Course Pedagogical Project

Profissional com perfil multi e interdisciplinar. A ele compete: a supervisão, elaboração de estudos, projetos, especificações, perícia e pareceres técnicos; assistência, padronização, controle de qualidade, montagem, operação e reparo de equipamentos e outras atividades referentes aos procedimentos tecnológicos na fabricação, desenvolvimento e utilização de novos materiais para a indústria e para aplicações tecnológicas. Aplicações de materiais e processos para a fabricação de dispositivos da indústria eletrônica, em cerâmicas de alta performance e dispositivos de controle de poluição, dentre outros.

O perfil de formação do Engenheiro de Materiais da UFRN estabelecido pela estrutura curricular, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação (Resolução nº CNE/CES 11/2002) exige desenvolver as seguintes competências e habilidades:
. Ter uma sólida formação básica, geral e específica;
. Ter uma multi e interdisciplinaridade de conhecimentos;
. Ter uma base científica, raciocínio abstrato e espírito inovador aplicado à pesquisa e desenvolvimento de novos materiais;
. Ter domínio de instrumentos metodológicos modernos como modelagem matemática, modelagem física e computação científica;
. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia de materiais;
. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia de materiais;
. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia de materiais;
. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
. Atuar em equipes multidisciplinares;
. Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais;
. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia de materiais;
. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;
. Ter disponibilidade para receber novos conhecimentos gerados após a graduação – educação continuada (Lato Sensu e Stricto Sensu).

Para a obtenção dos objetivos e buscando-se garantir que o futuro Engenheiro de Materiais possua as competências e habilidades esperadas desse profissional são adotadas estratégias conforme detalhadas a seguir.
1 Oferta das Disciplinas
Todas as disciplinas obrigatórias são oferecidas em todos os semestres, alternando os turnos. Turnos alternados por níveis: a oferta de disciplinas das turmas dos níveis ímpares (5º e 7º período) será concentrada em um turno (por exemplo, o vespertino) e das turmas dos níveis pares (6º e 8º período) no outro turno (por exemplo, o noturno).
Do quinto para o sexto período, não há pré-requisitos entre as disciplinas, possibilitando o discente desnivelado do BCT alternar disciplinas do quinto e sexto período. O aluno só iniciará o sétimo período após finalizar o quinto e o sexto período.
Do sétimo para o oitavo período, não há pré-requisitos entre os componentes curriculares. Portanto, o aluno também poderá alternar as disciplinas destes dois períodos.
Esta estratégia proporciona ao aluno desnivelado do BCT poder terminar seu curso de Engenharia de Materiais em 5 anos.
Conforme o Artigo 47 do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN, 20% (vinte por cento) da carga horária de parte das disciplinas presencias do Curso de Engenharia de Materiais poderá ser ministrada e contabilizada através de atividades à distância ou outras formas não presenciais de ensino.
2 Oferta das Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas serão oferecidas todo semestre, de acordo com interesse dos alunos e disponibilidade dos docentes. Estas disciplinas serão oferecidas de acordo com as solicitações prévias dos discentes à Coordenação. A lista de disciplinas optativas oferecidas a cada semestre será elaborada pela Coordenação e levará em conta a disponibilidade de professores nos Departamentos. Os horários das disciplinas optativas serão organizados de forma a evitar sobreposição de horário de disciplinas obrigatórias.

1 Avaliação da Aprendizagem
     Na avaliação do processo de aprendizagem os docentes realizam uma avaliação diagnóstica para poder analisar o repertório do aluno e identificar as deficiências e distorções que devem ser corrigidas. Para isso, o docente pode lançar mão de atividades e ações que envolvam os discentes ativamente. Como por exemplo, provas escritas, listas de exercícios, relatórios, seminários, debates e também, pela participação do aluno em sala de aula. O objetivo dessas atividades é dar aos docentes argumentos consistentes sobre o desempenho e da evolução dos discentes. O docente tem como suporte legal para normalizar os cursos de graduação, a Resolução nº 171/2013-CONSEPE, de 05 de novembro de 2013.
Outra forma de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é a avaliação realizada pelos alunos em relação ao desempenho dos docentes em todo final de semestre, o que representa um bom diagnóstico sobre o sistema de ensino que está sendo aplicado. Esta avaliação tem como suporte legal a Resolução nº 131/ 2008-CONSEPE, de 02 de setembro de 2008, que considera que a avaliação da docência é parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

2 Avaliação do Projeto Pedagógico
2.1 Núcleo docente estruturante (NDE)

     A avaliação constante do Projeto Pedagógico será executada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE). Este núcleo é formado por um grupo de docentes do DEMat, eleitos pelo Colegiado, com mandato de 4 (quatro) anos. O NDE é formado por 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) professores do quadro permanente, que ministram regularmente componentes curriculares do curso.

2.2 Colegiado de curso 
      O Colegiado de Curso de Engenharia de Materiais é formado por um grupo de 10 (dez) professores efetivos e avalia continuamente as atualizações do Projeto Pedagógico propostas pelo NDE do respectivo curso. Também sendo atribuições do Colegiado, como aprovar ou não a implementação das mudanças propostas pelo NDE.

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