Banca de DEFESA: MÔNICA MARIA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MÔNICA MARIA DA SILVA
DATA : 22/02/2024
HORA: 16:30
LOCAL: Sala virtual do Zoom
TÍTULO:

Mulheres Pedreiras e seus canteiros de obras Construção de uma tramaturgia a partir de memórias pessoais e narrativas femininas da Comunidade de Peixinhos – PE


PALAVRAS-CHAVES:

Escrita Performática f(r)iccional – Artetnografia – Dramaturgia Feminista – Dramaturgas Pernambucanas – Tramaturgia.


PÁGINAS: 161
RESUMO:

O objetivo deste trabalho é compartilhar os caminhos percorridos para a escrita de um texto teatral e seus processos de criação a partir de interações pessoais com a Vila das Mulheres Pedreiras, experiência pioneira de um grupo de mulheres que construiu suas próprias casas no bairro de Peixinhos, em Olinda–PE. Tendo testemunhado na infância o dia-a-dia daquela Vila, fui tocada por questões feministas, políticas e sociais presentes naquilo que, ainda hoje, pode ser encarado como apropriação de um espaço de trabalho predominantemente masculino. Mas antes de mergulhar neste processo de retroalimentação entre mim e a comunidade, lanço um olhar sobre dramaturgas que me precedem e são contemporâneas, em Pernambuco. Em seis destas autoras identifiquei conexões com pautas feministas e com meus caminhos de criação, selecionando e analisando uma obra de cada uma delas: Josephina Álvares de Azevedo (O voto feminino, 1890), Luciana Lyra (Guerreiras, 2009) e as da nova geração, Janaina Gomes (Mi Madre, 2019), Natali Assunção (Ainda Escrevo Para Elas, 2019), Agrinez Melo (Histórias Bordadas em Mim, 2016) e Andala Quituche (Sina, 2014). Quanto ao trajeto metodológico, utilizei a escrita performática de f(r)icção (Lyra, 2020) e às possibilidades de contemplar a criação artística no processo de pesquisa. Contei ainda com a abordagem artetnográfica (Lyra, 2011) para dar início à construção de uma dramaturgia sobre o universo da Vila, o jogo entre concretude e subjetividade nas dinâmicas do cotidiano daquelas mulheres, incluindo manifestações da memória, do sensível e do poético. Denominei como tramaturgias cotiDianas o texto, EU-Parto, ainda em processo de elaboração, por meio de uma escrita f(r)iccional, buscando abarcar a riqueza do caráter múltiplo e interativo dessas tramas/dramas pessoais que transitam entre passado, presente e futuro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.107.854-** - LUCIANA DE FÁTIMA ROCHA PEREIRA DE LYRA - UERJ
Interno - 1754863 - ROBSON CARLOS HADERCHPEK
Externa à Instituição - VALÉRIA ANDRADE
Notícia cadastrada em: 30/01/2024 15:37
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