individuals of both genders were studied, 7 patients with ALS (51.57 ± 13.35 years and BMI 24.63 ± 1.94 Kg / m2, CVF2.57 ± 0.85L, FEV1 / CVF 0.83 ± 0.07 L) in outpatient follow-up 15 subjects healthy (49.00 ± 14.78 years and BMI 23.48 ± 1.77 Kg / m2, CVF4.22 ± 0.61L, FEV1 / CVF 0.83 ± 0.01 L).The BS technique was performed with a trunk inclination of 45o and the peak of cough was calculated before and after the BS maneuver. Throughout the protocol, in both articles, lung volumes and breathing pattern will be assessed using Optoelectronic Plethysmography (POE), BTS Bioengineering (Italy) .Results: Article 1 - The BS technique promoted an increase in PFT (5.21 vs 6.09 L / s; p <0.005) only in the 45o inclined position. There was a significant increase in chest VP (pulmonary + abdominal) immediately after the technique in both positions (bench press: 0.182 L vs 0.220 L and 45o: 0.211 L vs 0.279 L (p <0.05). VP of the chest wall (PT) in both groups, during the BS technique (from 0.35 ± 0.10 to 1.79 ± 1.11 L in subjects with ALS and from 0.42 ± 0.19 to 2.87 ± 0.64 L; Δ1.44 L vs. Δ2 .44 L), with p <0.0001 The technique induced an increase in PFT in both groups: in subjects with ALS (2.21 ± 0.71 vs. 3.39 ± 0.73 L / s) and healthy (5.19 ± 1.28 vs. 6.30 ± 1.07 L / s), with p <0.001 Conclusion: The results suggest that the BS maneuver promotes an increase in lung volumes and PFT at 45º of trunk inclination in healthy subjects and ALS patients.

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  • ARAKEN KLEBER AZEVEDO DE OLIVEIRA
  • EFEITO DO KINESIO TAPING® NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS EM SUJEITOS SUBMETIDOS À RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: ENSAIO CLÍNICO E RANDOMIZADO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO VIADANNA SERRÃO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 16/04/2014

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  • Objetivo: Investigar os efeitos imediatos do Kinesio Taping® no desempenho neuromuscular do Quadríceps Femoral (QF) de indivíduos submetidos à reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Metodologia: trata-se de um ensaio clínico e randomizado composto por 45 indivíduos do sexo masculino que se encontravam entre 12ª e 17ª semanas após reconstrução do LCA. Todos foram submetidos a uma avaliação inicial composta pela análise do equilíbrio postural, através da baropodometria; determinação do Senso de Posição Articular (SPA), seguidas das avaliações isocinéticas excêntricas e concêntricas a 600/s, concomitante com a captação do sinal eletromiográfico do músculo Vasto Lateral (VL). Posteriormente foram alocados de forma aleatória em Grupo Controle (GC), Grupo Placebo (GP) e Grupo Experimental (GE). Os indivíduos do GE foram submetidos ao protocolo sugerido (aplicação do Kinesio Taping® no QF do membro acometido), enquanto os do GP utilizaram a aplicação do Kinesio Taping® sem as recomendações propostas pelo método. Já os indivíduos do GC permaneceram em repouso por dez minutos, sendo todos os indivíduos submetidos a uma reavaliação de forma idêntica à primeira. Foram analisadas as seguintes variáveis: pico de torque médio, pico de torque/peso corporal, potência muscular e erro absoluto do SPA para a dinamometria; amplitude ântero-posterior e médio-lateral para a baropodometria; e a amplitude de ativação muscular (Root Means Square - RMS) por meio da eletromiografia de superfície. Resultados: Nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferenças intergrupo ou intragrupo. Conclusão: O Kinesio Taping® não altera o desempenho neuromuscular do quadríceps femoral de indivíduos submetidos à reconstrução do LCA para nenhuma das variáveis analisadas.



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  • Objetivo: Investigar os efeitos imediatos do Kinesio Taping® no desempenho neuromuscular do Quadríceps Femoral (QF) de indivíduos submetidos à reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Metodologia: trata-se de um ensaio clínico e randomizado composto por 45 indivíduos do sexo masculino que se encontravam entre 12ª e 17ª semanas após reconstrução do LCA. Todos foram submetidos a uma avaliação inicial composta pela análise do equilíbrio postural, através da baropodometria; determinação do Senso de Posição Articular (SPA), seguidas das avaliações isocinéticas excêntricas e concêntricas a 600/s, concomitante com a captação do sinal eletromiográfico do músculo Vasto Lateral (VL). Posteriormente foram alocados de forma aleatória em Grupo Controle (GC), Grupo Placebo (GP) e Grupo Experimental (GE). Os indivíduos do GE foram submetidos ao protocolo sugerido (aplicação do Kinesio Taping® no QF do membro acometido), enquanto os do GP utilizaram a aplicação do Kinesio Taping® sem as recomendações propostas pelo método. Já os indivíduos do GC permaneceram em repouso por dez minutos, sendo todos os indivíduos submetidos a uma reavaliação de forma idêntica à primeira. Foram analisadas as seguintes variáveis: pico de torque médio, pico de torque/peso corporal, potência muscular e erro absoluto do SPA para a dinamometria; amplitude ântero-posterior e médio-lateral para a baropodometria; e a amplitude de ativação muscular (Root Means Square - RMS) por meio da eletromiografia de superfície. Resultados: Nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferenças intergrupo ou intragrupo. Conclusão: O Kinesio Taping® não altera o desempenho neuromuscular do quadríceps femoral de indivíduos submetidos à reconstrução do LCA para nenhuma das variáveis analisadas.


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  • WAGNER HENRIQUE DE SOUZA SILVA
  • REALIDADE VIRTUAL NA ATIVIDADE CEREBRAL  – UM  ESTUDO COMPARATIVO ENTRE  ESTADOS EMOCIONAIS DE ADULTOS JOVENS E IDOSOS

  • Orientador : FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • KÁTIA KARINA DO MONTE SILVA
  • Data: 21/05/2014

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  • A associação de realidade virtual(RV) à prática clínica tem se mostrado comum nos últimos anos, sendo mais uma ferramenta de atenção à saúde, inclusive na terceira idade. Nesta fase, alterações fisiológicas levam a menor eficiência de processamento cerebral e planejamento motor, especialmente em comparação a jovens. A RV vem sendo relacionada a maiores índices de adesão terapêutica e bem estar. Tais aspectos, de base emocional, são frequentemente observados através do uso de instrumentos subjetivos e, portanto, de validade questionável. Mecanismos alternativos são necessários a fim de que tais dados sejam analisados em processos refinados, com melhor precisão. Metodologia: 40 indivíduos, de ambos os sexos, sendo 20 jovens e 20 idosos, foram submetidos a uma sessão (20 minutos) de treino de equilíbrio em imersão virtual, cujos efeitos sobre a atividade cortical foram observados à luz de eletroencefalografia funcional(fEEG). Os 30 minutos anteriores abrangeram a avaliação inicial, com orientações e aplicação dos instrumentos avaliativos (Ficha de avaliação e Mini Mental). Dez minutos subsequentes foram designados à criação do avatar e observação de vídeo tutorial pré treino. Nos 20 minutos finais, os sujeitos de ambos os grupos foram expostos a uma sequência idêntica de jogos em contextos virtuais, enquanto submetidos a eletroencefalograma por Emotiv EPOC®. Resultados: os dados obtidos mostraram que 64,7% dos indivíduos em ambos os grupos apresentaram maior concentração de picos do estado emocional de adesão no jogo 1. Ambos os grupos também apresentaram comportamento semelhante em relação ao estado de meditação, com índices superiores a 40%, cada. Houve divergência sobre o estado de frustração, sendo o máximo do grupo A concentrado no jogo 3(29,4%),  diferente do grupo B quem manifestou tal emoção mais fortemente no jogo 4(35,2%). Conclusão: Os achados sugerem que contextos virtuais podem favorecer à indução de padrões emocionais de adesão e meditação independentemente de idade, ao passo que a frustração aparenta estar mais relacionada ao desempenho cognitivo motor, sendo influenciada pelo avanço cronológico. Estas informações são relevantes e passam a contribuir para a orientação da escolha adequada de jogos utilizados na prática clínica atual.

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  • A associação de realidade virtual(RV) à prática clínica tem se mostrado comum nos últimos anos, sendo mais uma ferramenta de atenção à saúde, inclusive na terceira idade. Nesta fase, alterações fisiológicas levam a menor eficiência de processamento cerebral e planejamento motor, especialmente em comparação a jovens. A RV vem sendo relacionada a maiores índices de adesão terapêutica e bem estar. Tais aspectos, de base emocional, são frequentemente observados através do uso de instrumentos subjetivos e, portanto, de validade questionável. Mecanismos alternativos são necessários a fim de que tais dados sejam analisados em processos refinados, com melhor precisão. Metodologia: 40 indivíduos, de ambos os sexos, sendo 20 jovens e 20 idosos, foram submetidos a uma sessão (20 minutos) de treino de equilíbrio em imersão virtual, cujos efeitos sobre a atividade cortical foram observados à luz de eletroencefalografia funcional(fEEG). Os 30 minutos anteriores abrangeram a avaliação inicial, com orientações e aplicação dos instrumentos avaliativos (Ficha de avaliação e Mini Mental). Dez minutos subsequentes foram designados à criação do avatar e observação de vídeo tutorial pré treino. Nos 20 minutos finais, os sujeitos de ambos os grupos foram expostos a uma sequência idêntica de jogos em contextos virtuais, enquanto submetidos a eletroencefalograma por Emotiv EPOC®. Resultados: os dados obtidos mostraram que 64,7% dos indivíduos em ambos os grupos apresentaram maior concentração de picos do estado emocional de adesão no jogo 1. Ambos os grupos também apresentaram comportamento semelhante em relação ao estado de meditação, com índices superiores a 40%, cada. Houve divergência sobre o estado de frustração, sendo o máximo do grupo A concentrado no jogo 3(29,4%),  diferente do grupo B quem manifestou tal emoção mais fortemente no jogo 4(35,2%). Conclusão: Os achados sugerem que contextos virtuais podem favorecer à indução de padrões emocionais de adesão e meditação independentemente de idade, ao passo que a frustração aparenta estar mais relacionada ao desempenho cognitivo motor, sendo influenciada pelo avanço cronológico. Estas informações são relevantes e passam a contribuir para a orientação da escolha adequada de jogos utilizados na prática clínica atual.
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  • RAFAEL LIMEIRA CAVALCANTI
  • INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS DE FASE NO CICLO CLARO-ESCURO SOBRE O CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO DE RATOS


  • Orientador : JOHN FONTENELE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOHN FONTENELE ARAUJO
  • MARIO ANDRE LEOCADIO MIGUEL
  • SIONALDO EDUARDO FERREIRA
  • Data: 30/06/2014

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  • Introdução: A perda da ritmicidade circadiana tem sido relacionada ao risco de doenças cardiovasculares, devido a desequilíbrios no Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e a consequente diminuição da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC - representada pelos intervalos RR - iRR). Alterações de fase no ciclo claro-escuro (ex: "jet lag" - viagens transmeridianas) desorganizam temporariamente o sistema circadiano e podem causar perturbações no controle autonômico cardíaco. Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a influência de avanços e atrasos de fase no ciclo claro-escuro (CE) sobre o controle autonômico cardíaco de ratos. Materiais e método: Foram utilizados 18 ratos Wistar (♀ - idade = 139,9 ± 32,1 dias; peso = 219,5 ± 16,2 g), alocadas em três grupos distintos: Controle (GC; n=6), Atraso de fase em 6h (GAT; n=6) e Avanço de fase em 6h (GAV; n=6). Um telêmetro foi implantado cirurgicamente em cada animal, para aquisição contínua dos intervalos RR (GC - 21 dias e GAT/GAV - 28 dias). Foi estabelecido um ciclo claro-escuro (CE) 12h:12h, controlado, com início do claro às 18:00h e início do escuro às 06:00h. Os animais do GC permaneceram no mesmo ciclo durante todo o período experimental, enquanto que no GAT/GAV houve mudança de fase no 14º dia de registro. A partir daí, estabeleceu-se para o GAT um atraso de 6h e um avanço de 6h para o GAV, sendo os registros dos iRR e da atividade locomotora (AL)  continuados até o fim da série experimental. Foram excluídos três animais durante a coleta de dados (GC/GAT/GAV - n=5 cada). Os dados de atividade e VFC (média dos iRR -mRR, Frequência Cardíaca - FC, SDNN, RMSSD, BF, AF e BF/AF) foram analisados em blocos de 7 e 3 dias, quanto a presença e características do ritmo circadiano, relação de fase, diferenças entre claro e escuro, médias por ciclo e a cada 30 minutos. Os dados do GC serviram como valores de referência para as comparações entre os blocos de análise do GAT/GAV. Resultados: Observou-se ritmicidade nas variáveis de AL, mRR e FC (p<0,01). Houve diminuição significativa da mRR e aumento significativo da FC e AL na fase de escuro em relação à fase de claro (p<0,05); o que não ocorreu para as outras variáveis. Comparando-se as variáveis, por ciclo e intragrupo, observou-se um redução significativa da mRR e aumento significativo da FC entre os ciclos iniciais e finais no GAT, e o efeito inverso no GAV (p<0,05). Na comparação intergrupo, a cada 30 minutos, o mesmo efeito foi observado, com diferenças significativas apenas nos blocos referentes à fase de ressincronização. Além disso, observou-se a perda da relação de fase entre estas variáveis após o avanço no ciclo claro-escuro (GAV). Conclusão: as mudanças de fase alteraram o controle autonômico cardíaco, principalmente o atraso em 6h, que ocasionou a redução da VFC. Entretanto, com a metodologia empregada, não foi possível determinar a duração total e as implicações desse efeito no sistema cardiovascular.


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  • Introdução: A perda da ritmicidade circadiana tem sido relacionada ao risco de doenças cardiovasculares, devido a desequilíbrios no Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e a consequente diminuição da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC - representada pelos intervalos RR - iRR). Alterações de fase no ciclo claro-escuro (ex: "jet lag" - viagens transmeridianas) desorganizam temporariamente o sistema circadiano e podem causar perturbações no controle autonômico cardíaco. Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a influência de avanços e atrasos de fase no ciclo claro-escuro (CE) sobre o controle autonômico cardíaco de ratos. Materiais e método: Foram utilizados 18 ratos Wistar (♀ - idade = 139,9 ± 32,1 dias; peso = 219,5 ± 16,2 g), alocadas em três grupos distintos: Controle (GC; n=6), Atraso de fase em 6h (GAT; n=6) e Avanço de fase em 6h (GAV; n=6). Um telêmetro foi implantado cirurgicamente em cada animal, para aquisição contínua dos intervalos RR (GC - 21 dias e GAT/GAV - 28 dias). Foi estabelecido um ciclo claro-escuro (CE) 12h:12h, controlado, com início do claro às 18:00h e início do escuro às 06:00h. Os animais do GC permaneceram no mesmo ciclo durante todo o período experimental, enquanto que no GAT/GAV houve mudança de fase no 14º dia de registro. A partir daí, estabeleceu-se para o GAT um atraso de 6h e um avanço de 6h para o GAV, sendo os registros dos iRR e da atividade locomotora (AL)  continuados até o fim da série experimental. Foram excluídos três animais durante a coleta de dados (GC/GAT/GAV - n=5 cada). Os dados de atividade e VFC (média dos iRR -mRR, Frequência Cardíaca - FC, SDNN, RMSSD, BF, AF e BF/AF) foram analisados em blocos de 7 e 3 dias, quanto a presença e características do ritmo circadiano, relação de fase, diferenças entre claro e escuro, médias por ciclo e a cada 30 minutos. Os dados do GC serviram como valores de referência para as comparações entre os blocos de análise do GAT/GAV. Resultados: Observou-se ritmicidade nas variáveis de AL, mRR e FC (p<0,01). Houve diminuição significativa da mRR e aumento significativo da FC e AL na fase de escuro em relação à fase de claro (p<0,05); o que não ocorreu para as outras variáveis. Comparando-se as variáveis, por ciclo e intragrupo, observou-se um redução significativa da mRR e aumento significativo da FC entre os ciclos iniciais e finais no GAT, e o efeito inverso no GAV (p<0,05). Na comparação intergrupo, a cada 30 minutos, o mesmo efeito foi observado, com diferenças significativas apenas nos blocos referentes à fase de ressincronização. Além disso, observou-se a perda da relação de fase entre estas variáveis após o avanço no ciclo claro-escuro (GAV). Conclusão: as mudanças de fase alteraram o controle autonômico cardíaco, principalmente o atraso em 6h, que ocasionou a redução da VFC. Entretanto, com a metodologia empregada, não foi possível determinar a duração total e as implicações desse efeito no sistema cardiovascular.

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  • INGRID GUERRA AZEVEDO
  • NORMALIZAÇAO DE ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS EM SUJEITOS SAUDÁVEIS: CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA ISOMÉTRICA VERSUS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS.

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • LUCIEN PERONI GUALDI
  • Data: 21/10/2014

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  • Objetivo: O objetivo deste estudo foi estabelecer um padrão de normalização da eletromiografia de superfície para os músculos respiratórios esternocleidomastoideo (ECOM), escaleno (ESC), diafragma (oitavo espaço intercostal, EIC) e reto abdominal (RA). Métodos: Foram avaliados sujeitos saudáveis em relação a dados antropométricos, espirometria e sEMG durante a execução de cinco manobras distintas: sniff teste, pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx) e  contração Voluntária Máxima Isométrica (CVMI) dos músculos RA, ECOM e ESC. Para colocação dos eletrodos, a pele foi preparada com abrasão, seguida de tricotomia, nas seguintes regiões para aquisição dos sinais de eletromiografia: (1) ECOM: terço inferior da distância entre o processo mastoide e a articulação esternoclavicular; (2) ESC: 5 cm para a direita a partir da articulação esternoclavicular e, neste ponto, 2 cm para cima; (3) Diafragma: oitavo EIC, entre as linhas axilar e hemiclavicular e (4) RA: ao nível da cicatriz umbilical, 4 centímetros à  direita. Na análise das variáveis eletromiográficas, a normalidade dos dados foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk. Comparações entre as cinco manobras estudadas foram realizadas por meio do teste de Friedman. Ao dividir a amostra entre homens e mulheres, foi aplicado o teste de Mann-Whitney, para verificar se havia diferença entre o padrão de ativação durante as manobras entre os dois grupos. Para os subgrupos de homens e mulheres, novamente foi aplicado o Friedman, com post-hoc de Wilcoxon.  Resultados: 24 sujeitos aceitaram participar do estudo, mas 5 foram excluídos (IMC>25 kg/m²). A amostra foi composta por 19 sujeitos (12 mulheres), idade média 27,3 ± 7,43 anos, IMC 22,2 ± 1,69 kg/m² e índices espirométricos dentro dos limites considerados normais. A CVMI para os músculos ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maior valor de RMS, enquanto que para o EIC foi a medida de CVMIRA  Conclusão: A manobra de CVMI para ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maiores valores de RMS, enquanto que para o EIC foi a medida de PEMáx. Quando comparamos a RMS das manobras estudadas entre os grupos, não houve diferença significativa entre eles.


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  • Objetivo: O objetivo deste estudo foi estabelecer um padrão de normalização da eletromiografia de superfície para os músculos respiratórios esternocleidomastoideo (ECOM), escaleno (ESC), diafragma (oitavo espaço intercostal, EIC) e reto abdominal (RA). Métodos: Foram avaliados sujeitos saudáveis em relação a dados antropométricos, espirometria e sEMG durante a execução de cinco manobras distintas: sniff teste, pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx) e  contração Voluntária Máxima Isométrica (CVMI) dos músculos RA, ECOM e ESC. Para colocação dos eletrodos, a pele foi preparada com abrasão, seguida de tricotomia, nas seguintes regiões para aquisição dos sinais de eletromiografia: (1) ECOM: terço inferior da distância entre o processo mastoide e a articulação esternoclavicular; (2) ESC: 5 cm para a direita a partir da articulação esternoclavicular e, neste ponto, 2 cm para cima; (3) Diafragma: oitavo EIC, entre as linhas axilar e hemiclavicular e (4) RA: ao nível da cicatriz umbilical, 4 centímetros à  direita. Na análise das variáveis eletromiográficas, a normalidade dos dados foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk. Comparações entre as cinco manobras estudadas foram realizadas por meio do teste de Friedman. Ao dividir a amostra entre homens e mulheres, foi aplicado o teste de Mann-Whitney, para verificar se havia diferença entre o padrão de ativação durante as manobras entre os dois grupos. Para os subgrupos de homens e mulheres, novamente foi aplicado o Friedman, com post-hoc de Wilcoxon.  Resultados: 24 sujeitos aceitaram participar do estudo, mas 5 foram excluídos (IMC>25 kg/m²). A amostra foi composta por 19 sujeitos (12 mulheres), idade média 27,3 ± 7,43 anos, IMC 22,2 ± 1,69 kg/m² e índices espirométricos dentro dos limites considerados normais. A CVMI para os músculos ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maior valor de RMS, enquanto que para o EIC foi a medida de CVMIRA  Conclusão: A manobra de CVMI para ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maiores valores de RMS, enquanto que para o EIC foi a medida de PEMáx. Quando comparamos a RMS das manobras estudadas entre os grupos, não houve diferença significativa entre eles.

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  • JACILDA OLIVEIRA DOS PASSOS
  • ANÁLISE COMPARATIVA DE UMA HABILIDADE MOTORA NO AMBIENTE REAL E VIRTUAL EM PACIENTES COM AVC

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA AMÁLIA TORRES SOUZA GANDOUR DANTAS
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 05/12/2014

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  • Os conceitos de aprendizagem motora e de neuroplasticidade estão sendo cada vez mais inseridos na prática clínica, principalmente no que concerne à reabilitação das sequelas motoras causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, diversas técnicas têm sido propostas para representar na prática a aplicabilidade desses conceitos e promover a  reorganização neural e funcional dos pacientes. Nesse âmbito, está a Realidade Virtual, que simula o ambiente do mundo real e que baseia-se no pressuposto de que o conhecimento ou habilidade adquirida em um mundo virtual será transferida para o mundo real. Contudo, sabe-se pouco sobre o grau de fidelidade dos padrões de movimento e ativação neural entre uma habilidade realizada em ambiente real e virtual. Logo, este estudo teve como objetivo comparar uma habilidade motora realizada em ambiente real e virtual por paciente com AVC. Este é um estudo comparativo, do qual participaram 2 pacientes com AVC unilateral, com idade igual ou menor que 70 anos, sendo 1 com lesão cerebral à direita e 1 com lesão cerebral à esquerda e 2 indivíduos saudáveis pareados com os pacientes de acordo com sexo, idade, escolaridade e membro superior que realizou a habilidade. O estudo foi realizado em sessão única, compreendendo avaliação inicial (MEEM, NIHSS, Ashworth e Fugl-Meyer) seguida da realização da habilidade motora de lançar dardos em ambiente virtual (XBOX Kinect) e real (jogo de dardo profissional), cuja ordem foi escolhida de forma aleatória. O lançamento de dardos constou de 15 repetições, divididas em 3 blocos de 5, e o lançamento foi realizado pelo MS parético do paciente e o membro pareado do saudável. Durante a execução da tarefa foram realizadas a análise cinemática, por meio do Qualisys Motion Capture System e a análise da ativação neural, por meio do Emotiv EPOC®. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, e de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.


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  • Os conceitos de aprendizagem motora e de neuroplasticidade estão sendo cada vez mais inseridos na prática clínica, principalmente no que concerne à reabilitação das sequelas motoras causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, diversas técnicas têm sido propostas para representar na prática a aplicabilidade desses conceitos e promover a  reorganização neural e funcional dos pacientes. Nesse âmbito, está a Realidade Virtual, que simula o ambiente do mundo real e que baseia-se no pressuposto de que o conhecimento ou habilidade adquirida em um mundo virtual será transferida para o mundo real. Contudo, sabe-se pouco sobre o grau de fidelidade dos padrões de movimento e ativação neural entre uma habilidade realizada em ambiente real e virtual. Logo, este estudo teve como objetivo comparar uma habilidade motora realizada em ambiente real e virtual por paciente com AVC. Este é um estudo comparativo, do qual participaram 2 pacientes com AVC unilateral, com idade igual ou menor que 70 anos, sendo 1 com lesão cerebral à direita e 1 com lesão cerebral à esquerda e 2 indivíduos saudáveis pareados com os pacientes de acordo com sexo, idade, escolaridade e membro superior que realizou a habilidade. O estudo foi realizado em sessão única, compreendendo avaliação inicial (MEEM, NIHSS, Ashworth e Fugl-Meyer) seguida da realização da habilidade motora de lançar dardos em ambiente virtual (XBOX Kinect) e real (jogo de dardo profissional), cuja ordem foi escolhida de forma aleatória. O lançamento de dardos constou de 15 repetições, divididas em 3 blocos de 5, e o lançamento foi realizado pelo MS parético do paciente e o membro pareado do saudável. Durante a execução da tarefa foram realizadas a análise cinemática, por meio do Qualisys Motion Capture System e a análise da ativação neural, por meio do Emotiv EPOC®. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, e de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.

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  • DEYVSON PAIVA DE BRITO
  • EFEITOS DA PRÁTICA DE JOGOS DE REALIDADE VIRTUAL EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA AMÁLIA TORRES SOUZA GANDOUR DANTAS
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 05/12/2014

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  • Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição clínica de grande impacto na sociedade atual, sendo considerada uma das principais causas de sequelas permanentes, e que, frequentemente, estabelecem um quadro de hemiparesia em membro superior. É nessa perspectiva que vem se desenvolvendo tecnologias modernas como jogos de realidade virtual, os quais têm sido direcionados à recuperação motora e funcional dos pacientes pós-AVC, inserindo-se como uma modalidade de tratamento que apresenta ao paciente os mais variados ambientes e o aprendizado de habilidades motoras. Objetivo: Analisar os efeitos de jogos de realidade virtual, quanto ao padrão de ativação cerebral e parâmetros cinemáticos em pacientes pós-AVC crônico. Metodologia: A amostra foi composta por 02 pacientes hemiparéticos e 02 indivíduos saudáveis, pareados quanto ao sexo, idade e escolaridade. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação clínica, do estado cognitivo (MEEM), grau de comprometimento neurológico (NIHSS), função motora (Fugl-Meyer) e tônus muscular (escala de Ashworth modificada), enquanto os saudáveis responderam a uma avalição sócio-demográfica. Em seguida, todos os participantes realizarão dois jogos de Realidade Virtual (Xbox 360) da série Kinect sports: o jogo de boliche que apresentava um ambiente variado (com interferência contextual), pois a cada tentativa os pinos eram alocados em posições e quantidades diferentes; e um jogo de dardos, onde o ambiente era constante (sem interferência contextual), pois o alvo mantinha-se fixo durante as tentativas. Os participantes realizaram 15 tentativas em cada jogo. Concomitante a isso, os mesmos foram avaliados quanto à angulação e trajetória dos movimentos (Qualisys); padrão de ativação cerebral (EPOC®) e registraram-se as pontuações em cada jogo ao longo das tentativas. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS 21.0, atribuindo-se o nível de significância de 5%, a fim de comparar as variáveis do estudo de acordo com o tipo de jogo realizado e entre os pacientes e saudáveis. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.


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  • Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição clínica de grande impacto na sociedade atual, sendo considerada uma das principais causas de sequelas permanentes, e que, frequentemente, estabelecem um quadro de hemiparesia em membro superior. É nessa perspectiva que vem se desenvolvendo tecnologias modernas como jogos de realidade virtual, os quais têm sido direcionados à recuperação motora e funcional dos pacientes pós-AVC, inserindo-se como uma modalidade de tratamento que apresenta ao paciente os mais variados ambientes e o aprendizado de habilidades motoras. Objetivo: Analisar os efeitos de jogos de realidade virtual, quanto ao padrão de ativação cerebral e parâmetros cinemáticos em pacientes pós-AVC crônico. Metodologia: A amostra foi composta por 02 pacientes hemiparéticos e 02 indivíduos saudáveis, pareados quanto ao sexo, idade e escolaridade. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação clínica, do estado cognitivo (MEEM), grau de comprometimento neurológico (NIHSS), função motora (Fugl-Meyer) e tônus muscular (escala de Ashworth modificada), enquanto os saudáveis responderam a uma avalição sócio-demográfica. Em seguida, todos os participantes realizarão dois jogos de Realidade Virtual (Xbox 360) da série Kinect sports: o jogo de boliche que apresentava um ambiente variado (com interferência contextual), pois a cada tentativa os pinos eram alocados em posições e quantidades diferentes; e um jogo de dardos, onde o ambiente era constante (sem interferência contextual), pois o alvo mantinha-se fixo durante as tentativas. Os participantes realizaram 15 tentativas em cada jogo. Concomitante a isso, os mesmos foram avaliados quanto à angulação e trajetória dos movimentos (Qualisys); padrão de ativação cerebral (EPOC®) e registraram-se as pontuações em cada jogo ao longo das tentativas. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS 21.0, atribuindo-se o nível de significância de 5%, a fim de comparar as variáveis do estudo de acordo com o tipo de jogo realizado e entre os pacientes e saudáveis. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.

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  • DANIEL TEZONI BORGES
  • EFEITOS IMEDIATOS DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL E NO EQUILÍBRIO DE SUJEITOS SAUDÁVEIS: ENSAIO CLÍNICO, RANDOMIZADO E CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
  • CINTIA DE LOURDES NAHHAS RODACKI
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • Data: 16/12/2014

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  •  

    Introdução: A utilização das plataformas vibratórias vem se tornando uma
    prática popular em centros de treinamento e reabilitação. Algumas
    pesquisas têm sido desenvolvidas com o intuito de avaliar seus reais
    efeitos sobre o equilíbrio e o desempenho neuromuscular, envolvendo
    diferentes combinações de protocolos e configurações. Objetivo: Analisar
    os efeitos imediatos da plataforma vibratória no desempenho neuromuscular
    do quadríceps femoral e no equilíbrio de sujeitos saudáveis. Materiais e
    métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego no qual 60
    mulheres na faixa etária entre 18 a 28 anos foram submetidas à uma
    avaliação do equilíbrio postural (baropodometria), Senso de Posição
    Articular do joelho (SPA), das variáveis dinamométricas além da
    eletromiografia de superfície do vasto lateral (VL) do membro não
    dominante. Em seguida foram aleatoriamente distribuídas em três grupos com
    20 integrantes cada, e realizaram um dos seguintes protocolos: grupo
    controle - executaram um protocolo de exercício com a plataforma
    desligada; grupo 30 Hz - realizaram o protocolo de exercício com a
    plataforma ligada, com uma frequência programada em 30 Hz e grupo 50 Hz –
    executaram o protocolo de exercício com a plataforma ligada, com uma
    frequência programada em 50 Hz. Ao final das intervenções as participantes
    foram submetidas a uma reavaliação idêntica a realizada na linha de base.
    Os dados foram analisados no software SPSS 20.0, atribuindo-se nível de
    significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de
    Kolmogorov-Smirnov e em seguida uma ANOVA two way para medidas repetidas
    foi aplicada. Resultados: Houve uma redução significativa do tempo de pico
    de torque nos três grupos avaliados, sem diferenças entre os mesmos. Não
    foram observadas diferenças significativas no equilíbrio postural, SPA,
    pico de torque normalizado pelo peso corporal, trabalho, potência e no RMS
    normalizado do VL em nenhum dos grupos. Conclusão: O protocolo de
    exercício na plataforma vibratória não alterou de maneira significativa o
    desempenho neuromuscular, nem o equilíbrio postural ou o SPA do membro
    inferior de mulheres saudáveis.
    



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  •  

    Introdução: A utilização das plataformas vibratórias vem se tornando uma
    prática popular em centros de treinamento e reabilitação. Algumas
    pesquisas têm sido desenvolvidas com o intuito de avaliar seus reais
    efeitos sobre o equilíbrio e o desempenho neuromuscular, envolvendo
    diferentes combinações de protocolos e configurações. Objetivo: Analisar
    os efeitos imediatos da plataforma vibratória no desempenho neuromuscular
    do quadríceps femoral e no equilíbrio de sujeitos saudáveis. Materiais e
    métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego no qual 60
    mulheres na faixa etária entre 18 a 28 anos foram submetidas à uma
    avaliação do equilíbrio postural (baropodometria), Senso de Posição
    Articular do joelho (SPA), das variáveis dinamométricas além da
    eletromiografia de superfície do vasto lateral (VL) do membro não
    dominante. Em seguida foram aleatoriamente distribuídas em três grupos com
    20 integrantes cada, e realizaram um dos seguintes protocolos: grupo
    controle - executaram um protocolo de exercício com a plataforma
    desligada; grupo 30 Hz - realizaram o protocolo de exercício com a
    plataforma ligada, com uma frequência programada em 30 Hz e grupo 50 Hz –
    executaram o protocolo de exercício com a plataforma ligada, com uma
    frequência programada em 50 Hz. Ao final das intervenções as participantes
    foram submetidas a uma reavaliação idêntica a realizada na linha de base.
    Os dados foram analisados no software SPSS 20.0, atribuindo-se nível de
    significância de 5%. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de
    Kolmogorov-Smirnov e em seguida uma ANOVA two way para medidas repetidas
    foi aplicada. Resultados: Houve uma redução significativa do tempo de pico
    de torque nos três grupos avaliados, sem diferenças entre os mesmos. Não
    foram observadas diferenças significativas no equilíbrio postural, SPA,
    pico de torque normalizado pelo peso corporal, trabalho, potência e no RMS
    normalizado do VL em nenhum dos grupos. Conclusão: O protocolo de
    exercício na plataforma vibratória não alterou de maneira significativa o
    desempenho neuromuscular, nem o equilíbrio postural ou o SPA do membro
    inferior de mulheres saudáveis.
    


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  • RENATA RAMOS TOMAZ BARBOSA
  • O PADRÃO DE RESPIRAÇÃO ORAL REPERCUTE NA QUALIDADE DO SONO, FUNÇÃO RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE CRIANÇAS ASMÁTICAS?

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • LIRIA YURI YAMAUCHI
  • Data: 22/12/2014

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  •  

    Pacientes asmáticos apresentam maior tendência a desenvolverem um padrão respiratório bucal e este fator pode contribuir para a patogênese da doença. A literatura fundamenta-se na hipótese da via aérea única que se refere à íntima relação entre vias as aéreas superiores e inferiores em decorrência do revestimento mucoso similar. Objetivo: observar a influência da respiração bucal e suas repercussões nos volumes e capacidades pulmonares, pressões respiratórias máximas, capacidade funcional e qualidade de sono de crianças asmáticas. Métodos: A população foi constituída por crianças entre 7-11 anos, encaminhadas de centros de referência para tratamento da asma pediátrica do município de Natal- RN e escolares saudáveis, vinculados a uma escola da rede pública do município de Natal-RN. Inicialmente, as crianças foram submetidas a uma avaliação de caráter clínico para estabelecer ou não a sua inclusão no referido estudo. Foram coletados dados acerca da história pregressa, história familiar, terapia medicamentosa e não-medicamentosa, além da avaliação do peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Todos os participantes do estudo foram submetidos á exames de Espirometria, Manuvacuometria, Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) e avaliação da qualidade do sono através da Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). Os participantes do estudo foram submetidos à avaliação fonoaudiológica e otorrinolaringológica e subdivididas em 3 grupos: crianças asmáticas respiradores bucais (n=19), crianças asmáticas respiradores nasais (n=17) , e grupo controle, formado pelos escolares saudáveis (n=15).Resultados: os grupos foram homogênios em relação à sexo, idade, altura, peso e IMC. Não foram observadas diferenças na gravidade da asma (p=0,20) e os níveis de controle da doença (p=0,70) entre os grupos estudados. As crianças asmáticas de ambos os grupos apresentaram maior frequência de sinais clínicos de dispneia à grandes esforços (p<0,05), quando comparadas às crianças saudáveis As crianças do grupo ARN apresentaram maior grau obstrutivo, avaliado pelo índice de tifeneau (VEF1∕CVF),  quando comparadas à crianças saudáveis e ARO (p=0,02). Não houve diferença em relação à capacidade funcional entre os grupos do estudo (p>0,05), embora as crianças dos três grupos tenham apresentado melhor desempenho funcional no segundo TC6’ realizado (p< 0,01). Em relação à avaliação dos distúrbios do sono, observou-se que as crianças do grupo ARO apresentam prejuízos na qualidade do sono relacionados à distúrbios de início e manutenção do sono (p≤0,05), distúrbios respiratórios do sono (p ≤0,01), sonolência excessiva diurna (p≤0,05) e escore total (≤0,01), quando comparadas ás crianças saudáveis e do grupo ARN. Conclusão: O presente estudo revelou que o padrão respiratório oral contribui para alterações de função pulmonar e desenvolvimento de distúrbios do sono na asma pediátrica.

     

     

     

     

     

     



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  •  

    Pacientes asmáticos apresentam maior tendência a desenvolverem um padrão respiratório bucal e este fator pode contribuir para a patogênese da doença. A literatura fundamenta-se na hipótese da via aérea única que se refere à íntima relação entre vias as aéreas superiores e inferiores em decorrência do revestimento mucoso similar. Objetivo: observar a influência da respiração bucal e suas repercussões nos volumes e capacidades pulmonares, pressões respiratórias máximas, capacidade funcional e qualidade de sono de crianças asmáticas. Métodos: A população foi constituída por crianças entre 7-11 anos, encaminhadas de centros de referência para tratamento da asma pediátrica do município de Natal- RN e escolares saudáveis, vinculados a uma escola da rede pública do município de Natal-RN. Inicialmente, as crianças foram submetidas a uma avaliação de caráter clínico para estabelecer ou não a sua inclusão no referido estudo. Foram coletados dados acerca da história pregressa, história familiar, terapia medicamentosa e não-medicamentosa, além da avaliação do peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Todos os participantes do estudo foram submetidos á exames de Espirometria, Manuvacuometria, Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) e avaliação da qualidade do sono através da Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). Os participantes do estudo foram submetidos à avaliação fonoaudiológica e otorrinolaringológica e subdivididas em 3 grupos: crianças asmáticas respiradores bucais (n=19), crianças asmáticas respiradores nasais (n=17) , e grupo controle, formado pelos escolares saudáveis (n=15).Resultados: os grupos foram homogênios em relação à sexo, idade, altura, peso e IMC. Não foram observadas diferenças na gravidade da asma (p=0,20) e os níveis de controle da doença (p=0,70) entre os grupos estudados. As crianças asmáticas de ambos os grupos apresentaram maior frequência de sinais clínicos de dispneia à grandes esforços (p<0,05), quando comparadas às crianças saudáveis As crianças do grupo ARN apresentaram maior grau obstrutivo, avaliado pelo índice de tifeneau (VEF1∕CVF),  quando comparadas à crianças saudáveis e ARO (p=0,02). Não houve diferença em relação à capacidade funcional entre os grupos do estudo (p>0,05), embora as crianças dos três grupos tenham apresentado melhor desempenho funcional no segundo TC6’ realizado (p< 0,01). Em relação à avaliação dos distúrbios do sono, observou-se que as crianças do grupo ARO apresentam prejuízos na qualidade do sono relacionados à distúrbios de início e manutenção do sono (p≤0,05), distúrbios respiratórios do sono (p ≤0,01), sonolência excessiva diurna (p≤0,05) e escore total (≤0,01), quando comparadas ás crianças saudáveis e do grupo ARN. Conclusão: O presente estudo revelou que o padrão respiratório oral contribui para alterações de função pulmonar e desenvolvimento de distúrbios do sono na asma pediátrica.

     

     

     

     

     

     


2013
Dissertações
1
  • DIANA AMÉLIA DE FREITAS
  • Exercícios respiratórios para asma: revisão sistemática com metanálise

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • Data: 06/02/2013

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  • Introdução: Os exercícios respiratórios são técnicas que visam normalizar o padrão respiratório, a fim de reduzir os sintomas de hiperventilação com consequente hipocapnia. Tais técnicas têm sido utilizadas por fisioterapeutas, em diversos países, como terapia complementar ao tratamento farmacológico da asma. Objetivo: Avaliar a eficácia dos exercícios respiratórios no tratamento de pacientes adultos com asma nos seguintes desfechos: mensuração dos índices de qualidade de vida, sintomas da asma, número de exacerbações agudas, episódios de hospitalização, mensurações fisiológicas (função pulmonar e capacidade funcional), número de consultas médicas, número de faltas no trabalho devido a exacerbações da doença, avaliação subjetiva do paciente em relação à intervenção. Método: Revisão sistemática de estudos controlados randomizados com metanálise realizada em parceria com a Colaboração Cochrane. As seguintes bases de dados foram consultadas: The Cochrane Airways Group Trials Register, Cochrane Complementary Medicine Field trials register, EMBASE, Physical Medicine & Rehabilitation Field, Physiotherapy library database of current research, World Congress of Physical Therapy Proceedings, the Allied & Complementary Medicine database (AMED), Association of Chartered Physiotherapists in Respiratory Care Journals. Os seguintes termos foram utilizados: (breath*) and (exercise* or retrain* or train* or re-educat* or educat* or physiotherap* or "physical therap*" or "respiratory therapy" or “buteyko”). As listas de referências dos estudos selecionados e registros de ensaios clínicos também foram consultados. A seleção dos estudos e a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos foram realizadas de maneira independente por dois revisores. O software RevMan foi utilizado para análise dos dados, no qual o modelo de efeito fixo ou modelo de efeito randômico foi utilizado. As variáveis contínuas foram expressas como diferença de média ponderada ou como média padronizada com um intervalo de confiança de 95%. A heterogeneidade dos resultados dos estudos incluídos foi realizada por meio da análise dos Forest plots. O teste qui-quadrado (Chi2) com um P valor de 0.10 foi utilizado para indicar significância estatística. O Índice de heterogeneidade (I2) foi implementado com um valor acima de 50% como um nível substancial de heterogeneidade. Resultados: 10 estudos estão atualmente incluídos na revisão. Os seguintes desfechos foram mensurados pelos estudos incluídos: qualidade de vida, sintomas da asma, número de exacerbações agudas e função pulmonar. Metanálise foi possível para 3 desfechos (qualidade de vida, sintomas da asma e função pulmonar). No entanto, dois desfechos (qualidade de vida e função pulmonar) apresentaram heterogeneidade substancial. Dessa forma, os estudos não puderam ser combinados. A metanálise para sintomas da asma, realizada com apenas dois estudos, apresentou diferença significativa, favorecendo o grupo submetido aos exercícios respiratórios. Conclusão: Esta revisão indica que os exercícios respiratórios são bem tolerados pelos pacientes. Embora os resultados encontrados pelos estudos incluídos demostraram individualmente que os exercícios respiratórios podem ser importantes no tratamento da asma, não há evidência conclusiva nesta revisão para concordar ou refutar a eficácia desta intervenção no tratamento de pacientes asmáticos. Este fato foi devido às diferenças metodológicas e à baixa qualidade metodológica dentre os estudos incluídos. Não há dados disponíveis em relação aos efeitos dos exercícios respiratórios nos seguintes desfechos: episódios de hospitalização, número de consultas médicas, número de faltas no trabalho devido a exacerbações da doença, e avaliação subjetiva do paciente em relação à intervenção.


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  • Introdução: Os exercícios respiratórios são técnicas que visam normalizar o padrão respiratório, a fim de reduzir os sintomas de hiperventilação com consequente hipocapnia. Tais técnicas têm sido utilizadas por fisioterapeutas, em diversos países, como terapia complementar ao tratamento farmacológico da asma. Objetivo: Avaliar a eficácia dos exercícios respiratórios no tratamento de pacientes adultos com asma nos seguintes desfechos: mensuração dos índices de qualidade de vida, sintomas da asma, número de exacerbações agudas, episódios de hospitalização, mensurações fisiológicas (função pulmonar e capacidade funcional), número de consultas médicas, número de faltas no trabalho devido a exacerbações da doença, avaliação subjetiva do paciente em relação à intervenção. Método: Revisão sistemática de estudos controlados randomizados com metanálise realizada em parceria com a Colaboração Cochrane. As seguintes bases de dados foram consultadas: The Cochrane Airways Group Trials Register, Cochrane Complementary Medicine Field trials register, EMBASE, Physical Medicine & Rehabilitation Field, Physiotherapy library database of current research, World Congress of Physical Therapy Proceedings, the Allied & Complementary Medicine database (AMED), Association of Chartered Physiotherapists in Respiratory Care Journals. Os seguintes termos foram utilizados: (breath*) and (exercise* or retrain* or train* or re-educat* or educat* or physiotherap* or "physical therap*" or "respiratory therapy" or “buteyko”). As listas de referências dos estudos selecionados e registros de ensaios clínicos também foram consultados. A seleção dos estudos e a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos foram realizadas de maneira independente por dois revisores. O software RevMan foi utilizado para análise dos dados, no qual o modelo de efeito fixo ou modelo de efeito randômico foi utilizado. As variáveis contínuas foram expressas como diferença de média ponderada ou como média padronizada com um intervalo de confiança de 95%. A heterogeneidade dos resultados dos estudos incluídos foi realizada por meio da análise dos Forest plots. O teste qui-quadrado (Chi2) com um P valor de 0.10 foi utilizado para indicar significância estatística. O Índice de heterogeneidade (I2) foi implementado com um valor acima de 50% como um nível substancial de heterogeneidade. Resultados: 10 estudos estão atualmente incluídos na revisão. Os seguintes desfechos foram mensurados pelos estudos incluídos: qualidade de vida, sintomas da asma, número de exacerbações agudas e função pulmonar. Metanálise foi possível para 3 desfechos (qualidade de vida, sintomas da asma e função pulmonar). No entanto, dois desfechos (qualidade de vida e função pulmonar) apresentaram heterogeneidade substancial. Dessa forma, os estudos não puderam ser combinados. A metanálise para sintomas da asma, realizada com apenas dois estudos, apresentou diferença significativa, favorecendo o grupo submetido aos exercícios respiratórios. Conclusão: Esta revisão indica que os exercícios respiratórios são bem tolerados pelos pacientes. Embora os resultados encontrados pelos estudos incluídos demostraram individualmente que os exercícios respiratórios podem ser importantes no tratamento da asma, não há evidência conclusiva nesta revisão para concordar ou refutar a eficácia desta intervenção no tratamento de pacientes asmáticos. Este fato foi devido às diferenças metodológicas e à baixa qualidade metodológica dentre os estudos incluídos. Não há dados disponíveis em relação aos efeitos dos exercícios respiratórios nos seguintes desfechos: episódios de hospitalização, número de consultas médicas, número de faltas no trabalho devido a exacerbações da doença, e avaliação subjetiva do paciente em relação à intervenção.

2
  • PEDRO PAULO SILVEIRA SOUZA
  • Relacão entre Qualidade de Vida, Nível de Estresse e Distúrbios do Sono em mulheres menopausadas residentes em uma zona rural.


  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • Data: 21/02/2013

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  • INTRODUÇÃO - As mulheres menopausadas, ao atingirem maior expectativa de vida, estão expostas por períodos mais longos às transformações corporais, psicológicas e sociais, que trazem perturbações na sua relação com o mundo, podendo interferir na sua qualidade de vida e sono, ocasionando estresse, além da negligência à informação e cuidados de saúde para habitantes da zona rural. OBJETIVO - Avaliar a qualidade de vida, nível de estresse e distúrbios do sono em mulheres menopausadas residentes em zona rural. MÉTODOS - A pesquisa desenvolvida foi analítica e transversal. Foram aplicados o Questionário Utian Quality Of Life (UQOL), o Inventário de Estresse de Lipp (ISSL) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 17.0. Foi utilizado o teste de Komolgorv-Sminirnov para determinar se os dados apresentam distribuição normal. A análise de regressão linear foi usada para verificar as relações entre variáveis qualitativas e quantitativas. O cálculo da Análise de Variância (ANOVA) foi realizado para comparar as médias dos registros dos instrumentos,seguido do teste de correlação de Pearson com o objetivo de determinar se houve associação entre as variáveis analisadas, Teste de Correlação de Spearman para análise dos dados não-paramétricos e Regressão Linear Simples para análise da relação entre qualidade de vida e sono. RESULTADOS: Todos os domínios do UQOL apresentaram redução em seus escores finais, cerca de 33,6% da amostra apresentou Sonolência Diurna Excessiva (SDE) e 30,4% apresentou referência de estresse. CONCLUSÃO: o quadro geral aponta para um prejuízo da QV e uma relativa propensão para sonolência diurna excessiva e referência de estresse nas mulheres menopausadas residentes em zona rural.




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  • INTRODUÇÃO - As mulheres menopausadas, ao atingirem maior expectativa de vida, estão expostas por períodos mais longos às transformações corporais, psicológicas e sociais, que trazem perturbações na sua relação com o mundo, podendo interferir na sua qualidade de vida e sono, ocasionando estresse, além da negligência à informação e cuidados de saúde para habitantes da zona rural. OBJETIVO - Avaliar a qualidade de vida, nível de estresse e distúrbios do sono em mulheres menopausadas residentes em zona rural. MÉTODOS - A pesquisa desenvolvida foi analítica e transversal. Foram aplicados o Questionário Utian Quality Of Life (UQOL), o Inventário de Estresse de Lipp (ISSL) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 17.0. Foi utilizado o teste de Komolgorv-Sminirnov para determinar se os dados apresentam distribuição normal. A análise de regressão linear foi usada para verificar as relações entre variáveis qualitativas e quantitativas. O cálculo da Análise de Variância (ANOVA) foi realizado para comparar as médias dos registros dos instrumentos,seguido do teste de correlação de Pearson com o objetivo de determinar se houve associação entre as variáveis analisadas, Teste de Correlação de Spearman para análise dos dados não-paramétricos e Regressão Linear Simples para análise da relação entre qualidade de vida e sono. RESULTADOS: Todos os domínios do UQOL apresentaram redução em seus escores finais, cerca de 33,6% da amostra apresentou Sonolência Diurna Excessiva (SDE) e 30,4% apresentou referência de estresse. CONCLUSÃO: o quadro geral aponta para um prejuízo da QV e uma relativa propensão para sonolência diurna excessiva e referência de estresse nas mulheres menopausadas residentes em zona rural.



3
  • RHAYSSA RHAQUEL RIBEIRO
  • Comparação das técnicas Breath—Stacking e espirometria de incentivo na distribuição total e compartimental do volume da caixa torácica em pacientes com Doença de Parkinson

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 08/03/2013

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  • Objetivo: Avaliar os efeitos da técnica Breath-Stacking (BS) e da Espirometria de Incentivo (EI) sobre os volumes da caixa torácica imediatamente após e em até trinta minutos após as técnicas em pacientes com doença de Parkinson (DP). Métodos: Trata-se de um estudo do tipo cross-over. Fizeram parte do estudo 14 pacientes com DP de leve a moderada. Os indivíduos realizaram a técnica Breath-Stacking, espirometria de incentivo a volume e participaram de uma fase controle de acordo com a randomização. Os voluntários foram avaliados pela pletismografia-óptoeletrônica sempre antes, imediatamente após e trinta minutos após a realização das técnicas. Foi utilizado a ANOVA de medidas repetidas com pós-hoc de Tukey para as variáveis paramétricas, e o teste de Friedman com pos-hoc de Dunns para as variáveis não paramétricas. O nível de significância adotado foi de 5%, com p<0,05. Resultados: A técnica BS e a EI elevaram o volume corrente e o volume minuto dos voluntários (p<0,05), sem alterações significativas na fase controle (p>0,05). O grupo EI apresentou maior contribuição dos compartimentos pulmonar (Vc, Ctp) e abdominal (Vc, Cta) após a técnica, sem alterações significativas após a BS e C. Os efeitos das técnicas não permaneceram após quinze minutos. A comparação do volume inspiratório alcançado entre as técnicas não mostrou diferença significativa. Conclusão: a técnica Breath-Stacking e a espirometria de incentivo promovem ganho imediato no volume corrente e no volume minuto dos voluntários com DP em estadiamento leve a moderado. Entretanto o protocolo apresentado não foi capaz de promover efeito residual às técnicas. Nenhuma das duas técnicas mostrou-se superior na geração de volumes inspiratórios na DP sendo, portanto equivalentes. Na prática clínica estes resultados sugerem que estas técnicas de reexpansão poder ser usadas como um recurso terapêutico para prevenir ou reverter áreas de atelectasia nestes pacientes.


