MOSAICO MAFRENSE: CINEMA E LITERATURA PIAUIENSES, UMA IMAGEM DO SERTÃO
Literatura, Cinema, Piauiense, Identidade, Linguagem, Comparação, Discurso.
Apesar das mudanças históricas e sociais ocorridas no Brasil, do avanço e crescimento
das cidades, quais transformações ocorreram com a imagem do sertanejo nos últimos tempos
em função destas?
A presente Tese tem por objetivo realizar um estudo com base em fundamentações
teóricas dos estudos da Linguagem e Análise dos Discursos, notadamente os desenvolvidos e
aplicados na área da Literatura Comparada, usando como referenciais os preceitos de Jean-
Michem Adam e Ute Heidmann – acerca das análises textuais e discursivas, e de Mikhail
Bakhtin – no aporte sobre a linguagem.
Os objetos de estudos são duas obras de autores piauienses. Uma, cinematográfica, a
outra, Literária. Ambas, vistas sob a ótica de trabalhos artísticos, de linguagem e de
identidade local. Desta forma, as “partes” referentes a cada um dos materiais pesquisados,
estarão “coladas” em sua composição final, resultante neste Mosaico Mafrense.
Os estudos identitários constituem uma das preocupações intelectuais da modernidade.
Trata-se da busca pelo “eu e o outro” em uma sociedade dominada pelas relações
comunicativas mais ágeis e fugazes. A dicotomia entre a apreciação literária – mais
demorada, comedida, introspectiva e, muitas vezes, solitária – e a apreciação cinematográfica
– quando comparada com a anterior é mais rápida, intensa, imediata e, muitas vezes, coletiva
– proporciona a observação sobre o saber criativo, através da transdisciplinariedade
emergente.
Um mergulho nas águas profícuas e, porque não, profundas da Literatura e do Cinema
constituem o ponto de interesse nesse processo de linguagem construtiva. A busca pela
formação da identidade sertaneja será o guia norteador nessa viagem inovadora e
esclarecedora.