Banca de QUALIFICAÇÃO: JOAO FELIPE OLIVEIRA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOAO FELIPE OLIVEIRA DA SILVA
DATA : 19/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Link de acesso para videoconferência: https://meet.google.com/nxu-mhnc-bsp
TÍTULO:

ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA E ANTIEDEMATOGÊNICA DO EXTRATO
DE Ipomoea pes-caprae INCORPORADO EM GEL FRENTE AO
ENVENENAMENTO POR Tityus stigmurus


PALAVRAS-CHAVES:

Antiedematogênico. Nocicepção. Escorpionismo. Ipomoea. Tityus.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

Acidentes envolvendo animais peçonhentos são consideradas doenças negligenciadas
segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, o número de acidentes
envolvendo escorpiões vem crescendo ao longo dos anos, sendo o Tityus stigmurus o
principal responsável pelos acidentes no nordeste brasileiro. Atualmente, o tratamento
para os casos de acidentes com escorpiões consiste na soroterapia por meio da
administração do soro antiescorpiônico ou antiaracnídico. Porém a soroterapia possui
uma baixa eficácia em inibir os efeitos no local da picada, alto custo de produção e uma
distribuição geográfica heterogênea, limitações importantes que impulsionam a pesquisa
de novas formas de tratamento complementar em casos de acidentes com escorpiões. O
amplo repertório de moléculas bioativas em diferentes espécies vegetais com potencial
anti-inflamatório indicam o potencial efeito benéfico destes componentes contra os
efeitos causados pelo envenenamento por escorpiões. Desta forma, foi realizada a
avaliação da capacidade antiedematogênica e antinociceptiva do extrato hidroetanólico
das folhas da espécie vegetal Ipomoea pes-caprae em sua forma livre e incorporado em
gel, em modelos in vivo de inibição em camundongos. A caracterização da formulação
foi realizada através da observação das características macroscópicas, análise de pH e
doseamento de fenólicos. A avaliação da atividade antiedematogênica foi observada
através do modelo de edema de pata induzida pela peçonha de T. stigmurus. Os animais
apresentaram uma redução significativa do edema quando tratados com o extrato das
folhas de I. pes-caprae, apresentando um percentual de edema de 7,98 % quando
tratados com o gel de Ipc 5%. O teste da formalina foi utilizado como modelo para
avaliação da nocicepção utilizando a formalina a 2,5% como agente nociceptivo e a
morfina e indometacina como grupo controle. Os animais tratados com o gel Ipc 5%
apresentaram uma redução significativa no tempo que os camundongos passaram
lambendo as patas como indicativo de dor, tanto na primeira fase (neurogênica), quanto
principalmente, na segunda fase (inflamatória), apresentando um comportamento
semelhante à indometacina. Neste ensaio também foi evidenciado a capacidade do
extrato em reduzir a atividade da enzima mieloperoxidase nos ensaios de nocicepção.
Assim, os resultados obtidos demonstram o potencial do extrato de Ipomoea pes-caprae
como alternativa de tratamento complementar em casos de escorpionismo induzido por
escorpiões do gênero Tityus.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2374605 - AURIGENA ANTUNES DE ARAUJO
Presidente - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS
Interna - 1055045 - MARCELA ABBOTT GALVAO URURAHY
Notícia cadastrada em: 06/02/2024 16:23
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