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  • Objetivo: Avaliar os efeitos da técnica Breath-Stacking (BS) e da Espirometria de Incentivo (EI) sobre os volumes da caixa torácica imediatamente após e em até trinta minutos após as técnicas em pacientes com doença de Parkinson (DP). Métodos: Trata-se de um estudo do tipo cross-over. Fizeram parte do estudo 14 pacientes com DP de leve a moderada. Os indivíduos realizaram a técnica Breath-Stacking, espirometria de incentivo a volume e participaram de uma fase controle de acordo com a randomização. Os voluntários foram avaliados pela pletismografia-óptoeletrônica sempre antes, imediatamente após e trinta minutos após a realização das técnicas. Foi utilizado a ANOVA de medidas repetidas com pós-hoc de Tukey para as variáveis paramétricas, e o teste de Friedman com pos-hoc de Dunns para as variáveis não paramétricas. O nível de significância adotado foi de 5%, com p<0,05. Resultados: A técnica BS e a EI elevaram o volume corrente e o volume minuto dos voluntários (p<0,05), sem alterações significativas na fase controle (p>0,05). O grupo EI apresentou maior contribuição dos compartimentos pulmonar (Vc, Ctp) e abdominal (Vc, Cta) após a técnica, sem alterações significativas após a BS e C. Os efeitos das técnicas não permaneceram após quinze minutos. A comparação do volume inspiratório alcançado entre as técnicas não mostrou diferença significativa. Conclusão: a técnica Breath-Stacking e a espirometria de incentivo promovem ganho imediato no volume corrente e no volume minuto dos voluntários com DP em estadiamento leve a moderado. Entretanto o protocolo apresentado não foi capaz de promover efeito residual às técnicas. Nenhuma das duas técnicas mostrou-se superior na geração de volumes inspiratórios na DP sendo, portanto equivalentes. Na prática clínica estes resultados sugerem que estas técnicas de reexpansão poder ser usadas como um recurso terapêutico para prevenir ou reverter áreas de atelectasia nestes pacientes.

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  • SANNY DE AQUINO FERREIRA
  • Relação entre desempenho funcional e indicadores de Doença Arterial Obstrutiva Periférica em idosas

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 26/03/2013

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  • Introdução: O envelhecimento è um processo natural onde está presente o declínio dos sistemas corporais. Neste processo, a grande maioria dos idosos corre o risco de apresentar doenças crônicas, dentre elas a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), aumentando a vulnerabilidade e risco de desfechos clínicos adversos como declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. Sendo assim é possível que a DAOP constitua uma ligação entre estilo de vida e desempenho funcional, mediando os fatores de riscos e doenças que acometem os idosos. Objetivo: Investigar a Relação entre desempenho funcional e indicadores de Doença Arterial Obstrutiva Periférica em idosas. Metodologia: Estudo clínico observacional transversal, com 54 idosas, a partir dos 60 anos. Foram excluídas participantes com alterações cognitivas que interfiram na aplicação dos testes avaliativos. Foi aplicado mini exame do estado mental (MEEM), Short Phisical Performance Battery (SPPB), medidas de índice tornozelo-braço (ITB), Perfil de Atividade Humana (PAH), questionário de Edimburgo, a fim de averiguar claudicação intermitente (CI) e hellrisetest (teste de ponta de pé). A análise estatística foi realizada de forma descritiva com média e desvio padrão e freqüências absolutas e relativas. Foram ainda aplicados o teste de Student (t), ANOVA e correlação de Pearson (r) para analisar às possíveis interações entre os dados coletados, sendo considerado um p valor de 0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A média de idade foi de 69,2 (±6,9) anos, do escore total da SPPB foi de 9,42 (±2,55) e do ITB de 1,04 (±0,14) cuja prevalência de DAOP foi de 16,3%. Não houve diferenças significativas entre o score total do SPPB e variáveis independentes bem como para heelrisetest e o SPPB e seus componentes. Foi observada diferença significativa para a presença de artropatia e velocidade de marcha com (p=0,03), e o componente sentar e levantar da cadeira com a variável dislipidemia (p=0,02). Na análise do ITB com SPPB e seus componentes, houve correlação significativa com velocidade de marcha (r=-0,35; p=0,008) e do PAH  com o SPPB, velocidade de marcha e teste de sentar e levantar (p=0,001). Conclusão: Sugere-se que os primeiros indicativos de declínio do desempenho funcional em idosas, relacionados à DAOP, são melhor expressos no componente velocidade de marcha do SPPB.


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  • Introdução: O envelhecimento è um processo natural onde está presente o declínio dos sistemas corporais. Neste processo, a grande maioria dos idosos corre o risco de apresentar doenças crônicas, dentre elas a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), aumentando a vulnerabilidade e risco de desfechos clínicos adversos como declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. Sendo assim é possível que a DAOP constitua uma ligação entre estilo de vida e desempenho funcional, mediando os fatores de riscos e doenças que acometem os idosos. Objetivo: Investigar a Relação entre desempenho funcional e indicadores de Doença Arterial Obstrutiva Periférica em idosas. Metodologia: Estudo clínico observacional transversal, com 54 idosas, a partir dos 60 anos. Foram excluídas participantes com alterações cognitivas que interfiram na aplicação dos testes avaliativos. Foi aplicado mini exame do estado mental (MEEM), Short Phisical Performance Battery (SPPB), medidas de índice tornozelo-braço (ITB), Perfil de Atividade Humana (PAH), questionário de Edimburgo, a fim de averiguar claudicação intermitente (CI) e hellrisetest (teste de ponta de pé). A análise estatística foi realizada de forma descritiva com média e desvio padrão e freqüências absolutas e relativas. Foram ainda aplicados o teste de Student (t), ANOVA e correlação de Pearson (r) para analisar às possíveis interações entre os dados coletados, sendo considerado um p valor de 0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A média de idade foi de 69,2 (±6,9) anos, do escore total da SPPB foi de 9,42 (±2,55) e do ITB de 1,04 (±0,14) cuja prevalência de DAOP foi de 16,3%. Não houve diferenças significativas entre o score total do SPPB e variáveis independentes bem como para heelrisetest e o SPPB e seus componentes. Foi observada diferença significativa para a presença de artropatia e velocidade de marcha com (p=0,03), e o componente sentar e levantar da cadeira com a variável dislipidemia (p=0,02). Na análise do ITB com SPPB e seus componentes, houve correlação significativa com velocidade de marcha (r=-0,35; p=0,008) e do PAH  com o SPPB, velocidade de marcha e teste de sentar e levantar (p=0,001). Conclusão: Sugere-se que os primeiros indicativos de declínio do desempenho funcional em idosas, relacionados à DAOP, são melhor expressos no componente velocidade de marcha do SPPB.

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  • CASSIANE COSTA SILVA
  • Associação entre diferentes marcadores antropométricos com variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em obesos mórbidos

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 27/03/2013

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  • Introdução: A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal (retrospectivo e prospectivo) entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos; IMC=49.0±5.88Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE), pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre a CVF (r=-0.59), VEF1(r=-0.56) e VVM (r=-0.43) com o percentual de gordura corporal (IAC), mas não com o índice massa corporal (IMC). As pressões respiratórias são justificadas pela adiposidade ao redor do pescoço, IAC e peso corporal. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados às equações de Harik-Klan para PIM (R²=0.72) e de Neder para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM. O VEF1 explica 62% da variância do VVM em obesos mórbidos. Conclusão: Há efeito do percentual da adiposidade corporal e circunferência do pescoço na força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos.


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  • Introdução: A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal (retrospectivo e prospectivo) entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos; IMC=49.0±5.88Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE), pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre a CVF (r=-0.59), VEF1(r=-0.56) e VVM (r=-0.43) com o percentual de gordura corporal (IAC), mas não com o índice massa corporal (IMC). As pressões respiratórias são justificadas pela adiposidade ao redor do pescoço, IAC e peso corporal. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados às equações de Harik-Klan para PIM (R²=0.72) e de Neder para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM. O VEF1 explica 62% da variância do VVM em obesos mórbidos. Conclusão: Há efeito do percentual da adiposidade corporal e circunferência do pescoço na força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos.

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  • MURILLO FRAZÃO DE LIMA E COSTA
  • AVALIAÇÃO DOS EFEITOS AGUDOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE PEP SOBRE O PADRÃO RESPIRATÓRIO E VOLUMES OPERACIONAIS DE PACIENTES COM PARKINSON

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 28/03/2013

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  • Objetivo: Determinar os efeitos agudos de diferentes níveis de pressão expiratória positiva sobre o padrão respiratório e volumes operacionais de pacientes com doença de Parkinson. Métodos: Foram incluídos no estudo 15 pacientes em estágios II ou III da doença, estando na condição “ON” e 15 controles saudáveis. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação inicial, constando de dados gerais, avaliação antropométrica, função pulmonar e força muscular respiratória. Após esta etapa inicial, seguiu-se com a aplicação do protocolo de pressão expiratória positiva (PEP) (aplicação de 3 níveis de pressão positiva: 10, 15 e 20 cmH2O em ordem aleatória) durante a avaliação por pletismografia opto-eletrônica. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis antropométricas entre os grupos. O grupo Parkinson apresentou valores espirométricos e de força muscular respiratória significativamente menores que o grupo Controle (p<0.01). Houve diferença nos valores de volume corrente (Vt) do grupo Parkinson em relação ao grupo controle na respiração tranqüila (p<0.001). Houve aumento no Vt do grupo Parkinson com uso dos três níveis de PEP (p<0.001), não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os níveis. Houve diferença na Vt rcp% e Vt ab% durante a respiração tranqüila, do grupo Parkinson em relação ao Controle (p<0.0001). Não houve alteração na Vt rcp%, Vt rca% e Vt ab%  com uso dos três níveis de PEP. Não houve diferença no Vee cw do grupo Parkinson em relação ao grupo controle na respiração tranquila. Não houve alteração do Vee cw tanto no grupo Parkinson quanto no Controle com uso dos três níveis de PEP. Houve diferença no Vei cw do grupo Parkinson em relação ao grupo Controle na respiração tranqüila (p<0.01). Não houve alteração do Vei cw tanto no grupo Parkinson quanto no Controle com uso dos três níveis de PEP. Conclusão: Os pacientes com Parkinson apresentam alterações importantes em diferentes componentes do padrão respiratório e a terapia com pressão expiratória positiva é eficaz no tratamento agudo destas alterações, sendo 10 cmH2O suficientes para tal fim.

     


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  • Objetivo: Determinar os efeitos agudos de diferentes níveis de pressão expiratória positiva sobre o padrão respiratório e volumes operacionais de pacientes com doença de Parkinson. Métodos: Foram incluídos no estudo 15 pacientes em estágios II ou III da doença, estando na condição “ON” e 15 controles saudáveis. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação inicial, constando de dados gerais, avaliação antropométrica, função pulmonar e força muscular respiratória. Após esta etapa inicial, seguiu-se com a aplicação do protocolo de pressão expiratória positiva (PEP) (aplicação de 3 níveis de pressão positiva: 10, 15 e 20 cmH2O em ordem aleatória) durante a avaliação por pletismografia opto-eletrônica. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis antropométricas entre os grupos. O grupo Parkinson apresentou valores espirométricos e de força muscular respiratória significativamente menores que o grupo Controle (p<0.01). Houve diferença nos valores de volume corrente (Vt) do grupo Parkinson em relação ao grupo controle na respiração tranqüila (p<0.001). Houve aumento no Vt do grupo Parkinson com uso dos três níveis de PEP (p<0.001), não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os níveis. Houve diferença na Vt rcp% e Vt ab% durante a respiração tranqüila, do grupo Parkinson em relação ao Controle (p<0.0001). Não houve alteração na Vt rcp%, Vt rca% e Vt ab%  com uso dos três níveis de PEP. Não houve diferença no Vee cw do grupo Parkinson em relação ao grupo controle na respiração tranquila. Não houve alteração do Vee cw tanto no grupo Parkinson quanto no Controle com uso dos três níveis de PEP. Houve diferença no Vei cw do grupo Parkinson em relação ao grupo Controle na respiração tranqüila (p<0.01). Não houve alteração do Vei cw tanto no grupo Parkinson quanto no Controle com uso dos três níveis de PEP. Conclusão: Os pacientes com Parkinson apresentam alterações importantes em diferentes componentes do padrão respiratório e a terapia com pressão expiratória positiva é eficaz no tratamento agudo destas alterações, sendo 10 cmH2O suficientes para tal fim.

     

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  • NECIENNE DE PAULA CARNEIRO PORTO
  • AVALIAÇÃO DA PRESSÃO INSPIRATÓRIA NASAL SNIFF NA POPULAÇÃO OBESA

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 27/06/2013

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  • Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade.  Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.

     

     


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  • Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade.  Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.

     

     

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  • GABRIELA SUELLEN DA SILVA CHAVES
  • Fisioterapia Respiratória em Crianças com Pneumonia: Revisão Sistemática

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • Data: 18/11/2013

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  • Introdução: A pneumonia é uma doença pulmonar inflamatória e apresenta-se como a maior causa de morte em crianças menores de cinco anos de idade em todo o mundo. A fisioterapia respiratória é amplamente utilizada no tratamento da pneumonia, pois pode ajudar a eliminar os exsudados inflamatórios e secreções traqueobrônquicas, a desobstruir e a reduzir a resistência das vias aéreas, a aumentar a troca de gases e a reduzir o trabalho da respiração. Assim, a fisioterapia respiratória pode contribuir para a recuperação do paciente como um tratamento adjuvante, embora sua indicação ainda permaneça controversa. Objetivos: avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória em relação ao tempo até a resolução clínica em crianças (do nascimento até 18 anos) de ambos os sexos, com qualquer tipo de pneumonia. Métodos: Foram pesquisados CENTRAL 2013, Issue 4 , MEDLINE (1946 a maio semana 4, 2013) , EMBASE (1974 a maio de 2013) , CINAHL (1981 a maio de 2013) , LILACS (1982 a maio de 2013); Web of Science (1950 a maio de 2013) e Pedro (1950 a Maio de 2013). Consultamos o ClinicalTrials.gov e a OMS ICTRP registra identificar os ensaios previstos, em andamento e inéditos . Ainda houve a consulta das listas de referências de artigos relevantes encontrados pelas buscas eletrônicas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) que, comparou a aplicação da fisioterapia respiratória de qualquer tipo com a não aplicação da fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia. Dois revisores independentes selecionaram os estudos a serem incluídos na revisão, avaliou a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Resultados: Três ECRs envolvendo 255 crianças internadas estão incluídos na revisão. Realizaram fisioterapia convencional, pressão expiratória positiva e pressão positiva contínua nas vias. Os seguintes resultados foram medidos: tempo de internação hospitalar, o tempo de resolução clínica (observando-se os seguintes parâmetros: febre, a tiragem, a queima nasal, taquipneia e os níveis de saturação periférica de oxigênio), mudança nos ruídos adventícios, mudança na radiografia de tórax e duração da tosse em dias. Dois dos estudos incluídos encontraram uma melhoria significativa na frequência respiratória e saturação de oxigênio enquanto o outro estudo incluso não conseguiu demonstrar que a fisioterapia respiratória padronizada e pressão expiratória positiva alteraram o tempo para resolução clínica e o tempo de internação hospitalar. Nenhum efeito adverso relacionado às intervenções foi descrito. Devido às características diferentes dos ensaios, tais como a duração do tratamento, os níveis de gravidade dos tipos de pneumonia e as técnicas utilizadas em crianças com pneumonia, bem como a diferenças na apresentação de análise estatística, não fomos capazes de reunir os dados. Dois estudos incluídos tinham um baixo risco global de viés enquanto outros tiveram um risco geral de viés incerto. Conclusão: Nossa revisão não fornece evidências conclusivas que justifiquem o uso de fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia, devido à falta de dados. O número de estudos incluídos é pequeno e eles diferem na sua apresentação estatística.


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  • Introdução: A pneumonia é uma doença pulmonar inflamatória e apresenta-se como a maior causa de morte em crianças menores de cinco anos de idade em todo o mundo. A fisioterapia respiratória é amplamente utilizada no tratamento da pneumonia, pois pode ajudar a eliminar os exsudados inflamatórios e secreções traqueobrônquicas, a desobstruir e a reduzir a resistência das vias aéreas, a aumentar a troca de gases e a reduzir o trabalho da respiração. Assim, a fisioterapia respiratória pode contribuir para a recuperação do paciente como um tratamento adjuvante, embora sua indicação ainda permaneça controversa. Objetivos: avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória em relação ao tempo até a resolução clínica em crianças (do nascimento até 18 anos) de ambos os sexos, com qualquer tipo de pneumonia. Métodos: Foram pesquisados CENTRAL 2013, Issue 4 , MEDLINE (1946 a maio semana 4, 2013) , EMBASE (1974 a maio de 2013) , CINAHL (1981 a maio de 2013) , LILACS (1982 a maio de 2013); Web of Science (1950 a maio de 2013) e Pedro (1950 a Maio de 2013). Consultamos o ClinicalTrials.gov e a OMS ICTRP registra identificar os ensaios previstos, em andamento e inéditos . Ainda houve a consulta das listas de referências de artigos relevantes encontrados pelas buscas eletrônicas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) que, comparou a aplicação da fisioterapia respiratória de qualquer tipo com a não aplicação da fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia. Dois revisores independentes selecionaram os estudos a serem incluídos na revisão, avaliou a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Resultados: Três ECRs envolvendo 255 crianças internadas estão incluídos na revisão. Realizaram fisioterapia convencional, pressão expiratória positiva e pressão positiva contínua nas vias. Os seguintes resultados foram medidos: tempo de internação hospitalar, o tempo de resolução clínica (observando-se os seguintes parâmetros: febre, a tiragem, a queima nasal, taquipneia e os níveis de saturação periférica de oxigênio), mudança nos ruídos adventícios, mudança na radiografia de tórax e duração da tosse em dias. Dois dos estudos incluídos encontraram uma melhoria significativa na frequência respiratória e saturação de oxigênio enquanto o outro estudo incluso não conseguiu demonstrar que a fisioterapia respiratória padronizada e pressão expiratória positiva alteraram o tempo para resolução clínica e o tempo de internação hospitalar. Nenhum efeito adverso relacionado às intervenções foi descrito. Devido às características diferentes dos ensaios, tais como a duração do tratamento, os níveis de gravidade dos tipos de pneumonia e as técnicas utilizadas em crianças com pneumonia, bem como a diferenças na apresentação de análise estatística, não fomos capazes de reunir os dados. Dois estudos incluídos tinham um baixo risco global de viés enquanto outros tiveram um risco geral de viés incerto. Conclusão: Nossa revisão não fornece evidências conclusivas que justifiquem o uso de fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia, devido à falta de dados. O número de estudos incluídos é pequeno e eles diferem na sua apresentação estatística.

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  • ISMENIA SILVA GOMES COUTINHO
  • ANÁLISE DO SONO E DA UTILIZAÇÃO DE CARTILHAS EDUCATIVAS EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA AMÁLIA TORRES SOUZA GANDOUR DANTAS
  • DAMIAO ERNANE DE SOUZA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 26/11/2013

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  • O AVC é uma grande causa de mortalidade e uma das principais

    causas de incapacidade entre adultos. O presente estudo visa analisar o

    estado do sono e da utilização de cartilhas educativas em pacientes com
    AVC. No primeiro estudo foi abordado os fatores associados com os
    horários de dormir/acordar e no segundo estudo foi analisado o
    conhecimento e prática quanto às orientações sobre os hábitos de sono e
    estimulação cognitiva. No estudo 1 foram avaliados 50 pacientes sendo 28
    homens, de faixa etária entre 25 e 90 anos que durante uma semana
    completaram um diário do sono e o registro de atividades através do
    Social Rhythm Metric (SRM) e do Indice de Nível de Atividades (ALI) e
    aplicação do questionário de cronotipo (MEQ). Utilizado o teste de
    correlação de Spearman verificou-se correlação significativa entre os
    horários de dormir/acordar com cronotipo e entre os horários de
    dormir/acordar com SRM e o ALI. No segundo estudo foram abordados 40
    pacientes com idade média 56,1 ± 11,9 anos sendo 15 homens e 25
    mulheres; como instrumentos foram utilizados National Institute Health
    Stroke Scale(NIHSS)e em seguida os pacientes observaram cartilhas
    educativas sobre hábitos de sono e estimulação cognitiva respondendo se
    conheciam e se praticavam as orientações apresentadas. A análise
    estatística realizada através do teste de Fisher obteve como resultado,
    das 10 orientações apresentadas sobre os hábitos de sono, 6 foram
    citadas como conhecidas e apenas 4 foram praticadas. Das 6 orientações
    cognitivas, não houve diferença significativa entre os que conheciam e
    não conheciam, mas em 5 delas a maior frequência foi dos pacientes que
    não praticaram. Os resultados dos estudos indicam a importância de
    avaliar o cronotipo antes do planejamento de reabilitação, e a
    necessidade de se estimular o ritmo social a fim de contribuir para a
    melhoria dos padrões de sono de pacientes. Verificou-se também que em
    relação ao conhecimento e prática de orientações apresentadas muitos
    pacientes não conheceram ou não praticaram orientações importantes a
    respeito de hábitos de sono e de estimulação cognitiva, mesmo na fase
    crônica da patologia, sugerindo que mais políticas de educação em saúde
    devem ser implementadas com intuito de causar mudança nos hábitos de
    vida dos pacientes com AVC.

     


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  • O AVC é uma grande causa de mortalidade e uma das principais

    causas de incapacidade entre adultos. O presente estudo visa analisar o

    estado do sono e da utilização de cartilhas educativas em pacientes com
    AVC. No primeiro estudo foi abordado os fatores associados com os
    horários de dormir/acordar e no segundo estudo foi analisado o
    conhecimento e prática quanto às orientações sobre os hábitos de sono e
    estimulação cognitiva. No estudo 1 foram avaliados 50 pacientes sendo 28
    homens, de faixa etária entre 25 e 90 anos que durante uma semana
    completaram um diário do sono e o registro de atividades através do
    Social Rhythm Metric (SRM) e do Indice de Nível de Atividades (ALI) e
    aplicação do questionário de cronotipo (MEQ). Utilizado o teste de
    correlação de Spearman verificou-se correlação significativa entre os
    horários de dormir/acordar com cronotipo e entre os horários de
    dormir/acordar com SRM e o ALI. No segundo estudo foram abordados 40
    pacientes com idade média 56,1 ± 11,9 anos sendo 15 homens e 25
    mulheres; como instrumentos foram utilizados National Institute Health
    Stroke Scale(NIHSS)e em seguida os pacientes observaram cartilhas
    educativas sobre hábitos de sono e estimulação cognitiva respondendo se
    conheciam e se praticavam as orientações apresentadas. A análise
    estatística realizada através do teste de Fisher obteve como resultado,
    das 10 orientações apresentadas sobre os hábitos de sono, 6 foram
    citadas como conhecidas e apenas 4 foram praticadas. Das 6 orientações
    cognitivas, não houve diferença significativa entre os que conheciam e
    não conheciam, mas em 5 delas a maior frequência foi dos pacientes que
    não praticaram. Os resultados dos estudos indicam a importância de
    avaliar o cronotipo antes do planejamento de reabilitação, e a
    necessidade de se estimular o ritmo social a fim de contribuir para a
    melhoria dos padrões de sono de pacientes. Verificou-se também que em
    relação ao conhecimento e prática de orientações apresentadas muitos
    pacientes não conheceram ou não praticaram orientações importantes a
    respeito de hábitos de sono e de estimulação cognitiva, mesmo na fase
    crônica da patologia, sugerindo que mais políticas de educação em saúde
    devem ser implementadas com intuito de causar mudança nos hábitos de
    vida dos pacientes com AVC.

     

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  • NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
  • Comparação da resposta fisiológica entre diferentes testes funcionais em obesos

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AUDREY BORGHI SILVA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 29/11/2013

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  •  

    Introdução: a obesidade afeta diretamente a capacidade funcional diminuindo a eficiência do sistema cardiovascular e o consumo de oxigênio (VO2). Testes de campo, tais como, Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6M) tem sido empregados como alternativa ao Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP), para avaliação funcional de patologias que levam a diminuição da transferência de oxigênio à periferia, entretanto, pouco é conhecido da resposta fisiológica de variáveis metabólicas e ventilatórias em obesos durante testes incrementais de exercício. Objetivo: analisar e comparar as respostas cardiopulmonares, metabólicas (VO2pico-consumo de oxigênio-picoe VCO2-produção de dióxido de carbono) e de esforço percebido nos testes submáximos de esforço (ISWT e TC6M) com o TECP. Materiais e Método: estudo de acurácia, onde foi avaliada a concordância de dois diferentes testes de campo (TC6M e ISWT) com o TECP. Critérios de Inclusão (IMC > 30Kg/m2; CVF > 80%). Os participantes realizaram avaliação clínica, antropométrica (IMC, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVF-capacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, VVM-ventilação voluntária máxima). Obesos realizaram em momentos distintos a sequência de testes (TECP, TC6M e ISWT). Medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2 e VCO2) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de telemetria (Cortex-Biophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia-Borg6-20) foram tomadas. Resultados: os participantes eram adultos jovens (39.4+10.1 anos), %CVF=93.7+9.7, com altos percentuais de adiposidade corporal (IAC=50.0+10.5%-mulheres; IAC=48.8+16.9%-homens) e IMC=43.5+6.6. Observou-se que IMC e CC justificaram isoladamente 56% e 48% da variância da duração do TECP. Diferenças de VO2ml/kg/min e %VO2 nos obesos foram encontradasapenas entre TECP e TC6M (%VO2 p=0.008 em mulheres e p=0.01 nos homens), sendo os valores de VO2PICO de 18.6+4.0ml/kg/min no TECP; 15.4+2.9 no ISWT e 13.2+2.5 no TC6M. O Bland-Altman evidenciou concordância entre TECP e o ISWT no VO2PICO (3.2ml/kg/min; 95%; IC -3.0 – 9.4) e no %VO2 (16.4%; 95%; -23.6 – 56.4). A análise da produção de CO2(l/min) confirmou uma maior produção ao final do TECP (2.3+1.0), seguido do ISWT (1.7+0.7) e TC6M (1.4+0.6), porém com diferenças apenas entre o TECP e TC6M (p<0.01). Conclusão: apesar de considerado um teste de esforço submáximo, o ISWT promove respostas metabólicas e cardiovasculares semelhantes ao TECP na população obesa, sugerindo que o ISWT pode ser uma boa opção para avaliar a capacidade funcional de obesos.



  • Mostrar Abstract
  •  

    Introdução: a obesidade afeta diretamente a capacidade funcional diminuindo a eficiência do sistema cardiovascular e o consumo de oxigênio (VO2). Testes de campo, tais como, Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6M) tem sido empregados como alternativa ao Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP), para avaliação funcional de patologias que levam a diminuição da transferência de oxigênio à periferia, entretanto, pouco é conhecido da resposta fisiológica de variáveis metabólicas e ventilatórias em obesos durante testes incrementais de exercício. Objetivo: analisar e comparar as respostas cardiopulmonares, metabólicas (VO2pico-consumo de oxigênio-picoe VCO2-produção de dióxido de carbono) e de esforço percebido nos testes submáximos de esforço (ISWT e TC6M) com o TECP. Materiais e Método: estudo de acurácia, onde foi avaliada a concordância de dois diferentes testes de campo (TC6M e ISWT) com o TECP. Critérios de Inclusão (IMC > 30Kg/m2; CVF > 80%). Os participantes realizaram avaliação clínica, antropométrica (IMC, IAC-índice de adiposidade corporal, RCQ-relação cintura-quadril, CQ-circunferência quadril, CC-circunferência cintura, CP-circunferência pescoço) e espirométrica (CVF-capacidade vital forçada, VEF1-volume expiratório forçado no 1° segundo, VVM-ventilação voluntária máxima). Obesos realizaram em momentos distintos a sequência de testes (TECP, TC6M e ISWT). Medidas ventilatórias (VE-ventilação por minuto, VE/VO2-equivalente ventilatório de oxigênio, VE/VCO2-equivalente ventilatório de dióxido de carbono, RER-razão de troca gasosa) e metabólicas (VO2 e VCO2) dos gases expirados (breath-by-breath) com sistema de telemetria (Cortex-Biophysik-Metamax3B), além das variáveis de percepção de esforço (fadiga e dispneia-Borg6-20) foram tomadas. Resultados: os participantes eram adultos jovens (39.4+10.1 anos), %CVF=93.7+9.7, com altos percentuais de adiposidade corporal (IAC=50.0+10.5%-mulheres; IAC=48.8+16.9%-homens) e IMC=43.5+6.6. Observou-se que IMC e CC justificaram isoladamente 56% e 48% da variância da duração do TECP. Diferenças de VO2ml/kg/min e %VO2 nos obesos foram encontradasapenas entre TECP e TC6M (%VO2 p=0.008 em mulheres e p=0.01 nos homens), sendo os valores de VO2PICO de 18.6+4.0ml/kg/min no TECP; 15.4+2.9 no ISWT e 13.2+2.5 no TC6M. O Bland-Altman evidenciou concordância entre TECP e o ISWT no VO2PICO (3.2ml/kg/min; 95%; IC -3.0 – 9.4) e no %VO2 (16.4%; 95%; -23.6 – 56.4). A análise da produção de CO2(l/min) confirmou uma maior produção ao final do TECP (2.3+1.0), seguido do ISWT (1.7+0.7) e TC6M (1.4+0.6), porém com diferenças apenas entre o TECP e TC6M (p<0.01). Conclusão: apesar de considerado um teste de esforço submáximo, o ISWT promove respostas metabólicas e cardiovasculares semelhantes ao TECP na população obesa, sugerindo que o ISWT pode ser uma boa opção para avaliar a capacidade funcional de obesos.


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  • RENATA NOBREGA DELGADO
  • Efeitos do treinamento muscular inspiratório domiciliar sobre a atividade eletromiográfica dos músculos respiratórios em asmáticos: estudo piloto.

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 13/12/2013

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  • O tratamento da asma visa obter e manter o controle da doença por períodos prolongados. O Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) pode ser uma alternativa na assistência ao paciente asmático, sendo utilizado como tratamento complementar ao farmacológico Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa domiciliar de TMI sobre a atividade eletromiográfica dos músculos respiratórios em adultos asmáticos. Trata-se de um ensaio clínico em que dez adultos asmáticos e dez saudáveis foram randomizados em dois grupos (sham e treinamento). A atividade elétrica dos músculos inspiratórios (esternocleidomastóideo (ECM) e diafragma) foi obtida pela eletromiografia de superfície. Além disso, foram avaliados a função pulmonar, pressão inspiratória máxima (PImáx) e capacidade funcional. Os participantes foram avaliados antes e após um protocolo de TMI de 6 semanas. Os grupos treinamento e sham realizaram o TMI com 50% e 15% da PImáx, respectivamente. Observou-se aumento da PImáx, após o TMI, nos grupos treinamento e no saudáveis sham (P< 0,05), que foi acompanhado pelo aumento significativo da atividade do ECM durante a PImáx no grupo treinamento saudáveis (1488%) e no grupo treinamento asmático (GTA) (1186,4%). O GTA também apresentou um aumento significativo da  atividade do diafragma na respiração basal (48,5%). A capacidade funcional aumentou significativamente no grupo sham asmáticos (26,5m) e no grupo treinamento asmático (45,2m). Esses achados sugerem que o TMI promoveu melhoras clínicas em todos os grupos, com destaque para o GTA, sendo um opção não farmacológica importante para indivíduos asmáticos.


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  • O tratamento da asma visa obter e manter o controle da doença por períodos prolongados. O Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) pode ser uma alternativa na assistência ao paciente asmático, sendo utilizado como tratamento complementar ao farmacológico Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa domiciliar de TMI sobre a atividade eletromiográfica dos músculos respiratórios em adultos asmáticos. Trata-se de um ensaio clínico em que dez adultos asmáticos e dez saudáveis foram randomizados em dois grupos (sham e treinamento). A atividade elétrica dos músculos inspiratórios (esternocleidomastóideo (ECM) e diafragma) foi obtida pela eletromiografia de superfície. Além disso, foram avaliados a função pulmonar, pressão inspiratória máxima (PImáx) e capacidade funcional. Os participantes foram avaliados antes e após um protocolo de TMI de 6 semanas. Os grupos treinamento e sham realizaram o TMI com 50% e 15% da PImáx, respectivamente. Observou-se aumento da PImáx, após o TMI, nos grupos treinamento e no saudáveis sham (P< 0,05), que foi acompanhado pelo aumento significativo da atividade do ECM durante a PImáx no grupo treinamento saudáveis (1488%) e no grupo treinamento asmático (GTA) (1186,4%). O GTA também apresentou um aumento significativo da  atividade do diafragma na respiração basal (48,5%). A capacidade funcional aumentou significativamente no grupo sham asmáticos (26,5m) e no grupo treinamento asmático (45,2m). Esses achados sugerem que o TMI promoveu melhoras clínicas em todos os grupos, com destaque para o GTA, sendo um opção não farmacológica importante para indivíduos asmáticos.

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  • LORENNA MARQUES DE MELO SANTIAGO
  • EFEITOS DA PRÁTICA MENTAL NA MARCHA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON: ensaio clínico randomizado

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • FÁTIMA VALÉRIA RODRIGUES DE PAULA
  • Data: 16/12/2013

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  • INTRODUÇÃO: A prática mental é um método que vem mostrando benefícios na reabilitação de pacientes neurológicos, porém, ainda não há evidências de sua efetividade na marcha de indivíduos com Doença de Parkinson (DP). OBJETIVO: Verificar os efeitos da prática mental na marcha de indivíduos com DP. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico com 20 indivíduos com DP Idiopática, com idade média de 61,35 anos (DP=±9,26).  A avaliação compreendeu os aspectos sociodemográficos, clínicos e antropométricos, o estado cognitivo, o nível de incapacidade física, o nível de capacidade de deambulação, a nitidez da imagem mental, a cinemática da marcha, a função motora, as atividades de vida diária e a mobilidade. Os indivíduos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: experimental, que foi submetido à familiarização com as fases da marcha, à prática mental e ao treino físico da marcha; e grupo controle, que foi submetido à familiarização com as fases da marcha e ao seu treino físico. Ambos os grupos realizaram uma única sessão de treino e foram reavaliados 10 minutos e 1 dia após o final da sessão, quanto à cinemática da marcha e a mobilidade. Para a análise estatística, atribuiu-se um nível de significância de 5%. A normalidade na distribuição dos dados foi verificada por meio do teste Shapiro–Wilk. O Teste “t” e o Mann-Whitney foram usados para verificar a homogeneidade dos grupos no baseline. Uma ANOVA para medidas repetidas verificou a interação entre os grupos nos momentos observados. A Correlação de Pearson verificou a correlação entre variáveis. RESULTADOS: Houve diferenças intragrupo com relação à ADM de quadril, velocidade, comprimento da passada, tempo total do apoio e do balanço e á mobilidade, porém não houve diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÃO: Pode-se afirmar que uma única sessão de familiarização, associada ao treino físico da marcha é suficiente para obter ganhos angulares e, principalmente, espaço-temporais importantes, independente da realização da prática mental.


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  • INTRODUÇÃO: A prática mental é um método que vem mostrando benefícios na reabilitação de pacientes neurológicos, porém, ainda não há evidências de sua efetividade na marcha de indivíduos com Doença de Parkinson (DP). OBJETIVO: Verificar os efeitos da prática mental na marcha de indivíduos com DP. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico com 20 indivíduos com DP Idiopática, com idade média de 61,35 anos (DP=±9,26).  A avaliação compreendeu os aspectos sociodemográficos, clínicos e antropométricos, o estado cognitivo, o nível de incapacidade física, o nível de capacidade de deambulação, a nitidez da imagem mental, a cinemática da marcha, a função motora, as atividades de vida diária e a mobilidade. Os indivíduos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: experimental, que foi submetido à familiarização com as fases da marcha, à prática mental e ao treino físico da marcha; e grupo controle, que foi submetido à familiarização com as fases da marcha e ao seu treino físico. Ambos os grupos realizaram uma única sessão de treino e foram reavaliados 10 minutos e 1 dia após o final da sessão, quanto à cinemática da marcha e a mobilidade. Para a análise estatística, atribuiu-se um nível de significância de 5%. A normalidade na distribuição dos dados foi verificada por meio do teste Shapiro–Wilk. O Teste “t” e o Mann-Whitney foram usados para verificar a homogeneidade dos grupos no baseline. Uma ANOVA para medidas repetidas verificou a interação entre os grupos nos momentos observados. A Correlação de Pearson verificou a correlação entre variáveis. RESULTADOS: Houve diferenças intragrupo com relação à ADM de quadril, velocidade, comprimento da passada, tempo total do apoio e do balanço e á mobilidade, porém não houve diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÃO: Pode-se afirmar que uma única sessão de familiarização, associada ao treino físico da marcha é suficiente para obter ganhos angulares e, principalmente, espaço-temporais importantes, independente da realização da prática mental.

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  • MAYLE ANDRADE MOREIRA
  • SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E CONCENTRAÇÕES DO CORTISOL EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA
  • Data: 16/12/2013

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  • Introdução: Vem sendo crescente o número de pesquisas que buscam o entendimento das relações entre os desfechos adversos à saúde e as concentrações do cortisol salivar, o qual é um marcador de estresse biológico. O cortisol parece seguir dois estágios de resposta: em situações de baixo/moderado estresse ocorre ativação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal, aumentando o nível do cortisol, entretanto, quando o estresse persiste, o eixo HPA parece tornar-se hipoativo. A sintomatologia depressiva parece ter relação com as concentrações do cortisol, no entanto, essa relação é controversa na literatura.

    Objetivo: Analisar a relação entre sintomatologia depressiva e  concentrações do cortisol em uma amostra de idosos do Nordeste brasileiro, residentes na comunidade.

    Métodos: Estudo observacional analítico, de caráter transversal, em uma amostra de 256 idosos (≥ 65 anos), residentes na comunidade. A sintomatologia depressiva foi avaliada pela versão brasileira da Center for Epidemiologic Studies-Depression Scale (≥ 16) e as concentrações do cortisol através da coleta salivar (ao acordar, 30 minutos após acordar, 60 minutos após acordar, às 15 horas e antes de dormir), além de medidas compostas. Como co-variáveis foram avaliadas condições sociodemográficas e de saúde. Para análise das medidas do cortisol entre idosos com e sem presença da sintomatologia depressiva, e entre os sexos, foi realizado o teste t de Student. Para verificar as diferenças entre as medidas do cortisol em cada curva foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) de medidas repetidas, com teste post-hoc de Bonferroni.

    Resultados: Houve diferença significativa para a medida de cortisol salivar ao acordar, entre os idosos com presença e ausência da sintomatologia depressiva (p=0,04). Não houve significância em relação ao sexo. Na análise entre as medidas de cada curva, foi observado que nos idosos com sintomatologia depressiva a 1ª medida não teve diferença significativa em relação à 2ª e 3ª medidas. Além disso, não houve diferença significativa da 4ª medida em relação à 5ª, demonstrando um maior nível noturno de cortisol para os idosos com sintomatologia depressiva, sem declínio, com aspecto plano da curva.

    Conclusão: Parece existir relação entre sintomatologia depressiva e hipocortisolismo. Entretanto, no Brasil, as condições adversas de vida podem levar ao estresse crônico e serem fatores fortes suficientes para sobrepor maiores diferenças que pudessem existir em relação à presença da sintomatologia depressiva.


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  • Introdução: Vem sendo crescente o número de pesquisas que buscam o entendimento das relações entre os desfechos adversos à saúde e as concentrações do cortisol salivar, o qual é um marcador de estresse biológico. O cortisol parece seguir dois estágios de resposta: em situações de baixo/moderado estresse ocorre ativação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal, aumentando o nível do cortisol, entretanto, quando o estresse persiste, o eixo HPA parece tornar-se hipoativo. A sintomatologia depressiva parece ter relação com as concentrações do cortisol, no entanto, essa relação é controversa na literatura.

    Objetivo: Analisar a relação entre sintomatologia depressiva e  concentrações do cortisol em uma amostra de idosos do Nordeste brasileiro, residentes na comunidade.

    Métodos: Estudo observacional analítico, de caráter transversal, em uma amostra de 256 idosos (≥ 65 anos), residentes na comunidade. A sintomatologia depressiva foi avaliada pela versão brasileira da Center for Epidemiologic Studies-Depression Scale (≥ 16) e as concentrações do cortisol através da coleta salivar (ao acordar, 30 minutos após acordar, 60 minutos após acordar, às 15 horas e antes de dormir), além de medidas compostas. Como co-variáveis foram avaliadas condições sociodemográficas e de saúde. Para análise das medidas do cortisol entre idosos com e sem presença da sintomatologia depressiva, e entre os sexos, foi realizado o teste t de Student. Para verificar as diferenças entre as medidas do cortisol em cada curva foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) de medidas repetidas, com teste post-hoc de Bonferroni.

    Resultados: Houve diferença significativa para a medida de cortisol salivar ao acordar, entre os idosos com presença e ausência da sintomatologia depressiva (p=0,04). Não houve significância em relação ao sexo. Na análise entre as medidas de cada curva, foi observado que nos idosos com sintomatologia depressiva a 1ª medida não teve diferença significativa em relação à 2ª e 3ª medidas. Além disso, não houve diferença significativa da 4ª medida em relação à 5ª, demonstrando um maior nível noturno de cortisol para os idosos com sintomatologia depressiva, sem declínio, com aspecto plano da curva.

    Conclusão: Parece existir relação entre sintomatologia depressiva e hipocortisolismo. Entretanto, no Brasil, as condições adversas de vida podem levar ao estresse crônico e serem fatores fortes suficientes para sobrepor maiores diferenças que pudessem existir em relação à presença da sintomatologia depressiva.

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  • JULIANA SOUZA DE OLIVEIRA
  • TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA VERSÃO BRASILEIRA DO MOBILITY ASSESSMENT TOOL PHYSICAL ACTIVITY (MAT-PA)

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOÃO MARCOS DOMINGUES DIAS
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 17/12/2013

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  • Objetivo: Traduzir e avaliar as propriedades psicométricas do Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA) em idosos comunitários brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo tradução, adaptação cultural, e acurácia do instrumento MAT-PA, no qual foram avaliados 329 idosos, com idade mínima de 60 anos, residentes na comunidade. Os indivíduos submeteram-se a um formulário de avaliação composto por: questionário sócio-demográfico e de saúde percebida; avaliação física; Prova Cognitiva de Leganés (PCL); Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA). Dessa amostra total, 42 idosos utilizaram o acelerômetro durante 8 dias. Para verificar a confiabilidade teste-reteste do MAT-PA, reaplicou-se esse instrumento em 34 idosos 8 dias após a primeira avaliação. A análise estatística utilizada foi a correlação de Spearman, o Coeficiente de Correlação Intra-classe, o coeficiente α de Cronbach, o Bland-Altman e o teste T pareado. Resultados: As correlações dos dados IPAQ e acelerômetro versus o escore total do MAT-PA foram significativas e apresentaram um coeficiente de correlação de Spearman de 0,13 e 0,41, respectivamente. Analisou-se também a confiabilidade que apresentou as seguintes medidas: consistência interna, pelo coeficiente alfa de Cronbach (α= 0,70); Concordância teste-reteste, pelo coeficiente de correlação intra-classe (CCI=0,53; p<0,001). Conclusão: A versão brasileira do Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA) como um instrumento de avaliação da atividade física de idosos, mostrou ser um método válido e confiável.


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  • Objetivo: Traduzir e avaliar as propriedades psicométricas do Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA) em idosos comunitários brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo tradução, adaptação cultural, e acurácia do instrumento MAT-PA, no qual foram avaliados 329 idosos, com idade mínima de 60 anos, residentes na comunidade. Os indivíduos submeteram-se a um formulário de avaliação composto por: questionário sócio-demográfico e de saúde percebida; avaliação física; Prova Cognitiva de Leganés (PCL); Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA). Dessa amostra total, 42 idosos utilizaram o acelerômetro durante 8 dias. Para verificar a confiabilidade teste-reteste do MAT-PA, reaplicou-se esse instrumento em 34 idosos 8 dias após a primeira avaliação. A análise estatística utilizada foi a correlação de Spearman, o Coeficiente de Correlação Intra-classe, o coeficiente α de Cronbach, o Bland-Altman e o teste T pareado. Resultados: As correlações dos dados IPAQ e acelerômetro versus o escore total do MAT-PA foram significativas e apresentaram um coeficiente de correlação de Spearman de 0,13 e 0,41, respectivamente. Analisou-se também a confiabilidade que apresentou as seguintes medidas: consistência interna, pelo coeficiente alfa de Cronbach (α= 0,70); Concordância teste-reteste, pelo coeficiente de correlação intra-classe (CCI=0,53; p<0,001). Conclusão: A versão brasileira do Mobility Assessment Tool Physical Activity (MAT-PA) como um instrumento de avaliação da atividade física de idosos, mostrou ser um método válido e confiável.

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  • LIANE DE BRITO MACEDO
  • EFEITO DA CRIOTERAPIA E DA LASERTERAPIA NA RESPOSTA AO DANO MUSCULAR INDUZIDO PELO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO:ENSAIO CLÍNICO E RANDOMIZADO.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HELEODÓRIO HONORATO DOS SANTOS
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 18/12/2013

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  • Objetivo: Avaliar o efeito da crioterapia e da laserterapia na resposta ao dano muscular induzido pelo exercício excêntrico no músculo bíceps braquial. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico e randomizado composto por 60 sujeitos do sexo feminino. Todos foram submetidos inicialmente a uma avaliação composta por perimetria, mensuração da sensação dolorosa (por meio de algometria e escala visual analógica), eletromiografia e dinamometria. Em seguida as voluntárias realizaram um protocolo de exercício no dinamômetro isocinético composto de 2 séries de 10 contrações excêntricas para os flexores de cotovelo. Finalizado o protocolo, foi realizada uma intervenção de acordo com o grupo previamente e aleatoriamente distribuído: grupo controle (permaneceu em repouso sem realizar nenhuma intervenção), grupo crioterapia e grupo laserterapia. Por fim, os indivíduos foram submetidos a reavaliações imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção, exceto para EVA, que também foi avaliada 24 horas após o exercício. As variáveis analisadas foram perimetria, EVA (escala visual analógica), algometria, amplitude de ativação muscular (RMS), frequência mediana, pico de torque normalizado pelo peso corporal, pico de torque médio, potência e trabalho. Resultados: A frequência mediana no pós imediato do grupo crioterapia foi a única variável que apresentou diferença inter e intragrupo; as demais variáveis analisadas só apresentaram diferenças intragrupo. Os valores da perimetria não alteraram no pós imediato para os grupos que realizaram crioterapia e laserterapia, no entanto, houve um aumento após 48 horas; a algometria reduziu nas 48h para todos os grupos e a EVA aumentou em 24 e 48 horas também para todos os grupos. Em relação ao valor do RMS não foram observadas alterações significativas. Para dinamometria, o pico de torque normalizado pelo peso corporal e o pico de torque médio tiveram um comportamento similar, com uma redução no pós imediato que se manteve após 48 horas. Já para a potência e o trabalho, foi observada uma diminuição nos valores do pós imediato com uma nova redução após 48 horas. Conclusão: A crioterapia e a laserterapia não alteram a resposta ao dano muscular para nenhuma das variáveis analisadas.

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  • Objetivo: Avaliar o efeito da crioterapia e da laserterapia na resposta ao dano muscular induzido pelo exercício excêntrico no músculo bíceps braquial. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico e randomizado composto por 60 sujeitos do sexo feminino. Todos foram submetidos inicialmente a uma avaliação composta por perimetria, mensuração da sensação dolorosa (por meio de algometria e escala visual analógica), eletromiografia e dinamometria. Em seguida as voluntárias realizaram um protocolo de exercício no dinamômetro isocinético composto de 2 séries de 10 contrações excêntricas para os flexores de cotovelo. Finalizado o protocolo, foi realizada uma intervenção de acordo com o grupo previamente e aleatoriamente distribuído: grupo controle (permaneceu em repouso sem realizar nenhuma intervenção), grupo crioterapia e grupo laserterapia. Por fim, os indivíduos foram submetidos a reavaliações imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção, exceto para EVA, que também foi avaliada 24 horas após o exercício. As variáveis analisadas foram perimetria, EVA (escala visual analógica), algometria, amplitude de ativação muscular (RMS), frequência mediana, pico de torque normalizado pelo peso corporal, pico de torque médio, potência e trabalho. Resultados: A frequência mediana no pós imediato do grupo crioterapia foi a única variável que apresentou diferença inter e intragrupo; as demais variáveis analisadas só apresentaram diferenças intragrupo. Os valores da perimetria não alteraram no pós imediato para os grupos que realizaram crioterapia e laserterapia, no entanto, houve um aumento após 48 horas; a algometria reduziu nas 48h para todos os grupos e a EVA aumentou em 24 e 48 horas também para todos os grupos. Em relação ao valor do RMS não foram observadas alterações significativas. Para dinamometria, o pico de torque normalizado pelo peso corporal e o pico de torque médio tiveram um comportamento similar, com uma redução no pós imediato que se manteve após 48 horas. Já para a potência e o trabalho, foi observada uma diminuição nos valores do pós imediato com uma nova redução após 48 horas. Conclusão: A crioterapia e a laserterapia não alteram a resposta ao dano muscular para nenhuma das variáveis analisadas.
16
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • VALIDAÇÃO DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA PARA AVALIAÇÃO DA FADIGA EM IDOSAS

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • ROSANGELA CORREA DIAS
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/12/2013

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  • A Fadiga é uma queixa comum em idosos, especialmente naqueles com doenças crônicas e está associada com a perda de independência funcional. No entanto, pouco se sabe sobre como fadiga se manifesta nas atividades de vida diária, e formas de prevenção e intervenções terapêuticas. O termo fatigabilidade foi recentemente proposto para esclarecer a fadiga associada à realização de uma atividade. A sensação de fadiga é um importante critério para a síndrome de fragilidade, entretanto por se tratar de uma medida subjetiva, sua avaliação apresenta limitações para sua avaliação. Nos últimos anos foram criadas escalas de avaliação da fatigabilidade na língua inglesa. No entanto, existem lacunas no tocante à validade destas escalas em relação ao consumo de oxigênio e níveis de fadiga percebida. Objetivo: Averiguar a validade da escala de fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga em idosas frágeis e não frágeis, antes e após um teste de caminhada padronizado, por meio da análise cinética dos gases expirados.  Métodos: Trata-se de um estudo do tipo diagnóstico, onde foram avaliadas 48 idosas. A avaliação foi realizada em dois momentos distintos. No primeiro, foram coletados os dados sócios demográficos, além da avaliação da função cognitiva, saúde física, e do fenótipo da fragilidade. O segundo momento foi composto pelo teste de caminhada de 6 minutos e da análise de fatigabilidade percebida. Para análise estatística foi realizada uma análise descritiva e em seguida foi utilizado o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação entre a medida de fatigabilidade percebida e com as variáveis VO2, VCO2 e RER pré e pós TC6M.  Foi utilizado um modelo regressão linear considerando inicialmente as seguintes variáveis explicativas: idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), presença de fragilidade, número de comorbidades, nível de atividade física habitual, distância percorrida no TC6M, custo energético da caminhada e gravidade da fatigabilidade no desempenho. Resultados: A amostra final foi composta por 44 idosas, com média de idade 75 anos (± 7,2 anos). Não foi observada correlação significativa entre os valores de VO2 (r=.09, p=.56), VCO2 (r=.173, p=.26), RER (r=-.121, p=.43).  O modelo final demonstrou que o custo energético da caminhada, o nível habitual de atividade física e a gravidade da fatigabilidade no desempenho explicaram 83,5% (R2=0,835; p<0,01) da variação na gravidade da fatigabilidade percebida. Conclusão: Nossos achados demonstram uma relação entre a maior gravidade de fatigabilidade percebida e menores níveis de atividade física e maior custo energético na durante teste de caminhada. Esses achados sugerem que a análise da fatigabilidade usando uma simples escala numérica é válida e viável para avaliação da fadiga em idosas.

