Banca de DEFESA: JULIANO AUGUSTO MEDEIROS DE MENEZES E OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANO AUGUSTO MEDEIROS DE MENEZES E OLIVEIRA
DATA : 07/12/2023
HORA: 08:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO:

Estudo do efeito de pulsos elétricos no comportamento mecânico e microestrutural da liga AA7075 (Al-Zn-Mg-Cu) para o autorreparo de ligas pré-deformadas


PALAVRAS-CHAVES:

auto-reparo, alumínio, AA7075, defeitos, mecânica dos danos, pulsos elétricos.


PÁGINAS: 143
RESUMO:

No passar dos últimos anos a pesquisa em materiais auto reparáveis ganha crescente atenção científica. À essa classe de materiais bioinspirados, engenheiros e cientistas se baseiam em mecanismos biológicos para projetar novos materiais com características únicas. Avanços nesse sentido são amplamente notados em diversas classes de materiais. Em específico aos materiais metálicos, o processamento por pulsos elétricos, ou EPT (Electropulsing Treatment), é uma nova abordagem de autorreparo que cresce em importância no âmbito tecnológico. A aplicação de uma corrente controlada de densidade suficientemente alta, porém com baixa elevação da temperatura, gera um fluxo de elétrons com energia capaz de modificar a microestrutura, podendo promover o alívio de tensões, a redução de micro-rechupes e micro-trincas ou mesmo a recristalização. Dada a importância de técnicas que aumentem da vida útil de componentes aeronáuticos, a proposta do presente trabalho é o estabelecimento de uma metodologia com o desenvolvimento de parâmetros adequados ao processo de autorreparo via pulsos elétricos na liga de alumínio AA 7075 (Al-Zn-Mg-Cu). A análise composicional e das fases presentes foi efetuada via fluorescência de raios-X (FRX) e difração de raios-X (DRX). O comportamento mecânico e a geração de defeitos cristalinos foi avaliada previamente em corpos de provas usinados seguindo a norma ASTM E8, sob ensaios de tração interrompidos nas deformações de 60%, 70%, 80%, 90% e 95% relativo à ruptura, resultando no aumento das tensões de escoamento e redução da ductilidade. As amostras mais encruadas (90 e 95 % deformadas) foram tratadas via EPT com corrente de pico (Ip) de 400 A e 500 A; corrente de base 0 A (Ib), tempo de pico (Tp) e tempo de base em 0,1 s (Tb) em um tempo total de tratamento de 7s, 14s e 21s em ciclos de 35, 70 e 105 respectivamente. As amostras deformadas antes e após o EPT foram analisadas por ensaios de tração, cujos resultados comprovaram o aumento da ductilidade e a redução da tensão de escoamento com o maior período da corrente aplicada. A condição mais crítica, referente às amostras deformadas à 95% da ruptura, tratadas por EPT (Ip de 400 A) com 7s, 14s e 21s foram analisadas via tensões residuais por DRX, comprovando o alívio de tensões residuais promovido pelo EPT em função do período de aplicação, concordando com o comportamento sob tração. Apesar das evidências comprobatórias do efeito do EPT nas propriedades mecânicas, as análises de superfície dos corpos de prova, via microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (MEV-FEG), não foram suficientes para comprovar o efeito microestrutural do autorreparo, sendo necessário análises mais detalhadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1350249 - RUBENS MARIBONDO DO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 1652765 - MAURÍCIO MHIRDAUI PERES - UFRNExterno ao Programa - 2414250 - MEYSAM MASHHADIKARIMI - UFRNExterno à Instituição - ALBERTO JORGE JUNIOR - UFSCAR
Externo à Instituição - AUGUSTO JOSE DE ALMEIDA BUSCHINELLI - UFSC
Notícia cadastrada em: 03/12/2023 23:05
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