(AN)DANÇAS NEGRAS COMO PERCURSO PEDAGÓGICO NOS PROCESSOS CRIATIVOS DE ARTE-EDUCAR
Corpo-memória, Corpo-território, Danças negras, Arte-educação, Pretagogias.
Esta pesquisa investiga princípios de processos criativos em Artes que emergem em práticas artístico-pedagógicas com danças negras nas suas relações com corpo, memória e território, contextualizadas no ensino escolar formal. A pesquisa está sendo feita em diálogo com os conceitos de corpo-memória, de Fonseca (2020), e corpo-território, de Miranda (2020), além de conversar com as elaborações teóricas de Leda Maria Martins (2022) e Santos (2021). Têm-se como metodologia a pesquisa somático-performativa (Fernandes, 2014), experimentando a dança de matriz africana e afro-brasileira como atravessamentos e revelações de experiências dançantes no encontro entre corpos, tempos e espaços, com estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Celestino Pimentel (Natal- RN). Nesse processo contra-colonial, os estudos seguem um percurso pela dança como principal movente de uma pedagogia centrada no corpo e na imersão de suas pulsões de deslocamentos, subversões, pertencimentos, mudanças e afetações presentes no aqui e agora como um lugar de ampliação e de possibilidades contra-hegemônicas de criação e inventividades desses corpos dentro e fora das escolas.