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  • A Fadiga é uma queixa comum em idosos, especialmente naqueles com doenças crônicas e está associada com a perda de independência funcional. No entanto, pouco se sabe sobre como fadiga se manifesta nas atividades de vida diária, e formas de prevenção e intervenções terapêuticas. O termo fatigabilidade foi recentemente proposto para esclarecer a fadiga associada à realização de uma atividade. A sensação de fadiga é um importante critério para a síndrome de fragilidade, entretanto por se tratar de uma medida subjetiva, sua avaliação apresenta limitações para sua avaliação. Nos últimos anos foram criadas escalas de avaliação da fatigabilidade na língua inglesa. No entanto, existem lacunas no tocante à validade destas escalas em relação ao consumo de oxigênio e níveis de fadiga percebida. Objetivo: Averiguar a validade da escala de fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga em idosas frágeis e não frágeis, antes e após um teste de caminhada padronizado, por meio da análise cinética dos gases expirados.  Métodos: Trata-se de um estudo do tipo diagnóstico, onde foram avaliadas 48 idosas. A avaliação foi realizada em dois momentos distintos. No primeiro, foram coletados os dados sócios demográficos, além da avaliação da função cognitiva, saúde física, e do fenótipo da fragilidade. O segundo momento foi composto pelo teste de caminhada de 6 minutos e da análise de fatigabilidade percebida. Para análise estatística foi realizada uma análise descritiva e em seguida foi utilizado o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação entre a medida de fatigabilidade percebida e com as variáveis VO2, VCO2 e RER pré e pós TC6M.  Foi utilizado um modelo regressão linear considerando inicialmente as seguintes variáveis explicativas: idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), presença de fragilidade, número de comorbidades, nível de atividade física habitual, distância percorrida no TC6M, custo energético da caminhada e gravidade da fatigabilidade no desempenho. Resultados: A amostra final foi composta por 44 idosas, com média de idade 75 anos (± 7,2 anos). Não foi observada correlação significativa entre os valores de VO2 (r=.09, p=.56), VCO2 (r=.173, p=.26), RER (r=-.121, p=.43).  O modelo final demonstrou que o custo energético da caminhada, o nível habitual de atividade física e a gravidade da fatigabilidade no desempenho explicaram 83,5% (R2=0,835; p<0,01) da variação na gravidade da fatigabilidade percebida. Conclusão: Nossos achados demonstram uma relação entre a maior gravidade de fatigabilidade percebida e menores níveis de atividade física e maior custo energético na durante teste de caminhada. Esses achados sugerem que a análise da fatigabilidade usando uma simples escala numérica é válida e viável para avaliação da fadiga em idosas.
2012
Dissertações
1
  • RAQUEL EMANUELE DE FRANCA MENDES ALVES
  • EQUAÇÕES PREDITIVAS PARA AS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS ESTÁTICAS MÁXIMAS DE ADOLESCENTES BRASILEIROS

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLE CORRÊA FRANÇA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • Data: 04/01/2012

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  • Introdução: Os valores de referência e as equações preditivas para as pressões respiratórias máximas (PRM) diferem significativamente entre os estudos disponíveis. Esta grande discrepância pode ser atribuída às distintas metodologias propostas. Embora a importância das PRM seja amplamente reconhecida, inexistem estudos brasileiros que disponibilizem equações preditivas e valores de referência para as PRM de adolescentes. Objetivos: O escopo deste estudo foi disponibilizar valores de normalidade e propor equações preditivas para as pressões respiratórias estáticas máximas de adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, que avaliou 182 adolescentes, de ambos os sexos com faixa etária entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas da rede estadual e privada do município do Natal/RN. A seleção das escolas e dos participantes do estudo foi realizada de maneira aleatória através de sorteios. A avaliação da prova de função pulmonar foi realizada através do espirômetro digital One Flow FVC (Clement Clarke International). As PRM foram medidas com o manovacuômetro digital MVD 300 - Globalmed®. A análise estatística foi feita através do software estatístic SPSS 17.0, atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa em médias e desvio padrão. A normalidade de distribuição dos dados foi verificada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). Foi utilizado o teste ANOVA one way para verificar a diferença das médias das PRM entre a idade e o sexo. O teste t’Student não pareado foi aplicado para comparar as médias das PRM ente as idades e os sexos. A comparação das médias dos valores de PRM obtidas no atual estudo com os valores preditos por meio das equações propostas por Wilson et al.12 e Domènech-Clar et al.15 foi utilizado o teste t’Student pareado. Para verificar a correlação entre as PRM e as variáveis independentes (idade, peso, altura), foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Utilizou-se o teste de Levene para avaliar a homogeneidade de variância. Para a obtenção das equações preditivas foi utilizada a análise de regressão linear múltipla stepwise. Resultados: Ao analisar os dados foi observado que não houve diferença significativa das médias das PRM entre as idades. Independentemente do sexo e da idade, a PEmáx foi sempre maior do que a PIMax. Em adição, os meninos, independentemente da idade, apresentaram superioridade nos valores das PRM quando comparado com as meninas. As variáveis peso, altura e sexo apresentaram correlação com as PRM. Entretanto após a análise de regressão proposto neste estudo, observou-se que apenas o peso e o sexo permaneceram exercendo influência sobre a variação da PImáx e em relação a PEmáx apenas o sexo.CONCLUSÃO: O presente estudo disponibiliza os primeiros valores de referência, os limites inferiores de normalidade e propõe dois modelos de equações preditoras das pressões inspiratória e expiratória máximas de adolescentes brasileiros com idade entre 12 e 18 anos.


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  • Introdução: Os valores de referência e as equações preditivas para as pressões respiratórias máximas (PRM) diferem significativamente entre os estudos disponíveis. Esta grande discrepância pode ser atribuída às distintas metodologias propostas. Embora a importância das PRM seja amplamente reconhecida, inexistem estudos brasileiros que disponibilizem equações preditivas e valores de referência para as PRM de adolescentes. Objetivos: O escopo deste estudo foi disponibilizar valores de normalidade e propor equações preditivas para as pressões respiratórias estáticas máximas de adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, que avaliou 182 adolescentes, de ambos os sexos com faixa etária entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas da rede estadual e privada do município do Natal/RN. A seleção das escolas e dos participantes do estudo foi realizada de maneira aleatória através de sorteios. A avaliação da prova de função pulmonar foi realizada através do espirômetro digital One Flow FVC (Clement Clarke International). As PRM foram medidas com o manovacuômetro digital MVD 300 - Globalmed®. A análise estatística foi feita através do software estatístic SPSS 17.0, atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa em médias e desvio padrão. A normalidade de distribuição dos dados foi verificada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). Foi utilizado o teste ANOVA one way para verificar a diferença das médias das PRM entre a idade e o sexo. O teste t’Student não pareado foi aplicado para comparar as médias das PRM ente as idades e os sexos. A comparação das médias dos valores de PRM obtidas no atual estudo com os valores preditos por meio das equações propostas por Wilson et al.12 e Domènech-Clar et al.15 foi utilizado o teste t’Student pareado. Para verificar a correlação entre as PRM e as variáveis independentes (idade, peso, altura), foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Utilizou-se o teste de Levene para avaliar a homogeneidade de variância. Para a obtenção das equações preditivas foi utilizada a análise de regressão linear múltipla stepwise. Resultados: Ao analisar os dados foi observado que não houve diferença significativa das médias das PRM entre as idades. Independentemente do sexo e da idade, a PEmáx foi sempre maior do que a PIMax. Em adição, os meninos, independentemente da idade, apresentaram superioridade nos valores das PRM quando comparado com as meninas. As variáveis peso, altura e sexo apresentaram correlação com as PRM. Entretanto após a análise de regressão proposto neste estudo, observou-se que apenas o peso e o sexo permaneceram exercendo influência sobre a variação da PImáx e em relação a PEmáx apenas o sexo.CONCLUSÃO: O presente estudo disponibiliza os primeiros valores de referência, os limites inferiores de normalidade e propõe dois modelos de equações preditoras das pressões inspiratória e expiratória máximas de adolescentes brasileiros com idade entre 12 e 18 anos.

2
  • THALITA MEDEIROS FERNANDES DE MACEDO LINS
  • FUNÇÃO PULMONAR DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA AGUDA

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLE CORRÊA FRANÇA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • Data: 05/01/2012

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  • Introdução: As leucemias constituem a doença maligna mais frequente em crianças e adolescentes. Com a melhora no prognóstico, surge a necessidade de considerar a morbidade que os protocolos utilizados geram nas crianças em tratamento. Objetivo: Avaliar a função pulmonar, a força muscular respiratória e a mobilidade torácica de crianças com leucemia aguda. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo analítico transversal. Foram avaliadas 34 crianças, alocadas nos grupos A e B. O grupo A foi formado por 17 crianças com leucemia aguda na fase de manutenção do tratamento quimioterápico e o grupo B por 17 estudantes saudáveis da rede pública do município de Natal/RN, pareados em relação a gênero, idade e altura. A mobilidade torácica foi avaliada por meio de cirtometria torácica nos níveis axilar e xifóide. A função pulmonar foi mensurada utilizando o espirômetro Microloop Viasys® através de espirometria seguindo as normas da ATS e ERS. As pressões respiratórias máximas foram mensuradas com o manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed®). As pressões inspiratórias máximas (PImáx) e as pressões expiratórias máximas (PEmáx) foram medidas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente. Os dados foram analisados através do software SPSS 17.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa através de média e desvio padrão. Foi utilizado o teste t’student não pareado para comparação dos valores encontrados no grupo A com os valores do grupo B, bem como com os valores de referência utilizados. Para comparação entre os coeficientes respiratórios no nível axilar com o nível xifóide em cada grupo, utilizou-se o teste t’student pareado. Resultados: O grupo A apresentou diminuição significativa da mobilidade torácica e da PImáx quando comparado ao grupo B, bem como da PImáx quando comparada aos valores de referência. Não houve diferença significativa entre a função pulmonar dos dois grupos avaliados e os valores do grupo A com os valores de referência de Mallozi (1995). Também não houve diferença significativa entre os valores de PImáx e PEmáx e os valores de limites inferiores propostos como referência. Conclusão: As crianças com leucemia aguda, linfóide ou mielóide, durante o período de manutenção do tratamento quimioterápico apresentam redução da mobilidade torácica e da força muscular inspiratória. Entretanto, até este momento, de conclusão do tratamento clínico, a função pulmonar e a força dos músculos expiratórios parecem manter-se preservadas em crianças entre cinco e dez anos.


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  • Introdução: As leucemias constituem a doença maligna mais frequente em crianças e adolescentes. Com a melhora no prognóstico, surge a necessidade de considerar a morbidade que os protocolos utilizados geram nas crianças em tratamento. Objetivo: Avaliar a função pulmonar, a força muscular respiratória e a mobilidade torácica de crianças com leucemia aguda. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo analítico transversal. Foram avaliadas 34 crianças, alocadas nos grupos A e B. O grupo A foi formado por 17 crianças com leucemia aguda na fase de manutenção do tratamento quimioterápico e o grupo B por 17 estudantes saudáveis da rede pública do município de Natal/RN, pareados em relação a gênero, idade e altura. A mobilidade torácica foi avaliada por meio de cirtometria torácica nos níveis axilar e xifóide. A função pulmonar foi mensurada utilizando o espirômetro Microloop Viasys® através de espirometria seguindo as normas da ATS e ERS. As pressões respiratórias máximas foram mensuradas com o manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed®). As pressões inspiratórias máximas (PImáx) e as pressões expiratórias máximas (PEmáx) foram medidas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente. Os dados foram analisados através do software SPSS 17.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa através de média e desvio padrão. Foi utilizado o teste t’student não pareado para comparação dos valores encontrados no grupo A com os valores do grupo B, bem como com os valores de referência utilizados. Para comparação entre os coeficientes respiratórios no nível axilar com o nível xifóide em cada grupo, utilizou-se o teste t’student pareado. Resultados: O grupo A apresentou diminuição significativa da mobilidade torácica e da PImáx quando comparado ao grupo B, bem como da PImáx quando comparada aos valores de referência. Não houve diferença significativa entre a função pulmonar dos dois grupos avaliados e os valores do grupo A com os valores de referência de Mallozi (1995). Também não houve diferença significativa entre os valores de PImáx e PEmáx e os valores de limites inferiores propostos como referência. Conclusão: As crianças com leucemia aguda, linfóide ou mielóide, durante o período de manutenção do tratamento quimioterápico apresentam redução da mobilidade torácica e da força muscular inspiratória. Entretanto, até este momento, de conclusão do tratamento clínico, a função pulmonar e a força dos músculos expiratórios parecem manter-se preservadas em crianças entre cinco e dez anos.

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  • ROBERTA KELLY MENDONÇA DOS SANTOS
  • Efeito de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade: ensaio clínicorandomizado controlado

  • Orientador : TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RENATO PEIXOTO VERAS
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • Data: 30/01/2012

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  • Introdução: A alta incidência de quedas em idosos, associada à alta morbimortalidade e o aumento dos custos econômicos para tratamento das lesões, tornam esse agravo um problema de saúde pública que determina forte necessidade de estratégias preventivas junto às políticas públicas de assistência à saúde. A despeito da consistência no que concerne à eficácia dos exercícios físicos na redução do risco de quedas, é necessário estudar como essa estratégia pode ser inserida na lógica da atenção básica junto à Estratégia de Saúde da Família, alcançando maior capilaridade na rede assistencial. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar os efeitos de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, realizado com uma amostra de 35 indivíduos de ambos os sexos distribuídos aleatoriamente em três condições experimentais: grupo supervisionado (n= 13), grupo não supervisionado (n= 12) e grupo controle (n=10). Os mesmos foram submetidos a uma avaliação pré-intervenção que incluiu a coleta de dados sóciodemográficos, clínicos e Escala de Equilíbrio de Berg bem como as seguintes medidas para análise de desfecho: Teste de Apoio Unipodal; TimedUpandGo Test; Escala Internacional de Eficácia de Quedas-Brasil e velocidade da marcha. O período de intervenção constou de um programa de exercícios com 50 minutos de duração, realizado 2 vezes por semana por um período de 8 semanas. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS) 17.0, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que a amostra foi composta em sua maioria por idosas com idade média de 71,54 anos (± 5,51). Nenhuma queda, no ano anterior a pesquisa, foi relatada por 25,7% dos voluntários, enquanto 34,3% referiram ter caído uma vez e 40% tiveram quedas recorrentes. Na comparação intra- grupos, após a intervenção houve melhora no equilíbrio funcional medido pela Escala de Equilíbrio de Berg nos grupos supervisionado (p= 0,00) e não supervisionado (p= 0,01), o que não ocorreu no grupo controle. A análise do equilíbrio estático pela aplicação do Teste de Apoio Unipodal mostrou melhora significativa no grupo supervisionado (p= 0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma das variáveis estudadas (p> 0,05). Conclusão: Na população de idosos ativos, independentes, residentes em comunidade, um programa com exercícios supervisionados ou não supervisionados pode ser efetivo em reduzir fatores relacionados ao risco de queda.


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  • Introdução: A alta incidência de quedas em idosos, associada à alta morbimortalidade e o aumento dos custos econômicos para tratamento das lesões, tornam esse agravo um problema de saúde pública que determina forte necessidade de estratégias preventivas junto às políticas públicas de assistência à saúde. A despeito da consistência no que concerne à eficácia dos exercícios físicos na redução do risco de quedas, é necessário estudar como essa estratégia pode ser inserida na lógica da atenção básica junto à Estratégia de Saúde da Família, alcançando maior capilaridade na rede assistencial. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar os efeitos de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, realizado com uma amostra de 35 indivíduos de ambos os sexos distribuídos aleatoriamente em três condições experimentais: grupo supervisionado (n= 13), grupo não supervisionado (n= 12) e grupo controle (n=10). Os mesmos foram submetidos a uma avaliação pré-intervenção que incluiu a coleta de dados sóciodemográficos, clínicos e Escala de Equilíbrio de Berg bem como as seguintes medidas para análise de desfecho: Teste de Apoio Unipodal; TimedUpandGo Test; Escala Internacional de Eficácia de Quedas-Brasil e velocidade da marcha. O período de intervenção constou de um programa de exercícios com 50 minutos de duração, realizado 2 vezes por semana por um período de 8 semanas. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS) 17.0, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que a amostra foi composta em sua maioria por idosas com idade média de 71,54 anos (± 5,51). Nenhuma queda, no ano anterior a pesquisa, foi relatada por 25,7% dos voluntários, enquanto 34,3% referiram ter caído uma vez e 40% tiveram quedas recorrentes. Na comparação intra- grupos, após a intervenção houve melhora no equilíbrio funcional medido pela Escala de Equilíbrio de Berg nos grupos supervisionado (p= 0,00) e não supervisionado (p= 0,01), o que não ocorreu no grupo controle. A análise do equilíbrio estático pela aplicação do Teste de Apoio Unipodal mostrou melhora significativa no grupo supervisionado (p= 0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma das variáveis estudadas (p> 0,05). Conclusão: Na população de idosos ativos, independentes, residentes em comunidade, um programa com exercícios supervisionados ou não supervisionados pode ser efetivo em reduzir fatores relacionados ao risco de queda.

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  • RENATA CARLOS FELIPE
  • RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DURANTE TESTE DE CAMINHADA DOS 6 MINUTOS EM MULHERES COM DIFERENTES NÍVEIS DE ADIPOSIDADE

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • VICTOR ZUNIGA DOURADO
  • Data: 10/02/2012

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  • Resumo: Introdução: A obesidade é um importante problema de saúde pública sendo relacionada a baixo rendimento em atividades físicas quando obesos são comparados a normopesos, entretanto a causa dessa limitação não é totalmente esclarecida. Considerando a dificuldade em realizar testes máximos de exercício nessa população, devido a exacerbação de sintomas álgicos, os testes submáximos, como o TC6M, são uma alternativa para a avaliação da capacidade de exercício. A associação de medidas telemétricas da resposta fisiológica ao TC6M agrega informações do sistema metabólico e respiratório para o diagnóstico da limitação funcional. Objetivo: analisar as respostas fisiológicas metabólica, ventilatória e cardiovascular em diferentes perfis de adiposidade durante o TC6M. Método. 32 mulheres (8 normopeso-NP, 8 Sobrepeso-SP, 8 Onesas-OB e 8 Obesas Mórbidas-OM) foram avaliadas quanto antropometria, função pulmonar e capacidade de exercício. Resultados: As OM caminharam a menor distância (400.2±38.7m) no TC6M, e obtiveram VO2/Kg (12.75±3.20l/Kg/min) menor que as NP (18.1±4.2),p=0,04. Constata-se ainda menor R nas mórbidas (0.74±0.11) em relação aos grupos de NP (p=0,005), SP(p=0,02), e OB(p=0,0006). A análise do comportamento do VO2, VCO2, VE, VC e FR durante o teste não identificou diferença entre os grupos. O pulso de O2 foi maior nas OM (12.3±4.9ml/frequencia). Conclusão: As OM apresentaram pior desempenho no TC6M. O baixo desempenho físico está relacionado à reduzida intensidade de exercício, devido à velocidade de caminhada lenta auto-selecionada pela OM, como uma estratégia antecipatória de economia energética.


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  • Resumo: Introdução: A obesidade é um importante problema de saúde pública sendo relacionada a baixo rendimento em atividades físicas quando obesos são comparados a normopesos, entretanto a causa dessa limitação não é totalmente esclarecida. Considerando a dificuldade em realizar testes máximos de exercício nessa população, devido a exacerbação de sintomas álgicos, os testes submáximos, como o TC6M, são uma alternativa para a avaliação da capacidade de exercício. A associação de medidas telemétricas da resposta fisiológica ao TC6M agrega informações do sistema metabólico e respiratório para o diagnóstico da limitação funcional. Objetivo: analisar as respostas fisiológicas metabólica, ventilatória e cardiovascular em diferentes perfis de adiposidade durante o TC6M. Método. 32 mulheres (8 normopeso-NP, 8 Sobrepeso-SP, 8 Onesas-OB e 8 Obesas Mórbidas-OM) foram avaliadas quanto antropometria, função pulmonar e capacidade de exercício. Resultados: As OM caminharam a menor distância (400.2±38.7m) no TC6M, e obtiveram VO2/Kg (12.75±3.20l/Kg/min) menor que as NP (18.1±4.2),p=0,04. Constata-se ainda menor R nas mórbidas (0.74±0.11) em relação aos grupos de NP (p=0,005), SP(p=0,02), e OB(p=0,0006). A análise do comportamento do VO2, VCO2, VE, VC e FR durante o teste não identificou diferença entre os grupos. O pulso de O2 foi maior nas OM (12.3±4.9ml/frequencia). Conclusão: As OM apresentaram pior desempenho no TC6M. O baixo desempenho físico está relacionado à reduzida intensidade de exercício, devido à velocidade de caminhada lenta auto-selecionada pela OM, como uma estratégia antecipatória de economia energética.

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  • ANDRÉA DE CARVALHO GOMES
  • Efeito do método Pilates no desempenho muscular e no equilíbrio corporal de idosas: ensaio clínico controlado randomizado

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA MARIA GAZZOLA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 27/02/2012

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  • Introdução: O envelhecimento gera declínio nos sistemas sensoriais e motor, bem como na integração das informações, diminuindo a habilidade de manutenção do controle postural e aumentando o risco de queda nos idosos. Este risco pode ser minimizado através da prática regular de exercício físico. O método Pilates é uma modalidade de exercício que vem crescendo nas últimas décadas, caracterizada pelo trabalho resistido e o alongamento dinâmico, realizados respeitando seis princípios: controle, precisão, centralização, fluidez de movimento, concentração e respiração. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercícios de Pilates em solo no desempenho muscular e no equilíbrio corporal de idosas. Materiais e Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado, no qual foram avaliadas 33 mulheres na faixa etária de 65 a 80 anos. Para a avaliação do risco de quedas e medo de cair utilizou-se a Escala de Equilíbrio de Berg, o Timed Up and Go Test e a Escala de Eficácia de Quedas Internacional versão Brasil. A avaliação do desempenho muscular foi feita com o dinamômetro isocinético Biodex®  e a do equilíbrio corporal com o Balance Master®. O grupo controle (GC) recebeu orientações por meio de cartilhas educativas. O grupo experimental (GE) participou de um programa de 12 semanas de exercícios de Pilates em solo, sendo duas sessões semanais com uma hora de duração. As participantes foram reavaliadas após três meses. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas no desempenho muscular e equilíbrio corporal entre os grupos nas avaliações pós-intervenção. No entanto, observou-se aumento das médias do trabalho normalizado pelo peso corporal e da potência a 60°/s, redução da média da velocidade de oscilação do centro de gravidade na terceira e quarta condições do mCTSIB e aumento da média do índice de subida no Sit to Stand no GE pós-intervenção. Conclusão: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no desempenho muscular e equilíbrio corporal após programa de 12 semanas de exercício de Pilates em solo. No entanto, foram observados melhoras na velocidade de oscilação do centro gravidade e na força dos membros inferiores do GE.

     


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  • Introdução: O envelhecimento gera declínio nos sistemas sensoriais e motor, bem como na integração das informações, diminuindo a habilidade de manutenção do controle postural e aumentando o risco de queda nos idosos. Este risco pode ser minimizado através da prática regular de exercício físico. O método Pilates é uma modalidade de exercício que vem crescendo nas últimas décadas, caracterizada pelo trabalho resistido e o alongamento dinâmico, realizados respeitando seis princípios: controle, precisão, centralização, fluidez de movimento, concentração e respiração. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercícios de Pilates em solo no desempenho muscular e no equilíbrio corporal de idosas. Materiais e Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado, no qual foram avaliadas 33 mulheres na faixa etária de 65 a 80 anos. Para a avaliação do risco de quedas e medo de cair utilizou-se a Escala de Equilíbrio de Berg, o Timed Up and Go Test e a Escala de Eficácia de Quedas Internacional versão Brasil. A avaliação do desempenho muscular foi feita com o dinamômetro isocinético Biodex®  e a do equilíbrio corporal com o Balance Master®. O grupo controle (GC) recebeu orientações por meio de cartilhas educativas. O grupo experimental (GE) participou de um programa de 12 semanas de exercícios de Pilates em solo, sendo duas sessões semanais com uma hora de duração. As participantes foram reavaliadas após três meses. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas no desempenho muscular e equilíbrio corporal entre os grupos nas avaliações pós-intervenção. No entanto, observou-se aumento das médias do trabalho normalizado pelo peso corporal e da potência a 60°/s, redução da média da velocidade de oscilação do centro de gravidade na terceira e quarta condições do mCTSIB e aumento da média do índice de subida no Sit to Stand no GE pós-intervenção. Conclusão: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no desempenho muscular e equilíbrio corporal após programa de 12 semanas de exercício de Pilates em solo. No entanto, foram observados melhoras na velocidade de oscilação do centro gravidade e na força dos membros inferiores do GE.

     

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  • ALINE MEDEIROS CAVALCANTI DA FONSECA
  • INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NA FORÇA E ATIVIDADE ELÉTRICA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS DE IDOSAS – ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 28/02/2012

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  • A redução da capacidade fisiológica presente no processo de envelhecimento acarreta declínios marcantes na função pulmonar. O exercício físico promove diversas alterações positivas no âmbito físico e protege a função cardiorrespiratória. O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos de um programa de exercícios de Pilates sobre a força e atividade elétrica dos músculos respiratórios de idosas. Trata-se de um estudo clínico controlado randomizado, onde foram avaliadas 33 idosas com idades entre 65 e 80 anos (70,88 ± 4,32), saudáveis, sedentárias, sem deficiência cognitiva e aptas à prática de atividade física. A amostra foi dividida em 2 grupos, um Experimental com 16 idosas que fizeram exercícios de Pilates e um Controle (17) que não foi submetido aos exercícios, mas recebeu cartilhas educativas sobre o envelhecimento e cuidados com a saúde. As idosas foram avaliadas inicialmente e após um período de três meses, levando-se em conta as medidas da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx), obtidas através da Manovacuometria e a intensidade da atividade eletromiográfica que foi medida usando-se os valores de Root Mean Square (RMS), para os músculos diafragma e reto abdominal, durante a respiração diafragmática e a manobra de PImáx. Os dados foram analisados utilizando-se o SPSS versão 17.0. Foi adotado um nível de significância p valor < 0,05 e intervalo de confiança de 95%. O RMS aumentou nos dois músculos avaliados em ambos os testes, porém os dados foram significativos para o reto abdominal durante a respiração diafragmática (p = 0,03) e para o diafragma durante a manobra de PImáx (p = 0,01). Não houve variação significativa dos valores de PImáx e PEmáx. Os exercícios de Pilates foram responsáveis por aumentar a ativação elétrica dos músculos diafragma e reto abdominal num grupo de idosas saudáveis, mas não teve influência na alteração da força dos músculos respiratórios.


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  • A redução da capacidade fisiológica presente no processo de envelhecimento acarreta declínios marcantes na função pulmonar. O exercício físico promove diversas alterações positivas no âmbito físico e protege a função cardiorrespiratória. O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos de um programa de exercícios de Pilates sobre a força e atividade elétrica dos músculos respiratórios de idosas. Trata-se de um estudo clínico controlado randomizado, onde foram avaliadas 33 idosas com idades entre 65 e 80 anos (70,88 ± 4,32), saudáveis, sedentárias, sem deficiência cognitiva e aptas à prática de atividade física. A amostra foi dividida em 2 grupos, um Experimental com 16 idosas que fizeram exercícios de Pilates e um Controle (17) que não foi submetido aos exercícios, mas recebeu cartilhas educativas sobre o envelhecimento e cuidados com a saúde. As idosas foram avaliadas inicialmente e após um período de três meses, levando-se em conta as medidas da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx), obtidas através da Manovacuometria e a intensidade da atividade eletromiográfica que foi medida usando-se os valores de Root Mean Square (RMS), para os músculos diafragma e reto abdominal, durante a respiração diafragmática e a manobra de PImáx. Os dados foram analisados utilizando-se o SPSS versão 17.0. Foi adotado um nível de significância p valor < 0,05 e intervalo de confiança de 95%. O RMS aumentou nos dois músculos avaliados em ambos os testes, porém os dados foram significativos para o reto abdominal durante a respiração diafragmática (p = 0,03) e para o diafragma durante a manobra de PImáx (p = 0,01). Não houve variação significativa dos valores de PImáx e PEmáx. Os exercícios de Pilates foram responsáveis por aumentar a ativação elétrica dos músculos diafragma e reto abdominal num grupo de idosas saudáveis, mas não teve influência na alteração da força dos músculos respiratórios.

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  • ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
  • EFEITOS AGUDOS DA ESPIROMETRIA DE INCENTIVO VOLUME-ORIENTADA SOBRE OS VOLUMES PULMONARES EM SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES APÓS AVC

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 29/02/2012

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma síndrome clínica caracterizada por uma perturbação focal da função cerebral. Geralmente ocasiona quadro de disfunção motora acompanhada de prejuízo da função respiratória. Tendo em vista tal quadro e suas possíveis repercussões, a fisioterapia respiratória tem sido amplamente requisitada com o intuito reverter ou minimizar as complicações. Dentre os recursos utilizados para este fim, os espirômetros de incentivo são utilizados com o objetivo de restaurar os volumes pulmonares, modificando o padrão respiratório e de ventilação pulmonar, prevenindo a incidência das complicações pulmonares. O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho e os efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada sobre os volumes pulmonares em pacientes após AVC e sujeitos saudáveis. Foram selecionados 40 voluntários, de ambos os gêneros, divididos em grupo experimental (GE), composto por 20 pacientes após AVC e grupo controle (GC) composto por 20 sujeitos saudáveis, pareados quanto à idade, gênero e Índice de Massa Corpórea (IMC). A coleta dos dados foi realizada em duas etapas: (1) Avaliação cognitiva e neurofuncional (MEEM, NIHSS, MIF, teste de desempenho da aprendizagem) (2) Avaliação Respiratória (espirometria, manovacuometria e cinemática tóraco-abdominal, através da Pletismografia Opto-eletrônica). A análise estatística foi realizada através do software Graphpad Prism 4.0, em que foram utilizados os testes t Student e ANOVA two-way para comparação intergrupos e adotado nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os pacientes apresentam desempenho inferior na aprendizagem da espirometria de incentivo, com uma média de erros maior 2,95 ± 1,39, quando comparados aos sujeitos saudáveis, 1,15 ± 0,98. Em relação à prática observacional utilizada não foi encontrada diferença entre a aprendizagem através do vídeo ou do terapeuta. Em relação aos efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada, os pacientes após AVC apresentaram valores de volume corrente 24,7%, 18% e 14,7% inferiores quando comparados aos sujeitos saudáveis nos momentos pré-EI, EI e pós-EI, porém a espirometria de incentivo induziu incrementos de volume similares em ambos os grupos estudados, com 75, 3% para os pacientes e 73,3% para os sujeitos saudáveis. A espirometria de incentivo promove ganhos significativos no volume corrente da parede torácica, tanto em sujeitos saudáveis quanto em pacientes acometidos por AVC.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma síndrome clínica caracterizada por uma perturbação focal da função cerebral. Geralmente ocasiona quadro de disfunção motora acompanhada de prejuízo da função respiratória. Tendo em vista tal quadro e suas possíveis repercussões, a fisioterapia respiratória tem sido amplamente requisitada com o intuito reverter ou minimizar as complicações. Dentre os recursos utilizados para este fim, os espirômetros de incentivo são utilizados com o objetivo de restaurar os volumes pulmonares, modificando o padrão respiratório e de ventilação pulmonar, prevenindo a incidência das complicações pulmonares. O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho e os efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada sobre os volumes pulmonares em pacientes após AVC e sujeitos saudáveis. Foram selecionados 40 voluntários, de ambos os gêneros, divididos em grupo experimental (GE), composto por 20 pacientes após AVC e grupo controle (GC) composto por 20 sujeitos saudáveis, pareados quanto à idade, gênero e Índice de Massa Corpórea (IMC). A coleta dos dados foi realizada em duas etapas: (1) Avaliação cognitiva e neurofuncional (MEEM, NIHSS, MIF, teste de desempenho da aprendizagem) (2) Avaliação Respiratória (espirometria, manovacuometria e cinemática tóraco-abdominal, através da Pletismografia Opto-eletrônica). A análise estatística foi realizada através do software Graphpad Prism 4.0, em que foram utilizados os testes t Student e ANOVA two-way para comparação intergrupos e adotado nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os pacientes apresentam desempenho inferior na aprendizagem da espirometria de incentivo, com uma média de erros maior 2,95 ± 1,39, quando comparados aos sujeitos saudáveis, 1,15 ± 0,98. Em relação à prática observacional utilizada não foi encontrada diferença entre a aprendizagem através do vídeo ou do terapeuta. Em relação aos efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada, os pacientes após AVC apresentaram valores de volume corrente 24,7%, 18% e 14,7% inferiores quando comparados aos sujeitos saudáveis nos momentos pré-EI, EI e pós-EI, porém a espirometria de incentivo induziu incrementos de volume similares em ambos os grupos estudados, com 75, 3% para os pacientes e 73,3% para os sujeitos saudáveis. A espirometria de incentivo promove ganhos significativos no volume corrente da parede torácica, tanto em sujeitos saudáveis quanto em pacientes acometidos por AVC.

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  • LETÍCIA MARIA MENDONÇA E SILVA
  • ANÁLISE COMPARATIVA DA DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME PULMONAR TOTAL E COMPARTIMENTAL DE CRIANÇAS COM PESO NORMAL E OBESIDADE EM DIFERENTES POSTURAS

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 13/03/2012

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  • Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila.  Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.


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  • Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila.  Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.

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  • ANA TEREZA DO NASCIMENTO SALES FIGUEIREDO FERNANDES
  • PREVALÊNCIA DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP) E ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2: IMPACTO DA DAOP SOBRE A QUALIDADE DE VIDA, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPOSIÇÃO COPRORAL

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLE APARECIDA GOMES PEREIRA
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • Data: 23/03/2012

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  • O diabetes melito (DM) afetava aproximadamente 171 milhões de pessoas no mundo no ano 2000 segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser considerada uma doença multissistêmica o DM é capaz de causar complicações diversas, principalmente àquelas relacionadas ao sistema cardiovascular. Adoença arterial obstrutiva periférica (DAOP) de membros inferiores (MMII) e a neuropatia diabética periférica (NDP) podem acometer o paciente diabéticocausandoconsequências como o pé diabético e eventualmente amputações. O objetivo principal deste estudo foi determinar a prevalência de DAOP e alterações de sensibilidade em 73 pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e avaliar o impacto da DAOP na qualidade de vida, nível de atividade física e composição corporal desses pacientes. Para as avaliações clínicas foram utilizados: o Índice tornozelo-braquial (ITB); testes quantitativos de sensibilidade tátil (ST, monofilamento de 10g), dolorosa (SD), vibratória (SV); reflexo aquileu (RA); questionário de qualidade de vida SF-36; questionário de atividade física habitual de Baecke e bioimpedância elétrica. A prevalência de DAOP na população estudada foi de 13,7%. O ITB correlacionou-se inversamente com a idade, tempo de diagnóstico referido e pressão arterial. Foram encontrados piores índices no sumário de saúde física do questionário SF-36 nos pacientes diabéticos, no entanto, a presença de DAOP, de magnitude predominantemente leve, não ocasionou alterações significativas na qualidade de vida, composição corporal ou grau de atividade física avaliado por questionário. Quatorze pacientes (19,2%) apresentaram alterações simétricas e bilaterais em dois ou mais testes de sensibilidade, compatíveis com o diagnóstico de NDP.Alterações na ST, SD e SV estavam presentes em 27,3%, 24,6% 8,2% dos pacientes; respectivamente. Houve associação estatística entre os resultados da ST com o RA e principalmente com SD, denotando a importância e praticidade da utilização do primeiro método na avalição de rotina no DM2. Em conclusão, a prevalência de DAOP em pacientes DM2 subclínicos foi ligeiramente maior que a apresentada na população geral e compatível com estudos anteriores em pacientes DM. O grau de DAOP foi predominantemente leve e ainda sem repercussões significativas sobre a qualidade de vida ou composição corporal. Nosso estudo mostrou que existe prevalência relevante tanto de DAOP quanto de NDP em pacientes DM2 sem diagnostico prévio destas comorbidades, demonstrando a necessidade de intervenções preventivas e terapêuticas precoces para a atenção desta população.


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  • O diabetes melito (DM) afetava aproximadamente 171 milhões de pessoas no mundo no ano 2000 segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser considerada uma doença multissistêmica o DM é capaz de causar complicações diversas, principalmente àquelas relacionadas ao sistema cardiovascular. Adoença arterial obstrutiva periférica (DAOP) de membros inferiores (MMII) e a neuropatia diabética periférica (NDP) podem acometer o paciente diabéticocausandoconsequências como o pé diabético e eventualmente amputações. O objetivo principal deste estudo foi determinar a prevalência de DAOP e alterações de sensibilidade em 73 pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e avaliar o impacto da DAOP na qualidade de vida, nível de atividade física e composição corporal desses pacientes. Para as avaliações clínicas foram utilizados: o Índice tornozelo-braquial (ITB); testes quantitativos de sensibilidade tátil (ST, monofilamento de 10g), dolorosa (SD), vibratória (SV); reflexo aquileu (RA); questionário de qualidade de vida SF-36; questionário de atividade física habitual de Baecke e bioimpedância elétrica. A prevalência de DAOP na população estudada foi de 13,7%. O ITB correlacionou-se inversamente com a idade, tempo de diagnóstico referido e pressão arterial. Foram encontrados piores índices no sumário de saúde física do questionário SF-36 nos pacientes diabéticos, no entanto, a presença de DAOP, de magnitude predominantemente leve, não ocasionou alterações significativas na qualidade de vida, composição corporal ou grau de atividade física avaliado por questionário. Quatorze pacientes (19,2%) apresentaram alterações simétricas e bilaterais em dois ou mais testes de sensibilidade, compatíveis com o diagnóstico de NDP.Alterações na ST, SD e SV estavam presentes em 27,3%, 24,6% 8,2% dos pacientes; respectivamente. Houve associação estatística entre os resultados da ST com o RA e principalmente com SD, denotando a importância e praticidade da utilização do primeiro método na avalição de rotina no DM2. Em conclusão, a prevalência de DAOP em pacientes DM2 subclínicos foi ligeiramente maior que a apresentada na população geral e compatível com estudos anteriores em pacientes DM. O grau de DAOP foi predominantemente leve e ainda sem repercussões significativas sobre a qualidade de vida ou composição corporal. Nosso estudo mostrou que existe prevalência relevante tanto de DAOP quanto de NDP em pacientes DM2 sem diagnostico prévio destas comorbidades, demonstrando a necessidade de intervenções preventivas e terapêuticas precoces para a atenção desta população.

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  • BRUNA SILVA OLIVEIRA
  • TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E  PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA VERSÃO BRASILEIRA DO SHORT-FORM OF THE MOBILITY ASSESSMENT TOOL (MAT-sf)

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • RUBENS ALEXANDRE DA SILVA JUNIOR
  • ZENEWTON ANDRÉ DA SILVA GAMA
  • Data: 23/04/2012

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  • Objetivos: Traduzir e avaliar as propriedades psicométricas da versão brasileira do short-form of the Mobility Assessment Tool (MAT-sf) em idosos comunitários brasileiros. Métodos: os 12 itens do MAT-sf passaram pelo processo de tradução e retrotradução para a língua portuguesa do Brasil, considerando a equivalência semântica e adaptação cultural. As propriedades psicométricas do instrumento foram avaliadas através da análise da confiabilidade teste-reteste e das validades concorrente e de constructo em uma amostra de 150 idosos de 65 a 74 anos residentes em comunidade. A confiabilidade teste reteste do instrumento foi avaliada por meio do coeficiente de correlação intra classe (ICC), onde 40 idosos foram reavaliados após um intervalo de 14 dias da avaliação. Os principais desfechos utilizados para a validação incluíram o desempenho na bateria de testes de avaliação da capacidade física, medidas de auto-relato de limitações funcionais, de saúde auto-percebida, sintomatologia depressiva, função cognitiva e sexo. Resultados: valores elevados para confiabilidade teste-reteste foram verificados pelo ICC (0,94 - IC 95%: 0,90 - 0,97; p<0.01). A validade convergente para o MAT-sf foi evidenciada por significativas correlações com o SPPB (r = 0.53), número de limitações funcionais (r = -0.62) e sintomatologia depressiva (r = -0.45). A validade de constructo do instrumento foi verificada pelo aumento significativo e gradual dos escores do MAT-sf com altos níveis de desempenho físico e relato de boa saúde auto percebida, além disso, observou-se que os escores do MAT-sf foram estatisticamente diferentes de acordo com o sexo. A variação dos escores do MAT-sf (R2= 0,41) foi explicada pelos escores do SPPB, número de limitações para atividades da vida diária e sintomatologia depressiva. Conclusões: a versão brasileira  do short-form of the Mobility Assessment Tool (MAT-sf) possui valores de confiabilidade e validade que asseguram o seu uso em populações idosas que vivem em comunidades.


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  • Objetivos: Traduzir e avaliar as propriedades psicométricas da versão brasileira do short-form of the Mobility Assessment Tool (MAT-sf) em idosos comunitários brasileiros. Métodos: os 12 itens do MAT-sf passaram pelo processo de tradução e retrotradução para a língua portuguesa do Brasil, considerando a equivalência semântica e adaptação cultural. As propriedades psicométricas do instrumento foram avaliadas através da análise da confiabilidade teste-reteste e das validades concorrente e de constructo em uma amostra de 150 idosos de 65 a 74 anos residentes em comunidade. A confiabilidade teste reteste do instrumento foi avaliada por meio do coeficiente de correlação intra classe (ICC), onde 40 idosos foram reavaliados após um intervalo de 14 dias da avaliação. Os principais desfechos utilizados para a validação incluíram o desempenho na bateria de testes de avaliação da capacidade física, medidas de auto-relato de limitações funcionais, de saúde auto-percebida, sintomatologia depressiva, função cognitiva e sexo. Resultados: valores elevados para confiabilidade teste-reteste foram verificados pelo ICC (0,94 - IC 95%: 0,90 - 0,97; p<0.01). A validade convergente para o MAT-sf foi evidenciada por significativas correlações com o SPPB (r = 0.53), número de limitações funcionais (r = -0.62) e sintomatologia depressiva (r = -0.45). A validade de constructo do instrumento foi verificada pelo aumento significativo e gradual dos escores do MAT-sf com altos níveis de desempenho físico e relato de boa saúde auto percebida, além disso, observou-se que os escores do MAT-sf foram estatisticamente diferentes de acordo com o sexo. A variação dos escores do MAT-sf (R2= 0,41) foi explicada pelos escores do SPPB, número de limitações para atividades da vida diária e sintomatologia depressiva. Conclusões: a versão brasileira  do short-form of the Mobility Assessment Tool (MAT-sf) possui valores de confiabilidade e validade que asseguram o seu uso em populações idosas que vivem em comunidades.

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  • CATHARINNE ANGELICA CARVALHO DE FARIAS
  • CUSTOS E BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS AERÓBIOS NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO ALEATÓRIO CONTROLADO


  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • AUDREY BORGHI SILVA
  • Data: 06/07/2012

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  • A Reabilitação Pulmonar, especialmente devido aos exercícios aeróbios, impacta positivamente na redução da morbidade/mortalidade do paciente com DPOC, entretanto o impacto econômico com custos de  da implementação de programas simples de exercícios aerobios são escassos. Trata-se de um ensaio clínico aleatório controlado cego, que objetivou avaliar os custos e os benefícios de um programa simples de exercícios aeróbios em indivíduos com DPOC, considerando os custos financeiros do Sistema Público de Saúde e seus desfechos secundários. Foram avaliadas a função pulmonar, a distância percorrida no teste da caminhada dos 6 minutos, a força muscular respiratória e periférica, a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), a composição corporal e o nível de atividade de vida diária (AVD) antes e após oito semanas de um programa de exercícios aeróbicos composto por de orientações educacionais para ambos os grupos, controle e intervenção e caminhadas supervisionadas para o grupo intervenção. Os custos sanitários gerados em ambos os grupos foram calculados seguindo tabela do Sistema de Saúde Público Brasileiro. A amostra foi composta por quarenta pacientes, sendo dois excluídos na fase inicial por dessaturação durante o teste de caminhada de seis minutos. Foram aleatorizados em grupo controle e grupo intervenção trinta e oito pacientes, sendo que três foram excluídos do grupo controle  e um foi excluído  do grupo intervenção. Ao final, trinta e quatro DPOC compuseram a amostra, 16 no grupo controle e 18 no grupo intervenção (VEF1: 50.9 ± 14 %pred e VEF1: 56 ± 0.5 %pred, respectivamente). Após para intervenção, o grupo intervenção apresentou melhora nos metros caminhados, na sensação de dispneia e fadiga, no trabalho realizado, índice de BODE (p<0.01), na QVRS, no nível de AVD (p<0.001) além de incremento da força dos membros inferiores (p<0.05). O custo final do programa para o grupo intervenção foi de R$ 148.75, incluindo: avaliações, caminhadas supervisionadas por um fisioterapeuta e as reavaliações. Nenhum paciente do GI apresentou exacerbação, enquanto no GC 2 pacientes exacerbaram, gerando um custo individual médio de R$ 689.15. Os exercícios aeróbios na modalidade de caminhadas demonstraram significantes benefícios clínicos e a viabilidade econômica de sua implementação, devido ao baixo custo e de fácil acessibilidade para os pacientes, permitindo que estes possam adicionar as suas atividades diárias a prática de exercícios aeróbios.


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  • A Reabilitação Pulmonar, especialmente devido aos exercícios aeróbios, impacta positivamente na redução da morbidade/mortalidade do paciente com DPOC, entretanto o impacto econômico com custos de  da implementação de programas simples de exercícios aerobios são escassos. Trata-se de um ensaio clínico aleatório controlado cego, que objetivou avaliar os custos e os benefícios de um programa simples de exercícios aeróbios em indivíduos com DPOC, considerando os custos financeiros do Sistema Público de Saúde e seus desfechos secundários. Foram avaliadas a função pulmonar, a distância percorrida no teste da caminhada dos 6 minutos, a força muscular respiratória e periférica, a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), a composição corporal e o nível de atividade de vida diária (AVD) antes e após oito semanas de um programa de exercícios aeróbicos composto por de orientações educacionais para ambos os grupos, controle e intervenção e caminhadas supervisionadas para o grupo intervenção. Os custos sanitários gerados em ambos os grupos foram calculados seguindo tabela do Sistema de Saúde Público Brasileiro. A amostra foi composta por quarenta pacientes, sendo dois excluídos na fase inicial por dessaturação durante o teste de caminhada de seis minutos. Foram aleatorizados em grupo controle e grupo intervenção trinta e oito pacientes, sendo que três foram excluídos do grupo controle  e um foi excluído  do grupo intervenção. Ao final, trinta e quatro DPOC compuseram a amostra, 16 no grupo controle e 18 no grupo intervenção (VEF1: 50.9 ± 14 %pred e VEF1: 56 ± 0.5 %pred, respectivamente). Após para intervenção, o grupo intervenção apresentou melhora nos metros caminhados, na sensação de dispneia e fadiga, no trabalho realizado, índice de BODE (p<0.01), na QVRS, no nível de AVD (p<0.001) além de incremento da força dos membros inferiores (p<0.05). O custo final do programa para o grupo intervenção foi de R$ 148.75, incluindo: avaliações, caminhadas supervisionadas por um fisioterapeuta e as reavaliações. Nenhum paciente do GI apresentou exacerbação, enquanto no GC 2 pacientes exacerbaram, gerando um custo individual médio de R$ 689.15. Os exercícios aeróbios na modalidade de caminhadas demonstraram significantes benefícios clínicos e a viabilidade econômica de sua implementação, devido ao baixo custo e de fácil acessibilidade para os pacientes, permitindo que estes possam adicionar as suas atividades diárias a prática de exercícios aeróbios.

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  • RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA
  • Efeitos Imediatos da Laserterapia sobre o Desempenho Neuromuscular após Fadiga Muscular Induzida: Ensaio Clínico Controlado, Randomizado e Cego.

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 13/12/2012

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  • O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos imediatos da laserterapia sobre o desempenho neuromuscular em sujeitos saudáveis, após um protocolo de fadiga muscular. Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, no qual participaram 80 voluntários de ambos os gêneros, ativos, com faixa etária entre 18 a 28 anos. Inicialmente os voluntários realizaram uma avaliação inicial (AV1), utilizando a eletromiografia do bíceps braquial, associado à avaliação na dinamometria isocinética, com 5 contrações concêntricas (60°/s) para flexão do cotovelo. Os sujeitos foram alocados randomicamente em 4 grupos: o G1 (n=20), controle,  G2 (n=20), placebo, o G3 (n=20), laser pré-fadiga e o G4 (n=20), laser pós-fadiga. O protocolo de fadiga muscular incluiu 30 contrações isocinéticas concêntricas (120°/s). Foi utilizado um laser de 808 nm, potência de 100 mW, energia total de 20 J, aplicado no ventre do músculo bíceps braquial. Após as intervenções os voluntários realizaram uma avaliação final (AV2). Foi aplicado o teste de Anova two-way, com post-hoc de Turkey, com nível de significância de 5%. Não existiu diferença significativa na avaliação eletromiográfica. Na avaliação dinamométrica observou-se uma queda do Pico de Torque, Pico de torque normalizado pelo peso corporal (p<0,001) e Potência média (p<0,05), entre as avaliações inicial e final no grupo controle. Observou-se diferença significativa entre o controle e os demais grupos, em relação ao pico de torque (p<0,05), pico de torque pelo peso corporal (p<0,001) e potência média (p<0,05). Assim, a laserterapia de baixa intensidade não alterou o desempenho neuromuscular após a fadiga nesses sujeitos.


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  • O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos imediatos da laserterapia sobre o desempenho neuromuscular em sujeitos saudáveis, após um protocolo de fadiga muscular. Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, no qual participaram 80 voluntários de ambos os gêneros, ativos, com faixa etária entre 18 a 28 anos. Inicialmente os voluntários realizaram uma avaliação inicial (AV1), utilizando a eletromiografia do bíceps braquial, associado à avaliação na dinamometria isocinética, com 5 contrações concêntricas (60°/s) para flexão do cotovelo. Os sujeitos foram alocados randomicamente em 4 grupos: o G1 (n=20), controle,  G2 (n=20), placebo, o G3 (n=20), laser pré-fadiga e o G4 (n=20), laser pós-fadiga. O protocolo de fadiga muscular incluiu 30 contrações isocinéticas concêntricas (120°/s). Foi utilizado um laser de 808 nm, potência de 100 mW, energia total de 20 J, aplicado no ventre do músculo bíceps braquial. Após as intervenções os voluntários realizaram uma avaliação final (AV2). Foi aplicado o teste de Anova two-way, com post-hoc de Turkey, com nível de significância de 5%. Não existiu diferença significativa na avaliação eletromiográfica. Na avaliação dinamométrica observou-se uma queda do Pico de Torque, Pico de torque normalizado pelo peso corporal (p<0,001) e Potência média (p<0,05), entre as avaliações inicial e final no grupo controle. Observou-se diferença significativa entre o controle e os demais grupos, em relação ao pico de torque (p<0,05), pico de torque pelo peso corporal (p<0,001) e potência média (p<0,05). Assim, a laserterapia de baixa intensidade não alterou o desempenho neuromuscular após a fadiga nesses sujeitos.

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  • RICARDO DIEGO RIMENEZ GURGEL DA FONSÊCA
  • Versão breve da Social Rhythm Metric: um instrumento para avaliar
    ritmo social de pacientes com Acidente Vascular Cerebral

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOHN FONTENELE ARAUJO
  • JAQUELINE FERNANDES PONTES
  • VERALICE MEIRELES SALES DE BRUIN
  • Data: 14/12/2012

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença neurológica causada por restrição da irrigação sanguínea cerebral, o que gera de forma direta um déficit de funcionalidade que afeta a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo desse estudo foi de estabelecer uma versão breve da Social Rhythm Scale (SRM), a fim de avaliar o ritmo social dos pacientes com AVC. A amostra foi constituída por 84 pacientes, de ambos os sexos, com tempo de lesão superior a 6 meses. Durante sete dias os pacientes registraram a hora em que realizaram 17 atividades da SRM. A análise dos dados foi realizada através de uma análise fatorial de componentes principais com rotação varimax da versão completa da SRM, a fim de determinar quais atividades poderiam compor versões breves da SRM. Em seguida foi realizada a comparação dos hits, da ALI (Activity Level Index) e da SRM, entre as versões, através do teste de Kruskal-Walls e do teste de Mann-Whitney. O teste de correlação de Spearman foi aplicado para avaliar a correlação entre o escore da SRM da versão completa com as versões breves. Verificou-se que as atividades da SRM foram distribuídas em três versões: a primeira e a segunda com 6 atividades e a terceira com 3 atividades. Em relação aos hits, verificou-se que eles variaram de 4,9 a 5,8 na versão 1; de 2,3 a 3,8 na versão 2 e de 2,8 a 6,2 na versão 3, sendo a primeira versão a única que não apresentou valores baixos. Quanto à análise do ALI, na versão 1, a mediana foi de 29; na versão 2 foi de 14 e na versão 3 foi de 18. Foi encontrada diferença significativa nos valores do ALI entre as versões 1 e 2, entre a 2 e 3 e entre as versões 1 e 3. A maior mediana foi encontrada  na primeira versão, formada pelas atividades de: levantar, primeiro contato, beber, tomar café, assistir TV à noite e deitar. A versão de menor mediana foi a segunda e esta não era a que tinha menos atividades, e sim a que apresentava as atividades sociais. As medianas da SRM na versão 1 foi de 6; na versão 2 foi de 4 e na versão 3 foi de 6. Foi encontrada diferença significativa nos valores da SRM entre as versões 1 e 2 e entre a 2 e 3, mas não houve diferença significativa entre as versões 1 e 3. Através da análise realizada, verificou-se uma correlação significativa somente entre a versão completa e a versão 1 (R2= 0,61) (p< 0,05), não sendo encontrada correlação com a versão 2 (R2= 0,007) e nem com a versão 3 (R2= 0,002), esse foi enfim um fator determinante para  considerar a versão 1 como a versão breve brasileira da escala de ritmo social para pacientes com AVC.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença neurológica causada por restrição da irrigação sanguínea cerebral, o que gera de forma direta um déficit de funcionalidade que afeta a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo desse estudo foi de estabelecer uma versão breve da Social Rhythm Scale (SRM), a fim de avaliar o ritmo social dos pacientes com AVC. A amostra foi constituída por 84 pacientes, de ambos os sexos, com tempo de lesão superior a 6 meses. Durante sete dias os pacientes registraram a hora em que realizaram 17 atividades da SRM. A análise dos dados foi realizada através de uma análise fatorial de componentes principais com rotação varimax da versão completa da SRM, a fim de determinar quais atividades poderiam compor versões breves da SRM. Em seguida foi realizada a comparação dos hits, da ALI (Activity Level Index) e da SRM, entre as versões, através do teste de Kruskal-Walls e do teste de Mann-Whitney. O teste de correlação de Spearman foi aplicado para avaliar a correlação entre o escore da SRM da versão completa com as versões breves. Verificou-se que as atividades da SRM foram distribuídas em três versões: a primeira e a segunda com 6 atividades e a terceira com 3 atividades. Em relação aos hits, verificou-se que eles variaram de 4,9 a 5,8 na versão 1; de 2,3 a 3,8 na versão 2 e de 2,8 a 6,2 na versão 3, sendo a primeira versão a única que não apresentou valores baixos. Quanto à análise do ALI, na versão 1, a mediana foi de 29; na versão 2 foi de 14 e na versão 3 foi de 18. Foi encontrada diferença significativa nos valores do ALI entre as versões 1 e 2, entre a 2 e 3 e entre as versões 1 e 3. A maior mediana foi encontrada  na primeira versão, formada pelas atividades de: levantar, primeiro contato, beber, tomar café, assistir TV à noite e deitar. A versão de menor mediana foi a segunda e esta não era a que tinha menos atividades, e sim a que apresentava as atividades sociais. As medianas da SRM na versão 1 foi de 6; na versão 2 foi de 4 e na versão 3 foi de 6. Foi encontrada diferença significativa nos valores da SRM entre as versões 1 e 2 e entre a 2 e 3, mas não houve diferença significativa entre as versões 1 e 3. Através da análise realizada, verificou-se uma correlação significativa somente entre a versão completa e a versão 1 (R2= 0,61) (p< 0,05), não sendo encontrada correlação com a versão 2 (R2= 0,007) e nem com a versão 3 (R2= 0,002), esse foi enfim um fator determinante para  considerar a versão 1 como a versão breve brasileira da escala de ritmo social para pacientes com AVC.

