Banca de DEFESA: GABRIELA ROCHA RAMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA ROCHA RAMOS
DATA : 29/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Link da videochamada: https://meet.google.com/xjx-mcsn-tiu
TÍTULO:
PRODUÇÃO DE LIPASE POR PROCESSO BIOTECNOLÓGICO PARA APLICAÇÃO EM FORMULAÇÕES COSMÉTICAS

PALAVRAS-CHAVES:
Lipase. Aspergillus terreus. Imobilização. Caracterização. Formulação Cosmética.

PÁGINAS: 112
RESUMO:
As lipases são enzimas pertencentes à classe das hidrolases que exibem destaque
em experimentos biotecnológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da
lipase de Aspergillus terreus produzida (LP) e Rhizopus oryzae comercial (LC) como
ativos em formulações cosméticas. A produção da lipase foi realizada utilizando o
fungo Aspergillus terreus e azeite de oliva como agente indutor. A atividade enzimática
foi realizada utilizando o substrato p-nitrofenil-palmitato (pNpp) e a imobilização da
lipase produzida foi realizada por adsorção física utilizando sílica gel como suporte.
As enzimas foram caracaterizadas através de Microscopia Eletronica de Varedura
(MEV), Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e
Difração de Raio X (DRX), Análise da Termogravimetria e Calorimetria Exploratória
Diferencial (TG/DSC) e avaliação da segurança através de testes de citotoxicidade
utilizando células de fibroblastos NIH-3T3. Um delineamento composto central
rotacional foi feito visando encontrar as melhores condições para produção do
cosmético enzimático. A enzima produzida pelo A. terreus apresentou atividade de
375,9 U/g e a imobilizada de 99,6 U/g, enquanto a lipase de R.oryzae apresentou
atividade de 69,91 U/g. O MEV mostrou fraca interação da enzima com sílica na
imobilização, sendo confirmado pelo FTIR e DRX. TG/DSC mostraram maior
estabilidade para a lipase de A. terreus imobilizada e lipase comercial de R. oryzae. O
teste de citotoxicidade mostrou que apenas a lipase de produzida pelo A. terreus foi
segura para células fibroblastos NIH-3T3. Os testes para avaliação do desempenho
lipolítico em diferentes temperaturas mostraram que a temperatura ótima para a
atividade enzimática é 37º C e o pH ótimo 7,0. O delineamento composto central
rotacional mostrou que o tempo de agitação e concentração enzimática influenciaram
à resposta potencial zeta, mas apenas o tempo de agitação influenciou à reposta
atividade enzimática. De acordo com os resultados a enzima produzida pelo fungo A.
terreus é promissora e segura para a utilização em cosméticos.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ ROLIM BABY - USP
Externo ao Programa - 3304882 - CARLOS EDUARDO DE ARAÚJO PADILHA - nullPresidente - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS
Notícia cadastrada em: 09/02/2024 16:17
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