Banca de QUALIFICAÇÃO: POLLYANA CRISTINA DE OLIVEIRA MACEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLLYANA CRISTINA DE OLIVEIRA MACEDO
DATA : 31/10/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Sessão de videoconferência: http://meet.google.com/poz-drvv-dor
TÍTULO:

COMPLEXOS DE INCLUSÃO CONTENDO ÓLEO DE Euterpe oleracea: Determinação da capacidade de encapsulamento, avaliação citotóxica e determinação da capacidade antioxidante visando uma aplicação cosmética

PALAVRAS-CHAVES:

Euterpe oleracea oil; complexo de inclusão, MRC-5, antioxidante; eficiência de encapsulamento.

PÁGINAS: 70
RESUMO:

A Euterpe oleracea é uma palmeira extremamente conhecida pelo seu fruto, o açaí. A fruta é utilizada para a produção de sorvetes, polpas, e até mesmo consumido com peixe e tapioca na região norte do Brasil. Do fruto também pode ser obtido o óleo de Euterpe oleracea (OEO), o qual é rico em cadeias longas de ácidos graxos insaturados, sendo o ácido oleico seu componente majoritário, e alguns ácidos graxos saturados, como o ácido palmítico. O OEO é aplicado na indústria cosmética e de alimentos, entretanto algumas características intrínsecas dessa matéria-prima restringem seu uso, como é o caso da sua solubilidade e instabilidade oxidativa. Portanto, esse trabalho objetivou produzir complexos de inclusão do óleo com β-ciclodextrina (OEO-βCD (M) e (S)) e hidroxipropil-γ-ciclodextrina (OEO-HPγCD (M) e (S)), através dos métodos de malaxado (M) e slurry (S), a fim de melhorar a solubilidade do OEO. Também foi determinada a eficiência de encapsulamento (EE) dos complexos, assim como a atividade antioxidante através do ensaio de DPPH e citotoxicidade pelo ensaio de Alamar Blue. Os complexos de OEO-HPγCD (M) e OEO-βCD (M) foram os que demonstraram melhor EE, com 54,9 e 26,5%, respectivamente. No ensaio de antioxidante, o OEO foi o que demonstrou melhor atividade apenas 3,97% de inibição do radical DPPH, seguido do complexo OEO-βCD (M) com 3,63%. Já no ensaio de Alamar Blue frente linhagem MRC-5, OEO, OEO- HPγCD (M), OEO-βCD (S) apresentaram viabilidade celular de 80 a 60% na concentração 25 μg/mL, enquanto OEO-HPγCD (S) mostrou-se mais tolerável (50 μg/mL) e OEO-βCD (M) foi o que obteve menor IC50 25.35 μg/mL. Os resultados obtidos através desse estudo abrem novos caminhos para explorar melhor o mecanismo de ação dos complexos na inibição da viabilidade celular.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAÚJO - UFS
Externo ao Programa - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA - nullPresidente - 2276354 - LEANDRO DE SANTIS FERREIRA