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  • DEBORA CARVALHO DE OLIVEIRA
  • GRAU DE CONHECIMENTO DE PACIENTES SOBRE O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E A NECESSIDADE DO USO DE CARTILHA EDUCATIVA PARA ORIENTAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MARIA DE FÁTIMA ALCÂNTARA BARROS
  • Data: 17/12/2012

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma disfunção neurológica de origem vascular que acarreta deficiências físicas e incapacidades. O Brasil lidera as estatísticas de mortalidade por AVC entre os países da América Latina, demonstrando ainda ser uma doença negligenciada neste país. A incidência está relacionada aos fatores de risco e ainda é grande a desinformação em nosso país sobre o AVC, o tratamento e a profilaxia. O objetivo desse estudo foi de avaliar o grau de conhecimento de pacientes sobre o AVC e a necessidade do uso de cartilha educativa para orientação fisioterapêutica. A amostra foi composta de 53 pacientes, 22 do sexo feminino e 31 do sexo masculino, com idade média 56,2±10,9 anos. Os pacientes foram avaliados através do preenchimento de questionários, observando-se os aspectos sócio-demográficos e clínicos, avaliação neurológica, avaliação funcional, conhecimento da patologia e apresentação de cartilha educativa. Os dados foram analisados através do teste Qui-quadrado. De acordo com os resultados encontrados, observou-se que os pacientes não tinham conhecimento satisfatório sobre a terminologia, sinais de alerta e complicações do AVC, não tinham conhecimento e não realizavam o posicionamento adequado do membro e as transferências, porém, tinham conhecimento e realizavam as manobras de alongamento. Isso revela a necessidade de implantação de políticas públicas que levem à população informações sobre o AVC. Após a alta do tratamento fisioterapêutico ambulatorial a utilização de cartilhas educativas com orientações sobre posicionamento, realização de alongamentos e transferência é importante na reeducação funcional e incentivo à independência do indivíduo acometido por AVC.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma disfunção neurológica de origem vascular que acarreta deficiências físicas e incapacidades. O Brasil lidera as estatísticas de mortalidade por AVC entre os países da América Latina, demonstrando ainda ser uma doença negligenciada neste país. A incidência está relacionada aos fatores de risco e ainda é grande a desinformação em nosso país sobre o AVC, o tratamento e a profilaxia. O objetivo desse estudo foi de avaliar o grau de conhecimento de pacientes sobre o AVC e a necessidade do uso de cartilha educativa para orientação fisioterapêutica. A amostra foi composta de 53 pacientes, 22 do sexo feminino e 31 do sexo masculino, com idade média 56,2±10,9 anos. Os pacientes foram avaliados através do preenchimento de questionários, observando-se os aspectos sócio-demográficos e clínicos, avaliação neurológica, avaliação funcional, conhecimento da patologia e apresentação de cartilha educativa. Os dados foram analisados através do teste Qui-quadrado. De acordo com os resultados encontrados, observou-se que os pacientes não tinham conhecimento satisfatório sobre a terminologia, sinais de alerta e complicações do AVC, não tinham conhecimento e não realizavam o posicionamento adequado do membro e as transferências, porém, tinham conhecimento e realizavam as manobras de alongamento. Isso revela a necessidade de implantação de políticas públicas que levem à população informações sobre o AVC. Após a alta do tratamento fisioterapêutico ambulatorial a utilização de cartilhas educativas com orientações sobre posicionamento, realização de alongamentos e transferência é importante na reeducação funcional e incentivo à independência do indivíduo acometido por AVC.

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  • ELIS EMMANUELLE CABRAL DA NÓBREGA
  • EFEITO AGUDO DE DIFERENTES INTENSIDADES DE PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA SOBRE OS VOLUMES PULMONARES EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÃLICO

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • LUIS VICENTE FRANCO DE OLIVEIRA
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 17/12/2012

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  • Objetivo: avaliar os efeitos agudos de diferentes intensidades de PEP sobre a cinemática do complexo tóraco-abdominal de pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE). Métodos: Foram estudados pacientes com AVE e sujeitos saudáveis em relação a antropométrica, função pulmonar, força dos músculos respiratórios e avaliação dos volumes pulmonares realizada através da Pletismografia Opteletrônica (POE) durante  três intensidades de PEP escolhidas aleatoriamente (10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O). Resultados: o efeito da PEP no volume corrente do grupo Ave em relação ao grupo controle foi diferente. Enquanto o grupo controle aumentou o Vt em relação a respiração em repouso em 224%, 266,2% e 314,8% nas PEP10 , PEP 15 e PEP20  o grupo AVE aumento 93.3%, 114.8% e 104.5% (p < 0.0001). A PEP também influenciou de forma diferente em relação ao Ti e Ttot com intensidades diferentes no grupo controle e AVE (p < 0.0001). Em relação ao Te o efeito da PEP foi semelhante em ambos os grupos. No ciclo de trabalho foi observado um aumento no grupo controle nas PEP 10 (p < 0.0001) e PEP15 (p < 0.01) em relação a respiração espontânea  no grupo AVE foi observada uma redução quando comparada PEP20 com a respiração em repouso (p < 0.05). Não foram observadas diferentes efeitos das diferentes intensidades de PEP na frequência respiratória, entretanto em analise intra-grupo, ambos os grupos demonstraram significativas diferenças em relação a respiração em repouso nas PEP10 , PEP 15 e PEP20 (p < 0.01). ouvem diferentes resposta nos volumes operacionais no grupo AVE e controle durante as diferentes intensidades de PEP. Conclusão: a PEP gerou aumento de volume nas três intensidades sendo maior no grupo controle e durante a utilização da PEP de 20 cmH2O  porém não houve diferença significativa nos valores obtidos na PEP de 10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O. 


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  • Objetivo: avaliar os efeitos agudos de diferentes intensidades de PEP sobre a cinemática do complexo tóraco-abdominal de pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE). Métodos: Foram estudados pacientes com AVE e sujeitos saudáveis em relação a antropométrica, função pulmonar, força dos músculos respiratórios e avaliação dos volumes pulmonares realizada através da Pletismografia Opteletrônica (POE) durante  três intensidades de PEP escolhidas aleatoriamente (10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O). Resultados: o efeito da PEP no volume corrente do grupo Ave em relação ao grupo controle foi diferente. Enquanto o grupo controle aumentou o Vt em relação a respiração em repouso em 224%, 266,2% e 314,8% nas PEP10 , PEP 15 e PEP20  o grupo AVE aumento 93.3%, 114.8% e 104.5% (p < 0.0001). A PEP também influenciou de forma diferente em relação ao Ti e Ttot com intensidades diferentes no grupo controle e AVE (p < 0.0001). Em relação ao Te o efeito da PEP foi semelhante em ambos os grupos. No ciclo de trabalho foi observado um aumento no grupo controle nas PEP 10 (p < 0.0001) e PEP15 (p < 0.01) em relação a respiração espontânea  no grupo AVE foi observada uma redução quando comparada PEP20 com a respiração em repouso (p < 0.05). Não foram observadas diferentes efeitos das diferentes intensidades de PEP na frequência respiratória, entretanto em analise intra-grupo, ambos os grupos demonstraram significativas diferenças em relação a respiração em repouso nas PEP10 , PEP 15 e PEP20 (p < 0.01). ouvem diferentes resposta nos volumes operacionais no grupo AVE e controle durante as diferentes intensidades de PEP. Conclusão: a PEP gerou aumento de volume nas três intensidades sendo maior no grupo controle e durante a utilização da PEP de 20 cmH2O  porém não houve diferença significativa nos valores obtidos na PEP de 10 cmH2O, 15 cmH2O e 20 cmH2O. 

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  • IVANIZIA SOARES DA SILVA
  • TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO PARA ASMA: Revisão sistemática com metanálise

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO
  • Data: 17/12/2012

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  • Introdução: Nos pacientes asmáticos, a hiperinsuflação pulmonar coloca os músculos inspiratórios em uma posição subótima na relação comprimento-tensão, reduzindo a capacidade de gerar tensão. O aumento na área de secção transversa dos músculos inspiratórios pode reverter ou atrasar as complicações da deterioração da função muscular inspiratória. Objetivo: Avaliar a evidência da eficácia do treinamento muscular inspiratório com um dispositivo externo em pacientes com asma. Métodos: O tipo de estudo utilizado foi uma revisão sistemática com metanálise. As fontes pesquisadas foram o Cochrane Airways Group Specialised Register of trials, Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library Issue3 of 4, 2011), ClinicalTrials.gov. e lista de referências dos artigos. Todas as bases de dados foram pesquisadas desde seu início e não houve restrição linguística.  Foram incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo o uso de um aparelho de treinamento muscular inspiratório (TMI) externo versus um controle (placebo ou sem aparelho). Dois revisores independentemente selecionaram os artigos para inclusão, avaliaram o risco de viés e extraíram os dados dos estudos incluídos. Resultados: Cinco estudos envolvendo 113 pacientes asmáticos foram incluídos na revisão, sendo 3 destes ensaios desenvolvidos pelo mesmo grupo. Todos os estudos apresentaram um aumento significativo na força muscular inspiratória no grupo de intervenção após o treinamento, mas existiu uma heterogeneidade significativa entre os estudos para este desfecho e os dados não puderam ser reunidos. Um estudo (22 pacientes) investigou o uso de beta2 agonista e encontrou uma diminuição estatisticamente significativa no grupo TMI em comparação com o controle. Não houve diferença significativa entre o grupo TMI e o grupo controle para pressão expiratória máxima, taxa de pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, capacidade vital forçada e sensação de dispneia. Não existem estudos investigando as exacerbações que requereram o uso de corticosteroides inalado ou oral ou visita ao serviço de emergência médica, endurance dos músculos inspiratórios, admissão no hospital e dias de falta ao trabalho ou escola. Conclusões: Não existe evidência conclusiva para apoiar ou refutar o TMI para a asma, uma vez que a evidência foi limitada pelo pequeno número de ensaios incluídos e número de participantes neles. Mais estudos randomizados e controlados bem conduzidos são necessários, tais ensaios devem investigar a força muscular respiratória, exacerbações, função pulmonar, sintomas, admissão no hospital, uso de medicamentos e dias de falta ao trabalho ou escola. O TMI deve também ser avaliado no contexto de asma mais grave.


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  • Introdução: Nos pacientes asmáticos, a hiperinsuflação pulmonar coloca os músculos inspiratórios em uma posição subótima na relação comprimento-tensão, reduzindo a capacidade de gerar tensão. O aumento na área de secção transversa dos músculos inspiratórios pode reverter ou atrasar as complicações da deterioração da função muscular inspiratória. Objetivo: Avaliar a evidência da eficácia do treinamento muscular inspiratório com um dispositivo externo em pacientes com asma. Métodos: O tipo de estudo utilizado foi uma revisão sistemática com metanálise. As fontes pesquisadas foram o Cochrane Airways Group Specialised Register of trials, Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library Issue3 of 4, 2011), ClinicalTrials.gov. e lista de referências dos artigos. Todas as bases de dados foram pesquisadas desde seu início e não houve restrição linguística.  Foram incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo o uso de um aparelho de treinamento muscular inspiratório (TMI) externo versus um controle (placebo ou sem aparelho). Dois revisores independentemente selecionaram os artigos para inclusão, avaliaram o risco de viés e extraíram os dados dos estudos incluídos. Resultados: Cinco estudos envolvendo 113 pacientes asmáticos foram incluídos na revisão, sendo 3 destes ensaios desenvolvidos pelo mesmo grupo. Todos os estudos apresentaram um aumento significativo na força muscular inspiratória no grupo de intervenção após o treinamento, mas existiu uma heterogeneidade significativa entre os estudos para este desfecho e os dados não puderam ser reunidos. Um estudo (22 pacientes) investigou o uso de beta2 agonista e encontrou uma diminuição estatisticamente significativa no grupo TMI em comparação com o controle. Não houve diferença significativa entre o grupo TMI e o grupo controle para pressão expiratória máxima, taxa de pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, capacidade vital forçada e sensação de dispneia. Não existem estudos investigando as exacerbações que requereram o uso de corticosteroides inalado ou oral ou visita ao serviço de emergência médica, endurance dos músculos inspiratórios, admissão no hospital e dias de falta ao trabalho ou escola. Conclusões: Não existe evidência conclusiva para apoiar ou refutar o TMI para a asma, uma vez que a evidência foi limitada pelo pequeno número de ensaios incluídos e número de participantes neles. Mais estudos randomizados e controlados bem conduzidos são necessários, tais ensaios devem investigar a força muscular respiratória, exacerbações, função pulmonar, sintomas, admissão no hospital, uso de medicamentos e dias de falta ao trabalho ou escola. O TMI deve também ser avaliado no contexto de asma mais grave.

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  • CAMILA ROCHA SIMÃO
  • Influência da adição de carga na marcha de crianças com Paralisia Cerebral Hemiparética Espástica

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • RAQUEL DE PAULA CARVALHO
  • Data: 18/12/2012

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  • A adição de carga aos membros inferiores durante a marcha é uma perturbação capaz de promover mudanças adaptativas no padrão locomotor de crianças e adultos saudáveis ou com patologias neurológicas. Os efeitos desta perturbação sobre a marcha de crianças com PCHE ainda não foram investigados. OBJETIVO: Avaliar os efeitos imediatos do treino na esteira com adição de carga aos membros inferiores, sobre os parâmetros cinemáticos da marcha de crianças com PCHE. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quase-experimental. Participaram do estudo 20 crianças com PCHE, de ambos os sexos, com média de idade de 8,8±2,39 anos. Todos os sujeitos foram classificados quanto ao seu nível de funcionalidade (GMFCS - Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) e quanto à função motora grossa (GMFM - Gross Motor Function Measure), nível socioeconômico (Critério Classificação Econômica Brasil), grau de espasticidade muscular (Escala Modificada de Ashworth), medidas antropométricas (, além da avaliação dos parâmetros cinemáticos da marcha através do sistema Qualisys. As crianças realizaram treino na esteira carga nos tornozelos, em uma única sessão. Foram avaliados os parâmetros cinemáticos em três fases: FPRÉ (antes do treinamento), FPÓS (imediatamente após o treino) e FRET (5 minutos após o término do treino). Os resultados foram analisados pelo SPSS 17.0, atribuindo-se nível de significância de 0,05. Para comparação das três fases avaliadas, foi realizado o teste ANOVA one way para medidas repetidas. O teste de Bonferroni foi aplicado para identificar a diferença entre as variáveis. RESULTADOS: Foi observado aumento da altura do deslocamento do pé, na amplitude de movimento e flexão máxima na fase de  balanço das de articulações do quadril e joelho, quando se comparou as fases FPRÉ x FPÓS e FPÓS x FRET. As variáveis espaço temporais não apresentaram diferença estatística entre as condições. CONCLUSÃO: O treino de marcha na esteira com adição de carga aos MMII se apresentou como uma perturbação capaz de modificar a estratégia locomotora de crianças com PCHE. Este recurso terapêutico pode ser  considerado uma estratégia promissora e adequada para a reabilitação da marcha desta população, uma vez que é capaz de promover alterações nas variáveis angulares no sentido de favorecer a propulsão e balanço do MP.


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  • A adição de carga aos membros inferiores durante a marcha é uma perturbação capaz de promover mudanças adaptativas no padrão locomotor de crianças e adultos saudáveis ou com patologias neurológicas. Os efeitos desta perturbação sobre a marcha de crianças com PCHE ainda não foram investigados. OBJETIVO: Avaliar os efeitos imediatos do treino na esteira com adição de carga aos membros inferiores, sobre os parâmetros cinemáticos da marcha de crianças com PCHE. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quase-experimental. Participaram do estudo 20 crianças com PCHE, de ambos os sexos, com média de idade de 8,8±2,39 anos. Todos os sujeitos foram classificados quanto ao seu nível de funcionalidade (GMFCS - Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) e quanto à função motora grossa (GMFM - Gross Motor Function Measure), nível socioeconômico (Critério Classificação Econômica Brasil), grau de espasticidade muscular (Escala Modificada de Ashworth), medidas antropométricas (, além da avaliação dos parâmetros cinemáticos da marcha através do sistema Qualisys. As crianças realizaram treino na esteira carga nos tornozelos, em uma única sessão. Foram avaliados os parâmetros cinemáticos em três fases: FPRÉ (antes do treinamento), FPÓS (imediatamente após o treino) e FRET (5 minutos após o término do treino). Os resultados foram analisados pelo SPSS 17.0, atribuindo-se nível de significância de 0,05. Para comparação das três fases avaliadas, foi realizado o teste ANOVA one way para medidas repetidas. O teste de Bonferroni foi aplicado para identificar a diferença entre as variáveis. RESULTADOS: Foi observado aumento da altura do deslocamento do pé, na amplitude de movimento e flexão máxima na fase de  balanço das de articulações do quadril e joelho, quando se comparou as fases FPRÉ x FPÓS e FPÓS x FRET. As variáveis espaço temporais não apresentaram diferença estatística entre as condições. CONCLUSÃO: O treino de marcha na esteira com adição de carga aos MMII se apresentou como uma perturbação capaz de modificar a estratégia locomotora de crianças com PCHE. Este recurso terapêutico pode ser  considerado uma estratégia promissora e adequada para a reabilitação da marcha desta população, uma vez que é capaz de promover alterações nas variáveis angulares no sentido de favorecer a propulsão e balanço do MP.

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  • MANUELE JARDIM PIMENTEL
  • Efeitos agudos do alongamento estático antes e após exercício isocinético - estudo controlado, randomizado e cego

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JERONIMO FARIAS DE ALENCAR
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 18/12/2012

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  • Objetivo: Avaliar e comparar os efeitos agudos do alongamento estático, antes e após exercício isocinético, nas propriedades neuromusculares e biomecânicas dos músculos Bíceps Femoral (BF) e Semitendíneo (ST). Metodologia: Oitenta e nove voluntários de ambos os gêneros, saudáveis e fisicamente ativos, com idade média de 22,52 ± 2,6 anos e IMC médio de 23,86 ± 3,2 kg/m2 foram distribuídos aleatoriamente em um dos 4 grupos para os procedimentos de intervenção que consistiam de dois momentos: alongamento dos IT (2 x 30 seg) e o Protocolo de Exercício (PE) isocinético (3 x 15 repetições a uma velocidade de 90º/seg). A saber: o Grupo Controle (GC) fez apenas o PE sem a realização do alongamento; o Grupo Experimental 1 (GE1) fez alongamento antes do PE; o GE2 fez alongamento após o PE e o GE3 fez alongamento antes e após o PE. Os voluntários foram submetidos a aquecimento em bicicleta estacionária e avaliados (nas fases inicial e final) quanto às seguintes variáveis: Amplitude de Movimento Articular (ADM), Tempo de Latência Neuromuscular (TLNM), dor muscular tardia, atividade eletromiográfica e Pico de Torque (PT) concêntrico e excêntrico com a dinamometria isocinética. Na análise dos dados foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: A ADM e o TLNM apresentaram significativa redução no GC, mas os GE permaneceram inalterados. Quanto à sensação dolorosa não houve diferenças entre os grupos. A atividade eletromiográfica do BF e ST na fase concêntrica apresentou uma diminuição significativa em todos os grupos. Na fase excêntrica o ST revelou uma redução apenas para o GC, enquanto o BF permaneceu sem alteração em todos os grupos. O PT apresentou redução significativa nas duas condições (concêntrica e excêntrica) para todos os grupos, sem diferença entre eles. Conclusão: Estes resultados sugerem que não é aconselhável a utilização do alongamento estático de curta duração antes da atividade física, enquanto que após os exercícios ou em momentos sem relação com o esporte, ele deve ser indicado com intuito de evitar o encurtamento muscular. 




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  • Objetivo: Avaliar e comparar os efeitos agudos do alongamento estático, antes e após exercício isocinético, nas propriedades neuromusculares e biomecânicas dos músculos Bíceps Femoral (BF) e Semitendíneo (ST). Metodologia: Oitenta e nove voluntários de ambos os gêneros, saudáveis e fisicamente ativos, com idade média de 22,52 ± 2,6 anos e IMC médio de 23,86 ± 3,2 kg/m2 foram distribuídos aleatoriamente em um dos 4 grupos para os procedimentos de intervenção que consistiam de dois momentos: alongamento dos IT (2 x 30 seg) e o Protocolo de Exercício (PE) isocinético (3 x 15 repetições a uma velocidade de 90º/seg). A saber: o Grupo Controle (GC) fez apenas o PE sem a realização do alongamento; o Grupo Experimental 1 (GE1) fez alongamento antes do PE; o GE2 fez alongamento após o PE e o GE3 fez alongamento antes e após o PE. Os voluntários foram submetidos a aquecimento em bicicleta estacionária e avaliados (nas fases inicial e final) quanto às seguintes variáveis: Amplitude de Movimento Articular (ADM), Tempo de Latência Neuromuscular (TLNM), dor muscular tardia, atividade eletromiográfica e Pico de Torque (PT) concêntrico e excêntrico com a dinamometria isocinética. Na análise dos dados foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: A ADM e o TLNM apresentaram significativa redução no GC, mas os GE permaneceram inalterados. Quanto à sensação dolorosa não houve diferenças entre os grupos. A atividade eletromiográfica do BF e ST na fase concêntrica apresentou uma diminuição significativa em todos os grupos. Na fase excêntrica o ST revelou uma redução apenas para o GC, enquanto o BF permaneceu sem alteração em todos os grupos. O PT apresentou redução significativa nas duas condições (concêntrica e excêntrica) para todos os grupos, sem diferença entre eles. Conclusão: Estes resultados sugerem que não é aconselhável a utilização do alongamento estático de curta duração antes da atividade física, enquanto que após os exercícios ou em momentos sem relação com o esporte, ele deve ser indicado com intuito de evitar o encurtamento muscular. 



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  • ANGELICA VIEIRA CAVALCANTI DE SOUSA
  • INFLUÊNCIA DO TREINO EM ESTEIRA COM DUPLA TAREFA NA MARCHA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON: ensaio clínico controlado randomizado.

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
  • MARIA ELISA PIMENTEL PIEMONTE
  • Data: 19/12/2012

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  • Introdução: A perda na automaticidade da marcha dificulta a realização de atividades simultâneas (dupla tarefa). Nesse contexto, indivíduos com Doença de Parkinson (DP) apresentam significativa redução na velocidade da marcha e no comprimento do passo, bem como aumento na variabilidade entre as passadas e na assimetria, fatores predisponentes a quedas. Portanto, é necessário investigar abordagens que possibilitem um melhor padrão de marcha diante destas situações. Objetivo: Investigar os efeitos imediatos do treino de marcha associado a tarefas cognitivas na marcha de indivíduos com DP. Materiais e métodos: Vinte e dois voluntários foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (n=11), que realizou treino de marcha em esteira durante 20 minutos; e Grupo Experimental (n=11), que realizou treino de marcha em esteira durante 20 minutos associado a tarefas cognitivas de fluência verbal, memória e planejamento espacial. Os participantes foram avaliados na fase on do medicamento anti-parkinsoniano quanto a dados demográficos, clínicos e antropométricos (formulário de identificação), condição cognitiva (Montreal CognitiveAssessment – MoCA), funções executivas (Bateria de Avaliação Frontal), nível de incapacidade física (Escala de Hoehn e Yahr Modificada), estado motor e funcional (Escala Unificada de Avaliação para a Doença de Parkinson – UPDRS), e cinemetria (Qualisys Motion Capture System). Resultados: Não houve diferenças entre os grupos, mas significativas mudanças intra-grupo foram encontradas. O grupo controle obteve aumento na velocidade (p=0,008), no comprimento da passada (p=0,04), no comprimento do passo (p=0,02) e diminuição no tempo de duplo suporte (p=0,03). O grupo experimental apresentou aumento na velocidade (p=0,002), no comprimento da passada (p=0,008), no comprimento do passo (p=0,02) ena cadência (p=0,01), assim como diminuição na largura da passada (p=0,001) e no tempo total de apoio (p=0,02). Quanto às variáveis angulares, o grupo experimental teve um aumento significativo no ângulo do contato inicial do tornozelo (p=0,01).Conclusão: Os resultados sugerem que a esteira é uma pista externa capaz de melhorar o desempenho de indivíduos com DP durante a marcha com dupla tarefa, mesmo sem associação a um treino com atividades simultâneas.

     


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  • Introdução: A perda na automaticidade da marcha dificulta a realização de atividades simultâneas (dupla tarefa). Nesse contexto, indivíduos com Doença de Parkinson (DP) apresentam significativa redução na velocidade da marcha e no comprimento do passo, bem como aumento na variabilidade entre as passadas e na assimetria, fatores predisponentes a quedas. Portanto, é necessário investigar abordagens que possibilitem um melhor padrão de marcha diante destas situações. Objetivo: Investigar os efeitos imediatos do treino de marcha associado a tarefas cognitivas na marcha de indivíduos com DP. Materiais e métodos: Vinte e dois voluntários foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (n=11), que realizou treino de marcha em esteira durante 20 minutos; e Grupo Experimental (n=11), que realizou treino de marcha em esteira durante 20 minutos associado a tarefas cognitivas de fluência verbal, memória e planejamento espacial. Os participantes foram avaliados na fase on do medicamento anti-parkinsoniano quanto a dados demográficos, clínicos e antropométricos (formulário de identificação), condição cognitiva (Montreal CognitiveAssessment – MoCA), funções executivas (Bateria de Avaliação Frontal), nível de incapacidade física (Escala de Hoehn e Yahr Modificada), estado motor e funcional (Escala Unificada de Avaliação para a Doença de Parkinson – UPDRS), e cinemetria (Qualisys Motion Capture System). Resultados: Não houve diferenças entre os grupos, mas significativas mudanças intra-grupo foram encontradas. O grupo controle obteve aumento na velocidade (p=0,008), no comprimento da passada (p=0,04), no comprimento do passo (p=0,02) e diminuição no tempo de duplo suporte (p=0,03). O grupo experimental apresentou aumento na velocidade (p=0,002), no comprimento da passada (p=0,008), no comprimento do passo (p=0,02) ena cadência (p=0,01), assim como diminuição na largura da passada (p=0,001) e no tempo total de apoio (p=0,02). Quanto às variáveis angulares, o grupo experimental teve um aumento significativo no ângulo do contato inicial do tornozelo (p=0,01).Conclusão: Os resultados sugerem que a esteira é uma pista externa capaz de melhorar o desempenho de indivíduos com DP durante a marcha com dupla tarefa, mesmo sem associação a um treino com atividades simultâneas.

     

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  • CAROLINA RAISSA BENTO PEREIRA DA SILVA
  • Comparação da mobilidade, equilíbrio e desempenho muscular segundo a auto-eficácia para quedas em idosas

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MONICA RODRIGUES PERRACINI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 20/12/2012

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  • Objetivo: Comparar a mobilidade, equilíbrio e desempenho muscular segundo a auto-eficácia para quedas em idosas residentes na comunidade. Material e métodos: Estudo comparativo de corte transversal, com 63 idosas (65-80 anos) comunitárias. Foram avaliadas quanto aos dados de identificação e sóciodemográficos, rastreio cognitivo pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM), eficácia para quedas pela Escala de Eficácia de Quedas Internacional Brasil, (FES-I-BRASIL), mobilidade através do Timed Up and Go Test,  equilíbrio pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelos testes Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (mCTSIB), Tandem walk (TW) e Sit to Stand (STS) do Balance Master System®, por fim o desempenho muscular por meio da dinamometria isocinética. Na análise estatística foi realizado teste t de Student para comparação entre grupos, com p valor ≤ 0,05.  Resultados: Comparando as idosas com baixa-eficácia para quedas com as com alta-eficácia para quedas, encontrou-se diferença significativa apenas para a variável Timed Up and Go Test (p=0,04). Quanto aos dados relativos aos testes de equilíbrio foram encontradas diferenças significativas na velocidade de oscilação superfície firme olhos abertos do teste modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (p=0,01).Para as variáveis da dinamometria isocinética foram encontradas diferenças significativas no movimento de extensão do joelho, no que diz respeito as variáveis pico de torque (p=0,04) e potência (p=0,03). Conclusão: Os resultados sugerem que, em idosas de comunidade, há maior relação da auto-eficácia para quedas com variáveis relacionadas à função muscular, do que a mobilidade e o equilíbrio.

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  • Objetivo: Comparar a mobilidade, equilíbrio e desempenho muscular segundo a auto-eficácia para quedas em idosas residentes na comunidade. Material e métodos: Estudo comparativo de corte transversal, com 63 idosas (65-80 anos) comunitárias. Foram avaliadas quanto aos dados de identificação e sóciodemográficos, rastreio cognitivo pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM), eficácia para quedas pela Escala de Eficácia de Quedas Internacional Brasil, (FES-I-BRASIL), mobilidade através do Timed Up and Go Test,  equilíbrio pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelos testes Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (mCTSIB), Tandem walk (TW) e Sit to Stand (STS) do Balance Master System®, por fim o desempenho muscular por meio da dinamometria isocinética. Na análise estatística foi realizado teste t de Student para comparação entre grupos, com p valor ≤ 0,05.  Resultados: Comparando as idosas com baixa-eficácia para quedas com as com alta-eficácia para quedas, encontrou-se diferença significativa apenas para a variável Timed Up and Go Test (p=0,04). Quanto aos dados relativos aos testes de equilíbrio foram encontradas diferenças significativas na velocidade de oscilação superfície firme olhos abertos do teste modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (p=0,01).Para as variáveis da dinamometria isocinética foram encontradas diferenças significativas no movimento de extensão do joelho, no que diz respeito as variáveis pico de torque (p=0,04) e potência (p=0,03). Conclusão: Os resultados sugerem que, em idosas de comunidade, há maior relação da auto-eficácia para quedas com variáveis relacionadas à função muscular, do que a mobilidade e o equilíbrio.
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  • HELOISA MARIA JACOME DE SOUSA BRITTO
  • Variáveis relacionadas ao processo de adesão a um programa de prevenção a quedas em idosos cadastrados na Estratégia de Saúde da Família

  • Orientador : TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KÁTIA SUELY QUEIROZ SILVA RIBEIRO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • Data: 21/12/2012

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  • Introdução: A adesão é o maior problema enfrentado por profissionais e pesquisadores que trabalham com programas de prevenção a quedas. Objetivo: Averiguar as variáveis relacionadas ao processo de adesão a um programa de prevenção a quedas em idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Métodos: Foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal. Todos os idosos cadastrados em uma UBS e com capacidade de deambulação independente foram convidados a participar de um programa de prevenção a quedas. Os Idosos que Aderiram ao Programa (IAP) foram avaliados na UBS; já os Idosos que Não Aderiram ao Programa (INAP) foram identificados e avaliados em domicílio. A avaliação para ambos os grupos foi realizada através de uma ficha de avaliação contendo dados pessoais e clínicos, escalas e medidas para avaliar o estado cognitivo, equilíbrio, mobilidade, medo de cair, força de preensão manual. Os dados foram analisados no SPSS 20.0. Além desta avaliação, os INAP foram submetidos a uma entrevista semiestruturada, na qual foi utilizada a abordagem qualitativa embasada na figura do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Participaram deste estudo 222 idosos, 111 IAP e 111INAP, maioria com idade entre 70 e 79 anos (48,2%), do gênero feminino (68,5%), casados (52,3%) e não alfabetizados (47,7%). Consolidaram-se como fatores de proteção à adesão piores índices de prática de atividade física (p=0,001), equilíbrio (p=0,010) e cognição (p=0,007). A entrevista dos INAP permitiu identificar dois temas: “Local para execução de programas de prevenção a quedas” e “Relação entre a UBS e o cuidado em saúde do idoso”, e verificou que os idosos não aderiram por impossibilidade de deslocamento e não mencionaram que os programas de atenção primária estão relacionados ao cuidado em saúde do idoso. Conclusões: Os idosos que não aderiram ao programa diferem dos idosos que aderiram quanto a piores índices de cognição, equilíbrio e prática de atividade física; apresentam dificuldade de deslocamento e não mencionaram as intervenções de atenção primária como ações de cuidado à saúde do idoso.


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  • Introdução: A adesão é o maior problema enfrentado por profissionais e pesquisadores que trabalham com programas de prevenção a quedas. Objetivo: Averiguar as variáveis relacionadas ao processo de adesão a um programa de prevenção a quedas em idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Métodos: Foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal. Todos os idosos cadastrados em uma UBS e com capacidade de deambulação independente foram convidados a participar de um programa de prevenção a quedas. Os Idosos que Aderiram ao Programa (IAP) foram avaliados na UBS; já os Idosos que Não Aderiram ao Programa (INAP) foram identificados e avaliados em domicílio. A avaliação para ambos os grupos foi realizada através de uma ficha de avaliação contendo dados pessoais e clínicos, escalas e medidas para avaliar o estado cognitivo, equilíbrio, mobilidade, medo de cair, força de preensão manual. Os dados foram analisados no SPSS 20.0. Além desta avaliação, os INAP foram submetidos a uma entrevista semiestruturada, na qual foi utilizada a abordagem qualitativa embasada na figura do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Participaram deste estudo 222 idosos, 111 IAP e 111INAP, maioria com idade entre 70 e 79 anos (48,2%), do gênero feminino (68,5%), casados (52,3%) e não alfabetizados (47,7%). Consolidaram-se como fatores de proteção à adesão piores índices de prática de atividade física (p=0,001), equilíbrio (p=0,010) e cognição (p=0,007). A entrevista dos INAP permitiu identificar dois temas: “Local para execução de programas de prevenção a quedas” e “Relação entre a UBS e o cuidado em saúde do idoso”, e verificou que os idosos não aderiram por impossibilidade de deslocamento e não mencionaram que os programas de atenção primária estão relacionados ao cuidado em saúde do idoso. Conclusões: Os idosos que não aderiram ao programa diferem dos idosos que aderiram quanto a piores índices de cognição, equilíbrio e prática de atividade física; apresentam dificuldade de deslocamento e não mencionaram as intervenções de atenção primária como ações de cuidado à saúde do idoso.

2011
Dissertações
1
  • RAISSA DE OLIVEIRA BORJA
  • EQUAÇÕES PREDITIVAS PARA AS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS DE CRIANÇAS BRASILEIRAS

  • Orientador : KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 20/01/2011

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  • O propósito desse estudo foi propor equações preditivas para as pressões respiratórias máximas de crianças escolares saudáveis. Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, o qual avaliou 144 crianças (63 meninos e 81 meninas), divididos nos subgrupos de idade de 7 a 8 e de 9 a 11 anos, estudantes de escolas pertencentes à rede pública estadual e privada do município do Natal/RN. Através do manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed®) foi realizado a mensuração das pressões inspiratória e expiratória máximas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente. Os dados foram analisados através do software estatístic SPSS 15.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa em médias e desvio padrão. Foi utilizado o teste t’Student não pareado para a comparação de médias. A comparação das médias obtidas com os valores preditos em estudos prévios foi feita através do teste t’Student pareado. A correlação de Pearson foi utilizado para verificar a correlação entre as pressões respiratórias máximas com as variáveis independentes idade, sexo, peso e altura. Para obter as equações preditivas foi utilizada a análise de regressão linear múltipla stepwise. Os resultados permitiram observar que a pressão expiratória máxima não diferiu entre meninos e meninas de 7 a 8 anos. Para os demais subgrupos de idade e pressões respiratórias máximas os meninos apresentaram maior força muscular. Este mesmo sexo apresentou aumento das pressões respiratórias máximas com o aumento da idade. A pressão inspiratória máxima apresentou correlação com sexo, idade e peso, enquanto que para a pressão expiratória máxima além dessas variáveis a altura também teve correlação. As equações propostas em três estudos realizados anteriormente com crianças de outros países não foram capazes de predizer consistentemente os valores observados na população estudada. Nos modelos de regressão propostos neste estudo, apenas o sexo e a idade permaneceram exercendo influência sobre as pressões inspiratória e expiratória máximas. Em conclusão, este estudo propõe dois modelos de equação que permitem predizer as pressões respiratórias estáticas máximas de crianças saudáveis com idade entre 7 e 11 anos.


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  • O propósito desse estudo foi propor equações preditivas para as pressões respiratórias máximas de crianças escolares saudáveis. Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, o qual avaliou 144 crianças (63 meninos e 81 meninas), divididos nos subgrupos de idade de 7 a 8 e de 9 a 11 anos, estudantes de escolas pertencentes à rede pública estadual e privada do município do Natal/RN. Através do manovacuômetro digital MVD300 (Globalmed®) foi realizado a mensuração das pressões inspiratória e expiratória máximas a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente. Os dados foram analisados através do software estatístic SPSS 15.0 (Statistical Package for the Social Science) atribuindo-se o nível de significância de 5%. A análise descritiva foi expressa em médias e desvio padrão. Foi utilizado o teste t’Student não pareado para a comparação de médias. A comparação das médias obtidas com os valores preditos em estudos prévios foi feita através do teste t’Student pareado. A correlação de Pearson foi utilizado para verificar a correlação entre as pressões respiratórias máximas com as variáveis independentes idade, sexo, peso e altura. Para obter as equações preditivas foi utilizada a análise de regressão linear múltipla stepwise. Os resultados permitiram observar que a pressão expiratória máxima não diferiu entre meninos e meninas de 7 a 8 anos. Para os demais subgrupos de idade e pressões respiratórias máximas os meninos apresentaram maior força muscular. Este mesmo sexo apresentou aumento das pressões respiratórias máximas com o aumento da idade. A pressão inspiratória máxima apresentou correlação com sexo, idade e peso, enquanto que para a pressão expiratória máxima além dessas variáveis a altura também teve correlação. As equações propostas em três estudos realizados anteriormente com crianças de outros países não foram capazes de predizer consistentemente os valores observados na população estudada. Nos modelos de regressão propostos neste estudo, apenas o sexo e a idade permaneceram exercendo influência sobre as pressões inspiratória e expiratória máximas. Em conclusão, este estudo propõe dois modelos de equação que permitem predizer as pressões respiratórias estáticas máximas de crianças saudáveis com idade entre 7 e 11 anos.

2
  • TATIANA SOUZA RIBEIRO
  • EFEITOS DO TREINO EM ESTEIRA COM SUPORTE PARCIAL DE PESO E DO MÉTODO DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA NA MARCHA HEMIPARÉTICA – ESTUDO COMPARATIVO

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • LUCI FUSCALDI TEIXEIRA SALMELA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 10/02/2011

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  • Objetivo: Comparar os efeitos do treino em esteira com suporte parcial de peso (ESPP) e do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo quase-experimental. Participantes: 23 sujeitos (13 homens e 10 mulheres), com média de idade de 56,7 ± 8,0 anos e tempo médio de lesão de 27,7 ± 20,3 meses, capazes de deambular com alguma assistência pessoal ou com dispositivos auxiliares. Intervenção: Os participantes foram divididos em dois grupos, FNP (n=11) e ESPP (n=12), sendo o grupo ESPP submetido ao treino com o sistema de esteira com suporte parcial de peso (Gait Trainer System 2 - Biodex, USA), e o grupo FNP, ao treino de marcha baseado no método de FNP. Os treinamentos foram realizados em três sessões semanais, por quatro semanas. Medidas: Avaliação da capacidade de deambulação (FAC), status neurológico (NIHSS), tônus muscular (escala de Ashworth Modificada), função motora (STREAM e MIF motora) e análise cinemática da marcha foram aplicadas antes e após as intervenções. Estatística descritiva, testes de normalidade e testes-t foram utilizados para análise. Resultados: Houve aumento dos escores do STREAM, em ambos os grupos (FNP: p < 0,001; ESPP: p = 0,003), sem diferença entre eles (p = 0,650). A MIF motora aumentou apenas no grupo FNP (p = 0,048). Nas variáveis espaço-temporais, houve redução da razão de simetria (p = 0,051) no grupo FNP, e no grupo ESPP houve diminuição da cadência do membro inferior não-afetado (p = 0,031), e aumento do tempo de balanço desse membro (p = 0,042). Quanto aos parâmetros angulares, houve aumento do ângulo do joelho no contato inicial (p = 0,052) e da máxima dorsiflexão do tornozelo no balanço (p = 0,044), no grupo FNP. No grupo ESPP houve tendência ao aumento da extensão e da amplitude do quadril, bem como da flexão plantar do tornozelo no pré-balanço. Conclusão: Diferentes alterações na função motora e no padrão de marcha foram observadas em ambos os grupos, sugerindo complementaridade entre a ESPP e o método de FNP na reabilitação da marcha hemiparética.


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  • Objetivo: Comparar os efeitos do treino em esteira com suporte parcial de peso (ESPP) e do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo quase-experimental. Participantes: 23 sujeitos (13 homens e 10 mulheres), com média de idade de 56,7 ± 8,0 anos e tempo médio de lesão de 27,7 ± 20,3 meses, capazes de deambular com alguma assistência pessoal ou com dispositivos auxiliares. Intervenção: Os participantes foram divididos em dois grupos, FNP (n=11) e ESPP (n=12), sendo o grupo ESPP submetido ao treino com o sistema de esteira com suporte parcial de peso (Gait Trainer System 2 - Biodex, USA), e o grupo FNP, ao treino de marcha baseado no método de FNP. Os treinamentos foram realizados em três sessões semanais, por quatro semanas. Medidas: Avaliação da capacidade de deambulação (FAC), status neurológico (NIHSS), tônus muscular (escala de Ashworth Modificada), função motora (STREAM e MIF motora) e análise cinemática da marcha foram aplicadas antes e após as intervenções. Estatística descritiva, testes de normalidade e testes-t foram utilizados para análise. Resultados: Houve aumento dos escores do STREAM, em ambos os grupos (FNP: p < 0,001; ESPP: p = 0,003), sem diferença entre eles (p = 0,650). A MIF motora aumentou apenas no grupo FNP (p = 0,048). Nas variáveis espaço-temporais, houve redução da razão de simetria (p = 0,051) no grupo FNP, e no grupo ESPP houve diminuição da cadência do membro inferior não-afetado (p = 0,031), e aumento do tempo de balanço desse membro (p = 0,042). Quanto aos parâmetros angulares, houve aumento do ângulo do joelho no contato inicial (p = 0,052) e da máxima dorsiflexão do tornozelo no balanço (p = 0,044), no grupo FNP. No grupo ESPP houve tendência ao aumento da extensão e da amplitude do quadril, bem como da flexão plantar do tornozelo no pré-balanço. Conclusão: Diferentes alterações na função motora e no padrão de marcha foram observadas em ambos os grupos, sugerindo complementaridade entre a ESPP e o método de FNP na reabilitação da marcha hemiparética.

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  • MABEL ARAUJO DE SOUSA
  • ELETROESTIMULAÇÃO  PERCUTÂNEA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA PÓS-PROSTATECTOMIA: REGISTRO DE SEIS CASOS E DISCUSSÃO DO MECANISMO DE AÇÃO

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • SANDRA CRISTINA DE ANDRADE
  • Data: 17/02/2011

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  • Introdução: A prostatectomia radical é o tratamento mais adotado atualmente ao se detectar câncer de próstata, sendo a incontinência urinária uma das complicações pós-operatórias mais comun, causando impacto negativo na qualidade de vida do individuo prostatectomizado. A estimulação elétrica nervosa de superfície envolve a transmissão de impulsos elétricos de um estimulador externo para o sistema nervoso periférico, através de eletrodos aderidos a pele sendo uma técnica simples e eficiente, muito utilizada para o alívio da dor, reeducação e fortalecimento muscular. Objetivo: Analisar o efeito da eletroestimulação percutânea em T10-L2, em indivíduos com incontinência urinária, submetidos a prostatectomia radical pela técnica de videolaparoscopia.  Métodos: Seis pacientes previamente submetidos a prostatectomia radical realizaram 20 atendimentos de eletroestimulação de superfície a nível  de T10-L2, com frequência de 4 Hz, largura de pulso de 1ms durante 20 minutos. Todos os sujeitos preencheram o questionário de avaliação da qualidade de vida – ICIQ-SF. Resultados: Os resultados mostraram redução do uso do número de protetores, de perdas urinárias, antes e depois do tratamento, além da diminuição da frequência miccional e consequente melhora da qualidade de vida. Nenhum efeito colateral foi registrado. Conclusão: A eletroestimulação de superfície a nível de T10-L2 pode ser uma técnica eficaz no tratamento da incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical por video laparoscopia.


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  • Introdução: A prostatectomia radical é o tratamento mais adotado atualmente ao se detectar câncer de próstata, sendo a incontinência urinária uma das complicações pós-operatórias mais comun, causando impacto negativo na qualidade de vida do individuo prostatectomizado. A estimulação elétrica nervosa de superfície envolve a transmissão de impulsos elétricos de um estimulador externo para o sistema nervoso periférico, através de eletrodos aderidos a pele sendo uma técnica simples e eficiente, muito utilizada para o alívio da dor, reeducação e fortalecimento muscular. Objetivo: Analisar o efeito da eletroestimulação percutânea em T10-L2, em indivíduos com incontinência urinária, submetidos a prostatectomia radical pela técnica de videolaparoscopia.  Métodos: Seis pacientes previamente submetidos a prostatectomia radical realizaram 20 atendimentos de eletroestimulação de superfície a nível  de T10-L2, com frequência de 4 Hz, largura de pulso de 1ms durante 20 minutos. Todos os sujeitos preencheram o questionário de avaliação da qualidade de vida – ICIQ-SF. Resultados: Os resultados mostraram redução do uso do número de protetores, de perdas urinárias, antes e depois do tratamento, além da diminuição da frequência miccional e consequente melhora da qualidade de vida. Nenhum efeito colateral foi registrado. Conclusão: A eletroestimulação de superfície a nível de T10-L2 pode ser uma técnica eficaz no tratamento da incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical por video laparoscopia.

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  • VESCIA VIEIRA DE ALENCAR CALDAS
  • VALIDAÇÃO DA PROVA COGNITIVA DE LEGANÉS EM UMA POPULAÇÃO IDOSA COM BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARCELLA GUIMARÃES ASSIS TIRADO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 21/02/2011

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  • Introdução: As escalas de rastreio cognitivo são ferramentas importantes para detecção precoce da demência, gerando a possibilidade de desenvolvimento de medidas que retardem esse processo e auxiliem no manejo da doença. Objetivo: Validar a Prova Cognitiva de Leganés (PCL) como uma ferramenta de rastreio cognitivo em idosos com baixo nível de escolaridade. Métodos: Utilizou-se uma amostra de 59 idosos residentes no município de Santa Cruz-RN, com baixo nível educacional. A confiabilidade intra-examinador foi analisada com intervalo de dois dias entre as avaliações, e na primeira avaliação o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) foi aplicado. Resultados: A PCL apresentou boa confiabilidade inter-examinador, com um ICC= 0.81, IC=95% (0.72- 0.88). A análise fatorial agrupou dois fatores interpretados como memória e orientação. As médias obtidas na PCL e MEEM foram comparadas, obtendo diferença significativa, com p < 0,01. A concordância entre as escalas cognitivas no que diz respeito ao rastreio de demência foi considerada ruim, obtendo-se um valor baixo de kappa baixo ( k= - 0,02), sem diferença significativa. Conclusão: A PCL é uma escala confiável para populações idosas com baixa escolaridade, minimizando o viés de escolaridade presente na maioria das escalas de avaliação cognitiva.


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  • Introdução: As escalas de rastreio cognitivo são ferramentas importantes para detecção precoce da demência, gerando a possibilidade de desenvolvimento de medidas que retardem esse processo e auxiliem no manejo da doença. Objetivo: Validar a Prova Cognitiva de Leganés (PCL) como uma ferramenta de rastreio cognitivo em idosos com baixo nível de escolaridade. Métodos: Utilizou-se uma amostra de 59 idosos residentes no município de Santa Cruz-RN, com baixo nível educacional. A confiabilidade intra-examinador foi analisada com intervalo de dois dias entre as avaliações, e na primeira avaliação o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) foi aplicado. Resultados: A PCL apresentou boa confiabilidade inter-examinador, com um ICC= 0.81, IC=95% (0.72- 0.88). A análise fatorial agrupou dois fatores interpretados como memória e orientação. As médias obtidas na PCL e MEEM foram comparadas, obtendo diferença significativa, com p < 0,01. A concordância entre as escalas cognitivas no que diz respeito ao rastreio de demência foi considerada ruim, obtendo-se um valor baixo de kappa baixo ( k= - 0,02), sem diferença significativa. Conclusão: A PCL é uma escala confiável para populações idosas com baixa escolaridade, minimizando o viés de escolaridade presente na maioria das escalas de avaliação cognitiva.

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  • ANA CAROLINA DE AZEVEDO LIMA
  • INFLUÊNCIA DO BIOFEEDBACK NO TREINO DE MARCHA DE SUJEITOS HEMIPARÉTICOS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • FÁTIMA VALÉRIA RODRIGUES DE PAULA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 24/02/2011

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  • INTRODUÇÃO: O treino de marcha em esteira com suporte parcial de peso (SPP) tem mostrado diversos benefícios para o paciente após um acidente vascular encefálico, tendo-se, no entanto, pouco conhecimento dos seus resultados associados ao estímulo por biofeedback. OBJETIVO: Verificar os efeitos imediatos do biofeedback, visual e auditivo, associado ao treino de marcha em esteira com SPP sobre a marcha de sujeitos hemiparéticos. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, randomizado e controlado com 30 sujeitos no estágio crônico do AVE, submetidos ao treino de marcha em esteira com SPP (controle), podendo ser associado ao biofeedback visual (experimental I), estímulo dado pelo monitor da esteira, ou ao biofeedback auditivo (experimental II), usando uma frequência de 115% da cadência do indivíduo. Os sujeitos foram avaliados por cinemetria, sendo os dados obtidos pelo Sistema de Análise de Movimento Qualisys. Os resultados foram analisados pelo programa SPSS 17.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. Para a comparação antes e após o treinamento de cada grupo foi utilizado o teste t’Studant pareado e para a comparação entre os grupos, a ANOVA two way. RESULTADOS: A velocidade e o comprimento do passo aumentaram nos três grupos antes e após o treinamento. O grupo do biofeedback visual aumentou a proporção do tempo de apoio e reduziu o tempo de balanço e sua razão de simetria; e o grupo do biofeedback auditivo reduziu o tempo de duplo suporte. Houve um aumento da ADM do joelho e tornozelo e da flexão plantar (toe-off) no grupo biofeedback visual. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos em nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: O biofeedback visual promoveu alterações em um maior número de variáveis espaço-temporais e angulares da marcha do que o biofeedback auditivo ou do que o treino de marcha realizado sem biofeedback, não havendo, entretanto, superioridade de uma forma de treinamento sobre a outra.


