Banca de DEFESA: LILIAN ALAIDE SOUZA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LILIAN ALAIDE SOUZA SANTOS
DATA : 31/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Lacbim - Núcleo Tecnológico de Cimentação de Poços de Petróleo (NTCPP)
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DOS CONSTITUINTES DO LC³ EM PASTAS PARA CIMENTAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO


PALAVRAS-CHAVES:

Misturas secas, material silicoso, poço petrolífero, ligantes ternários.


PÁGINAS: 109
RESUMO:

A utilização de blendas (misturas) com menores teores de clínquer em sua composição (Limestone Calcined Clay Cement – LC³) têm ganhado destaque nos últimos anos, principalmente por haver significativa emissão de CO2 na produção do clínquer na indústria cimenteira. Diante disso, é de caráter inovador o desenvolvimento de blendas que contenham reduzidos percentuais de clínquer, características semelhantes ao cimento Portland e que utilizem materiais abundantes e disponíveis na natureza, pois dessa maneira, tornam-se viáveis ambientalmente e economicamente. Foi desenvolvido neste trabalho pastas destinadas à cimentação de poços de petróleo utilizando-se blendas LC³ com percentuais de cimento, e avaliou-se a influência dos componentes do LC3, quais sejam cimento Portland Classe G, metacaulim, filer calcário dolomítico, e gesso via Metodologia de Superfície de Resposta para pastas com massa específica 14,2 lb/gal (1,66 g/cm³). Além do mais, realizou-se o estudo da interferência dos materiais das pastas LC³ sobre as propriedades que são essenciais na cimentação de poços de petróleo (parâmetros reológicos e resistência à compressão às 8 horas, 24 horas e 7 dias). Após uma análise detalhada dessas propriedades, juntamente com uma revisão bibliográfica detalhada, foi possível desenvolve uma pasta LC³ otimizada e promissora. Contudo, sua elevada viscosidade plástica e gel final demandam aditivação corretiva. A blenda LC³ otimizada (55% de cimento Portland Classe – G, 23% de metacaulim, 16% de fíler calcário dolomítico e 6% gesso) proporcionou uma pasta LC³ com consistências de 23 Bc e 20 Bc, nas reologias a 27 °C e 52 °C respectivamente, e um tempo de pega de 5 horas. A porosidade da referida pasta às 24 horas de cura foi de 55,0525% do seu volume, reduzindo substancialmente nas idades 7 e 28 dias, respectivamente a 9,0511% e 3,3306%. A permeabilidade da pasta às 24 horas de cura apresentou-se com 7,4106 mD, e nas idades de 7 e 28 dias atingiu 0,0051 mD e 0,0026 mD, respectivamente. O ensaio de resistência à compressão simples não pode ser realizado para a pasta LC³ otimizada em virtude de problemas no equipamento. Contudo, os ensaios de resistência à compressão simples realizados para as 11 pastas LC³ advindas do planejamento experimental demonstraram o quão é promissor as pastas LC³, pois as menores resistências encontradas entres as pastas foram 8,02 MPa e 16,85MPa, para as idades de 24 horas e 7 dias respectivamente. Ou seja, todas as outras resistências das pastas LC³ foram maiores, demonstrando assim, que o desenvolvimento da resistência com o tempo é satisfatório. Esses resultados confirmam que é possível a pasta LC³ futuramente ser aplicável na cimentação de poços de petróleo, contudo, ainda são necessários ajustes e estudos em suas propriedades no estado fresco e endurecido.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2621720 - ANA CECILIA VIEIRA DA NOBREGA
Externo ao Programa - 1913849 - EDGAR PERIN MORAES - UFRNExterno ao Programa - 1804366 - JÚLIO CÉZAR DE OLIVEIRA FREITAS - UFRNExterno ao Programa - 1995142 - RODRIGO CESAR SANTIAGO - UFRNExterno à Instituição - GLAUCO SOARES BRAGA
Notícia cadastrada em: 13/05/2024 11:17
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