CADERNOS DE ESCRITOS INDIGENTES: a indigência como lugar de criação
Aparição, Autoetnografia, Performance, Racismo Institucional.
A dissertação aborda o panorama da construção poética relacionada à Inddiegente, um Corpo Sagrado Não Santo que desafia a realidade hegemônica ao ocupar as ruas. Diante de negligências, violências e desvios, dentro e fora da academia, estabelece-se uma relação entre a Corpa Inddiegente e o Corpo Indigente para destacar a afetação do contexto sociocultural na prática artística. A autoetnografia é o principal recurso metodológico, resultando em cinco cadernos de escritos indigentes, circulares e autônomos, que constroem um espiral em torno da complexidade dessa práxis. A desumanização de corpos negros, gordos, LGBTs e não cristãos é confrontada como parte de um projeto eurocentrista compulsório mantido por instituições e profissionais, gerando corpos, poéticas e práticas indigentes.