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  • INTRODUÇÃO: O treino de marcha em esteira com suporte parcial de peso (SPP) tem mostrado diversos benefícios para o paciente após um acidente vascular encefálico, tendo-se, no entanto, pouco conhecimento dos seus resultados associados ao estímulo por biofeedback. OBJETIVO: Verificar os efeitos imediatos do biofeedback, visual e auditivo, associado ao treino de marcha em esteira com SPP sobre a marcha de sujeitos hemiparéticos. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, randomizado e controlado com 30 sujeitos no estágio crônico do AVE, submetidos ao treino de marcha em esteira com SPP (controle), podendo ser associado ao biofeedback visual (experimental I), estímulo dado pelo monitor da esteira, ou ao biofeedback auditivo (experimental II), usando uma frequência de 115% da cadência do indivíduo. Os sujeitos foram avaliados por cinemetria, sendo os dados obtidos pelo Sistema de Análise de Movimento Qualisys. Os resultados foram analisados pelo programa SPSS 17.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. Para a comparação antes e após o treinamento de cada grupo foi utilizado o teste t’Studant pareado e para a comparação entre os grupos, a ANOVA two way. RESULTADOS: A velocidade e o comprimento do passo aumentaram nos três grupos antes e após o treinamento. O grupo do biofeedback visual aumentou a proporção do tempo de apoio e reduziu o tempo de balanço e sua razão de simetria; e o grupo do biofeedback auditivo reduziu o tempo de duplo suporte. Houve um aumento da ADM do joelho e tornozelo e da flexão plantar (toe-off) no grupo biofeedback visual. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos em nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: O biofeedback visual promoveu alterações em um maior número de variáveis espaço-temporais e angulares da marcha do que o biofeedback auditivo ou do que o treino de marcha realizado sem biofeedback, não havendo, entretanto, superioridade de uma forma de treinamento sobre a outra.

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  • CLEDNA DA ROCHA BARRETO
  • EFEITOS DA PERDA DE PESO INDUZIDA PELA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • KARLA LUCIANA MAGNANI SEKI
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 28/02/2011

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  • Introdução: A obesidade altera os volumes e capacidades pulmonares devido ao acúmulo de adiposidade na região torácica e abdominal. As alterações pulmonares decorrentes da perda de peso através da cirurgia bariátrica (CB) ainda são pouco descrita. Objetivo: Avaliar a evolução antropométrica, de função pulmonar, força e endurance muscular respiratória após a perda de peso induzida pela CB. Métodos: Avaliamos os parâmetros antropométricos: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência de quadril (CQ), relação cintura-quadril (RCQ) e circunferência de pescoço (CP) e função pulmonar em 39 sujeitos (29 mulheres), idade 35,9±10,9 anos, sem doenças respiratórias e/ou cardíacas, antes e após a CB por Y de Roux. Resultados: Após a CB (10,8±7,7 meses), houve alterações no peso corporal de 124,8±17,5 Kg vs 88,8±14,3 Kg, IMC de 47,9±5,6 Kg/m² vs 34,3±4,75 Kg/m² e CP de 43,5±3,9 vs 37,2±2,7. Na função pulmonar, observamos aumento significativo (p<0,01) na CVF 3,6±0,94 vs 4,01±1,03, VEF1 de 3,03±0,7 vs 3,4±0,85, FEF25-75% de 3,41±0,72 vs 3,82±0,94, PFE de 6,56±1,47 vs 7,81±1,69, VRE de 0,35±0,4 vs 0,66±0,38 e VVM de 103,4±22,21 vs 137,27±29,84. As pressões respiratórias máximas não se modificaram após a CB. Observamos que para cada cm reduzido na CP, há um aumento de 0,06 na CVF e de 5,98 na VVM. Isso também se observa com relação ao peso e ao IMC. Conclusão: A perda de peso induzida pela CB proporciona melhora significativa na função pulmonar e a redução de gordura ao redor do pescoço é mais importante na geração de volume pulmonar do que a redução do IMC.


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  • Introdução: A obesidade altera os volumes e capacidades pulmonares devido ao acúmulo de adiposidade na região torácica e abdominal. As alterações pulmonares decorrentes da perda de peso através da cirurgia bariátrica (CB) ainda são pouco descrita. Objetivo: Avaliar a evolução antropométrica, de função pulmonar, força e endurance muscular respiratória após a perda de peso induzida pela CB. Métodos: Avaliamos os parâmetros antropométricos: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência de quadril (CQ), relação cintura-quadril (RCQ) e circunferência de pescoço (CP) e função pulmonar em 39 sujeitos (29 mulheres), idade 35,9±10,9 anos, sem doenças respiratórias e/ou cardíacas, antes e após a CB por Y de Roux. Resultados: Após a CB (10,8±7,7 meses), houve alterações no peso corporal de 124,8±17,5 Kg vs 88,8±14,3 Kg, IMC de 47,9±5,6 Kg/m² vs 34,3±4,75 Kg/m² e CP de 43,5±3,9 vs 37,2±2,7. Na função pulmonar, observamos aumento significativo (p<0,01) na CVF 3,6±0,94 vs 4,01±1,03, VEF1 de 3,03±0,7 vs 3,4±0,85, FEF25-75% de 3,41±0,72 vs 3,82±0,94, PFE de 6,56±1,47 vs 7,81±1,69, VRE de 0,35±0,4 vs 0,66±0,38 e VVM de 103,4±22,21 vs 137,27±29,84. As pressões respiratórias máximas não se modificaram após a CB. Observamos que para cada cm reduzido na CP, há um aumento de 0,06 na CVF e de 5,98 na VVM. Isso também se observa com relação ao peso e ao IMC. Conclusão: A perda de peso induzida pela CB proporciona melhora significativa na função pulmonar e a redução de gordura ao redor do pescoço é mais importante na geração de volume pulmonar do que a redução do IMC.

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  • VALESKA FERNANDES DE SOUZA
  • DESFECHOS CLÍNICOS E MORTALIDADE DE SUJEITOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO RIO GRANDE DO NORTE

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KARLA LUCIANA MAGNANI SEKI
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
  • Data: 28/02/2011

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  • Introdução: A obesidade constitui hoje, um problema de saúde pública em todo o mundo. A cirurgia bariátrica tem sido um eficiente método de redução de peso corporal em obesidade grave, reduzindo seus efeitos associados e por apresentar baixos níveis de complicações pós-operatórias imediatas e tardias. No Brasil a utilização da cirurgia bariátrica é uma alternativa terapêutica recente. Por tratar-se de um país com dimensões continentais, e com uma enorme diversidade socioeconômica e cultural, torna-se imprescindível conhecer a realidade de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em regiões brasileiras menos favorecidas economicamente. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico, desfechos clínicos e mortalidade de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica videolaparoscópica através do sistema público de saúde brasileiro no Estado do Rio Grande do Norte (UFRN)-Brasil. Metodologia: Estudo observacional descritivo de caráter prospectivo, desenvolvido no período de Fevereiro de 2009 a Fevereiro de 2011, no Ambulatório de Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN. Foram feitas avaliações antropométricas de obesidade, registro de comorbidades e óbitos no pós-operatório. Resultados: Setenta pacientes (54 mulheres e 16 homens) de baixo poder aquisitivo com idade entre 22 a 63 anos fizeram parte do estudo. Foram registradas a morte de três pacientes no período do estudo. Os resultados apontam diminuição significativa dos parâmetros antropométricos, principalmente em relação ao peso corporal, circunferência de cintura e quadril em ambos os sexos. Apenas a medida de Relação Cintura/Quadril não apresentou diferença após intervenção nos pacientes do sexo masculino. Houve uma expressiva resolução das comorbidades avaliadas. Não observamos diferenças significativas ao relato de sonolência matutina na amostra em geral, e ao ronco nos pacientes do sexo masculino. Conclusão: Nossos achados atestam a cirurgia bariátrica videolaparoscópica como método eficiente de redução de peso e de comorbidades em pacientes obesos mórbidos.


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  • Introdução: A obesidade constitui hoje, um problema de saúde pública em todo o mundo. A cirurgia bariátrica tem sido um eficiente método de redução de peso corporal em obesidade grave, reduzindo seus efeitos associados e por apresentar baixos níveis de complicações pós-operatórias imediatas e tardias. No Brasil a utilização da cirurgia bariátrica é uma alternativa terapêutica recente. Por tratar-se de um país com dimensões continentais, e com uma enorme diversidade socioeconômica e cultural, torna-se imprescindível conhecer a realidade de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em regiões brasileiras menos favorecidas economicamente. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico, desfechos clínicos e mortalidade de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica videolaparoscópica através do sistema público de saúde brasileiro no Estado do Rio Grande do Norte (UFRN)-Brasil. Metodologia: Estudo observacional descritivo de caráter prospectivo, desenvolvido no período de Fevereiro de 2009 a Fevereiro de 2011, no Ambulatório de Obesidade e Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN. Foram feitas avaliações antropométricas de obesidade, registro de comorbidades e óbitos no pós-operatório. Resultados: Setenta pacientes (54 mulheres e 16 homens) de baixo poder aquisitivo com idade entre 22 a 63 anos fizeram parte do estudo. Foram registradas a morte de três pacientes no período do estudo. Os resultados apontam diminuição significativa dos parâmetros antropométricos, principalmente em relação ao peso corporal, circunferência de cintura e quadril em ambos os sexos. Apenas a medida de Relação Cintura/Quadril não apresentou diferença após intervenção nos pacientes do sexo masculino. Houve uma expressiva resolução das comorbidades avaliadas. Não observamos diferenças significativas ao relato de sonolência matutina na amostra em geral, e ao ronco nos pacientes do sexo masculino. Conclusão: Nossos achados atestam a cirurgia bariátrica videolaparoscópica como método eficiente de redução de peso e de comorbidades em pacientes obesos mórbidos.

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  • SAIONARA MARIA AIRES DA CAMARA
  • SHORT PHYSICAL PERFORMANCE BATTERY (SPPB) COMO PREDITORA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE.

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • JOSÉ ÂNGELO BARELA
  • Data: 03/03/2011

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  • Introdução: Fragilidade é uma síndrome multidimensional que aumenta a susceptibilidade a eventos adversos em saúde, porém pode ser prevenida se identificada precocemente. SPPB é um teste de desempenho que pode predizer incapacidade, institucionalização e mortalidade mesmo em idosos com boa funcionalidade. Objetivo: Analisar a capacidade da SPPB em predizer fragilidade em idosos. Métodos: Em estudo transversal, 64 idosos de Santa Cruz-RN-Brasil e 60 de Saint Bruno-Quebec-Canadá foram avaliados quanto à presença de fragilidade, e quanto ao desempenho físico pela SPPB. A análise estatística incluiu: estatística descritiva, teste t para comparar variáveis quantitativas entre as cidades e qui-quadrado para categóricas, teste de correlação de Pearson entre fragilidade e SPPB, análise de regressão linear e análise ROC para calcular ponto de corte que identifica fragilidade. Em todas as etapas considerou-se IC=95%; p≤0,05. Resultados: A média de idade foi de 69,48 anos, 10,0% dos idosos de Saint Bruno e 28,1% de Santa Cruz foram considerados frágeis (p=0,001), as médias no escore da SPPB foram de 9,6 para Saint Bruno e 8,5 para Santa Cruz (p=0,01) e o ponto de corte de 9 teve alta sensibilidade e especificidade em discriminar frágeis de não frágeis. Foi encontrada correlação entre as duas variáveis (r=-0,58) e a SPPB apresentou capacidade moderada em predizer a fragilidade (R2=0,33), com melhores resultados para os idosos de Saint Bruno. Conclusão: A SPPB tem capacidade moderada de predizer a fragilidade em uma população de idosos, contudo outros aspectos devem ser considerados em seu surgimento, como alterações cognitivas, mecanismos biológicos e aspectos socioeconômicos.

     

     


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  • Introdução: Fragilidade é uma síndrome multidimensional que aumenta a susceptibilidade a eventos adversos em saúde, porém pode ser prevenida se identificada precocemente. SPPB é um teste de desempenho que pode predizer incapacidade, institucionalização e mortalidade mesmo em idosos com boa funcionalidade. Objetivo: Analisar a capacidade da SPPB em predizer fragilidade em idosos. Métodos: Em estudo transversal, 64 idosos de Santa Cruz-RN-Brasil e 60 de Saint Bruno-Quebec-Canadá foram avaliados quanto à presença de fragilidade, e quanto ao desempenho físico pela SPPB. A análise estatística incluiu: estatística descritiva, teste t para comparar variáveis quantitativas entre as cidades e qui-quadrado para categóricas, teste de correlação de Pearson entre fragilidade e SPPB, análise de regressão linear e análise ROC para calcular ponto de corte que identifica fragilidade. Em todas as etapas considerou-se IC=95%; p≤0,05. Resultados: A média de idade foi de 69,48 anos, 10,0% dos idosos de Saint Bruno e 28,1% de Santa Cruz foram considerados frágeis (p=0,001), as médias no escore da SPPB foram de 9,6 para Saint Bruno e 8,5 para Santa Cruz (p=0,01) e o ponto de corte de 9 teve alta sensibilidade e especificidade em discriminar frágeis de não frágeis. Foi encontrada correlação entre as duas variáveis (r=-0,58) e a SPPB apresentou capacidade moderada em predizer a fragilidade (R2=0,33), com melhores resultados para os idosos de Saint Bruno. Conclusão: A SPPB tem capacidade moderada de predizer a fragilidade em uma população de idosos, contudo outros aspectos devem ser considerados em seu surgimento, como alterações cognitivas, mecanismos biológicos e aspectos socioeconômicos.

     

     

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  • CRISTINA MARQUES DE ALMEIDA HOLANDA DINIZ
  • correlação entre os parÂmetros do cortisol salivar e o fenótipo de fragilidade em idosos institucionalizados

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • JOSÉ ÂNGELO BARELA
  • Data: 04/03/2011

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  • Introdução: A Síndrome da fragilidade é caracterizada pela diminuição da reserva de energia e pela resistência reduzida aos estressores. Estudos indicam que os marcadores neuroendócrinos podem estar relacionados ao surgimento desta síndrome. A principal resposta endócrina ao estresse é o aumento dos níveis de cortisol. Objetivo: Analisar a correlação entre a síndrome da fragilidade e o cortisol salivar em idosos residentes em instituições de longa permanência. Método: Foi realizado um estudo transversal, na cidade de João Pessoa-PB, com uma amostra composta de 69 idosos institucionalizados. Os dados coletados referem-se ao fenótipo de fragilidade (perda de peso, fadiga, lentidão fraqueza, e baixo nível de atividade física) e aos parâmetros do cortisol salivar (primeira medida – 6-7h; segunda medida – 11-12h; terceira medida- 16-17h). Na análise estatística utilizou-se o teste de correlação de Pearson, Teste T-student, Teste Qui quadrado e Anova. Posteriormente a análise de Regressão Linear simples. Resultados: A amostra foi composta de 37,7% de homens e 62,3% de mulheres, com média de idade de 77,52 (±7,82). Houve um percentual de 45,8% de idosos frágeis. Os idosos frágeis obtiveram maiores valores de cortisol na terceira medida (p=0,04) e a carga de fragilidade esteve associada significativamente à primeira medida (r=0,25, p=0,04). A análise de regressão linear simples apresentou uma taxa de determinação (R2=0,05), entre carga de fragilidade e primeira medida de cortisol. Conclusão: Os maiores valores de cortisol pela manhã e antes de dormir entre os idosos frágeis fornecem indícios de que possa haver uma correlação positiva entre os níveis de cortisol e a fragilidade em idosos de instituições de longa permanência.


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  • Introdução: A Síndrome da fragilidade é caracterizada pela diminuição da reserva de energia e pela resistência reduzida aos estressores. Estudos indicam que os marcadores neuroendócrinos podem estar relacionados ao surgimento desta síndrome. A principal resposta endócrina ao estresse é o aumento dos níveis de cortisol. Objetivo: Analisar a correlação entre a síndrome da fragilidade e o cortisol salivar em idosos residentes em instituições de longa permanência. Método: Foi realizado um estudo transversal, na cidade de João Pessoa-PB, com uma amostra composta de 69 idosos institucionalizados. Os dados coletados referem-se ao fenótipo de fragilidade (perda de peso, fadiga, lentidão fraqueza, e baixo nível de atividade física) e aos parâmetros do cortisol salivar (primeira medida – 6-7h; segunda medida – 11-12h; terceira medida- 16-17h). Na análise estatística utilizou-se o teste de correlação de Pearson, Teste T-student, Teste Qui quadrado e Anova. Posteriormente a análise de Regressão Linear simples. Resultados: A amostra foi composta de 37,7% de homens e 62,3% de mulheres, com média de idade de 77,52 (±7,82). Houve um percentual de 45,8% de idosos frágeis. Os idosos frágeis obtiveram maiores valores de cortisol na terceira medida (p=0,04) e a carga de fragilidade esteve associada significativamente à primeira medida (r=0,25, p=0,04). A análise de regressão linear simples apresentou uma taxa de determinação (R2=0,05), entre carga de fragilidade e primeira medida de cortisol. Conclusão: Os maiores valores de cortisol pela manhã e antes de dormir entre os idosos frágeis fornecem indícios de que possa haver uma correlação positiva entre os níveis de cortisol e a fragilidade em idosos de instituições de longa permanência.

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  • PATRÍCIA VIDAL DE NEGREIROS NÓBREGA
  • SONO E SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA  

  • Orientador : JOHN FONTENELE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA CRISTINA HIPÓLIDE
  • JOHN FONTENELE ARAUJO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 01/04/2011

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  • O processo de envelhecimento ocasiona modificações na quantidade e qualidade do sono. Tais modificações afetam mais da metade dos adultos acima de 65 anos de idade, que vivem na comunidade e 70% dos institucionalizados, gerando impacto negativo na sua qualidade de vida. Uma das manifestações patológicas do envelhecimento que compartilha algumas características com as desordens do sono e prediz resultados similares é a síndrome da fragilidade, que caracteriza os idosos mais debilitados e vulneráveis. A maneira como os transtornos do sono desempenham um papel na patogênese da fragilidade permanece incerta. Objetivo: Avaliar a relação entre sono e síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, com 69 idosos residentes em instituições no município de João Pessoa - PB. Foram utilizados Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e actigrafia para as variáveis subjetivas e objetivas do sono, respectivamente, e questionários e testes específicos para as variáveis do fenótipo de fragilidade (critérios de fragilidade de Fried). Na análise estatística utilizou-se o teste de correlação de Pearson, teste Qui Quadrado e ANOVA One-way, com pós-teste de Tukey-Kramer. Posteriormente, foi construído um modelo de Regressão Linear Simples. Em toda análise estatística foi considerado um intervalo de confiança (IC) de 95% e um p < 0,05. Resultados. A amostra foi caracterizada pelo predomínio de frágeis (49,3%), mulheres (62,3%), de solteiros (50,7%) e média de idade de 77,52 (±7,82). Os idosos frágeis obtiveram pior qualidade de sono, 10,37(±4,31) (f=4,15, p=0,02), quando compardos aos não frágeis. A latência do sono foi a que mais influenciou na variabilidade da fragilidade (R2 = 0,13, β padrão = 1,76, β = 0,41, p = 0,001). Não foram encontradas diferenças entre as variáveis do padrão repouso-atividade e as categorias do fenótipo de fragilidade. Conclusão. As alterações do sono, incluindo má qualidade de sono, latência de sono prolongada, baixa eficiência de sono e sonolência diurna, influenciam na variabilidade da fragilidade em idosos institucionalizados.


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  • O processo de envelhecimento ocasiona modificações na quantidade e qualidade do sono. Tais modificações afetam mais da metade dos adultos acima de 65 anos de idade, que vivem na comunidade e 70% dos institucionalizados, gerando impacto negativo na sua qualidade de vida. Uma das manifestações patológicas do envelhecimento que compartilha algumas características com as desordens do sono e prediz resultados similares é a síndrome da fragilidade, que caracteriza os idosos mais debilitados e vulneráveis. A maneira como os transtornos do sono desempenham um papel na patogênese da fragilidade permanece incerta. Objetivo: Avaliar a relação entre sono e síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, com 69 idosos residentes em instituições no município de João Pessoa - PB. Foram utilizados Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e actigrafia para as variáveis subjetivas e objetivas do sono, respectivamente, e questionários e testes específicos para as variáveis do fenótipo de fragilidade (critérios de fragilidade de Fried). Na análise estatística utilizou-se o teste de correlação de Pearson, teste Qui Quadrado e ANOVA One-way, com pós-teste de Tukey-Kramer. Posteriormente, foi construído um modelo de Regressão Linear Simples. Em toda análise estatística foi considerado um intervalo de confiança (IC) de 95% e um p < 0,05. Resultados. A amostra foi caracterizada pelo predomínio de frágeis (49,3%), mulheres (62,3%), de solteiros (50,7%) e média de idade de 77,52 (±7,82). Os idosos frágeis obtiveram pior qualidade de sono, 10,37(±4,31) (f=4,15, p=0,02), quando compardos aos não frágeis. A latência do sono foi a que mais influenciou na variabilidade da fragilidade (R2 = 0,13, β padrão = 1,76, β = 0,41, p = 0,001). Não foram encontradas diferenças entre as variáveis do padrão repouso-atividade e as categorias do fenótipo de fragilidade. Conclusão. As alterações do sono, incluindo má qualidade de sono, latência de sono prolongada, baixa eficiência de sono e sonolência diurna, influenciam na variabilidade da fragilidade em idosos institucionalizados.

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  • SÍLVIA ANGÉLICA DA CONCEIÇÃO BRILHANTE JACQUES
  • Efeitos de diferentes INTENSIDADES de PEP sobre os volumes pulmonares e Cinemática do Complexo Toraco-Abdominal em pacientes com Fibrose Cística

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 06/04/2011

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  • Introdução: A Fibrose Cística (FC), ou Mucoviscidose, é uma doença genética, de caráter autossômico recessivo e as alterações pulmonares contribuem significativamente para a morbimortalidade dos pacientes com FC. Objetivos: avaliar o efeito agudo da PEP, em diferentes intensidades de pressão, sobre os volumes pulmonares em pacientes com FC e em sujeitos saudáveis, e avaliar a relação dos compartimentos do CTA em relação à movimentação sincrônica durante o repouso e o uso da PEP. Métodos: 18 indivíduos foram avaliados (10 GFC e 8 GC) quanto à antropometria, função pulmonar, força muscular e uso da PEP na OEP na postura sentada. Resultados: O GFC apresentou diferença significativa no no VEF1 (p= 0,0346), FEF25-75% (p= 0,0138) e VEF1/CVF % (p= 0,0230). Houve um aumento significativo no volume corrente nas intensidades de PEP 10, 15 e 20 cmH2O, em 70%, 80% e 79% respectivamente, com relação ao repouso e aumento significativo no volume expiratório final durante o uso da intensidade 20 cmH2O da PEP de 5%. Houve diferença significativa entre os grupos nas PEP 10 e 20 cmH2O na cw (89% e 94%), Rcp (90% e 105%), Rca (91% e 116%) e Ab (100% e 72%), respectivamente. A frequência respiratória do GFC é 23% maior do que no GC no repouso, aumentando significativamente para 91% e 83% durante as PEP 15 e 20 cmH2O. O tempo total do ciclo é menor 25% no GFC do que no GC no repouso e diminui significativamente para 75%durante as PEP 15 e 20 cmH2O no GFC. A assincronia do movimento da cw apresenta diferença significativa entre os grupos apenas durante o uso da PEP 10 cmH2O. Conclusões: O uso da PEP induz um aumento nos volumes pulmonares e da assincronia da parede torácica em pacientes com FC.


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  • Introdução: A Fibrose Cística (FC), ou Mucoviscidose, é uma doença genética, de caráter autossômico recessivo e as alterações pulmonares contribuem significativamente para a morbimortalidade dos pacientes com FC. Objetivos: avaliar o efeito agudo da PEP, em diferentes intensidades de pressão, sobre os volumes pulmonares em pacientes com FC e em sujeitos saudáveis, e avaliar a relação dos compartimentos do CTA em relação à movimentação sincrônica durante o repouso e o uso da PEP. Métodos: 18 indivíduos foram avaliados (10 GFC e 8 GC) quanto à antropometria, função pulmonar, força muscular e uso da PEP na OEP na postura sentada. Resultados: O GFC apresentou diferença significativa no no VEF1 (p= 0,0346), FEF25-75% (p= 0,0138) e VEF1/CVF % (p= 0,0230). Houve um aumento significativo no volume corrente nas intensidades de PEP 10, 15 e 20 cmH2O, em 70%, 80% e 79% respectivamente, com relação ao repouso e aumento significativo no volume expiratório final durante o uso da intensidade 20 cmH2O da PEP de 5%. Houve diferença significativa entre os grupos nas PEP 10 e 20 cmH2O na cw (89% e 94%), Rcp (90% e 105%), Rca (91% e 116%) e Ab (100% e 72%), respectivamente. A frequência respiratória do GFC é 23% maior do que no GC no repouso, aumentando significativamente para 91% e 83% durante as PEP 15 e 20 cmH2O. O tempo total do ciclo é menor 25% no GFC do que no GC no repouso e diminui significativamente para 75%durante as PEP 15 e 20 cmH2O no GFC. A assincronia do movimento da cw apresenta diferença significativa entre os grupos apenas durante o uso da PEP 10 cmH2O. Conclusões: O uso da PEP induz um aumento nos volumes pulmonares e da assincronia da parede torácica em pacientes com FC.

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  • MELISSA PINTO GURGEL
  • EFEITO DA TÉCNICA DO CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO E DO DISPOSITIVO ACAPELLA® SOBRE A CINEMÁTICA TÓRACOABDOMINAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 07/04/2011

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  • Introdução: Alguns recursos instrumentais com pressão positiva expiratória como o dispositivo Acapella® auxiliam na remoção de secreção e na melhora da ventilação em pacientes com FC. Participaram do estudo 12 pacientes (11±2,8 anos). Os efeitos agudos do dispositivo Acapella® e o CAR foram utilizados por 15 minutos de forma randomizada, com intervalo mínimo de uma semana. Métodos: A pletismografia optoeletrônica (OEP) e a espirometria foram utilizadas para mensurar a função pulmonar através dos volumes pulmonares. A análise estatística foi realizada por meio da ANOVA two-way para medidas repetidas e o teste post-hoc de Tukey para comparações múltiplas inter e intragrupo antes, durante e depois das intervenções considerando significativo p<0,05. Resultados: Observamos um aumento significativo no volume corrente da caixa torácica abdominal antes e durante o volume aumentou significativamente tanto para o CAR (p=0,04) como para o Acapella® (p=0,05). Para o momento durante e depois observamos mudança apenas no CAR (p=0,05). O volume corrente da caixa torácica dobrou significativamente durante a técnica do Acapella® (p=0,03) em relação à técnica do CAR (p=0,98) ressaltando um aumento na ventilação total tanto da caixa torácica como da caixa torácica inferior em ambas as técnicas FC. Conclusão: Neste estudo, dois grupos de participantes relataram alta satisfação com o dispositivo, porém ambas as técnicas foram consideradas semelhantes entre si, ressaltando-se um aumento na ventilação total, observando assim um comportamento homogêneo entre as duas técnicas, apresentando potenciais efeitos benéficos para indivíduos com FC, embora estudos que avaliem seus efeitos tardios sejam necessários.


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  • Introdução: Alguns recursos instrumentais com pressão positiva expiratória como o dispositivo Acapella® auxiliam na remoção de secreção e na melhora da ventilação em pacientes com FC. Participaram do estudo 12 pacientes (11±2,8 anos). Os efeitos agudos do dispositivo Acapella® e o CAR foram utilizados por 15 minutos de forma randomizada, com intervalo mínimo de uma semana. Métodos: A pletismografia optoeletrônica (OEP) e a espirometria foram utilizadas para mensurar a função pulmonar através dos volumes pulmonares. A análise estatística foi realizada por meio da ANOVA two-way para medidas repetidas e o teste post-hoc de Tukey para comparações múltiplas inter e intragrupo antes, durante e depois das intervenções considerando significativo p<0,05. Resultados: Observamos um aumento significativo no volume corrente da caixa torácica abdominal antes e durante o volume aumentou significativamente tanto para o CAR (p=0,04) como para o Acapella® (p=0,05). Para o momento durante e depois observamos mudança apenas no CAR (p=0,05). O volume corrente da caixa torácica dobrou significativamente durante a técnica do Acapella® (p=0,03) em relação à técnica do CAR (p=0,98) ressaltando um aumento na ventilação total tanto da caixa torácica como da caixa torácica inferior em ambas as técnicas FC. Conclusão: Neste estudo, dois grupos de participantes relataram alta satisfação com o dispositivo, porém ambas as técnicas foram consideradas semelhantes entre si, ressaltando-se um aumento na ventilação total, observando assim um comportamento homogêneo entre as duas técnicas, apresentando potenciais efeitos benéficos para indivíduos com FC, embora estudos que avaliem seus efeitos tardios sejam necessários.

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  • ANGELO AUGUSTO PAULA DO NASCIMENTO
  • AvaliaçÃo da cinemática do complexo tóraco-abdominal durante repouso e endurance muscular respiratória em obesos

     

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MARCELO VELLOSO
  • Data: 15/04/2011

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  • Contextualização: A obesidade pode afetar o sistema respiratório, causando alterações na mecânica ventilatória, nos volumes e fluxos pulmonares. Objetivos: Avaliar a influência da obesidade no movimento do complexo tóraco-abdominal durante o repouso e durante a ventilação voluntária máxima (VVM), assim como a contribuição entre os diferentes compartimentos desse complexo e as variações de volume da parede torácica e entre obesos e não obesos. Materiais e Métodos: Foram avaliados 16 indivíduos divididos em dois grupos: grupo de obesos (n = 8) e grupo de eutróficos (n = 8). Os dois grupos foram homogêneos quanto às características espirométricas (média de CVF: 4,97 ± 0,6 L – 92,91 ± 10,17 % do predito, e 4,52 ± 0,6 L – 93,59 ± 8,05 %), idade 25,6 ± 5,0 e 26,8 ± 4,9 anos, IMC 24,93 ± 3,0 e 39,18 ± 4,3 kg/m2, em eutróficos e obesos respectivamente. Todos os sujeitos realizaram respiração calma e lenta e a manobra de Ventilação voluntária máxima, durante o registro por pletismografia optoeletrônica. Para análise estatística, foram utilizados os testes t não pareado e de Mann-Whitney. Resultados: Os indivíduos obesos apresentaram menor contribuição percentual da caixa torácica abdominal (RCa) durante a respiração em repouso e na VVM. A variação dos volumes pulmonares expiratório (EELV) e inspiratório finais (EILV) foram menores nos sujeitos obesos. Foram constatados maiores assincronia e distorção entre os compartimentos do complexo tóraco-abdominal nos obesos, quando comparados aos eutróficos. Conclusões: A obesidade central interfere negativamente na ventilação pulmonar, reduzindo a adaptação aos esforços e incrementando o trabalho ventilatório.


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  • Contextualização: A obesidade pode afetar o sistema respiratório, causando alterações na mecânica ventilatória, nos volumes e fluxos pulmonares. Objetivos: Avaliar a influência da obesidade no movimento do complexo tóraco-abdominal durante o repouso e durante a ventilação voluntária máxima (VVM), assim como a contribuição entre os diferentes compartimentos desse complexo e as variações de volume da parede torácica e entre obesos e não obesos. Materiais e Métodos: Foram avaliados 16 indivíduos divididos em dois grupos: grupo de obesos (n = 8) e grupo de eutróficos (n = 8). Os dois grupos foram homogêneos quanto às características espirométricas (média de CVF: 4,97 ± 0,6 L – 92,91 ± 10,17 % do predito, e 4,52 ± 0,6 L – 93,59 ± 8,05 %), idade 25,6 ± 5,0 e 26,8 ± 4,9 anos, IMC 24,93 ± 3,0 e 39,18 ± 4,3 kg/m2, em eutróficos e obesos respectivamente. Todos os sujeitos realizaram respiração calma e lenta e a manobra de Ventilação voluntária máxima, durante o registro por pletismografia optoeletrônica. Para análise estatística, foram utilizados os testes t não pareado e de Mann-Whitney. Resultados: Os indivíduos obesos apresentaram menor contribuição percentual da caixa torácica abdominal (RCa) durante a respiração em repouso e na VVM. A variação dos volumes pulmonares expiratório (EELV) e inspiratório finais (EILV) foram menores nos sujeitos obesos. Foram constatados maiores assincronia e distorção entre os compartimentos do complexo tóraco-abdominal nos obesos, quando comparados aos eutróficos. Conclusões: A obesidade central interfere negativamente na ventilação pulmonar, reduzindo a adaptação aos esforços e incrementando o trabalho ventilatório.

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  • JANAINA MARIA DANTAS PINTO
  • EFEITOS DA RESPIRAÇÃO EM FRENO-LABIAL SOBRE OS VOLUMES PULMONARES E O PADRÃO DE HIPERINSUFLAÇÃO DINÂMICA EM PACIENTES COM ASMA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • VICTOR ZUNIGA DOURADO
  • Data: 29/08/2011

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  • Objetivos: Avaliar como se desenvolve a hiperinsuflação dinâmica (HD) durante o exercício e a influência da respiração em freno-labial (RFL) sobre o padrão respiratório e os volumes operacionais durante o exercício em paciente com asma moderada. Métodos: Foram avaliados 12 pacientes em 3 momentos distintos: (1) antropometria e espirometria, (2) teste incremental submáximo no cicloergômetro em respiração espontânea e (3) teste incremental submáximo com RFL ambos utilizando a Pletismografia Opto-eletrônico (POE). Resultados: Seguindo o comportamento do volume pulmonar expiratório final (EEV) durante o teste em respiração espontânea, os pacientes foram divididos em isovolume (ISO) e hiperinsuflado (HIP). A RFL aumentou, significativamente, em 1.4L a variação do EEV no grupo ISO e no grupo HIP diminuiu em 0.272L. No grupo HIP foi observado que a RFL induziu aumentos significativos do Vt em todos os momentos do teste, em 66%, 250%, 61.5% e 66%. A velocidade encurtamento dos músculos inspiratórios (VtRcp/Ti) no grupo HIP aumentou de 1.6 ± 0.8L/s versus 2.55 ± 0.9L/s, (Δ= 0.95L/s) com a RFL enquanto que no grupo ISSO variou de 0.72 ± 0.31L/s versus 0.65 ± 0.2L/s (Δ= -0.07L/s). A velocidade de encurtamento dos músculos expiratórios (VtAb/Te) demonstrou comportamento semelhante em resposta a RFL, no grupo HIP variou de 0.89 ± 0.47 versus 0.80 ± 0.36 (Δ= -0.09L/s) e no grupo ISO em 1.17 ± 1L versus 0.78 ± 0.6 (Δ= -0.39L/s). Conclusão: Diferentes de EEV foram observados, um grupo onde foi observada a HD e outro que diminui o EEV em reposta ao exercício. As variáveis do padrão respiratório foram moduladas pela RFL tanto em exercício como no repouso, determinando um padrão respiratório mais eficiente.


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  • Objetivos: Avaliar como se desenvolve a hiperinsuflação dinâmica (HD) durante o exercício e a influência da respiração em freno-labial (RFL) sobre o padrão respiratório e os volumes operacionais durante o exercício em paciente com asma moderada. Métodos: Foram avaliados 12 pacientes em 3 momentos distintos: (1) antropometria e espirometria, (2) teste incremental submáximo no cicloergômetro em respiração espontânea e (3) teste incremental submáximo com RFL ambos utilizando a Pletismografia Opto-eletrônico (POE). Resultados: Seguindo o comportamento do volume pulmonar expiratório final (EEV) durante o teste em respiração espontânea, os pacientes foram divididos em isovolume (ISO) e hiperinsuflado (HIP). A RFL aumentou, significativamente, em 1.4L a variação do EEV no grupo ISO e no grupo HIP diminuiu em 0.272L. No grupo HIP foi observado que a RFL induziu aumentos significativos do Vt em todos os momentos do teste, em 66%, 250%, 61.5% e 66%. A velocidade encurtamento dos músculos inspiratórios (VtRcp/Ti) no grupo HIP aumentou de 1.6 ± 0.8L/s versus 2.55 ± 0.9L/s, (Δ= 0.95L/s) com a RFL enquanto que no grupo ISSO variou de 0.72 ± 0.31L/s versus 0.65 ± 0.2L/s (Δ= -0.07L/s). A velocidade de encurtamento dos músculos expiratórios (VtAb/Te) demonstrou comportamento semelhante em resposta a RFL, no grupo HIP variou de 0.89 ± 0.47 versus 0.80 ± 0.36 (Δ= -0.09L/s) e no grupo ISO em 1.17 ± 1L versus 0.78 ± 0.6 (Δ= -0.39L/s). Conclusão: Diferentes de EEV foram observados, um grupo onde foi observada a HD e outro que diminui o EEV em reposta ao exercício. As variáveis do padrão respiratório foram moduladas pela RFL tanto em exercício como no repouso, determinando um padrão respiratório mais eficiente.

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  • VANESSA PATRICIA SOARES DE SOUSA
  • ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES DO PADRÃO DO SONO E DOR LOMBO-PÉLVICA EM MULHERES NO SEGUNDO TRIMESTRE GESTACIONAL

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • PATRICIA DRIUSSO
  • Data: 06/12/2011

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  • A gravidez caracteriza-se por diversas mudanças no corpo da mulher. Essas alterações contribuem para o surgimento da dor lombar, a qual pode influenciar no sono durante o período gravídico. O objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre as alterações do sono e a lombalgia em mulheres grávidas. Trinta voluntárias, divididas em grupo controle (GC; n=15) sem dor lombar e grupo de estudo (GE; n=15) com dor lombar, com faixa etária entre 19 e 36 anos e idade gestacional compreendida entre 14 e 26 semanas, foram avaliadas quanto ao padrão do ciclo sono-vigília, por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Escala de Sonolência de Epworth e actimetria. A dor lombar foi analisada utilizando-se a Escala Visual Analógica (EVA) e o Oswestry Disability Index. Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS (versão 17.0), através das freqüências absolutas e relativas; médias, desvio e erro-padrão. Realizou-se a análise inferencial por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado, Teste-t de Student para amostras independentes, ANOVA e análise de regressão linear. Os principais resultados, relativos ao sono, mostraram piora da qualidade subjetiva (IQSPT), diminuição do tempo total (TTSACT), eficiência (EFACT) e aumento da latência (LSACT) nas gestantes do GE, quando comparado ao GC. Além disso, constatou-se que variações crescentes na intensidade dolorosa interferem significativamente na IQSPT, TTSACT, EFACT. Os achados desse estudo sugerem que a dor lombar é um fator potencializador das alterações do ciclo sono-vigília em mulheres grávidas.


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  • A gravidez caracteriza-se por diversas mudanças no corpo da mulher. Essas alterações contribuem para o surgimento da dor lombar, a qual pode influenciar no sono durante o período gravídico. O objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre as alterações do sono e a lombalgia em mulheres grávidas. Trinta voluntárias, divididas em grupo controle (GC; n=15) sem dor lombar e grupo de estudo (GE; n=15) com dor lombar, com faixa etária entre 19 e 36 anos e idade gestacional compreendida entre 14 e 26 semanas, foram avaliadas quanto ao padrão do ciclo sono-vigília, por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Escala de Sonolência de Epworth e actimetria. A dor lombar foi analisada utilizando-se a Escala Visual Analógica (EVA) e o Oswestry Disability Index. Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS (versão 17.0), através das freqüências absolutas e relativas; médias, desvio e erro-padrão. Realizou-se a análise inferencial por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado, Teste-t de Student para amostras independentes, ANOVA e análise de regressão linear. Os principais resultados, relativos ao sono, mostraram piora da qualidade subjetiva (IQSPT), diminuição do tempo total (TTSACT), eficiência (EFACT) e aumento da latência (LSACT) nas gestantes do GE, quando comparado ao GC. Além disso, constatou-se que variações crescentes na intensidade dolorosa interferem significativamente na IQSPT, TTSACT, EFACT. Os achados desse estudo sugerem que a dor lombar é um fator potencializador das alterações do ciclo sono-vigília em mulheres grávidas.

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  • LARISSA MORAIS VILLAR LORDÃO
  • INFLUÊNCIA DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA, PADRÃO E QUALIDADE DE SONO COM A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • PATRICIA DRIUSSO
  • Data: 06/12/2011

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  • Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do grau de independência, padrão e qualidade de sono com alterações urinárias em indivíduos idosos institucionalizados nas principais Instituições de Longa Permanência (ILP’s) das cidades de Natal-RN e João Pessoa-PB.
    Metodologia: Este estudo foi de caráter exploratório, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 100 idosos a partir de 60 anos de idade, residentes em Instituições de Longa Permanência. Para coleta de dados, foram aplicados os seguintes instrumentos: Pittsburgh Sleep Quality Index –PSQI, Mini-Exame do Estado Mental, Índice de Katz, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e uma ficha de identificação do idoso. O perfil da amostra foi descrito por meio de tabelas com valores de frequência absoluta e relativa das variáveis categóricas. Foram realizados os Testes Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e a Análise de Regressão Linear Múltipla, utilizando como critério um p-valor de 5%.
    Resultados: Neste estudo mostrou-se que houve uma influência positiva para desenvolvimento da incontinência urinária entre o tabagismo, a hipertensão, DPOC e independência funcional (p=0,01). Com relação aos componentes do PSQI, apenas a sonolência diurna (p= 0,009) e o uso de medicamentos para dormir (p= 0,057) apresentaram significância estatística.
    Conclusão: Os resultados encontrados exprimem a importância de medidas preventivas e educacionais, que visem redução da IU, além de alterações estruturais nas instituições de longa permanência, que facilitem o acesso do idoso ao banheiro. Desta, forma, o fisioterapeuta pode atuar nestas instituições, ampliando as opções de tratamento, levando-se em consideração o idoso como um todo e considerando esta situação muitas vezes negligenciada.


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  • Objective: To evaluate the influence of the independence level, standard and quality of sleep in the urinary disorders in the elderly institutionalized of the main long-term care institutions in the cities of Natal-RN and João Pessoa-PB. Methodology: cross-sectional study with 100 elderly aged 60 years old, living in long-term care institutions. For data collection, were the following instruments: Pittsburgh Sleep Quality Index-PSQI, Mini-Mental State Examination, Katz Index, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and a form of identification. The description of the sample profile was performed according to the variables under study, through the preparation of tables with values of absolute and relative frequency of categorical variables. Were performed the chi-square or Fisher's Exact Test and Multiple Linear Regression Analysis using as a criterion p-value of 5%. Results: This study showed that there was a prevalence of urinary incontinence of 34% and a meaning association with urinary incontinence and smoking, hypertension, COPD and functional independence (p = 0.01). With respect to the components of the PSQI, only the daytime sleepiness (p= 0,009) and use of sleep medication (p=0,057) showed statistical significance. Conclusion: The results show the importance of preventive and educational measures aiming reduce the UI, as well as structural changes in institutions to facilitate access for the elderly to the bathroom. Thus, physical therapists can work in these institutions, expanding treatment options, taking into consideration the elderly as a whole and including this often overlooked.

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  • FRANCISCO LOCKS NETO
  • EFEITO DO TEMPO DE REPOUSO APÓS FADIGA INDUZIDA NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL: ENSAIO CLÍNICO, CONTROLADO, RANDOMIZADO, CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA BEATRIZ DE OLIVEIRA
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 07/12/2011

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  • Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes tempos de repouso, após fadiga muscular induzida, no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, em indivíduos saudáveis. Métodos: Sessenta e quatro voluntários, de ambos os gêneros, com média de 21,8 ± 1,7 anos e índice de massa corpórea médio de 24,2 ± 3,7 Kg/m2 foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (não foi induzida fadiga); Grupo Experimental 1 (GE1 – 1 minuto de repouso após fadiga); Grupo Experimental 2 (GE2 – 3 minutos de repouso após fadiga); e Grupo Experimental 3 (GE3 – 5 minutos de repouso após fadiga). Os sujeitos realizaram uma avaliação que consistiu na determinação do senso de posição articular (SPA) do joelho, seguida de 5 contrações isocinéticas concêntricas de flexo-extensão do joelho a 60°/s, com concomitante registro da frequência mediana (Fmed) dos músculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM). Em seguida, foram submetidos a um protocolo de fadiga muscular (30 contrações concêntricas de flexo-extensão do joelho a 60°/s) e reavaliados quanto ao desempenho isocinético, Fmed e SPA. Durante todo o protocolo os níveis de lactato sanguíneo foram mensurados antes da avaliação inicial, imediatamente após o protocolo de fadiga e 5 minutos após o tempo de repouso. Resultados: A adoção de 3 minutos de repouso foi suficiente para restabelecimento das condições iniciais para o pico de torque normalizado pelo peso corporal e para a Fmed do VL e VM. O senso de posição articular voltou aos padrões de normalidade com 1 minuto de repouso. A concentração de lactato permaneceu alta independente do repouso adotado. Conclusão: A adoção de 3 minutos de repouso é suficiente para a normalização dos parâmetros neuromusculares para os valores pré fadiga.


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  • Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes tempos de repouso, após fadiga muscular induzida, no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, em indivíduos saudáveis. Métodos: Sessenta e quatro voluntários, de ambos os gêneros, com média de 21,8 ± 1,7 anos e índice de massa corpórea médio de 24,2 ± 3,7 Kg/m2 foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (não foi induzida fadiga); Grupo Experimental 1 (GE1 – 1 minuto de repouso após fadiga); Grupo Experimental 2 (GE2 – 3 minutos de repouso após fadiga); e Grupo Experimental 3 (GE3 – 5 minutos de repouso após fadiga). Os sujeitos realizaram uma avaliação que consistiu na determinação do senso de posição articular (SPA) do joelho, seguida de 5 contrações isocinéticas concêntricas de flexo-extensão do joelho a 60°/s, com concomitante registro da frequência mediana (Fmed) dos músculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM). Em seguida, foram submetidos a um protocolo de fadiga muscular (30 contrações concêntricas de flexo-extensão do joelho a 60°/s) e reavaliados quanto ao desempenho isocinético, Fmed e SPA. Durante todo o protocolo os níveis de lactato sanguíneo foram mensurados antes da avaliação inicial, imediatamente após o protocolo de fadiga e 5 minutos após o tempo de repouso. Resultados: A adoção de 3 minutos de repouso foi suficiente para restabelecimento das condições iniciais para o pico de torque normalizado pelo peso corporal e para a Fmed do VL e VM. O senso de posição articular voltou aos padrões de normalidade com 1 minuto de repouso. A concentração de lactato permaneceu alta independente do repouso adotado. Conclusão: A adoção de 3 minutos de repouso é suficiente para a normalização dos parâmetros neuromusculares para os valores pré fadiga.

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  • CAIO ALANO DE ALMEIDA LINS
  • INFLUÊNCIA DO KINESIO TAPING® NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL E NA FUNÇÃO DO MEMBRO INFERIOR EM SUJEITOS SAUDÁVEIS: ENSAIO CLÍNICO, CONTROLADO, RANDOMIZADO, CEGO

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO VIADANNA SERRÃO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 09/12/2011

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  • Objetivo: Analisar os efeitos imediatos da aplicação do Kinesio Taping® (KT) no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, no equilíbrio postural e na função do membro inferior em sujeitos saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado, cego. Sessenta voluntárias, do gênero feminino (idade: 23,3 ± 2,5 anos; IMC: 22,2 ± 2,1 Kg/m2) foram aleatoriamente distribuídas em 3 grupos com 20 integrantes cada, e realizaram um dos 3 protocolos: controle - 10 minutos em repouso; experimental 1 – aplicação de esparadrapo nos músculos reto femoral (RF), Vasto lateral (VL) e Vasto Medial (VM); e experimental 2 – aplicação do KT nos mesmos músculos. Todas foram submetidas a avaliação da distância dos saltos único e triplo, do equilíbrio postural (baropodometria), do senso de posição articular (SPA), do pico de torque (avaliação concêntrica e excêntrica a 60°/s) e da atividade eletromiográfica do vasto lateral, antes e após as intervenções. Resultados: Houve um aumento significativo na distância do salto nos 3 grupos avaliados, sem diferença entre os mesmos. Não foram observadas alterações significativas no equilíbrio postural, no SPA, no pico de torque concêntrico e no RMS do VL em nenhum dos grupos. Houve redução no pico de torque excêntrico em todos os grupos, sem diferenças entre os grupos. Conclusão: A aplicação do KT nos músculos RF, VL e VM não é capaz de melhorar de forma significativa a função do membro inferior e equilíbrio postural, bem como o pico de torque extensor do joelho, o SPA e a amplitude de ativação do músculo VL, de mulheres saudáveis. 


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  • Objetivo: Analisar os efeitos imediatos da aplicação do Kinesio Taping® (KT) no desempenho neuromuscular do quadríceps femoral, no equilíbrio postural e na função do membro inferior em sujeitos saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado, cego. Sessenta voluntárias, do gênero feminino (idade: 23,3 ± 2,5 anos; IMC: 22,2 ± 2,1 Kg/m2) foram aleatoriamente distribuídas em 3 grupos com 20 integrantes cada, e realizaram um dos 3 protocolos: controle - 10 minutos em repouso; experimental 1 – aplicação de esparadrapo nos músculos reto femoral (RF), Vasto lateral (VL) e Vasto Medial (VM); e experimental 2 – aplicação do KT nos mesmos músculos. Todas foram submetidas a avaliação da distância dos saltos único e triplo, do equilíbrio postural (baropodometria), do senso de posição articular (SPA), do pico de torque (avaliação concêntrica e excêntrica a 60°/s) e da atividade eletromiográfica do vasto lateral, antes e após as intervenções. Resultados: Houve um aumento significativo na distância do salto nos 3 grupos avaliados, sem diferença entre os mesmos. Não foram observadas alterações significativas no equilíbrio postural, no SPA, no pico de torque concêntrico e no RMS do VL em nenhum dos grupos. Houve redução no pico de torque excêntrico em todos os grupos, sem diferenças entre os grupos. Conclusão: A aplicação do KT nos músculos RF, VL e VM não é capaz de melhorar de forma significativa a função do membro inferior e equilíbrio postural, bem como o pico de torque extensor do joelho, o SPA e a amplitude de ativação do músculo VL, de mulheres saudáveis. 

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  • LARISSA COUTINHO DE LUCENA
  • EFEITOS DA ADIÇÃO DE CARGA NO TREINO DE MARCHA NA ESTEIRA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • CLECIO DE OLIVEIRA GODEIRO JUNIOR
  • FÁTIMA VALÉRIA RODRIGUES DE PAULA
  • Data: 16/12/2011

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  • Introdução: As desordens intrínsecas da marcha em indivíduos com doença de Parkinson (DP) representa um dos sintomas motores mais incapacitantes. Dentre as abordagens terapêuticas empregadas, na tentativa de aperfeiçoar a função motora, principalmente o padrão de marcha, destaca-se o treino de marcha na esteira associado à adição de carga. Todavia, poucos são os achados que elucidam os benefícios oriundos de tal prática. Objetivo: Verificar os efeitos da adição de carga no treino de marcha na esteira em indivíduos com DP. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, realizado com uma amostra de 27 indivíduos com DP (18 homens e 9 mulheres), distribuídos aleatoriamente, em três condições: treino de marcha na esteira (n=9), treino de marcha na esteira com à adição de 5% de carga (n=9) e treino de marcha na esteira com à adição de 10% de carga (n=9). Todos os voluntários foram avaliados, estando no tempo on da medicação antiparkinsoniana, quanto aos dados demográficos, clínicos e antropométricos (Formulário de Identificação), nível de incapacidade física (Escala de Hoehn e Yahr Modificada), função cognitiva (Mini Exame do Estado Mental), estado clínico funcional – em relação aos domínios atividade de vida diária e exame motor (UnifiedParkinson’sDisease Rating Scale – UPDRS) e a análise cinemática da marcha foi realizada por meio do sistema Qualisys Motion Capture System®. O protocolo de intervenção consistiu num período de 4 semanas consecutivas de treino, sendo 3 sessões semanais, com duração de 30 minutos cada. A análise dos dados foi realizada por meio do softwareStatisticalPackage for Social Sciences® (SPSS) 17.0, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A idade dos voluntários variou entre 41 e 75 anos (62,26 ± 9,07) e o tempo de diagnóstico clínico da DP entre 2 e 9 anos (4,56 ± 2,42). Houve diminuição do escore quanto ao domínio exame motor (p=0,005), apenas no treino com adição de 5% de carga. Quanto às variáveis espaço-temporais não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos (p>0,120); entretanto, o treino com adição de 5% de carga apresentou as seguintes alterações: aumento no comprimento da passada (p=0,028), no comprimento do passo (p=0,006), no tempo de balanço do membro mais afetado (p=0,006) e redução no tempo de apoio, do membro referido (p=0,007). Em relação às variáveis angulares foram verificadas diferenças significativas, entre os grupos submetidos ao treino apenas na esteira e com adição de 5% de carga, no ângulo do tornozelo no contato inicial (p=0,019), na flexão plantar no toe-off  (p=0,003) e na máxima dorsiflexão no balanço (p=0,005). Enquanto que, dentro dos grupos, houve redução na amplitude de movimento do tornozelo (p=0,048), no treino apenas na esteira. Conclusão: O treino de marcha na esteira com adição de 5% de carga demonstrou ser uma condição experimental superior às demais, por ter proporcionado ganhos em uma maior quantidade de variáveis (espaço-temporais e angulares da marcha) e na função motora, tornando-se uma terapia promissora e capaz de beneficiar efetivamente a marcha de indivíduos com DP.


