Banca de DEFESA: KIVIA PEREIRA DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KIVIA PEREIRA DE MEDEIROS
DATA: 26/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: MULTIMEIOS 01/CENTRO DE EDUCAÇÃO
TÍTULO:

Já li muita coisa, então, eu posso inventar mais!

A leitura literária e o desenvolvimento do pensamento criativo na infância


PALAVRAS-CHAVES:

leitura – literatura – criatividade – infância


PÁGINAS: 262
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Este estudo investiga as contribuições da leitura de literatura para o desenvolvimento do pensamento criativo na infância. Sua relevância consiste em explorar práticas leitoras que contemplem o desenvolvimento do pensamento criativo de aprendizes em situação escolarizada e em evidenciar a literatura como um caminho significativo para o desenvolvimento desse pensamento. O estudo é consoante às pesquisas qualitativas e adotou a observação exploratória e a intervenção como técnicas de constituição dos dados. Como instrumentos, utilizou-se o diário de campo e a gravação em áudio e vídeo das sessões de leitura literária. A pesquisa foi realizada no colégio de aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em uma turma do 1º ano do ensino fundamental, com 18 alunos, cuja faixa etária oscilava entre 6 e 7 anos de idade. Durante a etapa de intervenção, oito sessões de leitura literária foram implementadas, com estratégias e gêneros literários distintos. As sessões de leitura apoiam-se na metodologia da andaimagem (scaffolding), orientada por Graves e Graves (1995). Como corpus, têm-se episódios de fala dos sujeitos da pesquisa, cuja codificação semântica permitiu o agrupamento em duas categorias centrais: o pensamento divergente e a coautoria do leitor literário. Fundamenta-se nos estudos de Amarilha (2011; 2006; 2001; 1991; 1993; 1994), Alencar (2001),  Coelho (2000; 1997), Culler (1999), De Masi (2005), Galo (2000),  Guilford (1977), Iser (1996), Jouve (2002), Kneller (1978), Martínez (1997), Smith (1989), Stierle (1979), Vigotski (2009; 1998) e Wechsler; Nakano (2003; 2002). A análise aponta para a emergência de formação do sujeito criativo em sala de aula mediante a leitura de literatura. Reposiciona o ensino de literatura frente às demandas da sociedade contemporânea, que pressupõe o exercício da criatividade. Redimensiona o papel da escola no desenvolvimento das crianças, visto que é neste meio que o aluno poderá explorar, elaborar, testar hipóteses e fazer uso de seu pensamento criativo, em clima de liberdade mental. E sinaliza, nesse processo, a importância da figura do professor como mediador, na intenção de promover um ambiente favorável ao desenvolvimento da criatividade, numa atmosfera estimulante, que valorize a expressão do pensamento criativo em comunidade. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1801922 - ALESSANDRA CARDOZO DE FREITAS
Notícia cadastrada em: 19/02/2014 16:51
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