Banca de QUALIFICAÇÃO: WILZA KIMILLY VITAL DE PAIVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WILZA KIMILLY VITAL DE PAIVA
DATA : 30/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

PRODUÇÃO DE SURFACTINA POR Bacillus subtilis UFPEDA 438 A PARTIR DE MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR E AVALIAÇÃO DE SUAS ATIVIDADES BIOLÓGICAS INCLUINDO A IN SILICO FRENTE AO SARS-CoV-2


PALAVRAS-CHAVES:

B. subtilis; Biossurfactante; Surfactina, Iturina, Atividade antioxidante, SARS-Cov-2.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Lipopeptídeos são biossurfactantes, substâncias com caráter tensoativo onde cada família corresponde a um grupo de isoformas que se diferem na composição do peptídeo, do comprimento da cadeia lipídica e a ligação entre elas. Dentre eles, se destacam a Fengicina, Iturina e a Surfactina, lipopeptídeos de alto potencial surfactante e antibiótico. Por se tratar de um lipopeptídeo, a surfactina é um conjunto de isoformas, biossintetizadas ou engenheiradas, na qual a relação entre suas estruturas e propriedades auxilia na escolha e no direcionamento do produto à aplicação final, indo desde a indústria de limpeza e desinfecção de superfícies à recuperação bruta de petróleo, além de ser alvo de estudos em aplicações médicas e farmacológicas. No contexto da COVID-19, o presente estudo tem como objetivo produzir surfactina e iturina através do cultivo de Bacillus subtilis UFPEDA 438, utilizando melaço de cana-de-açúcar como substrato bem como avaliar sua atividade biológica incluindo seu potencial antiviral através da análise in silico do extrato produzido frente as 4 principais proteínas alvo do SARS-CoV-2. Os resultado mostraram que 8 isoformas de surfactina e 2 de iturina estavam presentes nas amostras, obtendo-se uma produtividade máxima de 148,548 ± 4,672 mg/L de surfactina. Os extratos produzidos em ambas as etapas apresentaram índices e atividades de emulsificação satisfatórios e promoveram uma redução na tensão superficial da água em até 55,24 %. Frente aos radicais livres (ROS), as amostras também conseguiram bloquear cerca de 41,95% dos mesmos. Em relação, ao avaliação in silico, a maior interação dos biossurfactantes estudados foi com a proteína Spyke, que é crucial para a ligação do vírus com a célula humana hospedeira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Interna - 3214434 - NATHALIA SARAIVA RIOS
Externa ao Programa - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS - UFRNExterno ao Programa - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR - UFRN
Notícia cadastrada em: 19/12/2022 17:57
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