Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA DANIELE RIBEIRO AZEVEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA DANIELE RIBEIRO AZEVEDO
DATA : 06/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:
CULTIVO MIXOTRÓFICO DA MICROALGA Synechococcus nidulans UTILIZANDO EXTRATO FERMENTADO DO RESÍDUO DA POLPA DE CAJU PARA PRODUÇÃO DE CAROTENOIDES

PALAVRAS-CHAVES:
biomassa, microalga, Synechococcus nidulans, bagaço de caju, carotenoides.

PÁGINAS: 56
RESUMO:
Nos últimos anos, o interesse no cultivo de microalgas vem crescendo e recebendo grande atenção, e isso se deve às exigências do mercado consumidor que vem demandando cada vez mais o uso de ingredientes de fontes naturais para formulação de cosméticos. O Brasil representa o quarto maior mercado de cosméticos mundial, apresentando grande potencial para o cultivo de espécies de microalgas em condições climáticas favoráveis. Aliado a isto, surge o conceito biotecnológico que se aplica na utilização da capacidade fotossintética da microalga de produção de biomassa que é a fonte para a extração de compostos de interesse. Assim, o objetivo desta pesquisa foi utilizar uma fonte de carbono orgânico, o Extrato do Bagaço de Caju (EBC), como nutriente para o cultivo da microalga Synechococcus nidulans e realizar uma bioprospecção da biomassa obtida, aliado aos benefícios ambientais em função da diminuição dos resíduos gerados pela agroindústria, contribuindo positivamente para o controle e melhoria do meio ambiente, com a possibilidade de agregar valor comercial aos resíduos de forma geral. Nesse contexto, o presente estudo avaliou os parâmetros de crescimento celular e produtividade de biomassa da microalga Synechococcus nidulans em condições autotróficas e mixotróficas utilizando o extrato de bagaço do pedúnculo de caju como fonte de matéria orgânica variando nas concentrações 0,5%, 1,5% e 2,5%. Foram avaliadas a composição da biomassa, em termos de carboidratos, proteínas, lipídios, cinzas e carotenoides. Os cultivos foram realizados em triplicata, sob condições controladas (temperatura de 24 ± 1ºC, iluminação 40 W, aeração constante, fotoperíodo de 12 h claro/escuro). Contudo, as análises mostraram uma variabilidade para os cultivos estudados. Os cultivos submetidos ao estresse indicaram melhores rendimentos em biomassa. Observou-se uma queda de 25,9% nos níveis de cinzas à medida que submeteu o cultivo ao estresse e aumentou a concentração de EBC, ao contrário dos níveis de carboidratos que aumentou em até 28,5% com o aumento de EBC em relação ao cultivo controle. Com relação à produção de proteínas totais, o cultivo submetido ao estresse com adição de EBC 2,5% se destacou com 54,07 ±3,59%. Os resultados mostraram que o uso de EBC na produção de bioativos pela microalga não foi capaz de promover a obtenção de melhores rendimentos de lipídios totais e carotenoides totais em relação ao cultivo controle (13,22 ±0,25% e 10,02 ±4,33 mg.g-1). De um modo geral, esses resultados demonstram que a microalga em estudo contém biocompostos de interesse para a indústria de cosméticos e que estes são passíveis de serem explorados comercialmente

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Interno - 3304882 - CARLOS EDUARDO DE ARAÚJO PADILHA
Externa ao Programa - ***.713.784-** - BRUNA MARIA EMERENCIANO DAS CHAGAS - UFRN
Externo ao Programa - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR - UFRN
Notícia cadastrada em: 26/06/2023 23:41
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