Banca de DEFESA: MARINETE DA SILVA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARINETE DA SILVA FERREIRA
DATA : 17/03/2022
HORA: 08:30
LOCAL: vídeo conferencia
TÍTULO:

VARIABILIDADE DO CONTEÚDO DE OZÔNIO DA REDE SHADOZ EM DUAS ESTAÇÕES TROPICAIS


PALAVRAS-CHAVES:

: Perfil Vertical, Variabilidade interanual, Ozônio estratosférico.

 

PÁGINAS: 75
RESUMO:

O ozônio (O3) é muito importante para o planeta, pois ele é um gás natural que filtra a radiação ultravioleta do Sol e assim reduz os efeitos nocivos da radiação ultravioleta do tipo B (UV-B) que chegam na Terra, ele age como um escudo protetor e por isso a importância de estudar o O3 estratosférico.  O estudo tem como objetivo identificar os modos de variabilidade sazonal e interanual do ozônio em Natal, usando dados de perfil vertical do ozônio em razão de mistura da estação da rede SHADOZ e dados observados do ERA5 para 2 anos de dados (1998-2018) para altura de 29 km. Com o cálculo das climatologias e da análise de ondeletas e comparando as anomalias de ozônio com os índices climáticos e descobrir como as variabilidades se comportam. Foi possível observar que na série mensal 1998-2018 para as alturas de 0 a 30 km do SHADOZ, existe picos com maiores intensidades de O3 na faixa de 27 a 30. A climatologia para essas mesmas alturas mostra que as maiores concentrações foram ente fevereiro e abril e as menores entre maio e julho com desvio padrão alto entre 25 e 30 km. O perfil de anomalia mostra que elas aumentam é diminuem a cada dois anos, com alguns anos mais fortes. A tendencia do O3 do SHADOZ e ERA se mantiveram na série estudada em 29km, com baixa variabilidade ao longo do tempo e foi observado nas diferenças relativas mensais que o SHADOZ em relação ao ERA 5 R2 alto (0.80), com um RMSE de 6%, subestimação do ERA5 em relação ao SHADOZ (1.69% ± 13.7%) e MABE com valore de 7.42% ± 13.7%. Observou-se que no diagrama de Hovmöller a evolução mensal e anual do O3 do ERA5 para os anos de 1979 a 2018 em 29km, onde de julho a novembro acontecem os máximos de ozônio, com destaca que para 85/86, 95 e 2015 e os mínimos de março a junho, com maior intensidade entre os anos de 2009 e 2011. Identificou-se uma variabilidade sazonal com valores mais altos nos meses de agosto, setembro e outubro. A climatologia do SHADOZ e ERA5 (98/18) em 29km e ERA5 de 1979 a 2018, mostrou que as três séries tiveram seus máximos entre os meses de fevereiro e março e setembro e outubro e os mínimos entre maio e julho, com um ciclo semianual definido. As ondeletas e comparação das anomalias de O3 com os índices climáticos para o SHADOZ e ERA5 em 29km mostrou que a oscilação quase bienal tem maior influência no O3, ENOS E Fluxo solar não influenciam no O3 em Natal.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1858120 - DAVID MENDES
Externa à Instituição - DAMARIS KIRSCH PINHEIRO - UFSM
Externo à Instituição - FRANCISCO RAIMUNDO DA SILVA - INPE
Externo à Instituição - LUCAS VAZ PERES - UFOPA
Notícia cadastrada em: 04/03/2022 08:52
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