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  • Introdução: As desordens intrínsecas da marcha em indivíduos com doença de Parkinson (DP) representa um dos sintomas motores mais incapacitantes. Dentre as abordagens terapêuticas empregadas, na tentativa de aperfeiçoar a função motora, principalmente o padrão de marcha, destaca-se o treino de marcha na esteira associado à adição de carga. Todavia, poucos são os achados que elucidam os benefícios oriundos de tal prática. Objetivo: Verificar os efeitos da adição de carga no treino de marcha na esteira em indivíduos com DP. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, realizado com uma amostra de 27 indivíduos com DP (18 homens e 9 mulheres), distribuídos aleatoriamente, em três condições: treino de marcha na esteira (n=9), treino de marcha na esteira com à adição de 5% de carga (n=9) e treino de marcha na esteira com à adição de 10% de carga (n=9). Todos os voluntários foram avaliados, estando no tempo on da medicação antiparkinsoniana, quanto aos dados demográficos, clínicos e antropométricos (Formulário de Identificação), nível de incapacidade física (Escala de Hoehn e Yahr Modificada), função cognitiva (Mini Exame do Estado Mental), estado clínico funcional – em relação aos domínios atividade de vida diária e exame motor (UnifiedParkinson’sDisease Rating Scale – UPDRS) e a análise cinemática da marcha foi realizada por meio do sistema Qualisys Motion Capture System®. O protocolo de intervenção consistiu num período de 4 semanas consecutivas de treino, sendo 3 sessões semanais, com duração de 30 minutos cada. A análise dos dados foi realizada por meio do softwareStatisticalPackage for Social Sciences® (SPSS) 17.0, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A idade dos voluntários variou entre 41 e 75 anos (62,26 ± 9,07) e o tempo de diagnóstico clínico da DP entre 2 e 9 anos (4,56 ± 2,42). Houve diminuição do escore quanto ao domínio exame motor (p=0,005), apenas no treino com adição de 5% de carga. Quanto às variáveis espaço-temporais não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos (p>0,120); entretanto, o treino com adição de 5% de carga apresentou as seguintes alterações: aumento no comprimento da passada (p=0,028), no comprimento do passo (p=0,006), no tempo de balanço do membro mais afetado (p=0,006) e redução no tempo de apoio, do membro referido (p=0,007). Em relação às variáveis angulares foram verificadas diferenças significativas, entre os grupos submetidos ao treino apenas na esteira e com adição de 5% de carga, no ângulo do tornozelo no contato inicial (p=0,019), na flexão plantar no toe-off  (p=0,003) e na máxima dorsiflexão no balanço (p=0,005). Enquanto que, dentro dos grupos, houve redução na amplitude de movimento do tornozelo (p=0,048), no treino apenas na esteira. Conclusão: O treino de marcha na esteira com adição de 5% de carga demonstrou ser uma condição experimental superior às demais, por ter proporcionado ganhos em uma maior quantidade de variáveis (espaço-temporais e angulares da marcha) e na função motora, tornando-se uma terapia promissora e capaz de beneficiar efetivamente a marcha de indivíduos com DP.

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  • ALINE BRAGA GALVAO SILVEIRA FERNANDES
  • Desempenho de pacientes com Acidente Vascular Cerebral em um jogo baseado em realidade virtual

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • KÁTIA KARINA DO MONTE SILVA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 19/12/2011

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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC), por ser uma das principais causas de incapacidade motora em adultos e idosos necessita de intervenções eficazes que contribuam para a recuperação motora. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho no uso de um jogo de realidade virtual em pacientes no estágio crônico do AVC. Método: Participaram 20 pacientes (10 com lesão à esquerda e 10 à direita), destros, com idade média de 50,6 ± 9,2 anos; e 20 saudáveis com idade média de 50,9 ± 8,8 anos, também destros. Os pacientes fizeram uma avaliação motora (Fugl-Meyer) e do tônus muscular (Ashworth). Todos os participantes fizeram uma avaliação cinemática da atividade de beber água e em seguida realizaram o treino com jogo de tênis de mesa do XBOX 360 Kinect®, em 2 séries de 10 tentativas de 45 s, com 15 min de descanso entre elas, totalizando 30 minutos de sessão. Após o treino, os indivíduos foram submetidos à outra avaliação cinemática. Os pacientes treinaram com o membro superior hemiparético direito e esquerdo e os saudáveis com o membro superior direito e esquerdo. Os dados foram analisados pela ANOVA, pelo teste t`Student e de correlação de Pearson. Resultados: Houve diferença significativa no número de acertos entre o grupo de pacientes e saudáveis, no qual os pacientes apresentaram um desempenho inferior em todas as tentativas realizadas (p=0,008), estando esse desempenho relacionado a um maior nível de espasticidade (r= -0,44; p=0,04) e a um maior comprometimento motor (r= 0,59; p=0,001). Após o treino, os pacientes com hemiparesia esquerda tiveram melhora na angulação de ombro e cotovelo durante a atividade de beber água, se aproximando do padrão de movimento do membro superior esquerdo dos saudáveis (p<0,05), principalmente no momento de retornar o copo a mesa; já os pacientes com hemiparesia direita não obtiveram melhora do padrão de movimento em relação aos saudáveis (p>0,05). Conclusão: Os pacientes com AVC melhoraram o desempenho ao longo das tentativas do jogo, no entanto, somente pacientes com hemiparesia esquerda conseguiram aumentar a angulação do ombro e cotovelo durante a execução de atividade funcional, respondendo melhor ao jogo de realidade virtual, o que deve ser levado em conta na reabilitação motora.


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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC), por ser uma das principais causas de incapacidade motora em adultos e idosos necessita de intervenções eficazes que contribuam para a recuperação motora. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho no uso de um jogo de realidade virtual em pacientes no estágio crônico do AVC. Método: Participaram 20 pacientes (10 com lesão à esquerda e 10 à direita), destros, com idade média de 50,6 ± 9,2 anos; e 20 saudáveis com idade média de 50,9 ± 8,8 anos, também destros. Os pacientes fizeram uma avaliação motora (Fugl-Meyer) e do tônus muscular (Ashworth). Todos os participantes fizeram uma avaliação cinemática da atividade de beber água e em seguida realizaram o treino com jogo de tênis de mesa do XBOX 360 Kinect®, em 2 séries de 10 tentativas de 45 s, com 15 min de descanso entre elas, totalizando 30 minutos de sessão. Após o treino, os indivíduos foram submetidos à outra avaliação cinemática. Os pacientes treinaram com o membro superior hemiparético direito e esquerdo e os saudáveis com o membro superior direito e esquerdo. Os dados foram analisados pela ANOVA, pelo teste t`Student e de correlação de Pearson. Resultados: Houve diferença significativa no número de acertos entre o grupo de pacientes e saudáveis, no qual os pacientes apresentaram um desempenho inferior em todas as tentativas realizadas (p=0,008), estando esse desempenho relacionado a um maior nível de espasticidade (r= -0,44; p=0,04) e a um maior comprometimento motor (r= 0,59; p=0,001). Após o treino, os pacientes com hemiparesia esquerda tiveram melhora na angulação de ombro e cotovelo durante a atividade de beber água, se aproximando do padrão de movimento do membro superior esquerdo dos saudáveis (p<0,05), principalmente no momento de retornar o copo a mesa; já os pacientes com hemiparesia direita não obtiveram melhora do padrão de movimento em relação aos saudáveis (p>0,05). Conclusão: Os pacientes com AVC melhoraram o desempenho ao longo das tentativas do jogo, no entanto, somente pacientes com hemiparesia esquerda conseguiram aumentar a angulação do ombro e cotovelo durante a execução de atividade funcional, respondendo melhor ao jogo de realidade virtual, o que deve ser levado em conta na reabilitação motora.

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  • FABIENNE LOUISE JUVÊNCIO PAES DE ANDRADE
  • APOIO SOCIAL E SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE

  • Orientador : ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • RUTH LOSADA DE MENEZES
  • Data: 19/12/2011

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  •  

    Introdução: A fragilidade em idosos é resultado de uma complexa interação entre diversos fatores médicos e socais envolvidos na sua gênese. Embora haja um entendimento sobre sua associação ao maior risco de ocorrência de desfechos clínicos adversos, ainda não se sabe se essa síndrome pode ser agravada devido à ausência do apoio social. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a síndrome da fragilidade e o apoio social em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com uma amostra de 300 idosos residentes do município de Natal-RN. Foram coletadas informações sobre os dados sociodemográficos, econômicos e saúde física. O apoio social foi avaliado através do status de coabitação, situação conjugal, índices de freqüência e diversidade de contatos, índices de freqüência de ajudas recebidas e prestadas e Mapa Mínimo de Relações do Idoso (MMRI). A fragilidade foi avaliada através dos seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza, baixo nível de atividade física, exaustão e lentidão. Para se observarem as possíveis associações existentes, foram realizados o teste qui-quadrado de Pearson e análise multivariada por regressão logística binária, adotando-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: Observou-se que não foram observadas associações da fragilidade com as variáveis do apoio social, com exceção da modalidade tarefas domésticas (p=0,046) do MMRI. Referente aos dados sociodemográficos, econômicos, de saúde física e apoio social, apenas a idade (p<0,001), sedentarismo (p=0,002) e saúde percebida insatisfatória (p=0,001) foram as que permaneceram no modelo de regressão logística, com forte associação para a presença de fragilidade. Conclusão: Dentre as variáveis relacionadas com o apoio social, apenas a ajuda nas tarefas domésticas esteve associada significativamente à fragilidade. No entanto, mais estudos precisam ser desenvolvidos para caracterização da vulnerabilidade social, como também serviços de saúde necessitam reconhecer a importância do apoio social como parte integrante da prestação de cuidados aos idosos.


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  •  

    Introdução: A fragilidade em idosos é resultado de uma complexa interação entre diversos fatores médicos e socais envolvidos na sua gênese. Embora haja um entendimento sobre sua associação ao maior risco de ocorrência de desfechos clínicos adversos, ainda não se sabe se essa síndrome pode ser agravada devido à ausência do apoio social. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a síndrome da fragilidade e o apoio social em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com uma amostra de 300 idosos residentes do município de Natal-RN. Foram coletadas informações sobre os dados sociodemográficos, econômicos e saúde física. O apoio social foi avaliado através do status de coabitação, situação conjugal, índices de freqüência e diversidade de contatos, índices de freqüência de ajudas recebidas e prestadas e Mapa Mínimo de Relações do Idoso (MMRI). A fragilidade foi avaliada através dos seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza, baixo nível de atividade física, exaustão e lentidão. Para se observarem as possíveis associações existentes, foram realizados o teste qui-quadrado de Pearson e análise multivariada por regressão logística binária, adotando-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: Observou-se que não foram observadas associações da fragilidade com as variáveis do apoio social, com exceção da modalidade tarefas domésticas (p=0,046) do MMRI. Referente aos dados sociodemográficos, econômicos, de saúde física e apoio social, apenas a idade (p<0,001), sedentarismo (p=0,002) e saúde percebida insatisfatória (p=0,001) foram as que permaneceram no modelo de regressão logística, com forte associação para a presença de fragilidade. Conclusão: Dentre as variáveis relacionadas com o apoio social, apenas a ajuda nas tarefas domésticas esteve associada significativamente à fragilidade. No entanto, mais estudos precisam ser desenvolvidos para caracterização da vulnerabilidade social, como também serviços de saúde necessitam reconhecer a importância do apoio social como parte integrante da prestação de cuidados aos idosos.

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  • GABRIELA LOPES GAMA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE SUPERFÍCIES INCLINADAS NA MARCHA DE INDIVÍDUOS COM HEMIPARESIA CRÔNICA – ENSAIO CLINICO CONTROLADO RANDOMIZADO

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA MARIA FORTI BARELA
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 19/12/2011

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  • A recuperação da marcha independente é o principal objetivo da reabilitação para muitos pacientes após um AVC. Dentre as abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas para atingir esse objetivo está o treinamento de marcha em superfícies inclinadas, porém poucos são os achados científicos que elucidam os resultados desse tipo de prática. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino em superfícies inclinadas sobre a marcha de sujeitos com hemiparesia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego. Participaram do estudo 24 sujeitos os quais foram avaliados quanto ao estado neurológico, independência funcional, função motora e equilíbrio, além da avaliação da marcha meio da cinemetria. Os sujeitos foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (GC) submetido a treinamento de marcha em esteira com suporte parcial de peso corporal (SPP) sem inclinação; e Grupo Experimental (GE) submetido ao treinamento em esteira com SPP e inclinação de 10%. Foram realizadas de 12 sessões de treinamento. RESULTADOS: Após o treinamento foram observadas alterações intra grupo quanto à recuperação do equilíbrio (GC, p= 0,001 e GE, p<0,001), função motora (GC, p= 0,002 e GE, p< 0,001) e a funcionalidade (GC, p= 0,027 e GE, p= 0,034), nas duas condições experimentais. Na avaliação da marcha, o GE apresentou alterações após a intervenção nas variáveis: velocidade, comprimento da passada, comprimento do passo parético e não parético, proporção do tempo de apoio simples parético, proporção do tempo de duplo apoio, e proporção do tempo de balanço não parético. No GC essas diferenças foram detectadas na proporção do tempo de duplo suporte, na proporção do tempo de apoio simples parético e na amplitude de movimento do quadril. O GE apresentou melhores resultados quando comparado ao GC nas variáveis: velocidade (p=0,34), proporção do tempo de apoio simples não parético (p=0,02) e proporção no tempo de balanço parético (p=0,02). CONCLUSÃO: A adição de inclinação ao treinamento de marcha em esteira com SPP pode representar uma estratégia para otimizar treinamento de sujeitos com hemiparesia crônica que parecem não se beneficiar de forma significativa com o treinamento de marcha com SPP de forma isolada.


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  • A recuperação da marcha independente é o principal objetivo da reabilitação para muitos pacientes após um AVC. Dentre as abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas para atingir esse objetivo está o treinamento de marcha em superfícies inclinadas, porém poucos são os achados científicos que elucidam os resultados desse tipo de prática. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino em superfícies inclinadas sobre a marcha de sujeitos com hemiparesia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego. Participaram do estudo 24 sujeitos os quais foram avaliados quanto ao estado neurológico, independência funcional, função motora e equilíbrio, além da avaliação da marcha meio da cinemetria. Os sujeitos foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (GC) submetido a treinamento de marcha em esteira com suporte parcial de peso corporal (SPP) sem inclinação; e Grupo Experimental (GE) submetido ao treinamento em esteira com SPP e inclinação de 10%. Foram realizadas de 12 sessões de treinamento. RESULTADOS: Após o treinamento foram observadas alterações intra grupo quanto à recuperação do equilíbrio (GC, p= 0,001 e GE, p<0,001), função motora (GC, p= 0,002 e GE, p< 0,001) e a funcionalidade (GC, p= 0,027 e GE, p= 0,034), nas duas condições experimentais. Na avaliação da marcha, o GE apresentou alterações após a intervenção nas variáveis: velocidade, comprimento da passada, comprimento do passo parético e não parético, proporção do tempo de apoio simples parético, proporção do tempo de duplo apoio, e proporção do tempo de balanço não parético. No GC essas diferenças foram detectadas na proporção do tempo de duplo suporte, na proporção do tempo de apoio simples parético e na amplitude de movimento do quadril. O GE apresentou melhores resultados quando comparado ao GC nas variáveis: velocidade (p=0,34), proporção do tempo de apoio simples não parético (p=0,02) e proporção no tempo de balanço parético (p=0,02). CONCLUSÃO: A adição de inclinação ao treinamento de marcha em esteira com SPP pode representar uma estratégia para otimizar treinamento de sujeitos com hemiparesia crônica que parecem não se beneficiar de forma significativa com o treinamento de marcha com SPP de forma isolada.

2010
Dissertações
1
  • VIVIANE SILVA RIBEIRO
  • EFEITOS DO TREINAMENTO DE DUPLA TAREFA NO CONTROLE DO EQUILÍBRIO DINÂMICO E ESTÁTICO DE IDOSAS PRÉ-FRÁGEIS: UM ESTUDO PILOTO.

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRÉ LUÍS DOS SANTOS SILVA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 29/03/2010

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  • Com o aumento da população mundial dos indivíduos idosos, tornou-se objeto de crescente pesquisa a busca de medidas de prevenção e de reversão do quadro de fragilidade por este ser um fator de risco importante para a ocorrência das quedas, especialmente quando envolve situações cotidianas de dupla tarefa. Alguns programas de reabilitação já têm utilizado os métodos de dupla-tarefa com exercícios gerais para a melhoria do domínio da marcha e do controle postural, porém já foi descrito que estas intervenções com pouca especificidade têm sucesso limitado para melhorar determinados aspectos da posição estática e dinâmica durante o desempenho de tarefas funcionais. Esta pesquisa terá como objetivo a verificação das medidas de controle postural em um grupo de idosas com fenótipo de fragilidade, após programa de intervenção fisioterapêutica baseada em treinamento em esteira do tipo dupla tarefa. Serão selecionados 6 sujeitos idosos com indicativo de fragilidade, com idade mínima de 65 anos, do sexo feminino, residentes na comunidade e que serão posteriormente distribuídas aleatoriamente em dois grupos. A pesquisa será realizada duas vezes por semana, por 45 minutos, durante quatro semanas. A intervenção na condição de tarefa simples consistirá apenas no treino em esteira e na condição de dupla tarefa consistirá em treino em esteira associado a estímulos visuais. As avaliações de equilíbrio serão realizadas através do posturógrafo computadorizado Balance Master®, de forma estática e dinâmica, assim como será aplicada a Escala de Equilíbrio de Berg. Os efeitos de retenção serão verificados após um mês, utilizando os mesmos instrumentos avaliadores anteriores. A análise estática será do tipo descritiva e analítica e para esta será utilizado o software SPSS 17.0. Estes resultados poderão contribuir para o desenvolvimento de programas clínicos de reabilitação específicos para a prevenção de quedas em idosos em franco processo de fragilização.


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  • Com o aumento da população mundial dos indivíduos idosos, tornou-se objeto de crescente pesquisa a busca de medidas de prevenção e de reversão do quadro de fragilidade por este ser um fator de risco importante para a ocorrência das quedas, especialmente quando envolve situações cotidianas de dupla tarefa. Alguns programas de reabilitação já têm utilizado os métodos de dupla-tarefa com exercícios gerais para a melhoria do domínio da marcha e do controle postural, porém já foi descrito que estas intervenções com pouca especificidade têm sucesso limitado para melhorar determinados aspectos da posição estática e dinâmica durante o desempenho de tarefas funcionais. Esta pesquisa terá como objetivo a verificação das medidas de controle postural em um grupo de idosas com fenótipo de fragilidade, após programa de intervenção fisioterapêutica baseada em treinamento em esteira do tipo dupla tarefa. Serão selecionados 6 sujeitos idosos com indicativo de fragilidade, com idade mínima de 65 anos, do sexo feminino, residentes na comunidade e que serão posteriormente distribuídas aleatoriamente em dois grupos. A pesquisa será realizada duas vezes por semana, por 45 minutos, durante quatro semanas. A intervenção na condição de tarefa simples consistirá apenas no treino em esteira e na condição de dupla tarefa consistirá em treino em esteira associado a estímulos visuais. As avaliações de equilíbrio serão realizadas através do posturógrafo computadorizado Balance Master®, de forma estática e dinâmica, assim como será aplicada a Escala de Equilíbrio de Berg. Os efeitos de retenção serão verificados após um mês, utilizando os mesmos instrumentos avaliadores anteriores. A análise estática será do tipo descritiva e analítica e para esta será utilizado o software SPSS 17.0. Estes resultados poderão contribuir para o desenvolvimento de programas clínicos de reabilitação específicos para a prevenção de quedas em idosos em franco processo de fragilização.

2
  • DENISE DAL AVA AUGUSTO
  • EFEITO IMEDIATO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR SELETIVA DO MÚSCULO VMO EM PACIENTES COM SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • HELEODÓRIO HONORATO DOS SANTOS
  • RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
  • Data: 13/05/2010

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  • Introdução: A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP) é descrita como dor anterior ou retro-patelar do joelho, sendo freqüentemente associada à disfunção do Vasto Medial Oblíquo (VMO). Entretanto, diversos estudos têm demonstrado a impossibilidade de ativar seletivamente este músculo através de exercícios. Objetivo: Avaliar os efeitos da Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) seletiva do músculo VMO, em sujeitos com SDFP. Métodos: Foram avaliadas 38 mulheres sendo 20 pertencentes ao grupo controle (média de idade 24,15 ± 2,60 anos) e 18 com diagnóstico de SDFP (média de idade 25,56 ± 3,55 anos). Ambos os grupos foram avaliados antes e após um protocolo de eletroestimulação. Para medida de comparação dos grupos antes e depois do tratamento, foram avaliados, a performance isocinética, a intensidade de ativação muscular (Root Mean Square – RMS) e o início da ativação (onset) do VMO comparado ao vasto lateral (VL). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS 15.0, com um nível de significância de 5%. Resultados: Nossos dados mostraram um aumento na intensidade de ativação (RMS) do músculo VMO após a EENM, em ambos os grupos de estudo. Durante a contração concêntrica o RMS do VMO antes da EENM foi 105,69 ± 32,26 e 122,10 ± 39,62 (p=0,048). No grupo com SDFP, encontramos um comportamento semelhante, com RMS do VMO antes da EENM de 96,25 ± 18,83 e 139,80 ± 65,88 depois da intervenção (p=0,000). Entretanto, não evidenciamos alteração no valor RMS do músculo VL, em nenhum dos grupos avaliados. Nossos resultados também apontaram um efeito antecipatório do VMO em relação ao VL após a EENM. O onset antes da intervenção foi -0,029 ± 0,14 e -0,007 ± 0,14 para os grupos controle e com SDFP, respectivamente. Após a EENM os valores do onset foram 0,061 ± 0,07 e 0,074 ± 0,09 nos grupos controle e com SDFP (p=0,003 e p=0,016, respectivamente).Conclusão: Observamos um aumento no recrutamento de unidades motoras do VMO após a eletroestimulação, além também de um efeito antecipatório deste músculo. Na análise isocinética, observamos um aumento na potência durante a contração concêntrica em ambos os grupos de estudo.


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  • Introdução: A Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP) é descrita como dor anterior ou retro-patelar do joelho, sendo freqüentemente associada à disfunção do Vasto Medial Oblíquo (VMO). Entretanto, diversos estudos têm demonstrado a impossibilidade de ativar seletivamente este músculo através de exercícios. Objetivo: Avaliar os efeitos da Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) seletiva do músculo VMO, em sujeitos com SDFP. Métodos: Foram avaliadas 38 mulheres sendo 20 pertencentes ao grupo controle (média de idade 24,15 ± 2,60 anos) e 18 com diagnóstico de SDFP (média de idade 25,56 ± 3,55 anos). Ambos os grupos foram avaliados antes e após um protocolo de eletroestimulação. Para medida de comparação dos grupos antes e depois do tratamento, foram avaliados, a performance isocinética, a intensidade de ativação muscular (Root Mean Square – RMS) e o início da ativação (onset) do VMO comparado ao vasto lateral (VL). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS 15.0, com um nível de significância de 5%. Resultados: Nossos dados mostraram um aumento na intensidade de ativação (RMS) do músculo VMO após a EENM, em ambos os grupos de estudo. Durante a contração concêntrica o RMS do VMO antes da EENM foi 105,69 ± 32,26 e 122,10 ± 39,62 (p=0,048). No grupo com SDFP, encontramos um comportamento semelhante, com RMS do VMO antes da EENM de 96,25 ± 18,83 e 139,80 ± 65,88 depois da intervenção (p=0,000). Entretanto, não evidenciamos alteração no valor RMS do músculo VL, em nenhum dos grupos avaliados. Nossos resultados também apontaram um efeito antecipatório do VMO em relação ao VL após a EENM. O onset antes da intervenção foi -0,029 ± 0,14 e -0,007 ± 0,14 para os grupos controle e com SDFP, respectivamente. Após a EENM os valores do onset foram 0,061 ± 0,07 e 0,074 ± 0,09 nos grupos controle e com SDFP (p=0,003 e p=0,016, respectivamente).Conclusão: Observamos um aumento no recrutamento de unidades motoras do VMO após a eletroestimulação, além também de um efeito antecipatório deste músculo. Na análise isocinética, observamos um aumento na potência durante a contração concêntrica em ambos os grupos de estudo.

3
  • NICIA FARIAS BRAGA MACIEL
  • INFLUENCIA DA FADIGA NO COMPORTAMENTO NEUROMUSCULAR APÓS RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO
  • Data: 14/05/2010

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  • A fadiga muscular é um fenômeno que envolve distúrbios fisiológicos e biomecânicos. Suas alterações, em indivíduos sadios, possuem grande importância na prevenção de lesões, mas pouco se sabe sobre suas repercussões em pacientes após reconstrução do LCA. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da fadiga no comportamento neuromuscular do joelho de indivíduos após reconstrução do LCA. Para tanto, participaram deste estudo quarenta homens, sendo vinte saudáveis (26,90 ± 6,29 anos) e vinte após reconstrução de LCA (29,75 ± 7,01 anos) com enxerto dos tendões semitendinoso e grácil, entre 4 a 6 meses de pós-operatório. A princípio, realizou-se uma avaliação do senso de posição articular (SPA) ativo, no dinamômetro isocinético, a uma velocidade de 5º/s e ângulo-alvo de 45º, sendo a variável analisada o seu erro absoluto. Em seguida, aplicou-se uma avaliação isométrica máxima em extensão do joelho, a 60º de flexão, por 10 segundos e um protocolo de fadiga muscular, sendo executadas 100 repetições isocinéticas concêntricas de flexo-extensão do joelho a 90º /s. Concomitantemente a esse protocolo, realizou-se a avaliação do desempenho muscular, observando o pico de torque (PT) e o índice de fadiga (IFD), e da atividade eletromiográfica (Root Mean Square - RMS e freqüência mediana - Fm). Por fim, repetiu-se a avaliação da SPA. Após a análise estatística, observou-se que pacientes após reconstrução do LCA apresentaram, ainda em condições pré-fadiga, o SPA alterado quando comparado com indivíduos sadios e que quando fatigados, ambos possuíram distúrbios no SPA, sendo que essa alteração é significativamente mais exacerbada em pacientes após reconstrução de LCA. Quanto ao desempenho muscular, constatou-se que esses pacientes apresentam um menor PT, RMS e Fm quando comparado ao grupo controle, mas não possuem diferenças quanto ao índice de fadiga, dado pela Fm e pela dinamometria. Ademais, constatou-se que as variáveis isocinéticas e eletromiográficas, em sua grande maioria, apresentam correlações positivas. Os achados desse estudo reforçam a necessidade dos cuidados aos pacientes após reconstrução do LCA, quando submetidos à fadiga, no que diz respeito aos riscos de instabilidade articular e sobrecarga do enxerto ligamentar.


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  • A fadiga muscular é um fenômeno que envolve distúrbios fisiológicos e biomecânicos. Suas alterações, em indivíduos sadios, possuem grande importância na prevenção de lesões, mas pouco se sabe sobre suas repercussões em pacientes após reconstrução do LCA. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da fadiga no comportamento neuromuscular do joelho de indivíduos após reconstrução do LCA. Para tanto, participaram deste estudo quarenta homens, sendo vinte saudáveis (26,90 ± 6,29 anos) e vinte após reconstrução de LCA (29,75 ± 7,01 anos) com enxerto dos tendões semitendinoso e grácil, entre 4 a 6 meses de pós-operatório. A princípio, realizou-se uma avaliação do senso de posição articular (SPA) ativo, no dinamômetro isocinético, a uma velocidade de 5º/s e ângulo-alvo de 45º, sendo a variável analisada o seu erro absoluto. Em seguida, aplicou-se uma avaliação isométrica máxima em extensão do joelho, a 60º de flexão, por 10 segundos e um protocolo de fadiga muscular, sendo executadas 100 repetições isocinéticas concêntricas de flexo-extensão do joelho a 90º /s. Concomitantemente a esse protocolo, realizou-se a avaliação do desempenho muscular, observando o pico de torque (PT) e o índice de fadiga (IFD), e da atividade eletromiográfica (Root Mean Square - RMS e freqüência mediana - Fm). Por fim, repetiu-se a avaliação da SPA. Após a análise estatística, observou-se que pacientes após reconstrução do LCA apresentaram, ainda em condições pré-fadiga, o SPA alterado quando comparado com indivíduos sadios e que quando fatigados, ambos possuíram distúrbios no SPA, sendo que essa alteração é significativamente mais exacerbada em pacientes após reconstrução de LCA. Quanto ao desempenho muscular, constatou-se que esses pacientes apresentam um menor PT, RMS e Fm quando comparado ao grupo controle, mas não possuem diferenças quanto ao índice de fadiga, dado pela Fm e pela dinamometria. Ademais, constatou-se que as variáveis isocinéticas e eletromiográficas, em sua grande maioria, apresentam correlações positivas. Os achados desse estudo reforçam a necessidade dos cuidados aos pacientes após reconstrução do LCA, quando submetidos à fadiga, no que diz respeito aos riscos de instabilidade articular e sobrecarga do enxerto ligamentar.

4
  • FERNANDA GADELHA SEVERINO
  • AVALIAÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA: ADAPTAÇÃO DO MANUVACUÔMETRO NACIONAL PARA A AVALIAÇÃO DA PRESSAO INSPIRATÓRIA NASAL E NÍVEL INTENSIDADE DA VENTILAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA EM SUJEITOS SAUDÁVEIS

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 18/05/2010

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: A importância clinica de avaliar os músculos respiratórios com uma variedade de testes vem sendo proposta por diversos trabalhos, pois a combinação de vários testes possibilitaria um melhor diagnóstico e consequentemente um melhor seguimento clínico das disfunções dos músculos respiratórios. Objetivos: Avaliar a viabilidade da adaptação do manovacuômetro nacional eletrônico para a realização da medida de pressão inspiratória nasal (estudo 1) e analisar o nível de intensidade de carga da ventilação voluntária máxima, assim como as variáveis que possam influenciar a manobra em sujeitos saudáveis (estudo 2). Métodos: Foram estudados 20 sujeitos saudáveis através da avaliação aleatória de duas medidas de SNIP em equipamentos diferentes: um nacional usado para avaliação das pressões respiratórias máximas e outro importado usado para avaliação das pressões respiratórias máximas e pressão inspiratória nasal. No estudo 2 foi analisado a intensidade da carga do teste de VVM, a variação de pressão desenvolvida durante manobra,  as correlações entre o fluxo desenvolvido no teste e o resultado da VVM e avaliado as possíveis diferenças entre gêneros. Resultados: No estudo 1 as médias encontradas durante as duas medidas das pressões nasais foram de 125 ± 42,4 cmH2O  para o aparelho importado e de 131,7 ± 28,7 cmH2O para o nacional. A análise de Pearson demonstrou uma correlação significativa entre as médias com um coeficiente r=0.63. Os valores médios não apresentaram diferenças significativas avaliadas pelo teste t pareado (p>0,05). Na análise de Bland-Altman foi encontrado um BIAS igual a 7 cmH2O, desvio padrão 32,9 e um intervalo de confiança de -57,5cmH2O até 71,5 cmH2O. Já no estudo 2 houve diferença entre os gêneros para o volume de ar deslocado para homens e mulheres respectivamente 150.9 ± 13.1 l/mim vs 118.5 ± 15.7 L/mim (p= 0.0002, IC95% 20.05 à 44.85). Em relação carga inspiratória e expiratória foram significativamente maiores em homens que nas mulheres: pico inspiratório (34.7 ± 5.3 cmH2O vs 19.5 ± 4.2 cmH2O, IC95% - 18.0 a -12.3, p< 0.0001), pico expiratório (33.8 ± 5.9 cmH2O vs 23.1 ± 5.4 cmH2O, IC95% -17.1 a - 4.6, p< 0.0001) e delta de pressão expiratória/inspiratória (59.7 ± 10 cmH2O vs 36.8 ± 8.3 cmH2O, IC95% 14.5 a 31.2 , p< 0.0002). A correlação de Pearson mostrou que o fluxo gerado pela manobra está fortemente correlacionado com o delta de pressão expiratória/inspiratória (r2= 0.83,R = 0.91, (95%IC 0.72 a 0.97 e p< 0.0001). Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que o manovacuômetro eletrônico nacional é viável e seguro para realização do sniff teste em sujeitos saudáveis e que existem diferenças entre os gêneros na intensidade de pressão desenvolvida durante a VVM e durante a realização da manobra foi observado uma intensidade de carga considerada baixa.

    .


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  • Introdução: A importância clinica de avaliar os músculos respiratórios com uma variedade de testes vem sendo proposta por diversos trabalhos, pois a combinação de vários testes possibilitaria um melhor diagnóstico e consequentemente um melhor seguimento clínico das disfunções dos músculos respiratórios. Objetivos: Avaliar a viabilidade da adaptação do manovacuômetro nacional eletrônico para a realização da medida de pressão inspiratória nasal (estudo 1) e analisar o nível de intensidade de carga da ventilação voluntária máxima, assim como as variáveis que possam influenciar a manobra em sujeitos saudáveis (estudo 2). Métodos: Foram estudados 20 sujeitos saudáveis através da avaliação aleatória de duas medidas de SNIP em equipamentos diferentes: um nacional usado para avaliação das pressões respiratórias máximas e outro importado usado para avaliação das pressões respiratórias máximas e pressão inspiratória nasal. No estudo 2 foi analisado a intensidade da carga do teste de VVM, a variação de pressão desenvolvida durante manobra,  as correlações entre o fluxo desenvolvido no teste e o resultado da VVM e avaliado as possíveis diferenças entre gêneros. Resultados: No estudo 1 as médias encontradas durante as duas medidas das pressões nasais foram de 125 ± 42,4 cmH2O  para o aparelho importado e de 131,7 ± 28,7 cmH2O para o nacional. A análise de Pearson demonstrou uma correlação significativa entre as médias com um coeficiente r=0.63. Os valores médios não apresentaram diferenças significativas avaliadas pelo teste t pareado (p>0,05). Na análise de Bland-Altman foi encontrado um BIAS igual a 7 cmH2O, desvio padrão 32,9 e um intervalo de confiança de -57,5cmH2O até 71,5 cmH2O. Já no estudo 2 houve diferença entre os gêneros para o volume de ar deslocado para homens e mulheres respectivamente 150.9 ± 13.1 l/mim vs 118.5 ± 15.7 L/mim (p= 0.0002, IC95% 20.05 à 44.85). Em relação carga inspiratória e expiratória foram significativamente maiores em homens que nas mulheres: pico inspiratório (34.7 ± 5.3 cmH2O vs 19.5 ± 4.2 cmH2O, IC95% - 18.0 a -12.3, p< 0.0001), pico expiratório (33.8 ± 5.9 cmH2O vs 23.1 ± 5.4 cmH2O, IC95% -17.1 a - 4.6, p< 0.0001) e delta de pressão expiratória/inspiratória (59.7 ± 10 cmH2O vs 36.8 ± 8.3 cmH2O, IC95% 14.5 a 31.2 , p< 0.0002). A correlação de Pearson mostrou que o fluxo gerado pela manobra está fortemente correlacionado com o delta de pressão expiratória/inspiratória (r2= 0.83,R = 0.91, (95%IC 0.72 a 0.97 e p< 0.0001). Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que o manovacuômetro eletrônico nacional é viável e seguro para realização do sniff teste em sujeitos saudáveis e que existem diferenças entre os gêneros na intensidade de pressão desenvolvida durante a VVM e durante a realização da manobra foi observado uma intensidade de carga considerada baixa.

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5
  • PALOMMA RUSSELLY SALDANHA DE ARAÚJO OLIVEIRA
  • VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO INSPIRATÓRIA NASAL SNIFF NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • VERÔNICA FRANCO PARREIRA
  • Data: 19/05/2010

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  • A avaliação da função muscular respiratória através da Pressão Inspiratória máxima (PImáx) e Pressão Expiratória máxima (PEmáx) são testes clássicos de força muscular respiratória, porém alguns indivíduos podem expressar certa dificuldade para a execução dessas manobras. Recentemente, a Pressão Inspiratória Nasal Sniff (Sniff Nasal Inspiratory Pressure - Pnsn), por se tratar de uma técnica fácil e não-invasiva, tem sido utilizada para avaliar a força muscular inspiratória. Alguns estudos determinaram valores de referência de Pnsn em adultos, porém não há relatos na população brasileira. Os principais objetivos desse estudo foram propor equações de referência para Pnsn na população brasileira para homens e mulheres, a partir da investigação da relação entre Pnsn e idade, peso, altura, IMC e índice de atividade física, bem como avaliar a Pnsn numa amostra de voluntários saudáveis e comparar com os valores preditos. A amostra foi composta de 117 indivíduos (59 homens e 58 mulheres), estratificados em grupos etários entre 20-80 anos. Os resultados evidenciaram que houve um significante aumento da Pnsn com a altura e redução com a idade (p<0,05). Ao analisar as equações de regressão linear múltipla, apenas a idade permaneceu exercendo influência na predição da Pnsn e os valores de Pnsn foram superiores quando comparados aos valores preditos em outras populações adultas. Nesse contexto, sugere-se equações preditivas para Pnsn em indivíduos brasileiros saudáveis na faixa etária entre 20 e 80 anos, com o intuito de minimizar discrepâncias diagnósticas ao comparar indivíduos.


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  • A avaliação da função muscular respiratória através da Pressão Inspiratória máxima (PImáx) e Pressão Expiratória máxima (PEmáx) são testes clássicos de força muscular respiratória, porém alguns indivíduos podem expressar certa dificuldade para a execução dessas manobras. Recentemente, a Pressão Inspiratória Nasal Sniff (Sniff Nasal Inspiratory Pressure - Pnsn), por se tratar de uma técnica fácil e não-invasiva, tem sido utilizada para avaliar a força muscular inspiratória. Alguns estudos determinaram valores de referência de Pnsn em adultos, porém não há relatos na população brasileira. Os principais objetivos desse estudo foram propor equações de referência para Pnsn na população brasileira para homens e mulheres, a partir da investigação da relação entre Pnsn e idade, peso, altura, IMC e índice de atividade física, bem como avaliar a Pnsn numa amostra de voluntários saudáveis e comparar com os valores preditos. A amostra foi composta de 117 indivíduos (59 homens e 58 mulheres), estratificados em grupos etários entre 20-80 anos. Os resultados evidenciaram que houve um significante aumento da Pnsn com a altura e redução com a idade (p<0,05). Ao analisar as equações de regressão linear múltipla, apenas a idade permaneceu exercendo influência na predição da Pnsn e os valores de Pnsn foram superiores quando comparados aos valores preditos em outras populações adultas. Nesse contexto, sugere-se equações preditivas para Pnsn em indivíduos brasileiros saudáveis na faixa etária entre 20 e 80 anos, com o intuito de minimizar discrepâncias diagnósticas ao comparar indivíduos.

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  • THIAGO JAMBO ALVES LOPES
  • AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES, CAPACIDADE DE CAMINHAR E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE OBESOS MÓRBIDOS ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA BARIÁTRICA

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARTHUR DE SÁ FERREIRA
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 25/06/2010

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  • Introdução: Obesos mórbidos apresentam aumento da FC, pressão arterial e percepção do esforço além de baixa capacidade de caminhar em relação a pessoas eutróficas. No entanto, pouco se sabe como essas variáveis se apresentam após a realização da cirurgia bariátrica. Além disso, apesar da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) melhorar após a cirurgia, ainda não está bem estabelecido como o nível de atividade física influencia nesta melhora. Objetivo: Avaliar o desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física de pacientes portadores de obesidade mórbida antes e depois da cirurgia bariátrica. Métodos: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física foram avaliados em 22 pacientes antes (IMC=50,4kg/m2) e após (IMC=34,8kg/m2) a cirurgia bariátrica através do TC6M. A FC, a pressão arterial e a percepção do esforço foram avaliados no repouso, ao final do TC6M e no segundo minuto pós-teste (FC recuperação) . Já a capacidade de caminhar foi aferida através da distância total caminhada ao final do TC6M enquanto o nível de atividade física foi estimado pela aplicação do Questionário de Baecke, analisando os domínios ocupação, lazer e locomoção e lazer e atividade física. Resultados: A FC de repouso e recuperação diminuíram significativamente (91,2±15,8 vs 71,9±9,8; 99,5±15,3 vs 82,5±11,1, respectivamente), assim como todas os valores de pressão arterial e percepção de esforço após a cirurgia. Já a distância atingida pelos pacientes aumentou em 58,4 m (p=0,001) no pós-operatório. O tempo de pós-operatório não teve relação com a distância caminhada (r=0,37;p=0,09) o que não aconteceu com o percentual de excesso peso perdido (r=0,48;p=0,02), o IMC (r=-0,68;p=0,001) e o Baecke (r=0,52;p=0,01). Outrossim, a despeito da perda ponderal, os pacientes não apresentaram diferença no nível de atividade física em nenhum dos domínios antes e depois da cirurgia. Conclusão: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço e a capacidade de caminhar parecem melhorar após a realização da cirurgia bariátrica. No entanto, apesar da melhora na capacidade de caminhar pela distância alcançada no TC6M após a perda de peso, isso não repercutiu em aumento no nível de atividade física dos obesos depois da cirurgia.


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  • Introdução: Obesos mórbidos apresentam aumento da FC, pressão arterial e percepção do esforço além de baixa capacidade de caminhar em relação a pessoas eutróficas. No entanto, pouco se sabe como essas variáveis se apresentam após a realização da cirurgia bariátrica. Além disso, apesar da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) melhorar após a cirurgia, ainda não está bem estabelecido como o nível de atividade física influencia nesta melhora. Objetivo: Avaliar o desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física de pacientes portadores de obesidade mórbida antes e depois da cirurgia bariátrica. Métodos: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço, a capacidade de caminhar e o nível de atividade física foram avaliados em 22 pacientes antes (IMC=50,4kg/m2) e após (IMC=34,8kg/m2) a cirurgia bariátrica através do TC6M. A FC, a pressão arterial e a percepção do esforço foram avaliados no repouso, ao final do TC6M e no segundo minuto pós-teste (FC recuperação) . Já a capacidade de caminhar foi aferida através da distância total caminhada ao final do TC6M enquanto o nível de atividade física foi estimado pela aplicação do Questionário de Baecke, analisando os domínios ocupação, lazer e locomoção e lazer e atividade física. Resultados: A FC de repouso e recuperação diminuíram significativamente (91,2±15,8 vs 71,9±9,8; 99,5±15,3 vs 82,5±11,1, respectivamente), assim como todas os valores de pressão arterial e percepção de esforço após a cirurgia. Já a distância atingida pelos pacientes aumentou em 58,4 m (p=0,001) no pós-operatório. O tempo de pós-operatório não teve relação com a distância caminhada (r=0,37;p=0,09) o que não aconteceu com o percentual de excesso peso perdido (r=0,48;p=0,02), o IMC (r=-0,68;p=0,001) e o Baecke (r=0,52;p=0,01). Outrossim, a despeito da perda ponderal, os pacientes não apresentaram diferença no nível de atividade física em nenhum dos domínios antes e depois da cirurgia. Conclusão: O desempenho cardiovascular, a percepção do esforço e a capacidade de caminhar parecem melhorar após a realização da cirurgia bariátrica. No entanto, apesar da melhora na capacidade de caminhar pela distância alcançada no TC6M após a perda de peso, isso não repercutiu em aumento no nível de atividade física dos obesos depois da cirurgia.

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  • ANA CAROLINA PATRICIO DE ALBUQUERQUE SOUSA
  • SÍNDROME DE FRAGILIDADE E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS COMUNITÁRIOS DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ – RN

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • ROSANGELA CORREA DIAS
  • Data: 30/06/2010

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  • O envelhecimento humano é um processo inerente à vida, em que há comprometimento do equilíbrio homeostático com gradual declínio do ritmo biológico, ocasionando perdas significativas para o indivíduo. A síndrome de Fragilidade (SF) em idosos é caracterizada pela diminuição das reservas fisiológicas, sendo associada a um aumento do risco de incapacidade funcional e maior vulnerabilidade à morbidade e à mortalidade. Esta pesquisa é de natureza epidemiológica, do tipo transversal. Integra um estudo multicêntrico e multidisciplinar – REDE FIBRA pólo UFMG, sendo responsável pela caracterização da população no município de Santa Cruz/RN. Teve como objetivo investigar as características, a prevalência e os fatores associados, relacionados à SF. Para tanto, foram entrevistados 391 idosos com idade mínima de 65 anos, selecionados aleatoriamente garantindo a representatividade amostral. A coleta dos dados foi realizada por meio do inquérito da REDE FIBRA, que contemplou variáveis sócio-demográficas, clínicas e antropométricas. Para caracterizar os idosos quanto à fragilidade, foi utilizado o fenótipo proposto por Fried. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva, seguida de análise bivariada com teste qui-quadrado de Pearson, e finalizada com regressão logística binária na análise multivariada. A prevalência da fragilidade foi de 17,1%. No modelo final da análise multivariada, obteve-se como fatores associados à fragilidade a idade cronológica avançada (p = 0,012), possuir comorbidade (p = 0,048), apresentar dependência na realização das ABVD (p = 0,018) e AIVD (p = 0,046) e relatar má percepção da saúde (0,021). Os fatores associados à fragilidade sugerem um modelo preditivo auxiliando na compreensão da síndrome, orientando ações que minimizem alguns efeitos adversos no processo do envelhecimento.


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  • O envelhecimento humano é um processo inerente à vida, em que há comprometimento do equilíbrio homeostático com gradual declínio do ritmo biológico, ocasionando perdas significativas para o indivíduo. A síndrome de Fragilidade (SF) em idosos é caracterizada pela diminuição das reservas fisiológicas, sendo associada a um aumento do risco de incapacidade funcional e maior vulnerabilidade à morbidade e à mortalidade. Esta pesquisa é de natureza epidemiológica, do tipo transversal. Integra um estudo multicêntrico e multidisciplinar – REDE FIBRA pólo UFMG, sendo responsável pela caracterização da população no município de Santa Cruz/RN. Teve como objetivo investigar as características, a prevalência e os fatores associados, relacionados à SF. Para tanto, foram entrevistados 391 idosos com idade mínima de 65 anos, selecionados aleatoriamente garantindo a representatividade amostral. A coleta dos dados foi realizada por meio do inquérito da REDE FIBRA, que contemplou variáveis sócio-demográficas, clínicas e antropométricas. Para caracterizar os idosos quanto à fragilidade, foi utilizado o fenótipo proposto por Fried. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva, seguida de análise bivariada com teste qui-quadrado de Pearson, e finalizada com regressão logística binária na análise multivariada. A prevalência da fragilidade foi de 17,1%. No modelo final da análise multivariada, obteve-se como fatores associados à fragilidade a idade cronológica avançada (p = 0,012), possuir comorbidade (p = 0,048), apresentar dependência na realização das ABVD (p = 0,018) e AIVD (p = 0,046) e relatar má percepção da saúde (0,021). Os fatores associados à fragilidade sugerem um modelo preditivo auxiliando na compreensão da síndrome, orientando ações que minimizem alguns efeitos adversos no processo do envelhecimento.

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  • ELINE SILVA DA CUNHA
  • EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS HIPERTENSAS

  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
  • ROSANGELA CORREA DIAS
  • Data: 30/06/2010

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  • Os resultados dos estudos sobre a intensidade ideal do treinamento resistido para redução dos níveis pressóricos de repouso, assim como, desse tipo de treinamento sobre o aumento da capacidade funcional de idosas hipertensas ainda são obscuros, uma vez que as poucas investigações realizadas geralmente analisam indivíduos jovens normotensos, sendo a literatura carente de informação precisa em sujeitos idosos hipertensos. Objetivos: Verificar a repercussão de duas intensidades de treinamento resistido sobre a pressão arterial de repouso além do efeito do treinamento resistido na capacidade funcional de idosas portadoras da HAS (hipertensão arterial sistêmica) analisando estas variáveis antes e após oito semanas de intervenção. Métodos: As pacientes realizaram oito semanas de treinamento resistido, com freqüência de três vezes por semana em dias alternados, no período vespertino. Os exercícios realizados foram respectivamente: leg press, supino reto, extensão de joelhos puxada frontal, flexão de joelhos, abdução de membros superiores, abdução unilateral de quadril e rosca direta com barra. Resultados: Verificou-se que as pacientes que realizaram treinamento com resistência moderada, apresentaram redução tanto nos valores de repouso da pressão arterial diastólica (PAD) p<0,03 como na pressão arterial média (PAM) p<0,03. As pacientes que realizaram treinamento leve apresentaram redução nos valores de repouso da PAM (p<0,03) e tendência à redução na PAD (p<0,06).  Quanto à capacidade funcional, os resultados mostraram aumento significativo da força de membros superiores e inferiores, agilidade e endurance aeróbica (p<0,001) e manutenção da flexibilidade (p>0,05). Conclusão: Os dados mostraram que tanto o treinamento resistido moderado quanto o leve, mesmo quando iniciados na terceira idade, promoveram benefícios cardiovasculares e também na capacidade funcional de idosas hipertensas.


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  • Os resultados dos estudos sobre a intensidade ideal do treinamento resistido para redução dos níveis pressóricos de repouso, assim como, desse tipo de treinamento sobre o aumento da capacidade funcional de idosas hipertensas ainda são obscuros, uma vez que as poucas investigações realizadas geralmente analisam indivíduos jovens normotensos, sendo a literatura carente de informação precisa em sujeitos idosos hipertensos. Objetivos: Verificar a repercussão de duas intensidades de treinamento resistido sobre a pressão arterial de repouso além do efeito do treinamento resistido na capacidade funcional de idosas portadoras da HAS (hipertensão arterial sistêmica) analisando estas variáveis antes e após oito semanas de intervenção. Métodos: As pacientes realizaram oito semanas de treinamento resistido, com freqüência de três vezes por semana em dias alternados, no período vespertino. Os exercícios realizados foram respectivamente: leg press, supino reto, extensão de joelhos puxada frontal, flexão de joelhos, abdução de membros superiores, abdução unilateral de quadril e rosca direta com barra. Resultados: Verificou-se que as pacientes que realizaram treinamento com resistência moderada, apresentaram redução tanto nos valores de repouso da pressão arterial diastólica (PAD) p<0,03 como na pressão arterial média (PAM) p<0,03. As pacientes que realizaram treinamento leve apresentaram redução nos valores de repouso da PAM (p<0,03) e tendência à redução na PAD (p<0,06).  Quanto à capacidade funcional, os resultados mostraram aumento significativo da força de membros superiores e inferiores, agilidade e endurance aeróbica (p<0,001) e manutenção da flexibilidade (p>0,05). Conclusão: Os dados mostraram que tanto o treinamento resistido moderado quanto o leve, mesmo quando iniciados na terceira idade, promoveram benefícios cardiovasculares e também na capacidade funcional de idosas hipertensas.

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  • MICHELLY CRISTINA BARBOSA DE MEDEIROS
  • VALIDAÇÃO DO QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA (IPAQ) ATRAVÉS DA ACELEROMETRIA EM IDOSAS

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAIR SINDRA VIRTUOSO JÚNIOR
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 05/07/2010

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  • Introdução: A atividade física é um dos principais componentes de um estilo de vida saudável, responsável por inúmeros benefícios à saúde. Apesar de ser considerada um importante instrumento tanto para a prevenção de doenças como para a promoção da saúde é evidente a alta prevalência do sedentarismo na população idosa. Os questionários são instrumentos práticos e viáveis para avaliação dos níveis de atividade física. Entretanto, podem apresentar limitações em faixas etárias mais avançadas. Os acelerômetros são sensores de movimento que fornecem dados mais objetivos da atividade física e surgem como um padrão confiável de mensuração. Objetivo: determinar a validade do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) adaptado para idosos através da acelerometria em idosas. Métodos: 57 mulheres idosas que participavam de programas de cuidado à hipertensão arterial sistêmica e incentivo à prática de atividade física foram avaliadas quanto às medidas objetivas e subjetivas da atividade física. O acelerômetro foi utilizado por um período de sete dias consecutivos, 24 horas por dia e posteriormente foi aplicado o IPAQ como objeto de monitoração. Resultados: Com relação ao nível de atividade física, 46,4% desenvolveram um nível de atividade considerado moderado, seguidas de vigoroso (30,3%) e 23,2% um nível baixo. Houve correlação negativa apenas entre o tempo auto-reportado gasto em atividades sedentárias e o tempo gasto avaliado pela acelerometria em atividades leves (r = - 0.408; p = 0.003) e a média de atividade diária (counts/min) com os níveis de atividade física avaliados pelo IPAQ (r = 0.297; p = 0.036). Conclusão: A partir dos resultados consideramos que o IPAQ utilizado em mulheres idosas apresenta níveis de validade de moderado a baixo de acordo com as medidas de acelerometria.  A avaliação das atividades sedentárias apresentou níveis aceitáveis quando comparado à acelerometria; no entanto, as atividades de níveis moderadas a vigorosas não foram correlacionadas o que demonstra a inabilidade da utilização do IPAQ na avaliação deste tipo de atividade em mulheres idosas.


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  • Introdução: A atividade física é um dos principais componentes de um estilo de vida saudável, responsável por inúmeros benefícios à saúde. Apesar de ser considerada um importante instrumento tanto para a prevenção de doenças como para a promoção da saúde é evidente a alta prevalência do sedentarismo na população idosa. Os questionários são instrumentos práticos e viáveis para avaliação dos níveis de atividade física. Entretanto, podem apresentar limitações em faixas etárias mais avançadas. Os acelerômetros são sensores de movimento que fornecem dados mais objetivos da atividade física e surgem como um padrão confiável de mensuração. Objetivo: determinar a validade do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) adaptado para idosos através da acelerometria em idosas. Métodos: 57 mulheres idosas que participavam de programas de cuidado à hipertensão arterial sistêmica e incentivo à prática de atividade física foram avaliadas quanto às medidas objetivas e subjetivas da atividade física. O acelerômetro foi utilizado por um período de sete dias consecutivos, 24 horas por dia e posteriormente foi aplicado o IPAQ como objeto de monitoração. Resultados: Com relação ao nível de atividade física, 46,4% desenvolveram um nível de atividade considerado moderado, seguidas de vigoroso (30,3%) e 23,2% um nível baixo. Houve correlação negativa apenas entre o tempo auto-reportado gasto em atividades sedentárias e o tempo gasto avaliado pela acelerometria em atividades leves (r = - 0.408; p = 0.003) e a média de atividade diária (counts/min) com os níveis de atividade física avaliados pelo IPAQ (r = 0.297; p = 0.036). Conclusão: A partir dos resultados consideramos que o IPAQ utilizado em mulheres idosas apresenta níveis de validade de moderado a baixo de acordo com as medidas de acelerometria.  A avaliação das atividades sedentárias apresentou níveis aceitáveis quando comparado à acelerometria; no entanto, as atividades de níveis moderadas a vigorosas não foram correlacionadas o que demonstra a inabilidade da utilização do IPAQ na avaliação deste tipo de atividade em mulheres idosas.

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  • GRACILENE RODRIGUES TAVARES
  • FUNCIONALIDADE EM PACIENTES APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: relação com o sono e ritmo de atividade-repouso
  • Orientador : JOHN FONTENELE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOHN FONTENELE ARAUJO
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • SIONALDO EDUARDO FERREIRA
  • Data: 27/08/2010

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  • Sabe-se que o sono exerce um importante papel no processo de aprendizado motor. Estudos recentes demonstraram que a presença do sono entre o treino de uma tarefa motora e o teste de retenção promove um aprendizado da tarefa de forma superior à presença apenas de vigília entre treino e teste. Estes achados também têm sido encontrados em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), entretanto, faltam estudos que investiguem os resultados desta relação sobre a funcionalidade propriamente dita nesta população. O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação entre capacidade funcional e sono em pacientes em estágio crônico de acidente vascular encefálico. Foi realizado um estudo observacional analítico transversal. A amostra foi composta por 30 indivíduos com seqüelas motoras de AVE em fase crônica, faixa etária entre 55 e 75 anos, apresentando tempo de seqüela entre 6 e 60 meses. Os voluntários foram inicialmente avaliados quanto aos dados clínicos e antecedentes pessoais, severidade do AVE, através da escala internacional de AVE do National Institute of Health, e estado mental, pelo Mini-Exame do Estado Mental. Os instrumentos de avaliação do sono foram o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, o questionário de Horne e Ostberg, Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o questionário de Berlim e a actimetria, cujas medidas utilizadas foram: tempo real de sono, tempo de vigília após o início do sono, porcentagem de tempo de vigília após o início do sono, eficiência do sono, latência para o sono, índice de fragmentação do sono, média do escore de atividade. Outras medidas da actimetria foram a variabilidade intradiária, estabilidade interdiária, período de 5 horas com nível mínimo de atividade (L5) e período de 10 horas com nível máximo de atividade (M10), obtidas para avaliação do ritmo de atividade-repouso. A Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) foram os instrumentos utilizados para avaliação da condição funcional dos participantes. O coeficiente de correlação de Spearman e testes comparativos (t de student e Mann-Witney) foram utilizados para análise da relação dos instrumentos de avaliação do sono e do ritmo de atividade/repouso com as medidas de avaliação funcional. O programa estatístico SPSS 16.0 foi empregado para as análises, adotando-se nível de significância de 5%. Os principais resultados observados foram uma correlação negativa entre sonolência e equilíbrio e uma correlação negativa entre o nível de atividade (M10) e fragmentação do sono. Nenhuma medida do sono ou do ritmo foi associada com a medida de independência funcional. Estes achados sugerem que pode haver uma associação entre sonolência e equilíbrio em pacientes em estágio crônico de AVE, e ainda que a obtenção de um maior nível de atividade pode estar associada a um melhor padrão de sono e ritmo mais estável e menos fragmentado. Futuros estudos devem avaliar a relação de causa-efeito entre estes parâmetros.


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  • Sabe-se que o sono exerce um importante papel no processo de aprendizado motor. Estudos recentes demonstraram que a presença do sono entre o treino de uma tarefa motora e o teste de retenção promove um aprendizado da tarefa de forma superior à presença apenas de vigília entre treino e teste. Estes achados também têm sido encontrados em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), entretanto, faltam estudos que investiguem os resultados desta relação sobre a funcionalidade propriamente dita nesta população. O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação entre capacidade funcional e sono em pacientes em estágio crônico de acidente vascular encefálico. Foi realizado um estudo observacional analítico transversal. A amostra foi composta por 30 indivíduos com seqüelas motoras de AVE em fase crônica, faixa etária entre 55 e 75 anos, apresentando tempo de seqüela entre 6 e 60 meses. Os voluntários foram inicialmente avaliados quanto aos dados clínicos e antecedentes pessoais, severidade do AVE, através da escala internacional de AVE do National Institute of Health, e estado mental, pelo Mini-Exame do Estado Mental. Os instrumentos de avaliação do sono foram o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, o questionário de Horne e Ostberg, Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o questionário de Berlim e a actimetria, cujas medidas utilizadas foram: tempo real de sono, tempo de vigília após o início do sono, porcentagem de tempo de vigília após o início do sono, eficiência do sono, latência para o sono, índice de fragmentação do sono, média do escore de atividade. Outras medidas da actimetria foram a variabilidade intradiária, estabilidade interdiária, período de 5 horas com nível mínimo de atividade (L5) e período de 10 horas com nível máximo de atividade (M10), obtidas para avaliação do ritmo de atividade-repouso. A Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) foram os instrumentos utilizados para avaliação da condição funcional dos participantes. O coeficiente de correlação de Spearman e testes comparativos (t de student e Mann-Witney) foram utilizados para análise da relação dos instrumentos de avaliação do sono e do ritmo de atividade/repouso com as medidas de avaliação funcional. O programa estatístico SPSS 16.0 foi empregado para as análises, adotando-se nível de significância de 5%. Os principais resultados observados foram uma correlação negativa entre sonolência e equilíbrio e uma correlação negativa entre o nível de atividade (M10) e fragmentação do sono. Nenhuma medida do sono ou do ritmo foi associada com a medida de independência funcional. Estes achados sugerem que pode haver uma associação entre sonolência e equilíbrio em pacientes em estágio crônico de AVE, e ainda que a obtenção de um maior nível de atividade pode estar associada a um melhor padrão de sono e ritmo mais estável e menos fragmentado. Futuros estudos devem avaliar a relação de causa-efeito entre estes parâmetros.

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  • ADRIANA JUSSARA DE OLIVEIRA BRANDAO
  • O COMPLEXO NUCLEAR VESTIBULAR DO SAGÜI(CALLITHRIX JACCHUS): CARACTERIZAÇÃO CITOARQUITETÔNICA E NEUROQUÍMICA

  • Orientador : MIRIAM STELA MARIS DE OLIVEIRA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JUDNEY CLEY CAVALCANTE
  • MIRIAM STELA MARIS DE OLIVEIRA COSTA
  • SILVIA REGINA ARRUDA DE MORAES
  • Data: 30/08/2010

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  • Para os vertebrados, manter o equilíbrio corporal contra o campo gravitacional e ser capaz de orientar-se no ambiente são aspectos fundamentais para a sobrevivência, nos quais é essencial a participação do sistema vestibular. Como parte deste sistema, o complexo nuclear vestibular é a primeira estação central que, ao integrar várias informações (visual, proprioceptiva), além da vestibular, assume o papel principal na manutenção do equilíbrio. Neste estudo, o complexo nuclear vestibular foi avaliado com relação a sua citoarquitetura e conteúdo neuroquímico de células e terminais axônicos, através das técnicas de coloração de Nissl e imuno-histoquímica para proteína neuronal nuclear específica (NeuN), glutamato (Glu), substância P (SP), colina acetiltransfe rase (ChAT) (enzima de síntese da acetilcolina-Ach), e descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) (enzima de síntese do ácido gama-amino-butírico-GABA). Foi utilizado como animal experimental o sagui (Callithrix jacchus), um pequeno primata nativo da Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro. Como resultados, a técnica de Nissl, complementada pela imuno-histoquímica para NeuN, permitiu delinear os núcleos vestibulares superior, lateral, medial e inferior (ou descendente) no encéfalo do sagui. Neurônios e terminais imunorreativos a Glu e ChAT e apenas terminais imunorreativos a SP e GAD foram vistos em todos os núcleos, embora em densidade variável. Este trabalho confirma a presença nos núcleos vestibulares do sagui, de Glu e SP em terminais, provavelmente provenientes dos neurônios de primeira ordem do gânglio vestibular, e de GABA em terminais, supostamente provenientes das células de Purkinge do cerebelo. Neurônios de segunda ordem dos núcleos vestibulares parecem usar Glu e Ach como neurotransmissores, a julgar pela sua expressiva presença em pericários destes núcleos no sagüi, como relatado em outras espécies.


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  • Para os vertebrados, manter o equilíbrio corporal contra o campo gravitacional e ser capaz de orientar-se no ambiente são aspectos fundamentais para a sobrevivência, nos quais é essencial a participação do sistema vestibular. Como parte deste sistema, o complexo nuclear vestibular é a primeira estação central que, ao integrar várias informações (visual, proprioceptiva), além da vestibular, assume o papel principal na manutenção do equilíbrio. Neste estudo, o complexo nuclear vestibular foi avaliado com relação a sua citoarquitetura e conteúdo neuroquímico de células e terminais axônicos, através das técnicas de coloração de Nissl e imuno-histoquímica para proteína neuronal nuclear específica (NeuN), glutamato (Glu), substância P (SP), colina acetiltransfe rase (ChAT) (enzima de síntese da acetilcolina-Ach), e descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) (enzima de síntese do ácido gama-amino-butírico-GABA). Foi utilizado como animal experimental o sagui (Callithrix jacchus), um pequeno primata nativo da Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro. Como resultados, a técnica de Nissl, complementada pela imuno-histoquímica para NeuN, permitiu delinear os núcleos vestibulares superior, lateral, medial e inferior (ou descendente) no encéfalo do sagui. Neurônios e terminais imunorreativos a Glu e ChAT e apenas terminais imunorreativos a SP e GAD foram vistos em todos os núcleos, embora em densidade variável. Este trabalho confirma a presença nos núcleos vestibulares do sagui, de Glu e SP em terminais, provavelmente provenientes dos neurônios de primeira ordem do gânglio vestibular, e de GABA em terminais, supostamente provenientes das células de Purkinge do cerebelo. Neurônios de segunda ordem dos núcleos vestibulares parecem usar Glu e Ach como neurotransmissores, a julgar pela sua expressiva presença em pericários destes núcleos no sagüi, como relatado em outras espécies.

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  • GEORGES WILLENEUWE DE SOUSA OLIVEIRA
  • ANÁLISE DA CAPACIDADE FUNCIONAL E DA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DA VENTILAÇÃO PULMONAR EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DE CHAGAS

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 31/08/2010

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  • INTRODUÇÃO: As manifestações pulmonares e cardíacas da Doença de Chagas (DC) afetam entre 20 a 30% dos indivíduos infectados. A Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC) possui algumas particularidades tais como arritmias e, principalmente a Insuficiência Cardíaca (IC), sendo potencialmente letal devido a disfunção ventricular esquerda. Como alterações respiratórias, os pacientes adquirem um padrão restritivo, além de dispnéia, fadiga, resultando em um progressivo prejuízo da capacidade funcional, na qual contribui para uma pobre qualidade de vida relacionada à doença. Medidas para estimar os volumes pulmonares através de medidas externas pelo movimento da superfície caixa torácica sugerem como alternativa de avaliação da função pulmonar e cinemática do complexo tóraco-abdominal. OBJETIVO: analisar a cinemática do complexo tóraco-abdominal através dos volumes pulmonares regionais e correlacionar com avaliação funcional do sistema cardiorrespiratório em pacientes com Doença de Chagas durante o repouso. MATERIAIS E MÉTODOS: 42 sujeitos foram alocados e dividido em 3 grupos, sendo 15 composta por pacientes com CCC, 12 pacientes com IC de diferentes etiologias e 15 idosos saudáveis formando grupos controle. Foi utilizado um pletismógrafo opto eletrônico (POE), questionário de Minessota, teste de caminhada 6 minutos, espirometria e manovacuometria. RESULTADOS: Observou-se no TC6min onde o grupo CRL apresentou maior distância percorrida 464,93±44,63m vs Grupo IC com 399,58± 32,1m (p=0,005) e grupo CCC 404±68,24m (p=0,015), ambos os grupos apresentam diferença estatística com relação ao Grupo CRL. Na manovacuometria encontrou o grupo CRL apresentou 81,31±15,25 do predito vs 54,59±19,98* do grupo CCC e 42,11±13,52* do grupo IC, apresentando (p<0,05) em relação ao grupo CRL. Na POE observou um padrão restritivo em todos os grupos analisados. Com base no questionário de qualidade de vida de Minessota, verificou-se um baixo escore nos grupos CCC e IC 43,2±15,2 e 44,4±13,1, respectivamente (p<0,05) quando comparados ao grupo controle (19,6±17,31). CONCLUSÃO: parece que os pacientes com CCC possuem mesmas características funcionais e respiratórias, observadas pelo POE, TC6min, manovacuometria e espirometria aos pacientes do grupo IC, podendo considerar intervenções semelhantes para esse grupo como terapêutica complementar dessa doença negligenciada.


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  • INTRODUÇÃO: As manifestações pulmonares e cardíacas da Doença de Chagas (DC) afetam entre 20 a 30% dos indivíduos infectados. A Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC) possui algumas particularidades tais como arritmias e, principalmente a Insuficiência Cardíaca (IC), sendo potencialmente letal devido a disfunção ventricular esquerda. Como alterações respiratórias, os pacientes adquirem um padrão restritivo, além de dispnéia, fadiga, resultando em um progressivo prejuízo da capacidade funcional, na qual contribui para uma pobre qualidade de vida relacionada à doença. Medidas para estimar os volumes pulmonares através de medidas externas pelo movimento da superfície caixa torácica sugerem como alternativa de avaliação da função pulmonar e cinemática do complexo tóraco-abdominal. OBJETIVO: analisar a cinemática do complexo tóraco-abdominal através dos volumes pulmonares regionais e correlacionar com avaliação funcional do sistema cardiorrespiratório em pacientes com Doença de Chagas durante o repouso. MATERIAIS E MÉTODOS: 42 sujeitos foram alocados e dividido em 3 grupos, sendo 15 composta por pacientes com CCC, 12 pacientes com IC de diferentes etiologias e 15 idosos saudáveis formando grupos controle. Foi utilizado um pletismógrafo opto eletrônico (POE), questionário de Minessota, teste de caminhada 6 minutos, espirometria e manovacuometria. RESULTADOS: Observou-se no TC6min onde o grupo CRL apresentou maior distância percorrida 464,93±44,63m vs Grupo IC com 399,58± 32,1m (p=0,005) e grupo CCC 404±68,24m (p=0,015), ambos os grupos apresentam diferença estatística com relação ao Grupo CRL. Na manovacuometria encontrou o grupo CRL apresentou 81,31±15,25 do predito vs 54,59±19,98* do grupo CCC e 42,11±13,52* do grupo IC, apresentando (p<0,05) em relação ao grupo CRL. Na POE observou um padrão restritivo em todos os grupos analisados. Com base no questionário de qualidade de vida de Minessota, verificou-se um baixo escore nos grupos CCC e IC 43,2±15,2 e 44,4±13,1, respectivamente (p<0,05) quando comparados ao grupo controle (19,6±17,31). CONCLUSÃO: parece que os pacientes com CCC possuem mesmas características funcionais e respiratórias, observadas pelo POE, TC6min, manovacuometria e espirometria aos pacientes do grupo IC, podendo considerar intervenções semelhantes para esse grupo como terapêutica complementar dessa doença negligenciada.

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  • MAGNO JACKSON MORENO DE ALMEIDA
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    VELOCIDADE DA MARCHA COMO PREDITOR DE FRAGILIDADE EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL DE IDOSOS BRASILEIROS

  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 19/10/2010

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  • A velocidade da marcha vem sendo descrita como um indicador preditivo de importantes desfechos adversos em populações idosas. Entre os critérios para a avaliação de fragilidade, a velocidade da marcha tem sido apontada como o preditor de fragilidade mais confiável, prático e de baixo custo.  Objetivo: este estudo avalia a capacidade de discriminação da velocidade da marcha na determinação da presença de fragilidade em uma amostra populacional de idosos comunitários brasileiros. Método: foi realizado um estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra populacional de 391 idosos comunitários com idade de 65 anos ou mais, de ambos os sexos, da cidade de Santa Cruz-RN. Foi utilizado um questionário multidimensional contendo informações sócio-demográficas e relativas à saúde física e mental. Para avaliação da síndrome de fragilidade, foram considerados: a perda de peso não intencional, fraqueza muscular, auto-relato de exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividades físicas. O tempo de marcha foi avaliado a partir do desempenho ao andar uma distância de 8,6 metros livres, excluindo 2 metros para a aceleração e 2 metros para a desaceleração, sendo o tempo final cronometrado para os 4,6m. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade do teste de velocidade da marcha em diferentes pontos de corte do tempo de execução do teste, a partir dos quais foi construída a curva ROC como uma medida de valor preditivo do teste para identificar idosos frágeis. Resultados: A prevalência da fragilidade no município de Santa Cruz\RN, foi de 17.1%. A acurácia da velocidade da marcha ficou em 71% com um ponto de corte de 0,91m/s. Em relação ao sexo, as mulheres apresentaram uma acurácia de 80% com um ponto de corte de 0,77m/s, e os homens uma acurácia de 86% onde o ponto de corte ficou em 0,82m/s (p<0,0001). Conclusão: nossos achados possuem relevância clínica ao consideramos que, a detecção da presença de fragilidade através do teste de velocidade da marcha pode ser observada em homens e mulheres idosos através de um exame simples, barato e eficiente.


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  • A velocidade da marcha vem sendo descrita como um indicador preditivo de importantes desfechos adversos em populações idosas. Entre os critérios para a avaliação de fragilidade, a velocidade da marcha tem sido apontada como o preditor de fragilidade mais confiável, prático e de baixo custo.  Objetivo: este estudo avalia a capacidade de discriminação da velocidade da marcha na determinação da presença de fragilidade em uma amostra populacional de idosos comunitários brasileiros. Método: foi realizado um estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra populacional de 391 idosos comunitários com idade de 65 anos ou mais, de ambos os sexos, da cidade de Santa Cruz-RN. Foi utilizado um questionário multidimensional contendo informações sócio-demográficas e relativas à saúde física e mental. Para avaliação da síndrome de fragilidade, foram considerados: a perda de peso não intencional, fraqueza muscular, auto-relato de exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividades físicas. O tempo de marcha foi avaliado a partir do desempenho ao andar uma distância de 8,6 metros livres, excluindo 2 metros para a aceleração e 2 metros para a desaceleração, sendo o tempo final cronometrado para os 4,6m. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade do teste de velocidade da marcha em diferentes pontos de corte do tempo de execução do teste, a partir dos quais foi construída a curva ROC como uma medida de valor preditivo do teste para identificar idosos frágeis. Resultados: A prevalência da fragilidade no município de Santa Cruz\RN, foi de 17.1%. A acurácia da velocidade da marcha ficou em 71% com um ponto de corte de 0,91m/s. Em relação ao sexo, as mulheres apresentaram uma acurácia de 80% com um ponto de corte de 0,77m/s, e os homens uma acurácia de 86% onde o ponto de corte ficou em 0,82m/s (p<0,0001). Conclusão: nossos achados possuem relevância clínica ao consideramos que, a detecção da presença de fragilidade através do teste de velocidade da marcha pode ser observada em homens e mulheres idosos através de um exame simples, barato e eficiente.

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  • RAFAELA SOARES DE FARIAS
  • EFEITOS DA ELETROESTIMULAÇÃO SOBRE OS PARAMETROS ELETROMIOGRÁFICOS E DINAMOMÉTRICOS, DE MÚSCULOS COM DIFERENTES TIPAGENS DE FIBRAS

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIO VIADANNA SERRÃO
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 03/11/2010

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  • OBJETIVO: Analisar os efeitos da eletroestimulação em duas frequências sobre a eletromiografia (EMG) e dinamometria de músculos  diferentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo cego. Sessenta voluntários saudáveis (idade 23.6±4.2anos; peso 54.2±7.7Kg; altura 1,62±0,009) de ambos os sexos foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo controle (GC), grupo experimental 1 (GE1) com aplicação de corrente russa a 30 HZ e grupo experimental 2 (GE2) a 70 Hz. Todos realizaram uma avaliação inicial (AV1) no dinamômetro isocinético com 3 repetições isométricas voluntárias máximas (CIVM),  para extensão do joelho dominante na angulação de 60º, concomitante a captação da EMG para os músculos VM, VL e RF. Posteriormente, após aplicação da EENM, os mesmos foram submetidos a um protocolo experimental de fadiga isométrica utilizando 70% da CIVM, finalizando com a realização de uma avaliação final (AV2), nos mesmos moldes da AV1. RESULTADOS: Ao analisar o perfil dos 3 músculos nos 60 sujeitos avaliados, o VM apresentou comportamento distinto do VL e RF com aumento significativo do RMS (p=0,03 e p=0,02). Com relação a Fmed o músculo RF comportou-se diferentemente do VM (p=0,001) apresentando maior valor para esta variável. O músculo VM apresentou aumentos significativos da Fmed (p=0,05) após eletroestimulação a 70 Hz considerando as comparações entre AV1 e AV2 e o RF apresentou  quedas significativas (p=0,009) após estimulação a 30 Hz. Durante a fadiga observa-se aumento do RMS no VM e VL, sendo observada redução no RF. Para a variável Fmed observou-se queda nos 3 músculos durante a fadiga. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo fornecem indícios de que a EMG pode ser utilizada na caracterização muscular para tipagens de fibras, além de sugerir que as frequências de EENM tendem a se relacionar com o músculo estimulado.


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  • OBJETIVO: Analisar os efeitos da eletroestimulação em duas frequências sobre a eletromiografia (EMG) e dinamometria de músculos  diferentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo cego. Sessenta voluntários saudáveis (idade 23.6±4.2anos; peso 54.2±7.7Kg; altura 1,62±0,009) de ambos os sexos foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo controle (GC), grupo experimental 1 (GE1) com aplicação de corrente russa a 30 HZ e grupo experimental 2 (GE2) a 70 Hz. Todos realizaram uma avaliação inicial (AV1) no dinamômetro isocinético com 3 repetições isométricas voluntárias máximas (CIVM),  para extensão do joelho dominante na angulação de 60º, concomitante a captação da EMG para os músculos VM, VL e RF. Posteriormente, após aplicação da EENM, os mesmos foram submetidos a um protocolo experimental de fadiga isométrica utilizando 70% da CIVM, finalizando com a realização de uma avaliação final (AV2), nos mesmos moldes da AV1. RESULTADOS: Ao analisar o perfil dos 3 músculos nos 60 sujeitos avaliados, o VM apresentou comportamento distinto do VL e RF com aumento significativo do RMS (p=0,03 e p=0,02). Com relação a Fmed o músculo RF comportou-se diferentemente do VM (p=0,001) apresentando maior valor para esta variável. O músculo VM apresentou aumentos significativos da Fmed (p=0,05) após eletroestimulação a 70 Hz considerando as comparações entre AV1 e AV2 e o RF apresentou  quedas significativas (p=0,009) após estimulação a 30 Hz. Durante a fadiga observa-se aumento do RMS no VM e VL, sendo observada redução no RF. Para a variável Fmed observou-se queda nos 3 músculos durante a fadiga. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo fornecem indícios de que a EMG pode ser utilizada na caracterização muscular para tipagens de fibras, além de sugerir que as frequências de EENM tendem a se relacionar com o músculo estimulado.

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  • KARLA VANESSA RODRIGUES SOARES MENEZES
  • SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL DE CUIDADORES DA CIDADE DE SANTA CRUZ-RN: perfil epidemiológico e fatores associados

  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • GLÓRIA ELIZABETH CARNEIRO LAURENTINO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 04/11/2010

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  • A tarefa de cuidar de um idoso incapacitante é uma atividade difícil e dispendiosa que pode afetar diretamente a saúde do cuidador. O objetivo desse estudo é avaliar a saúde física e emocional de cuidadores de idosos da cidade de Santa Cruz-RN analisando seus potenciais fatores associados. Tal estudo consiste em um desenho observacional analítico do tipo transversal, onde os cuidadores responderam a um questionário estruturado agrupado em quatro seções. Estas avaliaram as características sócio-demográficas e as relacionadas à atividade do cuidar, bem sobre a saúde física e emocional dos cuidadores. A análise estatística foi feita através da distribuição de freqüências, medidas de tendência central e dispersão. A análise bivariada foi desenvolvida através do teste de X2, e das correlações de Pearson e Spearman. Para a análise multivariada utilizou-se a Regressão Logística Binária e Regressão Linear Múltipla para avaliação dos fatores associados à saúde física e emocional dos cuidados. Foi atribuído um nível de significância de p≤0,05, e considerado um intervalo de confiança (IC) de 95%. A amostra final foi constituída por 304 indivíduos, em sua maioria por mulheres e a média de idade foi de 50,3 ±16,8. Os idosos doentes assistidos pelos cuidadores tinham média de idade de 78,0±9,4 anos, sendo 61,5% do sexo feminino. Os principais fatores associados à saúde física ruim foram a idade e o nível de estresse. Ser do sexo masculino, não ser cônjuge, menor tempo de doença e capacidade cognitiva reduzida do idoso, bem como saúde física ruim, níveis elevados de estresse, sintomatologia depressiva e sobrecarga e níveis baixos de satisfação com a vida foram correlacionados à saúde emocional ruim. A obtenção dos fatores associados à saúde do cuidador pode auxiliar na elaboração de políticas específicas que tenham como objetivo a atenção integral ao idoso e ao cuidador. O suporte à rede de apoio do idoso é fundamental, pois a incapacidade de continuar a prover cuidados pode resultar na institucionalização do mesmo.


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  • A tarefa de cuidar de um idoso incapacitante é uma atividade difícil e dispendiosa que pode afetar diretamente a saúde do cuidador. O objetivo desse estudo é avaliar a saúde física e emocional de cuidadores de idosos da cidade de Santa Cruz-RN analisando seus potenciais fatores associados. Tal estudo consiste em um desenho observacional analítico do tipo transversal, onde os cuidadores responderam a um questionário estruturado agrupado em quatro seções. Estas avaliaram as características sócio-demográficas e as relacionadas à atividade do cuidar, bem sobre a saúde física e emocional dos cuidadores. A análise estatística foi feita através da distribuição de freqüências, medidas de tendência central e dispersão. A análise bivariada foi desenvolvida através do teste de X2, e das correlações de Pearson e Spearman. Para a análise multivariada utilizou-se a Regressão Logística Binária e Regressão Linear Múltipla para avaliação dos fatores associados à saúde física e emocional dos cuidados. Foi atribuído um nível de significância de p≤0,05, e considerado um intervalo de confiança (IC) de 95%. A amostra final foi constituída por 304 indivíduos, em sua maioria por mulheres e a média de idade foi de 50,3 ±16,8. Os idosos doentes assistidos pelos cuidadores tinham média de idade de 78,0±9,4 anos, sendo 61,5% do sexo feminino. Os principais fatores associados à saúde física ruim foram a idade e o nível de estresse. Ser do sexo masculino, não ser cônjuge, menor tempo de doença e capacidade cognitiva reduzida do idoso, bem como saúde física ruim, níveis elevados de estresse, sintomatologia depressiva e sobrecarga e níveis baixos de satisfação com a vida foram correlacionados à saúde emocional ruim. A obtenção dos fatores associados à saúde do cuidador pode auxiliar na elaboração de políticas específicas que tenham como objetivo a atenção integral ao idoso e ao cuidador. O suporte à rede de apoio do idoso é fundamental, pois a incapacidade de continuar a prover cuidados pode resultar na institucionalização do mesmo.

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  • IVY MARQUES AMARO
  • EFEITOS DO ALONGAMENTO E DO AQUECIMENTO NO DESEMPENHO ISOCINÉTICO E NA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • TANIA DE FATIMA SALVINI
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • Data: 01/12/2010

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  • Introdução: O alongamento e o aquecimento muscular são práticas comumente utilizadas. No entanto, estudos recentes não têm encontrado evidências substanciais que sustentem o uso dessas técnicas para prevenção de lesões ou na melhora do desempenho muscular. Objetivo: Avaliar os efeitos dessas duas técnicas, isoladas ou associadas, no desempenho isocinético e na atividade eletromiográfica do músculo bíceps femoral. Materiais e métodos: 64 voluntários (32 homens e 32 mulheres) com idade de 23,1 ± 3,5 anos e índice de massa corporal de 23,5 ± 2,5 Kg/m2 foram aleatoriamente distribuídos em 4 grupos: controle, aquecimento, alongamento e aquecimento + alongamento. Todos foram submetidos a uma avaliação inicial no membro inferior não dominante, na qual foram observados o tempo de latência muscular e a amplitude de ativação do músculo bíceps femoral e o torque passivo, pico de torque, potência e pico de torque médio por meio de um dinamômetro isocinético. Após as respectivas intervenções, os voluntários foram submetidos à avaliação final (idêntica à inicial). Resultados: No grupo aquecimento + alongamento houve redução do tempo de latência muscular. Também houve redução da RMS durante a avaliação do torque passivo no grupo alongamento. O RMS durante a avaliação isométrica foi reduzida nos grupos aquecimento, alongamento e aquecimento + alongamento. A RMS na avaliação excêntrica apresentou redução nos grupos controle e aquecimento + alongamento. O torque passivo e o pico de torque excêntrico não apresentaram diferenças significativas pré e pós-intervenção em nenhum grupo. Houve redução do pico de torque isométrico em todos os grupos. A potência excêntrica apresentou redução nos grupos aquecimento e aquecimento + alongamento. Conclusão: O aquecimento e o alongamento, quando aplicados em associação podem reduzir o tempo de latência muscular e melhorar o desempenho em atividades físicas, prevenindo a ocorrência de lesões; o protocolo de alongamento promoveu alterações neurais, entretanto os protocolos empregados não alteraram as propriedades viscoelásticas do músculo

     


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  • Introdução: O alongamento e o aquecimento muscular são práticas comumente utilizadas. No entanto, estudos recentes não têm encontrado evidências substanciais que sustentem o uso dessas técnicas para prevenção de lesões ou na melhora do desempenho muscular. Objetivo: Avaliar os efeitos dessas duas técnicas, isoladas ou associadas, no desempenho isocinético e na atividade eletromiográfica do músculo bíceps femoral. Materiais e métodos: 64 voluntários (32 homens e 32 mulheres) com idade de 23,1 ± 3,5 anos e índice de massa corporal de 23,5 ± 2,5 Kg/m2 foram aleatoriamente distribuídos em 4 grupos: controle, aquecimento, alongamento e aquecimento + alongamento. Todos foram submetidos a uma avaliação inicial no membro inferior não dominante, na qual foram observados o tempo de latência muscular e a amplitude de ativação do músculo bíceps femoral e o torque passivo, pico de torque, potência e pico de torque médio por meio de um dinamômetro isocinético. Após as respectivas intervenções, os voluntários foram submetidos à avaliação final (idêntica à inicial). Resultados: No grupo aquecimento + alongamento houve redução do tempo de latência muscular. Também houve redução da RMS durante a avaliação do torque passivo no grupo alongamento. O RMS durante a avaliação isométrica foi reduzida nos grupos aquecimento, alongamento e aquecimento + alongamento. A RMS na avaliação excêntrica apresentou redução nos grupos controle e aquecimento + alongamento. O torque passivo e o pico de torque excêntrico não apresentaram diferenças significativas pré e pós-intervenção em nenhum grupo. Houve redução do pico de torque isométrico em todos os grupos. A potência excêntrica apresentou redução nos grupos aquecimento e aquecimento + alongamento. Conclusão: O aquecimento e o alongamento, quando aplicados em associação podem reduzir o tempo de latência muscular e melhorar o desempenho em atividades físicas, prevenindo a ocorrência de lesões; o protocolo de alongamento promoveu alterações neurais, entretanto os protocolos empregados não alteraram as propriedades viscoelásticas do músculo

     

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  • JANINY LIMA E SILVA
  • TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PRENATAL SELF-EVALUATION QUESTIONNAIRE

  • Orientador : ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
  • KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA
  • VALÉRIA CONCEIÇÃO PASSOS DE CARVALHO
  • Data: 22/12/2010

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  • Introdução: O período gestacional humano varia de 38-42 semanas, tempo essencial para a adaptação psicossocial materna, no qual acontece a intensa transformação de uma vida sem prole para uma vida com filho ou com mais um filho. Objetivo: Traduzir e adaptar transculturalmente o instrumento Pregnancy Self-Evaluation Questionnaire II (PSEQ II) para ser usado em gestantes brasileiras. Métodos: Para a adaptação transcultural desse instrumento de medida foram seguidas as seguintes etapas metodológicas: tradução, síntese, back translation, análise do comitê de especialistas e pré-teste. Outro questionário foi aplicado para caracterização sócio-demográfica e clínica das participantes. A estatística descritiva foi feita através da média, desvio padrão (Dp), mediana, desvio quartil (Dq), freqüência absoluta e relativa. O teste estatístico usado para análise da consistência interna foi o coeficiente de alfa de Cronbach, por meio do SPSS versão 17.0. Resultados: As voluntárias (n=36) apresentaram baixo nível sócio-econômico, média de idade de 25,1 anos (± 5,52), idade gestacional média de 25,9 semanas (± 8,11). Destas, 58,3% não haviam planejado a atual gravidez. O pré-teste mostrou que 75% das gestantes consideraram o questionário de fácil entendimento. Houve uma média de 76,9 (±3,23) itens respondidos entre as participantes (69-79). Quanto ao instrumento PSEQ II, a identificação com o papel materno foi a sub-escala que apresentou maior média 24,8 (±5.6), enquanto o relacionamento com a mãe apresentou a menor média 15,4 (±7.7). A consistência interna variou entre 0.52-0.89. Conclusão: A tradução e adaptação transcultural do PSEQ II para o português foram realizadas com rigor metodológico, mostrando ser um instrumento com boa consistência interna.


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  • Introdução: O período gestacional humano varia de 38-42 semanas, tempo essencial para a adaptação psicossocial materna, no qual acontece a intensa transformação de uma vida sem prole para uma vida com filho ou com mais um filho. Objetivo: Traduzir e adaptar transculturalmente o instrumento Pregnancy Self-Evaluation Questionnaire II (PSEQ II) para ser usado em gestantes brasileiras. Métodos: Para a adaptação transcultural desse instrumento de medida foram seguidas as seguintes etapas metodológicas: tradução, síntese, back translation, análise do comitê de especialistas e pré-teste. Outro questionário foi aplicado para caracterização sócio-demográfica e clínica das participantes. A estatística descritiva foi feita através da média, desvio padrão (Dp), mediana, desvio quartil (Dq), freqüência absoluta e relativa. O teste estatístico usado para análise da consistência interna foi o coeficiente de alfa de Cronbach, por meio do SPSS versão 17.0. Resultados: As voluntárias (n=36) apresentaram baixo nível sócio-econômico, média de idade de 25,1 anos (± 5,52), idade gestacional média de 25,9 semanas (± 8,11). Destas, 58,3% não haviam planejado a atual gravidez. O pré-teste mostrou que 75% das gestantes consideraram o questionário de fácil entendimento. Houve uma média de 76,9 (±3,23) itens respondidos entre as participantes (69-79). Quanto ao instrumento PSEQ II, a identificação com o papel materno foi a sub-escala que apresentou maior média 24,8 (±5.6), enquanto o relacionamento com a mãe apresentou a menor média 15,4 (±7.7). A consistência interna variou entre 0.52-0.89. Conclusão: A tradução e adaptação transcultural do PSEQ II para o português foram realizadas com rigor metodológico, mostrando ser um instrumento com boa consistência interna.

2009
Dissertações
1
  • MARIA ISABEL DE NORONHA NETA
  • INFLUÊNCIA DO TORQUE E EQUILÍBRIO SOBRE A FUNÇÃO DO JOELHO APÓS RECONSTRUÇÃO DO LCA
  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • HELEODÓRIO HONORATO DOS SANTOS
  • Data: 18/03/2009

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  • Introdução: Diversos estudos ressaltam a importância de avaliar a função do joelho após a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). A influência de diversas variáveis sobre a função do joelho nesses pacientes tem sido analisada, porém ainda não é encontrado um consenso na literatura. Objetivo: avaliar a possível correlação entre o torque e equilíbrio postural sobre a função do joelho após a reconstrução do LCA. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes do sexo masculino. Os procedimentos do estudo incluíram análise do torque extensor e flexor a 60o/s e 180 o/s em um dinamômetro isocinético e o equilíbrio estático em apoio unipodálico foi avaliado sobre um baropodômetro computadorizado. A avaliação do desempenho funcional foi feita por dois testes de salto e para estimar a função subjetiva dos pacientes foi aplicado o questionário Lysholm e uma escala de avaliação global. Resultados: A análise dos dados mostrou uma correlação positiva moderada entre o pico de torque extensor e os testes de desempenho funcional (r= 0,48 p= 0,02) e uma correlação negativa moderada entre as variáveis do equilíbrio oscilação do centro de pressão e velocidade média do centro de pressão e a escala de avaliação global (r= -0,41 p= 0,04 e r= -0,49 p= 0,02, respectivamente). Nenhuma correlação foi encontrada entre pico de torque e equilíbrio em apoio unipodálico. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que a força extensora e o equilíbrio postural desempenham algum papel na função do joelho de pacientes após reconstrução de LCA. Por outro lado, não foi encontrada nenhuma relação entre torque muscular e equilíbrio postural.

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  • Introdução: Diversos estudos ressaltam a importância de avaliar a função do joelho após a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). A influência de diversas variáveis sobre a função do joelho nesses pacientes tem sido analisada, porém ainda não é encontrado um consenso na literatura. Objetivo: avaliar a possível correlação entre o torque e equilíbrio postural sobre a função do joelho após a reconstrução do LCA. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes do sexo masculino. Os procedimentos do estudo incluíram análise do torque extensor e flexor a 60o/s e 180 o/s em um dinamômetro isocinético e o equilíbrio estático em apoio unipodálico foi avaliado sobre um baropodômetro computadorizado. A avaliação do desempenho funcional foi feita por dois testes de salto e para estimar a função subjetiva dos pacientes foi aplicado o questionário Lysholm e uma escala de avaliação global. Resultados: A análise dos dados mostrou uma correlação positiva moderada entre o pico de torque extensor e os testes de desempenho funcional (r= 0,48 p= 0,02) e uma correlação negativa moderada entre as variáveis do equilíbrio oscilação do centro de pressão e velocidade média do centro de pressão e a escala de avaliação global (r= -0,41 p= 0,04 e r= -0,49 p= 0,02, respectivamente). Nenhuma correlação foi encontrada entre pico de torque e equilíbrio em apoio unipodálico. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que a força extensora e o equilíbrio postural desempenham algum papel na função do joelho de pacientes após reconstrução de LCA. Por outro lado, não foi encontrada nenhuma relação entre torque muscular e equilíbrio postural.
2
  • ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE
  • DESEMPENHO MUSCULAR E EQUILÍBRIO POSTURAL EM IDOSAS FRÁGEIS RESIDENTES NA COMUNIDADE
  • Orientador : RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
  • JOÃO MARCOS DOMINGUES DIAS
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 30/03/2009

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  • Introdução: o envelhecimento humano é um processo fisiológico que gera alterações nos diversos siste¬mas do organismo. No sistema musculoesquelético, a principal mudança gerada é o decréscimo da força muscular, que nos membros inferiores, compromete a habilidade de responder rapidamente e com força suficiente para prevenir quedas, levando a alterações no equilíbrio postural. Atualmente, muitos p esquisadores têm estudado a fragilidade humana, que é definida como uma síndrome de caráter multifatorial, em que ocorre um excesso de vulnerabilidade aos estressores, com redução na habilidade de manter ou regular a homeostasia. Estas características estão diretamente relacionadas a função física. Objetivo: analisar parâmetros do desempenho muscular e equilíbrio postural entre idosas frágeis e pré-frágeis, e compará-los com os critérios do fenótipo de fragilidade propostos por Fried et al 2001. Metodologia: 39 idosas frágeis comunitárias, acima de 65 anos, foram avaliadas quanto aos parâmetros do desempenho muscular do membro inferior através do dinamômetro isocinético, e do equilíbrio postural na Escala de Equilíbrio de Berg e na Baropodometria Computadorizada. Resultados: houve diferença significativa na força dos flexores-plantares, e flexores e extensores do joelho, na oscilação ântero-posterior com olhos abertos e nos escores do Berg entre os grupos. Foi observada correlação entre a força e o equilíbrio. Conclusão: os resultados sugerem que idosas frágeis apresentam alterações no desempenho muscular e equilíbrio mais significativas do que as pré-frágeis. Correlações entre desempenho muscular e déficits de equilíbrio estão presentes nessas idosas, todavia outras variáveis estão envolvidas na manutenção do equilíbrio postural.

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  • Introdução: o envelhecimento humano é um processo fisiológico que gera alterações nos diversos siste¬mas do organismo. No sistema musculoesquelético, a principal mudança gerada é o decréscimo da força muscular, que nos membros inferiores, compromete a habilidade de responder rapidamente e com força suficiente para prevenir quedas, levando a alterações no equilíbrio postural. Atualmente, muitos p esquisadores têm estudado a fragilidade humana, que é definida como uma síndrome de caráter multifatorial, em que ocorre um excesso de vulnerabilidade aos estressores, com redução na habilidade de manter ou regular a homeostasia. Estas características estão diretamente relacionadas a função física. Objetivo: analisar parâmetros do desempenho muscular e equilíbrio postural entre idosas frágeis e pré-frágeis, e compará-los com os critérios do fenótipo de fragilidade propostos por Fried et al 2001. Metodologia: 39 idosas frágeis comunitárias, acima de 65 anos, foram avaliadas quanto aos parâmetros do desempenho muscular do membro inferior através do dinamômetro isocinético, e do equilíbrio postural na Escala de Equilíbrio de Berg e na Baropodometria Computadorizada. Resultados: houve diferença significativa na força dos flexores-plantares, e flexores e extensores do joelho, na oscilação ântero-posterior com olhos abertos e nos escores do Berg entre os grupos. Foi observada correlação entre a força e o equilíbrio. Conclusão: os resultados sugerem que idosas frágeis apresentam alterações no desempenho muscular e equilíbrio mais significativas do que as pré-frágeis. Correlações entre desempenho muscular e déficits de equilíbrio estão presentes nessas idosas, todavia outras variáveis estão envolvidas na manutenção do equilíbrio postural.
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  • RAFAELA PEDROSA
  • FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E APTIDÃO FUNCIONAL EM HIPERTENSAS IDOSAS COM SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA
  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • JOÃO MARCOS DOMINGUES DIAS
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • Data: 31/03/2009

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  • Introdução: A limitação da aptidão funcional relaciona-se diretamente com a hipertensão e com os distúrbios do sono, já a força dos músculos respiratórios está associada com a hipertensão, mas a literatura é escassa quanto sua relação com os distúrbios do sono e, principalmente, com a sonolência diurna excessiva. Objetivos: Comparar aptidão funcional e força dos músculos respiratórios entre hipertensas com sonolência diurna excessiva (SDE) e hipertensas sem SDE, além de relacionar resistência aeróbica e mobilidade funcional das pacientes. Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal, avaliou 32 hipertensas idosas, divididas em dois grupos (com SDE e sem SDE), nos quais foram mensurados força muscular respiratória, aptidão funcional, nível de atividade física, grau de sonolência diurna excessiva, qualidade do sono e intensidade do ronco. Resultados: Houve diferença no grau de SDE (p=0,00) e qualidade do sono (p=0,03), porém os dados relativos à intensidade do ronco (p=0,18), pressão inspiratória máxima - PImáx (p=0,39), e pressão expiratória máxima - PEmáx (p=0,98) não apresentaram diferenças. Também não foi observada diferença quanto à aptidão funcional, apresentando p=0,08 para o teste sentar e levantar da cadeira em 30”; p=0,54 para o teste extensão e flexão do cotovelo em 30”; para o teste da caminhada de 6’ (TC6’), p=0,38; para o teste da marcha estacionária dos 2’ (TME2’), p=0,38; o teste sentar e alcançar apresentou p=0,08; p=0,42 para o teste “coçar” as costas; e, p=0,49 para o teste levantar e caminhar (TUG). O índice global de limitação das atividades obteve p=0,62. Houve correlação positiva moderada entre TC6’ e TME2’, r=0,36 (p=0,04) e correlação negativa moderada entre TC6’e TUG, r=-0,59 (p=0,000) e entre TME2’ e TUG, r=-0,66 (p=0,000). Conclusão: A presença de SDE, nas hipertensas estudadas, demonstrou uma qualidade de sono ruim, entretanto essa sonolência não influenciou a força dos músculos respiratórios. A aptidão funcional apresentou-se diminuída em todas as hipertensas, independentemente da presença ou não de distúrbios do sono, nessas pacientes, existe relação entre resistência cardiovascular e mobilidade funcional, havendo menor resistência cardiovascular, há mobilidade funcional precária e vice-versa.

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  • Introdução: A limitação da aptidão funcional relaciona-se diretamente com a hipertensão e com os distúrbios do sono, já a força dos músculos respiratórios está associada com a hipertensão, mas a literatura é escassa quanto sua relação com os distúrbios do sono e, principalmente, com a sonolência diurna excessiva. Objetivos: Comparar aptidão funcional e força dos músculos respiratórios entre hipertensas com sonolência diurna excessiva (SDE) e hipertensas sem SDE, além de relacionar resistência aeróbica e mobilidade funcional das pacientes. Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal, avaliou 32 hipertensas idosas, divididas em dois grupos (com SDE e sem SDE), nos quais foram mensurados força muscular respiratória, aptidão funcional, nível de atividade física, grau de sonolência diurna excessiva, qualidade do sono e intensidade do ronco. Resultados: Houve diferença no grau de SDE (p=0,00) e qualidade do sono (p=0,03), porém os dados relativos à intensidade do ronco (p=0,18), pressão inspiratória máxima - PImáx (p=0,39), e pressão expiratória máxima - PEmáx (p=0,98) não apresentaram diferenças. Também não foi observada diferença quanto à aptidão funcional, apresentando p=0,08 para o teste sentar e levantar da cadeira em 30”; p=0,54 para o teste extensão e flexão do cotovelo em 30”; para o teste da caminhada de 6’ (TC6’), p=0,38; para o teste da marcha estacionária dos 2’ (TME2’), p=0,38; o teste sentar e alcançar apresentou p=0,08; p=0,42 para o teste “coçar” as costas; e, p=0,49 para o teste levantar e caminhar (TUG). O índice global de limitação das atividades obteve p=0,62. Houve correlação positiva moderada entre TC6’ e TME2’, r=0,36 (p=0,04) e correlação negativa moderada entre TC6’e TUG, r=-0,59 (p=0,000) e entre TME2’ e TUG, r=-0,66 (p=0,000). Conclusão: A presença de SDE, nas hipertensas estudadas, demonstrou uma qualidade de sono ruim, entretanto essa sonolência não influenciou a força dos músculos respiratórios. A aptidão funcional apresentou-se diminuída em todas as hipertensas, independentemente da presença ou não de distúrbios do sono, nessas pacientes, existe relação entre resistência cardiovascular e mobilidade funcional, havendo menor resistência cardiovascular, há mobilidade funcional precária e vice-versa.
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  • JAILSON OLIVEIRA FERREIRA
  • EFEITO DE TRÊS TÉCNICAS DE ALONGAMENTO MUSCULAR SOBRE O TORQUE E ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA
  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ANTONIO DOS SANTOS VILLAR
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
  • Data: 02/04/2009

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  • OBJETIVO: Examinar os efeitos agudos provocados por três técnicas de alongamento muscular sobre os isquiotibiais (IT) quanto ao pico de torque (PT) ativo concêntrico, PT passivo e atividade eletromiográfica (EMG). MÉTODOS: Sessenta voluntárias (idade média ± DP, 22,6 ± 3 anos), altura de 1,64 ± 0,07 m, e peso corporal de 58 ± 8,6 Kg, foram alocadas aleatoriamente em 4 grupos de 15 sujeitos: Grupo Controle (GC) – 5 minutos em repouso; Grupo Alongamento Estático (GE) – 2 x 30s; Grupo Manter-Relaxar (GMR) – 3 x 6s de contração isométrica dos IT intercaladas por 10s de alongamento dos IT; e Grupo Agonista Manter-Relaxar (GAMR) – 3 x 6s de contração isométrica do quadríceps intercaladas por 10s de alongamento dos IT. Foi realizada uma avaliação antes e após a intervenção, na qual foi verificado o PT ativo concêntrico, PT passivo e atividade EMG dos IT. A estatística inferencial foi realizada por meio de testes intra e intergrupos, atribuindo-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi constatada uma redução no PT passivo do GC, acompanhada de uma redução da atividade EMG de repouso, e um aumento do PT passivo do GE e do GAMR. Não houve alteração no PT ativo concêntrico, nem alteração na atividade EMG. O GC apresentou aumento no ângulo do PT ativo, enquanto os demais grupos não apresentaram alteração. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o alongamento de curta-duração: 1) provoca aumento agudo do torque passivo, desde que o músculo não realize contração sub-máxima; 2) não provoca alteração da atividade eletromiográfica nem do torque ativo, indepentente da técnica utilizada.

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  • OBJETIVO: Examinar os efeitos agudos provocados por três técnicas de alongamento muscular sobre os isquiotibiais (IT) quanto ao pico de torque (PT) ativo concêntrico, PT passivo e atividade eletromiográfica (EMG). MÉTODOS: Sessenta voluntárias (idade média ± DP, 22,6 ± 3 anos), altura de 1,64 ± 0,07 m, e peso corporal de 58 ± 8,6 Kg, foram alocadas aleatoriamente em 4 grupos de 15 sujeitos: Grupo Controle (GC) – 5 minutos em repouso; Grupo Alongamento Estático (GE) – 2 x 30s; Grupo Manter-Relaxar (GMR) – 3 x 6s de contração isométrica dos IT intercaladas por 10s de alongamento dos IT; e Grupo Agonista Manter-Relaxar (GAMR) – 3 x 6s de contração isométrica do quadríceps intercaladas por 10s de alongamento dos IT. Foi realizada uma avaliação antes e após a intervenção, na qual foi verificado o PT ativo concêntrico, PT passivo e atividade EMG dos IT. A estatística inferencial foi realizada por meio de testes intra e intergrupos, atribuindo-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi constatada uma redução no PT passivo do GC, acompanhada de uma redução da atividade EMG de repouso, e um aumento do PT passivo do GE e do GAMR. Não houve alteração no PT ativo concêntrico, nem alteração na atividade EMG. O GC apresentou aumento no ângulo do PT ativo, enquanto os demais grupos não apresentaram alteração. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o alongamento de curta-duração: 1) provoca aumento agudo do torque passivo, desde que o músculo não realize contração sub-máxima; 2) não provoca alteração da atividade eletromiográfica nem do torque ativo, indepentente da técnica utilizada.
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  • ANA CARLA LIMA NUNES
  • PLASTICIDADE INDUZIDA POR TREINAMENTO LOCOMOTOR NA MEDULA ESPINHAL INTACTA EM RATOS: CORRELATOS MORFOLÓGICOS
  • Orientador : MIRIAM STELA MARIS DE OLIVEIRA COSTA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JEFERSON DE SOUZA CAVALCANTE
  • MIRIAM STELA MARIS DE OLIVEIRA COSTA
  • RAQUEL SIMONI PIRES
  • Data: 02/07/2009

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  • A locomoção é uma das mais importantes capacidades desenvolvidas pelos animais, cujo aperfeiçoamento é dependente de vários centros neurais, incluindo a medula espinal. Esta atividade promove várias modificações espinais que a possibilita se adaptar e melhorar suas conexões. Este trabalho teve por objetivo observar as alterações morfológicas ocorridas na medula espinal após o treinamento locomotor de ratos intactos. Para isso foram utilizados ratos Wistar machos, os quais foram submetidos ao treinamento locomotor na roda de atividade em protocolos de 1, 3 e 7 dias (30min/dia), e os resultados foram comparados aos de um grupo controle, não submetido ao exercício. Cortes coronais de 40 μm da medula espinal lombossacral foram submetidos a técnicas imunohistoquimicas anti-Egr1, anti-NMDA e anti-SP, para caracterizarmos a plasticidade espinal quanto a essas substâncias. Células imunorreativas a Egr1 estavam aumentadas em todas as lâminas, intensamente nas regiões mais ativadas pela locomoção, lâminas IV-X dos níveis L4-S3. Todas as secções observadas expressaram imunorreatividade a NMDA. A análise da SP no corno dorsal espinal resultou em variações mínimas do neuropeptídeo relacionadas com a locomoção. Diante dos resultados, sugerimos que o treinamento locomotor proporciona plasticidade sináptica semelhante a LTP em todas as lâminas da medula espinal, em intensidades diferenciadas. No entanto, esse processo parece não ter a participação da SP no corno dorsal espinal. Este trabalho vem contribuir para a consolidação e caracterização da plasticidade sináptica na medula espinal.

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  • A locomoção é uma das mais importantes capacidades desenvolvidas pelos animais, cujo aperfeiçoamento é dependente de vários centros neurais, incluindo a medula espinal. Esta atividade promove várias modificações espinais que a possibilita se adaptar e melhorar suas conexões. Este trabalho teve por objetivo observar as alterações morfológicas ocorridas na medula espinal após o treinamento locomotor de ratos intactos. Para isso foram utilizados ratos Wistar machos, os quais foram submetidos ao treinamento locomotor na roda de atividade em protocolos de 1, 3 e 7 dias (30min/dia), e os resultados foram comparados aos de um grupo controle, não submetido ao exercício. Cortes coronais de 40 μm da medula espinal lombossacral foram submetidos a técnicas imunohistoquimicas anti-Egr1, anti-NMDA e anti-SP, para caracterizarmos a plasticidade espinal quanto a essas substâncias. Células imunorreativas a Egr1 estavam aumentadas em todas as lâminas, intensamente nas regiões mais ativadas pela locomoção, lâminas IV-X dos níveis L4-S3. Todas as secções observadas expressaram imunorreatividade a NMDA. A análise da SP no corno dorsal espinal resultou em variações mínimas do neuropeptídeo relacionadas com a locomoção. Diante dos resultados, sugerimos que o treinamento locomotor proporciona plasticidade sináptica semelhante a LTP em todas as lâminas da medula espinal, em intensidades diferenciadas. No entanto, esse processo parece não ter a participação da SP no corno dorsal espinal. Este trabalho vem contribuir para a consolidação e caracterização da plasticidade sináptica na medula espinal.
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  • LUCIANA DE ANDRADE MENDES
  • ESTUDO COMPARATIVO DA MARCHA DE INDIVÍDUOS HEMIPARÉTICOS NO SOLO E NA ESTEIRA

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • ROBERTA DE OLIVEIRA CACHO
  • JOSÉ ÂNGELO BARELA
  • Data: 07/07/2009

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  • Este estudo teve como objetivo observar o processo de familiarização de sujeitos com hemiparesia durante a marcha em esteira. Foram incluídos 17 indivíduos hemiparéticos crônicos, os quais deambularam sobre a esteira e solo com a mesma velocidade. O sistema se análise do movimento Qualisys Medical AB foi utilizado para quantificar as variáveis angulares referentes ao membro inferior parético e as variáveis espaço-temporais nas duas condições: marcha no solo e marcha na esteira, sendo esta última realizada em 3 coletas de 5 minutos. Durante a primeira coleta os sujeitos deambularam na esteira com maior cadência, menor comprimento da passada, menor tempo de passo com o membro inferior parético, maior amplitude de movimento para as articulações do quadril e joelho, maior flexão do joelho no contato inicial, maior extensão do joelho e menor dorsoflexão do tornozelo no apoio. Vale ressaltar que a máxima flexão do joelho e a máxima dorsoflexão do tornozelo no balanço ocorreram tardiamente na esteira. Comparações entre as coletas sobre esteira não demonstraram mudança na marcha no decorrer do tempo, entretanto, quando confrontada a terceira coleta na esteira com o solo, algumas variáveis revelaram equivalência entre os meios como a amplitude total do quadril, o ângulo do joelho no contato inicial e sua máxima extensão no apoio. Desta forma, a marcha em esteira mesmo demonstrando uma certa influência do processo de familiarização, não apresentou uma mudança completa em suas características em indivíduos com hemiparesia crônica.


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  • Este estudo teve como objetivo observar o processo de familiarização de sujeitos com hemiparesia durante a marcha em esteira. Foram incluídos 17 indivíduos hemiparéticos crônicos, os quais deambularam sobre a esteira e solo com a mesma velocidade. O sistema se análise do movimento Qualisys Medical AB foi utilizado para quantificar as variáveis angulares referentes ao membro inferior parético e as variáveis espaço-temporais nas duas condições: marcha no solo e marcha na esteira, sendo esta última realizada em 3 coletas de 5 minutos. Durante a primeira coleta os sujeitos deambularam na esteira com maior cadência, menor comprimento da passada, menor tempo de passo com o membro inferior parético, maior amplitude de movimento para as articulações do quadril e joelho, maior flexão do joelho no contato inicial, maior extensão do joelho e menor dorsoflexão do tornozelo no apoio. Vale ressaltar que a máxima flexão do joelho e a máxima dorsoflexão do tornozelo no balanço ocorreram tardiamente na esteira. Comparações entre as coletas sobre esteira não demonstraram mudança na marcha no decorrer do tempo, entretanto, quando confrontada a terceira coleta na esteira com o solo, algumas variáveis revelaram equivalência entre os meios como a amplitude total do quadril, o ângulo do joelho no contato inicial e sua máxima extensão no apoio. Desta forma, a marcha em esteira mesmo demonstrando uma certa influência do processo de familiarização, não apresentou uma mudança completa em suas características em indivíduos com hemiparesia crônica.

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  • PAULA REGINA AGUIAR CAVALCANTI
  • CONTROLE CIRCADIANO E HOMEOSTÁTICO DO SONO-VIGÍLIA EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E CORRELAÇÕES COM A QUALIDADE DE VIDA E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
  • Orientador : JOHN FONTENELE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOHN FONTENELE ARAUJO
  • LUCIANO RIBEIRO PINTO JÚNIOR
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 10/07/2009

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  • O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma disfunção neurológica de origem vascular com desenvolvimento de déficits sensóriomotores, cognitivo, perceptivo e da linguagem. Apesar de serem conhecidas as principais alterações do sono nos pacientes com AVE, ainda é necessário analisar quais mecanismos da regulação do sono e vigília estão afetados. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com AVE e as correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física. Participaram do estudo 22 pacientes (5512 anos) e 24 sujeitos saudáveis (5711 anos). Os instrumentos utilizados neste estudo foram os questionários sobre a qualidade do sono, sonolência diurna, qualidade de vida, nível de atividade física e a actimetria. Os dados foram analisados através do teste t`Student, teste de Mann-Whitney, ANOVA e teste de correlação de Spearman. Os resultados encontrados no estudo apontaram estabilidade da expressão circadiana do sono-vilígia com alteração na amplitude do ritmo. Entretanto, foram encontradas alterações homeostáticas significativas relacionadas com maior duração do sono, latência e fragmentação do sono, assim como menor eficência. Dados adicionais mostraram comprometimento da qualidade do sono e aumento da sonolência diurna, assim como diminuição da qualidade de vida e do nível de atividade física. Os resultados observados indicam comprometimento da interação do controle circadiano e homeostático do sono-vigília desencadeado principalmente pelo homeostático e diminuição do nível de atividade consequentes da lesão cerebral ocorrida. Dessa forma, estudos posteriores podem ser desenvolvidos a fim avaliar se intervenções comportamentais, como aumento da atividade diurna e restrição do sono durante o dia, podem influenciar o processo homeostático e sua relação com o circadiano resultando em melhoria da qualidade do sono noturno em pacientes com AVE.

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  • O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma disfunção neurológica de origem vascular com desenvolvimento de déficits sensóriomotores, cognitivo, perceptivo e da linguagem. Apesar de serem conhecidas as principais alterações do sono nos pacientes com AVE, ainda é necessário analisar quais mecanismos da regulação do sono e vigília estão afetados. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do controle circadiano e homeostático do sono-vigília em pacientes com AVE e as correlações com a qualidade de vida e o nível de atividade física. Participaram do estudo 22 pacientes (5512 anos) e 24 sujeitos saudáveis (5711 anos). Os instrumentos utilizados neste estudo foram os questionários sobre a qualidade do sono, sonolência diurna, qualidade de vida, nível de atividade física e a actimetria. Os dados foram analisados através do teste t`Student, teste de Mann-Whitney, ANOVA e teste de correlação de Spearman. Os resultados encontrados no estudo apontaram estabilidade da expressão circadiana do sono-vilígia com alteração na amplitude do ritmo. Entretanto, foram encontradas alterações homeostáticas significativas relacionadas com maior duração do sono, latência e fragmentação do sono, assim como menor eficência. Dados adicionais mostraram comprometimento da qualidade do sono e aumento da sonolência diurna, assim como diminuição da qualidade de vida e do nível de atividade física. Os resultados observados indicam comprometimento da interação do controle circadiano e homeostático do sono-vigília desencadeado principalmente pelo homeostático e diminuição do nível de atividade consequentes da lesão cerebral ocorrida. Dessa forma, estudos posteriores podem ser desenvolvidos a fim avaliar se intervenções comportamentais, como aumento da atividade diurna e restrição do sono durante o dia, podem influenciar o processo homeostático e sua relação com o circadiano resultando em melhoria da qualidade do sono noturno em pacientes com AVE.
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  • ELIETE MOREIRA COLACO
  • AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DE MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS EM HEMIPARÉTICOS
  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 22/07/2009

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  • As alterações ventilatórias do Acidente Vascular Encefálico (AVE), embora reconhecidamente dificultem o bom prognóstico funcional e a qualidade de vida dos pacientes, podendo favorecer o surgimento de patologias pulmonares, são raramente citadas mesmo nas literaturas mais consagradas. O objetivo do presente estudo é avaliar através da eletromiografia de superfície, a atividade dos músculos inspiratórios em indivíduos que tenham hemiparesia. Para tanto, realizou-se uma avaliação da função pulmonar e eletromiográfica em hemiparéticos há seis meses. A população do estudo consta de 32 indivíduos hemiparéticos atendidos no setor de Fisioterapia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e 14 saudáveis como grupo controle. Os achados eletromiográficos foram calculados no âmbito da amplitude do sinal (RMS). Todos os dados foram inicialmente analisados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov), as características antropométricas dos dois grupos foram submetidos ao teste de Levene e em seguida realizadas análises intra-sujeitos (hemitórax hemiparético e o contralateral) e análises inter-grupos (grupo experimental e grupo controle), através do testes T de Student pareado e correlação de Pearson – utilizando o SPSS versão 15.0, o valor de significância (p<0,05). Na comparação intra-sujeitos observou-se menor ativação (p<0,01) dos músculos esternocleidomastoidéo, escaleno e diafragma do lado parético em ambos os sexos – durante o teste incremental com threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima (Pimax). Na comparação inter-grupos, houve redução da atividade do diafragma em hemiparéticos e do escaleno em hemiparéticas durante teste incremental com threshold®. Evidência-se os efeitos do AVE, com alterações da atividade eletromiográfica dos músculos inspiratórios em hemiparéticos, apresentando inclusive alterações distintas entre os sexos.

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  • As alterações ventilatórias do Acidente Vascular Encefálico (AVE), embora reconhecidamente dificultem o bom prognóstico funcional e a qualidade de vida dos pacientes, podendo favorecer o surgimento de patologias pulmonares, são raramente citadas mesmo nas literaturas mais consagradas. O objetivo do presente estudo é avaliar através da eletromiografia de superfície, a atividade dos músculos inspiratórios em indivíduos que tenham hemiparesia. Para tanto, realizou-se uma avaliação da função pulmonar e eletromiográfica em hemiparéticos há seis meses. A população do estudo consta de 32 indivíduos hemiparéticos atendidos no setor de Fisioterapia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e 14 saudáveis como grupo controle. Os achados eletromiográficos foram calculados no âmbito da amplitude do sinal (RMS). Todos os dados foram inicialmente analisados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov), as características antropométricas dos dois grupos foram submetidos ao teste de Levene e em seguida realizadas análises intra-sujeitos (hemitórax hemiparético e o contralateral) e análises inter-grupos (grupo experimental e grupo controle), através do testes T de Student pareado e correlação de Pearson – utilizando o SPSS versão 15.0, o valor de significância (p<0,05). Na comparação intra-sujeitos observou-se menor ativação (p<0,01) dos músculos esternocleidomastoidéo, escaleno e diafragma do lado parético em ambos os sexos – durante o teste incremental com threshold® (15, 30, 45 e 60% da PImax) e durante pressão inspiratória máxima (Pimax). Na comparação inter-grupos, houve redução da atividade do diafragma em hemiparéticos e do escaleno em hemiparéticas durante teste incremental com threshold®. Evidência-se os efeitos do AVE, com alterações da atividade eletromiográfica dos músculos inspiratórios em hemiparéticos, apresentando inclusive alterações distintas entre os sexos.
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  • THAISE LUCENA ARAÚJO
  • FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA, QUALIDADE DE VIDA E MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA DISTROFIA MIOTÔNICA
  • Orientador : GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
  • RAQUEL RODRIGUES BRITTO
  • Data: 22/07/2009

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  • Introdução: A distrofia miotônica (DM) é uma doença neuromuscular multissistêmica que pode afetar a musculatura respiratória e a função cardíaca, e ocasionar prejuízos na qualidade de vida. Objetivos: Investigar as alterações na força muscular respiratória, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e modulação autonômica no coração em pacientes com DM. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes quanto à função pulmonar, pressão inspiratória nasal sniff (SNIP), pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), e QVRS (questionário SF-36). Destes, 17 realizaram avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso, nas posturas supina e sentada. Resultados: Os valores da força muscular respiratória foram de 64, 70 e 80%predito para PEmáx, PImáx, e SNIP, respectivamente. Foram encontradas diferenças significativas nos domínios do SF-36 capacidade funcional (p<0.01) e disfunção física (p<0.001) quando comparados os pacientes com valores de referência. A análise de regressão multivariada demonstrou que os domínios capacidade functional, disfunção física e vitalidade explicaram variância na PImáx em 29%, 18% e 20%. A VFC mostrou, na mudança de postura, que o espectro AF diminuiu e o espectro BF e a razão BF/AF aumentaram significativamente (p<0.05). Comparado a valores de referência, BF foi significativamente inferior nos pacientes e RMSSD e AF estavam diminuídos. A razão BF/AF e o espectro BF foram significativamente maiores nos homens, e o espectro AF, nas mulheres. Houve correlação significativa positiva entre tempo de diagnóstico e razão BF/AF. Conclusões: A força muscular respiratória estava diminuída, mais proeminente na força muscular expiratória. A QVRS mostrou-se mais prejudicada em relação a aspectos físicos e parcialmente influenciada pelas alterações na força muscular inspiratória. A VFC indicou uma tendência ao predomínio da atividade simpática sobre o coração nos pacientes, embora tenha ocorrido ajuste normal da modulação autonômica com a mudança de postura. Pacientes com maior tempo de diagnóstico tendem a aumentar o predomínio da modulação simpática.

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  • Introdução: A distrofia miotônica (DM) é uma doença neuromuscular multissistêmica que pode afetar a musculatura respiratória e a função cardíaca, e ocasionar prejuízos na qualidade de vida. Objetivos: Investigar as alterações na força muscular respiratória, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e modulação autonômica no coração em pacientes com DM. Métodos: Foram avaliados 23 pacientes quanto à função pulmonar, pressão inspiratória nasal sniff (SNIP), pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), e QVRS (questionário SF-36). Destes, 17 realizaram avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso, nas posturas supina e sentada. Resultados: Os valores da força muscular respiratória foram de 64, 70 e 80%predito para PEmáx, PImáx, e SNIP, respectivamente. Foram encontradas diferenças significativas nos domínios do SF-36 capacidade funcional (p<0.01) e disfunção física (p<0.001) quando comparados os pacientes com valores de referência. A análise de regressão multivariada demonstrou que os domínios capacidade functional, disfunção física e vitalidade explicaram variância na PImáx em 29%, 18% e 20%. A VFC mostrou, na mudança de postura, que o espectro AF diminuiu e o espectro BF e a razão BF/AF aumentaram significativamente (p<0.05). Comparado a valores de referência, BF foi significativamente inferior nos pacientes e RMSSD e AF estavam diminuídos. A razão BF/AF e o espectro BF foram significativamente maiores nos homens, e o espectro AF, nas mulheres. Houve correlação significativa positiva entre tempo de diagnóstico e razão BF/AF. Conclusões: A força muscular respiratória estava diminuída, mais proeminente na força muscular expiratória. A QVRS mostrou-se mais prejudicada em relação a aspectos físicos e parcialmente influenciada pelas alterações na força muscular inspiratória. A VFC indicou uma tendência ao predomínio da atividade simpática sobre o coração nos pacientes, embora tenha ocorrido ajuste normal da modulação autonômica com a mudança de postura. Pacientes com maior tempo de diagnóstico tendem a aumentar o predomínio da modulação simpática.
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  • CINTHIA DE CARVALHO MORENO
  • EFEITOS DA INCLINAÇÃO DA ESTEIRA NA MARCHA DE INDIVÍDUOS HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS
  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • LUCI FUSCALDI TEIXEIRA SALMELA
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 29/07/2009

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  • Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da inclinação da esteira elétrica na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo observacional descritivo. Local: Laboratório de análise do movimento humano. Participantes: Foram avaliados 18 indivíduos, 10 homens e 8 mulheres, com média de idade de 55,3±9,3 anos e tempo de lesão de 36±22,8 meses. Intervenção: Não se aplica. Medidas: Todos os sujeitos foram avaliados quanto à independência funcional (Medida de Independência Funcional - MIF) e equilíbrio (Escala de Equilíbrio de Berg). Foi observada a variação angular do quadril, joelho e tornozelo no plano sagital e também a velocidade da marcha (m/s), cadência (passos/min), comprimento da passada (m), tempo do ciclo (s), tempo do passo da perna parética e não-parética (s), tempo de apoio e tempo de balanço da perna parética (s) e razão de simetria entre membros enquanto os indivíduos caminhavam na esteira em 3 condições de inclinação (0%, 5% e 10%). Resultados: houve aumento do ângulo no contato inicial do quadril, joelho e tornozelo, aumento da amplitude do quadril entre 0% e 10% (37,83±5,23 versus 41,12±5,63; P<.001) e 5% e 10% (38,80±5,96 versus 41,12±5,63; P=.002), aumento da amplitude do joelho entre 0% e 10% (47,51±15,07 versus 50,30±12,82; P=.040), diminuição da extensão do quadril, aumento da dorsiflexão no balanço e aumento no tempo de apoio entre 0% e 5% (0,83±0,21 versus 0,87±0,20; P=.011) e 0% e 10% (0,83±0,21 versus 0,88±0,23; P=.021). Conclusões: O aumento na amplitude do quadril e do joelho, bem como o aumento na dorsiflexão no contato inicial e balanço podem ser estratégias utilizadas por indivíduos com hemiparesia crônica durante a marcha em superfícies inclinadas. Sugere-se que o treino em rampas ou esteira elétrica inclinada pode ser utilizado na reabilitação para promover acessibilidade e também uma maior amplitude de movimento nos membros inferiores para que os indivíduos tenham uma melhora na qualidade da marcha.

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  • Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da inclinação da esteira elétrica na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo observacional descritivo. Local: Laboratório de análise do movimento humano. Participantes: Foram avaliados 18 indivíduos, 10 homens e 8 mulheres, com média de idade de 55,3±9,3 anos e tempo de lesão de 36±22,8 meses. Intervenção: Não se aplica. Medidas: Todos os sujeitos foram avaliados quanto à independência funcional (Medida de Independência Funcional - MIF) e equilíbrio (Escala de Equilíbrio de Berg). Foi observada a variação angular do quadril, joelho e tornozelo no plano sagital e também a velocidade da marcha (m/s), cadência (passos/min), comprimento da passada (m), tempo do ciclo (s), tempo do passo da perna parética e não-parética (s), tempo de apoio e tempo de balanço da perna parética (s) e razão de simetria entre membros enquanto os indivíduos caminhavam na esteira em 3 condições de inclinação (0%, 5% e 10%). Resultados: houve aumento do ângulo no contato inicial do quadril, joelho e tornozelo, aumento da amplitude do quadril entre 0% e 10% (37,83±5,23 versus 41,12±5,63; P<.001) e 5% e 10% (38,80±5,96 versus 41,12±5,63; P=.002), aumento da amplitude do joelho entre 0% e 10% (47,51±15,07 versus 50,30±12,82; P=.040), diminuição da extensão do quadril, aumento da dorsiflexão no balanço e aumento no tempo de apoio entre 0% e 5% (0,83±0,21 versus 0,87±0,20; P=.011) e 0% e 10% (0,83±0,21 versus 0,88±0,23; P=.021). Conclusões: O aumento na amplitude do quadril e do joelho, bem como o aumento na dorsiflexão no contato inicial e balanço podem ser estratégias utilizadas por indivíduos com hemiparesia crônica durante a marcha em superfícies inclinadas. Sugere-se que o treino em rampas ou esteira elétrica inclinada pode ser utilizado na reabilitação para promover acessibilidade e também uma maior amplitude de movimento nos membros inferiores para que os indivíduos tenham uma melhora na qualidade da marcha.
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  • MARIZE JACOME GONCALVES
  • AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM OBESOS MÓRBIDOS COM SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA

  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • FERNANDO AUGUSTO LAVEZZO DIAS
  • SÉRGIO LEITE RODRIGUES
  • Data: 30/07/2009

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  • Introdução: A obesidade acarreta prejuízo na função pulmonar relacionada à magnitude da adiposidade e se associa a sonolência diurna excessiva (SDE) e ronco como sintomas de distúrbios respiratórios relacionados ao sono. É possível que indivíduos obesos com sonolência diurna excessiva possam apresentar alteração na função pulmonar monitorados na espirometria durante o dia como conseqüência da fragmentação do sono ou de episódios de hipoventilação noturnos que ocasionam modificações respiratórias e que podem persistir durante o dia. A associação destes achados isolados de sonolência, observados através de escalas subjetivas com a função pulmonar em obesos, é desconhecida. Objetivos: avaliar a influencia da SDE e do ronco na função pulmonar em obesos mórbidos e distinguir entre os distintos marcadores antropométricos, o ronco e a SDE quais os melhores preditores da função espirométrica e da força e endurance muscular respiratória destes pacientes. Métodos: foram avaliados 40 obesos mórbidos quanto aos marcadores antropométricos, as variáveis respiratórias espirométricas, pressões inspiratória e expiratória máximas (PIMáx e PEMáx) e ventilação voluntária máxima (VVM) e mensuradas a sonolência diurna excessiva (escala de Epworth) e ronco (escala de Stanford). Os dados foram tratados quando as diferenças entre os grupos de obesos com e sem sonolência, considerando as variáveis antropométricas, respiratórias e o ronco. A correlação de Pearson foi realizada e a análise de Regressão Múltipla avaliou os preditores da função pulmonar. Para tal foi utilizado o software SPSS 15.0 para windows e p<0,05. Resultados: 39 obesos foram incluídos (28 mulheres), idade 36,92+11,97a, índice de massa corporal (IMC) 49,3+5,1kg/m², relação cintura-quadril (RCQ) 0,96+0,07 e Circunferência do Pescoço (CP) 44,1+4,2cm. Os valores espirométricos e de pressões respiratórias encontravam-se acima de 80% dos valores preditos, exceto a endurance (VVM<80%). Obesos com SDE apresentam menor volume corrente. Foi observada correlação positiva entre SDE e IMC, SDE e CP e entre ronco e IMC; e correlação negativa entre SDE e Volume Corrente, ronco e CVF e entre ronco e VEF1. Na regressão linear o melhor preditor da função pulmonar foi o ronco, seguido da CP. Obesos com maior CP tem maior força (PEM; p=0,031) e endurance (VVM; p=0,018) muscular respiratória. Conclusão: Obesos com SDE tendem a ter menor VC. Além disso, o ronco e a CP podem melhor predizer a função pulmonar em obesos quando comparados aos demais marcadores antropométricos e a SDE. Obesos com maior CP tendem a ter maior capacidade de geral força dos músculos respiratórios, entretanto podem apresentar baixa endurance muscular.


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  • Introdução: A obesidade acarreta prejuízo na função pulmonar relacionada à magnitude da adiposidade e se associa a sonolência diurna excessiva (SDE) e ronco como sintomas de distúrbios respiratórios relacionados ao sono. É possível que indivíduos obesos com sonolência diurna excessiva possam apresentar alteração na função pulmonar monitorados na espirometria durante o dia como conseqüência da fragmentação do sono ou de episódios de hipoventilação noturnos que ocasionam modificações respiratórias e que podem persistir durante o dia. A associação destes achados isolados de sonolência, observados através de escalas subjetivas com a função pulmonar em obesos, é desconhecida. Objetivos: avaliar a influencia da SDE e do ronco na função pulmonar em obesos mórbidos e distinguir entre os distintos marcadores antropométricos, o ronco e a SDE quais os melhores preditores da função espirométrica e da força e endurance muscular respiratória destes pacientes. Métodos: foram avaliados 40 obesos mórbidos quanto aos marcadores antropométricos, as variáveis respiratórias espirométricas, pressões inspiratória e expiratória máximas (PIMáx e PEMáx) e ventilação voluntária máxima (VVM) e mensuradas a sonolência diurna excessiva (escala de Epworth) e ronco (escala de Stanford). Os dados foram tratados quando as diferenças entre os grupos de obesos com e sem sonolência, considerando as variáveis antropométricas, respiratórias e o ronco. A correlação de Pearson foi realizada e a análise de Regressão Múltipla avaliou os preditores da função pulmonar. Para tal foi utilizado o software SPSS 15.0 para windows e p<0,05. Resultados: 39 obesos foram incluídos (28 mulheres), idade 36,92+11,97a, índice de massa corporal (IMC) 49,3+5,1kg/m², relação cintura-quadril (RCQ) 0,96+0,07 e Circunferência do Pescoço (CP) 44,1+4,2cm. Os valores espirométricos e de pressões respiratórias encontravam-se acima de 80% dos valores preditos, exceto a endurance (VVM<80%). Obesos com SDE apresentam menor volume corrente. Foi observada correlação positiva entre SDE e IMC, SDE e CP e entre ronco e IMC; e correlação negativa entre SDE e Volume Corrente, ronco e CVF e entre ronco e VEF1. Na regressão linear o melhor preditor da função pulmonar foi o ronco, seguido da CP. Obesos com maior CP tem maior força (PEM; p=0,031) e endurance (VVM; p=0,018) muscular respiratória. Conclusão: Obesos com SDE tendem a ter menor VC. Além disso, o ronco e a CP podem melhor predizer a função pulmonar em obesos quando comparados aos demais marcadores antropométricos e a SDE. Obesos com maior CP tendem a ter maior capacidade de geral força dos músculos respiratórios, entretanto podem apresentar baixa endurance muscular.

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  • SHEYLA THATIANE SANTOS DO LAGO
  • AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE CAMINHAR DO PORTADOR DE OBESIDADE MÓRBIDA UTILIZANDO TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
  • Orientador : SELMA SOUSA BRUNO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • SÉRGIO LEITE RODRIGUES
  • Data: 30/07/2009

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  • Introdução: A capacidade de caminhar dos obesos é prejudicada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), dores osteomioarticulares e nível de sedentarismo. Pouco se sabe sobre a influência do perfil da adiposidade corporal, do gênero e da resposta aguda do sistema cardiovascular sobre a capacidade de caminhada do obeso. Objetivo: Avaliar o efeito de medidas antropométricas (IMC e WHR, waist-to-hip ratio), esforço cardíaco e sedentarismo sobre a capacidade de caminhada de portadores de obesidade mórbida. Materiais e Métodos: Entre setembro de 2007 e setembro de 2008, 36 obesos mórbidos (idade 36,23 + 11,82; IMC 49,16 kg/m2) foram recrutados no ambulatório de tratamento da obesidade e cirurgia bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes e avaliados quanto marcadores antropométricos de obesidade, função pulmonar, nível de atividade física habitual (Questionário de Baecke) e capacidade de caminhar (TC6M). O paciente era monitorado para verificar: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio, nível de esforço percebido, pressão arterial sistêmica (PA) e duplo-produto (DP). Durante a caminhada, ainda mensurava-se a velocidade média desenvolvida e distância total percorrida pelos portadores de obesidade mórbida. Os dados foram analisados entre os gêneros e o tipo de distribuição de gordura corporal, avaliando o comportamento das variáveis a cada minuto caminhado. As correlações de Pearson e Spearmam foram analisadas. A Regressão Múltipla buscou preditores da capacidade de caminhada. Foi utilizado o software Statistic 6.0 para análise estatística. Resultados: 20 obesos tinham adiposidade abdominal (WHR = 1,01), circunferência da cintura de 135,8 cm nas mulheres (25) e de 139,8 cm nos homens (10). Durante TC6M, foi caminhada uma distância de 412,43 m, sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Essa distância total percorrida foi explicada isoladamente pelo IMC (45%), FC no sexto minuto (43%), Baecke (24%) e fadiga (-23%). 88,6% dos obesos (31) realizaram o teste acima de 60% da FCMáxima, sendo o pico de FC atingido aos 5 minutos de caminhada. PA e DP aumentaram significativamente com a caminhada, mas sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Conclusão: A acaminhada dos obesos mórbidos não sofre influência do gênero ou do perfil de adiposidade corporal. A distância final percorrida é atribuída ao excesso de peso corporal, estress cardíaco, sensação de esforço imposta pela caminhada e ao nível de sedentarismo prévio do obeso. Dentro de 1 minuto de caminhada, os obesos atingem uma zona de treinamento cardiovascular.

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  • Introdução: A capacidade de caminhar dos obesos é prejudicada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), dores osteomioarticulares e nível de sedentarismo. Pouco se sabe sobre a influência do perfil da adiposidade corporal, do gênero e da resposta aguda do sistema cardiovascular sobre a capacidade de caminhada do obeso. Objetivo: Avaliar o efeito de medidas antropométricas (IMC e WHR, waist-to-hip ratio), esforço cardíaco e sedentarismo sobre a capacidade de caminhada de portadores de obesidade mórbida. Materiais e Métodos: Entre setembro de 2007 e setembro de 2008, 36 obesos mórbidos (idade 36,23 + 11,82; IMC 49,16 kg/m2) foram recrutados no ambulatório de tratamento da obesidade e cirurgia bariátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes e avaliados quanto marcadores antropométricos de obesidade, função pulmonar, nível de atividade física habitual (Questionário de Baecke) e capacidade de caminhar (TC6M). O paciente era monitorado para verificar: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio, nível de esforço percebido, pressão arterial sistêmica (PA) e duplo-produto (DP). Durante a caminhada, ainda mensurava-se a velocidade média desenvolvida e distância total percorrida pelos portadores de obesidade mórbida. Os dados foram analisados entre os gêneros e o tipo de distribuição de gordura corporal, avaliando o comportamento das variáveis a cada minuto caminhado. As correlações de Pearson e Spearmam foram analisadas. A Regressão Múltipla buscou preditores da capacidade de caminhada. Foi utilizado o software Statistic 6.0 para análise estatística. Resultados: 20 obesos tinham adiposidade abdominal (WHR = 1,01), circunferência da cintura de 135,8 cm nas mulheres (25) e de 139,8 cm nos homens (10). Durante TC6M, foi caminhada uma distância de 412,43 m, sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Essa distância total percorrida foi explicada isoladamente pelo IMC (45%), FC no sexto minuto (43%), Baecke (24%) e fadiga (-23%). 88,6% dos obesos (31) realizaram o teste acima de 60% da FCMáxima, sendo o pico de FC atingido aos 5 minutos de caminhada. PA e DP aumentaram significativamente com a caminhada, mas sem diferenças entre gênero ou adiposidade. Conclusão: A acaminhada dos obesos mórbidos não sofre influência do gênero ou do perfil de adiposidade corporal. A distância final percorrida é atribuída ao excesso de peso corporal, estress cardíaco, sensação de esforço imposta pela caminhada e ao nível de sedentarismo prévio do obeso. Dentro de 1 minuto de caminhada, os obesos atingem uma zona de treinamento cardiovascular.
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  • ROBSON ALVES DA SILVA
  • ANÁLISE DOS MÚSCULOS DO QUADRIL EM PORTADORES DE SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL

  • Orientador : JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
  • WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
  • JERONIMO FARIAS DE ALENCAR
  • Data: 31/07/2009

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  • A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) é definida como uma dor anterior ou retropatelar e possui etiologia multifatorial, onde o mau-alinhamento patelar é a hipótese mais comumente aceita. Entretanto fatores proximais ao joelho, como a debilidade dos músculos do quadril, têm sido sugerido como um fator contribuinte ao surgimento desta síndrome. Objetivo: Avaliar se existe relação entre o comportamento dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres alocadas em um grupo controle (15 sujeitos assintomáticos) e um grupo experimental (15 sujeitos com diagnóstico de SDPF). A performance muscular foi avaliada em um dinamômetro isocinético, onde verificou-se o Pico de Torque (PT), PT pelo peso corporal, tempo do PT e a relação agonista/antagonista. Também foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo médio. Os dados foram analisados através do teste t não pareado com um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre o PT dos músculos abdutores (p = 0,4601) e rotadores laterais do quadril (p = 0,1675) entre os grupos. Também não foi encontrada diferença significativa no PT pelo peso corporal, para esses grupos musculares (p = 0,1012 e p = 0,1125, respectivamente). Também Não houve diferença entre a amplitude do sinal eletromiográfico (p = 0,0564) e o onset do glúteo médio (p = 0,2449) entre os grupos. Conclusão: Nas condições experimentais realizadas, o estudo não demonstrou relação entre o comportamento dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF.


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  • A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) é definida como uma dor anterior ou retropatelar e possui etiologia multifatorial, onde o mau-alinhamento patelar é a hipótese mais comumente aceita. Entretanto fatores proximais ao joelho, como a debilidade dos músculos do quadril, têm sido sugerido como um fator contribuinte ao surgimento desta síndrome. Objetivo: Avaliar se existe relação entre o comportamento dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres alocadas em um grupo controle (15 sujeitos assintomáticos) e um grupo experimental (15 sujeitos com diagnóstico de SDPF). A performance muscular foi avaliada em um dinamômetro isocinético, onde verificou-se o Pico de Torque (PT), PT pelo peso corporal, tempo do PT e a relação agonista/antagonista. Também foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo médio. Os dados foram analisados através do teste t não pareado com um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre o PT dos músculos abdutores (p = 0,4601) e rotadores laterais do quadril (p = 0,1675) entre os grupos. Também não foi encontrada diferença significativa no PT pelo peso corporal, para esses grupos musculares (p = 0,1012 e p = 0,1125, respectivamente). Também Não houve diferença entre a amplitude do sinal eletromiográfico (p = 0,0564) e o onset do glúteo médio (p = 0,2449) entre os grupos. Conclusão: Nas condições experimentais realizadas, o estudo não demonstrou relação entre o comportamento dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF.

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  • ZÊNIA TRINDADE DE SOUTO ARAÚJO
  • EXERCICIO FISICO DE BAIXA INTENSIDADE NA DPOC COMPARACAO DOS PROGRAMAS SOLO E AQUATICO
  • Orientador : GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
  • PATRICIA ANGELICA DE MIRANDA SILVA NOGUEIRA
  • SÉRGIO LEITE RODRIGUES
  • Data: 31/07/2009

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  • Introdução: O exercício físico (EF) tornou-se uma pedra angular no manejo da DPOC, como o melhor meio disponível de melhorar a função muscular. Apesar do aumento observado na quantidade de estudos e sucessos terapêuticos relacionados ao meio aquático, trabalhos envolvendo o EF neste meio em pacientes com DPOC dificilmente são encontrados. Objetivo: avaliar o impacto do exercício físico de baixa intensidade na DPOC, desenvolvido em diferentes meios - aquático e solo. Métodos: ensaio clínico randomizado, com 32 indivíduos com DPOC moderada e grave, idade média de 63,2  10,9 anos. Alocados aleatoriamente em 3 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Solo (GS) e Grupo Aquático (GA). O protocolo de EF foi realizado durante 8 semanas, três vezes por semana. O GC participou do programa educacional. Pré e pós-intervenção, todos os pacientes foram avaliados através da espirometria, força muscular respiratória, teste de caminhada de seis minutos, qualidade de vida (SF-36 e SGRQ), LCADL, MMRC, BODE, teste incremental para os membros superiores (MMSS). Resultados: verificou-se diferença estatística pré e pós-intervenção nos GS (p=0,0,001) e GA (p=0,014) para o grau de obstrução das vias aéreas, força muscular respiratória (GS Pimáx, p=0,007, Pemáx, p=0,021; GA (Pimáx, p=0,017, Pemáx, p=0,007) e carga máxima para os MMSS (GA, p=0,009; GS, p=0,000). A capacidade funcional aumentou no GA (p=0,016), GS apresentou melhoria maior na qualidade de vida e ambos os grupos mostraram diminuição da dispnéia e do BODE. Não houve alterações na LCDAL. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as ambas modalidades de EF de baixa intensidade mostraram ser benéficas para pacientes com DPOC moderada e grave. O GA mostrou benefícios adicionais na capacidade física, apontando para uma nova modalidade terapêutica para os pacientes DPOC.


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  • Introdução: O exercício físico (EF) tornou-se uma pedra angular no manejo da DPOC, como o melhor meio disponível de melhorar a função muscular. Apesar do aumento observado na quantidade de estudos e sucessos terapêuticos relacionados ao meio aquático, trabalhos envolvendo o EF neste meio em pacientes com DPOC dificilmente são encontrados. Objetivo: avaliar o impacto do exercício físico de baixa intensidade na DPOC, desenvolvido em diferentes meios - aquático e solo. Métodos: ensaio clínico randomizado, com 32 indivíduos com DPOC moderada e grave, idade média de 63,2  10,9 anos. Alocados aleatoriamente em 3 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Solo (GS) e Grupo Aquático (GA). O protocolo de EF foi realizado durante 8 semanas, três vezes por semana. O GC participou do programa educacional. Pré e pós-intervenção, todos os pacientes foram avaliados através da espirometria, força muscular respiratória, teste de caminhada de seis minutos, qualidade de vida (SF-36 e SGRQ), LCADL, MMRC, BODE, teste incremental para os membros superiores (MMSS). Resultados: verificou-se diferença estatística pré e pós-intervenção nos GS (p=0,0,001) e GA (p=0,014) para o grau de obstrução das vias aéreas, força muscular respiratória (GS Pimáx, p=0,007, Pemáx, p=0,021; GA (Pimáx, p=0,017, Pemáx, p=0,007) e carga máxima para os MMSS (GA, p=0,009; GS, p=0,000). A capacidade funcional aumentou no GA (p=0,016), GS apresentou melhoria maior na qualidade de vida e ambos os grupos mostraram diminuição da dispnéia e do BODE. Não houve alterações na LCDAL. Conclusão: Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as ambas modalidades de EF de baixa intensidade mostraram ser benéficas para pacientes com DPOC moderada e grave. O GA mostrou benefícios adicionais na capacidade física, apontando para uma nova modalidade terapêutica para os pacientes DPOC.

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  • LUCIANA PROTASIO DE MELO
  • DESEMPENHO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM TESTES DE RECONHECIMENTO DE ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA COM FREQUÊNCIA AUTOCONTROLADA E PRÉ-DETERMINADA
  • Orientador : TANIA FERNANDES CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MARIA DE FÁTIMA ALCÂNTARA BARROS
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • Data: 24/08/2009

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  • A estimulação da aprendizagem motora é um componente crucial para a reabilitação e o tipo de prática a ser empregada é de fundamental importância para a Fisioterapia. As habilidades motoras estão entre os tipos mais básicos e prevalentes de conhecimentos que os indivíduos devem adquirir ao longo de suas vidas, sendo a aprendizagem observacional uma das maneiras chave para a sua aquisição. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o desempenho de pacientes com sequela de AVE em testes de reconhecimento de atividades de vida diária com frequência autocontrolada e pré-determinada. Método: Foram avaliados 40 indivíduos, 20 pacientes pós-AVE (com média de idade de 57,9±6,7 anos, escolaridade de 6,7±3,09 anos e tempo de lesão de 23,4±17,2 meses) e 20 adultos saudáveis (com média de idade de 55,4±5,9 anos e escolaridade de 8±3,7 anos). Todos os sujeitos foram avaliados quanto a independência funcional (Medida de Independência Funcional) e estado cognitivo (MEEM), e os pacientes também quanto a gravidade neurológica (NIHSS). Realizaram em seguida um teste de reconhecimento de AVD em uma freqüência autocontrolada (grupos PAUTO e CAUTO) ou pré-determinada (P20 e C20). Os pacientes foram avaliados, por um sistema de análise cinemática tridimensional, quando realizavam a atividade de beber água. Resultados: Não houve diferença quanto ao número de acertos entre os grupos de frequências autocontrolada e pré-determinada, nem entre os grupos de pacientes e os controles. A velocidade média e o pico de velocidade dos pacientes estavam diminuídos. A angulação alcançada pelo cotovelo estava reduzida. Conclusões: O desempenho no teste de reconhecimento de atividades funcionais é semelhante entre as práticas com frequência autocontrolada e com frequência pré-determinada em casos de pacientes com sequelas crônicas de AVE.

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  • A estimulação da aprendizagem motora é um componente crucial para a reabilitação e o tipo de prática a ser empregada é de fundamental importância para a Fisioterapia. As habilidades motoras estão entre os tipos mais básicos e prevalentes de conhecimentos que os indivíduos devem adquirir ao longo de suas vidas, sendo a aprendizagem observacional uma das maneiras chave para a sua aquisição. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o desempenho de pacientes com sequela de AVE em testes de reconhecimento de atividades de vida diária com frequência autocontrolada e pré-determinada. Método: Foram avaliados 40 indivíduos, 20 pacientes pós-AVE (com média de idade de 57,9±6,7 anos, escolaridade de 6,7±3,09 anos e tempo de lesão de 23,4±17,2 meses) e 20 adultos saudáveis (com média de idade de 55,4±5,9 anos e escolaridade de 8±3,7 anos). Todos os sujeitos foram avaliados quanto a independência funcional (Medida de Independência Funcional) e estado cognitivo (MEEM), e os pacientes também quanto a gravidade neurológica (NIHSS). Realizaram em seguida um teste de reconhecimento de AVD em uma freqüência autocontrolada (grupos PAUTO e CAUTO) ou pré-determinada (P20 e C20). Os pacientes foram avaliados, por um sistema de análise cinemática tridimensional, quando realizavam a atividade de beber água. Resultados: Não houve diferença quanto ao número de acertos entre os grupos de frequências autocontrolada e pré-determinada, nem entre os grupos de pacientes e os controles. A velocidade média e o pico de velocidade dos pacientes estavam diminuídos. A angulação alcançada pelo cotovelo estava reduzida. Conclusões: O desempenho no teste de reconhecimento de atividades funcionais é semelhante entre as práticas com frequência autocontrolada e com frequência pré-determinada em casos de pacientes com sequelas crônicas de AVE.
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  • FABIO DE LIMA MARTINS
  • EFEITOS IMEDIATOS DA ELETROESTIMULAÇÃO NERVOSA TRANSCUTÂNEA E CRIOTERAPIA NA ESPASTICIDADE E NA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DE SUJEITOS HEMIPARÉTICOS.

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • LUIS CARLOS CARVALHO
  • TULIO OLIVEIRA DE SOUZA
  • Data: 29/10/2009

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  • O objetivo da pesquisa foi investigar a hiperreflexia gerada pela espasticidade e comparar os efeitos imediatos da eletroestimulação nervosa transcutânea e da crioterapia na espasticidade e na atividade eletromiográfica de sujeitos hemiparéticos. O estudo se caracterizou por ser do tipo quase experimental, no qual foram selecionados 16 pacientes de ambos os sexos com seqüela de AVE para compor a amostra. Estes indivíduos foram avaliados captando-se o reflexo H no músculo solear e a atividade eletromiográfica do tibial anterior do membro comprometido antes e depois da intervenção com gelo e TENS e uma avaliação antes e depois sem realização de intervenção (controle). O membro não comprometido foi avaliado uma única vez para servir como linha de base de comparação com o membro afetado. O test t foi aplicado para identificar as diferenças entre o membro comprometido e o não comprometido. Para avaliação antes e depois dos recursos foi utilizado o teste t pareado. A ANOVA para amostras relacionadas foi utilizada para comparação entre os recursos. A razão Hmax/Mmax se mostrou significativamente aumentado no membro comprometido (p=0.0006). Não foi identificada diferença significativa entre a latência do reflexo H entre membro não comprometido e comprometido. A atividade eletromiográfica se mostrou diminuída no membro comprometido (p= 0.0005). Depois da TENS houve uma diminuição do reflexo H (0.60±0.19 versus 0.49.±0.18; P = 0.0006). Logo após a aplicação do gelo houve um aumento do reflexo H (0.585 ± 0,154 para 0.772 ± 0.138, P=0,0007) e aumento da latência do sinal (30.41 ± 1.87 versus 33.24 ± 2.19; P=0.0001). A atividade eletromiográfica não foi alterada significativamente com nenhum recurso. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando a razão Hmáx/Mmáx (P<0.0001) e latência do reflexo H (P<0.0001) foram comparadas entre os grupos com a análise de variância Pode-se concluir que a TENS pode ser utilizada para fins de redução imediata da espasticidade, e que a crioterapia pode aumentar o estado de hiperreflexia nos pacientes espáticos.


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  • O objetivo da pesquisa foi investigar a hiperreflexia gerada pela espasticidade e comparar os efeitos imediatos da eletroestimulação nervosa transcutânea e da crioterapia na espasticidade e na atividade eletromiográfica de sujeitos hemiparéticos. O estudo se caracterizou por ser do tipo quase experimental, no qual foram selecionados 16 pacientes de ambos os sexos com seqüela de AVE para compor a amostra. Estes indivíduos foram avaliados captando-se o reflexo H no músculo solear e a atividade eletromiográfica do tibial anterior do membro comprometido antes e depois da intervenção com gelo e TENS e uma avaliação antes e depois sem realização de intervenção (controle). O membro não comprometido foi avaliado uma única vez para servir como linha de base de comparação com o membro afetado. O test t foi aplicado para identificar as diferenças entre o membro comprometido e o não comprometido. Para avaliação antes e depois dos recursos foi utilizado o teste t pareado. A ANOVA para amostras relacionadas foi utilizada para comparação entre os recursos. A razão Hmax/Mmax se mostrou significativamente aumentado no membro comprometido (p=0.0006). Não foi identificada diferença significativa entre a latência do reflexo H entre membro não comprometido e comprometido. A atividade eletromiográfica se mostrou diminuída no membro comprometido (p= 0.0005). Depois da TENS houve uma diminuição do reflexo H (0.60±0.19 versus 0.49.±0.18; P = 0.0006). Logo após a aplicação do gelo houve um aumento do reflexo H (0.585 ± 0,154 para 0.772 ± 0.138, P=0,0007) e aumento da latência do sinal (30.41 ± 1.87 versus 33.24 ± 2.19; P=0.0001). A atividade eletromiográfica não foi alterada significativamente com nenhum recurso. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando a razão Hmáx/Mmáx (P<0.0001) e latência do reflexo H (P<0.0001) foram comparadas entre os grupos com a análise de variância Pode-se concluir que a TENS pode ser utilizada para fins de redução imediata da espasticidade, e que a crioterapia pode aumentar o estado de hiperreflexia nos pacientes espáticos.

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  • THAYSE DE LUCENA E MOURA
  • EFEITOS DA INCLINAÇÃO DA ESTEIRA NA MARCHA DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

  • Orientador : ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
  • JAQUELINE FERNANDES PONTES
  • RAQUEL DE PAULA CARVALHO
  • Data: 09/11/2009

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  • Contextualização: A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética caracterizada por ser uma encefalopatia congênita não progressiva. As crianças com SD apresentam hipotonia muscular e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que dificultam a aquisição da marcha para estas crianças. Objetivo: Analisar os efeitos da inclinação da esteira na marcha de crianças com SD. Metodologia: Foram avaliados 23 sujeitos ( 9 do gênero feminino e 14 do gênero masculino), com média de idade de 8.43 ±2.25 anos, com capacidade de deambular classificada em nível 5 de acordo com a Categoria de Deambulação Funcional (FAC – Functional Ambulatory Category). Inicialmente realizou-se avaliação subjetiva de equilíbrio através de questionário (Escala de Equilíbrio de Berg- BBS) em seguida, a análise cinemática da marcha em esteira elétrica sem inclinação e com inclinação de 10%, utilizando o sistema de análise do movimento Qualisys System. Para análise dos dados foi utilizado o programa Bioestat 5.0 atribuindo-se nível de significância de 5%%.A normalidade dos dados foi verificada pelo teste D`Agostino e posteriormente foi aplicado o teste t-pareado para comparar os dados nas duas condições experimentais. Resultados: Observou-se diferença significante estatisticamente nas variáveis espaço-temporais: redução na cadência ( de 108.92 ± 39.07 para 99.11 ± 27.51, p< 0.04) , aumento no tempo do ciclo (de 1.24 ± 0.27 para 1.36 ± 0.34, p=0.03) e aumento no tempo de balanço (de 0.77 ± 0.15 para 0.82 ± 0.18, p< 0.001) . As variáveis angulares que demonstraram aumento estatisticamente significante foram: quadril no contato inicial (de 12.23+4.63 para 18.49+ 5.17, p<0.0001) e máx. flexão no balanço (de 12.96 ± 4.32 para 19.50 ± 4.51, p<0.0001); joelho no contato inicial (de 15.59 ± 6.71 para 21.63 ± 6.48, p< 0.0001); e tornozelo no contato inicial (de –2.79 ± 9.8 para 2.25 ± 8.79, p<0.0001), máx. dorsiflexão no apoio (de 4.41 ±10.07 para 7.13 ± 11.58, p<0.0009), máx. flexão plantar no pré-balanço (de –6.33 ± 8.77 para –2.69 ± 8.62, p<0.0004). Conclusões: A inclinação atua de forma positiva nas características angulares e espaço-temporais da marcha de crianças com Síndrome de Down, demonstrando possível benefício da utilização deste tipo de superfície na reabilitação da marcha desta população.


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  • Contextualização: A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética caracterizada por ser uma encefalopatia congênita não progressiva. As crianças com SD apresentam hipotonia muscular e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que dificultam a aquisição da marcha para estas crianças. Objetivo: Analisar os efeitos da inclinação da esteira na marcha de crianças com SD. Metodologia: Foram avaliados 23 sujeitos ( 9 do gênero feminino e 14 do gênero masculino), com média de idade de 8.43 ±2.25 anos, com capacidade de deambular classificada em nível 5 de acordo com a Categoria de Deambulação Funcional (FAC – Functional Ambulatory Category). Inicialmente realizou-se avaliação subjetiva de equilíbrio através de questionário (Escala de Equilíbrio de Berg- BBS) em seguida, a análise cinemática da marcha em esteira elétrica sem inclinação e com inclinação de 10%, utilizando o sistema de análise do movimento Qualisys System. Para análise dos dados foi utilizado o programa Bioestat 5.0 atribuindo-se nível de significância de 5%%.A normalidade dos dados foi verificada pelo teste D`Agostino e posteriormente foi aplicado o teste t-pareado para comparar os dados nas duas condições experimentais. Resultados: Observou-se diferença significante estatisticamente nas variáveis espaço-temporais: redução na cadência ( de 108.92 ± 39.07 para 99.11 ± 27.51, p< 0.04) , aumento no tempo do ciclo (de 1.24 ± 0.27 para 1.36 ± 0.34, p=0.03) e aumento no tempo de balanço (de 0.77 ± 0.15 para 0.82 ± 0.18, p< 0.001) . As variáveis angulares que demonstraram aumento estatisticamente significante foram: quadril no contato inicial (de 12.23+4.63 para 18.49+ 5.17, p<0.0001) e máx. flexão no balanço (de 12.96 ± 4.32 para 19.50 ± 4.51, p<0.0001); joelho no contato inicial (de 15.59 ± 6.71 para 21.63 ± 6.48, p< 0.0001); e tornozelo no contato inicial (de –2.79 ± 9.8 para 2.25 ± 8.79, p<0.0001), máx. dorsiflexão no apoio (de 4.41 ±10.07 para 7.13 ± 11.58, p<0.0009), máx. flexão plantar no pré-balanço (de –6.33 ± 8.77 para –2.69 ± 8.62, p<0.0004). Conclusões: A inclinação atua de forma positiva nas características angulares e espaço-temporais da marcha de crianças com Síndrome de Down, demonstrando possível benefício da utilização deste tipo de superfície na reabilitação da marcha desta população.

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